1. 1
JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br
Informativo Nr. 1.086
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Florianópolis (SC) - sábado, 24 de agosto de 2013
Índice:
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião: Mario Gentil Costa - De onde viemos?
Bloco 3 - IrMario López Rico - La Masonería española durante el Franquismo
Bloco 4 - IrHélio P. Leite - Maçonaria: A pretensa irregularidade do Rito Francês ou Moderno
Bloco 5 - IrFábio Will - Meu Nome Histórico
Bloco 6 - IrPedro Juk - Perguntas e Respostas - (Aplausos)
Bloco 7 - Destaques JB
Pesquisas e artigos desta edição:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br
Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião
deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Hoje, 24 de agosto de 2013, 236º dia do calendário gregoriano. Faltam 129 para acabar o ano.
Dia do Aviador Naval; do Caixeiro Viajante; do Ferroviário; do Internauta; da Libertação da Romênia.
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
2. 2
79 - As cidades de Pompeia e Herculano são destruídas pela erupção do vulcão Vesúvio.
410 - Roma é saqueada por Alarico I.
1339 - Celebração do casamento do herdeiro do trono português D. Pedro, o Justiceiro, com
Constança Manuel.
1511 – Afonso de Albuquerque conquista Malaca (na Malásia), a primeira cidade do sudeste
asiático a ser conquistada por europeus.
1572 - Massacre da noite de São Bartolomeu em Paris.
1690 - Fundação de Calcutá, na Índia.
1820 - Tem início a Revolução liberal do Porto.
1891 - Thomas Edison patenteia a câmera de cinema.
1931 - França e a União Soviética assinam um tratado de neutralidade.
1939 - Segunda Guerra Mundial: Governo francês convoca 360 mil reservistas.
1943 - Segunda Guerra Mundial: A aviação aliada destrói 80% de Frankfurt.
1944 - Segunda Guerra Mundial: Tropas francesas e aliadas começam o ataque contra Paris.
1 - almanaque
Eventos Históricos
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
livros & revistas
3. 3
1954 - Suicida-se,com um tiro no peito de um Colt calibre 32, o Presidente do Brasil, Getúlio
Vargas.
1960 - Acidente do Rio Turvo: 59 estudantes morrem em acidente perto de Guapiaçu.
1960 - É medida a temperatura mais baixa da história: 88 graus negativos na Antártida.
1961 - Guerra Colonial: Início de uma operação conjunta, com aviação, pára-quedistas e forças
terrestres, na serra de Canda (Angola).
1962 - Grécia torna-se no primeiro Estado Associado da CEE.
1968 - No Pacífico, a França deflagra a sua primeira bomba de hidrogénio.
1971 - O Aeroporto da Horta (Açores) é inaugurado na Freguesia de Castelo Branco, na Ilha do
Faial.
1981 - Mark David Chapman, assassino de John Lennon, recebe a sentença de prisão perpétua.
1989 - A sonda espacial Voyager 2 passa por Neptuno.
1991 - Ucrânia declara-se independente da União Soviética.
1994 - Maradona é suspenso por um ano depois de ser pego em um exame antidoping na Copa
dos EUA.
1995 - É lançado o sistema operacional Microsoft Windows 95.
2004 - Um Tupolev Tu-154B2 (RA-85556) da S7 Airlines, em rota de Moscovo para Sochi
explodiu devido a um atentado terrorista. 46 pessoas morreram.
2006 - Plutão é rebaixado à categoria de planeta anão.
2008 - Cerimônia de Encerramento dos Jogos da XXIX Olimpíada em Beijing.
2010
o Uma aeronave ERJ-190 fabricada pela Embraer da companhia aérea Henan explode após
o pouso, no aeroporto da cidade de Harbin, capital da província chinesa de Heilongjiang.
O avião da da companhia aérea nepalesa Agni Air caiu pouco depois de decolar de Katmandu, no Nepal
1954: com um tiro no coração, Getúlio Vargas deixa a vida "para entrar na história.
(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)
1894 Ir. Bartolomeu Mitre, militar, político e literato argentino, ex-comandante aliado na
Guerra do Paraguai e ex-presidente, é eleito Grão-Mestre da Grande Loja da
Argentina.
1927 Fundação da Grande Loja da Paraíba
1973 Correios lançam selo comemorativo do sesquicentenário do Grande Oriente do
Brasil
fatos maçônicos do dia
feriados e eventos cíclicos
Academia Maçônica de Letras do Brasil.
Arcádia Belo Horizonte
www.academiamaconicadeletrasdobrasil.blogspot.com
4. 4
Mario Gentil Costa.
O autor, é médico em Florianópolis.
Contato: magenco@terra.com.br
Amigos, mais uma das minhas inevitáveis
e obsessivas conjeturas. - Mario MaGenCo
A grande questão que sempre afligiu o homem: - De onde viemos? De onde veio
tudo? Esta é uma questão que jamais teve ou terá resposta e que, todavia, me
fascina desde tempos imemoriais.
Sob certo aspecto, acho relativa a importância que se dá à tão propalada
sabedoria antiga. Cada vez mais me pergunto o quê, de fato, podiam saber os
reverenciados sábios da antiguidade remota, se ainda hoje, com toda nossa ciência,
quase não sabemos nada. Não passavam, a meu ver, de adivinhos, pois nunca me
constou que cérebros desinformados pudessem sacar a verdade sem ter de onde
tirá-la. Simplesmente abstraindo e imaginando? Olhando para dentro? Dentro de
quê? Da ignorância? Ou quase isso? Captando inspiração de onde? Comunicando-se
com que tipo de fonte? Do além? Nunca acreditei que uma simples meditação sem
o substrato do conhecimento, pudesse levar o homem à descoberta das verdades
supremas.
Ao mesmo tempo, nunca me satisfiz com a idéia do tal Big-Bang, embora
a ciência oficial a esteja aceitando nos tempos modernos. Os físicos se apoiam no
impenetrável conceito do „não-tempo‟ a preceder tudo. Que história é essa de não-
tempo? De não-espaço? Para mim, nada mais é do que a instituição do 'nada' como
coisa possível, concreta e existente.
Só aceito a idéia da tal explosão inicial se ela coexistir com a aceitação da
existência concomitante de múltiplos universos, cada um com seu tempo e seu
espaço. A idéia geral seria aquela que criei para meu uso pessoal: - "O infinito seria
a soma infinita dos finitos". O nosso universo, então, seria apenas mais um
que, em determinado momento, começou a se expandir. Mas nunca o nada total
2 - OPINIão - De onde viemos?
5. 5
como base criativa, como substrato de alguma coisa. Meu cérebro não admite
outras conjeturas. Não consigo intuir um Nada prévio donde teria surgido um Tudo.
A meu ver, foi Lavoisier quem sintetizou a grande verdade cósmica... E até
hoje, ninguém conseguiu contrariá-la. E duvido que alguém o consiga. O resto é,
para mim, conversa-fiada, como conversa-fiada é a interpretação que vem de
tempos imemoriais, quando o homem, mais ignorante do que é agora, tentava, em
vão, explicar o mundo a seu redor. O mesmo homem que, à falta de uma
explicação causal lógica, inventou deuses como causa para justificar o resto. E que
deu origem às crenças religiosas que resultaram no crescimento de todos os pagés
e 'vaticanos' da história. Até que um judeu esperto, ou alguém mais
antigo, inventou o deus único. Desde então, vicejaram no mundo inteiro esses
mistificadores, montados no poder de uma mentira milenar, a dar palpites
"infalíveis" sobre a existência, inventando almas imortais e apocalipses punitivos e,
sobretudo, instituindo o regime do medo para dominar as consciências.
A única maneira aceitável de encarar o problema insolúvel é partir do
pressuposto de que tudo sempre existiu e não foi criado por ninguém. E, se alguém
quiser impor a idéia de um deus, que seja ele o deus de Espinoza, de Giordano
Bruno e, ao que tudo indica, de Carl Sagan e Einstein; o Deus/Universo do
Panteísmo. Essa é a única instância superior que, com todas as reservas, eu
admito. E que estaria disposto a venerar.
Os grandes cientistas acham desnecessário esse binômio. Eu também, mas
se os crentes fazem questão de um deus, que o façam inerir ao Todo Universal, em
coexistência; nunca como um criador que jamais poderia criar-se a si mesmo e de
se obrigar a ter sido criado por outro deus. E assim, sucessivamente, numa dízima
periódica crescente, retrógrada e eterna. O resto, a meu ver, é conversa-fiada.
O Universo, como o imagino, sempre existiu; ele é a própria Existência,
assim como a verdade arquetípica de Platão. É a essência do ser, o contraponto do
não-ser. Preexiste ao homem e à própria vida. É a Realidade eterna e imanente
(mas não transcendente), que aí estaria, mesmo que o pensamento humano nunca
tivesse surgido.
Nós é que, com nossa mente limitada, conquanto curiosa - a mesma que só
consegue imaginar três dimensões - buscamos sempre explicar o inexplicável. E
como nunca saberemos fazê-lo, inventamos teorias para aplacar nossa ânsia de
respostas. Respostas essas que estarão sempre além do nosso domínio e do nosso
poder de abstração. Esta é, em suma, a minha única crença.
Mario Gentil Costa
6. 6
O Ir Mario López Rico *
da Loja Renascimento, 54 de La Coruña,
escreve todos os sábados neste espaço
Estimado lector, en mi primera colaboración
en la JB NEWS hice un somero resumen de
la historia de la masonería en España.
Partiendo de la base de que uno no es ni
escritor ni historiador lo que ahora me
propongo puede que tenga varias faltas
tanto en la historia como en el estilo. Les
pido perdón anticipadamente.
Es mi idea profundizar un poco más en cada
etapa de la masonería en España, sin
embargo, voy a permitirme la licencia de
saltarme la cronología y hablarles hoy de la
represión de nuestra Orden durante los
cuarenta años de la dictadura franquista, entre otras cosas por ser relativamente
reciente y porque casi terminó con la orden.
La portada lateral corresponde al diario "Heraldo de Aragon" en el mismo puede
leerse como la masonería, el comunismo y cualquier otra sociedad secreta era
declarada ilegal en los tiempos del franquismo.
No es mi intención relatar la historia de la Masonería en España durante los 40 años
de la dictadura. Ni estoy capacitado para ello ni tendría espacio suficiente en una
entrada de esta publicación para poder siquiera resumir tanto tiempo de la historia.
Pretendo, únicamente, dar unas pinceladas de lo que fue aquello, dar unos simples
datos que permitan vislumbrar, aunque sea someramente, lo que debió significar
ser miembro de nuestra Orden en aquellos tiempos. Comencemos entonces y
veamos si lo consigo.
3 - la masonería españhola durante el franquismo
Ir Mario Lopez Rico
7. 7
En un artículo titulado "La masonería actual", publicado en Arriba, con el
pseudónimo de "J. BOOR", el 3 de mayo de 1951 y que más tarde, en el 1981,
sería incluido en el libro Masonería, pp. 321-329; el propio General Francisco
Franco escribía lo siguiente:
"Si la masonería no descansa en sus actividades criminales, forzosamente hemos
de ponernos en plan de combatir quienes, por conocerla, nos hemos convertido en
fieles guardianes de nuestro solar frente a sus ataques.
"No hemos jamás de olvidar que entre las fuerzas derrotadas de la anti-España por
el Movimiento Nacional español ocupaban un puesto principal las fuerzas masónicas
de nuestra patria, que, aunque reducidísimas en su número, eran, sin embargo, las
patrocinadoras de todas las traiciones y las que realmente habían abierto las
puertas de la patria a la invasión comunista y a su enseñoreamiento de nuestro
solar.
"Los que crean que la masonería se da alguna vez por vencida se equivocan. Hija
de la maldad, su espíritu demoníaco sobrevive a la derrota y encarna en nuevos
seres y en nuevos territorios. Hemos de desconocernos al sol de la gloria y del
resurgimiento, si queremos librarnos de la sombra inseparable de las asechanzas
masónicas."
Ante todo esto, no es de extrañar la persecución atroz que sufrió la Masonería en
España durante los 40 años de la dictadura del General y no debemos olvidarnos de
que otros muchos fueron perseguidos y eliminados.
No debemos olvidar que según los cálculos realizados por los historiadores, en el
mejor de los casos, en España se fusilaban diez personas diariamente, y digo en el
mejor de los casos porque a veces eran más. Y todo esto se mantuvo entre los
años de 1939 a 1953.
Existían tribunales especiales que imponían condenas de hasta treinta años de
reclusión mayor por cualquier delito con solo añadirle que uno fuera comunista,
masón o que había fraguado planes contrarios al régimen.
Todo el mundo podía ser sospechoso, ni siquiera los supuestamente falangistas;
miembros del partido del régimen, claramente fascistas; estaban libres de sospecha
en aquel periodo de terror, Únicamente el Caudillo, el salvador de España, Franco,
estaba libre de sospechas.
Como todo régimen dictatorial que se erige en salvador de la Patria era preciso
indicar a todos los ciudadanos de quien nos protegía y se recurrió al comunismo y a
la masonería. El mito del "contubernio judeo-masónico" sirvió para cohesionar al
régimen franquista, y distraer la atención de los españoles de otros asuntos más
importantes como la pobreza y el hambre fruto de la guerra civil. También era la
disculpa para dar apoyo y enviar tropas a combatir del lado de Hitler o Mussolini ya
que quienes acudían a la llamada tenían el "Glorioso privilegio de combatir en
defensa de la civilización occidental contra el poder satánico del comunismo
soviético.
8. 8
Como decía Francisco Umbral1
: "Los masones son los "judíos" de Franco".
Todo esto no tenía otra salida que promulgar una ley de persecución que daba
plenos poderes para acabar de raíz con la masonería, cosa que poco falto para
conseguir. Como todo dictador, la prensa estaba bajo control del estado, mediante
la Ley de 23 de abril de 1938, varias campañas periodísticas preparan el terreno a
una serie de leyes represivas como la Ley de Responsabilidades Políticas (febrero
de 1939) y, posteriormente, la Ley de Represión de la Masonería y el Comunismo
(de 23 de marzo de 1940) y la de Seguridad del Estado (1941).
Para que tengan una idea le dejo el texto de la Ley de Represión de la Masonería y
el Comunismo. El texto reproducido es íntegro y nos permite imaginar claramente
como debió ser la vida de nuestros hermanos tras su promulgación
LEY DE REPRESIÓN DE LA MASONERÍA Y EL COMUNISMO
Publicada en el BOE (Boletín Oficial del Estado) nº 62 del 2 de marzo de 1940
Acaso ningún factor, entre los muchos que han contribuido a la decadencia de
España, influyó tan perniciosamente en la misma y frustró con tanta frecuencia las
saludables reacciones populares y el heroísmo de nuestras Armas, como las
sociedades secretas de todo orden y las fuerzas internacionales de índole
clandestina.
Entre las primeras, ocupa el puesto más principal la masonería, y entre las que, sin
constituir una sociedad secreta propiamente, se relacionan con la masonería y
adoptan sus métodos al margen de la vida social, figuran las múltiples
organizaciones subversivas en su mayor parte asimiladas y unificadas por el
comunismo.
En la pérdida del imperio colonial español, en la cruenta guerra de la
Independencia, en las guerras civiles que asolaron a España durante el pasado
siglo, y en las perturbaciones que aceleraron la caída de la Monarquía constitucional
y minaron la etapa de la Dictadura, así como en los numerosos crímenes de Estado,
se des- cubre siempre la acción conjunta de la masonería y de las fuerzas
anarquizantes movidas a su vez por ocultos resortes internacionales.
Estos graves daños inferidos a la grandeza y bienestar de la Patria se agudizan
durante el postrer decenio y culminan en la terrible campaña atea, materialista,
antimilitarista y antiespañola que se propuso hacer de nuestra España satélite y
esclava de la criminal tiranía soviética.
Al levantarse en armas el pueblo español contra aquella tiranía, no cejan la
masonería y el comunismo en su esfuerzo. Proporcionan armas, simpatías y medios
económicos a los opresores de la Patria, difunden, so capa de falso humanitarismo,
las más atroces calumnias contra la verdadera España, callan y escuchan los
crímenes perpetrados por los rojos, cuando no son cómplices en su ejecución y,
valiéndose de toda suerte de ardides y propagandas, demoraron nuestra victoria
final y prolongaron el cautiverio de nuestros compatriotas.
1
Francisco Alejandro Pérez Martínez, más conocido como Francisco Umbral (Madrid, 11 de mayo de 1932, Madrid,
28 de agosto de 2007) fue un poeta, periodista, novelista, biógrafo y ensayista español.
9. 9
Son muy escasas y de reducido alcance las Órdenes y disposiciones legales
adecuadas para castigar y vencer estas maquinaciones. El Decreto de 19 de Julio
de 1934, resultó ineficaz por su vaguedad al enunciar el delito o por circunscribirse
a un determinado sector.
Sin que por ahora se pretenda establecer la normativa definitiva y total sobre esta
materia, se hace ya in- dispensable determinar la calificación jurídica y sanciones
que merecen los que todavía secundan la masonería o el comunismo y demás
sociedades secretas y organizaciones contrarias al orden social.
Con ello se pone un valladar más firme a los últimos estertores de las fuerzas
secretas extranjeras en nuestra Patria y se inicia la condenación social de las
organizaciones más perniciosas para la unidad, grandeza y libertad de España.
Mas en estas disposiciones no se debe olvidar la conducta de los que, habiendo
pertenecido ocasionalmente a dichas entidades, reaccionaron a tiempo y rompieron
con ellas para entregarse denodadamente al servicio de la Patria, lavando a veces
con sangre heroica los yerros cometidos.
Acogiendo tales postulados, no hacemos sino mantenernos fieles a los principios
cristianos y a la generosidad del Movimiento Nacional. En su consecuencia
DISPONGO:
Artículo 1.
Constituye figura de delito, castigado conforme a las disposiciones de la presente
Ley, el pertenecer a la masonería, al comunismo y demás sociedades clandestinas a
que se refieren los artículos siguientes.
El Gobierno podrá añadir a dichas organizaciones las ramas o núcleos auxiliares que
juzgue necesario y aplicarles entonces las mismas disposiciones de esta Ley
debidamente adaptadas.
Artículo 2
Disueltas las indicadas organizaciones, quedan prohibidas y fuera de la Ley, sus
bienes se declaran confiscados y se entienden puestos a disposición de la
jurisdicción de responsabilidades políticas.
Artículo 3
Toda propaganda que exalte los principios o los pretendidos beneficios de la
masonería o del comunismo o siembre ideas disolventes contra la Religión, la Patria
y sus instituciones fundamentales y contra la armonía social, será castigada con la
supresión de los periódicos o entidades que la patrocinasen e incautación de sus
bienes, y con pena de reclusión mayor para el principal o principales culpables, y de
reclusión menor para los cooperadores.
Artículo 4.
Son masones todos los que han ingresado en la masonería y no han sido
expulsados o no se han dado de baja en la misma o no han roto explícitamente
toda relación con ella, y no dejan de serlo aquellos a quienes la secta ha concedido
autorización, anuencia o conformidad, bajo cualquier forma o expediente, para
aparentar alejamiento de la misma.
10. 10
A los efectos de esta Ley se consideran comunistas los inductores, dirigentes y
activos colaboradores de la tarea o propaganda soviética, trotskistas o similares.
Artículo 5.
A partir de la publicación de esta Ley, los delitos de masonería y comunismo
definidos en el artículo cuarto, serán castigados con la pena de reclusión menor. Si
concurriera alguna de las circunstancias agravantes expresadas en el artículo sexto,
la pena será de reclusión mayor.
Artículo 6.
Son circunstancias agravantes dentro de la calificación masónica, el haber obtenido
alguno de los grados del 18 al 33, ambos inclusive, o el haber tomado parte en las
asambleas de la asociación masónica internacio nal y similares o en las asambleas
nacionales del gran oriente español (sic), de la gran logia española o de otras
cualesquiera organizaciones masónicas residentes en España, o el haber
desempeñado otro cargo o comisión que acredite una especial confianza de la secta
hacia la persona que la recibió.
Son circunstancias agravantes, dentro del comunismo, el figurar en los cuadros de
agitación, en las jefaturas y en los núcleos de enlace con las organizaciones
extranjeras y el haber participado activamente en los congresos comunistas
nacionales o extranjeros.
Artículo 7.
Quienes en tiempo anterior a la publicación de esta Ley hayan pertenecido a la
masonería o al comunismo, en los términos definidos por el artículo cuarto, vienen
obligados a formular ante el Gobierno una declaración retractación en el plazo de
dos meses y conforme al modelo que las disposiciones reglamentarias establezcan,
en la cual se haga constar aquel hecho así como las circunstancias que estimen
pertinentes y, señaladamente, si concurriese alguna de ellas, las determinadas en
los artículos sexto y décimo.
Artículo 8.
Sin perjuicio de la persecución de otros delitos que hubieran cometido las personas
comprendidas en el artículo anterior, aquéllas en que no se reconozca alguna
excusa absolutoria, quedarán separadas definitivamente de cualquier cargo del
Estado, Corporaciones pública u oficiales, entidades subvencionadas y empresas
concesionarias, gerencias y consejos de administración de empresas privadas, así
como cargos de confianza, mando o dirección en las mismas, decretándose,
además, su inhabilitación perpetua para los referidos empleos y su confinamiento o
expulsión.
Asimismo, serán sometidos a procedimiento para imposición de sanción económica,
conforme a la Ley de 9 de febrero de 1939.
Se considerará circunstancia atenuante el suministrar información o datos
interesantes sobre actividades de la secta, sobre los que iniciaron o fueron jefes o
compañeros en ella del declarante y, en general, sobre otros extremos que puedan
servir con eficacia al propósito de la presente Ley.
Artículo 9.
Si no presentasen declaración retractación a que se refiere el artículo séptimo,
dentro del plazo indicado, o facilitasen datos falsos u ocultasen aquellos otros que,
conocidos por el interesado, tuviese éste obligación de declarar, quedarán sujetos a
11. 11
las sanciones previstas en el artículo quinto, sin que puedan beneficiarse de las
excusas absolutorias a que se refiere el artículo siguiente.
Artículo 10.
Sin perjuicio de la obligación de presentar la declaración retractaria prevenida en el
artículo séptimo, podrán considerarse excusas absolutorias que eximan de las
medidas y sanciones del artículo octavo, las siguientes:
Haber servido como voluntario desde los primeros momentos en que hubiera sido
posible en los f rentes de guerra, durante más de un año, ya en los Ejércitos
nacionales, ya en las Milicias, y con cualquier grado, observando, además conducta
ejemplar en todos los órdenes, a juicio de sus jefes, y, en su caso, de sus
compañeros de armas. El caso de que se trate de personal en quien haya
concurrido esta circunstancia, con carácter distinto del voluntario, como
profesionales o movilizados, se podrá apreciar la excusa absolutoria si, además, se
hubieran distinguido especialmente en el frente a juicio también, de los jefes y de
los compañeros de armas, en su caso.
Haberse sumado a la preparación o realización del Movimiento Nacional con riesgo
grave y perfecta mente comprobado.
Haber prestado servicios a la Patria que, por salirse de lo normal, merezcan dicho
título de excusa.
Artículo 11.
Para decretar las medidas a que se refiere el artículo octavo, así como para apreciar
la concurrencia de ex- cusas absolutorias del décimo, cuando se trate de militares
profesionales de categoría igual o superior al de oficial de los Ejércitos de Tierra,
Mar, o Aire, serán competentes los Tribunales de Honor, constituidos y funcionando
conforme a las normas de sus respectivos Institutos.
Las actas de dichos Tribunales serán elevadas al Consejo Superior del Ejército para
su aprobación a los efectos, no sólo de mantener la pureza del procedimiento, sino
también la necesaria unidad de criterio en cuanto al fondo, pudiendo por este
motivo someter los fallos a revisión de un Tribunal mixto compuesto por
representaciones de los Ejércitos de Tierra, Mar y Aire.
A los fines de este artículo el Consejo Superior del Ejército funcionará ampliado con
un representante del de Mar y otro del Aire.
Artículo 12.
Cuando se trate de otras personas no comprendidas en el artículo anterior, el
decretar las medidas indicadas y apreciar la concurrencia de excusas absolutorias
corresponderá a un Tribunal Especial presidido por quien libremente designe el Jefe
del Estado y constituido, además, por un General del Ejército, un jerarca de
Falange Española Tradicionalista y de las JONS2
, y dos letrados, nombrados todos
del mismo modo.
No obstante, la apreciación de la concurrencia de las circunstancias prevenidas en
los apartados b y c del artículo décimo, corresponderá al Consejo de Ministros a
propuesta del Tribunal.
2
Las JONS (Juntas de Ofensiva Nacional-Sindicalista) son consideradas como un fascismo a la española, seguían la
corriente fascista de Europa, adaptando algunos conceptos - muy especialmente del fascismo italiano y del
nacionalsocialismo alemán - a las peculiaridades de la sociedad española de la época El lector puede darse cuenta
que la imparcialidad del juicio brillaba por su ausencia.
12. 12
El Tribunal podrá comisionar la instrucción de expedientes y sumarios a los jueces
de la jurisdicción ordinaria y a los de Ejército, Marina y Aire que se le adscriban a
dicho efecto. Y previa celebración de juicio, con audiencia de un fiscal y del
interesado, dictará sentencia.
Contra ella podrá interponerse recurso en término de diez días, ante el Consejo de
Ministros, por quebrantamiento de forma, error de hecho o injusticia notoria.
Artículo 13.
La persecución de los delitos comprendidos en los artículos tercero, cuarto y noveno
de la presente Ley se atemperará en todo caso a las normas de competencia y
procedimiento señaladas en el artículo 12.
Artículo 14.
Quedan derogadas cuantas disposiciones se opongan a los artículos que
anteceden."
Sobre el autor
*V.·. H.·. Mario López Rico
Iniciado en la Logia Renacimiento 54 – Oriente de La Coruña –
España en el 2007, alcanza el grado de Maestro el 22 de Abril de
2010 y, por elección de sus hermanos, tiene el honor de presidir la
logia en el curso masónico 2012-2013.
Actualmente es también Maestro de la Marca, Compañero del
Santo Arco Real de Jerusalem y Nauta del Arca Real, además de
formar parte de una Logia de Perfección del Supremo Consejo
para el Grado 33 de España.
Coordina, junto con dos hermanos de su logia madre, la revista
“Retales de Masonería” editada (en español) mensualmente y de
distribución libre, en la cual colabora el V.·. H.·. Aquilino R. Leal, colaborador también de la JB
News
Contacto: mlopezmannaz@gmail.com
13. 13
Revista Texto & Texts Editor-Chefe J.Filardo
Maçonaria: A pretensa irregularidade do
Rito Moderno ou Francês
Ir.´. Helio P. Leite – Brasilia
O “Livro das Constituições” sanciona oficialmente o novo aspecto
especulativo e universal assumido pela antiga Maçonaria. Por ele se dá à
Maçonaria reorganizada em 1717, seus Estatutos fundamentais. O trabalho
de Anderson passou a constituir a base do Direito Internacional Maçônico.
Os landmarks derivam deste trabalho. A primeira edição foi aprovada,
promulgada e impressa em 1723. É edição “princeps”. Em 1738, porém,
Anderson publicou uma Segunda edição de seu Livro, dando um extrato dos
atos da Grande Loja até aquela data, especialmente as decisões referentes a
acréscimos e emendas às velhas regras. Com escopo de aclarar, condensar
e corrigir, alterou a fraseologia dos “Ancient Charges” e, posto que sua obra
fosse aprovada pelos Grandes Oficiais, diz-se que a Grande Loja recusou
sancionar essa nova redação, permanecendo a sua primeira edição como a
versão verdadeira.
A versão primitiva de 1723 é ainda hoje a reconhecida ortodoxa pela própria
Grande Loja Unida da Inglaterra e para toda Maçonaria anglo-saxônica. É o
suporte doutrinário dessas Potências e é a Carta reconhecida por todos os
Maçons regulares em todo os países. Lá está no artigo 1o , “Dos Deveres
dos Maçons – Concernentes à Deus e à Religião” :
“Um Maçom é obrigado a obedecer a lei Moral; e se ele bem entender da
Arte, nunca será um ateu estúpido nem um irreligioso libertino. Posto que
nos tempos antigos os Maçons tivessem a obrigação de seguir a religião do
próprio país ou nação, qualquer que ela fosse, presentemente julgou-se
mais conveniente obrigá-lo a praticar a religião em que todos os homens
estão de acordo, deixando-lhes plena liberdade às convicções particulares.
Essa religião consiste em serem bons, sinceros, honrados, de modo que
possam ser diferenciados dos outros. Por esse motivo a Maçonaria é
considerada como centro de união e faculta os meios de se estabelecer leal
amizade entre pessoas que, sem ela, não se conheceriam.”
Note-se:
4 - maçonaria: A pretensa irregularidade do
rito moderno ou francês - Ir Hélio P. Leite - Brasília
Ir Hercule Spoladore
14. 14
a Lei Moral Maçônica impede que o ateu se torne estúpido e libertino, ou
irreligioso. Como se vê, Anderson, impôs condições morais, não
condiçõesespirituais . Ele fazia, realmente, da liberdade de consciência o
fundamento da Ordem Maçônica. A Segunda edição, porém, do “Livro das
Constituições”, quinze anos após, em 1738 inovou: pretendeu estabelecer a
necessidade de crer na existência de um Deus Pessoal. Eis o famoso texto
modificado:
“Se bem que nos tempos antigos, os Maçons fossem obrigados a submeter-
se aos usos cristãos de cada país, eles são hoje obrigados a conformar-se
com a Lei Moral, como um verdadeiro noaquita. “
Em outra palavras: o noaquita é o descendente de Noé ou, genericamente,
todo aquele que observa escrupulosamente os preceitos determinados por
Deus a esses patriarca, após o dilúvio.
Essa Segunda edição do “Livro das Constituições” pretendia, destarte, impor
uma formação religiosa ao Maçom. Anderson, e seu grande colaborador
Desaguiliers eram presbiterianos. Por isso, o retorno a religiosidade pode
buscar inspiração no Velho Testamento, quando o mais espontâneo seria
inspirar-se nas Antigas Obrigações (Old Charges) da Maçonaria Inglesa e nos
regulamentos dos Maçons Operativos do continente (talhadores de pedra da
Alemanha e de Veneza, por exemplo), que eram essencialmente católicos.
Esse aspecto de parcialidade religiosa, sem dúvida, influiu no abandono da
Segunda edição do “Livro das Constituições”. Eram duas correntes religiosas
que se defrontavam. Basta lembrar que Miguel Ramsay, da Escócia, católico,
discípulo de Fenélon pretendeu em 1728 lançar fundamentos de uma nova
Maçonaria e evitou qualquer contato com Anderson e Desaguiliers, por
serem protestantes. Nada existe, pois no texto vigente do “Livro das
Constituições”, de Anderson que justifique a imputação de irregularidade
que se assacou ao Rito Francês ou Moderno, após a reforma de 1877. E
mais, os Ritos deístas estabeleceram com o correr dos tempos um conjunto
de requisitos gerais e especiais, esses para os graus simbólicos, necessários
a regularização maçônica. O Rito Moderno ou Francês satisfaz a todas essas
exigências, absolutamente a todas, salvo a adoção do Grande Arquiteto do
Universo e o uso do Livro Sagrado sobre o Altar dos Juramentos.
Assim é que o Rito emprega sinais, toques e palavras para cada grau;
desenvolve as cerimônias por meio de fórmulas misteriosas e emblemáticas
dentro dos Templos, com símbolos da construção universal; usa no primeiro
Grau a Câmara das Reflexões para o neófito, desenvolve na iniciação o
cultivo da Moral, da Fraternidade e da Tolerância e explica as viagens
simbólicas; no 2o Grau glorifica, na cerimônia iniciática, o trabalho e o
emprego das respectivas ferramentas e o aprimoramento das ciências e das
artes; no 3o Grau adota a lenda de Hiram e a sua analogia com o princípio
científico que a vida nasce da morte.
Tudo isso se contém nos três Graus simbólicos do Rito Francês ou Moderno,
com exceção da afirmação dogmática. Evidentemente assim é porque o Rito
15. 15
é agnóstico, o que aliás não contraria a canone citado no – “Livro das
Constituições” de Anderson, solenemente aprovado como codificação da Lei
Maçônica em 17 de janeiro de 1723 pelos Maçons ingleses e ainda hoje
obedecido em todo o mundo maçônico regular. Ademais, os Ritos deístas
que no caso importam são o Rito Escocês Antigo e Aceito e o Rito de York,
cujas raízes estão, respectivamente no Cristianismo e no mossaismo. É clara
a impertinência desses Ritos de estabelecerem regras de regularidade para
qualquer outro sistema, erguido sobre outros fundamentos.
Aliás, a declaração de Princípios do Congresso de Lausanne, dos Supremos
Conselhos do Escocismo, em 1875, dois anos antes da supressão do dogma
do Grande Arquiteto do Universo no Grande Oriente de França, proclamou a
“existência” de um Princípio Criador, sob o nome de Grande Arquiteto do
Universo. Note-se: afirma a existência de um Princípio Criador e não de um
Deus Criador. Tampouco exige a crença em um Deus Criador. Há ainda uma
terceira ordem de considerações. O Rito Francês ou Moderno como hoje é
praticado, continua observando todos os Landmarks da Ordem, isto é, a
súmula dos Preceitos Tradicionais ou a Regra Tradicional da Maçonaria,
inspirada no “Livro das Constituições”, de Anderson.
No decorrer do tempo, várias tem sido as compilações dos Landmarks. A
mais conhecida é de Albert Mackey, autor da famosa “Enciclopédia da
Franco-Maçonaria”. Mackey era de Charleston, USA, professava o Rito de
York e foi amigo dileto do Maçom Pike, autor de outro livro famoso: “Moral e
Dogma do Rito Escocês Antigo e Aceito”.
Os Landmarks compilados por Mackey incluem preceitos relativos ao Grão
Mestrado, e naturalmente, por ser ele deísta, os relativos ao Grande
Arquiteto do Universo, à imortalidade da alma e ao Livro da Lei. Se
excluirmos aquela matéria não pertinente ao Rito, e esta, que é dogmática e
não exigida por Anderson, todos os demais Landmarks tradicionais
continuam observados pelo Rito Francês ou Moderno. Senão vejamos. Os
processos de reconhecimento; a divisão da Maçonaria Simbólica em três
graus; a Lenda de Hiram; a congregação dos Maçons em Loja; o governo da
Loja por um Venerável e dois Vigilantes; a Loja estará à coberto quando
reunida; os direitos de representação e de recurso assegurados aos Irmãos;
o direito de visitação; a trolha ao visitante desconhecido; a proibição de uma
Loja imiscuir-se em assuntos de outra ou conferir grau a Irmão de outra
Loja; a submissão do Maçom à Lei Maçônica de seu Oriente; somente
homens livres, maiores e isentos de defeitos físicos podem ser candidatos à
iniciação; a igualdade dos Maçons em Loja, não influindo a situação profana;
a conservação secreta dos sinais, palavras e toques e o uso dos símbolos
como fontes de ensinamento moral.
Tudo isto está nos Landmarks da ordem.
Tudo isto está no Rito Francês.
Onde está a irregularidade ?
16. 16
]
Meu Nome Histórico
Irmão Fábio Will
ARLS - Otávio Rosa nr. 3184
São Pedro de Alcântara - SC
O LEGADO DE PEDRO E PAULO AOS SEUS CONTEMPORÂNEOS
ANTE A CRIAÇÃO DA SACRA INSTITUIÇÃO CRISTÃ
A escolha de um nome histórico, deveras não se constitui tarefa das mais
simplórias, quando um neófito há de fazê-lo. Para tanto, coube à escolha que
marcará diretamente e decisivamente quanto a conduta na esfera maçônica. A
bem da verdade, após muita pesquisa e elucubrações acerca de qual nome
encaixar-se-ia adequadamente a minha condição de sujeito ativo no mundo
maçônico, eis que o nome Pedro Paulo pareceu-me mais apropriado.
Primeiramente, cabe-me abordar acerca das particularidades que tal alcunha
carrega. Pedro, nome de meu pai biológico e Paulo, um dos grandes
incentivadores da Educação brasileira e um dos mais honrosos e genuínos
brasileiros da história. Porém, edifico minha escolha, concomitantemente, à outras
duas personalidades históricas que julgo mais protuberantes e as quais o
momento requer: Pedro, o edificador da sacra Igreja Católica Apostólica Romana e
Paulo, o apóstolo e evangelista de almas.
Nascido no último ano antes da era Cristã, Pedro foi um dos doze apóstolos de
Cristo e um dos grandes pilares da Igreja Católica Apostólica Romana. Seu ano de
nascimento foi 1 a.C. e vivera até cerca de 64 d.C. Natural de Betsaida, um
povoado da Galiléia. Simão era filho de Jonas e tinha em sua labuta diária a
profissão de pescador. Tornara-se, assim, sócio de André, João e Tiago para
alavancar seu trabalho.
Assim, antes de sua conversão, seu nome original não era Pedro, mas Simão. A
mudança de nome dá-se no momento que o Cristo católico o batiza de Kepha,
significando rocha, ou pedra, mediante sua fé inabalável. A acepção latina deste
nome varia entre Petra e Petrus.
Antes de se tornar um dos doze apóstolos, Pedro advinha de uma família rica de
comerciantes. Tinha uma frota de barcos pesqueiros em sociedade com seu irmão
André, e seus companheiros João, Tiago e Zebedeu. Possivelmente, Pedro era
casado e morava em Cafarnaum, uma cidade que se assemelhava as vilas
5 - meu nome histórico - Ir Fábio Will
17. 17
romanas3
, localizada próximo ao Mar da Galiléia.
O batismo por parte de Cristo e sua significância para o mundo Católico são de
grande importância, pois como é afirmado em Mateus (capítulo 16, versículo 18),
o próprio Cristo afirma: "E eu te declaro: tu és Kepha e sobre esta kepha edificarei
a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão nunca contra ela." Jesus,
neste ponto, comparava Simão à rocha, pois evidenciara-se que este, mesmo
negando seu próprio destino, por três vezes, jamais abalar-se-ia mediante as
provações mundanas.
A transformação de Pedro, de forma a aceitar as virtudes de seu Cristo, não foi,
deveras, uma tarefa fácil. Presenciando o momento da via crucis, percebeu, de
acordo com a fé católica, que aquele a quem se negara a seguir, era agora o
objeto de sua fé. Simão, inicialmente tinha um comportamento e um
temperamento autoritário e fervoroso e, por vezes oscilava entre o ânimo e o
desânimo. Após este batismo por Cristo, não mais era tratado como o antigo
Simão, destemperado e impulsivo, transformando-se para o reparador e sempre
fiel Pedro, o agora “pescador” de homens, evangelizador das almas.
Corrobora-se a sua fé a partir do momento do aprisionamento físico de Cristo, de
onde apenas Pedro e João acompanharam o martírio do salvador. Aí que se
afirmam historicamente as três grandes negações de Pedro. Porém, não obstante,
estas serviram de incentivo a este valoroso homem para que, reafirmasse seus
valores e seu juramente ante a santidade, aumentando seu amor e confiança pelo
mestre.
Outro fato que se atesta nos manuscritos dos apóstolos é a estreita amizade entre
João e Pedro, até mesmo após a ascensão de Jesus, como é demonstrado na cena
da cura de um paralítico, nas portas do templo em Jerusalém.
Como edificador da Igreja Católica Apostólica Romana, foi-lhe concedido anos
mais tarde, a alcunha de príncipe dos Apóstolos, sendo considerado o primeiro
bispo de Roma.
Outro cenário importante é a criação de uma comunidade apostólica, a qual foi
criada pelos apóstolos Pedro e Paulo. Como Pedro já havia sido resignado a sua fé
inabalável e sua subserviência total ao mestre Jesus, Paulo é inserido neste
ínterim, graças a sua grande habilidade evangelizadora e, deveras, fraternal com
a instituição que se iniciara.
Paulo de Tarso, também chamado Saulo4
de Tarso, era um hábil comunicador e
um dos mais influentes escritores do cristianismo iniciático, ou primitivo, sendo
consideradas algumas obras do Novo Testamento da Bíblia Católica de sua
autoria. Sua posição destacada como comunicador garantiu-lhe o papel como um
propagador da premissa católica em um mundo de constantes transformações e
guerras entre os povos advindos de fora da fronteira do Império Romano e a
própria Roma.
A conversão de Paulo mudou radicalmente o curso de sua vida. Com suas
atividades missionárias e suas obras, Paulo acabou transformando as crenças
3
As vilas romanas assemelhavam-se as urbes, significando, à época, como extensões administrativas
do próprio império romano. Eram originalmente as moradias rurais cujas edificações formavam o centro
de uma propriedade agrícola. Portanto, era uma propriedade ou residência de campo de um patrício, ou
de um plebeu de grandes posses, ou de uma família campestre romana.
4
O nome de Saulo poder-se-ia confundir historicamente com outra personalidade contemporânea a
Paulo: o primeiro rei de Israel, Saul.
18. 18
religiosas e a filosofia dos povos e povoados romanos, ao longo do Mediterrâneo.
Sua habilidade de oratória, influência e suas obras escritas legaram aos mais
diversos povos localizados ao longo do Mar Mediterrâneo a adoração sobre a vida
de Jesus e o Novo testamento, fundamentado na morte e ressurreição de Cristo.
Entrementes, sua conversão nunca se deu na presença física de Cristo e, sim,
deu-se como prova de sua fé. Em Ato dos Apóstolos (9: 1-31; 22: 1-22 e 26: 9-
24) evidencia-se que sua conversão deu-se, sim, a caminho de Damasco, donde
uma visão estarrecedora de Cristo cegou-lhe momentaneamente, como em um
lapso de memória e, após o feito, este tornou-se um novo cristão.
Já como evangelizador Paulo estabelece três grandes viagens missionárias a fim
de semear a palavra de seu grande mestre. Porém, depara-se, em cada viagem
missionária, com provações que aturdem seus princípios, tais como embates com
falsos profetas e curas provenientes de sua fé.
Para tanto, os papéis de Pedro e Paulo, se imbricam neste ponto, pois, ao ser
introduzido em loja tal alcunha, deve-se valer de tais propósitos, reforçando-se a
premissa destes dois sujeitos históricos e aproveitar-se de seus valores para
engrandecer a já eminente ordem maçônica, desbastando a pedra bruta em
direção a evolução espiritual, combatendo as leviandades do mundo profano e
consagrarmo-nos como fiéis seguidores do G.‟.A.‟.D.‟.U.‟.
Um humilde T.‟.F.‟.A.‟. de vosso irmão.
REFERÊNCIAS
In the footsteps of Paul:
http://www.pbs.org/empires/peterandpaul/footsteps/index.html. Acessado em: 18
de julho de 2013.
São Mateus, 16, 1-28. http://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/sao-
mateus/16/#.UelSytLVBfQ. Acessado em: 18 de julho de 2013.
BIBLIA SAGRADA. 1990. Livro dos Atos dos Apóstolos: p. 1261; p. 1402-
1403; p. 1426-1427; p. 1431-1433.
Biografia de São Paulo, o Apóstolo. Disponível em: http://www.e-
biografias.net/sao_paulo/. Acessado em 19 de julho de 2013.
Biografia de São Pedro. Disponível em: http://www.e-
biografias.net/sao_pedro/. Acessado em: 19 de julho de 2013.
19. 19
O presente bloco
é produzido pelo Ir. Pedro Juk.
Loja Estrela de Morretes, 3159
Morretes - PR
aplausos
Questão apresentada pelo Respeitável Irmão Marco Henry Cacciacarro, Mestre
Instalado da Loja Concórdia e Caridade, 3.790, REAA, GOB, Oriente de Capão
Bonito, Estado de São Paulo.
mhcvideo@ig.com.br
Mais uma vez recorro os seus conhecimentos, me desculpando
desde já pela frequência das minhas consultas.
Em nossa Loja tínhamos como tradição aplaudir com bateria incessante
após a apresentação (leitura) da Peça de Arquitetura no Tempo de Estudos
das Sessões Ordinário-administrativas da Loja.
Esse assunto foi colocado por um Venerável Mestre suprimindo essa
Bateria. Pergunto para elucidação dos Irmãos que compõem a nossa Loja:
“A bateria após a apresentação da Peça de Arquitetura é legal, ou trata-se
de lei consuetudinária (usos e costumes de cada Loja ou Rito)”?
Considerações:
Em relação ao ritual esse costume não está previsto, todavia no meu ponto
de vista, desde que isso não seja uma obrigação e não comporte as raias
do exagero, penso ser perfeitamente exequível.
Esse é um costume antigo haurido dos primórdios da Maçonaria
Especulativa, hoje praticamente em desuso.
Tudo é uma questão de bom senso, relegando-se ao ato ao aplauso, não a
bateria. Existiu também o costume de se estalar os dedos, hoje também
procedimento superado.
6 - Perguntas & Respostas
Ir Pedro Juk
20. 20
Às vezes penso que o aplauso seria muito mais próprio do que ouvir certos
Irmãos pedindo a palavra em pronunciamentos repetitivos no afã de
saudar o autor da Peça de Arquitetura. Esses pronunciamentos não raras
vezes são desprovidos de conteúdo, não acrescentam nada, dão trabalho
ao Secretário e são providos de longo lirismo que se bem observado, em
muitas oportunidades, nada tem a ver com o tema exposto.
T.F.A.
PEDRO JUK
jukirm@hotmail.com
JUN/2013
Na dúvida pergunte ao JB News ( jbnews@floripa.com.br )
que o Ir Pedro Juk responde ( jukirm@hotmail.com )
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
21. 21
Lojas Aniversariantes da GLSC
Data Nome Oriente
30/08 Obreiros de Jaraguá do Sul nr. 23 Jaraguá do Sul
30/08 Sentinela do Vale nr. 54 Braço do Norte
31/08 Solidariedade nr. 28 Florianópolis
01/09 Fraternidade Blumenauense Blumenau
05/09 Fraternidade Chapecoense Chapecó
08/09 Sentinela do Sul Tubarão
17/09 Universo Florianópolis
17/09 Universo II Florianópolis
17/09 Universo III Florianópolis
20/09 Acácia da Arte Real Florianópolis
Atividades das Lojas jurisdicionadas - GLSC
(Grande Florianópolis)
Data Loja Local Ordem do Dia Venerável
29.08
5ª-feira
Templários
da Nova Era
Canasvieiras Palestra do Ir Geraldo
Morgado da Loja Alferes
Tiradentes, que falará sobre
"Aspectos Morais Extraídos no
Grau de Mestre do REAA"
Clovis Petry
9158-2857
7 - destaques jb
22. 22
PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES NAS LOJAS JURISDICIONADAS AO GRANDE
ORIENTE DE SANTA CATARINA - GOSC:
Elaborado pelo Ir Roberto Borba (Borbinha)- Cel. 9116-3301
Agosto de 2013
DIA LOJA LOCAL ATIVIDADES OBSERVAÇÕES
24 ARLS Brusque Deutsche-59 BRUSQUE Sessão Magna de
Iniciação
VM- Augusto
Horner
47.99834500
24 Bethel Fênix
(Apoio MRGLSC/GOSC)
Sede MRGLSC Cerimônia do s 15
anos do Bethel - 08
- Fênix
GOSC
24 ARLS Silencio e Fraternidade-
40
Campos Novos Loja de Mesa Local
Sede Social
COOCAM
VM-Mário César
Fagundes -
49.91071002
23. 23
Bethel Fênix: a festa dos15 anos
Hoje, sábado, às 18h00,
a grande festa dos 15 anos de aniversário
do Bethel Fênix de Florianópolis.
Local: Grande Loja de Santa Catarina
Transmissão ao vivo da Rádio Sintonia 33
Acesse www.radiosintonia33.com.br
24. 24
BIOGRAFIA do Irmão OSWALDO FERREIRA DOS SANTOS
falecido quinta-feira (22) em Londrina:
autores – *Laurindo R. Gutierrez - **Nehemias Côrtes dos Santos -
Nascido em Serra do Salitre- Minas Gerais, em 24 de Setembro de 1.912
Filho de Benedito Gonçalves dos Santos e Elisa Ferreira dos Santos
Trabalhou como Dentista e Farmacêutico. Casou-se em 31/julho/1.941, com
Maria Côrtes dos Santos . Tiveram 10 filhos- 7 mulheres e 3 homens,
adotaram duas meninas. São 22 netos e 13 bisnetos
Vereador por duas legislaturas em Patrocínio- MG. É fundador da Rádio
daquela cidade. Mudou-se para Jaguapitã - Pr, em 1.955, onde, por
décadas, foi proprietário de farmácia.
Foi iniciado na Loja Luz e Humanidade, em Patrocínio- Minas Gerais, no dia
26 de Outubro de 1.946, e logo que chegou a chegou a Jaguapitã , filiou-se
na Loja Fraternidade Universal II, onde ainda hoje, aos 101 anos de idade, e
67 anos ininterruptos na maçonaria, a freqüenta regularmente, sem faltar a
nenhuma sessão. Em Loja ocupou todos os cargos, tendo sido Venerável
por duas gestões. Também foi deputado. É membro Emérito e Benemérito
da Loja Fraternidade Universal II. É Benemérito do Grande Oriente do
Paraná. Recebeu a medalha do Mérito Maçônico ouro com acácia e louro,
concedida pelo Grande Oriente do Paraná.
Membro Benemérito do Supremo Conselho do Grau 33, do Paraná, onde
atuou por longos anos como membro efetivo tendo o Cadastro nº 001.
Recebeu o titulo de Cidadão Honorário de Jaguapitã-Pr, por sua trajetória
como cidadão laborioso em prol da sociedade daquela cidade.
É Presbítero Emérito da Igreja Presbiteriana do Brasil, pelos 50 anos como
Presbítero daquela Igreja. Desde muitas décadas, o irmão Oswaldo tem sido
referência para gerações, com seu caráter nobre e amor à Ordem tem
ajudado formar maçons conscientes de suas obrigações e deveres perante a
maçonaria e a sociedade.
Por muitos anos, como vendedor de medicamentos em uma multinacional,
visitei a Farmácia Confiança do irmão Oswaldo, onde aprendi a admirá-lo.
Nessa época, entrei para Ordem, e passei a ver aquele Maçom como
exemplo a ser seguido.
Janeiro/2013
*Loja de Pesquisas Maçônicas Brasil – Londrina –Pr
* Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas- Porto
Alegre- RS
* *Loja Maçônica 13 de Maio – Tangará da Serra- MT
25. 25
JB News também já pode ser lido no
Portal do Grande Oriente do Brasil - GOB-SC
Depois de ser postado no Portal do GOSC, Grande Oriente de Santa
Catarina (https://www.gosc.org.br ) o informativo virtual JB News pode
agora ser lido diariamente no Portal do GOB/SC Grande Oriente do Brasil
- Santa Catarina (www.gob-sc.org.br) com inclusão ainda da Rádio Sintonia
33. Durante a visita que o JB News fez na tarde de quinta-feira (22) ao
Grão-Mestre do GOB/SC, Irmão Wagner Sandoval Barbosa, foi por ele
autorizado a inclusão do informativo e ainda da Rádio Sintonia 33 para que
fiquem disponibilizados aos jurisdicionados do GOB.
Quando encontrar a logomarca desses dois únicos veículos de
comunicação da Maçonaria de Santa Catarina, clique para ler a edição do
dia do JB News e ouvir a Rádio Sintonia 33, integrantes da Rede
Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal.
Informação - Cultura - Música
A Rádio Sintonia 33 a partir das 18h00 deste sábado,
estará transmitindo diretamente do Salão de Eventos
da Grande Loja de Santa Catarina, a Sessão Especial
comemorativa dos 15 anos do Bethel Fênix.
Sintonize o site www.radiosintonia33.com.br
Radio Sintonia 33 e JB News juntos.
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria
Universal
26. 26
Templo da Grande Benemérita Loja Simbólica Esperança e Porvir
nr. 1 – Manaus - GLOMAM
27. 27
1 - Vinho barbada de adquirir. Fácil, fácil.
http://www.vinhosmillesime.com.br/loja/chateau-petrus-2000-magnum.html
2 - Sítio Maçônico Educacional
http://www.masoniceducation.com/
3 Uma sucuri regurgita a presa que havia engolido inteira. Pelas
imagens ela engoliu um veado mateiro. Fantástico.
http://www.youtube.com/watch?v=rSW8YRe7PUY
4 - FILMADO NA BOATE LIDO DE PARIS
Um espetáculo maravilhoso de inteligência, equilíbrio, força,
elasticidade, coordenação...
Seres humanos a provocar reflexões
http://www.youtube.com/watch_popup?v=GsTqmEeBKhw&vq=medium#t=41
28. 28
O Irmão Adilson Zotovici da Loja Chequer Nassif-169
escreve todos os sábados neste espaço .
ÉTICA & CORRUPÇÃO
Quanta falácia aviltante, imoral !
Tanta audácia intrigante, anormal
Quanta arrogância por traz do gentil
Tanta a ganância que apraz o hostil !
Quanto pranto ao simplório, ao normal,
Tanto desencanto notório ao Brasil !
Assim, tem sido o dia a dia !
Que, sem sentido, sem valia
Tem embaraçado a evolução
Tem desgraçado a população
Que faz do puro sonho, utopia
Que traz futuro medonho à Nação !
Vive-se uma agitação frenética
fechando a cortina
29. 29
Vê-se uma situação patética
Qual leva a gente à degradação
Qual eleva e sente a perturbação
Essa lamentável falta de ética !
Essa imensurável alta da corrupção !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169 - S. Bernardo do Campo SP