2. O QUE É CONSCIÊNCIA NEGRA?
O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de Novembro no
Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na
sociedade brasileira. A semana dentro da qual está esse dia recebe
o nome de Semana da Consciência Negra.
A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de
Zumbi dos Palmares, em 1695. Apesar das várias dúvidas levantadas
quanto ao caráter de Zumbi nos últimos anos (comprovou-se, por
exemplo, que ele mantinha escravos particulares) o Dia da
Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a
resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro
transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1594).
3. A IMPORTANCIA DA DATA
A criação desta data foi importante, pois serve
como um momento de conscientização e reflexão
sobre a importância da cultura e do povo africano
na formação da cultura
nacional. Os negros africanos colaboraram muito,
durante nossa história, nos aspectos políticos,
sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É
um dia que devemos comemorar nas escolas, nos
espaços culturais e em outros locais, valorizando a
cultura afro-brasileira.
4. MOVIMENTO DE RESISTENCIA CULTURAL NA BAHIA
Movimento Negro (ou MN) é o nome genérico dado ao
conjunto dos diversos movimentos sociais afro-brasileiros,
particularmente aqueles surgidos a partir da
redemocratização pós-Segunda Guerra Mundial, no
Rio de Janeiro e São Paulo.
5.
6. vovó do ILÊ
Antônio Carlos dos Santos, o Vovô do Ilê, não
poderia imaginar que a história de vida de um
garoto africano mudaria tanto sua rotina. Ao aceitar
a tutela de Mohamed, ele passou a ser responsável
judicialmente pelo menino. Esse ato é o reflexo de
um dos princípios do Ilê: o cuidado com o negro.
7. O fato de ele ser um jovem negro e passando por uma
dificuldade. Aqui no Ilê isso já faz parte da nossa rotina –
ser solidário. Nos preocupamos com o negro, desde a
fundação do Ilê Aiyê, sempre desenvolvemos esse tipo
de atitude, seja aqui na comunidade ou em outros
estados. A partir do momento que o Ilê virou uma
referência nós nos sentimos na obrigação de ajudar. O
caso desse menino é um caso que mobilizou a cidade,
vimos o empenho do doutor Resedá e até mesmo o
pessoal do navio, o que é uma coisa difícil de acontecer.
Tudo isso foi me motivando.