SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
Baixar para ler offline
Analisando a Importância Biológica do Petróleo

                                 Anderson Caio
 (Autor do livro “ Petróleo e Ecologia: uma contestação à ciência ortodoxa” publicado
                          em www.petroleoeecologia.com.br)




   Pesquisador brasileiro revela necessidade das emissões de CO2 para a
                      postergação da vida no planeta.


      O presente artigo coloca em discussão ideias que vêm
revolucionando teorias vigentes sobre o aquecimento global.
      Aqui é rebatida a crença do aquecimento global causado pelas
emissões de CO2. Em contrapartida, defende-se a teoria da
inesgotabilidade do petróleo apoiada em pesquisa geológica.
     A nova ideia do Ciclo da Energia quebra paradigmas sobre o petróleo,
apontando rumos para uma melhor condução da política energética
mundial, desde que todos os países, ricos e pobres, devem ter seu
desenvolvimento apoiado em energia abundante e barata.
Ciclo da Energia




1. A energia do Sol confere estrutura ao CO2 da atmosfera formando cadeias orgânicas
   que crescem continuamente, ficando a energia de formação embutida nas novas
   estruturas, cumprindo uma lei da natureza: todo corpo aumenta de massa ao adquirir
   energia.

   O fenômeno é representado pela fórmula: Massa = CO2 + H2O + E

2. Ao atingir determinada quantidade de massa, as cadeias são atraídas pela gravidade
   da Terra, originando a vida vegetal, que pela fotossíntese libera oxigênio,
   permitindo a origem da vida animal,que fica dependente dos vegetais para continuar
   existindo.

3. O mundo orgânico passa pelo ciclo vital até a morte.

4. Após a morte, o lixo orgânico passa para a subsuperfície, onde se acumula e se
   transforma em petróleo, nas bacias de sedimentação, ao longo do tempo geológico.
5. Retirado da subsuperfície o petróleo é transformado em produtos nas refinarias e
   indústrias petroquímicas, gerando trabalho e desenvolvimento para o país.

6. Extraída a energia de formação, transformada em movimento, desfaz-se a equação
   original, representada pela fórmula: Massa - E = CO2 + H2O + Mov.

7. O CO2 e H2O voltam para a atmosfera, perpetuando o Ciclo Energético.


        Com base na descoberta do Ciclo da Energia no planeta, podemos afirmar que
dentro da ordem natural das coisas o petróleo, tanto pela sua origem como pela sua
ocorrência, é um fenômeno secundário decorrente das energias de superfície. O petróleo
seria abandonado como lixo, sujeira ou, no mínimo, um produto fedorento e pegajoso,
que só causaria danos se chegasse à superfície, não fosse o aparecimento fortuito da
espécie humana. Essa espécie é que descobriu usos e frutos dessa substância. Através do
refino e, posteriormente, com o auxílio da engenharia petroquímica virou uma
preciosidade. Nenhuma outra espécie animal usa petróleo. Da condição de lixo a ser
enterrado para sempre foi guindado aos píncaros da glória.

     Sendo assim, a história do petróleo pode ser dividida em duas fases:

1. Fase de acumulação: desde o resfriamento do globo terrestre, de forma contínua.

2. Fase de uso: a partir de 1876, quando surgiu o motor de ciclo Otto.

       Dessa maneira, torna-se necessário evidenciar o uso do petróleo com a
importância que ele tem na continuidade do Ciclo da Energia e as vantagens que disso
decorrem ou que disso se obtêm, especialmente, a manutenção da vida no planeta.

       Vamos destacar a aparente ausência de relação entre importantes descobertas
acontecidas em tempo e espaço diferentes, que dificultou e impediu a correta
compreensão da origem do petróleo por estudiosos do assunto.

       A descoberta do fenômeno da fotossíntese, que faz a união da água e do gás
carbônico acumulando energia do Sol pelos vegetais, permanece isolada como objeto de
estudo da Botânica. Outra importante descoberta foi a invenção dos motores de
combustão interna, que funcionam com a mistura do combustível e do oxigênio,
expelindo pela descarga um resíduo composto de água e gás carbônico. O estudo
separado de cada uma dessas descobertas não permite ver nenhuma correlação entre
uma e outra. Porém, estudadas em conjunto, verificamos serem elas complementares!
A combustão é consequência da fotossíntese na ordem natural das coisas. O trabalho
dos motores é contrário ao da fotossíntese. Na fotossíntese há a união da água com o gás
carbônico, como efeito da insolação, produzindo compostos orgânicos. O trabalho dos
motores desfaz a estrutura dos hidrocarbonetos (combustíveis) e recuperam a energia do
sol para produzir força e trabalho. A nova ideia do Ciclo da Energia resgatou a estreita
relação entre as famosas descobertas citadas.

        Tudo muito simples: hidrocarbonetos são compostos de carbono plenos de
energia do Sol fixada pela fotossíntese. Depois de usados pelas máquinas que produzem
trabalho, os combustíveis voltam à sua primitiva forma de água e gás carbônico. A água
volta a circular na atmosfera e o CO2 volta à sua condição de gás atmosférico para, de
novo, sob os efeitos da insolação, servir de alimento para os vegetais ou transformar-se
em compostos orgânicos. A espécie humana tira vantagem desses fenômenos, pois fica
com o trabalho gerado pelo uso do combustível. Em resumo: na combustão há a
recuperação para a atmosfera dos dois compostos de que são formados os combustíveis,
usando-se a energia latente do sol para produzir trabalho.

        Ora, se hoje o percentual de gás carbônico é irrisório na atmosfera (desde que foi
quase todo transformado em petróleo nas bacias de sedimentação) e a sobrevivência dos
animais depende desse gás para produção de alimentos, restam diante destes fatos duas
possibilidades para a espécie humana: (1) acelerar a extinção das espécies, minimizando
a queima de combustíveis e “sequestrando” CO2, ou (2) postergar a extinção das
espécies, queimando mais petróleo, com a finalidade de repor CO2 na atmosfera, e,
além disso, promover trabalho para os habitantes do planeta.

         Até agora, todas as cadeias ou elos do “Ciclo da Energia” se mantêm intactas.
Entretanto, como vimos, existe um ponto fraco nessa cadeia. Um dos elos de que ela é
feita, a quantidade de CO2 na atmosfera, está muito tênue, com tendência a acabar,
podendo interromper o ciclo. Tal rompimento será fatal para a sobrevivência dos
vegetais e por consequência dos animais, inclusive o homem (v. gráfico).

   Evolução da composição química da atmosfera e o processo acumulativo da
formação de petróleo, em subsuperfície, ao longo do tempo geológico.




     A pequena quantidade de gás carbônico existente na atmosfera é que sustenta,
mesmo que de forma temporária, toda a vida na Terra. Por que temporária? Porque as
populações vegetais no ambiente continental e marinho consumindo gás carbônico são
muito maiores do que as populações dos seres que produzem o mesmo gás, os animais.
Além disso, o CONSUMO de CO2 é função da constante energia do sol, por isso é
ininterrupto. Tais fatos evidenciam a impossibilidade de igualarmos produção e
consumo de CO2.

        Raciocinando mais claramente: não houvesse o homem, há pouco mais de cem
anos passados, inventado os motores a combustão interna, certamente os vegetais já
teriam consumido todo o gás carbônico remanescente da dotação original do planeta, e a
vida já teria terminado há mais tempo. A faculdade que têm os vegetais de se
autoincendiarem não produz bastante CO2 para prover seu alimento.

       Na ponta do mesmo raciocínio, quem evita e tem evitado, de fato, que a vida
desapareça da superfície do planeta são os países industrializados, que despejam na
atmosfera, diariamente, toneladas de gás carbônico como resultado do trabalho das suas
máquinas, e isso equilibra por baixo o percentual do gás da vida, na atmosfera. A vida
no planeta só poderá ser prolongada com a ajuda do fenômeno da combustão, que
desfaz ou inverte o fenômeno da fotossíntese.

       Vale chamar atenção para o ponto importante da dissertação. Por
desconhecimento de problemas geológicos, estratigráficos e ambientais, renomados
“ambientalistas” são contrários ao que acabamos de concluir. Sob o ponto de vista
geológico, provocam com tal atitude uma situação desinteressante: um suicídio coletivo.
Ser contra a reposição do gás carbônico para a atmosfera é uma atitude negativa em
relação à natureza da vida. Não fossem os países industrializados, certamente o processo
de desertificação da superfície do globo estaria mais acentuado e a fome estaria
matando mais pessoas. São apenas ambientalistas radicais que sustentam posição
contrária a maiores taxas de CO2 na atmosfera da Terra.

        Afirmamos, anteriormente, que a humanidade não tem nenhuma possibilidade de
interferir em qualquer fenômeno natural. Apenas para reforçar o raciocínio vale lembrar
o que são fenômenos naturais: os terremotos, tsunamis, tempestades, raios, trovões, etc.
O degelo e enregelamento dos polos, variação climática e temperatura do planeta
depende das condições estruturais do globo e dos seus movimentos no espaço, sobre os
quais não há nenhuma interferência humana.

      O aparecimento e o desaparecimento de espécies animais fazem parte de um
processo natural da evolução do planeta. Qualquer animal cumpre o ciclo vital: nasce,
evolui, frutifica ou não, e morre, transformando-se de energia sólida (lixo orgânico) em
energia fluida (petróleo), ao longo do tempo geológico. O mesmo acontece com o lixo
orgânico das espécies vegetais: participará do processo acumulativo da formação de
petróleo, nas bacias de sedimentação, e ninguém interfere para evitá-lo.

       Tanto animais como vegetais deverão desaparecer da face da Terra por um
processo natural, ou seja, pela falta de alimentos no globo, sem ser possível fazer algo
para evitar a natureza do fato.

      As crenças sobre o meio ambiente que circulam em muitos noticiários nada têm
 de geológicas, e por essa razão não têm fundamento. Tais ideias, além de fantasiosas,
 são também antieconômicas e conduzem a políticas energéticas erradas que aumentam
 as dificuldades dos humanos. São erros cometidos por pessoas cheias de boas
 intenções, mas sem o necessário conhecimento. Além de serem erros absurdos,
 custam caríssimo.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Ciclos biogeoquímicos e ciclo do oxigenio(minha)
Ciclos biogeoquímicos e ciclo do oxigenio(minha)Ciclos biogeoquímicos e ciclo do oxigenio(minha)
Ciclos biogeoquímicos e ciclo do oxigenio(minha)Alexandre Borcem
 
Elementos da vida no Planeta Terra
Elementos da vida no Planeta TerraElementos da vida no Planeta Terra
Elementos da vida no Planeta TerraDaniela Menezes
 
O ciclo do carbono e os combustíveis fósseis
O ciclo do carbono e os combustíveis fósseisO ciclo do carbono e os combustíveis fósseis
O ciclo do carbono e os combustíveis fósseisSESI 422 - Americana
 
Antropocénico
AntropocénicoAntropocénico
Antropocénicoluiselvas
 
Energia e mudança climática global
Energia e mudança climática globalEnergia e mudança climática global
Energia e mudança climática globalFernando Alcoforado
 
Energias renovaveis
Energias renovaveisEnergias renovaveis
Energias renovaveisRui Cunha
 
A Fonte Energética da Vida - O Sol e a Fotossíntese
A Fonte Energética da Vida - O Sol e a FotossínteseA Fonte Energética da Vida - O Sol e a Fotossíntese
A Fonte Energética da Vida - O Sol e a Fotossíntesepaulotmo
 
Ciclo Biogeoquímico da água
Ciclo Biogeoquímico da águaCiclo Biogeoquímico da água
Ciclo Biogeoquímico da águaLuiz Neto
 
Cicloener
CicloenerCicloener
Cicloeneruendell
 
Alteração da concentração dos componentes vestigiais da atmosfera causas e ...
Alteração da concentração dos componentes vestigiais da atmosfera   causas e ...Alteração da concentração dos componentes vestigiais da atmosfera   causas e ...
Alteração da concentração dos componentes vestigiais da atmosfera causas e ...zeopas
 
Os Gases vestigiais da Atmosfera
Os Gases vestigiais da AtmosferaOs Gases vestigiais da Atmosfera
Os Gases vestigiais da Atmosferaguest6226ea1
 
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...Fernando Alcoforado
 
Trabalho emas ciclos biogeoquímicos
Trabalho emas   ciclos biogeoquímicosTrabalho emas   ciclos biogeoquímicos
Trabalho emas ciclos biogeoquímicosLowrrayny Franchesca
 
O imperativo da terceira revolução energética no mundo
O imperativo da terceira revolução energética no mundoO imperativo da terceira revolução energética no mundo
O imperativo da terceira revolução energética no mundoFernando Alcoforado
 

Mais procurados (19)

Ciclos biogeoquímicos e ciclo do oxigenio(minha)
Ciclos biogeoquímicos e ciclo do oxigenio(minha)Ciclos biogeoquímicos e ciclo do oxigenio(minha)
Ciclos biogeoquímicos e ciclo do oxigenio(minha)
 
Elementos da vida no Planeta Terra
Elementos da vida no Planeta TerraElementos da vida no Planeta Terra
Elementos da vida no Planeta Terra
 
O ciclo do carbono e os combustíveis fósseis
O ciclo do carbono e os combustíveis fósseisO ciclo do carbono e os combustíveis fósseis
O ciclo do carbono e os combustíveis fósseis
 
Antropocénico
AntropocénicoAntropocénico
Antropocénico
 
Energia e mudança climática global
Energia e mudança climática globalEnergia e mudança climática global
Energia e mudança climática global
 
Energias renovaveis
Energias renovaveisEnergias renovaveis
Energias renovaveis
 
A Fonte Energética da Vida - O Sol e a Fotossíntese
A Fonte Energética da Vida - O Sol e a FotossínteseA Fonte Energética da Vida - O Sol e a Fotossíntese
A Fonte Energética da Vida - O Sol e a Fotossíntese
 
Ciclo Biogeoquímico da água
Ciclo Biogeoquímico da águaCiclo Biogeoquímico da água
Ciclo Biogeoquímico da água
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
Cicloener
CicloenerCicloener
Cicloener
 
Ciclos
CiclosCiclos
Ciclos
 
Alteração da concentração dos componentes vestigiais da atmosfera causas e ...
Alteração da concentração dos componentes vestigiais da atmosfera   causas e ...Alteração da concentração dos componentes vestigiais da atmosfera   causas e ...
Alteração da concentração dos componentes vestigiais da atmosfera causas e ...
 
Ciclo do carbono
Ciclo do carbonoCiclo do carbono
Ciclo do carbono
 
Ciclo do carbono
Ciclo do carbonoCiclo do carbono
Ciclo do carbono
 
Os Gases vestigiais da Atmosfera
Os Gases vestigiais da AtmosferaOs Gases vestigiais da Atmosfera
Os Gases vestigiais da Atmosfera
 
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...
 
Trabalho emas ciclos biogeoquímicos
Trabalho emas   ciclos biogeoquímicosTrabalho emas   ciclos biogeoquímicos
Trabalho emas ciclos biogeoquímicos
 
O imperativo da terceira revolução energética no mundo
O imperativo da terceira revolução energética no mundoO imperativo da terceira revolução energética no mundo
O imperativo da terceira revolução energética no mundo
 
Ciclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosCiclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicos
 

Destaque

Petroleo/origem e composição
Petroleo/origem e composiçãoPetroleo/origem e composição
Petroleo/origem e composiçãomiqueias888
 
Geopolítica do petróleo
Geopolítica do petróleoGeopolítica do petróleo
Geopolítica do petróleoIara Oliveira
 
Recursos Não Renováveis
Recursos Não RenováveisRecursos Não Renováveis
Recursos Não RenováveisCatiabarbosa
 
Apresentação de slides pronto
Apresentação de slides prontoApresentação de slides pronto
Apresentação de slides prontocandidacbertao
 

Destaque (6)

Recursos energéticos
Recursos energéticosRecursos energéticos
Recursos energéticos
 
Petroleo/origem e composição
Petroleo/origem e composiçãoPetroleo/origem e composição
Petroleo/origem e composição
 
Geopolítica do petróleo
Geopolítica do petróleoGeopolítica do petróleo
Geopolítica do petróleo
 
Recursos Não Renováveis
Recursos Não RenováveisRecursos Não Renováveis
Recursos Não Renováveis
 
Slides prontos
Slides prontosSlides prontos
Slides prontos
 
Apresentação de slides pronto
Apresentação de slides prontoApresentação de slides pronto
Apresentação de slides pronto
 

Semelhante a Importância do CO2 para a vida no planeta

Apresentação cf 2011
Apresentação cf 2011Apresentação cf 2011
Apresentação cf 2011mlfmlopes
 
Créditos de carbono
Créditos de carbonoCréditos de carbono
Créditos de carbonoCesar Abreu
 
Ciclo do carbono
Ciclo do carbonoCiclo do carbono
Ciclo do carbonouendell
 
Mudanças climáticas
Mudanças climáticas Mudanças climáticas
Mudanças climáticas Marcelo Gomes
 
Ciclo Do Carbono
Ciclo Do CarbonoCiclo Do Carbono
Ciclo Do Carbonoecsette
 
As fontes e as formas de energia - GEOGRAFIA
As fontes e as formas de energia - GEOGRAFIAAs fontes e as formas de energia - GEOGRAFIA
As fontes e as formas de energia - GEOGRAFIAKAREN HÜSEMANN
 
Estrategia enem apostila carbono e efeito estufa
Estrategia enem apostila carbono e efeito estufaEstrategia enem apostila carbono e efeito estufa
Estrategia enem apostila carbono e efeito estufaAlexandre Pusaudse
 
Sobre nosso livro energia no mundo e no brasil
Sobre nosso livro energia no mundo e no brasilSobre nosso livro energia no mundo e no brasil
Sobre nosso livro energia no mundo e no brasilFernando Alcoforado
 
Campanha da Fraternidade 2011
Campanha da Fraternidade 2011Campanha da Fraternidade 2011
Campanha da Fraternidade 2011marquione ban
 
Poluição do Ar - Seminário de Biologia
Poluição do Ar - Seminário de BiologiaPoluição do Ar - Seminário de Biologia
Poluição do Ar - Seminário de Biologiagabrieljusto
 
O Ciclo Do Carbono
O Ciclo Do CarbonoO Ciclo Do Carbono
O Ciclo Do Carbonodulcemarr
 
Ciclos biogeoqumico
Ciclos biogeoqumico Ciclos biogeoqumico
Ciclos biogeoqumico Rafael Lima
 

Semelhante a Importância do CO2 para a vida no planeta (20)

Apresentação cf 2011
Apresentação cf 2011Apresentação cf 2011
Apresentação cf 2011
 
C iclo c carbono
C iclo c carbonoC iclo c carbono
C iclo c carbono
 
Ciclo Do Carbono
Ciclo Do CarbonoCiclo Do Carbono
Ciclo Do Carbono
 
Créditos de carbono
Créditos de carbonoCréditos de carbono
Créditos de carbono
 
Ciclo do carbono
Ciclo do carbonoCiclo do carbono
Ciclo do carbono
 
Mudanças climáticas
Mudanças climáticas Mudanças climáticas
Mudanças climáticas
 
Ciclo Do Carbono
Ciclo Do CarbonoCiclo Do Carbono
Ciclo Do Carbono
 
As fontes e as formas de energia - GEOGRAFIA
As fontes e as formas de energia - GEOGRAFIAAs fontes e as formas de energia - GEOGRAFIA
As fontes e as formas de energia - GEOGRAFIA
 
Ciclos e carbono
Ciclos e carbonoCiclos e carbono
Ciclos e carbono
 
Estrategia enem apostila carbono e efeito estufa
Estrategia enem apostila carbono e efeito estufaEstrategia enem apostila carbono e efeito estufa
Estrategia enem apostila carbono e efeito estufa
 
Ciclo biogeoquiii
Ciclo biogeoquiiiCiclo biogeoquiii
Ciclo biogeoquiii
 
Sobre nosso livro energia no mundo e no brasil
Sobre nosso livro energia no mundo e no brasilSobre nosso livro energia no mundo e no brasil
Sobre nosso livro energia no mundo e no brasil
 
Campanha da Fraternidade 2011
Campanha da Fraternidade 2011Campanha da Fraternidade 2011
Campanha da Fraternidade 2011
 
"Somos Físicos" Combustíveis Fósseis
"Somos Físicos" Combustíveis Fósseis"Somos Físicos" Combustíveis Fósseis
"Somos Físicos" Combustíveis Fósseis
 
Poluição do Ar - Seminário de Biologia
Poluição do Ar - Seminário de BiologiaPoluição do Ar - Seminário de Biologia
Poluição do Ar - Seminário de Biologia
 
O Ciclo Do Carbono
O Ciclo Do CarbonoO Ciclo Do Carbono
O Ciclo Do Carbono
 
Proteoma do milho
Proteoma do milhoProteoma do milho
Proteoma do milho
 
Ciclos biogeoqumico
Ciclos biogeoqumico Ciclos biogeoqumico
Ciclos biogeoqumico
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
ciencias 8ºA
ciencias 8ºAciencias 8ºA
ciencias 8ºA
 

Mais de Petroleoecologia

Mais de Petroleoecologia (20)

Petroleo e Ecologia , Alemão.
Petroleo e Ecologia , Alemão.Petroleo e Ecologia , Alemão.
Petroleo e Ecologia , Alemão.
 
Referencias quartaparte
Referencias quartaparteReferencias quartaparte
Referencias quartaparte
 
Tempo essedesconhecido
Tempo essedesconhecidoTempo essedesconhecido
Tempo essedesconhecido
 
Tectonica
TectonicaTectonica
Tectonica
 
Referencias terceiraparte
Referencias terceiraparteReferencias terceiraparte
Referencias terceiraparte
 
Referencias sextaparte
Referencias sextaparteReferencias sextaparte
Referencias sextaparte
 
Referencias setimaparte
Referencias setimaparteReferencias setimaparte
Referencias setimaparte
 
Referencias segundaparte
Referencias segundaparteReferencias segundaparte
Referencias segundaparte
 
Referencias quintaparte
Referencias quintaparteReferencias quintaparte
Referencias quintaparte
 
Referencias primeiraparte
Referencias primeiraparteReferencias primeiraparte
Referencias primeiraparte
 
Referencias oitavaparte
Referencias oitavaparteReferencias oitavaparte
Referencias oitavaparte
 
Referencias nonaparte
Referencias nonaparteReferencias nonaparte
Referencias nonaparte
 
Processose produtosdasedimentacao
Processose produtosdasedimentacaoProcessose produtosdasedimentacao
Processose produtosdasedimentacao
 
Perfis eletricosepesquisadepetroleo
Perfis eletricosepesquisadepetroleoPerfis eletricosepesquisadepetroleo
Perfis eletricosepesquisadepetroleo
 
O sol estruturaemecanica
O sol estruturaemecanicaO sol estruturaemecanica
O sol estruturaemecanica
 
Origemdo universo
Origemdo universoOrigemdo universo
Origemdo universo
 
Metodosde investigacaogeologica
Metodosde investigacaogeologicaMetodosde investigacaogeologica
Metodosde investigacaogeologica
 
Litologiadas formacoesgeologicas
Litologiadas formacoesgeologicasLitologiadas formacoesgeologicas
Litologiadas formacoesgeologicas
 
Ilust part10
Ilust part10Ilust part10
Ilust part10
 
Ilust part06
Ilust part06Ilust part06
Ilust part06
 

Importância do CO2 para a vida no planeta

  • 1. Analisando a Importância Biológica do Petróleo Anderson Caio (Autor do livro “ Petróleo e Ecologia: uma contestação à ciência ortodoxa” publicado em www.petroleoeecologia.com.br) Pesquisador brasileiro revela necessidade das emissões de CO2 para a postergação da vida no planeta. O presente artigo coloca em discussão ideias que vêm revolucionando teorias vigentes sobre o aquecimento global. Aqui é rebatida a crença do aquecimento global causado pelas emissões de CO2. Em contrapartida, defende-se a teoria da inesgotabilidade do petróleo apoiada em pesquisa geológica. A nova ideia do Ciclo da Energia quebra paradigmas sobre o petróleo, apontando rumos para uma melhor condução da política energética mundial, desde que todos os países, ricos e pobres, devem ter seu desenvolvimento apoiado em energia abundante e barata.
  • 2. Ciclo da Energia 1. A energia do Sol confere estrutura ao CO2 da atmosfera formando cadeias orgânicas que crescem continuamente, ficando a energia de formação embutida nas novas estruturas, cumprindo uma lei da natureza: todo corpo aumenta de massa ao adquirir energia. O fenômeno é representado pela fórmula: Massa = CO2 + H2O + E 2. Ao atingir determinada quantidade de massa, as cadeias são atraídas pela gravidade da Terra, originando a vida vegetal, que pela fotossíntese libera oxigênio, permitindo a origem da vida animal,que fica dependente dos vegetais para continuar existindo. 3. O mundo orgânico passa pelo ciclo vital até a morte. 4. Após a morte, o lixo orgânico passa para a subsuperfície, onde se acumula e se transforma em petróleo, nas bacias de sedimentação, ao longo do tempo geológico.
  • 3. 5. Retirado da subsuperfície o petróleo é transformado em produtos nas refinarias e indústrias petroquímicas, gerando trabalho e desenvolvimento para o país. 6. Extraída a energia de formação, transformada em movimento, desfaz-se a equação original, representada pela fórmula: Massa - E = CO2 + H2O + Mov. 7. O CO2 e H2O voltam para a atmosfera, perpetuando o Ciclo Energético. Com base na descoberta do Ciclo da Energia no planeta, podemos afirmar que dentro da ordem natural das coisas o petróleo, tanto pela sua origem como pela sua ocorrência, é um fenômeno secundário decorrente das energias de superfície. O petróleo seria abandonado como lixo, sujeira ou, no mínimo, um produto fedorento e pegajoso, que só causaria danos se chegasse à superfície, não fosse o aparecimento fortuito da espécie humana. Essa espécie é que descobriu usos e frutos dessa substância. Através do refino e, posteriormente, com o auxílio da engenharia petroquímica virou uma preciosidade. Nenhuma outra espécie animal usa petróleo. Da condição de lixo a ser enterrado para sempre foi guindado aos píncaros da glória. Sendo assim, a história do petróleo pode ser dividida em duas fases: 1. Fase de acumulação: desde o resfriamento do globo terrestre, de forma contínua. 2. Fase de uso: a partir de 1876, quando surgiu o motor de ciclo Otto. Dessa maneira, torna-se necessário evidenciar o uso do petróleo com a importância que ele tem na continuidade do Ciclo da Energia e as vantagens que disso decorrem ou que disso se obtêm, especialmente, a manutenção da vida no planeta. Vamos destacar a aparente ausência de relação entre importantes descobertas acontecidas em tempo e espaço diferentes, que dificultou e impediu a correta compreensão da origem do petróleo por estudiosos do assunto. A descoberta do fenômeno da fotossíntese, que faz a união da água e do gás carbônico acumulando energia do Sol pelos vegetais, permanece isolada como objeto de estudo da Botânica. Outra importante descoberta foi a invenção dos motores de combustão interna, que funcionam com a mistura do combustível e do oxigênio, expelindo pela descarga um resíduo composto de água e gás carbônico. O estudo separado de cada uma dessas descobertas não permite ver nenhuma correlação entre uma e outra. Porém, estudadas em conjunto, verificamos serem elas complementares! A combustão é consequência da fotossíntese na ordem natural das coisas. O trabalho dos motores é contrário ao da fotossíntese. Na fotossíntese há a união da água com o gás carbônico, como efeito da insolação, produzindo compostos orgânicos. O trabalho dos motores desfaz a estrutura dos hidrocarbonetos (combustíveis) e recuperam a energia do sol para produzir força e trabalho. A nova ideia do Ciclo da Energia resgatou a estreita relação entre as famosas descobertas citadas. Tudo muito simples: hidrocarbonetos são compostos de carbono plenos de energia do Sol fixada pela fotossíntese. Depois de usados pelas máquinas que produzem trabalho, os combustíveis voltam à sua primitiva forma de água e gás carbônico. A água volta a circular na atmosfera e o CO2 volta à sua condição de gás atmosférico para, de novo, sob os efeitos da insolação, servir de alimento para os vegetais ou transformar-se em compostos orgânicos. A espécie humana tira vantagem desses fenômenos, pois fica
  • 4. com o trabalho gerado pelo uso do combustível. Em resumo: na combustão há a recuperação para a atmosfera dos dois compostos de que são formados os combustíveis, usando-se a energia latente do sol para produzir trabalho. Ora, se hoje o percentual de gás carbônico é irrisório na atmosfera (desde que foi quase todo transformado em petróleo nas bacias de sedimentação) e a sobrevivência dos animais depende desse gás para produção de alimentos, restam diante destes fatos duas possibilidades para a espécie humana: (1) acelerar a extinção das espécies, minimizando a queima de combustíveis e “sequestrando” CO2, ou (2) postergar a extinção das espécies, queimando mais petróleo, com a finalidade de repor CO2 na atmosfera, e, além disso, promover trabalho para os habitantes do planeta. Até agora, todas as cadeias ou elos do “Ciclo da Energia” se mantêm intactas. Entretanto, como vimos, existe um ponto fraco nessa cadeia. Um dos elos de que ela é feita, a quantidade de CO2 na atmosfera, está muito tênue, com tendência a acabar, podendo interromper o ciclo. Tal rompimento será fatal para a sobrevivência dos vegetais e por consequência dos animais, inclusive o homem (v. gráfico). Evolução da composição química da atmosfera e o processo acumulativo da formação de petróleo, em subsuperfície, ao longo do tempo geológico. A pequena quantidade de gás carbônico existente na atmosfera é que sustenta, mesmo que de forma temporária, toda a vida na Terra. Por que temporária? Porque as
  • 5. populações vegetais no ambiente continental e marinho consumindo gás carbônico são muito maiores do que as populações dos seres que produzem o mesmo gás, os animais. Além disso, o CONSUMO de CO2 é função da constante energia do sol, por isso é ininterrupto. Tais fatos evidenciam a impossibilidade de igualarmos produção e consumo de CO2. Raciocinando mais claramente: não houvesse o homem, há pouco mais de cem anos passados, inventado os motores a combustão interna, certamente os vegetais já teriam consumido todo o gás carbônico remanescente da dotação original do planeta, e a vida já teria terminado há mais tempo. A faculdade que têm os vegetais de se autoincendiarem não produz bastante CO2 para prover seu alimento. Na ponta do mesmo raciocínio, quem evita e tem evitado, de fato, que a vida desapareça da superfície do planeta são os países industrializados, que despejam na atmosfera, diariamente, toneladas de gás carbônico como resultado do trabalho das suas máquinas, e isso equilibra por baixo o percentual do gás da vida, na atmosfera. A vida no planeta só poderá ser prolongada com a ajuda do fenômeno da combustão, que desfaz ou inverte o fenômeno da fotossíntese. Vale chamar atenção para o ponto importante da dissertação. Por desconhecimento de problemas geológicos, estratigráficos e ambientais, renomados “ambientalistas” são contrários ao que acabamos de concluir. Sob o ponto de vista geológico, provocam com tal atitude uma situação desinteressante: um suicídio coletivo. Ser contra a reposição do gás carbônico para a atmosfera é uma atitude negativa em relação à natureza da vida. Não fossem os países industrializados, certamente o processo de desertificação da superfície do globo estaria mais acentuado e a fome estaria matando mais pessoas. São apenas ambientalistas radicais que sustentam posição contrária a maiores taxas de CO2 na atmosfera da Terra. Afirmamos, anteriormente, que a humanidade não tem nenhuma possibilidade de interferir em qualquer fenômeno natural. Apenas para reforçar o raciocínio vale lembrar o que são fenômenos naturais: os terremotos, tsunamis, tempestades, raios, trovões, etc. O degelo e enregelamento dos polos, variação climática e temperatura do planeta depende das condições estruturais do globo e dos seus movimentos no espaço, sobre os quais não há nenhuma interferência humana. O aparecimento e o desaparecimento de espécies animais fazem parte de um processo natural da evolução do planeta. Qualquer animal cumpre o ciclo vital: nasce, evolui, frutifica ou não, e morre, transformando-se de energia sólida (lixo orgânico) em energia fluida (petróleo), ao longo do tempo geológico. O mesmo acontece com o lixo orgânico das espécies vegetais: participará do processo acumulativo da formação de petróleo, nas bacias de sedimentação, e ninguém interfere para evitá-lo. Tanto animais como vegetais deverão desaparecer da face da Terra por um processo natural, ou seja, pela falta de alimentos no globo, sem ser possível fazer algo para evitar a natureza do fato. As crenças sobre o meio ambiente que circulam em muitos noticiários nada têm de geológicas, e por essa razão não têm fundamento. Tais ideias, além de fantasiosas, são também antieconômicas e conduzem a políticas energéticas erradas que aumentam as dificuldades dos humanos. São erros cometidos por pessoas cheias de boas intenções, mas sem o necessário conhecimento. Além de serem erros absurdos, custam caríssimo.