XIV Congresso
Iberoamericano de
Comunicação
ECA | USP 

São Paulo – SP
Brasil
MSc Renato Vercesi Mader • Dr Wilson Roberto Bekesas
CONSUMO CULTURAL HÍBRIDO
DE JOVENS UNIVERSITÁRIOS
Mercado	
  de	
  Entretenimento	
  e	
  Cibercultura	
  

como	
  Articuladores	
  de	
  Encontros	
  Cosmopolitas
[
]
[
]
Concepções e práticas cosmopolitas em
jovens universitários brasileiros,
vinculado ao projeto internacional
“Cosmopolitismo Cultural dos Jovens”
Conhecimento e entretenimento combinados
Cenário Midiático:.
Conhecimento e entretenimento combinados
Cenário Midiático:.
sujeito histórico
Conhecimento e entretenimento combinados
Cenário Midiático:.
Pelos códigos, gêneros e formatos narrativos, 

indica outras formas de disputa por significação.
Disputa o acesso à participação em redes imateriais
de informação e entretenimento, híbridas.
“Desmaterialização da cultura pelas redes digitais”
Canclini (2009).
RESUMO
Discussão dos dados empíricos exploratórios
utilizados para problematizar o consumo cultural
híbrido, concentrado nos meios digitais, articulado a
contextos de cosmopolitismo.
palavras-chave:
• Consumo cultural
• Cosmopolitismo
• Hibridismo
• Entretenimento
• Cibercultura
[
Conhecimento e entretenimento combinados
Cenário Midiático:.
ubíquo
Para o jovem, entretenimento significa ação
social e política para a experiência de vida que
se constrói através dos pixels dos suportes.
dicionário + sintaxe + gramática simultâneas
velocidade da luz
[] tempo
aqui agora
espaço
Conhecimento e
Cenário Midiático
cibercultura = habitat | jovem cosmopolita
[ território informacional ]
redes sem fio — sensores e mobilidade — novos usos do lugar — novas camadas de
informação digital = novas formas de territorialização e controle informacional
[ território informacional ]
[ entretenimento ]
HIBRIDIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO E DO CIBERESPAÇO
[ encontros cosmopolitas ]
[ consumo cultural híbrido ]
DESENVOLVIMENTO DA VISÃO DO OUTRO
1. “O jovem digital brasileiro” do IBOPE (2012);
2. “Juventude conectada” da Fundação Telefônica/USP (2014);
3. recorte sobre consumo cultural nos meios digitais, retirado de 52
entrevistas estruturadas realizadas com jovens universitários em São
Paulo em maio de 2014, da etapa exploratória do projeto de
pesquisa “Cosmopolitismos juvenis. Projeto Brasil. Etapa 1”.
Consumo Cultural Híbrido:
possíveis encontros cosmopolitas
Classes A B C D E
IBOPE (2012) 36% 53% 11%
Fundação
Telefônica/
USP (2014)
5% 38% 49% 8% -
Tabela 1. Perfil dos jovens que acessam meios digitais.
Formação: 32% ensino superior
34% ensino médio completo
Ocupação: 38% ñ trabalham
53% estudam em tempo integral (IBOPE, 2012);
Específico ensino superior:
21% cursando
3% já concluíram (Fundação Telefônica/
USP, 2014).
Consumo Cultural Híbrido:
possíveis encontros cosmopolitas
rei-rainha-peão-quadropreto-quadrobranco
Conclusão [ parcial ]
Pelas subjetividades e tecnicidades sensoriais e cognitivas cruzadas, ante a
perspectiva da potência comunicativa digital nos reflexos e refrações espalhados
pela constância e intermitência conectiva, nos questionamos se, de fato, não
estariam estes jovens, sujeitos mediados por suas interações pela e com a
tecnologia, abrindo espaço para a construção de narrativas. Tais narrativas,
investidas de possibilidades de encontros cosmopolitas, seriam respostas a
questões tanto de identidade quanto de identificação de si e do Outro.
Obrigado
rmader@espm.br                       wbekesas@espm.br
Fundamentação / bibliografia de referência
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• __________. (2000) Cibermundo: a política do pior. Lisboa: Teorema.

Iber com 2015 - Renato Mader_Wilson Bekesas

  • 1.
    XIV Congresso Iberoamericano de Comunicação ECA| USP 
 São Paulo – SP Brasil MSc Renato Vercesi Mader • Dr Wilson Roberto Bekesas CONSUMO CULTURAL HÍBRIDO DE JOVENS UNIVERSITÁRIOS Mercado  de  Entretenimento  e  Cibercultura  
 como  Articuladores  de  Encontros  Cosmopolitas
  • 2.
  • 3.
    [ ] Concepções e práticascosmopolitas em jovens universitários brasileiros, vinculado ao projeto internacional “Cosmopolitismo Cultural dos Jovens”
  • 4.
    Conhecimento e entretenimentocombinados Cenário Midiático:.
  • 5.
    Conhecimento e entretenimentocombinados Cenário Midiático:.
  • 6.
    sujeito histórico Conhecimento eentretenimento combinados Cenário Midiático:. Pelos códigos, gêneros e formatos narrativos, 
 indica outras formas de disputa por significação. Disputa o acesso à participação em redes imateriais de informação e entretenimento, híbridas. “Desmaterialização da cultura pelas redes digitais” Canclini (2009).
  • 7.
    RESUMO Discussão dos dadosempíricos exploratórios utilizados para problematizar o consumo cultural híbrido, concentrado nos meios digitais, articulado a contextos de cosmopolitismo. palavras-chave: • Consumo cultural • Cosmopolitismo • Hibridismo • Entretenimento • Cibercultura
  • 8.
    [ Conhecimento e entretenimentocombinados Cenário Midiático:. ubíquo Para o jovem, entretenimento significa ação social e política para a experiência de vida que se constrói através dos pixels dos suportes. dicionário + sintaxe + gramática simultâneas velocidade da luz
  • 9.
    [] tempo aqui agora espaço Conhecimentoe Cenário Midiático cibercultura = habitat | jovem cosmopolita
  • 10.
    [ território informacional] redes sem fio — sensores e mobilidade — novos usos do lugar — novas camadas de informação digital = novas formas de territorialização e controle informacional
  • 11.
    [ território informacional] [ entretenimento ] HIBRIDIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO E DO CIBERESPAÇO
  • 12.
    [ encontros cosmopolitas] [ consumo cultural híbrido ] DESENVOLVIMENTO DA VISÃO DO OUTRO
  • 13.
    1. “O jovemdigital brasileiro” do IBOPE (2012); 2. “Juventude conectada” da Fundação Telefônica/USP (2014); 3. recorte sobre consumo cultural nos meios digitais, retirado de 52 entrevistas estruturadas realizadas com jovens universitários em São Paulo em maio de 2014, da etapa exploratória do projeto de pesquisa “Cosmopolitismos juvenis. Projeto Brasil. Etapa 1”. Consumo Cultural Híbrido: possíveis encontros cosmopolitas
  • 14.
    Classes A BC D E IBOPE (2012) 36% 53% 11% Fundação Telefônica/ USP (2014) 5% 38% 49% 8% - Tabela 1. Perfil dos jovens que acessam meios digitais. Formação: 32% ensino superior 34% ensino médio completo Ocupação: 38% ñ trabalham 53% estudam em tempo integral (IBOPE, 2012); Específico ensino superior: 21% cursando 3% já concluíram (Fundação Telefônica/ USP, 2014). Consumo Cultural Híbrido: possíveis encontros cosmopolitas
  • 15.
  • 16.
    Conclusão [ parcial] Pelas subjetividades e tecnicidades sensoriais e cognitivas cruzadas, ante a perspectiva da potência comunicativa digital nos reflexos e refrações espalhados pela constância e intermitência conectiva, nos questionamos se, de fato, não estariam estes jovens, sujeitos mediados por suas interações pela e com a tecnologia, abrindo espaço para a construção de narrativas. Tais narrativas, investidas de possibilidades de encontros cosmopolitas, seriam respostas a questões tanto de identidade quanto de identificação de si e do Outro.
  • 17.
  • 18.
    Fundamentação / bibliografiade referência • Appadurai, Arjun. (1994) “Disjunção e diferença na economia global”. In: Featherstone, M. Cultura global. Petrópolis. • Bolter, J.D. & Grusin, R. (2000) Remediation: understanding new media. Connecticut: MIT Press. • Canclini, Néstor Garcia. (2009) Consumo, Acesso e Sociabilidade. In: Comunicação, Mídia e Consumo. São Paulo, vol. 6, n . 16, p. 111-127, jul.. • ___________________. (2008) Leitores, espectadores e internautas. São Paulo: Iluminuras. • Carroll, Lewis. (2013) Alice: Aventuras de Alice no País das Maravilhas & Através do Espelho. Rio de Janeiro: Zahar. • Castells, Manuel. (2009) Communication Power. New York: Oxford Univeristy Press. • Castro, Gisela. (2013) Entretenimento, sociabilidade e consumo nas redes sociais: cativando o consumidor-fã. In: ROCHA, R. & CASAQUI, V. (org). Estéticas midiáticas e narrativas do consumo. Porto Alegre: Ed. Sulina. • Cicchelli, V. & Octobre, S. (2013) A Cosmopolitan Perspective of Globalization: cultural and aesthetic consumption among young people. In: Studies of Changing Societies: comparative and interdisciplinary focus, vol. 3'(7). • Cortazar, Julio. (1999) O jogo da amarelinha. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. • Covaleski, Rogério. (2010) Publicidade Híbrida. Curitiba: Maxi Editora. • Ferrara, Lucrécia D´Alessio. (2010) Ciberespaço: conceito à procura de um nome. In: Trivinho, E. & Reis, A.P. (org). A Cibercultura em Transformação: poder, liberdade e sociabilidade em tempos de compartilhamento, nomadismo e mutação de direitos. São Paulo: PUC-SP. • Fundação Telefônica/USP. (2014) Juventude conectada. São Paulo: Organização Fundação Telefônica. • IBOPE. (2012) O jovem digital brasileiro. São Paulo: Target Group Index. • Jacks, N. & Escosteguy, A.C. (2005) Comunicação e Recepção. São Paulo: Hacker. • ________. (2010) Jovens e Consumo Cultural em Tempos de Convergência. Projeto de Pesquisa PPGCOM UFRGS. • Jameson, Fredric. (1996) Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo: Ática. • Lemos, André. (2010) Mobile Communication and New Sense of Places: a critique of spatialization in cyberculture. In: Trivinho, E. & Reis, A.P. (org). A Cibercultura em Transformação: poder, liberdade e sociabilidade em tempos de compartilhamento, nomadismo e mutação de direitos. São Paulo: PUC-SP. • ____________ & Lévy, P. (2010) O Futuro da Internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária. São Paulo: Paulus. • Lipovetsky, G. & Serroy, J. (2009) A Tela Global: mídias culturais e cinema na era hipermoderna. Porto Alegre: Ed. Sulina. • Martín-Barbero, Jesús. (2006) Tecnicidades, Identidades, Alteridades: mudanças e opacidades da comunicação no novo século. In: MORAES, Dênis (org.). Sociedade Midiatizada. Rio de Janeiro: Mauad. • Murray, Janet H. (2003) Hamlet no Holodeck – o futuro da narrativa no ciberespaço. São Paulo: Itaú Cultural: Unesp. • Recuero, Raquel. (2009) Diga-me com Quem Falas e Dir-te-ei Quem És. In: Revista Famecos, Porto Alegre, n. 38, abril. • Robertson, Roland. (1992) Globalization: social theory and global culture. Londres: Sage Publications. • Virilio, Paul. (2005) O Espaço Crítico: e as perspectivas do tempo real. São Paulo: Editora 34. • __________. (2000) Cibermundo: a política do pior. Lisboa: Teorema.