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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
MÁRCIO ZENI LUCATELLI
HOTELARIA CORPORATIVA
EM CAXIAS DO SUL, RS
CAXIAS DO SUL
2015
1
MÁRCIO ZENI LUCATELLI
HOTELARIA CORPORATIVA EM
CAXIAS DO SUL, RS
Relatório apresentado á
Universidade de Caxias do Sul
como requisito da disciplina
Estágio em Arquitetura e
Urbanismo.
Orientador: Prof. M.e Pedro
Augusto Alves de Inda
Supervisor: Prof. Dr. Pedro de
Alcântara Bittencourt César
CAXIAS DO SUL
2015
2
MÁRCIO ZENI LUCATELLI
HOTELARIA CORPORATIVA
EM CAXIAS DO SUL, RS
Relatório apresentado á
Universidade de Caxias do Sul
como requisito da disciplina
Estágio em Arquitetura e
Urbanismo.
Aprovado em 30 de Junho de 2015
BANCA EXAMINADORA
__________________________________________________
Prof. M.e Pedro Augusto Alves de Inda
Universidade de Caxias do Sul - UCS
__________________________________________________
Prof. M.e Erinton Aver Moraes
Universidade de Caxias do Sul - UCS
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço ao Prof. Dr. Pedro de Alcântara
Bittencourt César Por compartilhar conhecimento
e a disponibilidade de acompanhamento durante o
desenvolvimento deste.
Ao Prof. M.e Pedro Augusto Alves de Inda pela
orientação e acompanhamento no registro e
construção do conhecimento.
4
RESUMO
Estudo da formação e demanda de uma hotelaria corporativa em Caxias do Sul (RS).
Sabe-se que esta localidade destaca-se como uma das principais sedes de empresas
do setor industrial do país. Esta demanda formada por grandes empresas,
principalmente do setor metalomecânico, soma-se a outras matrizes produtivas na
região da Serra Gaúcha como o moveleiro e o de têxtil e moda. Entretanto, observa-se
que a oferta hoteleira da cidade não atende às necessidades deste profissional
executivo que comumente realiza viagens de negócio, sendo necessário a sua
hospedagem em hotéis da região. Esta pesquisa estabelece um panorama indicativo
das demandas das empresas do setor metalomecânico de Caxias do Sul quando à
hospedagem corporativa e análise comparativa da respectiva estrutura hoteleira
disponível. Como procedimento metodológico a pesquisa utiliza entrevistas
estruturadas com um número reduzido de empresas, situação direciona a atores
sociais diretamente envolvidos com o processo de hospedagem de visitantes do setor.
Posteriormente realiza catalogação em caráter de inventário físico-perceptivo da
estrutura de hospedagem disponível em Caxias do Sul. As análises comparativas
baseiam-se em equipamentos similares dados como referenciais físico-arquitetônicos
em nível estadual e nacional. Desta forma, este estudo teve como objetivo geral
propor a apresentação de elementos para formação de notória de referencialidade
para edifícios e programas de hospedagem como elemento urbano atrativo.
Palavras-chave: Hotelaria Corporativa. Turismo de negócios. Setor hoteleiro.
5
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1: CONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL DE MATERIAIS DE TRANSPORTE NO RIO
GRANDE DO SUL......................................................................................................................... 9
Figura 2: MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE HOSPEDAGEM
RELEVANTES EM CAXIAS DO SUL. FONTE: PREFEITURA DE CAXIAS DO SUL
ADAPTADO PELO AUTOR ........................................................................................................ 16
Figura 3: MAPA DE SITUAÇÃO HOTEL SHEARATON. FONTE: ADAPTADO GOOGLE........ 19
Figura 4: VISUAL APARTIR DA RUA PADRE CHAGAS (ESQUERDA) E VISUAL GERAL DO
EDIFÍFIO (DIREITA). FONTE: GOOGLE.................................................................................. 21
Figura 5: APARTAMENTO TIPO HOTEL SHEARATON. FONTE: STARWOOD HOTELS....... 22
Figura 6: APARTAMENTO TIPO MÁXIMO HOTEL SHEARATON. FONTE: STARWOOD
HOTELS ...................................................................................................................................... 22
Figura 7: MAPA DE IMPLANTAÇÃO HOTEL RENAISSANCE. FONTE: GOOGLE .................. 25
Figura 8: ACESSO HOTEL RANAISSANCE. FONTE: MARRIOTT ........................................... 26
Figura 9: APARTAMENTO TIPO HOTEL RENAISSANCE. FONTE: MARRIOTT ..................... 27
Figura 10: HOTEL RENAISSANCE FONTE: MARRIOTT .......................................................... 29
Figura 11: APARTAMENTO TIPO, FONTE: INTERCITY........................................................... 36
Figura 12: APARTAMENTO SUÍTE, FONTE: INTERCITY......................................................... 37
Figura 13: PISCINA INTERNA INTERCITY, FONTE: INTERCITY ............................................ 38
Figura 14: LOBBY INTERCITY, FOTE: PLANOBASE LUBIANCA ............................................ 39
Figura 15: PLANTA ESQUEMÁTICA SETOR DE EVENTOS. FONTE: INTERCITY................. 39
Figura 16: HOTEL INTERCITY FACHADA PRINCIPAL............................................................. 40
Figura 17: MAPA DE LOCALIZAÇÃO E ATRATIVOS. FONTE: ADAPTADO GOOGLE........... 41
Figura 18: APARTAMENTO TIPO. FONTE: BLUE TREE HOTELS .......................................... 42
Figura 19: APARTAEMNTO SUITE. FONTE: BLUE TREE HOTELS ........................................ 43
Figura 20: PISCINA (ÁREA DE LAZER). FONTE: BLUE TREE HOTELS................................. 44
Figura 21: LOBBY E MEZANINO. FONTE: BLUE TREE HOTELS............................................ 45
Figura 22: ESQUEMA PAVIEMNTO DE EVENTOS. FONTE: BLUE TREE HOTELS............... 45
Figura 23: HOTEL BLUE TREE TOWERS FACHADA PRINCIPAL........................................... 46
Figura 24: MAPA DE ATRATIVOS IMEDIATOS. FONTE: ADAPTADO GOOGLE.................... 47
Figura 25: APARTAMENTO TIPO. FONTE: SWAN HOTELS.................................................... 48
Figura 26: APARTAMENTO TIPO SUÍTE................................................................................... 49
Figura 27: PISCINA FONTE: SWAN HOTELS ........................................................................... 50
Figura 28: LOBBY FONTE: SWAN HOTELS.............................................................................. 51
Figura 29: ESQUEMA PAVIEMNTO DE EVENTOS. FONTE: SWAN HOTELS........................ 51
Figura 30: SWAN TOWER FACHADA PRINCIPAL. FONTE: GOOGLE.................................... 52
Figura 31: MAPA DE ATRATIVOS IMEDIATOS. FONTE: ADAPTADO GOOGLE.................... 53
Figura 32: APARTAMENTO TIPO. FONTE: PERSONAL ROYAL HOTEL................................ 54
Figura 33: APARTAMENTO TIPO SUÍTE................................................................................... 55
Figura 34: ACADEMIA FONTE: PERSONAL ROYAL HOTEL ................................................... 56
Figura 35: LOBBY FONTE: PERSONAL ROYAL HOTEL.......................................................... 56
Figura 36: SALA PARA EVENTOS. FONTE: PERSONAL ROYAL HOTEL .............................. 57
Figura 37: PERSONAL ROYAL HOTEL FACHADA PRINCIPAL. FONTE: HABITAS ............... 57
Figura 38: MAPA DE ATRATIVOS IMEDIATOS. FONTE: ADAPTADO GOOGLE.................... 58
Figura 39: ESQUEMA PLANTA PARA EVENTOS HOTEL RENAISSANCE. FONTE:
MARRIOTT.................................................................................................................................. 60
Figura 40: TABELA DE CAPACIDADES PARA EVENTOS HOTEL RENAISSANCE. FONTE:
MARRIOTT.................................................................................................................................. 60
Figura 41: RESTAURANTE PRINCIPAL NO HOTEL RENAISSANCE. FONTE: MARRIOTT .. 61
Figura 42: LOBBY BAR HOTEL RENAISSANCE. FONTE: MARRIOTT.................................... 61
Figura 43: FACHADA PRINCIPAL SHEARATON PORTO ALEGRE......................................... 62
6
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................................7
TEMA..............................................................................................................................8
DEMANDAS DO SETOR METALMECÂNICO QUANTO A HOSPEDAGEM...............12
ANÁLISE DOS EQUIPAMENTOS DE HOSPEDAGEM REFERENCIAL.....................18
CONSIDERAÇÕES.....................................................................................................30
FORMULÁRIOS ..........................................................................................................33
IMAGENS.....................................................................................................................59
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS..............................................................................63
7
INTRODUÇÃO
O tema da pesquisa a ser desenvolvida será uma análise dos equipamentos hoteleiros
para o usuário corporativo, a serviço do setor metalomecânico, na cidade de Caxias do
Sul. A pesquisa é acerca da capacidade hoteleira da cidade de Caxias do Sul, Rio
Grande do Sul, para hospedar e atender às necessidades destes sujeitos passantes
específicos.
A pesquisa será realizada utilizando-se a informação acerca da oferta hoteleira e
receptiva disponível no município de Caxias do Sul comparando-a ao casos
referenciais consagrados a fim de obter conhecimento para responder à seguinte
questão: A estrutura e capacidade hoteleira de Caxias do Sul atende às demandas
que suas empresas impõem? Pressupondo-se que a estrutura e capacidade hoteleira
em Caxias do Sul não atende a demanda do turismo de negócios que é suprida por
outros municípios.
Objetiva-se conhecer e caracterizar a estrutura de hospedagem em Caxias do Sul
para o usuário corporativo do setor metalomecânico e aprofundamento na específica
dimensão arquitetônica. E ainda:
 Caracterização imediata da demanda existente pelas
empresas do setor metalomecânico em Caxias do Sul
 Quantificar e caracterizar a oferta hoteleira para o usuário a
negócios.
O estudo fora visado baseado em: Caxias do Sul sendo segunda maior economia do
Estado do Rio Grande do Sul, representando 5,9% do PIB do Estado do Rio Grande
do Sul (FEE1
, 2014). O município abriga 3.198 empresas do polo metalomecânico
(Simecs2
, 2014). Estas empresas tem um faturamento anual de R$ 14,5 bi (FEE, 2014)
e diretamente empregam 75.297 pessoas (Simecs2014). 42,55% do PIB de Caxias do
Sul são provenientes de atividades relacionadas ao setor indústria (FEE 2015). Com
base neste número outros cenários com importância de mesma grandeza oferecem
estrutura melhor qualificada para hospedagem coorporativa, em equipamentos que
exercem referência regional.
1
Fundação de Economia e Estatística
2
Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul
8
Para o desenvolvimento adotou-se os seguintes e processualmente respectivos
métodos:
 Levantamento bibliográfico
 Formulação do plano de pesquisa
 Levantamento de dados e conhecimento em campo por entrevista
estruturada (Formulário 1) com representantes das empresas do setor
metalomecânico em Caxias do Sul
 Tabulação da estrutura dos principais equipamentos de hotelaria apontados
pela entrevista em inventário físico e perceptivo.
 Construção de conhecimento por análise sobre a relação entre a demanda
e a oferta de equipamentos de hotelaria para o usuário passante específico
(turista) a negócios em Caxias do Sul relativamente a casos paralelos de
efetividade consagrada.
TEMA
O turismo de negócios na principal atividade econômica da região e do
município, a indústria metalomecânica, é um movimento bastante ocorrente em Caxias
do Sul, RS, devido às 3.198 empresas3
que atuam neste setor dentro dos limites
municipais. outras empresas que compõem o polo metalomecânico da Serra Gaúcha
também utilizam a estrutura de hospedagem da cidade. O constante desenvolvimento
deste setor é baseado na quantidade de relações comerciais que estas empresas
estabelecem para a produção de bens e serviços, é consequente a esta atividade a
geração de riqueza. As mudanças que se iniciaram no final dos anos 80 e que se
intensificou nos anos 90 modificaram o fluxo do comércio internacional no país
(VASCONCELOS, 2004) alavancando a atividade intra-indústria. Com tal Caxias do
Sul inseriu-se nesta rede de negócios de bens manufaturados entre os países
avançados industrialmente, que responde pela maior parte do comércio mundial
(KRUGMAN e OBSTFELD, 2001). Segundo Rossi e Ferreira (1999) este fenômeno
aumentou o acesso a insumos de melhor qualidade aumentando a competição e
principalmente forçando a indústria nacional aprimorar seus métodos de produção e
sua infraestrutura defasada durante o período de protecionismo do mercado interno. A
busca e aprimoramento por novas tecnologias de produção e o estabelecimento de um
3
Simecs: Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul, 2014
9
novo panorama comercial nas empresas impactaram e modificaram os fluxos de
pessoas a negócios em Caxias do Sul.
Figura 1: CONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL DE MATERIAIS DE TRANSPORTE NO RIO GRANDE DO SUL.
FONTE: RIO GRANDE DO SUL 2005
Concomitante ao surgimento desta necessidade de comunicação humana que no
período era prioritariamente presencial devido às tecnologias de comunicação e o
caráter de formação de negócios Caxias do Sul afortunadamente recebeu recursos
para execução da ampliação do Aeroporto Regional Hugo Cantergiani. Com tal no ano
de 1988 a primeira linha comercial aérea ligando a cidade a capital econômica do país,
São Paulo e demais conexões nacionais e internacionais. Este equipamento urbano,
ainda que não completamente, diminuiu a dependência da cidade com a capital, Porto
Alegre, quanto a conexão com São Paulo. Tal aumento de independência possibilita a
mudança de caráter da região, sendo não mais uma cidade acessível somente por
uma capital e sim uma cidade ligada diretamente a um centro de máxima importância
da rede. A necessidade desta ligação pode ser observada no constante aumento no
numero de passageiros até o ano de 2001 quando atingiu um recorde ainda mantido
de 255.840 passageiros anuais4
. Também concomitante a inauguração do novo
terminal de passageiros no aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre, que apresentava
fluxo 5,5vezes5
maior e capacidade para até 4.000.000 de passageiros por ano6
. Estes
equipamentos urbanos catalisaram a intensificação no fluxo humano para relações
corporativas e individuais.
4
Fonte: Infraero.
5
Infraero: Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, 2015.
6
Limite ultrapassado em 2004. FONTE:Ifraero, 2015.
10
O emprego recente da comunicação remota estabeleceu um marco racionalizador dos
fluxos de pessoas entre as empresas. Este avanço tecnológico possibilitou às
empresas a diminuição de deslocamentos e consequentemente a redução de custos
com diárias e traslados de funcionários. Consequência também da racionalização
destes fluxos fora um cenário mais eficiente para o turismo corporativo que aposentara
os viajantes de carreira (executivos e vendedores de menor importância e
representatividade) estabelecendo um novo tipo se sujeito passante com maior
abrangência em sua representatividade e alcance devido ao constante barateamento
dos deslocamentos aéreos nas últimas décadas. Segundo a Abracorp (Associação
Brasileira de Agências de Viagens Corporativas), em 2015, o setor do turismo
corporativo deve crescer 10% no mesmo ano o que viabiliza a criação e
desenvolvimento de serviços especializados como as Travel Management Company.
As empresas assim denominadas oferecem serviços especializados de gerenciamento
no turismo corporativo, oferecendo consultorias a fim de racionalizar a operação
diminuindo custos com as viagens. O surgimento de empresas assim e a diminuição
no mercado das agencias de viagens ordinárias na ultimas décadas são evidências da
mudança deste mercado.
Outro impacto que a comunicação remota causou nos deslocamentos humanos de
natureza corporativa foi a mudança no poder de decisão e escolha de serviços. Este
poder de decisão pode ser caracterizado em três períodos. Até meados da década de
1970 as empresas forneciam dinheiro em espécie, em quantia estimada por período
da viagem, e o colaborador deveria administrar esta verba podendo assim eleger
todos os serviços necessários durante os deslocamentos.
O surgimento do cartão de crédito na década 1970 possibilitou uma mudança na forma
de pagamento remoto por parte dos colaboradores que facilitou o controle por parte
das empresas. Assim, indicações poderiam ser feitas pelas empresas e o colaborador
poderia optar somente por serviços previamente autorizados dentro de um patamar
específico. A fácil comunicação remota instaurou um terceiro momento onde o acesso
ao colaborador em viagem ficou imediato. As empresas puderam assim manter um
corpo de funcionários remotos por tempo indeterminado solicitaria e responderiam
imediatamente a sede, ou ainda a comunicação entre os demais sujeitos remotos da
rede, possibilitando interação e compartilhamento de serviços. Atualmente as
empresas dedicam um setor nas sedes para organizar a contratação de serviços como
hospedagem e transporte. O colaborador remoto deve solicitar o serviço para a sede,
que é quem elege e contrata. Este impacto na autonomia do viajante impacta
diretamente na forma como os serviços para este público deve se posicionar no
11
mercado. Quanto ao serviço de alimentação, que também é responsabilidade da
empresa quando seu colaborador esta em campo, a autonomia não sofreu impacto de
mesma dimensão. O colaborador pode eleger o serviço desejado, desde que atenda
as expectativas de padrão e orçamento que a política da empresa estabelece.
O crescimento e adequação deste mercado, no o conhecimento da arquitetura,
desperta a necessidade de estruturas hoteleiras que possam atender às demandas
destes sujeitos passantes específicos de maneira mais eficaz. O projeto dos hotéis na
escala territorial de Caxias do Sul deve considerar conhecer e atender estas
demandas específicas em seus empreendimentos, dado o caráter local, minimizando a
utilização de conceitos e programas genéricos.
O aprofundamento neste tema visa estabelecer um espectro médio de demandas
(espaços e serviços) destes sujeitos quando em Caxias do Sul. Para tal uma pesquisa
nas principais entidades7
geradoras destes fluxos com demandas e usuários
específicos pode apontar os espaços e configurações necessárias para os
empreendimentos de hospitalidade já que este público específico é imediatamente
suscetível as políticas corporativas. Pré-classificações sobre este público
relacionando-se a estrutura hoteleira já foram feitas.
Segundo Nelson Andrade (2000) pode-se encaixar este público em dois segmentos
classificatórios:
1. Grupos caracterizados por executivos de nível intermediário, técnicos, e vendedores
que visam o mais o conforto do que a sofisticação dos serviços e instalações dos
hotéis. Este segmento gorou o aparecimento de hotéis econômicos, atualmente objeto
de grande expansão no Brasil.
2. Contingente do mercado caracterizado por executivos, políticos e artistas que
procuram hotéis de alto nível, que ofereçam mais discrição e preservem o hóspedes.
São hotéis menores mas bastantes sofisticados nos serviços e nas instalações.
A interpretação e pós análise das categoria acima pode indicar duas escalas de
empreendimentos de empreendimentos de hospitalidade distintas para diferentes
demandas sugerindo que quanto maior a demanda do hóspede menor escala terá o
hotel e vice-versa. Analogicamente: a demanda é proporcionalmente inversa a escala
do empreendimento. Porém a racionalização destas estruturas com base nos recentes
conceitos de sustentabilidade econômica e ambiental nos indica a centralização de
recursos e variabilidade empregatícia dos espaços como diretrizes para a viabilidade.
7
Empresas sediadas no município com representatividade no setor
12
Salvo casos específicos, em Metrópoles8
e Megalópoles9
há a disposição hotéis que
visam atender ao maior número de demandas possíveis, inclusive quanto aos perfis
socioeconômicos dos hóspedes. Alguns equipamentos são referencias de imagem
para a cidade e atendem a diversas funções locais além da hospedagem temporária
de visitantes. Os casos onde os hotéis visam posicionar-se de maneira referencial
serão tratados mais adiante.
A variabilidade no mercado de hotelaria geral pode ser ilimitada porque visa atender a
fontes de necessidades físicas e jurídicas. As expectativas individuais do consumidor
no contexto atual são rapidamente transformáveis e amplamente diversas. Um recorte
nas expectativas do setor jurídico, mais especificamente nas empresas do setor
metalomecânico em Caxias do Sul podem ser levantadas e serão tratadas no próximo
capitulo.
DEMANDAS DO SETOR METALMECÂNICO QUANTO A HOSPEDAGEM
As demandas com serviços de hospedagem de visitantes a negócios, como visto no
capítulo anterior, sofreram impactos diretos com a recente popularização da
comunicação. O conhecimento atualizado acerca destas necessidades atuais é
imprescindível para a avaliação da eficiência do setor em Caxias do Sul, uma vez que
os fixos deste fenômeno não são igualmente adaptáveis ás mudanças quanto á
transformação dos fluxos envolvidos. Na dimensão do conhecimento arquitetônico
estas demandas são impactantes no projeto de um edifício porque demandam
espaços e espacialidades específicas. Podem ainda apontar subutilizações ou
ociosidades nos espaços edificados.
As atuais expectativas baseadas em convenções internacionais visam, entre outros
quesitos, a máxima utilização e racionalidade possível dos espaços sob pena do não
posicionamento em uma classificação com selos. Cada vez mais empresas desejam
tê-los associados as suas marcas como uma espécie de linguagem universal para
negócios. A efetivação destas políticas com maior abrangência é uma expectativa de
fenômeno de futuro.
Em países Nórdicos como a Dinamarca e a Noruega empresas comumente atuam em
ambos ou mais países concomitantemente sem estabelecimento de fronteiras
8
Definição segundo DUARTE, Renato. 2013
9
Duas ou mais metrópoles conectadas. FONTE: DUARTE, Renato 2013
13
burocráticas. Este tipo de cadeia gera quantidade acima do comum de deslocamentos
com colaboradores. Com tal relevância dos deslocamentos no produto final, estes
movimentos passaram a serem considerados.
Empresas que visam manter ou obter status específicos devem, por exemplo, usar,
quando possível, estruturas de hospedagem com classificações adequadas10
. Estes
reconhecimentos são diretamente ligados ao aspectos arquitetônicos do edifício,
principalmente quanto a racionalização do edifício11
. Em Caxias do Sul as empresas
ainda não associam a reconhecimentos dos deslocamentos envolvidos no processo a
suas marcas. Porém selos e classificações acerca de processos de produção e
qualidade da mão de obra e manutenção da vida do colaborador são altamente
valorizados e, acima de tudo, itens seletivos quanto a busca de novos parceiros
comerciais. Como exemplo a certificação Iso (International Organization for
Standarization), a mais presente nas empresas locais, considera toda a cadeia
produtiva da empresa quanto a processos e mão de obra.
Embora a expectativa desta pesquisa não seja a classificação das escolhas das
empresas, este conhecimento é vem a consolidar a necessidade de obter informações
sobre parâmetros e expectativas das entidades envolvidas no setor metalomecânico,
cuja relevância já fora previamente justificada, para utilização dos serviços de hotelaria
locais e anseios existentes entre estes dois setores.
Para obtenção de um panorama de demandas será feita uma coleta de dados
utilizando-se de entrevista estruturada para possibilitar a comparação entre respostas
e o direcionamento para respostas diretas utilizando-se questões de coleta de dados e
exploratórias.
A entrevista foi estruturada em cinco perguntas afim de viabilizar o processo. As
perguntas são divididas em dois grupos: o primeiro grupo visa atender às
necessidades de conhecimento que o autor visa obter para construir um debate acerca
do tema. As questões tem caráter exploratório e de coleta de dados e focam no
panorama atual e nas políticas da empresa questionada. O segundo grupo contém
duas questões de caráter exploratórios que visa a obtenção de conhecimento quanto a
dimensão da arquitetura do hotel, expressa-se na questão pelos serviços aos quais os
espaços se presta.
10
LEED Building
11
U.S. Green Building Council 2014
14
A quantidade de instituições questionadas foi limitada a fim de viabilizar o processo
formar variedade suficiente para um panorama superficial com apontamentos
relevantes. A escolha destas instituições baseou-se nas três mais representativas de
Caxias do Sul, segundo o Simecs. A escolha de duas empresas de porte médio ou
pequeno visa estabelecer possíveis discordâncias ou semelhanças. Estas foram
selecionadas visando à facilidade de acesso as mesmas pelo autor.
Os gráficos a seguir expressam as informações coletadas pelos levantamentos em
campo utilizando-se como base o formulário desenvolvido (Formulário 1, em anexo).
Para o estabelecimento de relevância quanto aos resultados da questão 2.2.3 no
formulário as respostas obtidas por indução dos entrevistados tiveram metade da
relevância dos apontamentos feitos diretamente pelos entrevistados.
No gráfico abaixo (Gráfico 1) estão computados os resultados das entrevistas para a
pergunta 2.1.1 do formulário de entrevista (em anexo). O gráfico aponta três questões
reincidentes em rodas as respostas às perguntas não induzidas. Dentre os três
quesitos é possível interpretar que localização e disponibilidade de lazer podem estar
diretamente relacionadas às expectativas de lazer dos sujeitos passantes, que quando
em viagens de negócios, a demanda de lazer acontece após o horário comercial e
esta comumente associada à alimentação.
O Gráfico 1 expressa os resultados dos questionamentos as empresas quanto aos
principais fatores que são determinantes na escolha de um equipamento de
hospedagem.
Gráfico 1: Demandas das empresas quanto a hospedagem de visitantes.
O Gráfico 2 expressa a quantidade média de diárias que as empresas apontaram
como permanências mais usuais de seus visitantes. Com tal é possível interpretar as
necessidades e perfil de programa para os hotéis e principalmente a influência que
este conhecimento pode exercer sobre o programa das unidades habitacionais.
Unidades habitacionais de hotéis de permanência curta, de uma a duas noites,
costumam minimizar a disposição de espaços para armazenamento de objetos
CONFORTO LOCALIZAÇÃO LAZER IMAGEM
0
2
4
6
8
15
pessoais, como guarda roupas e estantes, espaços de estar, trabalho e banho. As
unidades para este tipo de hospedagem de curta permanência visam atender,
prioritariamente, ocupantes individuais uma vez que dispõem apenas de uma posição
na mesa de trabalho.
Gráfico 2: Permanência de noites dos sujeitos passantes.
Referente a hospitalidade as respostas obtidas para a pergunta 2.1.1 no Formulário 1
apontaram quais são os equipamentos de hospedagem que a empresa utiliza com
maior ocorrência. Neste caso os indivíduos abordados indicaram, em sua totalidade,
os equipamentos pelo seus respectivos nomes comerciais. O Gráfico 3, a seguir,
expressa quis foram os hotéis apontados. Nota-se que apenas dois equipamentos
obtiveram mais do que um apontamento, ao total cinco hotéis caxienses foram citados.
é cabido abordar a escala e variedade do setor em Caxias do Sul que dispõe de
quatorze equipamentos de hospedagem considerados relevantes pelo autor dentro
dos limites da cidade12
. São eles, sem critério de ordem, citados pelos nomes
comerciais e apresentados na Figura 2: Intercity Premium Hotel (1), Blue Tree Towers
Hotel (2), Swan Tower Caxias do Sul (3), Ibis (4), Aspen Confort Bergson Flat (5),
Aspen Executive Hotel (6), Samuara Hotel (7), Norton Executive (8), Hotel, Personal
Royal Hotel (9), Cosmos Hotel (10), Tri Hotel (11), CoopHotel (12), City Hotel (13), e
Excelsior Hotel (14)
12
Limite estabelecido pelo autor: dentro ou distante até 5,00Km do limite físico virtual reconhecido
como terceiro anel perimetral de Caxias do Sul.
0
0,5
1
1,5
2
2,5
Uma Diária Duas Diárias Três diárias Quatro Diárias Mais de quatro
Diárias
16
Figura 2: MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE HOSPEDAGEM RELEVANTES EM CAXIAS DO SUL.
FONTE: PREFEITURA DE CAXIAS DO SUL ADAPTADO PELO AUTOR
Gráfico 3: Equipamentos utilizados.
Após apontado os equipamentos foi solicitado o motivo pelo qual a empresa utiliza, ou
prefere aos hotéis em questão. As respostas foram livres, sem apontamento de
opções e posteriormente foram adaptadas pelos autor em grupos respectivos ás
intenções aos motivos. O Gráfico 4 expressa as respostas obtidas. Nota-se que
INTERCITY
PREMUIM; 2
BLUE TREE
TOWERS; 2
IBIS; 1
SWAN
TOWER; 1
PERSONAL
SUITES; 1
17
apenas três questões foram salientadas como atuantes na decisão, dentre elas duas
sobrepuseram-se com maior indicação sendo, praticamente, unanimes.
Gráfico 4: Motivos pelos quais o equipamentos são adotados pelo funcional das
empresas abordadas.
A Questão 2.2.3 do Formulário 1 visou obter apontamentos por parte dos
entrevistados quanto aos aspectos físicos, ou serviços que demandes espaços físicos
específicos, que são fundamentais ou deficitários para as demandas das instituições
abordadas na estrutura e equipamentos disponíveis atualmente em Caxias do Sul. O
Gráfico a seguir expressa apenas os itens apontados nas entrevistas. A listagem e
métodos aplicados são expressos no enunciado orientativo da Questão 2.2.3.
Gráfico 5: Espaços e serviços apontados na questão 2.2.3 como deficitários na atual
estrutura de Caxias do Sul.
IMAGEM/REFERE
NCIA; 6
REDE; 2
LOCALIZAÇÃO; 6
1
1
2
1
1
2
1
2
1
0 0,5 1 1,5 2 2,5
Suíte presidencial
Suítes com dois quartos
Concièrge
Salas de estar
Biblioteca
Business Center
Casa Cambio
Saunas
Restaurante internacional
18
O Gráfico 6 apresenta a síntese do questionamento 2.2.3 separando e
classificando em grupos os espaços e serviços apontados pelos seus
respectivos impactos em setores físicos edificados. O a classificação e critérios
foi concebida pelo autor. Nota-se que as áreas das edificações mais utilizadas
pelos hóspedes, como lobby e apartamento, ainda que somadas, ocupam
menor proporção.
Gráfico 6: Classificação das demandas por setores
ANÁLISE DE EQUIPAMENTOS DE HOSPEDAGEM REFERENCIAL.
Conforme constado em campo e expresso no Gráfico 4 a referência e localização dos
equipamentos de hospedagem são ambos fatores de relevância superior para
definição do equipamento a ser utilizado pelos usuários corporativos. Dois
equipamentos que contemplam de maneira referencial estes quesitos e dispõem de
programas atividades complementares foram selecionados para análise considerando
além destes quesitos a sua relevância e cidades de localização a fim de abordar um
exemplo de representatividade estadual e outro em nível nacional.
Em nível estadual, no Rio Grande do Sul, o Hotel Shearaton em Porto Alegre
contempla aspectos de complexidade superior às operações de hospedagem. Este
equipamento insere-se com um situação privilegiada, junto a um shopping center, na
cabeceira de uma importante via de comércio e serviços considerados de alto padrão.
Quanto a sua situação e localização é necessário primeiramente compreender
aspectos do bairro e sua relação com a cidade. A região está localizada adjacente ao
centro financeiro da cidade e zona portuária estando ainda em cota mais alta em
relação a ambos. No início dos anos 1900 a implantação de um importante
Acomodações;
3
Áreas Sociais;
2
Áreas
Comerciais; 3
Lazer; 4
Outros; 0
19
equipamento urbano hidráulico e uma linha de bonde conectando a região o centro
catalisou o desenvolvimento de moradias de alto padrão na região, devido também
aos aspectos topológicos apresentados.
Ainda no final do mesmo século a região já apresentava maior índice de
desenvolvimento da cidade, maior custo de vida de área. A manutenção das ruas
arborizadas e espaços abertos disseminados também foram aspectos que se
desenvolveram durante o período a caracterizam o bairro.
Outro ponto alto da região foi o desenvolvimento da Rua Padre Chagas como
comércio e serviços de rua de alto padrão devido a ações conjuntas dos empresários
e representativa presença de uma instituição de vizinhos em prol da manutenção das
características desejadas para a região.
Tais aspectos foram fundamentais para que no ano 1996 um fundo de investimentos13
lançasse um ambicioso e controverso projeto para um shopping center associado a
um hotel em um nobre e relativamente reduzido terreno em ponto articulador neste
bairro.
No mapa abaixo (Figura 3) estão assinaladas as principais relações e situação do
projeto.
Figura 3: MAPA DE SITUAÇÃO HOTEL SHEARATON. FONTE: ADAPTADO GOOGLE
13
Fundo de Investimentos Páteo Moinhos de Vento.
20
O projeto do equipamento de hospedagem estabelece diversas relações com atrativos
no entorno. Como principal relação está Moinhos Shopping, centro comercial no
mesmo edifício que abriga opções de alimentação, compras e lazer. O lobby do hotel
tem acesso direto para a galeria principal do Shopping Center. Este posicionamento
possibilitou que mesmo em um hotel de categoria cinco estrelas o lobby tivesse
dimensões relativamente minimizadas, utilizando-se dos bares e cafés diretamente
conectados. Ainda atividades comumente associadas a equipamentos desta natureza
como joalheria e casa de cambio tiveram sua efetividade catalisada devido à
possibilidade de compartilhamento com o centro comercial. Ambas as atividades estão
articulam também o lobby ao centro comercial. O hotel ainda compartilha do mesmo
acesso de serviços e estacionamento.
As relações estabelecidas através de espaços abertos também são explicitas. O
espaço para embarque e desembarque do hotel recua em relação ao alinhamento da
via afim configurar espaço continuado ao largo existente e alinhamento do porte
cochere ao eixo da Rua Padre Chagas. Junto ao largo e opostamente paralelo à
fachada de acesso do hotel há um importante conjunto de residências em fita de
relevante apelo histórico e estético. A relação com a rua padre chagas ainda pode ser
notada durante toda sua extensão devido à imponência e possibilidade de visibilidade
que o edifício do hotel exerce ao eixo da via na orientação Nordeste conforme pode
ser visto na Figura 4. Esta estratégia potencializa o quesito de referência que o
equipamento objetivara com a vizinhança além de atuar como marco visual na
composição da paisagem.
Paralelo aos aspectos físicos o equipamento destaca-se também por estar associado
à marca de referencia internacional de hotelaria que é composta por 475 hotéis em 70
países. A rede mantenedora marca Sheraton configura rede com mais 8 marcas com
valor positivo e 1146 hotéis em 100 países14
. Atualmente é a 8ª maior rede de
hospedagem mundial, segundo a Revista Forbes 2014. Possibilitando assim que
empresas monopolizem as hospedagens de funcionários por acordos corporativos e
sistemas inteligentes de manutenção de colaboradores. Estratégias assim são visadas
por grandes corporações para redução de custos e manutenção de suas imagens
associando-se a outras marcas com valor positivo.
14
Fonte: Starwood Hotels 2015
21
Figura 4: VISUAL APARTIR DA RUA PADRE CHAGAS (ESQUERDA) E VISUAL GERAL DO EDIFÍFIO
(DIREITA). FONTE: GOOGLE
Quanto ao estilo compositivo da edificação não esta clara qual a sua definição (Figura
43). As fachadas apresentam marcação de base, corpo e coroamento, estando
relacionadas estas marcações com as funções e hierarquias dos pavimentos. O corpo
principal do edifício apresenta composição simples sem a evidência de materiais
nobres. O emprego de vidro reflexivo sem marcação de caixilharia atenua a
horizontalidade no volume verticalizado. Na base do edifício nota-se compatibilização
compositiva com o Shopping Center utilizando adornos e marcações com frisos além
de planos em granito a fim de conferir materiais com maior nobreza. O edifício
apresenta diferenciação volumétrica de corpo nas fachadas não secundárias, vistas a
partir de outros pontos da cidade.
O Acesso principal ao hotel dispõe de espaço para estacionamento de veículos em
trânsito além de abrigo as intempéries. Nota-se desde o acesso que há
compartilhamento de fachada e usos com centro comercial, uma vez que atividades de
alimentação do Shopping ocorrem na fachada do Hotel. Há também ponto de taxi
imediato ao poute cochere.
O programa social do hotel dispõe de 10 salões de eventos para diferentes
capacidades. As instalações especificamente dedicadas somam aproximadamente
600,00m² e podem atender a eventos de até setecentas pessoas15
com serviço de
alimentação provido por cozinha internacional.
As instalações com uso de lazer dispõem de piscina, academia e sauna que estão
localizadas na cobertura e abordam apelos paisagísticos da cidade nas visuais e
oferecem espacialidades potencializadas com pé direto maximizado.
15
Fonte: Shearaton, 2015
22
O programa dedicado à hospedagem é composto por 170 unidades habitacionais em
diferentes categorias que visam atender a diferentes demandas, inclusive em unidades
habitacionais com apelos temáticos.
O apartamento com menor área, apartamento tipo, tem 32,00m² é bem decorado
utilizando referencias de outrora e itens contemporâneos. Dispõe de cama extra larga,
televisão de 32``, mesa de trabalho, poltrona e closet.
Figura 5: APARTAMENTO TIPO HOTEL SHEARATON. FONTE: STARWOOD HOTELS
A maior unidade disponível tem 141,00m² e é denominada de suíte presidencial. O
apartamento é composto por três ambientes: sala de estar, sala de jantar, lavabo
social e quarto com banheiro em suíte com banheira de hidromassagem. A localização
em andar alto proporciona visuais apelativas para o rio Guaíba e a cidade. Esta
unidade é utilizada pode ser utilizada para usuários de demandas diferenciadas e com
equipe de assessoria. Seu acesso a andar são de acesso restrito e oferece espaço
diferenciado aos demais hospedes para café da manhã e convívio.
Figura 6: APARTAMENTO TIPO MÁXIMO HOTEL SHEARATON. FONTE: STARWOOD HOTELS
Os aspectos salientados fundamentam a imagem positiva do equipamento e viabilizam
a influência no entorno. Ainda que tenha porte relativamente menor a equipamentos
de mesma categoria similares em outras cidades os fluxos que este hotel desta
23
natureza gera são bastante intensos e efetivos. A estratégia de intensificar a conexão
do hotel a uma situação atrativa propiciou desenvolvimento mútuo do hotel com a
vizinhança. Ainda potencializa a relação dos moradores locais com o equipamento de
hospedagem, que neste caso é referência também para eventos corporativos e
individuais da cidade.
Em escala nacional o Hotel Renaissance, em São Paulo, apresenta evidências
paralelas ao hotel previamente descrito que evidenciam outras estratégias de
formação do caráter referencial do equipamento. O desejo de criar um equipamento de
hospedagem de referência internacional e sobrepor-se aos demais equipamentos
disponíveis na cidade é visível e presente desde o início do projeto arquitetônico do
edifício que fora iniciado também por um fundo de investimentos e posteriormente
trocou de gestão, inaugurando o hotel no ano de 1997.
O cenário prévio de hospedagem na cidade de São Paulo já era bastante consolidado
e reconhecido internacionalmente através do Hotel Maksoud Plaza, cujo edifício e
programa já estavam presentes nas atividades da cidade e seus habitantes para
hospedagem e divertimento geral. O hotel Maksoud é de propriedade de reconhecido
empresário do ramo na cidade que viabilizou um projeto arquitetônico desnorteado por
regras contratuais de redes do ramo. O produto fora um edifício inaugurado no ano
1980 que dotou a cidade de São Paulo com um exemplar de arquitetura modernista
brasileira e um ambiente para convívio urbano em suas distintas instalações. Vale
ressaltar que o nome Hotel teve como aliado máximo à sua referencialidade a
hospedagem e pequeno show realizado em suas dependências um no ano de sua
inauguração16
do cantor estadunidense Frank Sinatra.
Sobrepor-se sobre tal estigma demanda mais de que um bom equipamento necessita-
se de exemplar, sobretudo melhor. Eis a necessidade que justifica partido
arquitetônico, escala de programa e implantação que fora empregada no Hotel
Renaissance.
Fato paralelo a Porto Alegre, perturbador e impactante na edificação fora o programa
básico de necessidades e objetivo do fundo de investimentos para com o edifício que
deveria ser o maior shopping center de São Paulo, com diferentes pavimentos com
lojas, sob uma torre de escritórios. Hoje a adequação do partido arquitetônico pouco
pode ser percebida. Talvez um projeto com vocação dupla nos anos 1980 que hoje
teria sua versatilidade programática louvada e desejada pela comunidade.
16
Dezembro de 1981.
24
A gestão do fundo de investimentos responsável pelo projeto encargara
intencionalmente já presente e reconhecido arquiteto paulista Ruy Ohtake para
conceber o edifício em localização nobre na cidade de São Paulo. A autoria do projeto
do edifício fora notoriamente considerada em ambos estes casos, contrapondo-se ao
caso citado em Porto Alegre.
A escolha do lote com 5.840,60m² em região nobre da cidade, e distante 1.600,00
metros do Maksoud17
, necessitaria de alto aproveitamento do solo, o que junto a
necessidade de superação indica a escala do edifício (aproximadamente 47.500,00m²
construídos). Um paralelo cabido com o exemplar de Porto Alegre é a morfologia e
caráter da área implantada. Assim como o Bairro Moinhos de Vento, o Bairro Jardins
em São Paulo não pertence a área de núcleo urbano originário da cidade. O bairro dos
Jardins faz borde a Avenida Paulista cuja sua origem está baseada em zona próxima e
topologicamente superior ao centro antigo da cidade onde famílias abastadas, já na
época com abrangência nacional, edificaram suas residências em lotes amplos com
edifícios em consagrados estilos compositivos europeus.
O terreno está localizado aos flancos da Avenida Paulista e contara com diversos
atrativos no em um entorno de dois quarteirões ao hotel. Atualmente este estono conta
com alguns dos melhores restaurantes e lojas do país. Outro fato relevante é que o
núcleo de escritórios e instituições com alto grau de importância e representatividade
nacional já estava em processo de deslocamento para o entorno do Hotel antes de
seu início. Atualmente este processo já se consolidou e inclusive apresenta alta
densidade caracterizando a zona como coração financeiro do país.
Quanto aos acessos da edificação viabiliza que possam ser realizados em quatro
níveis distintos e isolados destinados a atribuições específicas: Serviços,
Hospedagem, Teatro e Lojas todos com espações de acolhimento e distribuição
adequados.
Os atrativos dispensam a listagem individual devido ao seu fato de reconhecimento.
Salvo exemplar que concentra diversas atividades e é ícone de arquitetura Modernista
no País é o Conjunto Nacional que fora inaugurado em 1956 e hoje abriga diversas
opções de alimentação, em estilo praça de alimentação, e lojas diversas além de
escritórios. Um espécime de ’’shopping center Modernista‟‟.
17
Distância de trajeto peatonal.
25
Figura 7: MAPA DE IMPLANTAÇÃO HOTEL RENAISSANCE. FONTE: ADAPTADO GOOGLE
Quanto ao programa abrigado nas instalações do Hotel pode-se classificar este em
uma categoria de „hotéis cidade‟ devido a sua origem e objetivo. O hotel é dotado de
um teatro para 448 pessoas, com foyer adequado, onde ininterruptamente mais de um
espetáculo desenvolvem temporadas de importantes espetáculos. É um dos mais
importantes teatros comercias da cidade, o que gera um fluxo específico diário de
pessoas incomum aos programas hoteleiros no Brasil.
No setor de eventos o edifício dispõe de quatorze ambientes com alta capacidade de
acoplamento, podendo receber eventos variados de até 550 pessoas. Estas salas
estão separadas em três pavimentos, todas são articuladas por foyer adequado além
de poderem ser acessadas por lobby independente a zona de hospedagem. (Figura
391 e Figura 40)
Para alimentação há dois restaurantes que são servidos por uma cozinha internacional
com sistema de brigada que funciona permanentemente. O restaurante principal é
utilizado para o serviço de café da manhã ordinário do hotel, o espaço tem ambiência
apelativa. (Figura 41).
Para o lazer há um bar no lobby com piano (Figura 42: LOBBY BAR HOTEL RENAISSANCE.
FONTE: MARRIOTT) que atende também ao público do teatro quando ocorrente e ao
público em geral estando ou não ligado aos fluxos de hospedagem devido a sua
localização imediata ao acesso principal. Também há um clube noturno com caráter
de danceteria que opera todos os dias e também atende ao público em geral. É
acessada pelo lobby principal estando posterior às demais atividades no sentido do
acesso.
26
Quanto aos acessos: a edificação viabiliza que possam ser realizados em quatro
níveis distintos e isolados destinados a atribuições específicas: Serviços,
Hospedagem, Teatro e Lojas todos com espações de acolhimento e distribuição
adequados. Atualmente o acesso ao teatro e lojas dá-se pelo lobby, no acesso
principal, tornando este o espaço síntese do edifício com alto grau de articulação.
No setor comercial há outro paralelo direto com o exemplar de Porto Alegre: uma
joalheria, mesma marca de referência, casa de câmbio e uma loja de companhia aérea
conterrânea à marca que hospeda tripulação em trânsito e alia-se aos hotéis
Renaissance para atividades operacionais remotas. É válido apresentar o fato de que
este hotel dista aproximadamente 45 minutos18
do aeroporto utilizado pela companhia
aérea, e que ainda há setor hoteleiro qualificado nas imediações do mesmo aeroporto.
O lobby principal é espaço acessado através de um porte cochere de dimensões
amplas com capacidade para estacionamentos provisórios compatíveis com a
demanda do programa. O porte cochere configura ambiente externo com caráter de
largo urbano devido a sua morfologia. Interiormente ao lobby principal salienta-se a
dimensão do pé direito e da quantidade de programas desenvolvidos nele. Embora
não seja elemento perceptivo principal no acesso a recepção esta anterior a demais
atividades e não desenvolve função de controle de acesso. O controle dá-se
imediatamente no acesso por agentes individuais. A quantidade de programas e
modalidade de acesso remetem, ambas, características de shopping center.
Figura 8: ACESSO HOTEL RANAISSANCE. FONTE: MARRIOTT
18
Distância de 31,40 quilômetros em deslocamento via automóvel. Fonte: Google
27
Para lazer dos hóspedes ou acessos controlados há também uma academia junto à
piscina aberta que oferece visuais para a cidade de são Paulo além de lounges
exclusivos e um SPA completo que ocupa um dos pavimentos do hotel e pode ser
utilizado pelo público geral. As dimensões e qualidade dos espaços e serviços são
compatíveis com o padrão do hotel.
Quanto à hospedagem o hotel é dotado com 388 apartamentos, sendo 56 suítes. Os
apartamentos tipos têm 30,00m² divididos entre vestíbulo, banheiro e quarto. Possuem
diferentes layouts. Os apartamentos são notoriamente bem decorados e utilizam-se de
materiais nobres como, por exemplo, mármore branco, e mobiliário de
reconhecimento. Ressalta-se o fatos dos apartamentos tipo não possuíres mesa para
refeições em dupla, há bancada de trabalho. Devido à variabilidade de layouts alguns
apartamentos apresentam poltrona e outros sofá. Os banheiros são amplos equipados
com banheira. Outro impacto característico da provável adequação deste edifício que
difere-se dos demais de tipologia semelhante.
Figura 9: APARTAMENTO TIPO HOTEL RENAISSANCE. FONTE: MARRIOTT
O exemplar máximo de apartamento é denominado, assim como costume comercial
do segmento, de Suíte Presidencial e atende à todas demandas de uma unidade com
finalidade para atender a hospedagens de demandas individualizadas. O apartamento
está situado no andar mais elevado do hotel, tem 309,00m² divididos em: área de
estar, sala de refeições, sala de reuniões, escritório, closet, quarto com banheiro e
lavabo. Ressalta-se além dos amplos ambientes a sala de estar com apelo
contemplativo e iluminação zenital conjugado ao ambiente com jacuzzi. Ambientes
notoriamente bem decorados. Esta unidade possibilita acesso exclusivo ao andar que
dispões de outros apartamentos tipo para assessoria imediata ao hóspede. Destina-se
a hospedar o público comercialmente denominado de VIP no setor. Esta suíte é ícone
de hospedagem na cidade, atrai e ressalta artistas e pessoas célebres da sociedade
28
para o meio urbano de São Paulo. Esta categoria e demais apartamentos superiores
viabilizam acesso a pavimento com serviços de alimentação e lazer não ordinários.
O programa do edifício ainda contempla em sua estrutura superfície para pouso de
helicópteros na cobertura. Embora não disponha de espaço para estacionamento de
aeronaves este elemento viabiliza e atrai hóspedes com demandas específicas,
atribuindo ao hotel acesso a um resumido numero de equipamentos da cidade de São
Paulo. Constam reconhecimento e dados que São Paulo tem o maior movimento de
helicópteros do mundo. O heliponto também pode ser utilizado por não hóspedes,
tornando assim o Hotel ponto de acesso para o centro financeiro do País, o que gera
alto fluxo desta natureza no local com impacto acústico característico. A plataforma de
pousos e decolagens esta localizada na cobertura e não tem impacto significativo nas
fachadas do hotel devido a sua estratégia de implantação.
Quanto ao estilo compositivo do edifício, é notável as características atorais com
apelos cromáticos, uso de elementos industrializados e distinta organicidade
compositiva. Fora posteriormente classificado pela mídia como “flor de concreto”19
. O
projeto é livre de adornos e volumétricamente diferencia a massa destinada à
hospedagem do volume público. Embora seja contígua, a torre de hospedagem é
divida em três volumes: Dois volumes de apartamentos articulados por um volume
cilíndrico para circulações verticais e serviços. A implantação da base da edificação
apresenta organicidade decorrente, segundo o arquiteto20
, e perceptível dos declives
naturais do terreno e entorno. O arquiteto manifestara com a composição específica
consolidar estilo á um entorno em mutação e esteticamente indefinido quando na
concepção projetual.
Devo apresentar o fato da premiação no ano de 1996 ter atribuído a este edifício o
”título de Máster em Arquitetura 96”, ainda que mutações programáticas fossem feitas.
Atitude não bem valorizada pelas academias contemporâneas.
Também como elemento agregador à representatividade do Hotel quanto a padrão e
presença global esta a bandeira e marca sob as quais este equipamento opera. A rede
estadunidense Marriott opera 19 bandeiras para hotéis em diferentes níveis e este
presente em 78 países com aproximadamente 4.200 hotéis. Em escala de padrão
dentro da rede Marriott a bandeira Renaissance Hotels ocupa o 6° nível. Possuindo
apenas hotéis de categorias 5 e 4 estrelas21
. Paralelo cabido pode-se fazer aos
19
PINI WEB 1997
20
Fonte: PINI WEB 1997.
21
Classificação segundo Marriott hotéis por padrão internacional.
29
melhores hotéis da rede como, por exemplo, as marcas The Ritz Carlton e Bvlgari
Hotels que são referências consagradas globais de alto padrão em hospedagem.
Os elementos apresentados e discutidos sobre os exemplares de Porto Alegre e São
Paulo indicam evidências de um programa que pode ostentar visibilidade e
importância superiores na natureza de equipamentos de hospedagem para uma
cidade.
Figura 10: HOTEL RENAISSANCE FONTE: MARRIOTT
30
CONSIDERAÇÕES
A análise dos casos de equipamentos com consagrada representatividade salienta
paralelos entre ambos, sugerindo evidencias físicas e sistêmicas para formação e
consolidação do edifício como organismo funcional. Tanto em no caso de Porto Alegre
(Hotel Shearaton) quanto em São Paulo (Renaissance Hotel) os edifícios
apresentaram alto índice de relacionamento e pertencimento com a sua sociedade e
entorno imediatos. Este aspecto incomum deve-se ao fato de serviço de hospedagem
especificamente aceitável estar aliado à atividades e atrativos locais destinados aos
usuários em geral da cidade e os hóspedes dos equipamentos. Em ambos os casos
os hotéis adquiriram caráter de espaços sociais da cidade. O lobby não fora concebido
prioritariamente como espaço intermediário entre o externo e as unidades
habitacionais transitórias, e sim como ambientes viáveis para o desenvolvimento de
atividades sociais como atrativos nos fluxos e movimentos naturais.
Os elementos catalisadores para a consolidação do hotel privado como espaço social
podem, com tudo breve, serem elencados e descritos. Ei-los, segundo entendimento
construído:
 Atrativos comerciais: Lojas, cinemas, teatros, bares e espaços de lazer.
Estes espaços apresentam maior relevância e efetividade quando
compartilhados diretamente com outra instituição, estando acessível por
vias além da vista da recepção do hotel.
 Atrativos de alimentação: Este deve ser tratado separadamente, ainda que
comercial, porque é elemento catalisador que esta atribuído comumente ao
público geral e a hóspedes. Os ambientes para fins desta natureza
carecem também de serviços adequados e perceptivamente convidativos
para sua efetividade. Nota-se que os serviços de alimentação que se
relacionam e objetivam o público geral viabilizam maior fluxo.
 Atrativos de lazer: Academias, Spa e semelhantes são atividade que
oferecem serviços dependentes diretamente de espaços específicos
concebidos para o funcionamento coeso. Estes são efetivos e sustentáveis
quando abertos ao público em geral.
 Imagem: Viável pelo valor representativo da marca e presença global que o
hotel herda ou conquista.
 Eventos: capacidade espacial e sistemática que o hotel dispõe para sediar
eventos sociais de diferentes naturezas e escalas.
31
Estes elementos construídos são similares às demandas apontadas pelo usuário
corporativo. Os atrativos de lazer e alimentação suprem as necessidades de
localização apontadas no levantamento de campo apresentado neste. A Localização
demostrou ser proximidade com atrativos a serviço do usuário, pois os principais
hotéis apontados não apresentam centralidades coesas. Incomum está a proximidade
a atrativos, considerando assim o sistema comercial e de serviços do núcleo urbano
da cidade equivalente a um micro sistema proposto como shopping center. Embora
em um caso dá-se viável acesso peatonal, e em outro não, a compensação na oferta
disponível equivale-os.
Quanto a estes aspectos, atrativos comerciais e de alimentação, a estrutura
hospedeira disponível em Caxias do Sul diferencia-se por não atingir a efetividade
existente nos casos consagrados não dispondo dos atrativos e centralidade urbana
concomitantemente.
São verificáveis os elementos atrativos de lazer, eventos e parcialmente de imagem
em Caxias do Sul. Mais de uma ocorrência dispõem de espaços de eventos distintos e
com capacidade relevante, pode-se aqui fazer comparativos de distinção quanto às
qualidades espaciais destes com os apresentados como consagrados. Referente ao
lazer as estrutura o cenário caxiense oferece espaços adequados e serviços cabíveis
para o público passante e local. Verificaram-se duas ocorrências de efetividade plena
neste quesito, ainda que também disparidades ambientais ocorram quanto aos casos
consagrados.
A imagem dos equipamentos em Caxias do Sul parcialmente equivale-se aos
exemplos de casos referenciais em uma comparação direta. Neste caso não há
conhecimento necessário para afirmar esta disparidade. Percebe-se que a demanda
existente em é adequada a oferta de imagem das marcas atuantes em nível nacional,
porém a nível internacional a representatividade é bastante superficial. Embora esteja
presente uma marca com presença intercontinental, o valor desta não atinge
relevância suficiente para com os casos referenciais abordados.
Contudo, as evidências construídas para formação de representatividade e valor
positivo agregado em um hotel, a fim de incluir a cidade de Caxias do Sul em uma
rede de fluxos corporativos globais, indicam aspectos físicos e virtuais suficientes para
a concepção de um equipamento referencial: Localização peatonalmetne acessível22
,
significativa quantidade de elementos atrativos comerciais e de alimentação em
22
Distância estabelecida em 300,00 metros de alcance por deslocamento peatonal.
32
edifício capaz de atender as demandas de eventos e lazer ponderadamente
superiores às já atendidas com atribuição e referencialidade significativa a nível
intercontinental. Sobretudo este deve estar dependente, aliado ou compartilhar de um
fluxo local minimamente consolidado a fim de socializar este espaço privado.
33
FORMULÁRIOS
34
Formulário 1 : Questionário de delimitação de abrangência da pesquisa para
constatação da oferta e demanda sob o ponto de vista do indivíduo corporativo.
1. IDENTIFICAÇÃO DO ENTREVISTADO
1.1 Identificação (iniciais):
1.2 Formação:
1.3 Título do cargo que desenvolve:
1.4 Empregador:
2. PERGUNTAS ESPECÍFICAS
2.1 QUANTO AO SUJEITO PASSANTE
2.1.1 Quais são as demandas pessoais e profissionais de hospitalidade do turista a
negócios que esta empresa recebe?
2.1.2 Qual a permanência (número de noites) que este indivíduo permanece em
Caxias do Sul?
2.1.3 Esse indivíduo é acompanhado de outras pessoas? Se sim, a acomodação é
feita no mesmo apartamento?
2.2 QUANTO A HOSPITALIDADE
2.2.1 Quais são os principais (mais ocorrentes) equipamentos de hospedagem
designados para este indivíduo por esta empresa?
2.2.2 Por qual(quais) motivo(s)?
35
2.2.3 Existe alguma demanda de serviços ou estrutura desta empresa que não é
ofertada pelos equipamentos de hospitalidade em Caxias do Sul, se sim qual (quais)?
(marcado na listagem em negrito quando apontado pelo entrevistado e sublinhado
quando marcado pelo próprio entrevistado.)
2.2.3.1 Áreas de hospedagem e Serviços
 Suíte presidencial;
 Suítes com dois ou mais quartos;
 Suítes com áreas de trabalho e refeição independentes;
 Room service (atendimento permanente).
2.2.3.2 Áreas sociais
 Concièrge (informações espetáculos, tours e etc.);
 Cofres;
 Depósitos de bagagem;
 Salas de estar;
 Biblioteca;
 Piano-bar;
 Lobby-bar;
 Restaurante internacional;
 Salas de reunião;
 Sala para conferências;
 Business Center;
 Sala para conferências e eventos (250 a 1000 pessoas);
 Teatro.
2.2.3.3 Comerciais
 Aluguel de carros;
 Casa de câmbio;
 Joalheria.
2.2.3.4 Lazer
 Saunas;
 Bar na sauna;
 Piscina térmica;
 Academia de ginástica;
 SPA;
 Quadra de squash;
 Quadra de tênis;
 Campo de golfe (ou minigolfe).
Outros
36
Formulário 2.1 : Caracterização dos equipamentos de Hospedagem levantados em
campo como mais ocorrentes na utilização das empresas questionadas.
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO GERAL DO EQUIPAMENTO
1.1 Nome do equipamento: INTERCITY PREMIUM CAXIAS DO SUL
1.2 Localização: AV THEREZINHA PAULETTI SANVITTO, 333. CAXIAS DO SUL, RIO
GRANDE DO SUL.
1.3 Identificação e caracterização de rede (se houver): INTERCITY HOTÉIS: 32 HOTÉS,
22 CIDADES, 2 PAÍSES (FUTURO: 18 HOTEIS)
1.4 NUMERO DE APARTAMENTOS: 118 (total)
1.4 Tarifários: a partir de R$247,0023
a R$334,00.24
2. CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA
2.1 APARTAMENTO TIPO
2.1.1 ÁREA APARTAMENTO: 22,00m²
2.1.2 ORENTAÇÃO SOLAR: LESTE OU OESTE
2.1.3 COMODIDADES DO QUARTO: MESA DE TRABALHO, COFRE, TELEFONE,
ARCONDICIONADO CENTAL, E FRIGOBAR COM ITENS A VENDA E POLTRONA
E TELEVISÃO TAMANHO 32’’.
2.1.4 TIPO DA CAMA: BOX QUEEN (1,60m x 1,98m) OU DUAS CAMAS BOX DE
SOLTEIRO (0.98 x 1,98).
2.1.5 COMODIDADES DO BANHEIRO: PIA CERÂMICA (ACABAMENTOS GRANITO)
COM ÁGUA QUENTE, VASO SANITÁRIO COM ASENTO RÍGIDO, DUCHA
HIGIÊNICA COM ÁGUA QUENTE E BOX PARA BANHO COM SEPARADOR EM
VIDRO E TORNEIRA MONOCOMANDO, DUCHA COM AGUA QUENTE
CENTRAL, SECADOR DE CABELOS E PRODUTOS BÁSICOS DE HIGIENE.
NOTA: APARTAMENTOS COM ESPAÇO ADEQUADO E BEM DECORADO DESTAQUE A
UTILIZAÇÃO DE MADEIRA. BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO. JANELA COM BLACKOUT E
VISTA DESIMPEDIDA SEM APELOS PAISAGÍSTICOS. BANHEIRO COM VENTILAÇÃO
FORÇADA, REVESTIMENTO CERÂMICO E BOA ILUMINAÇÃO.
Figura 11: APARTAMENTO TIPO, FONTE: INTERCITY
23
Tarifa padrão online em 24 de Maio de 2015 para apartamento padrão para duas pessoas.
24
Tarifa padrão online em 24 de Maio de 2015 para apartamento suíte para duas pessoas.
37
2.2 APARTAMENTO SUÍTE (MELHOR CONFIGURAÇÃO DISPONÍVEL)
2.2.1 ÁREA APARTAMENTO: 45,00m²
2.2.2 ORENTAÇÃO SOLAR: Leste
2.2.3 COMODIDADES DO QUARTO: Mesa de trabalho, mesa de jantar dois
lugares, cofre, telefone, ar-condicionado central, frigobar com itens a
venda, poltrona, sofá cama, duas televisões tamanho 32’’ e closet.
2.2.4 TIPO DA CAMA: BOX QUEEN (1,60m x 1,98m)
2.2.5 COMODIDADES DO BANHEIRO: pia cerâmica (acabamentos granito) com
água quente, vaso sanitário com assento rígido, ducha higiênica com água
quente e banheira com hidromassagem, separador em vidro e torneira
monocomando, ducha com agua quente central, secador de cabelos e
produtos básicos de higiene.
NOTA: APARTAMENTOS COM DOIS AMBIENTES INDEPENDENTES AMPLOS BEM
DECORADOS, DESTAQUE AO EMPREGO DA MADEIRA. BOM ESTADO DE
CONSERVAÇÃO. LOCALIZAÇÃO NO ANDAR MAIS ALTO, JANELA COM BLACKOUT E
VISTA DESIMPEDIDA SEM APELOS PAISAGÍSTICOS. BANHEIRO COM VENTILAÇÃO
FORÇADA, REVESTIMENTO CERÂMICO E BOA ILUMINAÇÃO.
Figura 12: APARTAMENTO SUÍTE, FONTE: INTERCITY
2.3 ÁREAS DE LAZER
2.3.1 PISCINA EXTERNA: Revestimento cerâmico, com área de estar e vestiários
(desativada).
2.3.2 PISCINA INTERNA: piscina aquecida de raia com área infantil e revestimento
cerâmico. Localizada na cobertura com vista privilegiada e cobertura em vidro.
Vestiários no mesmo ambiente.
2.3.3 JACUZZI: Resina plástica com hidromassagem. Localizada ao lado da piscina.
Utilização livre e simples sem necessidade de orientação ou preparo.
2.3.4 MASSAGEM: Ambiente com vista privilegiada adjunta a piscina coberta com cama
de massagens e banheira de cromoterapia.
2.3.5 ACADEMIA: Localizada junto à piscina coberta na cobertura com vista privilegiada,
orientação Leste. Equipamentos de ginastica variados e em bom estado. (espaço
arrendado)
38
2.3.6 SAUNA: Sauna seca localizada nos vestiários masculino e feminino junto a piscina
coberta. Possui janela externa com visual privilegiado.
2.3.7 QUADRA DE TÊNIS: piso concreto. Localizada junto à piscina externa sem
iluminação.
Figura 13: PISCINA INTERNA INTERCITY, FONTE: INTERCITY
2.4 ÁREAS SOCIAIS
2.4.1 ACESSO: Porte cochere com espaço para espera e circulação. Porta giratória
central e portas auxiliares.
2.4.2 LOBBY: Amplo com porta giratória. Recepção no eixo de acesso. Elevadores no
eixo de acesso com visibilidade do balcão de recepção. Espaços de espera com
poltronas e sofás em couro.
2.4.3 BAR: junto ao lobby com balcão em madeira longilíneo e banquetas. Mesas no
lobby junto a área de espera também podem ser utilizadas pelos usuários.
2.4.4 RESTAURANTE: localizado após o bar e áreas de espera que conectam ao lobby.
Área aproximada de 200,00m² e pé direito duplo com sala anexa reservada.
Espaço utilizado também para o serviço de café da manhã com buffet em ilha no
centro do ambiente.
2.4.5 BUSINESS CENTER: pavimento de acesso, conexão direta com o lobby. Três salas
para reuniões, sendo que as duas menores são unificáveis. Espaço articulador
central com banheiros e área para convívio. Área da sala maior 112,00m², área
das duas salas menores unificadas 130,00m².
2.4.6 SALAS DE EVENTOS 1: Acessível pelo lobby ou com acesso independente ao
estacionamento com porte cochere. Espaço dividido em foyer e salão de eventos
com capacidade para ate 500 pessoas pode ser compartimentado em até quatro
espaços independentes. Área do salão de eventos 400,00m², Área do foyer
179,00m².
2.4.7 SALAS DE EVENTOS 2: Na cobertura com capacidade para eventos de médio porte,
sanitários, copa e ligação com cozinha principal. Área aproximada 225,00m².
Acessível por elevador comum ao hotel. (arrendado para clube de jogos de mesa)
2.4.8 ESTACIONAMENTO: externo com capacidade superior a demanda do hotel. Serviço
pago.
39
Figura 14: LOBBY INTERCITY, FOTE: PLANOBASE LUBIANCA
Figura 15: PLANTA ESQUEMÁTICA SETOR DE EVENTOS. FONTE: INTERCITY
2.5 ÁREAS COMERCIAIS
2.5.1 SALAO DE BELEZA: Espaço localizado no lobby antes do balcão de recepção.
(arrendado)
2.5.2 LOJA DE BEBIDAS: Espaço localizado no lobby antes do balcão de recepção. Vende
principalmente vinhos. (arrendado)
2.6 EDIFÍCIO
2.6.1 PAVIMENTOS: 7 (5 pavimentos tipo25
)
2.6.2 ALTURA APROXIMADA: 29,00 metros.
2.6.3 ÁREA DO TERRENO APROXIMADA: 13.000,00m²
NOTA: EDIFÍCIO EM FORMATO ‘’V’’ ARTICULADO NO EIXO UTILIZADO COMO MARCAÇÃO DE
ACESSO, CIRCULAÇÃO VERTICAL COM TORRE VAZADA SOBRE A RECEPÇÃO. MARCAÇÃO CLARA
DE BASE, CORPO E COROAMENTO. FRISOS ADORNAÇÕES NOTÁVEIS. IMPLANTAÇÃO EM
TERRENO AMPLO SEM EDIFICAÇÕES ADJACENTES.
25
Pavimentos com apartamentos.
40
Figura 16: HOTEL INTERCITY FACHADA PRINCIPAL
3. LOCALIZAÇÃO
3.1 TIPO DE LOCALIZAÇÃO: Localização periférica ao epicentro urbano em via de alto fluxo
junto a grandes equipamentos da cidade.
3.2 MOBILIDADE URBANA:
3.2.1 TRANSPORTE COLETIVO: Ponto de ônibus comum urbano localizado em frente ao
Hotel com possiblidade de conexão direta com o centro da cidade e área de lazer
(antiga estação férrea), limitação de horários. Ponto de ônibus especial circular
com possibilidade de conexão direta com o aeroporto e rodoviária.
3.2.2 TRANSPORTE INDIVIDUAL (TAXI): ponto de taxi localizado em frente ao hotel.
3.3 .ATRATIVOS PRÓXIMOS26
3.3.1 SHOPPINGS
3.3.1.1 SHOPPING IGUATEMI
3.3.1.1.1 DISTANCIA: 120,00 metros (deslocamento peatonal)
3.3.1.1.2 ALIMENTAÇÃO: 19 estabelecimentos comerciais de alimentação e 5
restaurantes.
3.3.1.1.3 LOJAS: 158 Estabelecimentos comercias, incluindo agencias bancarias.
3.3.1.1.4 CINEMA: 6 salas de cinema com bomboniere
3.3.1.1.5 LAZER: 1 estabelecimento com atrações de lazer infantil e jogos eletrônicos.
3.3.1.1.6 SUPERMERCADO: 1 supermercado. (vide item 3.3.5.1)
3.3.1.1.7 ESTACIONAMENTO: Estacionamento pago. Não há vagas cobertas ou serviço
de manobrista.
3.3.2 LAZER
3.3.2.1 PEPSI CLUB:
3.3.2.1.1 DISTÂNCIA: 250,00 metros (deslocamento peatonal)
26
Atrativos localizados até de 400,00 metros distante do hotel por deslocamento peatonal.
41
NOTA: ESTABELECIMENTO NOTURNO (DANCETERIA) COM CAPACIDADE PARA ATÉ UM MIL E
DUZENTAS PESSOAS. ABRE AO PUBLICO REGULARMENTO AOS SÁBADOS APARTIR DAS VINTE E
TRÊS HORAS.
3.3.3 SUPERMERADOS
3.3.3.1 SUPERMERCADO CARREFOUR
3.3.3.1.1 DISTÂNCIA: 120,00 metros (deslocamento peatonal)
NOTA: SUPERMERCADO DE REDE INTERNACIONAL LOCALIZADO NO SHOPPING IGUATEMI.
OPERA TODOS OS DIAS DA SEMNADA EXETO DATAS ESPECIAIS.
3.3.3.1.2 SUPERMERCADO VILLAGIO
3.3.3.1.2.1 DISTÂNCIA: 60 metros (deslocamento peatonal)
Figura 17: MAPA DE LOCALIZAÇÃO E ATRATIVOS. FONTE: ADAPTADO GOOGLE
42
Formulário 2.2 : Caracterização dos equipamentos de Hospedagem levantados em
campo como mais ocorrentes na utilização das empresas questionadas.
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO GERAL DO EQUIPAMENTO
1.1 Nome do equipamento: BLUE TREE TOWERS CAXIAS DO SUL
1.2 Localização: RUA PINHEIRO MACAHADO 2867. CAXIAS DO SUL, RIO GRANDE DO
SUL.
1.3 Identificação e caracterização de rede (se houver): BLUE TREE HOTELS: 22 HOTÉS,
17 CIDADES, 1 PAÍS.
1.4 NUMERO DE APARTAMENTOS: 132 (total)
1.4 Tarifários: a partir de R$208,0527
a R$474.05.28
2. CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA
2.1 APARTAMENTO TIPO
2.1.1 ÁREA APARTAMENTO: 24,00m²
2.1.2 ORENTAÇÃO SOLAR: LESTE OU OESTE
2.1.3 COMODIDADES DO QUARTO: MESA DE TRABALHO, COFRE, TELEFONE,
ARCONDICIONADO CENTAL, FRIGOBAR COM ITENS A VENDA, POLTRONA,
TELEVISÃO TAMANHO 32’’, JANELAS COM VIDRO DUPLO.
2.1.4 TIPO DA CAMA: BOX QUEEN (1,60m x 1,98m) OU DUAS CAMAS BOX DE
SOLTEIRO (0.98 x 1,98).
2.1.5 COMODIDADES DO BANHEIRO: PIA CERÂMICA (ACABAMENTOS GRANITO)
COM ÁGUA QUENTE, VASO SANITÁRIO COM ASENTO RÍGIDO, DUCHA
HIGIÊNICA COM ÁGUA QUENTE E BOX PARA BANHO COM SEPARADOR EM
VIDRO, DUCHA ESPANHOLA COM AGUA QUENTE CENTRAL, SECADOR DE
CABELOS E AMENIDADES DE HIGIENE.
NOTA: APARTAMENTOS COM ESPAÇO ADEQUADO E BEM DECORADOS. DESTAQUE A
UTILIZAÇÃO DE MADEIRA E TONS PASTÉIS. BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO. JANELA
COM BLACKOUT E VISTA SEMI OBSTUÍDA SEM APELOS PAISAGÍSTICOS. BANHEIRO
COM VENTILAÇÃO FORÇADA, REVESTIMENTO CERÂMICO E BOA ILUMINAÇÃO.
Figura 18: APARTAMENTO TIPO. FONTE: BLUE TREE HOTELS
27
Tarifa padrão online em 29 de Maio de 2015 para apartamento padrão para duas pessoas.
28
Tarifa padrão online em 29 de Maio de 2015 para apartamento suíte para duas pessoas.
43
2.2 APARTAMENTO SUÍTE (MELHOR CONFIGURAÇÃO DISPONÍVEL)
2.2.1 ÁREA APARTAMENTO: 41,00m²
2.2.2 ORENTAÇÃO SOLAR: Oeste
2.2.3 COMODIDADES DO QUARTO: Mesa de trabalho, mesa de jantar dois
lugares, cofre, telefone, ar-condicionado central, frigobar com itens a
venda, poltrona, sofá, duas televisões tamanho 32’’.
2.2.4 TIPO DA CAMA: BOX KING (1,93m x 2,03m)
2.2.5 COMODIDADES DO BANHEIRO: pia cerâmica (acabamentos granito) com
água quente, vaso sanitário com assento rígido, ducha higiênica com água
quente e banheira com hidromassagem(vista para o quarto), separador em
vidro, ducha espanhola com agua quente central, secador de cabelos e
amenidades especiais.
NOTA: APARTAMENTOS COM DOIS AMBIENTES INDEPENDENTES AMPLOS BEM
DECORADOS, DESTAQUE AO EMPREGO DA MADEIRA. BOM ESTADO DE
CONSERVAÇÃO. LOCALIZAÇÃO NO ANDAR MAIS ALTO, JANELA COM BLACKOUT E
VISTA DESIMPEDIDA PARA A CIDADE. BANHEIRO COM VENTILAÇÃO NATURAL,
REVESTIMENTO CERÂMICO E BOA ILUMINAÇÃO.
Figura 19: APARTAEMNTO SUITE. FONTE: BLUE TREE HOTELS
2.3 ÁREAS DE LAZER
2.3.1 PISCINA INTERNA: piscina aquecida de raia em revestimento cerâmico. Localizada
na cobertura com vista privilegiada e cobertura em vidro. Vestiários no mesmo
ambiente.
2.3.2 MASSAGEM: Ambiente com vista privilegiada adjunta a piscina coberta com cama
de massagens .
2.3.3 ACADEMIA: Localizada junto à piscina coberta na cobertura com vista
privilegiada29
, Equipamentos de ginastica variados e em bom estado.
2.3.4 SAUNA: Sauna seca localizada junto à piscina na área de lazer.
29
Skyline do centro da cidade.
44
Figura 20: PISCINA (ÁREA DE LAZER). FONTE: BLUE TREE HOTELS
2.4 ÁREAS SOCIAIS
2.4.1 ACESSO: Porte cochere com espaço para espera e circulação. Porta giratória
central e portas auxiliares.
2.4.2 LOBBY: Amplo com porta giratória. Recepção perpendicular o eixo de acesso.
Elevadores perpendiculares ao eixo de acesso, posteriores ao balcão de recepção.
Espaços de espera anterior a recepção com lareira, poltronas sofás em couro.
2.4.3 BAR: junto ao lobby com balcão em madeira e banquetas. Mesas no lobby junto a
área de espera também podem ser utilizadas pelos usuários.
2.4.4 RESTAURANTE: Localizado na fachada de acesso . Acesso perpendicular ao eixo de
circulação, anterior a recepção, ou acesso independente. Área aproximada de
150,00m² e pé direito duplo. Espaço utilizado também para o serviço de café da
manhã com buffet em ``u`` na extremidade do ambiente em conexão com a
cozinha.
2.4.5 SALAS DE EVENTOS 1 e 2: Localizadas no pavimento superior, conectam-se ao
foyer e são moduláveis. Unificadas acomodam até 160 pessoas30
.Área do salão de
SALAS DE EVENTOS 3 e 4: Localizadas no pavimento superior, conectam-se ao
foyer e são moduláveis. Características para pequenas reuniões. Unificadas
acomodam até 30 pessoas31
, ou podem ser unidas ao foyer.
2.4.6 FOYER: Localizado no pavimento superior pode ser acessado pela escada social ou
elevadores que são posteriores a recepção no eixo de acesso. Acesso com
visibilidade desde a porta principal do hotel. Pavimento em estilo mezanino com
vista para o pavimento da recepção.
2.4.7 ESTACIONAMENTO: interno com capacidade superior a demanda do hotel. Serviço
pago.
30
Informação fornecida pelo hotel.
31
Informação fornecida pelo hotel.
45
Figura 21: LOBBY E MEZANINO. FONTE: BLUE TREE HOTELS
Figura 22: ESQUEMA PAVIEMNTO DE EVENTOS. FONTE: BLUE TREE HOTELS
2.5 EDIFÍCIO
2.5.1 PAVIMENTOS: 11 (9 pavimentos tipo32
)
2.5.2 ALTURA APROXIMADA: 40,00 metros.
2.5.3 ÁREA DO TERRENO APROXIMADA: 2.700,00m²
NOTA: EDIFÍCIO COM PARTE SUPEIOR EM ESCALONADA. REVESTIMENTOS EM PASTILHAS
CERÂMICAS E ACM33
. MARCAÇÃO DA INDENTIDADE CROMÁRICA34
MARCA NAS FACHADAS.
IMPLANTAÇÃO EM TECIDO URBANO, TERRENO COM EDIFICAÇÕES LINDEIIRAS. LOTE COM
ACESSOPOR DUAS VIAS, SEDO QUE NA PARTE POSTERIOR (NORTE) PODE SER ACESSADO PELO
EDÍFICIO DE ESTACIONAMENTO (ACESSO NÃO UTILIZADO).
32
Pavimentos com apartamentos.
33
Painéis pré-fabricados de alumínio composto.
34
Azul e cinza
46
Figura 23: HOTEL BLUE TREE TOWERS FACHADA PRINCIPAL
3. LOCALIZAÇÃO
3.1 TIPO DE LOCALIZAÇÃO: Localização central em via troncal ao fluxo principal do
contexto urbano. Morfologia do contexto consolidada.
3.2 MOBILIDADE URBANA:
3.2.1 TRANSPORTE COLETIVO: Ponto de ônibus comum urbano localizado a 150 metros
do Hotel sem possiblidade de conexão direta com o centro da cidade e área de
lazer (antiga estação férrea), limitação de horários. Ponto de ônibus especial
circular localizado a 250 metros com possibilidade de conexão direta com o
aeroporto e rodoviária.
3.2.2 TRANSPORTE INDIVIDUAL (TAXI): inexistente nas imediações do hotel.
3.3 .ATRATIVOS PRÓXIMOS35
3.3.1 PIZZARIA PECATO DI GULA
3.3.1.1 DISTÂNCIA: 120,00 metros (deslocamento peatonal)
NOTA: RESTAURANTE ABERTO DE TERÇA A SABADO PARA JANTAR. SERVIÇO DE PIZZA EM
SISTEMA DE RODÍZIO.
3.3.2 RESTAURATE AVENIDA
3.3.2.1 DISTÂNCIA: 360,00 metros
NOTA: RESTAURANTE ABERTO TODOS OS DIAS DA SEMANA PARA ALMOÇO E JANTAR. SERVIÇO
EM SISTEMA A LA CARTE.
3.3.3 CONFEITARIA KIDELIZZ
35
Atrativos localizados até de 400,00 metros distante do hotel por deslocamento peatonal.
47
3.3.3.1 DISTÂNCIA: 380,00 metros (deslocamento peatonal)
NOTA: COFEITARIA ABERTA DE SEGUNDA A SABADO DURANTE O DIA. SERVIÇO COM
CAFETERIA.
3.3.4 BAR MARIA DA TOCA
3.3.4.1 DISTÂNCIA: 390,00 metros (deslocamento peatonal)
NOTA: BAR ABERTO TODOS OS DIAS DA SEMANA APARTIR DO MEIO DIA. SERVIÇO EM SISTEMA A
ALA CARTE.
3.3.5 RESTAURANTE VIA SIX
3.3.5.1 DISTÂNCIA: 360 metros (deslocamento peatonal)
NOTA: ABERTOSOMENTE EM DIAS UTEIS PARA SERVIÇO DE ALMOÇO EM SISTEMA DE BUFFET.
3.3.6 CAFETERIA CATNA
3.3.6.1 DISTÂNCIA: 350,00 metros (deslocamento peatonal)
NOTA: CAFETERIA ABERTA DE SEGUNDA A SABADO DURANTE O DIA. SERVIÇO DE CAFÉ,
SANDUICHES, CONFEITARIA E SOPAS.
Figura 24: MAPA DE ATRATIVOS IMEDIATOS. FONTE: ADAPTADO GOOGLE
48
Formulário 2.3 : Caracterização dos equipamentos de Hospedagem levantados em
campo como mais ocorrentes na utilização das empresas questionadas.
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO GERAL DO EQUIPAMENTO
1.1 Nome do equipamento: SWAN TOWER CAXIAS DO SUL
1.2 Localização: RUA OS DEZOITO DO FORTE, 1934. CAXIAS DO SUL, RIO GRANDE DO
SUL.
1.3 Identificação e caracterização de rede (se houver): SWAN HOTÉIS: 5 HOTÉS, 4
CIDADES, 1 PAÍS.
1.4 NUMERO DE APARTAMENTOS: 120 (total)
1.4 Tarifários: a partir de R$214,0036
a R$262.00.37
2. CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA
2.1 APARTAMENTO TIPO
2.1.1 ÁREA APARTAMENTO: 22,00m²
2.1.2 ORENTAÇÃO SOLAR: NORTE OU SUL.
2.1.3 COMODIDADES DO QUARTO: COFRE, TELEFONE, ARCONDICIONADO
CENTAL, FRIGOBAR COM ITENS A VENDA, TELEVISÃO TAMANHO 26’’,
APARELHO DE SOM.
2.1.4 TIPO DA CAMA: BOX QUEEN (1,60m x 1,98m) OU DUAS CAMAS BOX DE
SOLTEIRO (0.98 x 1,98).
2.1.5 COMODIDADES DO BANHEIRO: PIA CERÂMICA (ACABAMENTOS GRANITO)
COM ÁGUA QUENTE, VASO SANITÁRIO COM ASENTO RÍGIDO, BOX PARA
BANHO COM SEPARADOR EM VIDRO, DUCHA COM AGUA QUENTE
CENTRAL, SECADOR DE CABELOS E AMENIDADES DE HIGIENE.
NOTA: APARTAMENTOS COM ESPAÇO ADEQUADO E BEM DECORADOS. DESTAQUE A
UTILIZAÇÃO DE MADEIRA NATURAL EM TOM ESCURO COMO ELEMENOTS
DECORATIVOS. BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO. JANELA COM BLACKOUT E VISTA
DESOBSTUÍDA SEM APELOS PAISAGÍSTICOS. BANHEIRO COM VENTILAÇÃO FORÇADA,
REVESTIMENTO CERÂMICO E ILUMINAÇÃO REGUALR COM OPÇÃO FRIA38
OU
QUENTE39
.
Figura 25: APARTAMENTO TIPO. FONTE: SWAN HOTELS
36
Tarifa padrão online em 1 de Junho de 2015 para apartamento padrão para duas pessoas.
37
Tarifa padrão online em 1 de Junho de 2015 para apartamento suíte para duas pessoas.
38
Lâmpadas fluorescentes compactas de 6000K e baixo IRC.
39
Lâmpadas fluorescentes compactas de 2700K e bom IRC.
49
2.2 APARTAMENTO SUÍTE (MELHOR CONFIGURAÇÃO DISPONÍVEL)
2.2.1 ÁREA APARTAMENTO: 38,00m²
2.2.2 ORENTAÇÃO SOLAR: NORTE
2.2.3 COMODIDADES DO QUARTO: Mesa de trabalho, mesa de jantar dois
lugares, cofre, telefone, ar-condicionado central, frigobar com itens a
venda, mini cozinha com forno micro ondas, sofá, e duas televisões.
2.2.4 TIPO DA CAMA: BOX QUEEN (1,58m x 1,98m)
2.2.5 COMODIDADES DO BANHEIRO: pia cerâmica (acabamentos granito) com
água quente, vaso sanitário com assento rígido, ducha com agua quente
central, secador de cabelos.
NOTA: APARTAMENTOS COM DOIS AMBIENTES INDEPENDENTES AMPLOS BEM
DECORADOS, DESTAQUE AO EMPREGO DA MADEIRA ESCURA. BOM ESTADO DE
CONSERVAÇÃO. LOCALIZAÇÃO NO ANDAR MAIS ALTO, JANELA COM BLACKOUT E
VISTA DESIMPEDIDA PARA A CIDADE. BANHEIRO COM VENTILAÇÃO FORÇADA E
DIVISÓRIA EM TIJOLOS DE VIDRO PARA O LIVING DO APARTAMENTO.
REVESTIMENTO CERÂMICO E ILUMINAÇÃO REGULAR.
Figura 26: APARTAMENTO TIPO SUÍTE
2.3 ÁREAS DE LAZER
2.3.1 PISCINA INTERNA: Piscina aquecida de raia em revestimento cerâmico de
dimensões reduzidas. Localizada na cobertura com vista privilegiada. Vestiários no
mesmo ambiente.
2.3.2 ACADEMIA: Localizada junto à piscina coberta na cobertura com vista
privilegiada40
, Equipamentos de ginastica variados e em bom estado.
2.3.3 SALA DE JOGOS: sala equipada com televisor, ambiente de estar, mesa de sinuca e
mesas. Localizada no andar superior junto às salas de eventos.
40
Skyline do centro da cidade.
50
Figura 27: PISCINA FONTE: SWAN HOTELS
2.4 ÁREAS SOCIAIS
2.4.1 ACESSO: Porte cochere com espaço para espera e circulação. Porta central e portas
auxiliares.
2.4.2 LOBBY: Ambiente com pé direito duplo e torre de circulação vazada. Recepção
perpendicular o eixo de acesso. Elevadores no eixo de acesso, visíveis desde o
balcão de recepção. Espaços de espera em frente à recepção com lareira,
poltronas sofás.
2.4.3 RESTAURANTE: Localizado na fachada de acesso. Acesso perpendicular ao eixo de
circulação, anterior a recepção. Área aproximada de 150,00m² e pé direito duplo.
Espaço utilizado também para o serviço de café da manhã com buffet em ilha
(barra) no entro do ambiente. Conexão direta com a cozinha no mesmo nível.
2.4.4 SALAS DE EVENTOS 1, 2 e 3: Localizadas no pavimento superior, conectam-se a
circulação que atua com foyer. Capacidades individuais para ate 50 pessoas. Áreas
respectivas: 59,00m², 79,00m² e 72,00m². Salas 1 e 2 São moduláveis. Unificadas
acomodam até 100 pessoas41
.
2.4.5 FOYER: Localizado no pavimento superior pode ser acessado pela escada social ou
elevadores que são anteriores a recepção no eixo de acesso. Acesso com
visibilidade desde a porta principal do hotel. Pavimento em estilo mezanino com
vista para o pavimento da recepção. Tamanho reduzido, espacialidade não é clara.
2.4.6 ESTACIONAMENTO: interno com capacidade inferior a demanda do hotel. Serviço
pago.
41
Informação fornecida pelo hotel.
51
Figura 28: LOBBY FONTE: SWAN HOTELS
Figura 29: ESQUEMA PAVIEMNTO DE EVENTOS. FONTE: SWAN HOTELS
2.5 EDIFÍCIO
2.5.1 PAVIMENTOS: 12 (8 pavimentos tipo42
)
2.5.2 ALTURA APROXIMADA: 36,00 metros.
2.5.3 ÁREA DO TERRENO APROXIMADA: 1.100,00m²
NOTA: EDIFÍCIO COM PARTE SUPEIOR EM ESCALONADA. REVESTIMENTO EM REBOCO
PONTINDA. MARCAÇÃO DE COLUNAS E FRISOS. IMPLANTAÇÃO EM TECIDO URBANO, JUNTO A
CENTRO COMERCIAL EM TERRENO COM EDIFICAÇÕES LINDEIIRAS. LOTE EM ESQUINA COM
ACESSO POR DUAS VIAS. CENTRO COMERCIAL DO COMPLEXO EM PROCESSO DE REATIVAÇÃO.
ESPAÇO COEMRCIAL INDEPENDENTES EM AMBOAL LADOS DO ACESSO.
42
Pavimentos com apartamentos.
52
Figura 30: SWAN TOWER FACHADA PRINCIPAL. FONTE: GOOGLE
3. LOCALIZAÇÃO
3.1 TIPO DE LOCALIZAÇÃO: Localização central em via troncal ao fluxo principal do
contexto urbano, próximo a praça principal da cidade. Morfologia do contexto
consolidada.
3.2 MOBILIDADE URBANA:
3.2.1 TRANSPORTE COLETIVO: Ponto de ônibus comum urbano localizado a 150 metros
do Hotel com possiblidade de conexão direta com área de lazer (antiga estação
férrea), limitação de horários. Ponto de ônibus especial circular localizado a 350
metros com possibilidade de conexão direta com o aeroporto e rodoviária. Boa
conectividade.
3.2.2 TRANSPORTE INDIVIDUAL (TAXI): Nas imediações do hotel.
3.3 .ATRATIVOS PRÓXIMOS43
3.3.1 CAFETERIA CROASONHO
3.3.1.1 DISTÂNCIA: 50,00 metros (deslocamento peatonal)
NOTA: CAFETERIA ABERTA DE SEGUNDA A SABADO DURANTE O DIA ATE ÀS 20 HORAS. SERVE
ALÇO EM SISTEMA DE CARDAPIO EXECUTIVO, CAFÉS E SANDUICHES ESPECIAIS.
3.3.2 CAFETERIA DO ARCO DA VELHA
3.3.2.1 DISTÂNCIA: 210,00 metros
NOTA: CAFETERIA E LIVRARIA. AMBIENTE E PROPOSTA ORIGINAL. ABRE DE SEGUNDA A
SABADO EM HORARIO COMERCIAL.
3.3.3 PADARIA PAN D`AMORE
3.3.3.1 DISTÂNCIA: 220,00 metros (deslocamento peatonal)
NOTA: PADARIA ABERTA TODOS OS DIA EM HORARIO COMERCIAL. OFERECE SERVIÇO DE
CAFETERIA.
43
Atrativos localizados até de 400,00 metros distante do hotel por deslocamento peatonal.
53
3.3.4 MACDONALD`S HAMBURGERS
3.3.4.1 DISTÂNCIA: 220,00 metros (deslocamento peatonal)
NOTA: LANCHONETE DE FRANQUIA INTERNACIONAL. ABERTO TODOS OS DIAS DA SEMANA EM
HORÁRIO COMERCIAL.
3.3.5 LOCALIZA RENT A CAR
3.3.5.1 DISTÂNCIA: 250,00 metros (deslocamento peatonal)
NOTA: LOCADORA DE AUTOMÓVEIS DE REDE INTERNACIONAL. ABERTO EM HORARIO
COMERCIAL.
3.3.6 PRAÇA DANTE ALIGHIERI.
3.3.6.1 DISTÂNCIA: 190,00 metros (deslocamento peatonal)
NOTA: PRAÇA CENTRAL DA CIDADE, ESPAÇOS DE ESTAR E ATIVIDADES ESPECIAIS.
3.3.7 SHOPPING TRICHES
3.3.7.1 DISTÂNCIA: 180,00 metros (deslocamento peatonal)
3.3.7.2 ALIMENTAÇÃO: UMA CAFETERIA, UMA LANCHONETE E UM RESTAURANTE.
3.3.7.3 COMPRAS: 28 LOJAS VARIADAS DE MODA E ELETRONICOS.
NOTA: ESPAÇO COM CARÁTER DE GALERIA. ABRE DE SEGUNDA A SABADO DAS 09 ÀS 19
HORAS.
3.3.8 PARQUE GETÚLIO VARGAS
3.3.8.1 DISTÂNCIA: 350,00 metros (deslocamento peatonal)
NOTA: PRINCIPAL PARQUE URBANO DA CIDADE. OFERECE ESPAÇOS ADEQUADOS PARA
PRATICA DE CAMINHADA, ATIVIDADES FÍSICAS E ESTAR.
Figura 31: MAPA DE ATRATIVOS IMEDIATOS. FONTE: ADAPTADO GOOGLE
54
Formulário 2.4 : Caracterização dos equipamentos de Hospedagem levantados em
campo como mais ocorrentes na utilização das empresas questionadas.
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO GERAL DO EQUIPAMENTO
1.1 Nome do equipamento: PERSONAL ROYAL HOTEL
1.2 Localização: RUA GARIBALDI, 153. CAXIAS DO SUL, RIO GRANDE DO SUL.
1.3 Identificação e caracterização de rede (se houver):
1.4 NUMERO DE APARTAMENTOS: 140 (total)
1.4 Tarifários: a partir de R$180,0044
a R$560.00.45
2. CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA
2.1 APARTAMENTO TIPO
2.1.1 ÁREA APARTAMENTO: 25,00m²
2.1.2 ORENTAÇÃO SOLAR: NORTE OU LESTE.
2.1.3 COMODIDADES DO QUARTO: MESA DE TRABALHO, TELEFONE, AR
CONDICIONADO CENTRAL, FRIGOBAR COM ITENS A VENDA E TELEVISÃO
TAMANHO 26’’.
2.1.4 TIPO DA CAMA: BOX QUEEN (1,60m x 1,98m) OU DUAS CAMAS BOX DE
SOLTEIRO (0.98 x 1,98).
2.1.5 COMODIDADES DO BANHEIRO: PIA CERÂMICA (ACABAMENTOS EM
GRANITO) COM ÁGUA QUENTE, VASO SANITÁRIO COM ASENTO RÍGIDO,
BOX PARA BANHO COM SEPARADOR EM VIDRO, DUCHA COM ÁGUA
QUENTE CENTRAL, SECADOR DE CABELOS E AMENIDADES DE HIGIENE.
NOTA: APARTAMENTOS COM ESPAÇO ADEQUADO, DECORAÇÃO NÃO RELEVANTE.
DESTAQUE A UTILIZAÇÃO DE MADEIRA LIMINADA EM TOM ESCURO SEM ELEMENOTS
DECORATIVOS. BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO. JANELA COM BLACKOUT E VISTA
DESOBSTUÍDA SEM APELOS PAISAGÍSTICOS. BANHEIRO COM VENTILAÇÃO NATURAL,
REVESTIMENTO CERÂMICO E ILUMINAÇÃO REGUALR COM OPÇÃO FRIA46
OU
QUENTE47
.
Figura 32: APARTAMENTO TIPO. FONTE: PERSONAL ROYAL HOTEL`
44
Tarifa padrão online em 1 de Junho de 2015 para apartamento padrão para duas pessoas.
45
Tarifa padrão online em 1 de Junho de 2015 para apartamento suíte para duas pessoas.
46
Lâmpadas fluorescentes compactas de 6000K e baixo IRC.
47
Lâmpadas fluorescentes compactas de 2700K e bom IRC.
55
2.2 APARTAMENTO SUÍTE (MELHOR CONFIGURAÇÃO DISPONÍVEL)
2.2.1 ÁREA APARTAMENTO: 42,00m²
2.2.2 ORENTAÇÃO SOLAR: NORTE/LESTE
2.2.3 COMODIDADES DO QUARTO: Mesa de trabalho, mesa de jantar dois lugares
EM ESTILO ORIENTAL, telefone, ar-condicionado central, frigobar com itens
a venda, mini cozinha com forno micro ondas, poltrona, televisão e jacuzzi
com hidromassagem.
2.2.4 TIPO DA CAMA: BOX QUEEN (1,58m x 1,98m)
2.2.5 COMODIDADES DO BANHEIRO: pia cerâmica (acabamentos granito) com
água quente, vaso sanitário com assento rígido, ducha com agua quente
central, secador de cabelos.
NOTA: APARTAMENTO AMPLO E ESPACIALEMTE NÃO SEGMENTADO COM APELO
BURLESCO DE DECORAÇÃO TEMÁTICA. DESTAQUE A UTILIZAÇÃO DE ITENS
TEMÁTICOS. LOCALIZAÇÃO NO ANDAR MAIS ALTO, JANELA COM BLACKOUT E
VISTA DESIMPEDIDA PARA A CIDADE. BANHEIRO COM VENTILAÇÃO NATURAL.
ILUMINAÇÃO REGULAR COM APELOS FOCAIS E POSSIBILIDADE DE CENÁRIOS
LUMÍNICOS ELEGÍVEIS.
Figura 33: APARTAMENTO TIPO SUÍTE
2.3 ÁREAS DE LAZER
2.3.1 ACADEMIA: Espaço de dimensões regulares no pavimento superior ao de acesso.
Equipamentos de ginastica variados e em bom estado. (serviço arrendado)
2.3.2 SAUNA: Sauna a vapor ampla localizada junto a academia.
56
Figura 34: ACADEMIA FONTE: PERSONAL ROYAL HOTEL
2.4 ÁREAS SOCIAIS
2.4.1 ACESSO: Porte cochere com espaço para espera e circulação. Porta principal
giratória e portas auxiliares.
2.4.2 LOBBY: Ambiente com pé direito duplo e torre de circulação vazada. Recepção
perpendicular o eixo de acesso. Elevadores no eixo de acesso, visíveis desde o
balcão de recepção. Espaços de espera em frente à recepção. Espacialidade bruta
destacável.
2.4.3 RESTAURANTE: Localizado na fachada com acesso direto e pelo lobby. Acesso
posterior as atividades e recepção no eixo de acesso. Área aproximada de
250,00m² o duplo. Espaço utilizado também para o serviço de café da manhã com
buffet em ilha no centro do ambiente. Destaque a adega e sua elevada capacidade.
Conexão direta com a cozinha no mesmo nível. Servido por cozinha de padrão
internacional.
2.4.4 SALAS DE EVENTOS: 8 salas localizadas no pavimento térreo superior, conectam-se
a circulação que atua com foyer. Capacidade para abriga eventos para 400
pessoas. Espacialidade regular, acústica e iluminação insuficientes.
2.4.5 FOYER: Localizado no pavimento de acesso junto ao lobby posterior à recepção no
eixo de acesso. Acesso com visibilidade desde a porta principal do hotel.
ESTACIONAMENTO: interno com capacidade adequada a demanda do hotel.
Serviço oferecido aos hóspedes.
Figura 35: LOBBY FONTE: PERSONAL ROYAL HOTEL
57
Figura 36: SALA PARA EVENTOS. FONTE: PERSONAL ROYAL HOTEL
2.5 EDIFÍCIO
2.5.1 PAVIMENTOS: 13 (9 pavimentos tipo48
)
2.5.2 ALTURA APROXIMADA: 42,00 metros.
2.5.3 ÁREA DO TERRENO APROXIMADA: 3.200,00m²
NOTA: EDIFÍCIO COM PARTE SUPEIOR EM ESCALONADA. REVESTIMENTO EM REBOCO
PONTINDA. MARCAÇÃO DE COLUNAS E FRISOS. IMPLANTAÇÃO EM TECIDO URBANO, JUNTO A
CENTRO COMERCIAL EM TERRENO COM EDIFICAÇÕES LINDEIIRAS. LOTE EM ESQUINA COM
ACESSO POR DUAS VIAS. CENTRO COMERCIAL DO COMPLEXO EM PROCESSO DE REATIVAÇÃO.
ESPAÇO COEMRCIAL INDEPENDENTES EM AMBOAL LADOS DO ACESSO.
Figura 37: PERSONAL ROYAL HOTEL FACHADA PRINCIPAL. FONTE: HABITAS
3. LOCALIZAÇÃO
3.1 TIPO DE LOCALIZAÇÃO: Localização central em via troncal ao fluxo principal do contexto
urbano. Morfologia do contexto consolidada.
48
Pavimentos com apartamentos.
58
3.2 MOBILIDADE URBANA:
3.2.1 TRANSPORTE COLETIVO: Ponto de ônibus comum urbano localizado a 350 metros
do Hotel com possiblidade de conexão direta com área de lazer (antiga estação
férrea), limitação de horários. Ponto de ônibus especial circular localizado a 350
metros com possibilidade de conexão direta com o aeroporto e rodoviária.
CONECTIVIDADE PEATONAL RESTRITA.
3.2.2 TRANSPORTE INDIVIDUAL (TAXI): Não há nas imediações do hotel.
3.3 .ATRATIVOS PRÓXIMOS49
3.3.1 PIZZERIA
3.3.1.1 DISTÂNCIA: 20,00 metros (deslocamento peatonal)
NOTA: PIZZERIA EM SISTEMA DE RODÍZIO. ABRE DE TERÇA A DOMINGO PARA O SERVIÇO DE
JANTAR. OFERECE SERVIÇO DE ESNTREGA FACILITADO NOS APARTAMENTOS DO HOTEL.
3.3.2 RESTAURANTE ANDREA.
3.3.2.1 DISTÂNCIA: 330,00 metros
NOTA: RESTAURANTE TRADICIONAL NA CIDADE. OPERA PARA O SERVIÇO DE JANTAR DE
SEGUNA A SEXTA.
3.3.3 PADARIA PAO QUENTE
3.3.3.1 DISTÂNCIA: 3500,00 metros (deslocamento peatonal)
NOTA: PADARIA ABERTA TODOS OS DIA EM HORARIO COMERCIAL. OFERECE SERVIÇO DE
CAFETERIA E CAFÉ DA MANHÃ.
Figura 38: MAPA DE ATRATIVOS IMEDIATOS. FONTE: ADAPTADO GOOGLE
49
Atrativos localizados até de 400,00 metros distante do hotel por deslocamento peatonal.
59
IMAGENS
60
Figura 39: ESQUEMA PLANTA PARA EVENTOS HOTEL RENAISSANCE. FONTE: MARRIOTT
Figura 40: TABELA DE CAPACIDADES PARA EVENTOS HOTEL RENAISSANCE. FONTE: MARRIOTT
61
Figura 41: RESTAURANTE PRINCIPAL NO HOTEL RENAISSANCE. FONTE: MARRIOTT
Figura 42: LOBBY BAR HOTEL RENAISSANCE. FONTE: MARRIOTT
62
Figura 43: FACHADA PRINCIPAL SHEARATON PORTO ALEGRE
63
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOULLÓN, Roberto C. Planejamento do espaço turístico. Bauru, SP: EDUSC, 2002;
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. São
Paulo: Atlas, 1982;
ANDRADE, Nelson. Hotel: planejamento e projeto. São Paulo, 2000;
Revista Gestão e Negócios. São Paulo: Editora Escola, 2015;
LAWSON, Fred R. Hotéis & resorts: planejamento, projeto e reforma. Porto Alegre:
Bookman, 2003;
BRASIL. Infraero, 2015;
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Secretaria de Planejamento, 2005;
SABBAG, Haifa. Edifícios. Revista Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, vol.72, 1997.

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Hotelaria Corporativa em Caxias do Sul

  • 1. UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL MÁRCIO ZENI LUCATELLI HOTELARIA CORPORATIVA EM CAXIAS DO SUL, RS CAXIAS DO SUL 2015
  • 2. 1 MÁRCIO ZENI LUCATELLI HOTELARIA CORPORATIVA EM CAXIAS DO SUL, RS Relatório apresentado á Universidade de Caxias do Sul como requisito da disciplina Estágio em Arquitetura e Urbanismo. Orientador: Prof. M.e Pedro Augusto Alves de Inda Supervisor: Prof. Dr. Pedro de Alcântara Bittencourt César CAXIAS DO SUL 2015
  • 3. 2 MÁRCIO ZENI LUCATELLI HOTELARIA CORPORATIVA EM CAXIAS DO SUL, RS Relatório apresentado á Universidade de Caxias do Sul como requisito da disciplina Estágio em Arquitetura e Urbanismo. Aprovado em 30 de Junho de 2015 BANCA EXAMINADORA __________________________________________________ Prof. M.e Pedro Augusto Alves de Inda Universidade de Caxias do Sul - UCS __________________________________________________ Prof. M.e Erinton Aver Moraes Universidade de Caxias do Sul - UCS
  • 4. 3 AGRADECIMENTOS Agradeço ao Prof. Dr. Pedro de Alcântara Bittencourt César Por compartilhar conhecimento e a disponibilidade de acompanhamento durante o desenvolvimento deste. Ao Prof. M.e Pedro Augusto Alves de Inda pela orientação e acompanhamento no registro e construção do conhecimento.
  • 5. 4 RESUMO Estudo da formação e demanda de uma hotelaria corporativa em Caxias do Sul (RS). Sabe-se que esta localidade destaca-se como uma das principais sedes de empresas do setor industrial do país. Esta demanda formada por grandes empresas, principalmente do setor metalomecânico, soma-se a outras matrizes produtivas na região da Serra Gaúcha como o moveleiro e o de têxtil e moda. Entretanto, observa-se que a oferta hoteleira da cidade não atende às necessidades deste profissional executivo que comumente realiza viagens de negócio, sendo necessário a sua hospedagem em hotéis da região. Esta pesquisa estabelece um panorama indicativo das demandas das empresas do setor metalomecânico de Caxias do Sul quando à hospedagem corporativa e análise comparativa da respectiva estrutura hoteleira disponível. Como procedimento metodológico a pesquisa utiliza entrevistas estruturadas com um número reduzido de empresas, situação direciona a atores sociais diretamente envolvidos com o processo de hospedagem de visitantes do setor. Posteriormente realiza catalogação em caráter de inventário físico-perceptivo da estrutura de hospedagem disponível em Caxias do Sul. As análises comparativas baseiam-se em equipamentos similares dados como referenciais físico-arquitetônicos em nível estadual e nacional. Desta forma, este estudo teve como objetivo geral propor a apresentação de elementos para formação de notória de referencialidade para edifícios e programas de hospedagem como elemento urbano atrativo. Palavras-chave: Hotelaria Corporativa. Turismo de negócios. Setor hoteleiro.
  • 6. 5 ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES Figura 1: CONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL DE MATERIAIS DE TRANSPORTE NO RIO GRANDE DO SUL......................................................................................................................... 9 Figura 2: MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE HOSPEDAGEM RELEVANTES EM CAXIAS DO SUL. FONTE: PREFEITURA DE CAXIAS DO SUL ADAPTADO PELO AUTOR ........................................................................................................ 16 Figura 3: MAPA DE SITUAÇÃO HOTEL SHEARATON. FONTE: ADAPTADO GOOGLE........ 19 Figura 4: VISUAL APARTIR DA RUA PADRE CHAGAS (ESQUERDA) E VISUAL GERAL DO EDIFÍFIO (DIREITA). FONTE: GOOGLE.................................................................................. 21 Figura 5: APARTAMENTO TIPO HOTEL SHEARATON. FONTE: STARWOOD HOTELS....... 22 Figura 6: APARTAMENTO TIPO MÁXIMO HOTEL SHEARATON. FONTE: STARWOOD HOTELS ...................................................................................................................................... 22 Figura 7: MAPA DE IMPLANTAÇÃO HOTEL RENAISSANCE. FONTE: GOOGLE .................. 25 Figura 8: ACESSO HOTEL RANAISSANCE. FONTE: MARRIOTT ........................................... 26 Figura 9: APARTAMENTO TIPO HOTEL RENAISSANCE. FONTE: MARRIOTT ..................... 27 Figura 10: HOTEL RENAISSANCE FONTE: MARRIOTT .......................................................... 29 Figura 11: APARTAMENTO TIPO, FONTE: INTERCITY........................................................... 36 Figura 12: APARTAMENTO SUÍTE, FONTE: INTERCITY......................................................... 37 Figura 13: PISCINA INTERNA INTERCITY, FONTE: INTERCITY ............................................ 38 Figura 14: LOBBY INTERCITY, FOTE: PLANOBASE LUBIANCA ............................................ 39 Figura 15: PLANTA ESQUEMÁTICA SETOR DE EVENTOS. FONTE: INTERCITY................. 39 Figura 16: HOTEL INTERCITY FACHADA PRINCIPAL............................................................. 40 Figura 17: MAPA DE LOCALIZAÇÃO E ATRATIVOS. FONTE: ADAPTADO GOOGLE........... 41 Figura 18: APARTAMENTO TIPO. FONTE: BLUE TREE HOTELS .......................................... 42 Figura 19: APARTAEMNTO SUITE. FONTE: BLUE TREE HOTELS ........................................ 43 Figura 20: PISCINA (ÁREA DE LAZER). FONTE: BLUE TREE HOTELS................................. 44 Figura 21: LOBBY E MEZANINO. FONTE: BLUE TREE HOTELS............................................ 45 Figura 22: ESQUEMA PAVIEMNTO DE EVENTOS. FONTE: BLUE TREE HOTELS............... 45 Figura 23: HOTEL BLUE TREE TOWERS FACHADA PRINCIPAL........................................... 46 Figura 24: MAPA DE ATRATIVOS IMEDIATOS. FONTE: ADAPTADO GOOGLE.................... 47 Figura 25: APARTAMENTO TIPO. FONTE: SWAN HOTELS.................................................... 48 Figura 26: APARTAMENTO TIPO SUÍTE................................................................................... 49 Figura 27: PISCINA FONTE: SWAN HOTELS ........................................................................... 50 Figura 28: LOBBY FONTE: SWAN HOTELS.............................................................................. 51 Figura 29: ESQUEMA PAVIEMNTO DE EVENTOS. FONTE: SWAN HOTELS........................ 51 Figura 30: SWAN TOWER FACHADA PRINCIPAL. FONTE: GOOGLE.................................... 52 Figura 31: MAPA DE ATRATIVOS IMEDIATOS. FONTE: ADAPTADO GOOGLE.................... 53 Figura 32: APARTAMENTO TIPO. FONTE: PERSONAL ROYAL HOTEL................................ 54 Figura 33: APARTAMENTO TIPO SUÍTE................................................................................... 55 Figura 34: ACADEMIA FONTE: PERSONAL ROYAL HOTEL ................................................... 56 Figura 35: LOBBY FONTE: PERSONAL ROYAL HOTEL.......................................................... 56 Figura 36: SALA PARA EVENTOS. FONTE: PERSONAL ROYAL HOTEL .............................. 57 Figura 37: PERSONAL ROYAL HOTEL FACHADA PRINCIPAL. FONTE: HABITAS ............... 57 Figura 38: MAPA DE ATRATIVOS IMEDIATOS. FONTE: ADAPTADO GOOGLE.................... 58 Figura 39: ESQUEMA PLANTA PARA EVENTOS HOTEL RENAISSANCE. FONTE: MARRIOTT.................................................................................................................................. 60 Figura 40: TABELA DE CAPACIDADES PARA EVENTOS HOTEL RENAISSANCE. FONTE: MARRIOTT.................................................................................................................................. 60 Figura 41: RESTAURANTE PRINCIPAL NO HOTEL RENAISSANCE. FONTE: MARRIOTT .. 61 Figura 42: LOBBY BAR HOTEL RENAISSANCE. FONTE: MARRIOTT.................................... 61 Figura 43: FACHADA PRINCIPAL SHEARATON PORTO ALEGRE......................................... 62
  • 7. 6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO................................................................................................................7 TEMA..............................................................................................................................8 DEMANDAS DO SETOR METALMECÂNICO QUANTO A HOSPEDAGEM...............12 ANÁLISE DOS EQUIPAMENTOS DE HOSPEDAGEM REFERENCIAL.....................18 CONSIDERAÇÕES.....................................................................................................30 FORMULÁRIOS ..........................................................................................................33 IMAGENS.....................................................................................................................59 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS..............................................................................63
  • 8. 7 INTRODUÇÃO O tema da pesquisa a ser desenvolvida será uma análise dos equipamentos hoteleiros para o usuário corporativo, a serviço do setor metalomecânico, na cidade de Caxias do Sul. A pesquisa é acerca da capacidade hoteleira da cidade de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, para hospedar e atender às necessidades destes sujeitos passantes específicos. A pesquisa será realizada utilizando-se a informação acerca da oferta hoteleira e receptiva disponível no município de Caxias do Sul comparando-a ao casos referenciais consagrados a fim de obter conhecimento para responder à seguinte questão: A estrutura e capacidade hoteleira de Caxias do Sul atende às demandas que suas empresas impõem? Pressupondo-se que a estrutura e capacidade hoteleira em Caxias do Sul não atende a demanda do turismo de negócios que é suprida por outros municípios. Objetiva-se conhecer e caracterizar a estrutura de hospedagem em Caxias do Sul para o usuário corporativo do setor metalomecânico e aprofundamento na específica dimensão arquitetônica. E ainda:  Caracterização imediata da demanda existente pelas empresas do setor metalomecânico em Caxias do Sul  Quantificar e caracterizar a oferta hoteleira para o usuário a negócios. O estudo fora visado baseado em: Caxias do Sul sendo segunda maior economia do Estado do Rio Grande do Sul, representando 5,9% do PIB do Estado do Rio Grande do Sul (FEE1 , 2014). O município abriga 3.198 empresas do polo metalomecânico (Simecs2 , 2014). Estas empresas tem um faturamento anual de R$ 14,5 bi (FEE, 2014) e diretamente empregam 75.297 pessoas (Simecs2014). 42,55% do PIB de Caxias do Sul são provenientes de atividades relacionadas ao setor indústria (FEE 2015). Com base neste número outros cenários com importância de mesma grandeza oferecem estrutura melhor qualificada para hospedagem coorporativa, em equipamentos que exercem referência regional. 1 Fundação de Economia e Estatística 2 Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul
  • 9. 8 Para o desenvolvimento adotou-se os seguintes e processualmente respectivos métodos:  Levantamento bibliográfico  Formulação do plano de pesquisa  Levantamento de dados e conhecimento em campo por entrevista estruturada (Formulário 1) com representantes das empresas do setor metalomecânico em Caxias do Sul  Tabulação da estrutura dos principais equipamentos de hotelaria apontados pela entrevista em inventário físico e perceptivo.  Construção de conhecimento por análise sobre a relação entre a demanda e a oferta de equipamentos de hotelaria para o usuário passante específico (turista) a negócios em Caxias do Sul relativamente a casos paralelos de efetividade consagrada. TEMA O turismo de negócios na principal atividade econômica da região e do município, a indústria metalomecânica, é um movimento bastante ocorrente em Caxias do Sul, RS, devido às 3.198 empresas3 que atuam neste setor dentro dos limites municipais. outras empresas que compõem o polo metalomecânico da Serra Gaúcha também utilizam a estrutura de hospedagem da cidade. O constante desenvolvimento deste setor é baseado na quantidade de relações comerciais que estas empresas estabelecem para a produção de bens e serviços, é consequente a esta atividade a geração de riqueza. As mudanças que se iniciaram no final dos anos 80 e que se intensificou nos anos 90 modificaram o fluxo do comércio internacional no país (VASCONCELOS, 2004) alavancando a atividade intra-indústria. Com tal Caxias do Sul inseriu-se nesta rede de negócios de bens manufaturados entre os países avançados industrialmente, que responde pela maior parte do comércio mundial (KRUGMAN e OBSTFELD, 2001). Segundo Rossi e Ferreira (1999) este fenômeno aumentou o acesso a insumos de melhor qualidade aumentando a competição e principalmente forçando a indústria nacional aprimorar seus métodos de produção e sua infraestrutura defasada durante o período de protecionismo do mercado interno. A busca e aprimoramento por novas tecnologias de produção e o estabelecimento de um 3 Simecs: Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul, 2014
  • 10. 9 novo panorama comercial nas empresas impactaram e modificaram os fluxos de pessoas a negócios em Caxias do Sul. Figura 1: CONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL DE MATERIAIS DE TRANSPORTE NO RIO GRANDE DO SUL. FONTE: RIO GRANDE DO SUL 2005 Concomitante ao surgimento desta necessidade de comunicação humana que no período era prioritariamente presencial devido às tecnologias de comunicação e o caráter de formação de negócios Caxias do Sul afortunadamente recebeu recursos para execução da ampliação do Aeroporto Regional Hugo Cantergiani. Com tal no ano de 1988 a primeira linha comercial aérea ligando a cidade a capital econômica do país, São Paulo e demais conexões nacionais e internacionais. Este equipamento urbano, ainda que não completamente, diminuiu a dependência da cidade com a capital, Porto Alegre, quanto a conexão com São Paulo. Tal aumento de independência possibilita a mudança de caráter da região, sendo não mais uma cidade acessível somente por uma capital e sim uma cidade ligada diretamente a um centro de máxima importância da rede. A necessidade desta ligação pode ser observada no constante aumento no numero de passageiros até o ano de 2001 quando atingiu um recorde ainda mantido de 255.840 passageiros anuais4 . Também concomitante a inauguração do novo terminal de passageiros no aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre, que apresentava fluxo 5,5vezes5 maior e capacidade para até 4.000.000 de passageiros por ano6 . Estes equipamentos urbanos catalisaram a intensificação no fluxo humano para relações corporativas e individuais. 4 Fonte: Infraero. 5 Infraero: Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, 2015. 6 Limite ultrapassado em 2004. FONTE:Ifraero, 2015.
  • 11. 10 O emprego recente da comunicação remota estabeleceu um marco racionalizador dos fluxos de pessoas entre as empresas. Este avanço tecnológico possibilitou às empresas a diminuição de deslocamentos e consequentemente a redução de custos com diárias e traslados de funcionários. Consequência também da racionalização destes fluxos fora um cenário mais eficiente para o turismo corporativo que aposentara os viajantes de carreira (executivos e vendedores de menor importância e representatividade) estabelecendo um novo tipo se sujeito passante com maior abrangência em sua representatividade e alcance devido ao constante barateamento dos deslocamentos aéreos nas últimas décadas. Segundo a Abracorp (Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas), em 2015, o setor do turismo corporativo deve crescer 10% no mesmo ano o que viabiliza a criação e desenvolvimento de serviços especializados como as Travel Management Company. As empresas assim denominadas oferecem serviços especializados de gerenciamento no turismo corporativo, oferecendo consultorias a fim de racionalizar a operação diminuindo custos com as viagens. O surgimento de empresas assim e a diminuição no mercado das agencias de viagens ordinárias na ultimas décadas são evidências da mudança deste mercado. Outro impacto que a comunicação remota causou nos deslocamentos humanos de natureza corporativa foi a mudança no poder de decisão e escolha de serviços. Este poder de decisão pode ser caracterizado em três períodos. Até meados da década de 1970 as empresas forneciam dinheiro em espécie, em quantia estimada por período da viagem, e o colaborador deveria administrar esta verba podendo assim eleger todos os serviços necessários durante os deslocamentos. O surgimento do cartão de crédito na década 1970 possibilitou uma mudança na forma de pagamento remoto por parte dos colaboradores que facilitou o controle por parte das empresas. Assim, indicações poderiam ser feitas pelas empresas e o colaborador poderia optar somente por serviços previamente autorizados dentro de um patamar específico. A fácil comunicação remota instaurou um terceiro momento onde o acesso ao colaborador em viagem ficou imediato. As empresas puderam assim manter um corpo de funcionários remotos por tempo indeterminado solicitaria e responderiam imediatamente a sede, ou ainda a comunicação entre os demais sujeitos remotos da rede, possibilitando interação e compartilhamento de serviços. Atualmente as empresas dedicam um setor nas sedes para organizar a contratação de serviços como hospedagem e transporte. O colaborador remoto deve solicitar o serviço para a sede, que é quem elege e contrata. Este impacto na autonomia do viajante impacta diretamente na forma como os serviços para este público deve se posicionar no
  • 12. 11 mercado. Quanto ao serviço de alimentação, que também é responsabilidade da empresa quando seu colaborador esta em campo, a autonomia não sofreu impacto de mesma dimensão. O colaborador pode eleger o serviço desejado, desde que atenda as expectativas de padrão e orçamento que a política da empresa estabelece. O crescimento e adequação deste mercado, no o conhecimento da arquitetura, desperta a necessidade de estruturas hoteleiras que possam atender às demandas destes sujeitos passantes específicos de maneira mais eficaz. O projeto dos hotéis na escala territorial de Caxias do Sul deve considerar conhecer e atender estas demandas específicas em seus empreendimentos, dado o caráter local, minimizando a utilização de conceitos e programas genéricos. O aprofundamento neste tema visa estabelecer um espectro médio de demandas (espaços e serviços) destes sujeitos quando em Caxias do Sul. Para tal uma pesquisa nas principais entidades7 geradoras destes fluxos com demandas e usuários específicos pode apontar os espaços e configurações necessárias para os empreendimentos de hospitalidade já que este público específico é imediatamente suscetível as políticas corporativas. Pré-classificações sobre este público relacionando-se a estrutura hoteleira já foram feitas. Segundo Nelson Andrade (2000) pode-se encaixar este público em dois segmentos classificatórios: 1. Grupos caracterizados por executivos de nível intermediário, técnicos, e vendedores que visam o mais o conforto do que a sofisticação dos serviços e instalações dos hotéis. Este segmento gorou o aparecimento de hotéis econômicos, atualmente objeto de grande expansão no Brasil. 2. Contingente do mercado caracterizado por executivos, políticos e artistas que procuram hotéis de alto nível, que ofereçam mais discrição e preservem o hóspedes. São hotéis menores mas bastantes sofisticados nos serviços e nas instalações. A interpretação e pós análise das categoria acima pode indicar duas escalas de empreendimentos de empreendimentos de hospitalidade distintas para diferentes demandas sugerindo que quanto maior a demanda do hóspede menor escala terá o hotel e vice-versa. Analogicamente: a demanda é proporcionalmente inversa a escala do empreendimento. Porém a racionalização destas estruturas com base nos recentes conceitos de sustentabilidade econômica e ambiental nos indica a centralização de recursos e variabilidade empregatícia dos espaços como diretrizes para a viabilidade. 7 Empresas sediadas no município com representatividade no setor
  • 13. 12 Salvo casos específicos, em Metrópoles8 e Megalópoles9 há a disposição hotéis que visam atender ao maior número de demandas possíveis, inclusive quanto aos perfis socioeconômicos dos hóspedes. Alguns equipamentos são referencias de imagem para a cidade e atendem a diversas funções locais além da hospedagem temporária de visitantes. Os casos onde os hotéis visam posicionar-se de maneira referencial serão tratados mais adiante. A variabilidade no mercado de hotelaria geral pode ser ilimitada porque visa atender a fontes de necessidades físicas e jurídicas. As expectativas individuais do consumidor no contexto atual são rapidamente transformáveis e amplamente diversas. Um recorte nas expectativas do setor jurídico, mais especificamente nas empresas do setor metalomecânico em Caxias do Sul podem ser levantadas e serão tratadas no próximo capitulo. DEMANDAS DO SETOR METALMECÂNICO QUANTO A HOSPEDAGEM As demandas com serviços de hospedagem de visitantes a negócios, como visto no capítulo anterior, sofreram impactos diretos com a recente popularização da comunicação. O conhecimento atualizado acerca destas necessidades atuais é imprescindível para a avaliação da eficiência do setor em Caxias do Sul, uma vez que os fixos deste fenômeno não são igualmente adaptáveis ás mudanças quanto á transformação dos fluxos envolvidos. Na dimensão do conhecimento arquitetônico estas demandas são impactantes no projeto de um edifício porque demandam espaços e espacialidades específicas. Podem ainda apontar subutilizações ou ociosidades nos espaços edificados. As atuais expectativas baseadas em convenções internacionais visam, entre outros quesitos, a máxima utilização e racionalidade possível dos espaços sob pena do não posicionamento em uma classificação com selos. Cada vez mais empresas desejam tê-los associados as suas marcas como uma espécie de linguagem universal para negócios. A efetivação destas políticas com maior abrangência é uma expectativa de fenômeno de futuro. Em países Nórdicos como a Dinamarca e a Noruega empresas comumente atuam em ambos ou mais países concomitantemente sem estabelecimento de fronteiras 8 Definição segundo DUARTE, Renato. 2013 9 Duas ou mais metrópoles conectadas. FONTE: DUARTE, Renato 2013
  • 14. 13 burocráticas. Este tipo de cadeia gera quantidade acima do comum de deslocamentos com colaboradores. Com tal relevância dos deslocamentos no produto final, estes movimentos passaram a serem considerados. Empresas que visam manter ou obter status específicos devem, por exemplo, usar, quando possível, estruturas de hospedagem com classificações adequadas10 . Estes reconhecimentos são diretamente ligados ao aspectos arquitetônicos do edifício, principalmente quanto a racionalização do edifício11 . Em Caxias do Sul as empresas ainda não associam a reconhecimentos dos deslocamentos envolvidos no processo a suas marcas. Porém selos e classificações acerca de processos de produção e qualidade da mão de obra e manutenção da vida do colaborador são altamente valorizados e, acima de tudo, itens seletivos quanto a busca de novos parceiros comerciais. Como exemplo a certificação Iso (International Organization for Standarization), a mais presente nas empresas locais, considera toda a cadeia produtiva da empresa quanto a processos e mão de obra. Embora a expectativa desta pesquisa não seja a classificação das escolhas das empresas, este conhecimento é vem a consolidar a necessidade de obter informações sobre parâmetros e expectativas das entidades envolvidas no setor metalomecânico, cuja relevância já fora previamente justificada, para utilização dos serviços de hotelaria locais e anseios existentes entre estes dois setores. Para obtenção de um panorama de demandas será feita uma coleta de dados utilizando-se de entrevista estruturada para possibilitar a comparação entre respostas e o direcionamento para respostas diretas utilizando-se questões de coleta de dados e exploratórias. A entrevista foi estruturada em cinco perguntas afim de viabilizar o processo. As perguntas são divididas em dois grupos: o primeiro grupo visa atender às necessidades de conhecimento que o autor visa obter para construir um debate acerca do tema. As questões tem caráter exploratório e de coleta de dados e focam no panorama atual e nas políticas da empresa questionada. O segundo grupo contém duas questões de caráter exploratórios que visa a obtenção de conhecimento quanto a dimensão da arquitetura do hotel, expressa-se na questão pelos serviços aos quais os espaços se presta. 10 LEED Building 11 U.S. Green Building Council 2014
  • 15. 14 A quantidade de instituições questionadas foi limitada a fim de viabilizar o processo formar variedade suficiente para um panorama superficial com apontamentos relevantes. A escolha destas instituições baseou-se nas três mais representativas de Caxias do Sul, segundo o Simecs. A escolha de duas empresas de porte médio ou pequeno visa estabelecer possíveis discordâncias ou semelhanças. Estas foram selecionadas visando à facilidade de acesso as mesmas pelo autor. Os gráficos a seguir expressam as informações coletadas pelos levantamentos em campo utilizando-se como base o formulário desenvolvido (Formulário 1, em anexo). Para o estabelecimento de relevância quanto aos resultados da questão 2.2.3 no formulário as respostas obtidas por indução dos entrevistados tiveram metade da relevância dos apontamentos feitos diretamente pelos entrevistados. No gráfico abaixo (Gráfico 1) estão computados os resultados das entrevistas para a pergunta 2.1.1 do formulário de entrevista (em anexo). O gráfico aponta três questões reincidentes em rodas as respostas às perguntas não induzidas. Dentre os três quesitos é possível interpretar que localização e disponibilidade de lazer podem estar diretamente relacionadas às expectativas de lazer dos sujeitos passantes, que quando em viagens de negócios, a demanda de lazer acontece após o horário comercial e esta comumente associada à alimentação. O Gráfico 1 expressa os resultados dos questionamentos as empresas quanto aos principais fatores que são determinantes na escolha de um equipamento de hospedagem. Gráfico 1: Demandas das empresas quanto a hospedagem de visitantes. O Gráfico 2 expressa a quantidade média de diárias que as empresas apontaram como permanências mais usuais de seus visitantes. Com tal é possível interpretar as necessidades e perfil de programa para os hotéis e principalmente a influência que este conhecimento pode exercer sobre o programa das unidades habitacionais. Unidades habitacionais de hotéis de permanência curta, de uma a duas noites, costumam minimizar a disposição de espaços para armazenamento de objetos CONFORTO LOCALIZAÇÃO LAZER IMAGEM 0 2 4 6 8
  • 16. 15 pessoais, como guarda roupas e estantes, espaços de estar, trabalho e banho. As unidades para este tipo de hospedagem de curta permanência visam atender, prioritariamente, ocupantes individuais uma vez que dispõem apenas de uma posição na mesa de trabalho. Gráfico 2: Permanência de noites dos sujeitos passantes. Referente a hospitalidade as respostas obtidas para a pergunta 2.1.1 no Formulário 1 apontaram quais são os equipamentos de hospedagem que a empresa utiliza com maior ocorrência. Neste caso os indivíduos abordados indicaram, em sua totalidade, os equipamentos pelo seus respectivos nomes comerciais. O Gráfico 3, a seguir, expressa quis foram os hotéis apontados. Nota-se que apenas dois equipamentos obtiveram mais do que um apontamento, ao total cinco hotéis caxienses foram citados. é cabido abordar a escala e variedade do setor em Caxias do Sul que dispõe de quatorze equipamentos de hospedagem considerados relevantes pelo autor dentro dos limites da cidade12 . São eles, sem critério de ordem, citados pelos nomes comerciais e apresentados na Figura 2: Intercity Premium Hotel (1), Blue Tree Towers Hotel (2), Swan Tower Caxias do Sul (3), Ibis (4), Aspen Confort Bergson Flat (5), Aspen Executive Hotel (6), Samuara Hotel (7), Norton Executive (8), Hotel, Personal Royal Hotel (9), Cosmos Hotel (10), Tri Hotel (11), CoopHotel (12), City Hotel (13), e Excelsior Hotel (14) 12 Limite estabelecido pelo autor: dentro ou distante até 5,00Km do limite físico virtual reconhecido como terceiro anel perimetral de Caxias do Sul. 0 0,5 1 1,5 2 2,5 Uma Diária Duas Diárias Três diárias Quatro Diárias Mais de quatro Diárias
  • 17. 16 Figura 2: MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE HOSPEDAGEM RELEVANTES EM CAXIAS DO SUL. FONTE: PREFEITURA DE CAXIAS DO SUL ADAPTADO PELO AUTOR Gráfico 3: Equipamentos utilizados. Após apontado os equipamentos foi solicitado o motivo pelo qual a empresa utiliza, ou prefere aos hotéis em questão. As respostas foram livres, sem apontamento de opções e posteriormente foram adaptadas pelos autor em grupos respectivos ás intenções aos motivos. O Gráfico 4 expressa as respostas obtidas. Nota-se que INTERCITY PREMUIM; 2 BLUE TREE TOWERS; 2 IBIS; 1 SWAN TOWER; 1 PERSONAL SUITES; 1
  • 18. 17 apenas três questões foram salientadas como atuantes na decisão, dentre elas duas sobrepuseram-se com maior indicação sendo, praticamente, unanimes. Gráfico 4: Motivos pelos quais o equipamentos são adotados pelo funcional das empresas abordadas. A Questão 2.2.3 do Formulário 1 visou obter apontamentos por parte dos entrevistados quanto aos aspectos físicos, ou serviços que demandes espaços físicos específicos, que são fundamentais ou deficitários para as demandas das instituições abordadas na estrutura e equipamentos disponíveis atualmente em Caxias do Sul. O Gráfico a seguir expressa apenas os itens apontados nas entrevistas. A listagem e métodos aplicados são expressos no enunciado orientativo da Questão 2.2.3. Gráfico 5: Espaços e serviços apontados na questão 2.2.3 como deficitários na atual estrutura de Caxias do Sul. IMAGEM/REFERE NCIA; 6 REDE; 2 LOCALIZAÇÃO; 6 1 1 2 1 1 2 1 2 1 0 0,5 1 1,5 2 2,5 Suíte presidencial Suítes com dois quartos Concièrge Salas de estar Biblioteca Business Center Casa Cambio Saunas Restaurante internacional
  • 19. 18 O Gráfico 6 apresenta a síntese do questionamento 2.2.3 separando e classificando em grupos os espaços e serviços apontados pelos seus respectivos impactos em setores físicos edificados. O a classificação e critérios foi concebida pelo autor. Nota-se que as áreas das edificações mais utilizadas pelos hóspedes, como lobby e apartamento, ainda que somadas, ocupam menor proporção. Gráfico 6: Classificação das demandas por setores ANÁLISE DE EQUIPAMENTOS DE HOSPEDAGEM REFERENCIAL. Conforme constado em campo e expresso no Gráfico 4 a referência e localização dos equipamentos de hospedagem são ambos fatores de relevância superior para definição do equipamento a ser utilizado pelos usuários corporativos. Dois equipamentos que contemplam de maneira referencial estes quesitos e dispõem de programas atividades complementares foram selecionados para análise considerando além destes quesitos a sua relevância e cidades de localização a fim de abordar um exemplo de representatividade estadual e outro em nível nacional. Em nível estadual, no Rio Grande do Sul, o Hotel Shearaton em Porto Alegre contempla aspectos de complexidade superior às operações de hospedagem. Este equipamento insere-se com um situação privilegiada, junto a um shopping center, na cabeceira de uma importante via de comércio e serviços considerados de alto padrão. Quanto a sua situação e localização é necessário primeiramente compreender aspectos do bairro e sua relação com a cidade. A região está localizada adjacente ao centro financeiro da cidade e zona portuária estando ainda em cota mais alta em relação a ambos. No início dos anos 1900 a implantação de um importante Acomodações; 3 Áreas Sociais; 2 Áreas Comerciais; 3 Lazer; 4 Outros; 0
  • 20. 19 equipamento urbano hidráulico e uma linha de bonde conectando a região o centro catalisou o desenvolvimento de moradias de alto padrão na região, devido também aos aspectos topológicos apresentados. Ainda no final do mesmo século a região já apresentava maior índice de desenvolvimento da cidade, maior custo de vida de área. A manutenção das ruas arborizadas e espaços abertos disseminados também foram aspectos que se desenvolveram durante o período a caracterizam o bairro. Outro ponto alto da região foi o desenvolvimento da Rua Padre Chagas como comércio e serviços de rua de alto padrão devido a ações conjuntas dos empresários e representativa presença de uma instituição de vizinhos em prol da manutenção das características desejadas para a região. Tais aspectos foram fundamentais para que no ano 1996 um fundo de investimentos13 lançasse um ambicioso e controverso projeto para um shopping center associado a um hotel em um nobre e relativamente reduzido terreno em ponto articulador neste bairro. No mapa abaixo (Figura 3) estão assinaladas as principais relações e situação do projeto. Figura 3: MAPA DE SITUAÇÃO HOTEL SHEARATON. FONTE: ADAPTADO GOOGLE 13 Fundo de Investimentos Páteo Moinhos de Vento.
  • 21. 20 O projeto do equipamento de hospedagem estabelece diversas relações com atrativos no entorno. Como principal relação está Moinhos Shopping, centro comercial no mesmo edifício que abriga opções de alimentação, compras e lazer. O lobby do hotel tem acesso direto para a galeria principal do Shopping Center. Este posicionamento possibilitou que mesmo em um hotel de categoria cinco estrelas o lobby tivesse dimensões relativamente minimizadas, utilizando-se dos bares e cafés diretamente conectados. Ainda atividades comumente associadas a equipamentos desta natureza como joalheria e casa de cambio tiveram sua efetividade catalisada devido à possibilidade de compartilhamento com o centro comercial. Ambas as atividades estão articulam também o lobby ao centro comercial. O hotel ainda compartilha do mesmo acesso de serviços e estacionamento. As relações estabelecidas através de espaços abertos também são explicitas. O espaço para embarque e desembarque do hotel recua em relação ao alinhamento da via afim configurar espaço continuado ao largo existente e alinhamento do porte cochere ao eixo da Rua Padre Chagas. Junto ao largo e opostamente paralelo à fachada de acesso do hotel há um importante conjunto de residências em fita de relevante apelo histórico e estético. A relação com a rua padre chagas ainda pode ser notada durante toda sua extensão devido à imponência e possibilidade de visibilidade que o edifício do hotel exerce ao eixo da via na orientação Nordeste conforme pode ser visto na Figura 4. Esta estratégia potencializa o quesito de referência que o equipamento objetivara com a vizinhança além de atuar como marco visual na composição da paisagem. Paralelo aos aspectos físicos o equipamento destaca-se também por estar associado à marca de referencia internacional de hotelaria que é composta por 475 hotéis em 70 países. A rede mantenedora marca Sheraton configura rede com mais 8 marcas com valor positivo e 1146 hotéis em 100 países14 . Atualmente é a 8ª maior rede de hospedagem mundial, segundo a Revista Forbes 2014. Possibilitando assim que empresas monopolizem as hospedagens de funcionários por acordos corporativos e sistemas inteligentes de manutenção de colaboradores. Estratégias assim são visadas por grandes corporações para redução de custos e manutenção de suas imagens associando-se a outras marcas com valor positivo. 14 Fonte: Starwood Hotels 2015
  • 22. 21 Figura 4: VISUAL APARTIR DA RUA PADRE CHAGAS (ESQUERDA) E VISUAL GERAL DO EDIFÍFIO (DIREITA). FONTE: GOOGLE Quanto ao estilo compositivo da edificação não esta clara qual a sua definição (Figura 43). As fachadas apresentam marcação de base, corpo e coroamento, estando relacionadas estas marcações com as funções e hierarquias dos pavimentos. O corpo principal do edifício apresenta composição simples sem a evidência de materiais nobres. O emprego de vidro reflexivo sem marcação de caixilharia atenua a horizontalidade no volume verticalizado. Na base do edifício nota-se compatibilização compositiva com o Shopping Center utilizando adornos e marcações com frisos além de planos em granito a fim de conferir materiais com maior nobreza. O edifício apresenta diferenciação volumétrica de corpo nas fachadas não secundárias, vistas a partir de outros pontos da cidade. O Acesso principal ao hotel dispõe de espaço para estacionamento de veículos em trânsito além de abrigo as intempéries. Nota-se desde o acesso que há compartilhamento de fachada e usos com centro comercial, uma vez que atividades de alimentação do Shopping ocorrem na fachada do Hotel. Há também ponto de taxi imediato ao poute cochere. O programa social do hotel dispõe de 10 salões de eventos para diferentes capacidades. As instalações especificamente dedicadas somam aproximadamente 600,00m² e podem atender a eventos de até setecentas pessoas15 com serviço de alimentação provido por cozinha internacional. As instalações com uso de lazer dispõem de piscina, academia e sauna que estão localizadas na cobertura e abordam apelos paisagísticos da cidade nas visuais e oferecem espacialidades potencializadas com pé direto maximizado. 15 Fonte: Shearaton, 2015
  • 23. 22 O programa dedicado à hospedagem é composto por 170 unidades habitacionais em diferentes categorias que visam atender a diferentes demandas, inclusive em unidades habitacionais com apelos temáticos. O apartamento com menor área, apartamento tipo, tem 32,00m² é bem decorado utilizando referencias de outrora e itens contemporâneos. Dispõe de cama extra larga, televisão de 32``, mesa de trabalho, poltrona e closet. Figura 5: APARTAMENTO TIPO HOTEL SHEARATON. FONTE: STARWOOD HOTELS A maior unidade disponível tem 141,00m² e é denominada de suíte presidencial. O apartamento é composto por três ambientes: sala de estar, sala de jantar, lavabo social e quarto com banheiro em suíte com banheira de hidromassagem. A localização em andar alto proporciona visuais apelativas para o rio Guaíba e a cidade. Esta unidade é utilizada pode ser utilizada para usuários de demandas diferenciadas e com equipe de assessoria. Seu acesso a andar são de acesso restrito e oferece espaço diferenciado aos demais hospedes para café da manhã e convívio. Figura 6: APARTAMENTO TIPO MÁXIMO HOTEL SHEARATON. FONTE: STARWOOD HOTELS Os aspectos salientados fundamentam a imagem positiva do equipamento e viabilizam a influência no entorno. Ainda que tenha porte relativamente menor a equipamentos de mesma categoria similares em outras cidades os fluxos que este hotel desta
  • 24. 23 natureza gera são bastante intensos e efetivos. A estratégia de intensificar a conexão do hotel a uma situação atrativa propiciou desenvolvimento mútuo do hotel com a vizinhança. Ainda potencializa a relação dos moradores locais com o equipamento de hospedagem, que neste caso é referência também para eventos corporativos e individuais da cidade. Em escala nacional o Hotel Renaissance, em São Paulo, apresenta evidências paralelas ao hotel previamente descrito que evidenciam outras estratégias de formação do caráter referencial do equipamento. O desejo de criar um equipamento de hospedagem de referência internacional e sobrepor-se aos demais equipamentos disponíveis na cidade é visível e presente desde o início do projeto arquitetônico do edifício que fora iniciado também por um fundo de investimentos e posteriormente trocou de gestão, inaugurando o hotel no ano de 1997. O cenário prévio de hospedagem na cidade de São Paulo já era bastante consolidado e reconhecido internacionalmente através do Hotel Maksoud Plaza, cujo edifício e programa já estavam presentes nas atividades da cidade e seus habitantes para hospedagem e divertimento geral. O hotel Maksoud é de propriedade de reconhecido empresário do ramo na cidade que viabilizou um projeto arquitetônico desnorteado por regras contratuais de redes do ramo. O produto fora um edifício inaugurado no ano 1980 que dotou a cidade de São Paulo com um exemplar de arquitetura modernista brasileira e um ambiente para convívio urbano em suas distintas instalações. Vale ressaltar que o nome Hotel teve como aliado máximo à sua referencialidade a hospedagem e pequeno show realizado em suas dependências um no ano de sua inauguração16 do cantor estadunidense Frank Sinatra. Sobrepor-se sobre tal estigma demanda mais de que um bom equipamento necessita- se de exemplar, sobretudo melhor. Eis a necessidade que justifica partido arquitetônico, escala de programa e implantação que fora empregada no Hotel Renaissance. Fato paralelo a Porto Alegre, perturbador e impactante na edificação fora o programa básico de necessidades e objetivo do fundo de investimentos para com o edifício que deveria ser o maior shopping center de São Paulo, com diferentes pavimentos com lojas, sob uma torre de escritórios. Hoje a adequação do partido arquitetônico pouco pode ser percebida. Talvez um projeto com vocação dupla nos anos 1980 que hoje teria sua versatilidade programática louvada e desejada pela comunidade. 16 Dezembro de 1981.
  • 25. 24 A gestão do fundo de investimentos responsável pelo projeto encargara intencionalmente já presente e reconhecido arquiteto paulista Ruy Ohtake para conceber o edifício em localização nobre na cidade de São Paulo. A autoria do projeto do edifício fora notoriamente considerada em ambos estes casos, contrapondo-se ao caso citado em Porto Alegre. A escolha do lote com 5.840,60m² em região nobre da cidade, e distante 1.600,00 metros do Maksoud17 , necessitaria de alto aproveitamento do solo, o que junto a necessidade de superação indica a escala do edifício (aproximadamente 47.500,00m² construídos). Um paralelo cabido com o exemplar de Porto Alegre é a morfologia e caráter da área implantada. Assim como o Bairro Moinhos de Vento, o Bairro Jardins em São Paulo não pertence a área de núcleo urbano originário da cidade. O bairro dos Jardins faz borde a Avenida Paulista cuja sua origem está baseada em zona próxima e topologicamente superior ao centro antigo da cidade onde famílias abastadas, já na época com abrangência nacional, edificaram suas residências em lotes amplos com edifícios em consagrados estilos compositivos europeus. O terreno está localizado aos flancos da Avenida Paulista e contara com diversos atrativos no em um entorno de dois quarteirões ao hotel. Atualmente este estono conta com alguns dos melhores restaurantes e lojas do país. Outro fato relevante é que o núcleo de escritórios e instituições com alto grau de importância e representatividade nacional já estava em processo de deslocamento para o entorno do Hotel antes de seu início. Atualmente este processo já se consolidou e inclusive apresenta alta densidade caracterizando a zona como coração financeiro do país. Quanto aos acessos da edificação viabiliza que possam ser realizados em quatro níveis distintos e isolados destinados a atribuições específicas: Serviços, Hospedagem, Teatro e Lojas todos com espações de acolhimento e distribuição adequados. Os atrativos dispensam a listagem individual devido ao seu fato de reconhecimento. Salvo exemplar que concentra diversas atividades e é ícone de arquitetura Modernista no País é o Conjunto Nacional que fora inaugurado em 1956 e hoje abriga diversas opções de alimentação, em estilo praça de alimentação, e lojas diversas além de escritórios. Um espécime de ’’shopping center Modernista‟‟. 17 Distância de trajeto peatonal.
  • 26. 25 Figura 7: MAPA DE IMPLANTAÇÃO HOTEL RENAISSANCE. FONTE: ADAPTADO GOOGLE Quanto ao programa abrigado nas instalações do Hotel pode-se classificar este em uma categoria de „hotéis cidade‟ devido a sua origem e objetivo. O hotel é dotado de um teatro para 448 pessoas, com foyer adequado, onde ininterruptamente mais de um espetáculo desenvolvem temporadas de importantes espetáculos. É um dos mais importantes teatros comercias da cidade, o que gera um fluxo específico diário de pessoas incomum aos programas hoteleiros no Brasil. No setor de eventos o edifício dispõe de quatorze ambientes com alta capacidade de acoplamento, podendo receber eventos variados de até 550 pessoas. Estas salas estão separadas em três pavimentos, todas são articuladas por foyer adequado além de poderem ser acessadas por lobby independente a zona de hospedagem. (Figura 391 e Figura 40) Para alimentação há dois restaurantes que são servidos por uma cozinha internacional com sistema de brigada que funciona permanentemente. O restaurante principal é utilizado para o serviço de café da manhã ordinário do hotel, o espaço tem ambiência apelativa. (Figura 41). Para o lazer há um bar no lobby com piano (Figura 42: LOBBY BAR HOTEL RENAISSANCE. FONTE: MARRIOTT) que atende também ao público do teatro quando ocorrente e ao público em geral estando ou não ligado aos fluxos de hospedagem devido a sua localização imediata ao acesso principal. Também há um clube noturno com caráter de danceteria que opera todos os dias e também atende ao público em geral. É acessada pelo lobby principal estando posterior às demais atividades no sentido do acesso.
  • 27. 26 Quanto aos acessos: a edificação viabiliza que possam ser realizados em quatro níveis distintos e isolados destinados a atribuições específicas: Serviços, Hospedagem, Teatro e Lojas todos com espações de acolhimento e distribuição adequados. Atualmente o acesso ao teatro e lojas dá-se pelo lobby, no acesso principal, tornando este o espaço síntese do edifício com alto grau de articulação. No setor comercial há outro paralelo direto com o exemplar de Porto Alegre: uma joalheria, mesma marca de referência, casa de câmbio e uma loja de companhia aérea conterrânea à marca que hospeda tripulação em trânsito e alia-se aos hotéis Renaissance para atividades operacionais remotas. É válido apresentar o fato de que este hotel dista aproximadamente 45 minutos18 do aeroporto utilizado pela companhia aérea, e que ainda há setor hoteleiro qualificado nas imediações do mesmo aeroporto. O lobby principal é espaço acessado através de um porte cochere de dimensões amplas com capacidade para estacionamentos provisórios compatíveis com a demanda do programa. O porte cochere configura ambiente externo com caráter de largo urbano devido a sua morfologia. Interiormente ao lobby principal salienta-se a dimensão do pé direito e da quantidade de programas desenvolvidos nele. Embora não seja elemento perceptivo principal no acesso a recepção esta anterior a demais atividades e não desenvolve função de controle de acesso. O controle dá-se imediatamente no acesso por agentes individuais. A quantidade de programas e modalidade de acesso remetem, ambas, características de shopping center. Figura 8: ACESSO HOTEL RANAISSANCE. FONTE: MARRIOTT 18 Distância de 31,40 quilômetros em deslocamento via automóvel. Fonte: Google
  • 28. 27 Para lazer dos hóspedes ou acessos controlados há também uma academia junto à piscina aberta que oferece visuais para a cidade de são Paulo além de lounges exclusivos e um SPA completo que ocupa um dos pavimentos do hotel e pode ser utilizado pelo público geral. As dimensões e qualidade dos espaços e serviços são compatíveis com o padrão do hotel. Quanto à hospedagem o hotel é dotado com 388 apartamentos, sendo 56 suítes. Os apartamentos tipos têm 30,00m² divididos entre vestíbulo, banheiro e quarto. Possuem diferentes layouts. Os apartamentos são notoriamente bem decorados e utilizam-se de materiais nobres como, por exemplo, mármore branco, e mobiliário de reconhecimento. Ressalta-se o fatos dos apartamentos tipo não possuíres mesa para refeições em dupla, há bancada de trabalho. Devido à variabilidade de layouts alguns apartamentos apresentam poltrona e outros sofá. Os banheiros são amplos equipados com banheira. Outro impacto característico da provável adequação deste edifício que difere-se dos demais de tipologia semelhante. Figura 9: APARTAMENTO TIPO HOTEL RENAISSANCE. FONTE: MARRIOTT O exemplar máximo de apartamento é denominado, assim como costume comercial do segmento, de Suíte Presidencial e atende à todas demandas de uma unidade com finalidade para atender a hospedagens de demandas individualizadas. O apartamento está situado no andar mais elevado do hotel, tem 309,00m² divididos em: área de estar, sala de refeições, sala de reuniões, escritório, closet, quarto com banheiro e lavabo. Ressalta-se além dos amplos ambientes a sala de estar com apelo contemplativo e iluminação zenital conjugado ao ambiente com jacuzzi. Ambientes notoriamente bem decorados. Esta unidade possibilita acesso exclusivo ao andar que dispões de outros apartamentos tipo para assessoria imediata ao hóspede. Destina-se a hospedar o público comercialmente denominado de VIP no setor. Esta suíte é ícone de hospedagem na cidade, atrai e ressalta artistas e pessoas célebres da sociedade
  • 29. 28 para o meio urbano de São Paulo. Esta categoria e demais apartamentos superiores viabilizam acesso a pavimento com serviços de alimentação e lazer não ordinários. O programa do edifício ainda contempla em sua estrutura superfície para pouso de helicópteros na cobertura. Embora não disponha de espaço para estacionamento de aeronaves este elemento viabiliza e atrai hóspedes com demandas específicas, atribuindo ao hotel acesso a um resumido numero de equipamentos da cidade de São Paulo. Constam reconhecimento e dados que São Paulo tem o maior movimento de helicópteros do mundo. O heliponto também pode ser utilizado por não hóspedes, tornando assim o Hotel ponto de acesso para o centro financeiro do País, o que gera alto fluxo desta natureza no local com impacto acústico característico. A plataforma de pousos e decolagens esta localizada na cobertura e não tem impacto significativo nas fachadas do hotel devido a sua estratégia de implantação. Quanto ao estilo compositivo do edifício, é notável as características atorais com apelos cromáticos, uso de elementos industrializados e distinta organicidade compositiva. Fora posteriormente classificado pela mídia como “flor de concreto”19 . O projeto é livre de adornos e volumétricamente diferencia a massa destinada à hospedagem do volume público. Embora seja contígua, a torre de hospedagem é divida em três volumes: Dois volumes de apartamentos articulados por um volume cilíndrico para circulações verticais e serviços. A implantação da base da edificação apresenta organicidade decorrente, segundo o arquiteto20 , e perceptível dos declives naturais do terreno e entorno. O arquiteto manifestara com a composição específica consolidar estilo á um entorno em mutação e esteticamente indefinido quando na concepção projetual. Devo apresentar o fato da premiação no ano de 1996 ter atribuído a este edifício o ”título de Máster em Arquitetura 96”, ainda que mutações programáticas fossem feitas. Atitude não bem valorizada pelas academias contemporâneas. Também como elemento agregador à representatividade do Hotel quanto a padrão e presença global esta a bandeira e marca sob as quais este equipamento opera. A rede estadunidense Marriott opera 19 bandeiras para hotéis em diferentes níveis e este presente em 78 países com aproximadamente 4.200 hotéis. Em escala de padrão dentro da rede Marriott a bandeira Renaissance Hotels ocupa o 6° nível. Possuindo apenas hotéis de categorias 5 e 4 estrelas21 . Paralelo cabido pode-se fazer aos 19 PINI WEB 1997 20 Fonte: PINI WEB 1997. 21 Classificação segundo Marriott hotéis por padrão internacional.
  • 30. 29 melhores hotéis da rede como, por exemplo, as marcas The Ritz Carlton e Bvlgari Hotels que são referências consagradas globais de alto padrão em hospedagem. Os elementos apresentados e discutidos sobre os exemplares de Porto Alegre e São Paulo indicam evidências de um programa que pode ostentar visibilidade e importância superiores na natureza de equipamentos de hospedagem para uma cidade. Figura 10: HOTEL RENAISSANCE FONTE: MARRIOTT
  • 31. 30 CONSIDERAÇÕES A análise dos casos de equipamentos com consagrada representatividade salienta paralelos entre ambos, sugerindo evidencias físicas e sistêmicas para formação e consolidação do edifício como organismo funcional. Tanto em no caso de Porto Alegre (Hotel Shearaton) quanto em São Paulo (Renaissance Hotel) os edifícios apresentaram alto índice de relacionamento e pertencimento com a sua sociedade e entorno imediatos. Este aspecto incomum deve-se ao fato de serviço de hospedagem especificamente aceitável estar aliado à atividades e atrativos locais destinados aos usuários em geral da cidade e os hóspedes dos equipamentos. Em ambos os casos os hotéis adquiriram caráter de espaços sociais da cidade. O lobby não fora concebido prioritariamente como espaço intermediário entre o externo e as unidades habitacionais transitórias, e sim como ambientes viáveis para o desenvolvimento de atividades sociais como atrativos nos fluxos e movimentos naturais. Os elementos catalisadores para a consolidação do hotel privado como espaço social podem, com tudo breve, serem elencados e descritos. Ei-los, segundo entendimento construído:  Atrativos comerciais: Lojas, cinemas, teatros, bares e espaços de lazer. Estes espaços apresentam maior relevância e efetividade quando compartilhados diretamente com outra instituição, estando acessível por vias além da vista da recepção do hotel.  Atrativos de alimentação: Este deve ser tratado separadamente, ainda que comercial, porque é elemento catalisador que esta atribuído comumente ao público geral e a hóspedes. Os ambientes para fins desta natureza carecem também de serviços adequados e perceptivamente convidativos para sua efetividade. Nota-se que os serviços de alimentação que se relacionam e objetivam o público geral viabilizam maior fluxo.  Atrativos de lazer: Academias, Spa e semelhantes são atividade que oferecem serviços dependentes diretamente de espaços específicos concebidos para o funcionamento coeso. Estes são efetivos e sustentáveis quando abertos ao público em geral.  Imagem: Viável pelo valor representativo da marca e presença global que o hotel herda ou conquista.  Eventos: capacidade espacial e sistemática que o hotel dispõe para sediar eventos sociais de diferentes naturezas e escalas.
  • 32. 31 Estes elementos construídos são similares às demandas apontadas pelo usuário corporativo. Os atrativos de lazer e alimentação suprem as necessidades de localização apontadas no levantamento de campo apresentado neste. A Localização demostrou ser proximidade com atrativos a serviço do usuário, pois os principais hotéis apontados não apresentam centralidades coesas. Incomum está a proximidade a atrativos, considerando assim o sistema comercial e de serviços do núcleo urbano da cidade equivalente a um micro sistema proposto como shopping center. Embora em um caso dá-se viável acesso peatonal, e em outro não, a compensação na oferta disponível equivale-os. Quanto a estes aspectos, atrativos comerciais e de alimentação, a estrutura hospedeira disponível em Caxias do Sul diferencia-se por não atingir a efetividade existente nos casos consagrados não dispondo dos atrativos e centralidade urbana concomitantemente. São verificáveis os elementos atrativos de lazer, eventos e parcialmente de imagem em Caxias do Sul. Mais de uma ocorrência dispõem de espaços de eventos distintos e com capacidade relevante, pode-se aqui fazer comparativos de distinção quanto às qualidades espaciais destes com os apresentados como consagrados. Referente ao lazer as estrutura o cenário caxiense oferece espaços adequados e serviços cabíveis para o público passante e local. Verificaram-se duas ocorrências de efetividade plena neste quesito, ainda que também disparidades ambientais ocorram quanto aos casos consagrados. A imagem dos equipamentos em Caxias do Sul parcialmente equivale-se aos exemplos de casos referenciais em uma comparação direta. Neste caso não há conhecimento necessário para afirmar esta disparidade. Percebe-se que a demanda existente em é adequada a oferta de imagem das marcas atuantes em nível nacional, porém a nível internacional a representatividade é bastante superficial. Embora esteja presente uma marca com presença intercontinental, o valor desta não atinge relevância suficiente para com os casos referenciais abordados. Contudo, as evidências construídas para formação de representatividade e valor positivo agregado em um hotel, a fim de incluir a cidade de Caxias do Sul em uma rede de fluxos corporativos globais, indicam aspectos físicos e virtuais suficientes para a concepção de um equipamento referencial: Localização peatonalmetne acessível22 , significativa quantidade de elementos atrativos comerciais e de alimentação em 22 Distância estabelecida em 300,00 metros de alcance por deslocamento peatonal.
  • 33. 32 edifício capaz de atender as demandas de eventos e lazer ponderadamente superiores às já atendidas com atribuição e referencialidade significativa a nível intercontinental. Sobretudo este deve estar dependente, aliado ou compartilhar de um fluxo local minimamente consolidado a fim de socializar este espaço privado.
  • 35. 34 Formulário 1 : Questionário de delimitação de abrangência da pesquisa para constatação da oferta e demanda sob o ponto de vista do indivíduo corporativo. 1. IDENTIFICAÇÃO DO ENTREVISTADO 1.1 Identificação (iniciais): 1.2 Formação: 1.3 Título do cargo que desenvolve: 1.4 Empregador: 2. PERGUNTAS ESPECÍFICAS 2.1 QUANTO AO SUJEITO PASSANTE 2.1.1 Quais são as demandas pessoais e profissionais de hospitalidade do turista a negócios que esta empresa recebe? 2.1.2 Qual a permanência (número de noites) que este indivíduo permanece em Caxias do Sul? 2.1.3 Esse indivíduo é acompanhado de outras pessoas? Se sim, a acomodação é feita no mesmo apartamento? 2.2 QUANTO A HOSPITALIDADE 2.2.1 Quais são os principais (mais ocorrentes) equipamentos de hospedagem designados para este indivíduo por esta empresa? 2.2.2 Por qual(quais) motivo(s)?
  • 36. 35 2.2.3 Existe alguma demanda de serviços ou estrutura desta empresa que não é ofertada pelos equipamentos de hospitalidade em Caxias do Sul, se sim qual (quais)? (marcado na listagem em negrito quando apontado pelo entrevistado e sublinhado quando marcado pelo próprio entrevistado.) 2.2.3.1 Áreas de hospedagem e Serviços  Suíte presidencial;  Suítes com dois ou mais quartos;  Suítes com áreas de trabalho e refeição independentes;  Room service (atendimento permanente). 2.2.3.2 Áreas sociais  Concièrge (informações espetáculos, tours e etc.);  Cofres;  Depósitos de bagagem;  Salas de estar;  Biblioteca;  Piano-bar;  Lobby-bar;  Restaurante internacional;  Salas de reunião;  Sala para conferências;  Business Center;  Sala para conferências e eventos (250 a 1000 pessoas);  Teatro. 2.2.3.3 Comerciais  Aluguel de carros;  Casa de câmbio;  Joalheria. 2.2.3.4 Lazer  Saunas;  Bar na sauna;  Piscina térmica;  Academia de ginástica;  SPA;  Quadra de squash;  Quadra de tênis;  Campo de golfe (ou minigolfe). Outros
  • 37. 36 Formulário 2.1 : Caracterização dos equipamentos de Hospedagem levantados em campo como mais ocorrentes na utilização das empresas questionadas. 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO GERAL DO EQUIPAMENTO 1.1 Nome do equipamento: INTERCITY PREMIUM CAXIAS DO SUL 1.2 Localização: AV THEREZINHA PAULETTI SANVITTO, 333. CAXIAS DO SUL, RIO GRANDE DO SUL. 1.3 Identificação e caracterização de rede (se houver): INTERCITY HOTÉIS: 32 HOTÉS, 22 CIDADES, 2 PAÍSES (FUTURO: 18 HOTEIS) 1.4 NUMERO DE APARTAMENTOS: 118 (total) 1.4 Tarifários: a partir de R$247,0023 a R$334,00.24 2. CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA 2.1 APARTAMENTO TIPO 2.1.1 ÁREA APARTAMENTO: 22,00m² 2.1.2 ORENTAÇÃO SOLAR: LESTE OU OESTE 2.1.3 COMODIDADES DO QUARTO: MESA DE TRABALHO, COFRE, TELEFONE, ARCONDICIONADO CENTAL, E FRIGOBAR COM ITENS A VENDA E POLTRONA E TELEVISÃO TAMANHO 32’’. 2.1.4 TIPO DA CAMA: BOX QUEEN (1,60m x 1,98m) OU DUAS CAMAS BOX DE SOLTEIRO (0.98 x 1,98). 2.1.5 COMODIDADES DO BANHEIRO: PIA CERÂMICA (ACABAMENTOS GRANITO) COM ÁGUA QUENTE, VASO SANITÁRIO COM ASENTO RÍGIDO, DUCHA HIGIÊNICA COM ÁGUA QUENTE E BOX PARA BANHO COM SEPARADOR EM VIDRO E TORNEIRA MONOCOMANDO, DUCHA COM AGUA QUENTE CENTRAL, SECADOR DE CABELOS E PRODUTOS BÁSICOS DE HIGIENE. NOTA: APARTAMENTOS COM ESPAÇO ADEQUADO E BEM DECORADO DESTAQUE A UTILIZAÇÃO DE MADEIRA. BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO. JANELA COM BLACKOUT E VISTA DESIMPEDIDA SEM APELOS PAISAGÍSTICOS. BANHEIRO COM VENTILAÇÃO FORÇADA, REVESTIMENTO CERÂMICO E BOA ILUMINAÇÃO. Figura 11: APARTAMENTO TIPO, FONTE: INTERCITY 23 Tarifa padrão online em 24 de Maio de 2015 para apartamento padrão para duas pessoas. 24 Tarifa padrão online em 24 de Maio de 2015 para apartamento suíte para duas pessoas.
  • 38. 37 2.2 APARTAMENTO SUÍTE (MELHOR CONFIGURAÇÃO DISPONÍVEL) 2.2.1 ÁREA APARTAMENTO: 45,00m² 2.2.2 ORENTAÇÃO SOLAR: Leste 2.2.3 COMODIDADES DO QUARTO: Mesa de trabalho, mesa de jantar dois lugares, cofre, telefone, ar-condicionado central, frigobar com itens a venda, poltrona, sofá cama, duas televisões tamanho 32’’ e closet. 2.2.4 TIPO DA CAMA: BOX QUEEN (1,60m x 1,98m) 2.2.5 COMODIDADES DO BANHEIRO: pia cerâmica (acabamentos granito) com água quente, vaso sanitário com assento rígido, ducha higiênica com água quente e banheira com hidromassagem, separador em vidro e torneira monocomando, ducha com agua quente central, secador de cabelos e produtos básicos de higiene. NOTA: APARTAMENTOS COM DOIS AMBIENTES INDEPENDENTES AMPLOS BEM DECORADOS, DESTAQUE AO EMPREGO DA MADEIRA. BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO. LOCALIZAÇÃO NO ANDAR MAIS ALTO, JANELA COM BLACKOUT E VISTA DESIMPEDIDA SEM APELOS PAISAGÍSTICOS. BANHEIRO COM VENTILAÇÃO FORÇADA, REVESTIMENTO CERÂMICO E BOA ILUMINAÇÃO. Figura 12: APARTAMENTO SUÍTE, FONTE: INTERCITY 2.3 ÁREAS DE LAZER 2.3.1 PISCINA EXTERNA: Revestimento cerâmico, com área de estar e vestiários (desativada). 2.3.2 PISCINA INTERNA: piscina aquecida de raia com área infantil e revestimento cerâmico. Localizada na cobertura com vista privilegiada e cobertura em vidro. Vestiários no mesmo ambiente. 2.3.3 JACUZZI: Resina plástica com hidromassagem. Localizada ao lado da piscina. Utilização livre e simples sem necessidade de orientação ou preparo. 2.3.4 MASSAGEM: Ambiente com vista privilegiada adjunta a piscina coberta com cama de massagens e banheira de cromoterapia. 2.3.5 ACADEMIA: Localizada junto à piscina coberta na cobertura com vista privilegiada, orientação Leste. Equipamentos de ginastica variados e em bom estado. (espaço arrendado)
  • 39. 38 2.3.6 SAUNA: Sauna seca localizada nos vestiários masculino e feminino junto a piscina coberta. Possui janela externa com visual privilegiado. 2.3.7 QUADRA DE TÊNIS: piso concreto. Localizada junto à piscina externa sem iluminação. Figura 13: PISCINA INTERNA INTERCITY, FONTE: INTERCITY 2.4 ÁREAS SOCIAIS 2.4.1 ACESSO: Porte cochere com espaço para espera e circulação. Porta giratória central e portas auxiliares. 2.4.2 LOBBY: Amplo com porta giratória. Recepção no eixo de acesso. Elevadores no eixo de acesso com visibilidade do balcão de recepção. Espaços de espera com poltronas e sofás em couro. 2.4.3 BAR: junto ao lobby com balcão em madeira longilíneo e banquetas. Mesas no lobby junto a área de espera também podem ser utilizadas pelos usuários. 2.4.4 RESTAURANTE: localizado após o bar e áreas de espera que conectam ao lobby. Área aproximada de 200,00m² e pé direito duplo com sala anexa reservada. Espaço utilizado também para o serviço de café da manhã com buffet em ilha no centro do ambiente. 2.4.5 BUSINESS CENTER: pavimento de acesso, conexão direta com o lobby. Três salas para reuniões, sendo que as duas menores são unificáveis. Espaço articulador central com banheiros e área para convívio. Área da sala maior 112,00m², área das duas salas menores unificadas 130,00m². 2.4.6 SALAS DE EVENTOS 1: Acessível pelo lobby ou com acesso independente ao estacionamento com porte cochere. Espaço dividido em foyer e salão de eventos com capacidade para ate 500 pessoas pode ser compartimentado em até quatro espaços independentes. Área do salão de eventos 400,00m², Área do foyer 179,00m². 2.4.7 SALAS DE EVENTOS 2: Na cobertura com capacidade para eventos de médio porte, sanitários, copa e ligação com cozinha principal. Área aproximada 225,00m². Acessível por elevador comum ao hotel. (arrendado para clube de jogos de mesa) 2.4.8 ESTACIONAMENTO: externo com capacidade superior a demanda do hotel. Serviço pago.
  • 40. 39 Figura 14: LOBBY INTERCITY, FOTE: PLANOBASE LUBIANCA Figura 15: PLANTA ESQUEMÁTICA SETOR DE EVENTOS. FONTE: INTERCITY 2.5 ÁREAS COMERCIAIS 2.5.1 SALAO DE BELEZA: Espaço localizado no lobby antes do balcão de recepção. (arrendado) 2.5.2 LOJA DE BEBIDAS: Espaço localizado no lobby antes do balcão de recepção. Vende principalmente vinhos. (arrendado) 2.6 EDIFÍCIO 2.6.1 PAVIMENTOS: 7 (5 pavimentos tipo25 ) 2.6.2 ALTURA APROXIMADA: 29,00 metros. 2.6.3 ÁREA DO TERRENO APROXIMADA: 13.000,00m² NOTA: EDIFÍCIO EM FORMATO ‘’V’’ ARTICULADO NO EIXO UTILIZADO COMO MARCAÇÃO DE ACESSO, CIRCULAÇÃO VERTICAL COM TORRE VAZADA SOBRE A RECEPÇÃO. MARCAÇÃO CLARA DE BASE, CORPO E COROAMENTO. FRISOS ADORNAÇÕES NOTÁVEIS. IMPLANTAÇÃO EM TERRENO AMPLO SEM EDIFICAÇÕES ADJACENTES. 25 Pavimentos com apartamentos.
  • 41. 40 Figura 16: HOTEL INTERCITY FACHADA PRINCIPAL 3. LOCALIZAÇÃO 3.1 TIPO DE LOCALIZAÇÃO: Localização periférica ao epicentro urbano em via de alto fluxo junto a grandes equipamentos da cidade. 3.2 MOBILIDADE URBANA: 3.2.1 TRANSPORTE COLETIVO: Ponto de ônibus comum urbano localizado em frente ao Hotel com possiblidade de conexão direta com o centro da cidade e área de lazer (antiga estação férrea), limitação de horários. Ponto de ônibus especial circular com possibilidade de conexão direta com o aeroporto e rodoviária. 3.2.2 TRANSPORTE INDIVIDUAL (TAXI): ponto de taxi localizado em frente ao hotel. 3.3 .ATRATIVOS PRÓXIMOS26 3.3.1 SHOPPINGS 3.3.1.1 SHOPPING IGUATEMI 3.3.1.1.1 DISTANCIA: 120,00 metros (deslocamento peatonal) 3.3.1.1.2 ALIMENTAÇÃO: 19 estabelecimentos comerciais de alimentação e 5 restaurantes. 3.3.1.1.3 LOJAS: 158 Estabelecimentos comercias, incluindo agencias bancarias. 3.3.1.1.4 CINEMA: 6 salas de cinema com bomboniere 3.3.1.1.5 LAZER: 1 estabelecimento com atrações de lazer infantil e jogos eletrônicos. 3.3.1.1.6 SUPERMERCADO: 1 supermercado. (vide item 3.3.5.1) 3.3.1.1.7 ESTACIONAMENTO: Estacionamento pago. Não há vagas cobertas ou serviço de manobrista. 3.3.2 LAZER 3.3.2.1 PEPSI CLUB: 3.3.2.1.1 DISTÂNCIA: 250,00 metros (deslocamento peatonal) 26 Atrativos localizados até de 400,00 metros distante do hotel por deslocamento peatonal.
  • 42. 41 NOTA: ESTABELECIMENTO NOTURNO (DANCETERIA) COM CAPACIDADE PARA ATÉ UM MIL E DUZENTAS PESSOAS. ABRE AO PUBLICO REGULARMENTO AOS SÁBADOS APARTIR DAS VINTE E TRÊS HORAS. 3.3.3 SUPERMERADOS 3.3.3.1 SUPERMERCADO CARREFOUR 3.3.3.1.1 DISTÂNCIA: 120,00 metros (deslocamento peatonal) NOTA: SUPERMERCADO DE REDE INTERNACIONAL LOCALIZADO NO SHOPPING IGUATEMI. OPERA TODOS OS DIAS DA SEMNADA EXETO DATAS ESPECIAIS. 3.3.3.1.2 SUPERMERCADO VILLAGIO 3.3.3.1.2.1 DISTÂNCIA: 60 metros (deslocamento peatonal) Figura 17: MAPA DE LOCALIZAÇÃO E ATRATIVOS. FONTE: ADAPTADO GOOGLE
  • 43. 42 Formulário 2.2 : Caracterização dos equipamentos de Hospedagem levantados em campo como mais ocorrentes na utilização das empresas questionadas. 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO GERAL DO EQUIPAMENTO 1.1 Nome do equipamento: BLUE TREE TOWERS CAXIAS DO SUL 1.2 Localização: RUA PINHEIRO MACAHADO 2867. CAXIAS DO SUL, RIO GRANDE DO SUL. 1.3 Identificação e caracterização de rede (se houver): BLUE TREE HOTELS: 22 HOTÉS, 17 CIDADES, 1 PAÍS. 1.4 NUMERO DE APARTAMENTOS: 132 (total) 1.4 Tarifários: a partir de R$208,0527 a R$474.05.28 2. CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA 2.1 APARTAMENTO TIPO 2.1.1 ÁREA APARTAMENTO: 24,00m² 2.1.2 ORENTAÇÃO SOLAR: LESTE OU OESTE 2.1.3 COMODIDADES DO QUARTO: MESA DE TRABALHO, COFRE, TELEFONE, ARCONDICIONADO CENTAL, FRIGOBAR COM ITENS A VENDA, POLTRONA, TELEVISÃO TAMANHO 32’’, JANELAS COM VIDRO DUPLO. 2.1.4 TIPO DA CAMA: BOX QUEEN (1,60m x 1,98m) OU DUAS CAMAS BOX DE SOLTEIRO (0.98 x 1,98). 2.1.5 COMODIDADES DO BANHEIRO: PIA CERÂMICA (ACABAMENTOS GRANITO) COM ÁGUA QUENTE, VASO SANITÁRIO COM ASENTO RÍGIDO, DUCHA HIGIÊNICA COM ÁGUA QUENTE E BOX PARA BANHO COM SEPARADOR EM VIDRO, DUCHA ESPANHOLA COM AGUA QUENTE CENTRAL, SECADOR DE CABELOS E AMENIDADES DE HIGIENE. NOTA: APARTAMENTOS COM ESPAÇO ADEQUADO E BEM DECORADOS. DESTAQUE A UTILIZAÇÃO DE MADEIRA E TONS PASTÉIS. BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO. JANELA COM BLACKOUT E VISTA SEMI OBSTUÍDA SEM APELOS PAISAGÍSTICOS. BANHEIRO COM VENTILAÇÃO FORÇADA, REVESTIMENTO CERÂMICO E BOA ILUMINAÇÃO. Figura 18: APARTAMENTO TIPO. FONTE: BLUE TREE HOTELS 27 Tarifa padrão online em 29 de Maio de 2015 para apartamento padrão para duas pessoas. 28 Tarifa padrão online em 29 de Maio de 2015 para apartamento suíte para duas pessoas.
  • 44. 43 2.2 APARTAMENTO SUÍTE (MELHOR CONFIGURAÇÃO DISPONÍVEL) 2.2.1 ÁREA APARTAMENTO: 41,00m² 2.2.2 ORENTAÇÃO SOLAR: Oeste 2.2.3 COMODIDADES DO QUARTO: Mesa de trabalho, mesa de jantar dois lugares, cofre, telefone, ar-condicionado central, frigobar com itens a venda, poltrona, sofá, duas televisões tamanho 32’’. 2.2.4 TIPO DA CAMA: BOX KING (1,93m x 2,03m) 2.2.5 COMODIDADES DO BANHEIRO: pia cerâmica (acabamentos granito) com água quente, vaso sanitário com assento rígido, ducha higiênica com água quente e banheira com hidromassagem(vista para o quarto), separador em vidro, ducha espanhola com agua quente central, secador de cabelos e amenidades especiais. NOTA: APARTAMENTOS COM DOIS AMBIENTES INDEPENDENTES AMPLOS BEM DECORADOS, DESTAQUE AO EMPREGO DA MADEIRA. BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO. LOCALIZAÇÃO NO ANDAR MAIS ALTO, JANELA COM BLACKOUT E VISTA DESIMPEDIDA PARA A CIDADE. BANHEIRO COM VENTILAÇÃO NATURAL, REVESTIMENTO CERÂMICO E BOA ILUMINAÇÃO. Figura 19: APARTAEMNTO SUITE. FONTE: BLUE TREE HOTELS 2.3 ÁREAS DE LAZER 2.3.1 PISCINA INTERNA: piscina aquecida de raia em revestimento cerâmico. Localizada na cobertura com vista privilegiada e cobertura em vidro. Vestiários no mesmo ambiente. 2.3.2 MASSAGEM: Ambiente com vista privilegiada adjunta a piscina coberta com cama de massagens . 2.3.3 ACADEMIA: Localizada junto à piscina coberta na cobertura com vista privilegiada29 , Equipamentos de ginastica variados e em bom estado. 2.3.4 SAUNA: Sauna seca localizada junto à piscina na área de lazer. 29 Skyline do centro da cidade.
  • 45. 44 Figura 20: PISCINA (ÁREA DE LAZER). FONTE: BLUE TREE HOTELS 2.4 ÁREAS SOCIAIS 2.4.1 ACESSO: Porte cochere com espaço para espera e circulação. Porta giratória central e portas auxiliares. 2.4.2 LOBBY: Amplo com porta giratória. Recepção perpendicular o eixo de acesso. Elevadores perpendiculares ao eixo de acesso, posteriores ao balcão de recepção. Espaços de espera anterior a recepção com lareira, poltronas sofás em couro. 2.4.3 BAR: junto ao lobby com balcão em madeira e banquetas. Mesas no lobby junto a área de espera também podem ser utilizadas pelos usuários. 2.4.4 RESTAURANTE: Localizado na fachada de acesso . Acesso perpendicular ao eixo de circulação, anterior a recepção, ou acesso independente. Área aproximada de 150,00m² e pé direito duplo. Espaço utilizado também para o serviço de café da manhã com buffet em ``u`` na extremidade do ambiente em conexão com a cozinha. 2.4.5 SALAS DE EVENTOS 1 e 2: Localizadas no pavimento superior, conectam-se ao foyer e são moduláveis. Unificadas acomodam até 160 pessoas30 .Área do salão de SALAS DE EVENTOS 3 e 4: Localizadas no pavimento superior, conectam-se ao foyer e são moduláveis. Características para pequenas reuniões. Unificadas acomodam até 30 pessoas31 , ou podem ser unidas ao foyer. 2.4.6 FOYER: Localizado no pavimento superior pode ser acessado pela escada social ou elevadores que são posteriores a recepção no eixo de acesso. Acesso com visibilidade desde a porta principal do hotel. Pavimento em estilo mezanino com vista para o pavimento da recepção. 2.4.7 ESTACIONAMENTO: interno com capacidade superior a demanda do hotel. Serviço pago. 30 Informação fornecida pelo hotel. 31 Informação fornecida pelo hotel.
  • 46. 45 Figura 21: LOBBY E MEZANINO. FONTE: BLUE TREE HOTELS Figura 22: ESQUEMA PAVIEMNTO DE EVENTOS. FONTE: BLUE TREE HOTELS 2.5 EDIFÍCIO 2.5.1 PAVIMENTOS: 11 (9 pavimentos tipo32 ) 2.5.2 ALTURA APROXIMADA: 40,00 metros. 2.5.3 ÁREA DO TERRENO APROXIMADA: 2.700,00m² NOTA: EDIFÍCIO COM PARTE SUPEIOR EM ESCALONADA. REVESTIMENTOS EM PASTILHAS CERÂMICAS E ACM33 . MARCAÇÃO DA INDENTIDADE CROMÁRICA34 MARCA NAS FACHADAS. IMPLANTAÇÃO EM TECIDO URBANO, TERRENO COM EDIFICAÇÕES LINDEIIRAS. LOTE COM ACESSOPOR DUAS VIAS, SEDO QUE NA PARTE POSTERIOR (NORTE) PODE SER ACESSADO PELO EDÍFICIO DE ESTACIONAMENTO (ACESSO NÃO UTILIZADO). 32 Pavimentos com apartamentos. 33 Painéis pré-fabricados de alumínio composto. 34 Azul e cinza
  • 47. 46 Figura 23: HOTEL BLUE TREE TOWERS FACHADA PRINCIPAL 3. LOCALIZAÇÃO 3.1 TIPO DE LOCALIZAÇÃO: Localização central em via troncal ao fluxo principal do contexto urbano. Morfologia do contexto consolidada. 3.2 MOBILIDADE URBANA: 3.2.1 TRANSPORTE COLETIVO: Ponto de ônibus comum urbano localizado a 150 metros do Hotel sem possiblidade de conexão direta com o centro da cidade e área de lazer (antiga estação férrea), limitação de horários. Ponto de ônibus especial circular localizado a 250 metros com possibilidade de conexão direta com o aeroporto e rodoviária. 3.2.2 TRANSPORTE INDIVIDUAL (TAXI): inexistente nas imediações do hotel. 3.3 .ATRATIVOS PRÓXIMOS35 3.3.1 PIZZARIA PECATO DI GULA 3.3.1.1 DISTÂNCIA: 120,00 metros (deslocamento peatonal) NOTA: RESTAURANTE ABERTO DE TERÇA A SABADO PARA JANTAR. SERVIÇO DE PIZZA EM SISTEMA DE RODÍZIO. 3.3.2 RESTAURATE AVENIDA 3.3.2.1 DISTÂNCIA: 360,00 metros NOTA: RESTAURANTE ABERTO TODOS OS DIAS DA SEMANA PARA ALMOÇO E JANTAR. SERVIÇO EM SISTEMA A LA CARTE. 3.3.3 CONFEITARIA KIDELIZZ 35 Atrativos localizados até de 400,00 metros distante do hotel por deslocamento peatonal.
  • 48. 47 3.3.3.1 DISTÂNCIA: 380,00 metros (deslocamento peatonal) NOTA: COFEITARIA ABERTA DE SEGUNDA A SABADO DURANTE O DIA. SERVIÇO COM CAFETERIA. 3.3.4 BAR MARIA DA TOCA 3.3.4.1 DISTÂNCIA: 390,00 metros (deslocamento peatonal) NOTA: BAR ABERTO TODOS OS DIAS DA SEMANA APARTIR DO MEIO DIA. SERVIÇO EM SISTEMA A ALA CARTE. 3.3.5 RESTAURANTE VIA SIX 3.3.5.1 DISTÂNCIA: 360 metros (deslocamento peatonal) NOTA: ABERTOSOMENTE EM DIAS UTEIS PARA SERVIÇO DE ALMOÇO EM SISTEMA DE BUFFET. 3.3.6 CAFETERIA CATNA 3.3.6.1 DISTÂNCIA: 350,00 metros (deslocamento peatonal) NOTA: CAFETERIA ABERTA DE SEGUNDA A SABADO DURANTE O DIA. SERVIÇO DE CAFÉ, SANDUICHES, CONFEITARIA E SOPAS. Figura 24: MAPA DE ATRATIVOS IMEDIATOS. FONTE: ADAPTADO GOOGLE
  • 49. 48 Formulário 2.3 : Caracterização dos equipamentos de Hospedagem levantados em campo como mais ocorrentes na utilização das empresas questionadas. 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO GERAL DO EQUIPAMENTO 1.1 Nome do equipamento: SWAN TOWER CAXIAS DO SUL 1.2 Localização: RUA OS DEZOITO DO FORTE, 1934. CAXIAS DO SUL, RIO GRANDE DO SUL. 1.3 Identificação e caracterização de rede (se houver): SWAN HOTÉIS: 5 HOTÉS, 4 CIDADES, 1 PAÍS. 1.4 NUMERO DE APARTAMENTOS: 120 (total) 1.4 Tarifários: a partir de R$214,0036 a R$262.00.37 2. CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA 2.1 APARTAMENTO TIPO 2.1.1 ÁREA APARTAMENTO: 22,00m² 2.1.2 ORENTAÇÃO SOLAR: NORTE OU SUL. 2.1.3 COMODIDADES DO QUARTO: COFRE, TELEFONE, ARCONDICIONADO CENTAL, FRIGOBAR COM ITENS A VENDA, TELEVISÃO TAMANHO 26’’, APARELHO DE SOM. 2.1.4 TIPO DA CAMA: BOX QUEEN (1,60m x 1,98m) OU DUAS CAMAS BOX DE SOLTEIRO (0.98 x 1,98). 2.1.5 COMODIDADES DO BANHEIRO: PIA CERÂMICA (ACABAMENTOS GRANITO) COM ÁGUA QUENTE, VASO SANITÁRIO COM ASENTO RÍGIDO, BOX PARA BANHO COM SEPARADOR EM VIDRO, DUCHA COM AGUA QUENTE CENTRAL, SECADOR DE CABELOS E AMENIDADES DE HIGIENE. NOTA: APARTAMENTOS COM ESPAÇO ADEQUADO E BEM DECORADOS. DESTAQUE A UTILIZAÇÃO DE MADEIRA NATURAL EM TOM ESCURO COMO ELEMENOTS DECORATIVOS. BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO. JANELA COM BLACKOUT E VISTA DESOBSTUÍDA SEM APELOS PAISAGÍSTICOS. BANHEIRO COM VENTILAÇÃO FORÇADA, REVESTIMENTO CERÂMICO E ILUMINAÇÃO REGUALR COM OPÇÃO FRIA38 OU QUENTE39 . Figura 25: APARTAMENTO TIPO. FONTE: SWAN HOTELS 36 Tarifa padrão online em 1 de Junho de 2015 para apartamento padrão para duas pessoas. 37 Tarifa padrão online em 1 de Junho de 2015 para apartamento suíte para duas pessoas. 38 Lâmpadas fluorescentes compactas de 6000K e baixo IRC. 39 Lâmpadas fluorescentes compactas de 2700K e bom IRC.
  • 50. 49 2.2 APARTAMENTO SUÍTE (MELHOR CONFIGURAÇÃO DISPONÍVEL) 2.2.1 ÁREA APARTAMENTO: 38,00m² 2.2.2 ORENTAÇÃO SOLAR: NORTE 2.2.3 COMODIDADES DO QUARTO: Mesa de trabalho, mesa de jantar dois lugares, cofre, telefone, ar-condicionado central, frigobar com itens a venda, mini cozinha com forno micro ondas, sofá, e duas televisões. 2.2.4 TIPO DA CAMA: BOX QUEEN (1,58m x 1,98m) 2.2.5 COMODIDADES DO BANHEIRO: pia cerâmica (acabamentos granito) com água quente, vaso sanitário com assento rígido, ducha com agua quente central, secador de cabelos. NOTA: APARTAMENTOS COM DOIS AMBIENTES INDEPENDENTES AMPLOS BEM DECORADOS, DESTAQUE AO EMPREGO DA MADEIRA ESCURA. BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO. LOCALIZAÇÃO NO ANDAR MAIS ALTO, JANELA COM BLACKOUT E VISTA DESIMPEDIDA PARA A CIDADE. BANHEIRO COM VENTILAÇÃO FORÇADA E DIVISÓRIA EM TIJOLOS DE VIDRO PARA O LIVING DO APARTAMENTO. REVESTIMENTO CERÂMICO E ILUMINAÇÃO REGULAR. Figura 26: APARTAMENTO TIPO SUÍTE 2.3 ÁREAS DE LAZER 2.3.1 PISCINA INTERNA: Piscina aquecida de raia em revestimento cerâmico de dimensões reduzidas. Localizada na cobertura com vista privilegiada. Vestiários no mesmo ambiente. 2.3.2 ACADEMIA: Localizada junto à piscina coberta na cobertura com vista privilegiada40 , Equipamentos de ginastica variados e em bom estado. 2.3.3 SALA DE JOGOS: sala equipada com televisor, ambiente de estar, mesa de sinuca e mesas. Localizada no andar superior junto às salas de eventos. 40 Skyline do centro da cidade.
  • 51. 50 Figura 27: PISCINA FONTE: SWAN HOTELS 2.4 ÁREAS SOCIAIS 2.4.1 ACESSO: Porte cochere com espaço para espera e circulação. Porta central e portas auxiliares. 2.4.2 LOBBY: Ambiente com pé direito duplo e torre de circulação vazada. Recepção perpendicular o eixo de acesso. Elevadores no eixo de acesso, visíveis desde o balcão de recepção. Espaços de espera em frente à recepção com lareira, poltronas sofás. 2.4.3 RESTAURANTE: Localizado na fachada de acesso. Acesso perpendicular ao eixo de circulação, anterior a recepção. Área aproximada de 150,00m² e pé direito duplo. Espaço utilizado também para o serviço de café da manhã com buffet em ilha (barra) no entro do ambiente. Conexão direta com a cozinha no mesmo nível. 2.4.4 SALAS DE EVENTOS 1, 2 e 3: Localizadas no pavimento superior, conectam-se a circulação que atua com foyer. Capacidades individuais para ate 50 pessoas. Áreas respectivas: 59,00m², 79,00m² e 72,00m². Salas 1 e 2 São moduláveis. Unificadas acomodam até 100 pessoas41 . 2.4.5 FOYER: Localizado no pavimento superior pode ser acessado pela escada social ou elevadores que são anteriores a recepção no eixo de acesso. Acesso com visibilidade desde a porta principal do hotel. Pavimento em estilo mezanino com vista para o pavimento da recepção. Tamanho reduzido, espacialidade não é clara. 2.4.6 ESTACIONAMENTO: interno com capacidade inferior a demanda do hotel. Serviço pago. 41 Informação fornecida pelo hotel.
  • 52. 51 Figura 28: LOBBY FONTE: SWAN HOTELS Figura 29: ESQUEMA PAVIEMNTO DE EVENTOS. FONTE: SWAN HOTELS 2.5 EDIFÍCIO 2.5.1 PAVIMENTOS: 12 (8 pavimentos tipo42 ) 2.5.2 ALTURA APROXIMADA: 36,00 metros. 2.5.3 ÁREA DO TERRENO APROXIMADA: 1.100,00m² NOTA: EDIFÍCIO COM PARTE SUPEIOR EM ESCALONADA. REVESTIMENTO EM REBOCO PONTINDA. MARCAÇÃO DE COLUNAS E FRISOS. IMPLANTAÇÃO EM TECIDO URBANO, JUNTO A CENTRO COMERCIAL EM TERRENO COM EDIFICAÇÕES LINDEIIRAS. LOTE EM ESQUINA COM ACESSO POR DUAS VIAS. CENTRO COMERCIAL DO COMPLEXO EM PROCESSO DE REATIVAÇÃO. ESPAÇO COEMRCIAL INDEPENDENTES EM AMBOAL LADOS DO ACESSO. 42 Pavimentos com apartamentos.
  • 53. 52 Figura 30: SWAN TOWER FACHADA PRINCIPAL. FONTE: GOOGLE 3. LOCALIZAÇÃO 3.1 TIPO DE LOCALIZAÇÃO: Localização central em via troncal ao fluxo principal do contexto urbano, próximo a praça principal da cidade. Morfologia do contexto consolidada. 3.2 MOBILIDADE URBANA: 3.2.1 TRANSPORTE COLETIVO: Ponto de ônibus comum urbano localizado a 150 metros do Hotel com possiblidade de conexão direta com área de lazer (antiga estação férrea), limitação de horários. Ponto de ônibus especial circular localizado a 350 metros com possibilidade de conexão direta com o aeroporto e rodoviária. Boa conectividade. 3.2.2 TRANSPORTE INDIVIDUAL (TAXI): Nas imediações do hotel. 3.3 .ATRATIVOS PRÓXIMOS43 3.3.1 CAFETERIA CROASONHO 3.3.1.1 DISTÂNCIA: 50,00 metros (deslocamento peatonal) NOTA: CAFETERIA ABERTA DE SEGUNDA A SABADO DURANTE O DIA ATE ÀS 20 HORAS. SERVE ALÇO EM SISTEMA DE CARDAPIO EXECUTIVO, CAFÉS E SANDUICHES ESPECIAIS. 3.3.2 CAFETERIA DO ARCO DA VELHA 3.3.2.1 DISTÂNCIA: 210,00 metros NOTA: CAFETERIA E LIVRARIA. AMBIENTE E PROPOSTA ORIGINAL. ABRE DE SEGUNDA A SABADO EM HORARIO COMERCIAL. 3.3.3 PADARIA PAN D`AMORE 3.3.3.1 DISTÂNCIA: 220,00 metros (deslocamento peatonal) NOTA: PADARIA ABERTA TODOS OS DIA EM HORARIO COMERCIAL. OFERECE SERVIÇO DE CAFETERIA. 43 Atrativos localizados até de 400,00 metros distante do hotel por deslocamento peatonal.
  • 54. 53 3.3.4 MACDONALD`S HAMBURGERS 3.3.4.1 DISTÂNCIA: 220,00 metros (deslocamento peatonal) NOTA: LANCHONETE DE FRANQUIA INTERNACIONAL. ABERTO TODOS OS DIAS DA SEMANA EM HORÁRIO COMERCIAL. 3.3.5 LOCALIZA RENT A CAR 3.3.5.1 DISTÂNCIA: 250,00 metros (deslocamento peatonal) NOTA: LOCADORA DE AUTOMÓVEIS DE REDE INTERNACIONAL. ABERTO EM HORARIO COMERCIAL. 3.3.6 PRAÇA DANTE ALIGHIERI. 3.3.6.1 DISTÂNCIA: 190,00 metros (deslocamento peatonal) NOTA: PRAÇA CENTRAL DA CIDADE, ESPAÇOS DE ESTAR E ATIVIDADES ESPECIAIS. 3.3.7 SHOPPING TRICHES 3.3.7.1 DISTÂNCIA: 180,00 metros (deslocamento peatonal) 3.3.7.2 ALIMENTAÇÃO: UMA CAFETERIA, UMA LANCHONETE E UM RESTAURANTE. 3.3.7.3 COMPRAS: 28 LOJAS VARIADAS DE MODA E ELETRONICOS. NOTA: ESPAÇO COM CARÁTER DE GALERIA. ABRE DE SEGUNDA A SABADO DAS 09 ÀS 19 HORAS. 3.3.8 PARQUE GETÚLIO VARGAS 3.3.8.1 DISTÂNCIA: 350,00 metros (deslocamento peatonal) NOTA: PRINCIPAL PARQUE URBANO DA CIDADE. OFERECE ESPAÇOS ADEQUADOS PARA PRATICA DE CAMINHADA, ATIVIDADES FÍSICAS E ESTAR. Figura 31: MAPA DE ATRATIVOS IMEDIATOS. FONTE: ADAPTADO GOOGLE
  • 55. 54 Formulário 2.4 : Caracterização dos equipamentos de Hospedagem levantados em campo como mais ocorrentes na utilização das empresas questionadas. 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO GERAL DO EQUIPAMENTO 1.1 Nome do equipamento: PERSONAL ROYAL HOTEL 1.2 Localização: RUA GARIBALDI, 153. CAXIAS DO SUL, RIO GRANDE DO SUL. 1.3 Identificação e caracterização de rede (se houver): 1.4 NUMERO DE APARTAMENTOS: 140 (total) 1.4 Tarifários: a partir de R$180,0044 a R$560.00.45 2. CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA 2.1 APARTAMENTO TIPO 2.1.1 ÁREA APARTAMENTO: 25,00m² 2.1.2 ORENTAÇÃO SOLAR: NORTE OU LESTE. 2.1.3 COMODIDADES DO QUARTO: MESA DE TRABALHO, TELEFONE, AR CONDICIONADO CENTRAL, FRIGOBAR COM ITENS A VENDA E TELEVISÃO TAMANHO 26’’. 2.1.4 TIPO DA CAMA: BOX QUEEN (1,60m x 1,98m) OU DUAS CAMAS BOX DE SOLTEIRO (0.98 x 1,98). 2.1.5 COMODIDADES DO BANHEIRO: PIA CERÂMICA (ACABAMENTOS EM GRANITO) COM ÁGUA QUENTE, VASO SANITÁRIO COM ASENTO RÍGIDO, BOX PARA BANHO COM SEPARADOR EM VIDRO, DUCHA COM ÁGUA QUENTE CENTRAL, SECADOR DE CABELOS E AMENIDADES DE HIGIENE. NOTA: APARTAMENTOS COM ESPAÇO ADEQUADO, DECORAÇÃO NÃO RELEVANTE. DESTAQUE A UTILIZAÇÃO DE MADEIRA LIMINADA EM TOM ESCURO SEM ELEMENOTS DECORATIVOS. BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO. JANELA COM BLACKOUT E VISTA DESOBSTUÍDA SEM APELOS PAISAGÍSTICOS. BANHEIRO COM VENTILAÇÃO NATURAL, REVESTIMENTO CERÂMICO E ILUMINAÇÃO REGUALR COM OPÇÃO FRIA46 OU QUENTE47 . Figura 32: APARTAMENTO TIPO. FONTE: PERSONAL ROYAL HOTEL` 44 Tarifa padrão online em 1 de Junho de 2015 para apartamento padrão para duas pessoas. 45 Tarifa padrão online em 1 de Junho de 2015 para apartamento suíte para duas pessoas. 46 Lâmpadas fluorescentes compactas de 6000K e baixo IRC. 47 Lâmpadas fluorescentes compactas de 2700K e bom IRC.
  • 56. 55 2.2 APARTAMENTO SUÍTE (MELHOR CONFIGURAÇÃO DISPONÍVEL) 2.2.1 ÁREA APARTAMENTO: 42,00m² 2.2.2 ORENTAÇÃO SOLAR: NORTE/LESTE 2.2.3 COMODIDADES DO QUARTO: Mesa de trabalho, mesa de jantar dois lugares EM ESTILO ORIENTAL, telefone, ar-condicionado central, frigobar com itens a venda, mini cozinha com forno micro ondas, poltrona, televisão e jacuzzi com hidromassagem. 2.2.4 TIPO DA CAMA: BOX QUEEN (1,58m x 1,98m) 2.2.5 COMODIDADES DO BANHEIRO: pia cerâmica (acabamentos granito) com água quente, vaso sanitário com assento rígido, ducha com agua quente central, secador de cabelos. NOTA: APARTAMENTO AMPLO E ESPACIALEMTE NÃO SEGMENTADO COM APELO BURLESCO DE DECORAÇÃO TEMÁTICA. DESTAQUE A UTILIZAÇÃO DE ITENS TEMÁTICOS. LOCALIZAÇÃO NO ANDAR MAIS ALTO, JANELA COM BLACKOUT E VISTA DESIMPEDIDA PARA A CIDADE. BANHEIRO COM VENTILAÇÃO NATURAL. ILUMINAÇÃO REGULAR COM APELOS FOCAIS E POSSIBILIDADE DE CENÁRIOS LUMÍNICOS ELEGÍVEIS. Figura 33: APARTAMENTO TIPO SUÍTE 2.3 ÁREAS DE LAZER 2.3.1 ACADEMIA: Espaço de dimensões regulares no pavimento superior ao de acesso. Equipamentos de ginastica variados e em bom estado. (serviço arrendado) 2.3.2 SAUNA: Sauna a vapor ampla localizada junto a academia.
  • 57. 56 Figura 34: ACADEMIA FONTE: PERSONAL ROYAL HOTEL 2.4 ÁREAS SOCIAIS 2.4.1 ACESSO: Porte cochere com espaço para espera e circulação. Porta principal giratória e portas auxiliares. 2.4.2 LOBBY: Ambiente com pé direito duplo e torre de circulação vazada. Recepção perpendicular o eixo de acesso. Elevadores no eixo de acesso, visíveis desde o balcão de recepção. Espaços de espera em frente à recepção. Espacialidade bruta destacável. 2.4.3 RESTAURANTE: Localizado na fachada com acesso direto e pelo lobby. Acesso posterior as atividades e recepção no eixo de acesso. Área aproximada de 250,00m² o duplo. Espaço utilizado também para o serviço de café da manhã com buffet em ilha no centro do ambiente. Destaque a adega e sua elevada capacidade. Conexão direta com a cozinha no mesmo nível. Servido por cozinha de padrão internacional. 2.4.4 SALAS DE EVENTOS: 8 salas localizadas no pavimento térreo superior, conectam-se a circulação que atua com foyer. Capacidade para abriga eventos para 400 pessoas. Espacialidade regular, acústica e iluminação insuficientes. 2.4.5 FOYER: Localizado no pavimento de acesso junto ao lobby posterior à recepção no eixo de acesso. Acesso com visibilidade desde a porta principal do hotel. ESTACIONAMENTO: interno com capacidade adequada a demanda do hotel. Serviço oferecido aos hóspedes. Figura 35: LOBBY FONTE: PERSONAL ROYAL HOTEL
  • 58. 57 Figura 36: SALA PARA EVENTOS. FONTE: PERSONAL ROYAL HOTEL 2.5 EDIFÍCIO 2.5.1 PAVIMENTOS: 13 (9 pavimentos tipo48 ) 2.5.2 ALTURA APROXIMADA: 42,00 metros. 2.5.3 ÁREA DO TERRENO APROXIMADA: 3.200,00m² NOTA: EDIFÍCIO COM PARTE SUPEIOR EM ESCALONADA. REVESTIMENTO EM REBOCO PONTINDA. MARCAÇÃO DE COLUNAS E FRISOS. IMPLANTAÇÃO EM TECIDO URBANO, JUNTO A CENTRO COMERCIAL EM TERRENO COM EDIFICAÇÕES LINDEIIRAS. LOTE EM ESQUINA COM ACESSO POR DUAS VIAS. CENTRO COMERCIAL DO COMPLEXO EM PROCESSO DE REATIVAÇÃO. ESPAÇO COEMRCIAL INDEPENDENTES EM AMBOAL LADOS DO ACESSO. Figura 37: PERSONAL ROYAL HOTEL FACHADA PRINCIPAL. FONTE: HABITAS 3. LOCALIZAÇÃO 3.1 TIPO DE LOCALIZAÇÃO: Localização central em via troncal ao fluxo principal do contexto urbano. Morfologia do contexto consolidada. 48 Pavimentos com apartamentos.
  • 59. 58 3.2 MOBILIDADE URBANA: 3.2.1 TRANSPORTE COLETIVO: Ponto de ônibus comum urbano localizado a 350 metros do Hotel com possiblidade de conexão direta com área de lazer (antiga estação férrea), limitação de horários. Ponto de ônibus especial circular localizado a 350 metros com possibilidade de conexão direta com o aeroporto e rodoviária. CONECTIVIDADE PEATONAL RESTRITA. 3.2.2 TRANSPORTE INDIVIDUAL (TAXI): Não há nas imediações do hotel. 3.3 .ATRATIVOS PRÓXIMOS49 3.3.1 PIZZERIA 3.3.1.1 DISTÂNCIA: 20,00 metros (deslocamento peatonal) NOTA: PIZZERIA EM SISTEMA DE RODÍZIO. ABRE DE TERÇA A DOMINGO PARA O SERVIÇO DE JANTAR. OFERECE SERVIÇO DE ESNTREGA FACILITADO NOS APARTAMENTOS DO HOTEL. 3.3.2 RESTAURANTE ANDREA. 3.3.2.1 DISTÂNCIA: 330,00 metros NOTA: RESTAURANTE TRADICIONAL NA CIDADE. OPERA PARA O SERVIÇO DE JANTAR DE SEGUNA A SEXTA. 3.3.3 PADARIA PAO QUENTE 3.3.3.1 DISTÂNCIA: 3500,00 metros (deslocamento peatonal) NOTA: PADARIA ABERTA TODOS OS DIA EM HORARIO COMERCIAL. OFERECE SERVIÇO DE CAFETERIA E CAFÉ DA MANHÃ. Figura 38: MAPA DE ATRATIVOS IMEDIATOS. FONTE: ADAPTADO GOOGLE 49 Atrativos localizados até de 400,00 metros distante do hotel por deslocamento peatonal.
  • 61. 60 Figura 39: ESQUEMA PLANTA PARA EVENTOS HOTEL RENAISSANCE. FONTE: MARRIOTT Figura 40: TABELA DE CAPACIDADES PARA EVENTOS HOTEL RENAISSANCE. FONTE: MARRIOTT
  • 62. 61 Figura 41: RESTAURANTE PRINCIPAL NO HOTEL RENAISSANCE. FONTE: MARRIOTT Figura 42: LOBBY BAR HOTEL RENAISSANCE. FONTE: MARRIOTT
  • 63. 62 Figura 43: FACHADA PRINCIPAL SHEARATON PORTO ALEGRE
  • 64. 63 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOULLÓN, Roberto C. Planejamento do espaço turístico. Bauru, SP: EDUSC, 2002; LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1982; ANDRADE, Nelson. Hotel: planejamento e projeto. São Paulo, 2000; Revista Gestão e Negócios. São Paulo: Editora Escola, 2015; LAWSON, Fred R. Hotéis & resorts: planejamento, projeto e reforma. Porto Alegre: Bookman, 2003; BRASIL. Infraero, 2015; ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Secretaria de Planejamento, 2005; SABBAG, Haifa. Edifícios. Revista Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, vol.72, 1997.