SlideShare uma empresa Scribd logo
Fundamentos de Hardware
HD’s e Armazenamento
Prof. Washington Batista
HD’s e Armazenamento
• Sem dúvida, o disco rígido foi um dos componentes que mais
evoluiu na história da informática. O primeiro disco rígido (o
IBM 350) foi construído em 1956 e era formado por um
conjunto de nada menos que 50 discos de 24 polegadas de
diâmetro, com uma capacidade total de 4.36 MB.
• Características:
1,70 mt de altura
Quase 1.000 kg
Conhecido como “unidade de disco”
Custo: 35 mil dólares
Como um HD funciona
• Disco rígido ou disco duro, no Brasil popularmente também
HD é a parte do computador onde são armazenadas as
informações, ou seja, é a "memória permanente"
propriamente dita. É caracterizado como memória física,
não-volátil, que é aquela na qual as informações não são
perdidas quando o computador é desligado.
Como um HD funciona
• O disco é constituído de ligas de vidro ou materias híbridos
de vidro e cerâmica, e precisa ser completamente plano,
pois, o mesmo gira a grandes velocidades e as cabeças de
leitura trabalham extremamente próximas da superfície
magnética, logo, qualquer variação seria fatal.
• Para atingir a perfeição necessária, o disco é polido em uma
sala limpa, até que se torne perfeitamente plano. Vem então
a parte final, que é a colocação da superfície magnética nos
dois lados do disco.
Como um HD funciona
Os discos são montados em um eixo feito de
alumínio, que deve ser sólido o suficiente
para evitar qualquer vibração dos discos,
mesmo a altas rotações.
No caso de HDs com vários discos, eles são
separados usando espaçadores, novamente
feitos de ligas de alumínio.
Finalmente, temos o motor de rotação,
responsável por manter uma rotação
constante.
Como um HD funciona
• Velocidade dos discos:
• 3.600 RPM;
• 5.400 RPM;
• 7.200 RPM ou
• 10.000 RPM.
• Para ler e gravar dados no disco, são usadas cabeças de leitura
eletromagnéticas (heads) que são presas a um braço móvel(arm), o
que permite seu acesso a todo o disco.
Principais componentes de um HD
Ao ler um arquivo, a controladora posiciona a cabeça de leitura sobre a trilha
onde está o primeiro setor referente a ele e espera que o disco gire até o
setor correto.
Este tempo inicial, necessário para iniciar a leitura, é chamado de tempo de
acesso, e mesmo os HDs atuais de 7.200 RPM fica em torno de 12 ms.
• O HD é relativamente rápido ao ler setores seqüenciais, mas ao ler vários
pequenos arquivos espalhados pelo HD, o desempenho pode “despencar”.
• Desfragmentadores: São softwares que que procuram reorganizar a ordem
dos arquivos, de forma que eles sejam gravados em setores contínuos.
Como um HD funciona
O HD possui duas cabeças de leitura para cada disco (uma
para cada face), de forma que um HD com 4 discos utilizaria
8 cabeças de leitura, presas ao mesmo braço móvel.
Embora usar mais discos permita construir HDs de maior
capacidade, não é comum que os fabricantes utilizem mais
de 4, pois a partir daí torna-se muito difícil (e caro)
produzir componentes com a precisão necessária para
manter todos os discos alinhados.
Discos rígidos
A placa controladora
• A placa lógica, ou placa controladora, é a parte "pensante"
do HD. Com exceção dela, o HD é um dispositivo
relativamente simples, composto por uma série de
dispositivos mecânicos.
• É a controladora que faz a interface com a placa-mãe,
controla a rotação do motor e o movimento das cabeças de
leitura, de forma que elas leiam os setores corretos, faz a
verificação das leituras, de forma a identificar erros (e se
possível corrigi-los, usando os bits de ECC disponíveis em
cada setor), atualiza e usa sempre que possível os dados
armazenados no cache de disco.
A placa controladora
Organização dos discos
Para organizar o processo de gravação e leitura dos dados, a
superfície dos discos é dividida em trilhas e setores.
As trilhas são círculos concêntricos, que começam no final do
disco e vão se tornando menores conforme se aproximam do
centro, e cada uma recebe um número de endereçamento, que
permite sua localização.
A trilha mais externa recebe o número 0 e as seguintes
recebem os números 1, 2, 3, e assim por diante.
As trilhas se dividem em setores, que são pequenos trechos
de 512 bytes cada um, onde são armazenados os dados.
Organização dos discos
• As cabeças de leitura estão presas no mesmo braço
móvel e não possuem movimento independente, portanto,
todas as cabeças de leitura sempre estarão na mesma
trilha de seus respectivos discos, deixamos de chamá-
las de trilhas e passamos a usar o termo "cilindro".
Organização dos discos
Um cilindro nada mais
é do que o conjunto de
trilhas com o mesmo
número nos vários
discos.
Correção de erros e badblocks
• Por melhor que seja sua qualidade, nenhuma mídia
magnética é 100% confiável (como pode confirmar
quem já teve o desprazer de trabalhar com
disquetes).
• Pequenas falhas na superfície da mídia podem levar a
erros de leitura.
Correção de erros e badblocks
• Caso seja verificado um erro, os bytes de ECC são
usados para tentar corrigir o problema, na qual, a
maioria dos casos é eficiente.
• Estes erros transitórios, que são corrigidos com a
ajuda dos códigos ECC são chamados de "soft
errors" e não causam nenhum efeito colateral além
de um delay de alguns milissegundos na leitura.
Correção de erros e badblocks
• Em um HD, cada setor armazena, 512 bytes de dados
e alguns bytes contendo os códigos ECC;
• Os bytes de ECC são criados pela placa lógica;
• Ao ler um setor a cabeça de leitura lê também os
códigos de ECC, que visam apenas verificar se os
dados que estão sendo lidos são os mesmos que
foram gravados
Correção de erros e badblocks
• Badblocks: São defeitos físicos na mídia magnética, onde
não é mais possível gravar dados.
• O jeito é marcar os badblocks, de forma que eles não
sejam mais usados.
• Os HDs atuais são capazes de marcar automaticamente os
setores defeituosos.
• A própria controladora faz isso, independentemente do
sistema operacional.
Correção de erros e badblocks
• Existe uma área reservada no início do disco chamada
"defect map" (mapa de defeitos) com alguns milhares de
setores que ficam reservados para alocação posterior.
• Sempre que a controladora do HD encontra um erro ao ler
ou gravar num determinado setor, ela remapeia o setor
defeituoso, substituindo-o pelo endereço de um setor
"bom", dentro do defect map.
• Como a alocação é feita pela própria controladora, o HD
continua parecendo intacto para o sistema operacional.
Parâmetros de desempenho
• Tempo de Busca (Seek Time)
O tempo de busca indica o tempo que a cabeça de
leitura demora para ir de uma trilha à outra do disco,
ou seja, indica a performance do actuator usado no
HD.
O tempo de busca é importante, pois ele é o fator que
mais influencia no tempo de acesso e
consequentemente na performance geral do HD.
Parâmetros de desempenho
• Tempo de Latência (Latency Time)
Dentro do disco rígido, os discos magnéticos giram
continuamente. Por isso, dificilmente os setores a
serem lidos estarão sob a cabeça de leitura/gravação
no exato momento de executar a operação.
No pior dos casos, pode ser necessária uma volta
completa do disco até o setor desejado passar
novamente sob a cabeça de leitura.
Parâmetros de desempenho
• Tempo de Acesso (Access Time)
O tempo de acesso é a combinação do tempo de busca
e do tempo de latência, o tempo médio necessário para
realizar um acesso a um setor aleatório do HD.
Assim que o comando é processado, a cabeça de
leitura é movida para a trilha especificada (tempo de
busca) e aguarda até que a rotação dos discos a faça
passar pelo setor especificado (tempo de latência).
Parâmetros de desempenho
• NCQ
• A grande maioria dos HDs SATA atuais suporta
o NCQ, onde a controladora utiliza o tempo
ocioso, entre uma leitura e outra, para estudar e
reorganizar a ordem das leituras seguintes, de
forma que elas possam ser executadas na ordem
em que seja necessário o menor movimento
possível dos discos.
Parâmetros de desempenho
NCQ - Native Command Queuing (Comando Nativo de
Enfileiramento)
Parâmetros de desempenho
• CACHE DE DISCO
Permite à controladora executar um conjunto de operações
úteis para melhorar o desempenho.
Geralmente ao ler um arquivo, serão lidos vários setores
seqüenciais.
A forma mais rápida de fazer isso é, fazer com que a cabeça
de leitura leia de uma vez todos os setores da trilha, passe
para a trilha seguinte, passe para a terceira e assim por
diante.
Parâmetros de desempenho
• MTBF e service life
• MTBF significa "Medium Time Between Failures" ou "tempo
médio entre falhas".
• A maioria dos HDs de baixo custo, destinados ao mercado
doméstico, possuem MTBF de 300.000 ou 600.000 horas,
enquanto os modelos high-end, ou destinados a servidores,
normalmente ostentam um MTBF de 1.200.000 horas.
Parâmetros de desempenho
• O service life indica o tempo de vida "recomendado"
pelo fabricante, que normalmente é de 5 anos.
• Como o HD é composto por componentes mecânicos, um
certo desgaste é acumulado durante o uso, culminando
na falha do HD.
• Um service life de 5 anos indica que o HD é projetado
para durar 5 anos e que a grande maioria das unidades
deve realmente resistir ao tempo especificado.
Interfaces/IDE
As interfaces usadas como meio de conexão para os
HDs passaram por um longo caminho evolutivo.
As placas-mãe usadas nos primeiros PCs sequer
possuíam interfaces de disco embutidas.
Naquela época, as interfaces IDE ainda não existiam,
de forma que novas interfaces eram vendidas junto com
os HDs e instaladas em slots ISA disponíveis.
Interfaces/IDE
• Desenvolvido pela Quantum e a Western Digital, os
primeiros HDs e interfaces IDE chegaram ao mercado
em 1986. Em 1990 o padrão foi ratificado pelo
ANSI(American National Standards Institute - "Instituto
Nacional Americano de Padrões") dando origem ao padrão
ATA(Advanced Technology Attachment). Como o nome
"IDE" já estava mais difundido, muita gente continuou
usando o termo "IDE", e outros passaram a usar
"IDE/ATA" ou simplesmente “PATA".
Interfaces/IDE
• Na placa-mãe encontravamos duas portas IDE. Após
a popularização das interfaces SATA, as portas IDE
ainda continuaram sendo incluídas nas placas
recentes (muitas placas passaram a trazer apenas
uma porta IDE) mas estima-se que não demore a
desaparecer completamente.
Interfaces/IDE Master
Slave
Interfaces/SATA
• A partir de um certo ponto, ficou claro que o padrão
IDE/ATA estava chegando ao seu limite e que mudanças
mais profundas só poderiam ser feitas com a introdução
de um novo padrão. Surgiu então o SATA (Serial ATA).
• O SATA é um barramento serial, onde é transmitido um
único bit por vez em cada sentido (Full-duplex). Isso
elimina os problemas de sincronização e interferência
encontrados nas interfaces paralelas, permitindo que
sejam usadas freqüências mais altas.
Interfaces/SATA
• Existem três padrões de controladoras SATA, o
• SATA 150 (também chamado de SATA 1.5 Gbit/s ou SATA
1500);
• SATA 300 (SATA 3.0 Gbit/s ou SATA 3000);
• SATA 600 (ou SATA 6.0 Gbit/s);
• Como o SATA utiliza dois canais separados, um para
enviar e outro para receber dados, temos 150 ou 300
MB/s em cada sentido, e não 133 MB/s compartilhados,
como no caso das interfaces ATA/133.
• Os cabos SATA são bem mais práticos que os cabos IDE e não
prejudicam o fluxo de ar dentro do gabinete.
• Os cabos podem ter até um metro de comprimento e cada
porta SATA suporta um único dispositivo, ao contrário do
padrão master/slave do IDE/ATA.
• Por isso, é comum que as placas-mãe ofereçam 4 portas SATA
(ou mais), com apenas as placas de mais baixo custo incluindo
apenas duas.
Interfaces/SCSI (Small Computer Systems Interface)
• Foi originalmente definido como uma interface
paralela universal a nível de sistema para conectar
vários dispositivos através de um único cabo, chamado
barramento SCSI.
• Os dispositivos recebem números de identificação
(IDs) que são números de 0 a 7 (nas controladoras de
8 bits) ou de 0 a 15 nas de 16 bits. Um dos IDs
disponíveis é destinado à própria controladora,
deixando 7 ou 15 endereços disponíveis para os
dispositivos.
Interfaces/SCSI
• O ID de cada dispositivo é configurado através de uma
chave ou jumper, ou (nos mais atuais), via software. A
regra básica é que dois dispositivos não podem utilizar o
mesmo endereço, caso contrário você tem um conflito
similar ao que acontece ao tentar instalar dois HDs
jumpeados como master na mesma porta IDE.
Barramento SCSI
Interfaces/SAS
• Com a introdução do Serial ATA, o barramento SCSI
perdeu grande parte de seus atrativos, já que o SATA
oferece uma grande parte das vantagens que antes eram
atribuídas ao SCSI e, ao mesmo tempo, oferece um
sistema de cabeamento mais simples.
• Para preencher a lacuna, surgiu o SAS (Serial Attached
SCSI), um barramento serial, muito similar ao SATA em
diversos aspectos, que adiciona várias possibilidades
interessantes voltadas para o uso em servidores.
Interfaces/SAS
• Assim como o SCSI conviveu com o padrão IDE por mais de
duas décadas, o SAS está destinado a concorrer com o
SATA, com cada um em seu respectivo nicho:
• O SATA nos micros domésticos e servidores de baixo custo.
• O SAS em servidores maiores e estações de trabalho.
• As versões iniciais do SAS suportavam taxas de
transferência de 150 e 300 MB/s, posteriormente foi
introduzido o padrão de 600 MB/s e passou a ser
desenvolvido o padrão seguinte, de 1.2 GB/s.
Interfaces/SAS
• A maior velocidade é necessária, pois o SAS permite
o uso de extensores (expanders), dispositivos que
permitem ligar diversos discos SAS a uma única
porta. Existem dois tipos de extensores SAS.
• “Edge Expanders” que permitem ligar até 128 discos
na mesma porta, e
• “Fanout Expanders” que permitem conectar até 128
Edge Expanders (cada um com seus 128 discos!),
chegando a um limite teórico de até 16.384 discos
por porta SAS.
Maior Velocidade
Fácil Expansão
Hot swap
RAID
• Devido à sua natureza mecânica, o HD é um dos
componentes mais lentos de qualquer PC. Embora o
desempenho venha crescendo a cada nova geração, os
ganhos não têm acompanhado o aumento na capacidade de
armazenamento;
• Ex; HD de 1 TB X HD de 40 GB;
• Ao invés de criar HDs muito rápidos, ou com um número
muito grande de discos, os fabricantes de HDs se
especializaram em fabricar modelos padronizados,
utilizando um único braço de leitura e de 1 a 4 platters,
fabricados em grande quantidade e a um custo
relativamente baixo.
RAID
• Para quem precisa de HDs mais rápidos, ou com uma
capacidade muito maior, a melhor opção é montar um
sistema RAID, onde é possível somar a capacidade e
o desempenho de vários HDs, ou então sacrificar
parte do espaço de armazenamento em troca de mais
confiabilidade.
• O termo RAID significa "Redundant Array of Inexpensive
Disks", indicando justamente o uso de HDs padronizados e
baratos como "blocos de montagem" para a criação de
sistemas que se comportam como um único disco, maior,
mais rápido e/ou mais confiável do que suas peças
individuais.
RAID 0 (Striping) – Técnica de divisão de dados
• O RAID 0 é um "RAID pra inglês ver", onde o objetivo é unicamente
melhorar o desempenho, sacrificando a confiabilidade.
• Ao usar o RAID 0, todos os HDs passam a ser acessados como se
fossem um único drive.
• Ao serem gravados, os arquivos são fragmentados nos vários discos,
permitindo que os fragmentos possam ser lidos e gravados
simultaneamente, com cada HD realizando parte do trabalho.
• Usando RAID 0 a performance fica em um patamar próximo da
velocidade de todos os HDs somada.
RAID 0 (Striping) – Técnica de divisão de dados
• O RAID 0 é possivelmente o mais usado em desktops e também
em alguns servidores de alto desempenho;
• Utilização de HDs idênticos não obrigatória, mas aconselhável;
• Ao utilizar um HD de 500 GB e outro de 300 GB em RAID 0, o
sistema ignora os últimos 200 GB do HD maior;
• Vantagem
• Acesso rápido as informações (até 50% mais rápido).
• Custo baixo para expansão.
• Desvantagens;
• Se um HD pifar, as informações são perdidas;
• Não há paridade.
RAID 0 (Striping) – Técnica de divisão de dados
- Os arquivos são divididos entre os discos;
- Melhor desempenho;
- Não é a melhor maneira de se fazer
redundância
RAID 1 (Mirroring) – Técnica de espelhamento de dados
• Permite usar dois HDs, sendo que o segundo armazenará uma imagem
idêntica do primeiro.
• Na prática, será como se você tivesse apenas um disco rígido
instalado, mas caso o disco titular falhe por qualquer motivo, você
terá uma cópia de segurança armazenada no segundo disco. O
objetivo é aumentar a confiabilidade do sistema.
• Também é possível utilizar RAID 1 com quatro ou mais discos (desde
que seja utilizado sempre um número par). Nesse caso, um dos discos
de cada par é visto pelo sistema como um HD separado e o outro fica
oculto, guardando a cópia atualizada do primeiro. Ao utilizar 4 HDs
de 500 GB em RAID 1, por exemplo, o sistema enxergaria 2 HDs, de
500 GB cada um.
RAID 1 (Mirroring) – Técnica de espelhamento de dados
• Usar RAID 1 não proporciona qualquer ganho de desempenho. Pelo
contrário, ele acaba causando uma pequena perda em comparação
com usar um único drive, já que todas as alterações precisam ser
duplicadas e realizadas em ambos os drives.
• Caso um dos HDs titulares falhe, o segundo entra em ação
automaticamente, substituindo-o até que você possa substituir o
drive;
• É um sistema dedicado a aumentar a disponibilidade;
• Segurança nos dados (com relação a possíveis falhas que possam
ocorrer no HD).
RAID 1 (Mirroring) – Técnica de espelhamento de dados
- Os arquivos são duplicados entre os discos;
- Consome o dobro de espaço;
- Alta redundância;
RAID 1+0 (Mirroring/striping) – Técnica de espelhamento
e divisão de dados
• Este modo pode ser usado apenas caso você tenha a partir de 4
discos rígidos e o módulo total seja um número par (6, 8, etc.);
• Neste modo, metade dos HDs serão usados em modo striping (RAID
0), enquanto a segunda metade armazena uma cópia dos dados dos
primeiros, assegurando a segurança;
• Este modo é na verdade uma combinação do RAID 0 e RAID 1, daí o
nome;
• O ponto fraco é que você sacrifica metade da capacidade total.
Usando 4 HDs de 500 GB, por exemplo, você fica com apenas 1 TB de
espaço disponível.
RAID 1+0 (Mirroring/striping) – Técnica de espelhamento e
divisão de dados.
RAID 5 (distribuição com paridade)
• Este modo é muito utilizado em servidores com um grande
número de HDs. Ele utiliza um método bastante engenhoso
para criar uma camada de redundância, sacrificando apenas
uma fração do espaço total, ao invés de simplesmente usar
metade dos HDs para armazenar cópias completas, como no
caso do RAID 1.
• O RAID 5 usa um sistema de paridade para manter a
integridade dos dados. Os arquivos são divididos em
fragmentos de tamanho configurável e, para cada grupo de
fragmentos, é gerado um fragmento adicional, contendo
códigos de paridade.
RAID 5 (distribuição com paridade)
RAID 6
• O ponto fraco do RAID 5 é que ele suporta a falha de
um único HD.
• Se por ventura um segundo HD falhar antes que o
primeiro seja substituído, ou antes que a controladora
tenha tempo de regravar os dados, você perde tudo,
assim como acontece ao perder um dos HDs num array
RAID 0.
RAID 6
• O RAID 6 é semelhante ao RAID 5, porém usa o
dobro de bits de paridade, garantindo a integridade
dos dados caso até 2 dos HDs falhem ao mesmo
tempo.
• Ao usar 7 HDs de 500 GB em RAID 6, por exemplo,
teríamos 2.5 TB para dados mais 1 TB de códigos de
paridade.
RAID 6
Categorias de RAID.
No RAID via hardware uma controladora realiza todas as
operações, o que inclui a maior parte das controladoras SCSI
e SAS. Esse modo é o ideal tanto do ponto de vista do
desempenho quanto do ponto de vista da compatibilidade e
confiabilidade, já que a própria controladora executa todas as
funções necessárias, de forma independente. O sistema
operacional apenas acessa os dados, como se houvesse um
único HD instalado.
Categorias de RAID.
• No RAID via software, todas as funções são
executadas diretamente pelo sistema operacional e os
HDs são ligados diretamente às interfaces da placa-
mãe. Neste caso, temos um trabalho adicional de
configuração, mas em compensação não é preciso
gastar com uma controladora dedicada. É possível
criar arrays RAID via software tanto no Linux quanto
no Windows.
SSDs e HHDs
• Além da popularização dos pendrives e cartões, a queda no preço
da memória Flash possibilitou o surgimento dos primeiros SSDs
ou "Solid State Disks" de grande capacidade.
• Um SSD é um "HD" que utiliza chips de memória Flash no lugar
de discos magnéticos, é projetado para substituir o HD, sendo
conectados a uma porta SATA ou IDE.
Hybrid Hard Drives
• Todos os HDs atuais incluem uma pequena quantidade de
memória SDRAM, usada como cache de disco. O cache é
bastante rápido, mas é limitado por dois fatores: é muito
pequeno (16 MB na maioria dos HDs atuais) e perde os
dados armazenados quando o micro é desligado.
• Um meio termo entre os SSDs e
os HDs tradicionais são os HHDs
(Hybrid Hard Drives), que são
HDs tradicionais, que incorporam
chips de memória Flash, usados
como um buffer de dados.
O gigabyte de 1 bilhão de bytes
• Nós, como seres humanos, estamos acostumados a
pensar em valores segundo o padrão decimal, por isso
temos muito mais facilidade em lidar com números
múltiplos de 10.
• Os computadores, por outro lado, trabalham
utilizando o sistema binário, ou seja, com potências
do número 2. Um único bit permite duas combinações
possíveis, dois bits permitem 4, oito bits permitem
256, 16 bits permitem 65.536 e assim por diante.
O gigabyte de 1 bilhão de bytes
• Diversos dispositivos seguem essa notação binária,
incluindo módulos de memória e CD-ROMs.
• Um módulo de memória de 1 GB possui exatamente
1.073.741.824 bytes, enquanto um CD-ROM de 650 MB
é dividido em 333.000 setores de 2048 bytes cada um,
totalizando 681.984.000 bytes, ou 650.39 MB.
O gigabyte de 1 bilhão de bytes
• O ponto de discórdia são os fabricantes de HDs, que
comodamente adotaram o padrão decimal para medir a
capacidade dos seus produtos.
• A discordância começou muito antes do que se imagina, datando
dos primeiros discos fabricados pela IBM. O IBM 350 não
armazenava 5 megabytes, mas sim 5 milhões de caracteres, com
7 bits cada um.
• Concordando ou não, todos os fabricantes acabaram sendo
obrigados a aderir à idéia, já que qualquer fabricante que
preferisse seguir o padrão binário teria a capacidade de seus
produtos "encolhida" em relação à concorrência.
• Querendo ou não, o anúncio de um HD de "1 terabyte" soa
melhor do que o anúncio de um HD de "931 gigabytes binários".
O gigabyte de 1 bilhão de bytes

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Tipos de Hard Disk (HD)
Tipos de Hard Disk (HD)Tipos de Hard Disk (HD)
Tipos de Hard Disk (HD)
Airin A.
 
HD-Disco Rigído
HD-Disco RigídoHD-Disco Rigído
HD-Disco Rigído
elliando dias
 
A evolução do HD
A evolução do HDA evolução do HD
A evolução do HD
William Sanches
 
Hard disk drives - Unidades de Disco Rígido
Hard disk drives - Unidades de Disco Rígido Hard disk drives - Unidades de Disco Rígido
Hard disk drives - Unidades de Disco Rígido
Diogo Rocha Ferreira de Menezes
 
Disco Rígidos
Disco RígidosDisco Rígidos
Disco Rígidos
Miquéias Reale
 
A HistÓria Do Disco RÍgido
A HistÓria Do Disco RÍgidoA HistÓria Do Disco RÍgido
A HistÓria Do Disco RÍgido
vitec
 
Dispositivos de armazenamento
Dispositivos de armazenamentoDispositivos de armazenamento
Dispositivos de armazenamento
felipefaleiro
 
11 periféricos de armazenamento
11 periféricos de armazenamento11 periféricos de armazenamento
11 periféricos de armazenamento
Magnus Popp
 
3º Unidade Hd
3º Unidade Hd3º Unidade Hd
3º Unidade Hd
André Lopes
 
Memória externa
Memória externaMemória externa
Memória externa
andrers52
 
Imei
ImeiImei
Dispositivos de Armazenamento
Dispositivos de ArmazenamentoDispositivos de Armazenamento
Dispositivos de Armazenamento
Melissa Rubert Heller
 
Memórias secundárias
Memórias secundáriasMemórias secundárias
Memórias secundárias
CarloxEnrike
 
Guia de hardware para iniciantes
Guia de hardware para iniciantesGuia de hardware para iniciantes
Guia de hardware para iniciantes
Marta Caregnato
 
1090
10901090
1090
Pelo Siro
 
Unidades de Armazenamento em Estado Sólido
Unidades de Armazenamento em Estado SólidoUnidades de Armazenamento em Estado Sólido
Unidades de Armazenamento em Estado Sólido
gustavoldc
 
Dispositivos e Periféricos de Armazenamento: Pen Drives e Cartões de Memória
Dispositivos e Periféricos de Armazenamento: Pen Drives e Cartões de MemóriaDispositivos e Periféricos de Armazenamento: Pen Drives e Cartões de Memória
Dispositivos e Periféricos de Armazenamento: Pen Drives e Cartões de Memória
Sara Coelho
 

Mais procurados (17)

Tipos de Hard Disk (HD)
Tipos de Hard Disk (HD)Tipos de Hard Disk (HD)
Tipos de Hard Disk (HD)
 
HD-Disco Rigído
HD-Disco RigídoHD-Disco Rigído
HD-Disco Rigído
 
A evolução do HD
A evolução do HDA evolução do HD
A evolução do HD
 
Hard disk drives - Unidades de Disco Rígido
Hard disk drives - Unidades de Disco Rígido Hard disk drives - Unidades de Disco Rígido
Hard disk drives - Unidades de Disco Rígido
 
Disco Rígidos
Disco RígidosDisco Rígidos
Disco Rígidos
 
A HistÓria Do Disco RÍgido
A HistÓria Do Disco RÍgidoA HistÓria Do Disco RÍgido
A HistÓria Do Disco RÍgido
 
Dispositivos de armazenamento
Dispositivos de armazenamentoDispositivos de armazenamento
Dispositivos de armazenamento
 
11 periféricos de armazenamento
11 periféricos de armazenamento11 periféricos de armazenamento
11 periféricos de armazenamento
 
3º Unidade Hd
3º Unidade Hd3º Unidade Hd
3º Unidade Hd
 
Memória externa
Memória externaMemória externa
Memória externa
 
Imei
ImeiImei
Imei
 
Dispositivos de Armazenamento
Dispositivos de ArmazenamentoDispositivos de Armazenamento
Dispositivos de Armazenamento
 
Memórias secundárias
Memórias secundáriasMemórias secundárias
Memórias secundárias
 
Guia de hardware para iniciantes
Guia de hardware para iniciantesGuia de hardware para iniciantes
Guia de hardware para iniciantes
 
1090
10901090
1090
 
Unidades de Armazenamento em Estado Sólido
Unidades de Armazenamento em Estado SólidoUnidades de Armazenamento em Estado Sólido
Unidades de Armazenamento em Estado Sólido
 
Dispositivos e Periféricos de Armazenamento: Pen Drives e Cartões de Memória
Dispositivos e Periféricos de Armazenamento: Pen Drives e Cartões de MemóriaDispositivos e Periféricos de Armazenamento: Pen Drives e Cartões de Memória
Dispositivos e Periféricos de Armazenamento: Pen Drives e Cartões de Memória
 

Semelhante a Hd’s e armazenamento

Como funciona o HD.ppt
Como funciona o HD.pptComo funciona o HD.ppt
Como funciona o HD.ppt
GustavoMaciel67
 
Aula 09 instalação de hardware
Aula 09 instalação de hardwareAula 09 instalação de hardware
Aula 09 instalação de hardware
Jorge Ávila Miranda
 
Hardware
HardwareHardware
Hardware
Jakson Silva
 
Aula - Memórias - Montagem e Manutenção de Computadores - Ced@spy
Aula - Memórias - Montagem e Manutenção de Computadores - Ced@spyAula - Memórias - Montagem e Manutenção de Computadores - Ced@spy
Aula - Memórias - Montagem e Manutenção de Computadores - Ced@spy
Alexandre Da Silva Azevedo
 
Montagem e Manutenção de Micros - Aula 17/05 - MEMÓRIAS - HD - SSD - T7006B
Montagem e Manutenção de Micros - Aula 17/05 - MEMÓRIAS - HD - SSD - T7006BMontagem e Manutenção de Micros - Aula 17/05 - MEMÓRIAS - HD - SSD - T7006B
Montagem e Manutenção de Micros - Aula 17/05 - MEMÓRIAS - HD - SSD - T7006B
Alexandre Da Silva Azevedo
 
Segurança no Armazenamento
Segurança no ArmazenamentoSegurança no Armazenamento
Segurança no Armazenamento
elliando dias
 
3ª Unidade HD
3ª Unidade HD3ª Unidade HD
3ª Unidade HD
Cleiton Cunha
 
Armazenamento em massa
Armazenamento em massaArmazenamento em massa
Armazenamento em massa
ManuelMponda1
 
Hardware
HardwareHardware
Hardware
Glaucia Timbó
 
HD 1A REDES
HD 1A REDESHD 1A REDES
HD 1A REDES
Mateus Cardoso
 
Aula3,4
Aula3,4Aula3,4
Sistema Operacional - Aula002
Sistema Operacional - Aula002Sistema Operacional - Aula002
Sistema Operacional - Aula002
Cláudio Amaral
 
Anexo 1 conceitos básicos
Anexo 1   conceitos básicosAnexo 1   conceitos básicos
Anexo 1 conceitos básicos
Niara Rocha Rodrigues
 
Componentes de um computador
Componentes de um computadorComponentes de um computador
Componentes de um computador
David Simões
 
Aula 09 - Memórias do Computador
Aula 09 - Memórias do ComputadorAula 09 - Memórias do Computador
Aula 09 - Memórias do Computador
Suzana Viana Mota
 
Componentes de hardware
Componentes de hardwareComponentes de hardware
Componentes de hardware
João Sousa
 
Aula 14 - Dispositivos de armazenamento removíveis
Aula 14 - Dispositivos dearmazenamento removíveisAula 14 - Dispositivos dearmazenamento removíveis
Aula 14 - Dispositivos de armazenamento removíveis
Marcos Basilio
 
Trabalho de iac
Trabalho de iacTrabalho de iac
Trabalho de iac
Marcio Queiroz
 
Memórias de armazenamento
Memórias de armazenamentoMemórias de armazenamento
Memórias de armazenamento
Anderson Zardo
 
Tutorial de discos
Tutorial de discosTutorial de discos
Tutorial de discos
Tiago
 

Semelhante a Hd’s e armazenamento (20)

Como funciona o HD.ppt
Como funciona o HD.pptComo funciona o HD.ppt
Como funciona o HD.ppt
 
Aula 09 instalação de hardware
Aula 09 instalação de hardwareAula 09 instalação de hardware
Aula 09 instalação de hardware
 
Hardware
HardwareHardware
Hardware
 
Aula - Memórias - Montagem e Manutenção de Computadores - Ced@spy
Aula - Memórias - Montagem e Manutenção de Computadores - Ced@spyAula - Memórias - Montagem e Manutenção de Computadores - Ced@spy
Aula - Memórias - Montagem e Manutenção de Computadores - Ced@spy
 
Montagem e Manutenção de Micros - Aula 17/05 - MEMÓRIAS - HD - SSD - T7006B
Montagem e Manutenção de Micros - Aula 17/05 - MEMÓRIAS - HD - SSD - T7006BMontagem e Manutenção de Micros - Aula 17/05 - MEMÓRIAS - HD - SSD - T7006B
Montagem e Manutenção de Micros - Aula 17/05 - MEMÓRIAS - HD - SSD - T7006B
 
Segurança no Armazenamento
Segurança no ArmazenamentoSegurança no Armazenamento
Segurança no Armazenamento
 
3ª Unidade HD
3ª Unidade HD3ª Unidade HD
3ª Unidade HD
 
Armazenamento em massa
Armazenamento em massaArmazenamento em massa
Armazenamento em massa
 
Hardware
HardwareHardware
Hardware
 
HD 1A REDES
HD 1A REDESHD 1A REDES
HD 1A REDES
 
Aula3,4
Aula3,4Aula3,4
Aula3,4
 
Sistema Operacional - Aula002
Sistema Operacional - Aula002Sistema Operacional - Aula002
Sistema Operacional - Aula002
 
Anexo 1 conceitos básicos
Anexo 1   conceitos básicosAnexo 1   conceitos básicos
Anexo 1 conceitos básicos
 
Componentes de um computador
Componentes de um computadorComponentes de um computador
Componentes de um computador
 
Aula 09 - Memórias do Computador
Aula 09 - Memórias do ComputadorAula 09 - Memórias do Computador
Aula 09 - Memórias do Computador
 
Componentes de hardware
Componentes de hardwareComponentes de hardware
Componentes de hardware
 
Aula 14 - Dispositivos de armazenamento removíveis
Aula 14 - Dispositivos dearmazenamento removíveisAula 14 - Dispositivos dearmazenamento removíveis
Aula 14 - Dispositivos de armazenamento removíveis
 
Trabalho de iac
Trabalho de iacTrabalho de iac
Trabalho de iac
 
Memórias de armazenamento
Memórias de armazenamentoMemórias de armazenamento
Memórias de armazenamento
 
Tutorial de discos
Tutorial de discosTutorial de discos
Tutorial de discos
 

Último

Escola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdf
Escola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdfEscola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdf
Escola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdf
Gabriel de Mattos Faustino
 
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
Faga1939
 
Segurança Digital Pessoal e Boas Práticas
Segurança Digital Pessoal e Boas PráticasSegurança Digital Pessoal e Boas Práticas
Segurança Digital Pessoal e Boas Práticas
Danilo Pinotti
 
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdfTOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
Momento da Informática
 
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdfManual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
WELITONNOGUEIRA3
 
História da Rádio- 1936-1970 século XIX .2.pptx
História da Rádio- 1936-1970 século XIX   .2.pptxHistória da Rádio- 1936-1970 século XIX   .2.pptx
História da Rádio- 1936-1970 século XIX .2.pptx
TomasSousa7
 
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdfCertificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
joaovmp3
 
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptxLogica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
Momento da Informática
 

Último (8)

Escola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdf
Escola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdfEscola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdf
Escola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdf
 
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
 
Segurança Digital Pessoal e Boas Práticas
Segurança Digital Pessoal e Boas PráticasSegurança Digital Pessoal e Boas Práticas
Segurança Digital Pessoal e Boas Práticas
 
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdfTOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
 
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdfManual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
 
História da Rádio- 1936-1970 século XIX .2.pptx
História da Rádio- 1936-1970 século XIX   .2.pptxHistória da Rádio- 1936-1970 século XIX   .2.pptx
História da Rádio- 1936-1970 século XIX .2.pptx
 
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdfCertificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
 
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptxLogica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
 

Hd’s e armazenamento

  • 1. Fundamentos de Hardware HD’s e Armazenamento Prof. Washington Batista
  • 2. HD’s e Armazenamento • Sem dúvida, o disco rígido foi um dos componentes que mais evoluiu na história da informática. O primeiro disco rígido (o IBM 350) foi construído em 1956 e era formado por um conjunto de nada menos que 50 discos de 24 polegadas de diâmetro, com uma capacidade total de 4.36 MB. • Características: 1,70 mt de altura Quase 1.000 kg Conhecido como “unidade de disco” Custo: 35 mil dólares
  • 3. Como um HD funciona • Disco rígido ou disco duro, no Brasil popularmente também HD é a parte do computador onde são armazenadas as informações, ou seja, é a "memória permanente" propriamente dita. É caracterizado como memória física, não-volátil, que é aquela na qual as informações não são perdidas quando o computador é desligado.
  • 4. Como um HD funciona • O disco é constituído de ligas de vidro ou materias híbridos de vidro e cerâmica, e precisa ser completamente plano, pois, o mesmo gira a grandes velocidades e as cabeças de leitura trabalham extremamente próximas da superfície magnética, logo, qualquer variação seria fatal. • Para atingir a perfeição necessária, o disco é polido em uma sala limpa, até que se torne perfeitamente plano. Vem então a parte final, que é a colocação da superfície magnética nos dois lados do disco.
  • 5. Como um HD funciona Os discos são montados em um eixo feito de alumínio, que deve ser sólido o suficiente para evitar qualquer vibração dos discos, mesmo a altas rotações. No caso de HDs com vários discos, eles são separados usando espaçadores, novamente feitos de ligas de alumínio. Finalmente, temos o motor de rotação, responsável por manter uma rotação constante.
  • 6. Como um HD funciona • Velocidade dos discos: • 3.600 RPM; • 5.400 RPM; • 7.200 RPM ou • 10.000 RPM. • Para ler e gravar dados no disco, são usadas cabeças de leitura eletromagnéticas (heads) que são presas a um braço móvel(arm), o que permite seu acesso a todo o disco.
  • 8. Ao ler um arquivo, a controladora posiciona a cabeça de leitura sobre a trilha onde está o primeiro setor referente a ele e espera que o disco gire até o setor correto. Este tempo inicial, necessário para iniciar a leitura, é chamado de tempo de acesso, e mesmo os HDs atuais de 7.200 RPM fica em torno de 12 ms. • O HD é relativamente rápido ao ler setores seqüenciais, mas ao ler vários pequenos arquivos espalhados pelo HD, o desempenho pode “despencar”. • Desfragmentadores: São softwares que que procuram reorganizar a ordem dos arquivos, de forma que eles sejam gravados em setores contínuos.
  • 9. Como um HD funciona O HD possui duas cabeças de leitura para cada disco (uma para cada face), de forma que um HD com 4 discos utilizaria 8 cabeças de leitura, presas ao mesmo braço móvel. Embora usar mais discos permita construir HDs de maior capacidade, não é comum que os fabricantes utilizem mais de 4, pois a partir daí torna-se muito difícil (e caro) produzir componentes com a precisão necessária para manter todos os discos alinhados.
  • 11. A placa controladora • A placa lógica, ou placa controladora, é a parte "pensante" do HD. Com exceção dela, o HD é um dispositivo relativamente simples, composto por uma série de dispositivos mecânicos. • É a controladora que faz a interface com a placa-mãe, controla a rotação do motor e o movimento das cabeças de leitura, de forma que elas leiam os setores corretos, faz a verificação das leituras, de forma a identificar erros (e se possível corrigi-los, usando os bits de ECC disponíveis em cada setor), atualiza e usa sempre que possível os dados armazenados no cache de disco.
  • 13. Organização dos discos Para organizar o processo de gravação e leitura dos dados, a superfície dos discos é dividida em trilhas e setores. As trilhas são círculos concêntricos, que começam no final do disco e vão se tornando menores conforme se aproximam do centro, e cada uma recebe um número de endereçamento, que permite sua localização. A trilha mais externa recebe o número 0 e as seguintes recebem os números 1, 2, 3, e assim por diante. As trilhas se dividem em setores, que são pequenos trechos de 512 bytes cada um, onde são armazenados os dados.
  • 14. Organização dos discos • As cabeças de leitura estão presas no mesmo braço móvel e não possuem movimento independente, portanto, todas as cabeças de leitura sempre estarão na mesma trilha de seus respectivos discos, deixamos de chamá- las de trilhas e passamos a usar o termo "cilindro".
  • 15. Organização dos discos Um cilindro nada mais é do que o conjunto de trilhas com o mesmo número nos vários discos.
  • 16. Correção de erros e badblocks • Por melhor que seja sua qualidade, nenhuma mídia magnética é 100% confiável (como pode confirmar quem já teve o desprazer de trabalhar com disquetes). • Pequenas falhas na superfície da mídia podem levar a erros de leitura.
  • 17. Correção de erros e badblocks • Caso seja verificado um erro, os bytes de ECC são usados para tentar corrigir o problema, na qual, a maioria dos casos é eficiente. • Estes erros transitórios, que são corrigidos com a ajuda dos códigos ECC são chamados de "soft errors" e não causam nenhum efeito colateral além de um delay de alguns milissegundos na leitura.
  • 18. Correção de erros e badblocks • Em um HD, cada setor armazena, 512 bytes de dados e alguns bytes contendo os códigos ECC; • Os bytes de ECC são criados pela placa lógica; • Ao ler um setor a cabeça de leitura lê também os códigos de ECC, que visam apenas verificar se os dados que estão sendo lidos são os mesmos que foram gravados
  • 19. Correção de erros e badblocks • Badblocks: São defeitos físicos na mídia magnética, onde não é mais possível gravar dados. • O jeito é marcar os badblocks, de forma que eles não sejam mais usados. • Os HDs atuais são capazes de marcar automaticamente os setores defeituosos. • A própria controladora faz isso, independentemente do sistema operacional.
  • 20. Correção de erros e badblocks • Existe uma área reservada no início do disco chamada "defect map" (mapa de defeitos) com alguns milhares de setores que ficam reservados para alocação posterior. • Sempre que a controladora do HD encontra um erro ao ler ou gravar num determinado setor, ela remapeia o setor defeituoso, substituindo-o pelo endereço de um setor "bom", dentro do defect map. • Como a alocação é feita pela própria controladora, o HD continua parecendo intacto para o sistema operacional.
  • 21. Parâmetros de desempenho • Tempo de Busca (Seek Time) O tempo de busca indica o tempo que a cabeça de leitura demora para ir de uma trilha à outra do disco, ou seja, indica a performance do actuator usado no HD. O tempo de busca é importante, pois ele é o fator que mais influencia no tempo de acesso e consequentemente na performance geral do HD.
  • 22. Parâmetros de desempenho • Tempo de Latência (Latency Time) Dentro do disco rígido, os discos magnéticos giram continuamente. Por isso, dificilmente os setores a serem lidos estarão sob a cabeça de leitura/gravação no exato momento de executar a operação. No pior dos casos, pode ser necessária uma volta completa do disco até o setor desejado passar novamente sob a cabeça de leitura.
  • 23. Parâmetros de desempenho • Tempo de Acesso (Access Time) O tempo de acesso é a combinação do tempo de busca e do tempo de latência, o tempo médio necessário para realizar um acesso a um setor aleatório do HD. Assim que o comando é processado, a cabeça de leitura é movida para a trilha especificada (tempo de busca) e aguarda até que a rotação dos discos a faça passar pelo setor especificado (tempo de latência).
  • 24. Parâmetros de desempenho • NCQ • A grande maioria dos HDs SATA atuais suporta o NCQ, onde a controladora utiliza o tempo ocioso, entre uma leitura e outra, para estudar e reorganizar a ordem das leituras seguintes, de forma que elas possam ser executadas na ordem em que seja necessário o menor movimento possível dos discos.
  • 25. Parâmetros de desempenho NCQ - Native Command Queuing (Comando Nativo de Enfileiramento)
  • 26. Parâmetros de desempenho • CACHE DE DISCO Permite à controladora executar um conjunto de operações úteis para melhorar o desempenho. Geralmente ao ler um arquivo, serão lidos vários setores seqüenciais. A forma mais rápida de fazer isso é, fazer com que a cabeça de leitura leia de uma vez todos os setores da trilha, passe para a trilha seguinte, passe para a terceira e assim por diante.
  • 27. Parâmetros de desempenho • MTBF e service life • MTBF significa "Medium Time Between Failures" ou "tempo médio entre falhas". • A maioria dos HDs de baixo custo, destinados ao mercado doméstico, possuem MTBF de 300.000 ou 600.000 horas, enquanto os modelos high-end, ou destinados a servidores, normalmente ostentam um MTBF de 1.200.000 horas.
  • 28. Parâmetros de desempenho • O service life indica o tempo de vida "recomendado" pelo fabricante, que normalmente é de 5 anos. • Como o HD é composto por componentes mecânicos, um certo desgaste é acumulado durante o uso, culminando na falha do HD. • Um service life de 5 anos indica que o HD é projetado para durar 5 anos e que a grande maioria das unidades deve realmente resistir ao tempo especificado.
  • 29. Interfaces/IDE As interfaces usadas como meio de conexão para os HDs passaram por um longo caminho evolutivo. As placas-mãe usadas nos primeiros PCs sequer possuíam interfaces de disco embutidas. Naquela época, as interfaces IDE ainda não existiam, de forma que novas interfaces eram vendidas junto com os HDs e instaladas em slots ISA disponíveis.
  • 30. Interfaces/IDE • Desenvolvido pela Quantum e a Western Digital, os primeiros HDs e interfaces IDE chegaram ao mercado em 1986. Em 1990 o padrão foi ratificado pelo ANSI(American National Standards Institute - "Instituto Nacional Americano de Padrões") dando origem ao padrão ATA(Advanced Technology Attachment). Como o nome "IDE" já estava mais difundido, muita gente continuou usando o termo "IDE", e outros passaram a usar "IDE/ATA" ou simplesmente “PATA".
  • 31. Interfaces/IDE • Na placa-mãe encontravamos duas portas IDE. Após a popularização das interfaces SATA, as portas IDE ainda continuaram sendo incluídas nas placas recentes (muitas placas passaram a trazer apenas uma porta IDE) mas estima-se que não demore a desaparecer completamente.
  • 33. Interfaces/SATA • A partir de um certo ponto, ficou claro que o padrão IDE/ATA estava chegando ao seu limite e que mudanças mais profundas só poderiam ser feitas com a introdução de um novo padrão. Surgiu então o SATA (Serial ATA). • O SATA é um barramento serial, onde é transmitido um único bit por vez em cada sentido (Full-duplex). Isso elimina os problemas de sincronização e interferência encontrados nas interfaces paralelas, permitindo que sejam usadas freqüências mais altas.
  • 34. Interfaces/SATA • Existem três padrões de controladoras SATA, o • SATA 150 (também chamado de SATA 1.5 Gbit/s ou SATA 1500); • SATA 300 (SATA 3.0 Gbit/s ou SATA 3000); • SATA 600 (ou SATA 6.0 Gbit/s); • Como o SATA utiliza dois canais separados, um para enviar e outro para receber dados, temos 150 ou 300 MB/s em cada sentido, e não 133 MB/s compartilhados, como no caso das interfaces ATA/133.
  • 35. • Os cabos SATA são bem mais práticos que os cabos IDE e não prejudicam o fluxo de ar dentro do gabinete. • Os cabos podem ter até um metro de comprimento e cada porta SATA suporta um único dispositivo, ao contrário do padrão master/slave do IDE/ATA. • Por isso, é comum que as placas-mãe ofereçam 4 portas SATA (ou mais), com apenas as placas de mais baixo custo incluindo apenas duas.
  • 36. Interfaces/SCSI (Small Computer Systems Interface) • Foi originalmente definido como uma interface paralela universal a nível de sistema para conectar vários dispositivos através de um único cabo, chamado barramento SCSI. • Os dispositivos recebem números de identificação (IDs) que são números de 0 a 7 (nas controladoras de 8 bits) ou de 0 a 15 nas de 16 bits. Um dos IDs disponíveis é destinado à própria controladora, deixando 7 ou 15 endereços disponíveis para os dispositivos.
  • 37. Interfaces/SCSI • O ID de cada dispositivo é configurado através de uma chave ou jumper, ou (nos mais atuais), via software. A regra básica é que dois dispositivos não podem utilizar o mesmo endereço, caso contrário você tem um conflito similar ao que acontece ao tentar instalar dois HDs jumpeados como master na mesma porta IDE.
  • 39. Interfaces/SAS • Com a introdução do Serial ATA, o barramento SCSI perdeu grande parte de seus atrativos, já que o SATA oferece uma grande parte das vantagens que antes eram atribuídas ao SCSI e, ao mesmo tempo, oferece um sistema de cabeamento mais simples. • Para preencher a lacuna, surgiu o SAS (Serial Attached SCSI), um barramento serial, muito similar ao SATA em diversos aspectos, que adiciona várias possibilidades interessantes voltadas para o uso em servidores.
  • 40. Interfaces/SAS • Assim como o SCSI conviveu com o padrão IDE por mais de duas décadas, o SAS está destinado a concorrer com o SATA, com cada um em seu respectivo nicho: • O SATA nos micros domésticos e servidores de baixo custo. • O SAS em servidores maiores e estações de trabalho. • As versões iniciais do SAS suportavam taxas de transferência de 150 e 300 MB/s, posteriormente foi introduzido o padrão de 600 MB/s e passou a ser desenvolvido o padrão seguinte, de 1.2 GB/s.
  • 41. Interfaces/SAS • A maior velocidade é necessária, pois o SAS permite o uso de extensores (expanders), dispositivos que permitem ligar diversos discos SAS a uma única porta. Existem dois tipos de extensores SAS. • “Edge Expanders” que permitem ligar até 128 discos na mesma porta, e • “Fanout Expanders” que permitem conectar até 128 Edge Expanders (cada um com seus 128 discos!), chegando a um limite teórico de até 16.384 discos por porta SAS.
  • 43. RAID • Devido à sua natureza mecânica, o HD é um dos componentes mais lentos de qualquer PC. Embora o desempenho venha crescendo a cada nova geração, os ganhos não têm acompanhado o aumento na capacidade de armazenamento; • Ex; HD de 1 TB X HD de 40 GB; • Ao invés de criar HDs muito rápidos, ou com um número muito grande de discos, os fabricantes de HDs se especializaram em fabricar modelos padronizados, utilizando um único braço de leitura e de 1 a 4 platters, fabricados em grande quantidade e a um custo relativamente baixo.
  • 44. RAID • Para quem precisa de HDs mais rápidos, ou com uma capacidade muito maior, a melhor opção é montar um sistema RAID, onde é possível somar a capacidade e o desempenho de vários HDs, ou então sacrificar parte do espaço de armazenamento em troca de mais confiabilidade. • O termo RAID significa "Redundant Array of Inexpensive Disks", indicando justamente o uso de HDs padronizados e baratos como "blocos de montagem" para a criação de sistemas que se comportam como um único disco, maior, mais rápido e/ou mais confiável do que suas peças individuais.
  • 45. RAID 0 (Striping) – Técnica de divisão de dados • O RAID 0 é um "RAID pra inglês ver", onde o objetivo é unicamente melhorar o desempenho, sacrificando a confiabilidade. • Ao usar o RAID 0, todos os HDs passam a ser acessados como se fossem um único drive. • Ao serem gravados, os arquivos são fragmentados nos vários discos, permitindo que os fragmentos possam ser lidos e gravados simultaneamente, com cada HD realizando parte do trabalho. • Usando RAID 0 a performance fica em um patamar próximo da velocidade de todos os HDs somada.
  • 46. RAID 0 (Striping) – Técnica de divisão de dados • O RAID 0 é possivelmente o mais usado em desktops e também em alguns servidores de alto desempenho; • Utilização de HDs idênticos não obrigatória, mas aconselhável; • Ao utilizar um HD de 500 GB e outro de 300 GB em RAID 0, o sistema ignora os últimos 200 GB do HD maior; • Vantagem • Acesso rápido as informações (até 50% mais rápido). • Custo baixo para expansão. • Desvantagens; • Se um HD pifar, as informações são perdidas; • Não há paridade.
  • 47. RAID 0 (Striping) – Técnica de divisão de dados - Os arquivos são divididos entre os discos; - Melhor desempenho; - Não é a melhor maneira de se fazer redundância
  • 48. RAID 1 (Mirroring) – Técnica de espelhamento de dados • Permite usar dois HDs, sendo que o segundo armazenará uma imagem idêntica do primeiro. • Na prática, será como se você tivesse apenas um disco rígido instalado, mas caso o disco titular falhe por qualquer motivo, você terá uma cópia de segurança armazenada no segundo disco. O objetivo é aumentar a confiabilidade do sistema. • Também é possível utilizar RAID 1 com quatro ou mais discos (desde que seja utilizado sempre um número par). Nesse caso, um dos discos de cada par é visto pelo sistema como um HD separado e o outro fica oculto, guardando a cópia atualizada do primeiro. Ao utilizar 4 HDs de 500 GB em RAID 1, por exemplo, o sistema enxergaria 2 HDs, de 500 GB cada um.
  • 49. RAID 1 (Mirroring) – Técnica de espelhamento de dados • Usar RAID 1 não proporciona qualquer ganho de desempenho. Pelo contrário, ele acaba causando uma pequena perda em comparação com usar um único drive, já que todas as alterações precisam ser duplicadas e realizadas em ambos os drives. • Caso um dos HDs titulares falhe, o segundo entra em ação automaticamente, substituindo-o até que você possa substituir o drive; • É um sistema dedicado a aumentar a disponibilidade; • Segurança nos dados (com relação a possíveis falhas que possam ocorrer no HD).
  • 50. RAID 1 (Mirroring) – Técnica de espelhamento de dados - Os arquivos são duplicados entre os discos; - Consome o dobro de espaço; - Alta redundância;
  • 51. RAID 1+0 (Mirroring/striping) – Técnica de espelhamento e divisão de dados • Este modo pode ser usado apenas caso você tenha a partir de 4 discos rígidos e o módulo total seja um número par (6, 8, etc.); • Neste modo, metade dos HDs serão usados em modo striping (RAID 0), enquanto a segunda metade armazena uma cópia dos dados dos primeiros, assegurando a segurança; • Este modo é na verdade uma combinação do RAID 0 e RAID 1, daí o nome; • O ponto fraco é que você sacrifica metade da capacidade total. Usando 4 HDs de 500 GB, por exemplo, você fica com apenas 1 TB de espaço disponível.
  • 52. RAID 1+0 (Mirroring/striping) – Técnica de espelhamento e divisão de dados.
  • 53. RAID 5 (distribuição com paridade) • Este modo é muito utilizado em servidores com um grande número de HDs. Ele utiliza um método bastante engenhoso para criar uma camada de redundância, sacrificando apenas uma fração do espaço total, ao invés de simplesmente usar metade dos HDs para armazenar cópias completas, como no caso do RAID 1. • O RAID 5 usa um sistema de paridade para manter a integridade dos dados. Os arquivos são divididos em fragmentos de tamanho configurável e, para cada grupo de fragmentos, é gerado um fragmento adicional, contendo códigos de paridade.
  • 54. RAID 5 (distribuição com paridade)
  • 55. RAID 6 • O ponto fraco do RAID 5 é que ele suporta a falha de um único HD. • Se por ventura um segundo HD falhar antes que o primeiro seja substituído, ou antes que a controladora tenha tempo de regravar os dados, você perde tudo, assim como acontece ao perder um dos HDs num array RAID 0.
  • 56. RAID 6 • O RAID 6 é semelhante ao RAID 5, porém usa o dobro de bits de paridade, garantindo a integridade dos dados caso até 2 dos HDs falhem ao mesmo tempo. • Ao usar 7 HDs de 500 GB em RAID 6, por exemplo, teríamos 2.5 TB para dados mais 1 TB de códigos de paridade.
  • 58. Categorias de RAID. No RAID via hardware uma controladora realiza todas as operações, o que inclui a maior parte das controladoras SCSI e SAS. Esse modo é o ideal tanto do ponto de vista do desempenho quanto do ponto de vista da compatibilidade e confiabilidade, já que a própria controladora executa todas as funções necessárias, de forma independente. O sistema operacional apenas acessa os dados, como se houvesse um único HD instalado.
  • 59. Categorias de RAID. • No RAID via software, todas as funções são executadas diretamente pelo sistema operacional e os HDs são ligados diretamente às interfaces da placa- mãe. Neste caso, temos um trabalho adicional de configuração, mas em compensação não é preciso gastar com uma controladora dedicada. É possível criar arrays RAID via software tanto no Linux quanto no Windows.
  • 60. SSDs e HHDs • Além da popularização dos pendrives e cartões, a queda no preço da memória Flash possibilitou o surgimento dos primeiros SSDs ou "Solid State Disks" de grande capacidade. • Um SSD é um "HD" que utiliza chips de memória Flash no lugar de discos magnéticos, é projetado para substituir o HD, sendo conectados a uma porta SATA ou IDE.
  • 61. Hybrid Hard Drives • Todos os HDs atuais incluem uma pequena quantidade de memória SDRAM, usada como cache de disco. O cache é bastante rápido, mas é limitado por dois fatores: é muito pequeno (16 MB na maioria dos HDs atuais) e perde os dados armazenados quando o micro é desligado. • Um meio termo entre os SSDs e os HDs tradicionais são os HHDs (Hybrid Hard Drives), que são HDs tradicionais, que incorporam chips de memória Flash, usados como um buffer de dados.
  • 62. O gigabyte de 1 bilhão de bytes • Nós, como seres humanos, estamos acostumados a pensar em valores segundo o padrão decimal, por isso temos muito mais facilidade em lidar com números múltiplos de 10. • Os computadores, por outro lado, trabalham utilizando o sistema binário, ou seja, com potências do número 2. Um único bit permite duas combinações possíveis, dois bits permitem 4, oito bits permitem 256, 16 bits permitem 65.536 e assim por diante.
  • 63. O gigabyte de 1 bilhão de bytes • Diversos dispositivos seguem essa notação binária, incluindo módulos de memória e CD-ROMs. • Um módulo de memória de 1 GB possui exatamente 1.073.741.824 bytes, enquanto um CD-ROM de 650 MB é dividido em 333.000 setores de 2048 bytes cada um, totalizando 681.984.000 bytes, ou 650.39 MB.
  • 64. O gigabyte de 1 bilhão de bytes • O ponto de discórdia são os fabricantes de HDs, que comodamente adotaram o padrão decimal para medir a capacidade dos seus produtos. • A discordância começou muito antes do que se imagina, datando dos primeiros discos fabricados pela IBM. O IBM 350 não armazenava 5 megabytes, mas sim 5 milhões de caracteres, com 7 bits cada um. • Concordando ou não, todos os fabricantes acabaram sendo obrigados a aderir à idéia, já que qualquer fabricante que preferisse seguir o padrão binário teria a capacidade de seus produtos "encolhida" em relação à concorrência. • Querendo ou não, o anúncio de um HD de "1 terabyte" soa melhor do que o anúncio de um HD de "931 gigabytes binários".
  • 65. O gigabyte de 1 bilhão de bytes