1. O RIO DE JANEIRO CONTINUA
LINDO...E POR QUE NÃO?
Catedral, Cristo Redentor, Pão de Açúcar, Maracanã e
Copacabana.
2. O Forte Duque de Caxias
Forte Duque de Caxias
3. O Forte Duque de Caxias, anteriormente denominado como Forte da Vigia, Forte da
Espia e Forte do Leme, localiza-se no bairro do Leme, na cidade do Rio de Janeiro, no
estado homônimo, no Brasil.
Construção: Maria I de Portugal (1776) .
Sob o governo do Vice-rei D. Luís de Almeida Portugal (1769-1779), na iminência de
uma invasão espanhola que se materializou em 1777 contra a Colônia do
Sacramento e a ilha Catarina, no sul da Colônia, foi ordenada a construção de um
pequeno forte para defesa de qualquer desembarque naquele trecho ao Sul da
cidade, o que teve lugar entre 1776 e 1779. A fortificação ficou conhecida como Forte
da Vigia.
O Vice-Rei, D. José Luís de Castro (1790-1801), determinou retirar a sua guarnição, por
razões de economia, em 1791.
No contexto da Guerra da Independência do Brasil (1822-1823), o forte foi novamente
guarnecido e artilhado com cinco peças de ferro de diversos calibres (1823).
Foi desguarnecido, juntamente com as demais fortificações brasileiras, à época
da Período Regencial, em 1831.
Após a Proclamação da República Brasileira, passou a se chamar Forte do
Leme em 1825 e, por fim, em 1935, passou a adotar o nome atual: Forte Duque de
Caxias.
A história
4. Em 1913, estando quase concluídas as obras do Forte de
Copacabana o então presidente da República, Hermes da Fonseca,
determinou erguer no local do antigo forte colonial, uma moderna
fortificação para a defesa da barra da baía de Guanabara.
À semelhança do de Copacabana, o projeto do Forte do Leme ficou
a cargo do Coronel Engenheiro Augusto Tasso Fragoso, com a
coordenação do Major Arnaldo Pais de Andrade.Concluído e
aprovado, o projeto foi enviado para a Krupp,
em Essen (Alemanha), para fins de atualização e orçamento. Os
alemães reprojetaram-no de modo a que fosse executado com
peças de concreto pré-moldadas na Alemanha, recomendando
quatro obuseiros de 120 mm, cujos projéteis transporiam as
elevadas barreiras constituídas pelos morros da Urca e do Pão de
Açúcar, armas a serem fabricadas sob medida para esta estrutura. A
parte elétrica da instalação ficou a cargo da empresa AEG,
de Berlim.
História: O atual Forte.
5. Curiosidade
Alguns soldados da atual guarnição, envergam o uniforme histórico
da época da inauguração, em 1914.
O museu preserva em acervo itens curiosos, como uma mecha dos
cabelos de Napoleão Bonaparte e fragmentos da bandeira do Brasil,
portados pelos revoltosos de 1922.
Eduardo Gomes , um dos sobreviventes da revolta de 1922,
teve a genitália atingida por um tiro. Posteriormente, fez da
bala que o castrou um chaveiro (porta-chaves).
Durante muito tempo, no espaço do Museu reservado à Força
Expedicionária Brasileira, o destaque foi a figura da oficial Major-
enfermeira Elza Cansanção Medeiros.
Um monumento em bronze em homenagem a Siqueira Campos,
de autoria de H. Bertazoni com baixos relevos de José Rangel e I.
Paraná foi inaugurado em 1936. Constitui-se em uma herma sobre
um pedestal revestido em granito, atrás da qual, numa placa
de mármore está afixado um alto relevo, também em bronze.
6. No campo da instrução militar, foi sede da primeira Escola de Fogo a
partir de 1935, bem como também foi pioneiro no Brasil em
exercícios de levantamento de rota com o apoio de holofotes, a
partir de 1937.
Foi palco de acontecimentos importantes da História do Brasil,
como o levante dos "Dezoito do Forte" (de 2 a 6 de julho de 1922),
tendo os revoltosos disparado sofre o Forte do Leme e outras
fortalezas, e sofrido o bombardeio da Fortaleza de Santa Cruz.
Nele esteve detido o presidente da República deposto, Washington
Luís, de 24 de outubro a 8 de novembro de 1930(GARRIDO,
1940:125), assim como ao Prefeito do então Distrito
Federal, Antônio Prado Júnior, tendo ambos dali partido rumo ao
exílio na Europa.
A evolução do Forte