Este documento discute o potencial de geração de energia eólica e solar em áreas urbanas. Ele propõe uma nova metodologia para avaliar o potencial eólico urbano usando simulações de fluxo de ar e a distribuição de Weibull. Também discute os impactos e benefícios da geração de energia renovável em escala local.
Viterbo Artigo Sinergia Entre Eolica E PetroleoJean Viterbo
O documento apresenta um resumo sobre a geração de energia eólica offshore e sua sinergia com a indústria de petróleo e gás. A fonte eólica tem tido grande redução de custos e é uma alternativa importante para a geração de energia limpa e sustentável, especialmente a geração offshore que pode fornecer energia próxima aos centros de carga com ganhos de eficiência e escala. Alguns países vêm articulando projetos que combinam a geração eólica offshore com operações de petróle
Este documento analisa o rendimento termodinâmico de uma usina termelétrica que utiliza o ciclo Brayton com uma turbina a gás GE MS7001FA. Simulações mostraram que o ciclo Brayton tem eficiência de cerca de 36%. Grande quantidade de energia térmica é descartada. A instalação de um ciclo Rankine pode aproveitar parte desta energia, atingindo eficiência de 57%. Ciclos combinados reduzem custos, aumentam capacidade e melhoram o aproveitamento de combustíveis não renov
Algoritmo genético aplicado no planejamento da operação de um parque eólicoRobson Josué Molgaro
1) O documento apresenta uma metodologia para o planejamento da operação de médio prazo de um parque eólico utilizando algoritmos genéticos, com o objetivo de minimizar os custos de geração a partir de energia eólica.
2) Foram modeladas curvas de potência e custo específico para três aerogeradores do parque eólico. Um algoritmo genético é utilizado para determinar a energia que cada aerogerador deve produzir para atender a demanda com menor custo.
3) O planejamento
O documento fala sobre uma empresa que fornecerá 230 turbinas eólicas para um complexo de energia eólica na Bahia. O complexo terá capacidade de gerar 375 MW, o suficiente para abastecer uma cidade de 3 milhões de habitantes. Isso resultará na expansão das fontes renováveis de energia no Brasil.
XIV CBE - MESA 1 - Emilio La Rovere - 23 out 2012CBE2012
1) O documento apresenta 3 cenários das emissões de gases de efeito estufa no Brasil até 2030, variando os níveis de ações de mitigação climática nos setores de energia, transportes, indústria e uso da terra.
2) O cenário central (Cenário B) inclui as metas voluntárias brasileiras até 2020, enquanto o Cenário C inclui ações adicionais.
3) As análises estimam os custos econômicos associados à implementação dos cenários B e C em comparação ao
Críticas ao SIN (Sistema Interligado Nacional)Jim Naturesa
O documento discute as críticas à centralização do planejamento da operação do Sistema Interligado Nacional pelo ONS. Aponta que embora a interligação dos subsistemas traga benefícios, algumas questões precisam ser exploradas como perdas de energia, incentivos a investimentos regionais e custos diferenciados de déficits. Defende uma reflexão sobre novas alternativas operacionais que possam melhorar o planejamento aplicado ao sistema.
Energias Do Futuro – Desafio do Presenteguestbe8e9
O documento discute a política energética de Portugal e da União Europeia, com foco nas energias renováveis, eficiência energética e redução de emissões. Ele destaca os objetivos de Portugal de aumentar a participação de energias renováveis na produção de eletricidade para 45% em 2010 e reduzir o consumo energético em 10% até 2015, e os objetivos da UE de 20% de energias renováveis, 20% de redução de emissões e 20% de poupança energética até 2020.
Este documento analisa alternativas para geração de energia a partir de resíduos sólidos urbanos no Brasil, comparando aterros sanitários e incineração. O estudo avalia os aspectos econômicos e ambientais de cada opção usando software e estudos de caso, considerando preços de eletricidade, créditos de carbono e custos de capital. Os resultados mostram que a viabilidade de aterros depende de bons preços de venda de eletricidade e créditos de carbono, enquanto incineração depende mais de tar
Viterbo Artigo Sinergia Entre Eolica E PetroleoJean Viterbo
O documento apresenta um resumo sobre a geração de energia eólica offshore e sua sinergia com a indústria de petróleo e gás. A fonte eólica tem tido grande redução de custos e é uma alternativa importante para a geração de energia limpa e sustentável, especialmente a geração offshore que pode fornecer energia próxima aos centros de carga com ganhos de eficiência e escala. Alguns países vêm articulando projetos que combinam a geração eólica offshore com operações de petróle
Este documento analisa o rendimento termodinâmico de uma usina termelétrica que utiliza o ciclo Brayton com uma turbina a gás GE MS7001FA. Simulações mostraram que o ciclo Brayton tem eficiência de cerca de 36%. Grande quantidade de energia térmica é descartada. A instalação de um ciclo Rankine pode aproveitar parte desta energia, atingindo eficiência de 57%. Ciclos combinados reduzem custos, aumentam capacidade e melhoram o aproveitamento de combustíveis não renov
Algoritmo genético aplicado no planejamento da operação de um parque eólicoRobson Josué Molgaro
1) O documento apresenta uma metodologia para o planejamento da operação de médio prazo de um parque eólico utilizando algoritmos genéticos, com o objetivo de minimizar os custos de geração a partir de energia eólica.
2) Foram modeladas curvas de potência e custo específico para três aerogeradores do parque eólico. Um algoritmo genético é utilizado para determinar a energia que cada aerogerador deve produzir para atender a demanda com menor custo.
3) O planejamento
O documento fala sobre uma empresa que fornecerá 230 turbinas eólicas para um complexo de energia eólica na Bahia. O complexo terá capacidade de gerar 375 MW, o suficiente para abastecer uma cidade de 3 milhões de habitantes. Isso resultará na expansão das fontes renováveis de energia no Brasil.
XIV CBE - MESA 1 - Emilio La Rovere - 23 out 2012CBE2012
1) O documento apresenta 3 cenários das emissões de gases de efeito estufa no Brasil até 2030, variando os níveis de ações de mitigação climática nos setores de energia, transportes, indústria e uso da terra.
2) O cenário central (Cenário B) inclui as metas voluntárias brasileiras até 2020, enquanto o Cenário C inclui ações adicionais.
3) As análises estimam os custos econômicos associados à implementação dos cenários B e C em comparação ao
Críticas ao SIN (Sistema Interligado Nacional)Jim Naturesa
O documento discute as críticas à centralização do planejamento da operação do Sistema Interligado Nacional pelo ONS. Aponta que embora a interligação dos subsistemas traga benefícios, algumas questões precisam ser exploradas como perdas de energia, incentivos a investimentos regionais e custos diferenciados de déficits. Defende uma reflexão sobre novas alternativas operacionais que possam melhorar o planejamento aplicado ao sistema.
Energias Do Futuro – Desafio do Presenteguestbe8e9
O documento discute a política energética de Portugal e da União Europeia, com foco nas energias renováveis, eficiência energética e redução de emissões. Ele destaca os objetivos de Portugal de aumentar a participação de energias renováveis na produção de eletricidade para 45% em 2010 e reduzir o consumo energético em 10% até 2015, e os objetivos da UE de 20% de energias renováveis, 20% de redução de emissões e 20% de poupança energética até 2020.
Este documento analisa alternativas para geração de energia a partir de resíduos sólidos urbanos no Brasil, comparando aterros sanitários e incineração. O estudo avalia os aspectos econômicos e ambientais de cada opção usando software e estudos de caso, considerando preços de eletricidade, créditos de carbono e custos de capital. Os resultados mostram que a viabilidade de aterros depende de bons preços de venda de eletricidade e créditos de carbono, enquanto incineração depende mais de tar
ANÁLISE DO CONSUMO ENERGÉTICO EM HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL (HIS) VISANDO ...Anelise Morgan
Este documento resume uma análise do consumo de energia em habitações de interesse social no município de Campos Borges. Ele descreve a metodologia de coleta de dados em campo sobre o consumo de energia em algumas residências e apresenta os resultados e discussões. O estudo identificou que o consumo médio é alto e poderia ser reduzido por meio de mudanças nos equipamentos e hábitos dos moradores.
Este documento discute o planejamento e os leilões de energia no setor elétrico brasileiro. Ele analisa como os leilões vêm sendo aprimorados para promover uma matriz elétrica planejada, mas também discute críticas como a falta de sinal locacional nos leilões, que pode levar a projetos em locais não ideais. Propõe que ajustes na comparação de projetos podem melhor direcionar a expansão do sistema de forma consistente com o planejamento.
Políticas Públicas para Conservação de EnergiaHabitante Verde
Este documento discute políticas públicas brasileiras para a conservação de energia, incluindo programas como o Procel, que promove a eficiência energética, e o CONPET, que incentiva o uso eficiente de derivados de petróleo e gás natural. O documento também analisa fontes renováveis versus não renováveis e a importância da eficiência energética no Brasil e no mundo.
O documento discute as capacidades e limitações do Brasil para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Ele analisa as emissões por setor no Brasil de 1990 a 2014, o potencial de mitigação da agropecuária e do setor de energia, e as limitações para reduções significativas nas emissões, principalmente em infraestrutura e inovação tecnológica.
O documento discute as mudanças significativas no setor energético brasileiro, incluindo a importância crescente de sistemas de armazenamento de energia e fontes renováveis. A flexibilização da demanda e oferta será necessária para integrar essas novas tecnologias ao sistema elétrico existente. O documento também analisa a capacidade histórica de armazenamento nos reservatórios brasileiros e as estratégias para enfrentar desafios como a intermitência das fontes renováveis.
1. O documento discute o 4o Fórum sobre Mudanças Climáticas no Brasil e como o país está lidando com os impactos das mudanças climáticas em setores estratégicos.
2. O Brasil estabeleceu metas voluntárias de redução de emissões entre 36,1-38,9% até 2020 por meio de planos setoriais para energia, agricultura, Amazônia/Cerrado, saúde e mineração.
3. Esses planos incluem aumentar fontes renováveis de energia, bioc
Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e EletrobrásAmpla Energia S.A.
O documento discute a eficiência energética no Brasil e no mundo. Apresenta dados sobre o consumo mundial de energia e o papel da eficiência energética na segurança do suprimento. Também descreve programas brasileiros como o PROCEL, PEE e CONPET, que promovem a eficiência no setor elétrico, industrial e de transportes. Conclui que a eficiência energética é essencial para atender a demanda futura de forma sustentável.
O documento discute o contexto energético atual no Brasil, com aumento da demanda por eletricidade e gasolina e problemas na expansão da geração de energia. Apresenta eficiência energética e fontes renováveis como soluções para a sustentabilidade, ilustrando com um projeto no Hospital das Clínicas da Unicamp que substituiu iluminação, reduzindo o consumo em 45%.
Este documento descreve um estudo sobre a evolução temporal da nebulosidade a partir de dados do satélite Aura. Ele apresenta figuras e tabelas sobre as características do satélite e do piranômetro, além de gráficos comparando os dados de nuvens do satélite com medições em solo.
O último WORKSHOP em 2009 promovido pela Iniciativa CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL em parceira com a Agência para a Energia (ADENE) e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), dedicado ao tema da “Qualidade do Ar Interior” no Funchal, no dia 10 de Dezembro 2009.
Reflexões sobre os principais programas em Eficiência EnergéticaDenise Matos
A maioria das medidas em eficiência energética adotadas em nível
mundial é de caráter voluntário. Vêm sendo aplicadas desde a década
de setenta, motivadas pelas crises do petróleo. Surgiram assim, desde então,
iniciativas que conscientizam os consumidores sobre o uso racional e
eficiente da energia, como incentivos fiscais e descontos tarifários para a
aquisição de equipamentos mais eficientes, além de consideráveis investimentos
em P&D.
Planejamento da Matriz Energética e Economia de Baixo CarbonoAmbiente Energia
Apresentação da EPE no 1º Fórum sobre Práticas com Inventários de Emissões de GEE no Setor de Energia no dia 19 de agosto de 2010.
Veja outras palestras e documentos sobre as ações das empresas para redução de GEE no portal Matriz Limpa ( www.matrizlimpa.com.br )
O enfoque deste Workshop está na demonstração das oportunidades de intervenção que resultam da actual conjuntura no âmbito do CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA QUALIDADE DO AR EM EDIFÍCIOS, dando relevo à simulação dinâmica NA FASE DE PROJECTO. O Workshop é dirigido a todos os decisores que influenciam a qualidade de construção do meio edificado.
O documento discute as vantagens competitivas do Brasil para a produção agrícola e energética, destacando os recursos naturais de água, solo e radiação solar, assim como o papel da ciência no aumento da produtividade. A Embrapa teve importante contribuição para o crescimento da agricultura brasileira por meio da pesquisa agrocientífica. O capim-elefante e a silvicultura são apontados como promissores para a geração de energia renovável devido aos abundantes recursos naturais e baixo cust
Este documento apresenta um estudo sobre as oportunidades de novos negócios para concessionárias de energia através da geração distribuída de energia solar fotovoltaica. Analisa experiências internacionais e o quadro regulatório brasileiro, concluindo que a geração distribuída pode criar novas formas de negócios considerando a redução de custos da energia solar.
Quais os reais custos e benefícios das fontes de geração elétrica no Brasil? Instituto Escolhas
Estudo coordenado pelo Instituto Escolhas com a execução técnica das equipes da PSR Consultoria e HPPA. Apresenta metodologia inédita que calcula o custo total da geração de energia no Brasil por meio da avaliação e da valoração dos atributos de cinco componentes para cada fonte de geração prevista no Plano Decenal de Energia (PDE) 2026.
Acesse o estudo completo aqui: http://bit.ly/SumarioExecutivoEnergia
O documento discute a viabilidade econômica da geração de energia solar no Brasil, citando três fatores principais: 1) a posição estratégica do Brasil que favorece alta radiação solar, 2) a instabilidade da tarifa de energia convencional ligada aos reservatórios hídricos, e 3) estudos que mostraram a geração solar como viável economicamente em 90% dos casos estudados.
O documento discute o contributo das energias renováveis para as empresas em Portugal. Apresenta dados sobre a Associação Portuguesa de Energias Renováveis e o crescimento da capacidade instalada de fontes renováveis no país entre 2000-2012. Também descreve projetos da associação e estudos sobre os impactos econômicos e ambientais das energias renováveis em Portugal.
Geração de Energias Alternativas em Ambiente Urbano: Potencial Eólico e Compl...Marc Valente
Comunicação apresentada no IX Congresso da Geografia Portuguesa na Universidade de Évora (28 Novembro 2013) cuja temática aborda as energias renováveis e o seu aproveitamento em meio urbano. A metodologia proposta nesta comunicação é apenas teórica.
Esta comunicação é baseada num artigo realizado pelos mesmo autores cujo título é igual à da presente comunicação.
Dimensionamento de um sistema fotovoltaico conectado à rede para uma residênc...Robson Josué Molgaro
O território brasileiro possui um dos maiores potenciais do mundo para a utilização da energia solar. O Sol fornece anualmente para a atmosfera terrestre 1,5.1018 kWh de
energia. Trata-se de um valor considerável, correspondendo a 10.000 vezes o consumo mundial de energia neste período, indicando que há um enorme potencial de utilização por meio de sistemas de captação e conversão em outra forma de energia, seja ela térmica ou elétrica. Sistemas de geração distribuída de energia elétrica vêm se disseminando no Brasil, principalmente após a aprovação da Resolução Normativa nº 482/2012 da Agência Nacional
de Energia Elétrica (ANEEL), que estabelece as diretrizes para a implantação de micro e minigeração distribuída de eletricidade no país. Diante disso, o presente trabalho apresenta uma metodologia de dimensionamento de sistemas fotovoltaicos conectados à rede de distribuição de eletricidade, avaliando economicamente a viabilidade do investimento.
Observa-se um período demasiadamente alto para retorno financeiro, influenciado principalmente pelo alto investimento inicial.
ANÁLISE DO CONSUMO ENERGÉTICO EM HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL (HIS) VISANDO ...Anelise Morgan
Este documento resume uma análise do consumo de energia em habitações de interesse social no município de Campos Borges. Ele descreve a metodologia de coleta de dados em campo sobre o consumo de energia em algumas residências e apresenta os resultados e discussões. O estudo identificou que o consumo médio é alto e poderia ser reduzido por meio de mudanças nos equipamentos e hábitos dos moradores.
Este documento discute o planejamento e os leilões de energia no setor elétrico brasileiro. Ele analisa como os leilões vêm sendo aprimorados para promover uma matriz elétrica planejada, mas também discute críticas como a falta de sinal locacional nos leilões, que pode levar a projetos em locais não ideais. Propõe que ajustes na comparação de projetos podem melhor direcionar a expansão do sistema de forma consistente com o planejamento.
Políticas Públicas para Conservação de EnergiaHabitante Verde
Este documento discute políticas públicas brasileiras para a conservação de energia, incluindo programas como o Procel, que promove a eficiência energética, e o CONPET, que incentiva o uso eficiente de derivados de petróleo e gás natural. O documento também analisa fontes renováveis versus não renováveis e a importância da eficiência energética no Brasil e no mundo.
O documento discute as capacidades e limitações do Brasil para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Ele analisa as emissões por setor no Brasil de 1990 a 2014, o potencial de mitigação da agropecuária e do setor de energia, e as limitações para reduções significativas nas emissões, principalmente em infraestrutura e inovação tecnológica.
O documento discute as mudanças significativas no setor energético brasileiro, incluindo a importância crescente de sistemas de armazenamento de energia e fontes renováveis. A flexibilização da demanda e oferta será necessária para integrar essas novas tecnologias ao sistema elétrico existente. O documento também analisa a capacidade histórica de armazenamento nos reservatórios brasileiros e as estratégias para enfrentar desafios como a intermitência das fontes renováveis.
1. O documento discute o 4o Fórum sobre Mudanças Climáticas no Brasil e como o país está lidando com os impactos das mudanças climáticas em setores estratégicos.
2. O Brasil estabeleceu metas voluntárias de redução de emissões entre 36,1-38,9% até 2020 por meio de planos setoriais para energia, agricultura, Amazônia/Cerrado, saúde e mineração.
3. Esses planos incluem aumentar fontes renováveis de energia, bioc
Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e EletrobrásAmpla Energia S.A.
O documento discute a eficiência energética no Brasil e no mundo. Apresenta dados sobre o consumo mundial de energia e o papel da eficiência energética na segurança do suprimento. Também descreve programas brasileiros como o PROCEL, PEE e CONPET, que promovem a eficiência no setor elétrico, industrial e de transportes. Conclui que a eficiência energética é essencial para atender a demanda futura de forma sustentável.
O documento discute o contexto energético atual no Brasil, com aumento da demanda por eletricidade e gasolina e problemas na expansão da geração de energia. Apresenta eficiência energética e fontes renováveis como soluções para a sustentabilidade, ilustrando com um projeto no Hospital das Clínicas da Unicamp que substituiu iluminação, reduzindo o consumo em 45%.
Este documento descreve um estudo sobre a evolução temporal da nebulosidade a partir de dados do satélite Aura. Ele apresenta figuras e tabelas sobre as características do satélite e do piranômetro, além de gráficos comparando os dados de nuvens do satélite com medições em solo.
O último WORKSHOP em 2009 promovido pela Iniciativa CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL em parceira com a Agência para a Energia (ADENE) e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), dedicado ao tema da “Qualidade do Ar Interior” no Funchal, no dia 10 de Dezembro 2009.
Reflexões sobre os principais programas em Eficiência EnergéticaDenise Matos
A maioria das medidas em eficiência energética adotadas em nível
mundial é de caráter voluntário. Vêm sendo aplicadas desde a década
de setenta, motivadas pelas crises do petróleo. Surgiram assim, desde então,
iniciativas que conscientizam os consumidores sobre o uso racional e
eficiente da energia, como incentivos fiscais e descontos tarifários para a
aquisição de equipamentos mais eficientes, além de consideráveis investimentos
em P&D.
Planejamento da Matriz Energética e Economia de Baixo CarbonoAmbiente Energia
Apresentação da EPE no 1º Fórum sobre Práticas com Inventários de Emissões de GEE no Setor de Energia no dia 19 de agosto de 2010.
Veja outras palestras e documentos sobre as ações das empresas para redução de GEE no portal Matriz Limpa ( www.matrizlimpa.com.br )
O enfoque deste Workshop está na demonstração das oportunidades de intervenção que resultam da actual conjuntura no âmbito do CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA QUALIDADE DO AR EM EDIFÍCIOS, dando relevo à simulação dinâmica NA FASE DE PROJECTO. O Workshop é dirigido a todos os decisores que influenciam a qualidade de construção do meio edificado.
O documento discute as vantagens competitivas do Brasil para a produção agrícola e energética, destacando os recursos naturais de água, solo e radiação solar, assim como o papel da ciência no aumento da produtividade. A Embrapa teve importante contribuição para o crescimento da agricultura brasileira por meio da pesquisa agrocientífica. O capim-elefante e a silvicultura são apontados como promissores para a geração de energia renovável devido aos abundantes recursos naturais e baixo cust
Este documento apresenta um estudo sobre as oportunidades de novos negócios para concessionárias de energia através da geração distribuída de energia solar fotovoltaica. Analisa experiências internacionais e o quadro regulatório brasileiro, concluindo que a geração distribuída pode criar novas formas de negócios considerando a redução de custos da energia solar.
Quais os reais custos e benefícios das fontes de geração elétrica no Brasil? Instituto Escolhas
Estudo coordenado pelo Instituto Escolhas com a execução técnica das equipes da PSR Consultoria e HPPA. Apresenta metodologia inédita que calcula o custo total da geração de energia no Brasil por meio da avaliação e da valoração dos atributos de cinco componentes para cada fonte de geração prevista no Plano Decenal de Energia (PDE) 2026.
Acesse o estudo completo aqui: http://bit.ly/SumarioExecutivoEnergia
O documento discute a viabilidade econômica da geração de energia solar no Brasil, citando três fatores principais: 1) a posição estratégica do Brasil que favorece alta radiação solar, 2) a instabilidade da tarifa de energia convencional ligada aos reservatórios hídricos, e 3) estudos que mostraram a geração solar como viável economicamente em 90% dos casos estudados.
O documento discute o contributo das energias renováveis para as empresas em Portugal. Apresenta dados sobre a Associação Portuguesa de Energias Renováveis e o crescimento da capacidade instalada de fontes renováveis no país entre 2000-2012. Também descreve projetos da associação e estudos sobre os impactos econômicos e ambientais das energias renováveis em Portugal.
Geração de Energias Alternativas em Ambiente Urbano: Potencial Eólico e Compl...Marc Valente
Comunicação apresentada no IX Congresso da Geografia Portuguesa na Universidade de Évora (28 Novembro 2013) cuja temática aborda as energias renováveis e o seu aproveitamento em meio urbano. A metodologia proposta nesta comunicação é apenas teórica.
Esta comunicação é baseada num artigo realizado pelos mesmo autores cujo título é igual à da presente comunicação.
Dimensionamento de um sistema fotovoltaico conectado à rede para uma residênc...Robson Josué Molgaro
O território brasileiro possui um dos maiores potenciais do mundo para a utilização da energia solar. O Sol fornece anualmente para a atmosfera terrestre 1,5.1018 kWh de
energia. Trata-se de um valor considerável, correspondendo a 10.000 vezes o consumo mundial de energia neste período, indicando que há um enorme potencial de utilização por meio de sistemas de captação e conversão em outra forma de energia, seja ela térmica ou elétrica. Sistemas de geração distribuída de energia elétrica vêm se disseminando no Brasil, principalmente após a aprovação da Resolução Normativa nº 482/2012 da Agência Nacional
de Energia Elétrica (ANEEL), que estabelece as diretrizes para a implantação de micro e minigeração distribuída de eletricidade no país. Diante disso, o presente trabalho apresenta uma metodologia de dimensionamento de sistemas fotovoltaicos conectados à rede de distribuição de eletricidade, avaliando economicamente a viabilidade do investimento.
Observa-se um período demasiadamente alto para retorno financeiro, influenciado principalmente pelo alto investimento inicial.
Este estudo estimou a geração anual de energia eólica em 2008 de uma usina em Palmas, PR. A geração foi superestimada em 12,8% usando apenas dados de velocidade do vento. Ao considerar também a variação da densidade do ar, a estimativa ficou dentro de 2% do valor medido. O método estocástico que considerou estatísticas conjuntas de vento e densidade do ar forneceu a estimativa mais precisa.
COMO O GOVERNO DO BRASIL PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR DE ENERGIA.pdfFaga1939
Este artigo tem por objetivo demonstrar como o governo do Brasil poderá tornar sustentável o setor de energia com o propósito de colaborar no combate ao aquecimento global e de legar os recursos energéticos existentes no País para as futuras gerações. Segundo a Agência Internacional de Energia, o petróleo, o gás natural e o carvão são as fontes de energia maiores responsáveis pela emissão de gases do efeito estufa na atmosfera. No mundo, o uso e a produção de energia são responsáveis por 57% da emissão de gases do efeito estufa na atmosfera. No Brasil, o setor de energia é responsável por 21% das emissões de gases do efeito estufa. O setor elétrico do Brasil possui 19,7% de fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis (gás natural, derivados de petróleo e carvão e derivados) e 2,2% de fontes de energia baseadas em usinas nucleares. Por sua vez, a matriz energética do Brasil como um todo possui 53,3% de fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis (petróleo e derivados, gás natural e carvão mineral) e 1,3% são de fontes de energia baseadas em usinas nucleares. Para o setor de energia do Brasil ser sustentável, todas estas fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis e em usinas nucleares devem ser substituídas por fontes de energia renovável (hídricas, solar, eólica, das marés, das ondas, biomassa e hidrogênio).
O documento discute a integração de energia nuclear no sistema elétrico português. Analisa cenários de produção de eletricidade com e sem uma central nuclear de 1600 MW, considerando diferentes níveis de carga, fontes renováveis e defeitos na rede. Conclui que a integração é técnica e economicamente viável com reforços planejados na rede elétrica e interligações com a Espanha.
Estudo de caso. Exemplo da viabilidade da energia solar.Unico Coisa
Este documento apresenta uma metodologia para dimensionar um sistema fotovoltaico conectado à rede elétrica para uma residência em Cascavel-PR. Os dados de consumo de energia e irradiação solar são usados para calcular a potência necessária em 108,08 kWh/mês. Com base nisso, o sistema é dimensionado com 960W de módulos fotovoltaicos e 860W de inversores, com um custo total estimado em R$4.940,00.
Este documento apresenta um resumo do estado da arte da tecnologia de conversão de energia das ondas. Descreve os principais critérios de classificação dos sistemas, incluindo a localização, princípio de funcionamento e método de extração de energia. Em seguida, descreve alguns dos sistemas mais importantes, como colunas de água oscilante, corpos oscilantes e dispositivos de galgamento.
Este documento descreve um sistema de previsão probabilística da geração eólica com 3 objetivos: (1) usar um modelo de persistência do vento como referência, (2) incorporar às previsões do despacho hidrotérmico, (3) aumentar a segurança do sistema elétrico. O sistema usa filtros de Kalman para atualizar as previsões do vento e geração com dados em tempo real de uma usina eólica no Paraná.
1) O documento apresenta uma introdução sobre energias renováveis mini-hídricas em Portugal, incluindo uma breve perspectiva histórica, classificações, situação atual e estimativas de custos.
2) É dada ênfase à legislação de 1988 que promoveu a produção descentralizada a partir de fontes renováveis e à importância das mini-hídricas nesse contexto.
3) Fornece-se informação sobre a potência mini-hídrica instalada em Portugal no final de 2001, totalizando cerca de 256 MW distribu
comportamento do-gerador-eolico-duplamente-alimentado-submetido-disturbios-n...GUSTAVO LUNA
1) O documento discute o comportamento de geradores eólicos do tipo duplamente alimentado (GIDA) submetidos a variações na velocidade do vento e distúrbios na rede elétrica.
2) Estuda-se o GIDA através de simulações no MatLab/Simulink, analisando o controle das pás do gerador e dos conversores ligados ao rotor e rede.
3) Apresenta-se o modelo matemático do GIDA e discute-se seu funcionamento nos modos sub-síncrono e hiper-
[1] O documento discute a energia eólica, incluindo sua definição, histórico de uso e desenvolvimento, e potencial no Brasil. [2] Ele fornece informações sobre o potencial eólico brasileiro, estimativas variando de 20.000 MW a mais de 60.000 MW, e descreve o mapa do potencial eólico do Brasil. [3] O documento também discute as tecnologias de aproveitamento da energia eólica, principalmente as turbinas eólicas de eixo horizontal de três pás.
[1] O documento discute a energia eólica, incluindo sua definição, histórico de uso e desenvolvimento, disponibilidade de recursos e potencial no Brasil. [2] Ele fornece informações sobre o potencial eólico mundial e brasileiro, com estimativas variando de 20.000 MW a mais de 60.000 MW no Brasil, dependendo da metodologia. [3] O documento também descreve as classificações de potencial eólico utilizadas em um mapa do potencial eólico brasileiro e as tecnologias
O documento discute a energia eólica no Brasil. Ele fornece estimativas do potencial eólico brasileiro entre 20.000 MW a mais de 60.000 MW, dependendo dos estudos. O documento também descreve os principais estudos realizados para mapear o potencial eólico no Brasil, incluindo atlas eólicos da região Nordeste e um atlas nacional que estimou um potencial de 143 GW. Além disso, fornece uma classificação do potencial eólico em diferentes regiões e condições topográficas
Este documento apresenta um estudo de viabilidade técnica de um projeto eólico na região de Urubici, Santa Catarina. O autor analisa o potencial eólico da região usando dados meteorológicos e define duas configurações para o parque eólico. Ele estima a produção anual de energia para cada configuração usando o software WASP e realiza uma análise financeira simplificada para avaliar a viabilidade técnica do empreendimento.
Este documento discute a viabilidade da energia solar fotovoltaica em residências no Brasil. Ele apresenta um estudo de caso de uma instalação solar em uma casa em Mutum, Minas Gerais, demonstrando que o sistema pagaria o investimento inicial em 8 anos e traria economia significativa na conta de luz. O documento também discute os benefícios ambientais de se substituir fontes convencionais de energia por energia solar.
Portugal possui um grande potencial para energia solar, com cerca de 2200-3000 horas de sol por ano. Há três principais tipos de sistemas solares: solar térmico para aquecimento de água e climatização; solar fotovoltaico para produção direta de eletricidade; e solar termoelétrico para produção de eletricidade por meio térmico. O documento discute o progresso e potencial futuro destes sistemas solares em Portugal.
- O documento apresenta informações sobre energias renováveis no Brasil, com foco em energia eólica e solar
- Apresenta o contexto e potencial dessas energias tanto no Brasil quanto internacionalmente
- Discutem tecnologias como aerogeradores e aplicações da energia eólica e solar
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre geração distribuída de energia solar fotovoltaica na cidade de Curitiba e região. O estudo simula cenários de inserção de sistemas fotovoltaicos distribuídos e analisa seus efeitos sobre as curvas de carga elétrica, redução do consumo de energia, redução de emissões de CO2 e aumento da capacidade do sistema elétrico. Os resultados indicam que a capacidade instalada ótima está entre 40,8 e 55,68 MWp, o
O documento descreve a trajetória histórica da energia eólica, desde os primeiros registros de moinhos de vento na Pérsia e China há mais de 2 mil anos, passando pelo seu uso generalizado na Europa medieval para moer grãos e bombear água, até os primeiros experimentos de geração de eletricidade no final do século XIX nos EUA. Também destaca o papel pioneiro da Dinamarca no desenvolvimento da energia eólica moderna e a retomada de interesse nas décadas recentes devido ao aumento do preço do petróle
1) Os primeiros moinhos de vento surgiram para auxiliar nas atividades agrícolas, substituindo a força humana ou animal.
2) Historicamente, as rodas d'água foram usadas antes dos moinhos de vento, mas estes se tornaram uma alternativa onde não havia cursos d'água.
3) Atualmente, procura-se a auto suficiência energética através de fontes alternativas como a eólica, para suprir a demanda caso faltem combustíveis fósseis.
Semelhante a Geração de Energias Alternativas: Potencial Eólico e Complementaridade Solar (20)
Geração de Energias Alternativas: Potencial Eólico e Complementaridade Solar
1. Geração de Energias Alternativas em Meio Urbano: Potencial Eólico e
Complementaridade Solar
Marc Santos Valente1, Rui Pedro Julião2
1) Faculdade de Ciências Sociais e Humana, Universidade Nova de Lisboa, Portugal
marcvalent@gmail.com
2) Faculdade de Ciências Sociais e Humana, Universidade Nova de Lisboa, Portugal
rpj@fcsh.unl.pt
Resumo
O presente artigo aborda a temática da microgeração, ou minigeração, das energias
renováveis em meio urbano, nomeadamente a energia eólica auxiliada pela solar.
Descreve-se sucintamente a metodologia utilizada pelo programa de referência de
avaliação do potencial energético para os grandes parques eólicos, o Wind Atlas
Analysis and Application Program (WAsP) onde é adoptada uma nova
metodologia de análise de potêncial eólico em meio urbano. O método de avaliação
estatístico utilizado no programa, a distribuição de Weibull – adoptado na
metodologia proposta - é discriminado de forma mais pormenorizada. É incluído
nesta abordagem os simuladores de comportamento de fluxos, os CFD
(Computational Fluid Dynamics), uma vez que as urbes são meio complexos. A
problemática da poluição sonora por parte dos aerogeradores, para além da visual,
também é abordado bem como alternativas na tentativa da mitigação destas
problemáticas. Esta análise tem como objectivo incentivar a produção de energias
renováveis à escala local proporcionando, em última instância, decréscimos nos
quantitativos de importação energéticas do país.
Palavras chave: energias alternativas, WAsP, CFD, microgeração, meio urbano.
1. Introdução
No panorama nacional, a dependência face à importação de fontes fosseis de
energia é elevada e incontornável, uma vez que não existem fontes de extração de
matérias-primas endógenas. Segundo a Direcção Geral de Energia e Geologia
(DGEG), o petróleo é a fonte de energia mais importada no país. A forma mais
eficaz de diminuir esta dependência é através de uma reformulação das estratégias
energéticas no sentido de incentivar tanto a microgeração, no meio urbanos, como
a geração de energia de grande escala. O enquadramento geográfico do país
2. proporciona quantitativos elevados de fontes de produção de energias renováveis
(Costa, 2004; Gomes, 2011; Troen et. al., 1989).
2. As Renováveis e o País
A diminuição dos quantitativos de importação de energias fosseis tem sido
resultado dos incentivos por parte do Estado e de diversas empresas privadas que
facilitam o acesso e à instalação das infra-estruturas. Segundo um relatório
elabordado pela DGEG (Estatísticas Rápidas de Fevereiro de 2013 [ERF2013]),
as renováveis chegam a representar mais de 50% do total da energia consumida.
As energias renováveis que possuem maior expressão são: a hídrica e a eólica
(75% do total das energias renováveis produzidas, ERF2013).
A produção de energia de pequena escala, em contexto nacional, está
condicionada a dois tipos de geração de energia (mini e microgeração) e a dois
regimes remuneratórios (geral e bonificado) regulados pelo Decreto-Lei (DL)
nº25/2013 de 19 de Fevereiro. A diferença entre estes está envolvida, sobretudo,
nos valores envolvidos quer na potência nominal das turbinas como no custo
efectivo da energia produzida.
3. Geração de Energia em Contexto Urbano: Metodologia
A metodologia adoptada na análise do potêncial de geração de energia eólica é
baseada na análise da distribuição estatística de Weibull. Esta é a abordagem
estatística utilizada no programa tido como o de referência a este tipo de análises:
Wind Atlas Analysis and Application Program (WAsP), desenvolvido por
Landberg, Tren, et. al. do Laboratório Nacional RISØ sediado na Dinamarca. A
tabela 1 serve de exemplo a um levantamento de campo cujos valores são
posteriormente organizadas em frequências de ocorrência em classes de
velocidade (tabela 2), referida como a distribuição de Weibull. De referir que este
programa é utilizado a uma maior escala, o que não inviabiliza a utilização do
método de Weibull a uma escala mais fina. O WAsP utiliza uma metodologia que
pode ser dividia em três etapas (Caldas, 2010): análise ao meio, aplicação do
método estatístico e cálculo do potencial económico de cada local. Num contexto
3. tão dissimétrico como o urbano, a primeira etapa do processo poderá não ser
suficientemente preciso e ocultar informações importantes. As alterações ao fluxo
natural do vento são provocados pelas diferenças de altura dos elementos, dos
materiais que os compõem e dos fenómenos inerente ao meio (e.g. ilha de calor
urbano). Revela-se, assim, necessária uma abordagem focada no comportamento
do fluxo, sendo evidente o recurso a simuladores de comportamentos de fluxos
(CFD – Computational Fluid Dynamics). Desta forma poder-se-á evidenciar
potenciais locais de geração de energia eólica (e.g. Figura 1).
Tabela 1 - Dados de vento em séries temporais.
Fonte - Adaptado de Seguro, et. al. (1999)
Tabela 2 - Dados de vento formatados em distribuição de frequência.
Fonte - Adaptado de Seguro, et. al. (1999)
A complementaridade da energia solar à eólica torna-se evidente no contexto
da maximização à rentabilidade de cada local. Como esta é uma fonte de energia
menos variável, em termos quantitativos e espaciais, a sua avaliação é mais
directa. Conceptualemente, o processo envolve um cruzamento de informação
entre a espacilização da informação radiométrica crítica ao arranque das turbinas
dos aerogeradores e do resultado obtido a partir da análise dos locais-óptimos à
produção de energia eólica.
4. Figura 1 - Simulação CFD para a baixa da cidade de Montreal, Canadá.
Fonte - Adaptado de Gousseau, et. al. 2010
4. Valores e Impactos da Geração de Energia
Os valores envolvidos numa mini ou microgeração de energia são bastante
distintos dos grandes parques eólicos e solares. O regime de mini ou microgeração
possui taxas que condicionam tanto a produção, reflectido na venda à rede, como
o consumo de energia. Estes regimes, denominados de geral e bonificados,
determinam, entre outros, a potência nominal da turbina. Todas as condições e
regulamentos são geridos pelo Decreto-Lei (DL) nº189/88, de 27 de Maio,
republicado no art.º 7.º do DL nº 168/99, de 18 de Maio, no DL nº339-C/2001, de
29 de Dezembro e no DL nº25/2013 de 19 de Fevereiro. De uma forma
simplificada, sem ter em conta os regimes ao qual os consumidores estão sujeitos,
o cálculo dos quantitativos energéticos bruto é feito respeitando a seguinte
fórmula:
em que a produção energética anual (En [MWhano]), expressa em MW, é
calculada tendo em conta a frequência de ocorrência de uma determinada classe
de vento f (ū), a potência nominal da turbina (Pwt(ū)), e o número de horas num
ano (8760).
Para além das vantagem ambientais que as energias renováveis trazem, existe
sempre algum tipo de alteração ao ambiente natural onde as infra-estruturas de
inserem. O caso do impacto visual e da poluição sonora são problemas a
equacionar na aquisição destes equipamentos. Estes problemas são atenuados por
novos desenhos de infraestruturas, que diluem o impacto visual, e o próprio
5. design das hélices é feito com o objectivo de mitigar o ruído, sem nunca desprezar
o aproveitamento energético (e.g. Shigetomi, et. al., 2011, Fuglsang, et. al. 2004).
5. Conclusão
A metodologia proposta, cujas características metodológicas foram adaptadas
do programa de referência de análise ao potencial eólico (WAsP), nomeadamente
o método de Weibull, adapta-se às necessidades de um meio tão complexo como o
urbano. Os meios antropizados são grandes consumidores de energia e são, de
uma forma geral, os menos autossustentáveis. O seu espaço, composto por
diversas formas e materiais, alteram o comportamento de todos os elementos
naturais ao qual está exposto, nomeadamente o fluxo natural do vento. Este é
responsável por potenciar tanto a sua intensidade como a sua direcção. Estas são
características que devem ser analisadas e definidos os locais com potencial à
produção de energia.
6. Referências
Costa P A (2004) Atlas do Potencial Eólico para Portugal Continental.
Dissertação de Mestrado, Universidade de Lisboa, Lisboa.
Decreto-Lei nº 25/2013 de 19 de Fevereiro, Diário da República - Ministério da
Economia
e
do
Emprego.
[Acedido
em
Maio
2013].
http://www.edpsu.pt/pt/PRE/Microproducao/RegulamentaoDocs/DecretoLei%2025_2013.pdf
Direcção-Geral de Energia e Geologia, Ministério da Economia e do Emprego
(2013). Estatísticas Rápidas de Fevereiro de 2013. Lisboa [Acedido em Maio
2013].http://www.dgeg.pt/
6. Fuglsang P, Bak, C (2004) Development of the Riso wind turbine airfoils. Wind
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Gomes N M (2011) Integração de Dados LiDAR com Imagens de Muito Alta
Resolução Espacial para Determinação de Áreas Urbanas com Potencial Solar.
Dissertação de Mestrado, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa.
Gousseau, P., Blocken, B., et. al. (2010) CFD Simulation of Polltant Gas
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Universidade Tecnológica de Eidhoven, Holanda. [Acedido em Maio 2013].
http://sts.bwk.tue.nl/urbanphysics/Gas%20dispersion%20in%20downtown%20Montreal
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Martins J S, Moreira M, Afonso J l (2004) Medidas reguladoras, normas e
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Seguro, J. V., Lambert, T. W. (2000) Modern Estimation of the Parameters of the
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Shigetomi, A., Murai, Y., Tasaka, Y., Takeda, Y., (2011) Interactive flow field
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Troen L, et. al. (1989) European Wind Atlas. Riso National Laboratory,
Bruxelas.