1) O documento discute a associação do trabalho do designer Rico Lins ao funcionalismo do século XXI, não de forma direta mas como uma reflexão sobre a profissão.
2) Funcionalismo considera todas as funções de um objeto em seu projeto, incluindo funções que beneficiam o usuário e o meio-ambiente. Ao longo do tempo, funcionalismo foi reduzido a um estilo formal.
3) O trabalho de Rico Lins cumpre todas as funções propostas para seus objetos e mensagens, fazendo novos caminhos e solu
O documento discute a forma da cidade e como ela pode ser projetada para ser mais imaginável e coerente para os cidadãos. Apresenta blocos formadores da estrutura urbana como vias, limites, regiões, pontos nodais e marcos. Argumenta que a forma da cidade deve expressar as percepções e objetivos de seus moradores.
Este documento descreve a obra e influência do arquiteto brasileiro João Filgueiras Lima (Lelé). Ele é conhecido por seu excelente trabalho em projetos hospitalares e pelo desenvolvimento da argamassa armada, uma técnica construtiva industrializada. O documento analisa como Lelé foi influenciado por sua experiência em Brasília e como ele desenvolveu soluções construtivas leves e pré-fabricadas para projetos públicos em diversas partes do Brasil.
O documento discute o programa de necessidades e a ação do arquiteto. O programa de necessidades expressa as necessidades e aspirações dos usuários de um espaço arquitetônico e define os ambientes e suas finalidades. Cabe ao arquiteto elaborar o programa a partir de estudos e da interpretação das necessidades dos usuários.
O documento discute o programa de necessidades e a ação do arquiteto. O programa de necessidades traduz as necessidades e aspirações dos usuários e define os espaços necessários no edifício. Cabe ao arquiteto elaborar o programa com base nos usuários, meios de construção disponíveis e condições locais, interpretando adequadamente as necessidades implícitas e explícitas.
O documento discute a evolução da colagem no arte, desde o Cubismo até a estética pós-moderna. A colagem surgiu no Cubismo como forma de ruptura e foi explorada pelo Dadaísmo como manifestação do acaso. Nos anos 1960 e 1970, a colagem foi usada em cartazes e capas de discos psicodélicos e do movimento punk, com letras ilegíveis e impressão barata. A revolução digital permitiu novas possibilidades de manipulação de imagens na década de 1980.
1) O documento é uma prova bimestral de Arte do 7o ano sobre o projeto Mosaico, contendo 10 questões sobre cidades, arte, fotografia e representações urbanas.
2) As questões abordam tópicos como o que é um sarau, mobilidade em cidades, propriedade pública vs privada, transformações urbanas ao longo do tempo e os desafios de representar cidades artisticamente.
3) Também inclui perguntas sobre o funcionamento de câmeras escuras, fatores para boas fotos e o que foi aprendido
O documento discute a forma da cidade e como ela pode ser projetada para ser mais imaginável e coerente para os cidadãos. Apresenta blocos formadores da estrutura urbana como vias, limites, regiões, pontos nodais e marcos. Argumenta que a forma da cidade deve expressar as percepções e objetivos de seus moradores.
Este documento descreve a obra e influência do arquiteto brasileiro João Filgueiras Lima (Lelé). Ele é conhecido por seu excelente trabalho em projetos hospitalares e pelo desenvolvimento da argamassa armada, uma técnica construtiva industrializada. O documento analisa como Lelé foi influenciado por sua experiência em Brasília e como ele desenvolveu soluções construtivas leves e pré-fabricadas para projetos públicos em diversas partes do Brasil.
O documento discute o programa de necessidades e a ação do arquiteto. O programa de necessidades expressa as necessidades e aspirações dos usuários de um espaço arquitetônico e define os ambientes e suas finalidades. Cabe ao arquiteto elaborar o programa a partir de estudos e da interpretação das necessidades dos usuários.
O documento discute o programa de necessidades e a ação do arquiteto. O programa de necessidades traduz as necessidades e aspirações dos usuários e define os espaços necessários no edifício. Cabe ao arquiteto elaborar o programa com base nos usuários, meios de construção disponíveis e condições locais, interpretando adequadamente as necessidades implícitas e explícitas.
O documento discute a evolução da colagem no arte, desde o Cubismo até a estética pós-moderna. A colagem surgiu no Cubismo como forma de ruptura e foi explorada pelo Dadaísmo como manifestação do acaso. Nos anos 1960 e 1970, a colagem foi usada em cartazes e capas de discos psicodélicos e do movimento punk, com letras ilegíveis e impressão barata. A revolução digital permitiu novas possibilidades de manipulação de imagens na década de 1980.
1) O documento é uma prova bimestral de Arte do 7o ano sobre o projeto Mosaico, contendo 10 questões sobre cidades, arte, fotografia e representações urbanas.
2) As questões abordam tópicos como o que é um sarau, mobilidade em cidades, propriedade pública vs privada, transformações urbanas ao longo do tempo e os desafios de representar cidades artisticamente.
3) Também inclui perguntas sobre o funcionamento de câmeras escuras, fatores para boas fotos e o que foi aprendido
Kevin Lynch estudou a percepção da imagem da cidade em três cidades norte-americanas. Ele identificou cinco elementos que estruturam a imagem da cidade para as pessoas: caminhos, limites, bairros, pontos nodais e marcos. Lynch também definiu conceitos como legibilidade e imageabilidade para entender como as pessoas se orientam e se percebem no espaço urbano.
Este documento resume os principais pontos do artigo "E TRE O DISCURSO E OS DESE HOS DO ARQUITETO" sobre as relações entre texto e imagem na obra do arquiteto brasileiro João Batista Vilanova Artigas. O artigo analisa os desenhos originais de Artigas para o projeto da FAUUSP, comparando-os com seus escritos sobre o processo de projeto. Discute como os desenhos revelam um processo criativo em evolução, não apenas representações de ideias pré-concebidas. Também reflete sobre as diferenças entre texto
Artes ficções urbanas estratégias para a ocupação das cidadesLuara Schamó
O documento analisa as estratégias do grafite e da pichação na cidade de São Paulo, discutindo suas diferenças e dinâmicas de apropriação do espaço urbano. A autora argumenta que a pichação cria "ficções urbanas" que desafiam a ordem estabelecida e ocupam o imaginário dos cidadãos. Enquanto o grafite é mais aceito como arte, a pichação mantém sua potência através de sua natureza marginalizada e ilegal. Ambos os fenômenos tensionam os limites entre arte e vida e
O documento descreve a trajetória do graffiteiro Café em Curitiba. Ele trabalha com graffiti há mais de 15 anos e já realizou diversos projetos na cidade, como a revitalização da Praça Eucaliptos no Alto Boqueirão. Café critica a prefeitura por não oferecer apoio aos graffiteiros, mas reconhece o crescimento da cena curitibana. Ele também já sofreu repressão policial, mas continua produzindo arte de graça, focado em transmitir mensagens sociais através de seus desenhos.
1) O documento discute os imaginários urbanos e como as cidades são construídas simbolicamente pelos seus habitantes. 2) Analisa como os cidadãos percebem e projetam imagens sobre suas cidades por meio de pontos de vista, territórios e cenários urbanos. 3) Defende que cada cidade desenvolve uma identidade própria com base nos símbolos construídos por seus moradores.
O documento apresenta 10 casos de design de produtos brasileiros. Cada caso inclui informações sobre o designer e o projeto, como prêmios recebidos e detalhes técnicos do produto. Os casos variam de frascos de perfume a mobiliário para postos de gasolina.
Dentro e fora da política oficial de preservação do patrimônio cultural no Br...+ Aloisio Magalhães
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado em Antropologia Social defendida por Zoy Anastassakis no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional/UFRJ em 2007. A dissertação analisa a experiência do Centro Nacional de Referência Cultural (CNRC), órgão autônomo que funcionou entre 1975 e 1979 sob a coordenação de Aloísio Magalhães. O CNRC propunha uma abordagem inovadora da cultura brasileira centrada nos contextos sócio-históricos e na participação popular. A
Este documento analisa o redesenho de três sistemas de identidade visual brasileiros criados na década de 1960 pela escola racionalista de design e redesenhados na década de 1990, comparando os programas originais e redesignados considerando mudanças culturais, sociais e econômicas.
Trench, Rossi e Watanabe no Legal 500 Latin America 2016trw_mkt
O documento lista 35 advogados do escritório Trench, Rossi e Watanabe que foram recomendados pela publicação The Legal 500 Latin America 2016 em 20 áreas de prática. O escritório foi recomendado nas áreas de Banking and finance, Bankruptcy and restructuring, Competition and antitrust, entre outras. A sócia Anna Mello foi listada na categoria Leading lawyers por seu trabalho em Energy and natural resources - Hydrocarbons.
O documento descreve a vida e obra do artista plástico brasileiro Aloisio Magalhães. Apresenta detalhes sobre sua formação acadêmica em direito e artes, seu trabalho como cenógrafo e fundador do Gráfico Amador, um grupo dedicado às artes gráficas. Também resume suas técnicas como litógrafo e criador de cartemas, além de mencionar livros e projetos em que esteve envolvido.
Este número da revista Organizações & Sociedade apresenta artigos sobre privatização e regulação no setor de transportes no Brasil e Argentina, fatores críticos de sucesso em relações governamentais entre entes governamentais, e um estudo sobre o processo decisório em organizações brasileiras entre 1993-2002.
Outros artigos abordam o ciclo do trabalho e a roda da fortuna, controle em uma siderúrgica, influência de líderes em bancos, responsabilidade social corporativa, mapeamento de clusters industriais, sucessão em empresas
Metodologia de Projeto - Design Conceitos - 1.0.BAI430Valdir Soares
O documento discute a definição de design ao longo da história, mencionando movimentos artísticos e escolas que influenciaram o desenvolvimento do design. Também aborda brevemente as diferentes áreas do design como gráfico, produto e contextos em que os designers atuam.
Joaquim Redig é um designer brasileiro formado em 1968 em Desenho Industrial pela UERJ. Ele trabalhou em escritórios de design e como consultor independente, projetando produtos, identidade visual, sinalização e mobiliário urbano. Redig também é professor universitário e participou da fundação de associações de design no Brasil e América Latina.
1) Aloisio Magalhães foi um dos iniciadores do Design brasileiro na prática profissional, no ensino acadêmico e na institucionalização da atividade.
2) O projeto de sistemas gráficos desenvolvido por Aloisio Magalhães e sua equipe para a Petrobrás Distribuidora entre 1970-1972 é o melhor exemplo para analisar os fundamentos do seu trabalho.
3) Este trabalho analisa especialmente o projeto da Petrobrás por ser o mais abrangente, inovador e influente projeto de design
O documento promove o design e artesanato brasileiro contemporâneo, convidando o leitor a acessar o site para se cadastrar e explorar mais sobre esses temas.
Joaquim Redig é um designer brasileiro formado em 1965. Ao longo de sua carreira, ele trabalhou em vários escritórios de design e atuou como professor em diversas instituições. Redig possui uma extensa lista de projetos desenvolvidos, que incluem identidade visual, sinalização, embalagens, mobiliário urbano e produtos.
Terceira aula do curso de DESIGN DE INTERAÇÃO E INTERFACE PARA DISPOSITIVOS DIGITAIS D2INT – 2011.2 do Cesar.edu, Recife, 29 de fevereiro de 2012.
Aloísio Magalhães e reflexões sobre o design: o bom, o mal e o feio.
O documento discute como incertezas críticas e tendências irreversíveis nas áreas econômica, tecnológica e comportamental poderiam impactar o futuro do trabalho na cidade do Recife. Ele apresenta conceitos e métodos adaptados de aprendizados anteriores com um consultor para analisar essas questões.
No contexto das palestras Design+ organizadas pela Escola de Design Unisinos, o escritório Sceno Design (Roberto Bastos, Gabriel Gallina e Fernando Franco) apresenta a contribuição do Design para construir a experiência de marca.
Os ambientes são interpretados como mídias estratégicas para o desenvolvimento de significados para as marcas, em particular através das ferramentas do design gráfico e do design management.
A Escola de Design Unisinos está evoluindo estas temáticas com atenção, ofertando cursos específicos nos níveis de especialização e extensão universitária.
O documento descreve a vida e obra do designer gráfico brasileiro Aloisio Magalhães, pioneiro do design no Brasil. Destaca sua formação na Itália e Estados Unidos e seu trabalho revolucionário criando identidades visuais marcantes para empresas brasileiras na década de 1960. Também resumi a criação do logotipo do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) e sua importância para a cultura gaúcha.
Kevin Lynch estudou a percepção da imagem da cidade em três cidades norte-americanas. Ele identificou cinco elementos que estruturam a imagem da cidade para as pessoas: caminhos, limites, bairros, pontos nodais e marcos. Lynch também definiu conceitos como legibilidade e imageabilidade para entender como as pessoas se orientam e se percebem no espaço urbano.
Este documento resume os principais pontos do artigo "E TRE O DISCURSO E OS DESE HOS DO ARQUITETO" sobre as relações entre texto e imagem na obra do arquiteto brasileiro João Batista Vilanova Artigas. O artigo analisa os desenhos originais de Artigas para o projeto da FAUUSP, comparando-os com seus escritos sobre o processo de projeto. Discute como os desenhos revelam um processo criativo em evolução, não apenas representações de ideias pré-concebidas. Também reflete sobre as diferenças entre texto
Artes ficções urbanas estratégias para a ocupação das cidadesLuara Schamó
O documento analisa as estratégias do grafite e da pichação na cidade de São Paulo, discutindo suas diferenças e dinâmicas de apropriação do espaço urbano. A autora argumenta que a pichação cria "ficções urbanas" que desafiam a ordem estabelecida e ocupam o imaginário dos cidadãos. Enquanto o grafite é mais aceito como arte, a pichação mantém sua potência através de sua natureza marginalizada e ilegal. Ambos os fenômenos tensionam os limites entre arte e vida e
O documento descreve a trajetória do graffiteiro Café em Curitiba. Ele trabalha com graffiti há mais de 15 anos e já realizou diversos projetos na cidade, como a revitalização da Praça Eucaliptos no Alto Boqueirão. Café critica a prefeitura por não oferecer apoio aos graffiteiros, mas reconhece o crescimento da cena curitibana. Ele também já sofreu repressão policial, mas continua produzindo arte de graça, focado em transmitir mensagens sociais através de seus desenhos.
1) O documento discute os imaginários urbanos e como as cidades são construídas simbolicamente pelos seus habitantes. 2) Analisa como os cidadãos percebem e projetam imagens sobre suas cidades por meio de pontos de vista, territórios e cenários urbanos. 3) Defende que cada cidade desenvolve uma identidade própria com base nos símbolos construídos por seus moradores.
O documento apresenta 10 casos de design de produtos brasileiros. Cada caso inclui informações sobre o designer e o projeto, como prêmios recebidos e detalhes técnicos do produto. Os casos variam de frascos de perfume a mobiliário para postos de gasolina.
Dentro e fora da política oficial de preservação do patrimônio cultural no Br...+ Aloisio Magalhães
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado em Antropologia Social defendida por Zoy Anastassakis no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional/UFRJ em 2007. A dissertação analisa a experiência do Centro Nacional de Referência Cultural (CNRC), órgão autônomo que funcionou entre 1975 e 1979 sob a coordenação de Aloísio Magalhães. O CNRC propunha uma abordagem inovadora da cultura brasileira centrada nos contextos sócio-históricos e na participação popular. A
Este documento analisa o redesenho de três sistemas de identidade visual brasileiros criados na década de 1960 pela escola racionalista de design e redesenhados na década de 1990, comparando os programas originais e redesignados considerando mudanças culturais, sociais e econômicas.
Trench, Rossi e Watanabe no Legal 500 Latin America 2016trw_mkt
O documento lista 35 advogados do escritório Trench, Rossi e Watanabe que foram recomendados pela publicação The Legal 500 Latin America 2016 em 20 áreas de prática. O escritório foi recomendado nas áreas de Banking and finance, Bankruptcy and restructuring, Competition and antitrust, entre outras. A sócia Anna Mello foi listada na categoria Leading lawyers por seu trabalho em Energy and natural resources - Hydrocarbons.
O documento descreve a vida e obra do artista plástico brasileiro Aloisio Magalhães. Apresenta detalhes sobre sua formação acadêmica em direito e artes, seu trabalho como cenógrafo e fundador do Gráfico Amador, um grupo dedicado às artes gráficas. Também resume suas técnicas como litógrafo e criador de cartemas, além de mencionar livros e projetos em que esteve envolvido.
Este número da revista Organizações & Sociedade apresenta artigos sobre privatização e regulação no setor de transportes no Brasil e Argentina, fatores críticos de sucesso em relações governamentais entre entes governamentais, e um estudo sobre o processo decisório em organizações brasileiras entre 1993-2002.
Outros artigos abordam o ciclo do trabalho e a roda da fortuna, controle em uma siderúrgica, influência de líderes em bancos, responsabilidade social corporativa, mapeamento de clusters industriais, sucessão em empresas
Metodologia de Projeto - Design Conceitos - 1.0.BAI430Valdir Soares
O documento discute a definição de design ao longo da história, mencionando movimentos artísticos e escolas que influenciaram o desenvolvimento do design. Também aborda brevemente as diferentes áreas do design como gráfico, produto e contextos em que os designers atuam.
Joaquim Redig é um designer brasileiro formado em 1968 em Desenho Industrial pela UERJ. Ele trabalhou em escritórios de design e como consultor independente, projetando produtos, identidade visual, sinalização e mobiliário urbano. Redig também é professor universitário e participou da fundação de associações de design no Brasil e América Latina.
1) Aloisio Magalhães foi um dos iniciadores do Design brasileiro na prática profissional, no ensino acadêmico e na institucionalização da atividade.
2) O projeto de sistemas gráficos desenvolvido por Aloisio Magalhães e sua equipe para a Petrobrás Distribuidora entre 1970-1972 é o melhor exemplo para analisar os fundamentos do seu trabalho.
3) Este trabalho analisa especialmente o projeto da Petrobrás por ser o mais abrangente, inovador e influente projeto de design
O documento promove o design e artesanato brasileiro contemporâneo, convidando o leitor a acessar o site para se cadastrar e explorar mais sobre esses temas.
Joaquim Redig é um designer brasileiro formado em 1965. Ao longo de sua carreira, ele trabalhou em vários escritórios de design e atuou como professor em diversas instituições. Redig possui uma extensa lista de projetos desenvolvidos, que incluem identidade visual, sinalização, embalagens, mobiliário urbano e produtos.
Terceira aula do curso de DESIGN DE INTERAÇÃO E INTERFACE PARA DISPOSITIVOS DIGITAIS D2INT – 2011.2 do Cesar.edu, Recife, 29 de fevereiro de 2012.
Aloísio Magalhães e reflexões sobre o design: o bom, o mal e o feio.
O documento discute como incertezas críticas e tendências irreversíveis nas áreas econômica, tecnológica e comportamental poderiam impactar o futuro do trabalho na cidade do Recife. Ele apresenta conceitos e métodos adaptados de aprendizados anteriores com um consultor para analisar essas questões.
No contexto das palestras Design+ organizadas pela Escola de Design Unisinos, o escritório Sceno Design (Roberto Bastos, Gabriel Gallina e Fernando Franco) apresenta a contribuição do Design para construir a experiência de marca.
Os ambientes são interpretados como mídias estratégicas para o desenvolvimento de significados para as marcas, em particular através das ferramentas do design gráfico e do design management.
A Escola de Design Unisinos está evoluindo estas temáticas com atenção, ofertando cursos específicos nos níveis de especialização e extensão universitária.
O documento descreve a vida e obra do designer gráfico brasileiro Aloisio Magalhães, pioneiro do design no Brasil. Destaca sua formação na Itália e Estados Unidos e seu trabalho revolucionário criando identidades visuais marcantes para empresas brasileiras na década de 1960. Também resumi a criação do logotipo do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) e sua importância para a cultura gaúcha.
O documento discute como Aloísio Magalhães, um importante designer brasileiro, via a relação entre arte, design e artesanato popular. Ele acreditava que o artesanato tinha um papel importante no desenvolvimento do design e que os designers não deveriam desprezar os exemplos do artesanato popular. Aloísio Magalhães trabalhou para valorizar o artesanato brasileiro e inseri-lo em pé de igualdade com a arte e o design.
O documento fornece uma linha do tempo resumida da história da arte e do design, desde o final do século 18 até os dias atuais. Ele descreve movimentos e estilos como o ecletismo, arts and crafts, art nouveau, funcionalismo e Bauhaus, além de abordar conceitos como kitsch, pós-modernismo e design sustentável.
We suddenly live in a strange and wonderful nexus of digital and physical. Touchscreens let us hold information in our hands, and we touch, stretch, crumple, drag, and flick data itself. Our sensor-packed phones even reach beyond the screen to interact directly with the world around us. While these digital interfaces are becoming physical, the physical world is becoming digital, too. Objects, places, and even our bodies are lighting up with with sensors and connectivity. We’re not just clicking links anymore; we’re creating physical interfaces to digital systems. This requires new perspective and technique for web and product designers. The good news: it’s all within your reach. With a rich trove of examples, Designing for Touch author Josh Clark explores the practical, meaningful design opportunities for the web’s newly physical interfaces.
1) O documento discute o conceito de Flat Design, seu surgimento após o lançamento do iOS7 da Apple e como ele representa uma tendência de simplicidade, clareza e formas planas.
2) Também explica o que vem depois do Flat Design, como cada nova onda do modernismo surge para se opor à anterior e que provavelmente novas tendências introduzirão novamente a dimensionalidade.
3) Por fim, resume a trajetória do diretor de arte russo Alexei Brodovitch, seu papel revolucionário na Harper's Bazaar ao introduzir
1) O documento discute a tipografia no design gráfico da revista brasileira Gráfica, analisando as escolhas e articulações tipográficas ao longo do tempo e como contribuíram para a identidade da publicação.
2) A revista Gráfica foi criada em 1983 com o objetivo de divulgar produções de design gráfico de forma internacional, tendo um projeto gráfico marcado pelo alto contraste entre preto e branco e articulação entre elementos impressos e espaços em branco.
3) Ao longo do tempo,
Aloísio Magalhães reflete sobre o papel do design industrial no Brasil 15 anos após a fundação da Escola Superior de Desenho Industrial. Ele argumenta que o modelo adotado de dividir a atividade em design de produto e comunicação visual evitou a fragmentação prematura e proporcionou uma visão abrangente. Também destaca o caráter interdisciplinar do design e sua capacidade de compatibilizar diferentes saberes, o que é importante para promover um desenvolvimento harmonioso.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado em cumprimento às exigências da disciplina de Projeto de Graduação II para obtenção do título de Bacharel em Desenho Industrial - Programação Visual. Orientadora: Profa. Dra. Letícia Pedruzzi Fonseca. Formanda: Rayza Mucunã Paiva. Universidade Federal do Espírito Santo.
Projeto 21. Aula 01: 1. Design, A Palavra; 2. O Conceito; 3. A Historia; 4. D...Francisco Gómez Castro
Projeto 21, 2015.2. Aula 00. Apresentação da disciplina. Professores: Cristiano Alves, Ivan Luiz de Medeiros, Luiz Fernando G. de Figueiredo. Estagiários: Francisco Gómez Castro, Ricardo Straioto.
Curso de Graduação em Design. Módulo de Projetos XX.
CCE, UFSC. Florianópolis, Brasil.
O documento resume os principais pontos discutidos na Aula 1 de um curso de Design. Aborda o significado da palavra "Design", seu conceito, origem e definições. Também apresenta as principais etapas históricas do Design, desde os precursores no século XIX até os desenvolvimentos recentes com a tecnologia digital.
Este documento é uma edição de uma revista universitária que discute o conceito de Flat Design. Inclui artigos sobre a história e princípios do Flat Design, exemplos como o Google Now e Windows 8, e o que pode vir após o Flat Design, como uma introdução cuidadosa de dimensionalidade. Também apresenta um artigo sobre o influente diretor de arte Alexei Brodovitch e sua revolução no design de revistas na Harper's Bazaar.
1) O documento descreve uma pesquisa sobre a trajetória do design gráfico brasileiro de 1960 a 2000, com foco em apresentar o material de forma visual ao invés de apenas textual.
2) O projeto será um CD-ROM dividido em décadas, mostrando trabalhos representativos e suas características visuais, assim como o contexto político e cultural de cada período.
3) A pesquisa também aborda a introdução do computador e suas influências no design, bem como o debate sobre a existência de uma identidade visual brasileira.
Este documento descreve o projeto "Imaginários Urbanos" desenvolvido desde 2000 pelo Núcleo Imagem em Movimento da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. O projeto tem como objetivo discutir questões contemporâneas a partir da pesquisa sobre a cidade, mídia e identidades de Curitiba. Ao longo dos anos, vários subprojetos abordaram temas como o tempo, a imagem em movimento, a noção de espaço urbano e o imaginário compartilhado sobre a cidade.
O que é arquitetura O que é arquitetura O que é arquitetura O que é arquitetura O que é arquitetura O que é arquitetura O que é arquitetura O que é arquitetura O que é arquitetura O que é arquitetura
O documento discute a obra "A Imagem da Cidade" de Kevin Lynch e suas principais conclusões. Lynch identificou cinco elementos que estruturam a percepção da cidade: caminhos, limites, bairros, pontos nodais e marcos. Ele concluiu que a legibilidade e a imageabilidade de uma cidade dependem da facilidade com que essas características podem ser reconhecidas.
O documento discute o livro "Design para um mundo complexo" de Rafael Cardoso. O livro aborda conceitos como forma, função, significado e como esses conceitos são afetados pela globalização e complexidade do mundo moderno. O autor argumenta que os significados dos objetos mudam com o tempo e contexto cultural.
O artigo discute as tarefas do curador de arte, comparando-as com as do crítico de arte. Também reflete sobre a formação do curador e sobre o papel do pesquisador versus o curador. Por fim, questiona os critérios para julgar a qualidade de uma exposição e a posição da modernidade brasileira nesse debate.
2º DesignNAmente - Design Thinking: Ontem e HojeECDD Infnet
O documento descreve a evolução histórica do design, desde a antiguidade até os dias atuais. Ao longo do tempo, o design passou de um foco na funcionalidade dos objetos para uma preocupação maior com o impacto social e as pessoas. O design contemporâneo enfatiza a compreensão profunda dos usuários, o diálogo entre culturas e a sustentabilidade.
Este documento discute a técnica de cross fertilização para inovação. Apresenta pesquisas sobre o designer brasileiro Marcelo Rosenbaum, o estilo Streamline e o movimento Taylorista. Também propõe um conceito de produto inspirado nestes elementos, combinando a estética de um prato com a funcionalidade de um relógio.
Este documento analisa como promover a função de estar na praça. Primeiramente, define praça e identifica suas tipologias funcionais. Em seguida, define a função de estar com base em requisitos de dimensão e conforto. Depois, cria uma matriz relacionando essas tipologias com esses requisitos. Por fim, faz uma análise crítica da matriz e discute pistas para o futuro.
1) O documento discute a importância dos espaços públicos e como os edifícios podem ser projetados para melhorar e integrar-se com esses espaços.
2) Projetos como o Banco de Hong Kong e o projeto em Kowloon criaram espaços públicos vibrantes que se conectam com a comunidade.
3) Edifícios como o The Sage em Gateshead e a Margot and Bill Winspear Opera House em Dallas usam estratégias de design para melhorar a experiência dos pedestres e estimular a requalificação urbana.
O documento discute a história do design e como vários movimentos artísticos contribuíram para o desenvolvimento do design moderno, incluindo o Art Nouveau, Cubismo, Futurismo, Dadaísmo, Surrealismo, Construtivismo, Art Déco, De Stijl e Bauhaus. O documento também explica como a Revolução Industrial levou à necessidade de produção em série e como isso influenciou o design para que os produtos pudessem ser fabricados em massa de forma funcional e acessível.
O documento discute as motivações para escolher a carreira de publicitário. Alguns optam pelo curso por terem talento para desenho ou gostarem de escrever, enquanto outros percebem ter facilidade de comunicação. O texto argumenta que é possível ser criativo em qualquer área e que o importante é descobrir onde cada um pode aproveitar melhor seu talento.
Semelhante a Funcionalismo e-rico-lins joaquim-redig (20)
O documento analisa a qualidade sanitária de 93 amostras de embutidos coletadas em Porto Alegre. Todas as amostras estavam livres de Salmonella sp., mas 14 amostras de linguiça fresca continham contagens de coliformes fecais acima do limite legal na época. A maioria dessas amostras estava armazenada acima da temperatura recomendada no momento da coleta.
1) O documento descreve o Mercado Público de Porto Alegre, seu papel histórico no abastecimento e desenvolvimento da cidade, e as reformas realizadas.
2) A pesquisa tem como objetivo estudar as estratégias administrativas de duas bancas de especiarias no Mercado Público utilizando método etnográfico.
3) Conceitos de estratégia empresarial são apresentados, incluindo tipos de estratégias genéricas de acordo com Miles e Snow.
Este documento apresenta três frases:
1) A pesquisa analisa a arquitetura dos edifícios de mercado gaúchos, focando em suas funções sintática, semântica e pragmática.
2) Ela revisa os aportes históricos e teóricos sobre espaços comerciais, desde a Ágora Grega até os mercados no Brasil.
3) A pesquisa também apresenta ensaios tipológicos aplicados a mercados brasileiros e estuda três mercados gaúchos em detalhe.
1. O documento discute a abordagem pós-moderna do turismo cultural e como isso levou a uma reapropriação dos mercados públicos como pontos turísticos.
2. Uma pesquisa qualitativa analisou como o Mercado Público Central de Porto Alegre se manteve como mercado após uma restauração há uma década, atraindo novos usuários e turistas.
3. Os resultados mostraram a relação dos comerciantes e clientes com o mercado após a restauração e a importância do turismo para a pre
Este documento analisa o Mercado Público de Porto Alegre como um espaço organizacional dividido entre o sagrado e o profano. Utilizando métodos etnográficos, os autores observam como o mercado carrega significados simbólicos através de rituais e mitos para a comunidade local. O mercado é visto como sagrado pelas religiões afro-brasileiras e representa a identidade e tradições das famílias da cidade.
Este documento descreve um estudo etnográfico sobre a "Tradição Bará do Mercado" em Porto Alegre, no qual afro-religiosos acreditam que o orixá Bará está assentado no mercado público central da cidade. O documento relata em detalhes uma observação participante de um ritual realizado no mercado, no qual os participantes oferecem moedas ao Bará em diferentes locais para pedir proteção e abertura de caminhos.
Este documento apresenta uma breve história dos mercados no Brasil. Foi introduzido no país pelos colonizadores portugueses seguindo os padrões dos mercados do Império Português. Muitos dos primeiros mercados brasileiros surgiram em torno de igrejas. A construção de grandes mercados cobertos só ocorreu no final do século XIX, quando as cidades começaram a se industrializar e a população se concentrou em áreas urbanas.
Este artigo analisa as representações do corpo feminino na década de 1930 na Revista do Globo, a revista mais lida no Rio Grande do Sul à época. As capas da revista mostram a evolução da imagem da mulher moderna, com trajes esportivos e bronzeada. Os anúncios na revista promoviam produtos de beleza e higiene associados aos "novos desejos femininos" e à emergência de um novo corpo feminino.
Este documento analisa como a sociabilidade nas salas de cinema da Cinelândia porto-alegrense era retratada na Revista do Globo entre 1940-1949. A Revista promovia os ideais burgueses da época e negava a miscigenação social existente nos cinemas. Quando se referia à Cinelândia, demonstrava que a degradação era parte do local. As fotos e textos não evidenciam as pessoas que frequentavam o lugar.
Este documento descreve a seção "Para os que viajam" publicada na Revista do Globo entre 1929-1930. A seção promovia o turismo no Brasil, enfatizando seus benefícios econômicos e a importância de melhorar a infraestrutura de transportes. A seção continha artigos sobre destinos turísticos e anúncios de hotéis, companhias de transporte e agências de viagem.
O documento descreve representações de mulheres nas práticas equestres de turfe e hipismo na cidade de Porto Alegre entre 1929-1967, conforme relatado na Revista do Globo. No turfe, as mulheres eram retratadas como espectadoras elegantes e frágeis, enquanto no hipismo elas competiam em igualdade com os homens e conquistavam vitórias. O contexto sociocultural da época influenciou tais representações construídas pela revista.
1) O artigo analisa as representações da moda infantil no século XX por meio de fotografias publicadas na Revista do Globo entre 1929-1967.
2) A história da infância é revisitada para entender como o conceito mudou e influenciou a moda infantil ao longo do tempo.
3) As imagens são analisadas usando conceitos da Semiótica para identificar os possíveis significados expressos pelas roupas das crianças nas fotografias.
Este documento apresenta a dissertação de mestrado de Letícia Bauer sobre o patrimônio cultural de São Miguel das Missões entre 1937 e 1950. O trabalho debate as relações entre história e patrimônio cultural a partir das ações do arquiteto Lucio Costa e do zelador Hugo Machado nos remanescentes da redução de São Miguel Arcanjo e no Museu das Missões. Analisa como Costa e Machado, cada um ao seu modo, organizaram e interpretaram os bens culturais construindo uma narrativa sobre a experiência missioneira.
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre a linguagem gráfica pictórica no papel moeda brasileiro. Analisou-se as ilustrações nas cédulas desde o século XVII até os dias atuais, dividido em três módulos temporais. Constatou-se que as ilustrações evoluíram ao longo do tempo, acompanhando o desenvolvimento tecnológico e cultural brasileiro, com mudanças significativas a partir da década de 1970. A linguagem pictórica demonstra sua importância na relação entre o
Esta tese analisa a inserção do design no Brasil entre as décadas de 1950 e 1960, focando em como sua consolidação foi dificultada nas décadas seguintes. A pesquisa compara o processo brasileiro com os modelos estrangeiros, e examina as condições sociais da criação e sustentação da atividade no país. A análise se concentra nos designers Alexandre Wollner e Aloísio Magalhães e em como suas carreiras refletem os desafios da profissão no Brasil.
Aloísio Magalhães fue un pintor, diseñador y escenógrafo brasileño. Estudió en París en la década de 1950 y se dedicó al grabado y las artes gráficas. En los años 1960 se convirtió en pionero del diseño y la comunicación visual en Brasil, creando logotipos emblemáticos. Más tarde ocupó cargos gubernamentales relacionados con el patrimonio histórico y artístico, impulsando su preservación.
Kiko Farkas é um importante designer gráfico brasileiro formado em arquitetura. Sua carreira começou no jornalismo e hoje ele trabalha principalmente com design editorial e projetos visuais. Farkas critica a falta de discussão sobre design brasileiro e a importância de desenvolver uma identidade nacional neste campo.
Este documento discute a história da tipografia móvel de metal, desde sua invenção por Johannes Gutenberg até os usos atuais. Apresenta como Gutenberg desenvolveu os tipos móveis de metal no século 15, permitindo uma maior disseminação do conhecimento através dos livros impressos. Discute também a chegada da tipografia no Brasil no século 19 e projetos atuais de preservação desse acervo histórico, como o catalogamento das fontes metálicas da Editora UFPE.
O documento descreve a vida e obra do artista brasileiro Aloisio Magalhães em 3 frases:
1) Aloisio se formou em Direito em 1949 e trabalhou como pintor, gravador, cenógrafo e designer no Brasil e na França entre as décadas de 1940 e 1960.
2) Ele fundou a Escolinha de Arte do Recife em 1954 e o Museu de Arte Popular de Pernambuco em 1955 para promover a arte brasileira.
3) Aloisio também lecionou na Escola de Belas Artes do Recife
1. RICO LINS E O FUNCIONALISMO NO SÉC.XXI
Notas a partir da exposição do trabalho do designer Rico Lins, “Uma Gráfica sem
Fronteira”, no Centro Cultural da Caixa, Rio de Janeiro, Fev./Mar. 2009, de sua
palestra inaugural (9 Fev.), e da Mesa Redonda conclusiva (12 Mar.)
Disponível em http://agitprop.vitruvius.com.br/ensaios_det.php?codeps=NDQ=
ou em: http://agitprop.vitruvius.com.br/ensaios_det.php?codeps=Mjh8 J
Joaquim Redig
Mar./Abr. 2009
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1.
Muitos devem achar absurdo associar o trabalho de Rico Lins à corrente funcionalista do
design. Não se trata, porém, de uma relação direta, nem conclusiva. É apenas um
caminho para refletirmos um pouco sobre a nossa profissão. Um magnífico caminho,
porque parte de uma obra magnífica.
Absurdo porque, aparentemente, não há qualquer semelhança entre o trabalho de Rico
e as características formais do funcionalismo. Epa! Características formais do
funcionalismo? Mas o funcionalismo é a própria negação do formalismo, e estamos nós a
tomar um pelo outro? O funcionalismo, como o nome diz, não se baseia na forma mas
na função, submetendo a primeira à segunda.
Quando eu era estudante, na Esdi dos anos 60, muitos consideravam o funcionalismo
como uma grade (às vezes explícita na obra!) a aprisionar a criatividade e a liberdade
do designer. Mas ele é exatamente o oposto: sua grande conquista, para o design e para
a sociedade, foi nos libertar das normas visuais, do academicismo, que resultam no
estilo, concentrando-nos nas necessidades do próprio objeto, na sua própria realidade,
decorrente de seu uso e produção, e acreditando que desta energia assim concentrada
no problema nasçam formas novas, ao longo do processo de trabalho. Hoje,
socialmente, o funcionalismo virou um estilo acadêmico, o que é uma contradição.
Como conta o próprio Rico, foi esta a questão com que se deparou ao desenhar as capas
da revista alemã Kultur Revolution - um dos mais interessantes, e o mais longevo (há
27 anos ele trabalha para esta revista): quebrar o paradigma da aparência funcionalista
dominante nas revistas acadêmicas alemãs, da tipografia preta sem serifa em caixa
baixa alinhada à esquerda. Mas esta também é uma função do design funcionalista –
quebrar paradigmas, fazer de OUTRA maneira, fazer MELHOR – porque, para fazer da
MESMA maneira, não é preciso um designer, basta uma máquina fotográfica ou um
scanner ou um desenhista. A revolução visual que Rico faz com estas capas reflete o
próprio nome da revista. A forma seguindo a função - no caso, a comunicação.
Livrando-nos das normas, como lembrou Washington Lessa, designer e professor da Esdi
-seja da linguagem organizada e transparente do funcionalismo dos anos 60/70,
chamada de limpa ou clean, seja da linguagem densa e aparentemente desorganizada,
típica do design gráfico dos anos 80 para cá, onde Rico se insere, deixando de lado esta
dicotomia estilística- vejo seu trabalho como funcionalista na medida em que cumpre
todas as funções a que seu objeto se propõe, que o usuário e o cliente demandam. Na
sua palestra de abertura da exposição isso ficou bem claro: cada trabalho, uma
solução; cada solução, um problema; cada problema, um cliente. E é isso que nos pede
o funcionalismo, não um resultado formal, que vem sim, mas como conclusão do
processo, para confirmar a tese ou mesmo revê-la - não como princípio.
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Seja na linguagem clean ou dirty, o que não pode deixar de existir é a gestalt,
estrutura visual capaz de tornar a imagem perceptível e memorizável, condição sine
qua non da comunicação visual. E a gestalt está lá, presente, em toda a obra de Rico
Lins!
Não cabe neste artigo uma análise ampla do tema. Trago somente alguns pensamentos
iniciais, que venho acumulando há algum tempo, sobre o funcionalismo na atualidade.
Este evento -exposição, palestra e mesa redonda- ofereceu-nos uma ótima
oportunidade para levantar a questão. A consistência do trabalho de Rico nos garante o
respaldo necessário para fundamentar a discussão. É preciso mantê-la acesa.
2.
Funcionalismo é a consideração das funções de um objeto, em seu projeto. Quais
funções? TODAS. Quer dizer, todas as que beneficiam o usuário, e o meio-ambiente (o
segundo nem precisaria ser dito, pois beneficiar o meio ambiente é o mesmo que
beneficiar o usuário).
Como base para a estruturação do design, este pensamento surgiu no final do Séc. XIX,
disseminando-se ao longo do XX. A idéia foi sintetizada em 1896 pelo arquiteto
estadunidense Louis Sullivan, com a frase “form follows function”, ou a forma segue a
função.
É assim que a frase ficou conhecida, mas que o que ele diz mesmo, duas vezes neste
pequeno trecho que transcrevo adiante, é que “a forma sempre segue a função” (form
ever follows function), o que é muito diferente. O conceito subentende e pretende
permanência, ao tomar como modelo a estrutura da natureza, onde cada forma (e cada
cor) só existe dentro de determinada função - natural. Numa tentativa de tradução:
“Quer se trate da águia planando nos ares ou da macieira em flor, do incansável cavalo
da carga, do cisne alegre, do carvalho frondoso, dos meandros do rio, das nuvens que
passam, sobre o sol em movimento, a forma segue sempre a função, e esta é a lei. Não
existe mudança de forma sem mudança de função. As rochas de granito, as colinas
indefinidamente contemplativas, permanecem por eras a fio; a luz nasce, toma forma,
e morre num vislumbre. É a lei universal de todas as coisas orgânicas, e inorgânicas, de
todas as coisas físicas e metafísicas, de todas as coisas humanas e de todas as coisas
sobre-humanas, de todas as verdadeiras manifestações da cabeça, do coração e da
alma, que a vida é reconhecível em sua expressão, que a forma sempre segue a função.
Esta é a lei”. (pag. 13 do livro “Form and Function”, de Charlote Benton, com Denis
Sharp, The Open University Press, London 1975).
Envidraçar os prédios e colocar ar refrigerado é considerado uma solução funcionalista
–porque nascida de arquitetos ditos funcionalistas, no período em que vigorava o
funcionalismo- mas não é, porque não beneficia nem o usuário nem o meio-ambiente.
Os erros do funcionalismo não decorrem da aplicação de suas teses, mas, ao contrário,
decorrem da não aplicação de suas teses.
Funcionalismo não é um estilo formal, como pensa e divulga a mídia, e mesmo os
designers. Com o tempo, o funcionalismo acabou realmente gerando um estilo formal,
mas este foi apenas 1 dos resultados de sua aplicação histórica, ao longo do Séc.XX, e
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não corresponde ao conceito original, que, ao tomar a natureza como referência,
pretende abranger TODOS os “estilos”, negando assim a própria noção de estilo.
A partir deste equívoco –o de reduzir o funcionalismo a um estilo- considera-se
funcionalista os objetos ou construções feitos de poucos elementos, por isso chamados
limpos. O espaço vazio passa a ser útil, seja para descanso do olho, triturado pela
quantidade de imagens que domina a vida cotidiana moderna, seja para organizar a
informação, ou o conteúdo. O Fundo, então, vira Figura, passa a dialogar com ela. Um
desdobramento dessa tese diz que “o menos é mais”. O valor estético, sintático e
semântico, estaria na brandura, na baixa intensidade. Na música brasileira este
pensamento desabrochou com a bossa nova, na mesma época em que servia de meta e
metodologia à arquitetura e ao design –este iniciante, as outras duas já maduras- além
de influenciar também as artes plásticas, com o concretismo.
Também é comum associar-se o funcionalismo a objetos frios, neutros, pálidos, sem
emoção... Nada mais longínquo do conceito original de Sullivan, que toca o poético.
Seria falta de emoção no uso, ou na percepção visual do objeto? No segundo caso, falta
de emoção significaria falta de beleza? A cadeira Zig-Zag, de Rietveld (1932-34), a
Barcelona, de Mies (1929), o cinzeiro cúbico de Munari (1957), as entradas do metrô de
Bilbao, de Foster (1988-95), são peças consideradas funcionalistas mas são também
emocionantes. E são famosas não apenas por serem funcionalistas, mas também por
serem emocionantes.
Outra interpretação equivocada do funcionalismo o associa a objetos com aparência
tecnológica, chamados “hi-tech” pela mídia, como algo não natural, ou mesmo anti-
ecológico, o que também é o oposto do conceito original, que nasce da harmonia da
natureza.
Na Esdi dos anos 60 aprendi a alinhar os textos pela esquerda -em lugar do alinhamento
blocado nas 2 margens, que então dominava- não porque os suíços estavam fazendo
assim, mas:
1) porque assim, os espaços entre as letras e entre as palavras ficam homogêneos, e a
homogeneidade é uma condição essencial para a leitura;
2) porque dispensa partir palavras no final das linhas, uma operação a mais -na leitura
e na composição- e inútil;
3) porque, num bloco de texto, enquanto o alinhamento da margem esquerda serve
para o leitor buscar a linha seguinte, o da margem direita não serve para nada, sendo
usado apenas por uma questão formal, para conferir uma aparência retangular ao
conjunto tipográfico, encaixando-o no formato da página. O resultado visual da margem
direita livre, com o rompimento deste retângulo -tido como representativo do estilo
funcionalista no campo da diagramação, na época revolucionário, hoje corriqueiro- não
era a causa desse procedimento, mas sua conseqüência.
Já tive muitas oportunidades de dizer que, na Esdi, onde estudei de 1965 a 68, não
aprendi a desenhar, mas a pensar o desenho. Não aprendi a fazer formas, mas a
cumprir funções. E não apenas uma, mas todas as que pudéssemos observar, no
contexto do nosso trabalho. As funções previstas no briefing, e também as não
“previstas”, nascidas da realidade. Nunca esqueci desta lição do mestre Karl Heinz
Bergmiller, co-fundador, ideólogo e professor da Esdi, quando, ao avaliar em aula uma
mesa que tínhamos projetado como trabalho acadêmico, disse que estava fraca, e que
se alguém sentasse em cima ela ia arriar. O comentário me pegou de surpresa! Na
posição típica do aluno, inicialmente não aceitei a crítica: afinal, aquela função estava
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fora do briefing, em se tratando de uma mesa de refeitório para 2 pessoas, que deveria
agüentar no máximo 5 ou 6 kilos (comida, bebida e respectivos apetrechos), bem
menos que os 70 que pesa em média uma pessoa. E ele, como sempre monossilábica e
sábiamente, respondeu: sim, mas as pessoas sentam sobre as mesas.
É preciso não confundir “função” com “operação” de um produto. A operação de um
automóvel consiste em abrir a porta, sentar, ligar o motor, passar primeira, acelerar,
frear, estacionar, desligar. Estas são (algumas das) suas funções operacionais, digamos.
No caso de um livro, por exemplo, as funções operacionais são a leitura, o manuseio, e
a guarda do livro.
Mas existem muitas outras funções a serem consideradas pelo design, ou pela visão de
conjunto que norteia nosso processo de trabalho. Por exemplo:
- a função social do produto, que hoje está na moda e na mídia, mas nos anos 60 era
um conceito quase revolucionário, restrito, no nosso caso, à ideologia da Esdi, e longe
do mercado;
- a função cultural, ou a relação do design do objeto com o respectivo contexto
cultural;
- e mesmo a função poética (citada pelo próprio Rico na mesa redonda, assim como as
anteriores) ou a função estética, esta porém um tanto desprezada na Esdi, como
veremos logo adiante.
Todas essas, e outras, são funções do design. Mas costuma-se reduzir o funcionalismo
apenas às funções operacionais de um objeto ou de uma mensagem gráfica. Esta é uma
interpretação equivocada do funcionalismo, ou no mínimo parcial, na medida em que
toca apenas em 1 aspecto do objeto, enquanto, o que aprendi na Esdi, pelo menos foi
assim que eu li, é que se deve considerar TODOS os aspectos, todas as funções, todas as
necessidades –humanas, biológicas, psicológicas, ambientais, sociais, econômicas,
culturais, tecnológicas, etc.- e atuar como um mediador capaz de equilibrá-las na
materialização do produto, em benefício do usuário (a palavra produto aqui é
empregada no sentido literal, como resultado de uma produção, gráfica inclusive, e
não apenas como objeto de consumo).
Quem sabe, históricamente, essa confusão tenha sido gerada a partir da leitura –
restrita- do próprio texto de Sullivan, na medida em que ele subentende, por exemplo,
que o desenho da asa da águia lhe permite cumprir determinadas operações de vôo e
caça, e nós podemos, estudando a forma dessa asa, entender isso. É o que faz a
biônica, ferramenta fundamental do design. Mas esta seria também uma leitura
limitada daquele texto, posto que esse desenho segue não só estas, mas infinitas outras
funções, advindas do contexto -natural- onde a águia vive e de sua relação com ele, o
que transcende qualquer possibilidade de racionalização, e vai inclusive além da nossa
capacidade de análise e compreensão.
Talvez por isso, por não agüentarem a angústia de saber que nunca vão saber
completamente, muitos se satisfaçam com a primeira explicação que aparece, com a
mais óbvia, que, no caso dos produtos, é a função operacional. A angústia de não
saber, não deveria entretanto substituir o prazer de descobrir - ao contrário. Sem
embargo, esta pode ser uma das razões para essa confusão freqüente entre função e
operação. Mesmo na Esdi ela se fazia, como lembra a designer Valderez Coelho da Paz,
minha contemporânea na Escola - com quem tive a oportunidade de dialogar sobre
estes temas, após a citada mesa redonda, onde também esteve. No desenvolvimento e
na orientação dos projetos, havia na Escola uma certa tendência em dirigir o
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pensamento para as funções operacionais e esquecer das outras, reduzindo o
ensinamento a 1 preceito. E às vezes nem se chegava a trabalhar na forma, o que
deixava o caminho incompleto. Afinal, ela é o final do processo, portanto
imprescindível. Porque a função não substitui a forma.
Me lembro que nossa preocupação principal como alunos, aquilo que pensávamos que
iam nos pedir, aquilo que tínhamos que nos preparar para responder aos professores,
era porquê e não o quê. Na Esdi, me preocupava mais em fazer um projeto defensável,
do que em fazer o melhor projeto. Fora da Escola não, sempre procurei o melhor
projeto –que, depois fui descobrindo, é também o mais defensável- inclusive durante os
15 anos em que trabalhei com Aloisio Magalhães (desde estudante), já que ele próprio
fazia assim, e nos estimulava nesse sentido.
Só se descobre alguma coisa pesquisando, experimentando, sem saber direito quando e
onde se vai chegar, mas com a certeza de que se vai chegar contanto que se mantenha
o ritmo e o rumo dado pelo tema, pelo problema, pelo contexto. Não basta atender aos
requisitos. Isso é indispensável, senão, não é design. São os requisitos que definem o
design. Mas é a inventividade que o configura. E isso era pouco compreendido e pouco
estimulado na Esdi dos anos 60. Esta realidade, que não era só da Escola, explica um
pouco a freqüente associação entre funcionalismo e objetos frios, sem emoção.
Mas, como também lembrou Valderez, se por um lado a Escola aferrava-se à uma
ideologia projetual, por outro era um ambiente democrático o bastante para que os
talentos individuais pudessem se expressar, ainda que eventualmente fora do currículo
acadêmico, ou mesmo contra a corrente. O próprio Rico admite isso, na excelente
entrevista a André Stolarski reproduzida no catálogo da exposição, ao dizer que a Esdi,
onde se formou em 1979, lhe serviu como um “laboratório criativo”.
Recentemente, o designer Claudio Magalhães, professor da PUC-Rio, me falou sobre
suas experiências sistemáticas e exaustivas na busca de diferentes formas de cortar e
dobrar chapa metálica, que poderiam levar a novas soluções de design e fabricação de
produtos feitos neste material. Quando Sullivan diz que a forma segue a função, ele
não está dizendo que a forma vem necessariamente depois da função. No processo de
trabalho, na procura sistemática de uma solução, muitas vezes encontramos, mesmo
sem querer, uma forma que serviria para outra função, diferente da que estamos
buscando naquele momento. Pode-se criar uma forma, e só depois descobrir para que
serve. Isto é pesquisa.
No escritório de Aloisio (até 1981), e no meu (desde então), em todos os projetos, uns
mais, outros menos, nos dedicamos a experimentar, sistemática e exaustivamente,
diferentes soluções formais e construtivas para o problema colocado. Em todo o
projeto, há um momento de pesquisa mais intensa, sobretudo no começo do trabalho.
Pode-se passar batido por essa fase, ou pode-se dedicar a ela mais tempo e atenção. A
criatividade, em design, é diretamente proporcional a esse tempo e atenção. Em algum
ponto do processo, mais adiante, essas formas casarão com as funções - como prevê o
exemplo do Cláudio. Se a forma nasce antes, ela só vai desempenhar seu papel social
quando encontrar uma função. Forma e Função se completam, como um casal. Uma
não existe sem a outra.
O conceito básico de Sullivan é, até hoje, não só irrefutável, mas cada vez mais
premente, como lembrou o designer Roberto Lanari -também nosso contemporâneo na
Esdi- diante da falência ambiental do mundo moderno, que exige da humanidade
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soluções limpas (agora literalmente), econômicas, e éticas, para as quais o design de
ideologia e metodologia funcionalista tem muito a contribuir.
Entretanto, hoje em dia o funcionalismo é considerado uma moda ultrapassada. É bom
lembrar que sua intenção nunca foi estar na moda, embora, históricamente, tenha
gerado este resultado, entre outros. Mesmo assim, não vejo o funcionalismo fora de
moda. Repare o Ipod. Existe hoje algum objeto mais moderno, mais na moda, mais
global? E, na aparência, há algo mais funcionalista que o design do Ipod? Parece projeto
de Dieter Rams para a Braun dos anos 60: um retângulo, fundo branco, cantos
arredondados, poucos botões, bem visíveis - nada de supérfluo. Não sei se o design do
Ipod funciona mesmo ou não, porque não sou usuário. Sei que não me emociona: acho
que o produto ofereceria mil outras possibilidades de design (na verdade todas as
possibilidades, já que, dentro, tem apenas de uma placa eletrônica!) Mas acho que ele
serve para demonstrar que o funcionalismo não está fora de moda, pelo menos na sua
vertente formal - a mais conhecida.
Nos espantamos com o movimento Memphis dos anos 80 e com o pós-modernismo no
design do final do Século. Mas não se preocupem, como tranqüilizou mestre Bergmiller,
é só uma moda passageira (se ele não disse isso, deve ter dito algo semelhante). Já
passou. Se o pós-modernismo pretendia ter sido realmente um movimento de
renovação, de superação do modernismo, porque não tinha um nome próprio? Ou teria
sido apenas uma ironia dos designers e arquitetos modernistas cansados de tanto
modernismo, uma pequena sacanagem bem humorada, para brincar com a mídia, com o
público, com a crítica, e com os funcionalistas ortodoxos? Quiçá um passatempo para
sociedades superdesenvolvidas, estadunidenses e eurocidentais, entorpecidas pela
fartura industrial, inclusive de design?
O clean e o dirty, o puro e o misturado, são apenas ondas, ciclos históricos pendulares,
movimentos de contração e expansão que mantém a cultura viva, respirando. A História
da Arte é a história dessa pulsação - após o Renascimento, o Barroco; após o
Impressionismo, o Cubismo; após o Concretismo, a Pop-art... Faz parte do processo a
troca de gerações, as novas paradoxalmente negando as precedentes, que lhes deram
toda a base e formação, mas cuja superação parece necessária para que se encontre
um caminho próprio.
3.
Na mesa redonda, o trabalho de Rico Lins foi definido como pouco claro, pouco legível,
carregado de ruído, e atrito (que, segundo o próprio Rico, gera energia), colocando-se
todos esses atributos como positivos, em oposição aos valores de legibilidade funcional,
que hoje em dia estariam ultrapassados. No mesmo sentido, foi dito também que seu
trabalho negava o passado - que antecedeu a ele, Rico, ou seja, o passado
funcionalista, esdiano, Escola onde estudou, na segunda metade dos anos 70.
Eu vi tudo ao contrário: acho seu trabalho totalmente legível, claro, sem ruídos, nem
atritos. Só vejo harmonia, ali. E comunicação. E energia, sim - quem sabe oriunda, ou
geradora, do prazer estético. Ou da força da comunicação, estabelecida pelas imagens.
Vejo ordem. Vejo precisão. Pontaria. Tudo no lugar certo - o que não quer dizer o
único lugar possível! Vejo ainda coerência tecnológica, entre as formas adotadas e os
meios produtivos empregados. Todas as funções cumpridas. E o resultado, contundente.
7. Rico Lins e o Funcionalismo no Séc.XXI / J.Redig / 13.3.2009 7 de 7
Polarizando o conceito, para se compreender sua essência, afirmei naquela ocasião que
considero Rico Lins um designer funcionalista – senão 100%, 99%! (sem querer ofender,
muito pelo contrário!). Mesmo que não seja plausível, a afirmativa serviu-me para
transmitir um recado. Afinal, enquanto olhava seu trabalho na exposição, fui (re)vendo
tudo o que aprendi na Esdi, e com Aloisio Magalhães, ao longo dos anos. Está tudo lá!
Só que com outra cara, com outra linguagem, de outra época.
A afirmativa pode não ser plausível porque, no fundo, grandes artistas -aqui incluindo
todos que trabalham com atividades de criação estética- transcendem os rótulos, as
possibilidades de classificação, nunca encaixam perfeitamente numa gaveta só. Dizer
que Picasso era um pintor cubista é muito pouco para ele. Dizer que Aloisio Magalhães
era um designer funcionalista também é pouco. No fundo, são manifestações do talento
que não cabem em categorias, em correntes, em épocas, ou lugares.
Nesse sentido, o trabalho de Rico Lins não é nem funcionalista nem anti-funcionalista,
não é moderno nem pós-moderno, não é intuitivo nem racionalista, não é carioca nem
paulista, nem parisiense nem novaiorquino, não é só design gráfico nem é só artes
plásticas, não é do Século XX nem do XXI. É simplesmente arte. A mesma de Picasso ou
Michelangelo (ou de Rietveld, Mies, Munari, ou Foster, ou ainda de Aloisio Magalhães,
Milton Glaser, ou Pierre Bernard): perene, mesmo que seu objeto seja efêmero como
apraz a seu autor, de cuja obra o cartaz é o maior exemplo.
Arte, mas não arte plástica, como pode parecer à primeira vista, quando se aproxima
dessa fronteira, como lembra o título da exposição. Essa aproximação existe não
porque Rico trate o objeto de design como objeto de arte, já que, como diz, o trata
como objeto de comunicação, com uma função explícita, portanto. Mas essa fronteira é
atingida, ou eventualmente quebrada, por causa da intensidade com que mergulha na
linguagem visual (e “sai nadando”, como disse na mesma entrevista a Stolarski). Pela
liberdade com que trata os elementos componentes do objeto, que, em conjunto, irão
cumprir suas funções, as funções do design.
Não vejo essa exposição de Rico Lins como uma negação do passado do design
brasileiro. Muito pelo contrário, vejo como uma afirmação da continuidade do caráter
revolucionário do design brasileiro, que floresceu nos anos 60. Não vejo como um corte,
mas como uma continuidade histórica. Rico é um herdeiro desse caráter, e tem sabido,
como poucos, levá-lo adiante. “Viva!”.
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