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07
               Estética da
             Pós Modernismo




Profª Ma. Venise Paschoal de Melo
                            UFMS
Estética Pó-Moderna




Collage (papier collé)
   A Collage surgiu no movimento Cubista
   (1910) como forma de ruptura,
   adicionando elementos de textura aos
   quadros através de imagens
   fragmentadas para contestar o status
   da pintura tradicional.
Estética Pó-Moderna




                George Braque
       O Violino e o Cchimbo, 1913
Estética Pó-Moderna




             Pablo Picasso
                 Guitar, 1913
Estética Pó-Moderna




                Juan Gris
             Sundblind, 1914
Estética Pó-Moderna




        Dadaísmo(1916)
A colagem faz parte da negação radical da
razão associada à academia, negação da arte
tal como era entendida até aquele momento.
Como fruto da manifestação do acaso e do
inconsciente, ela passa a ser experimentada.
Hannah Hoch,
Grotesque ,1963
Hannah Hoch,
Sem título ,1920
Hannah Hoch,
Anjo da Guarda ,1927
Estética Pó-Moderna




                            Dadaísmo
A experiência da collage no dadaísmo foi resultado
de um desenho realizado por Jean Arp, que o rasgou
em pedaços por considerá-lo insatisfatório, deixando
os restos de papel caídos no chão.
Quando por acaso, após algum tempo, seus olhos
voltaram a pousar sobre estes pedaços que se
encontravam no chão, surpreendeu-o a sua
organização.

Arte feita pelo acaso, pelo movimento da mão e dos
pedaços esvoaçantes.
Estética Pó-Moderna




                    Dadaísmo
O diferencial entre as colagens cubistas e
estas encontra-se na experimentação com
manifestações do acaso, reconhecidas a
partir deste momento como “um novo
elemento estimulador da criação artística”
Estética Pó-Moderna




     COLLAGE E A
ESTÉTICA PÓS-MODERNA
Estética Pó-Moderna



             Características
              Tendência de fragmentação e
                             multiplicidade.
          Uso da aleatoriedade, mistura de
    tipografias em peso e estilos dentro da
                           mesma palavra.
    Opção por colagens, inclusão do ruído
(sujeiras, imperfeições, rompimento com o
                      acabamento “limpo”)

Rejeição da funcionalidade e neutralidade
         em favor da experiência pessoal
Estética Pó-Moderna




Psicoldelismo,1960
   Estilo gráfico aplicado em peças
    desenvolvidas para concertos,
capas de discos debandas de rock.
Estética Pó-Moderna




      Os anos 60
     explosão de juventude
         idéias de liberdade
           movimento hippie
utilização de alucinógenos
Estética Pó-Moderna




           Cartazes, capas de discos
psicodélicos eram criados para uma
 platéia bem exclusiva, com letreiros
praticamente ilegíveis, carregando a
  mensagem implícita: “Se você não
     consegue ler, não é para você.”
Estética Pó-Moderna




                   Wes Wilson
Escolhas de tipografia e cores a partir de
experiências visuais com o uso de LSD.
Estética Pó-Moderna




Victor Moscoso
 Efeito de vibração óptica
Estética Pó-Moderna




         Underground
Termo utilizado para descrever a
  atitude de oposição de muitos
   jovens na década de 60, com
      valores culturais e políticos
   alternativos, fora dos padrões
                   convencionais.
Estética Pó-Moderna




  Utilizavam a tecnologia faça
        você mesmo, utlizando
         máquina de escrever,
impressão em off-set barato e
             de má qualidade.
Estética Pó-Moderna




  Anos 70 New Wave
              Wolfgang Weingart
Design menos regrado, mais intuitivo,
   sem a preocupação com clareza e
                          legibilidade.
   Layout com menos clareza, sem a
  forma hierárquica, mais solto e não
                                 linear.
          As linhas, “fios”, bases são
                        abandonados.
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Estética Pó-Moderna




            Movimento PUNK
     Assimilação do ruído, do feio e do não-
 design. “Se o dadaísmo foi contra a arte, o
                    Punk foi contra o design”
O principal veículo de comunicação do Punk
   é o fanzine. Letras recortadas de jornais,
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Colagem sem a preocupação com ordem ou
                                acabamento.
Estética Pó-Moderna




   Jamie Reid
Estética Pó-Moderna




  A desconstrução do
       Grupo Grapus
Final década de 1970, uma cooperativa
de designers que se identificava com o
 Partido Comunista Francês, possui um
                   visual amador e irônico.
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     infantis, fotografias desconstruídas,
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Estética Pó-Moderna




  Neville Brody
     estética pós-moderna
denominada New Bauhaus.
Estética Pó-Moderna




              Década de 80.
         Pluralismo, ecletismo, texturas e
                           desconstrução.
         O design dos anos 80 não insere
hegemonia de uma escola ou estilo, mas
       muitas tendências transitam como
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Estética Pó-Moderna




     A revolução digital.
      Em meados de 1980 a prática da
computação gráfica se insere no design.
        A partir de 1984 o computador
        Macintosh, da Apple oferece as
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                                 digital.
Estética Pó-Moderna




 Neville Brody
Estética Pó-Moderna




             April Greiman
Utilização das novas tecnologias como
 ferramenta principal do design gráfico
     A estética do pixel e do bitmap são
                             valorizadas.
Estética Pó-Moderna




                   1990
Progresso acelerado dos computadores,
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 impressão geram novas possibilidades
  devido às poderosas capacidades das
                    novas tecnologias.
Estética Pó-Moderna




      O Photoshop, inicialmente
 desenvolvido para o tratamento
  e retoque de imagem, passa a
     permitir uma manipulação e
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Estética Pó-Moderna




                   David Carson
     Nos remete ao dadaísmo: a mesma
          despreocupação com a leitura e
informação. A atitude é o princípio maior.
Consegue romper com qualquer princípio
                  de legibilidade e ordem.
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Estética Pó-Moderna




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Collage e a estética pós-moderna

  • 1. 07 Estética da Pós Modernismo Profª Ma. Venise Paschoal de Melo UFMS
  • 2. Estética Pó-Moderna Collage (papier collé) A Collage surgiu no movimento Cubista (1910) como forma de ruptura, adicionando elementos de textura aos quadros através de imagens fragmentadas para contestar o status da pintura tradicional.
  • 3. Estética Pó-Moderna George Braque O Violino e o Cchimbo, 1913
  • 4. Estética Pó-Moderna Pablo Picasso Guitar, 1913
  • 5. Estética Pó-Moderna Juan Gris Sundblind, 1914
  • 6. Estética Pó-Moderna Dadaísmo(1916) A colagem faz parte da negação radical da razão associada à academia, negação da arte tal como era entendida até aquele momento. Como fruto da manifestação do acaso e do inconsciente, ela passa a ser experimentada.
  • 9. Hannah Hoch, Anjo da Guarda ,1927
  • 10. Estética Pó-Moderna Dadaísmo A experiência da collage no dadaísmo foi resultado de um desenho realizado por Jean Arp, que o rasgou em pedaços por considerá-lo insatisfatório, deixando os restos de papel caídos no chão. Quando por acaso, após algum tempo, seus olhos voltaram a pousar sobre estes pedaços que se encontravam no chão, surpreendeu-o a sua organização. Arte feita pelo acaso, pelo movimento da mão e dos pedaços esvoaçantes.
  • 11. Estética Pó-Moderna Dadaísmo O diferencial entre as colagens cubistas e estas encontra-se na experimentação com manifestações do acaso, reconhecidas a partir deste momento como “um novo elemento estimulador da criação artística”
  • 12. Estética Pó-Moderna COLLAGE E A ESTÉTICA PÓS-MODERNA
  • 13. Estética Pó-Moderna Características Tendência de fragmentação e multiplicidade. Uso da aleatoriedade, mistura de tipografias em peso e estilos dentro da mesma palavra. Opção por colagens, inclusão do ruído (sujeiras, imperfeições, rompimento com o acabamento “limpo”) Rejeição da funcionalidade e neutralidade em favor da experiência pessoal
  • 14. Estética Pó-Moderna Psicoldelismo,1960 Estilo gráfico aplicado em peças desenvolvidas para concertos, capas de discos debandas de rock.
  • 15. Estética Pó-Moderna Os anos 60 explosão de juventude idéias de liberdade movimento hippie utilização de alucinógenos
  • 16.
  • 17.
  • 18. Estética Pó-Moderna Cartazes, capas de discos psicodélicos eram criados para uma platéia bem exclusiva, com letreiros praticamente ilegíveis, carregando a mensagem implícita: “Se você não consegue ler, não é para você.”
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26. Estética Pó-Moderna Wes Wilson Escolhas de tipografia e cores a partir de experiências visuais com o uso de LSD.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31. Estética Pó-Moderna Victor Moscoso Efeito de vibração óptica
  • 32.
  • 33.
  • 34. Estética Pó-Moderna Underground Termo utilizado para descrever a atitude de oposição de muitos jovens na década de 60, com valores culturais e políticos alternativos, fora dos padrões convencionais.
  • 35. Estética Pó-Moderna Utilizavam a tecnologia faça você mesmo, utlizando máquina de escrever, impressão em off-set barato e de má qualidade.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40. Estética Pó-Moderna Anos 70 New Wave Wolfgang Weingart Design menos regrado, mais intuitivo, sem a preocupação com clareza e legibilidade. Layout com menos clareza, sem a forma hierárquica, mais solto e não linear. As linhas, “fios”, bases são abandonados. Mais expressividade
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45. Estética Pó-Moderna Movimento PUNK Assimilação do ruído, do feio e do não- design. “Se o dadaísmo foi contra a arte, o Punk foi contra o design” O principal veículo de comunicação do Punk é o fanzine. Letras recortadas de jornais, máquinas de escrever e feita à mão. Colagem sem a preocupação com ordem ou acabamento.
  • 46. Estética Pó-Moderna Jamie Reid
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
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  • 52. Estética Pó-Moderna A desconstrução do Grupo Grapus Final década de 1970, uma cooperativa de designers que se identificava com o Partido Comunista Francês, possui um visual amador e irônico. Inserção de rabiscos de lápis, pincel, ilustração e que remetem à garatujas infantis, fotografias desconstruídas, satirização do design limpo e funcional.
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  • 55. Estética Pó-Moderna Neville Brody estética pós-moderna denominada New Bauhaus.
  • 56. Estética Pó-Moderna Década de 80. Pluralismo, ecletismo, texturas e desconstrução. O design dos anos 80 não insere hegemonia de uma escola ou estilo, mas muitas tendências transitam como possibilidades, gerando o design híbrido, por vez funcional, por vez contestação.
  • 57. Estética Pó-Moderna A revolução digital. Em meados de 1980 a prática da computação gráfica se insere no design. A partir de 1984 o computador Macintosh, da Apple oferece as primeiras possibilidades de criação digital.
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  • 63. Estética Pó-Moderna April Greiman Utilização das novas tecnologias como ferramenta principal do design gráfico A estética do pixel e do bitmap são valorizadas.
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  • 70. Estética Pó-Moderna 1990 Progresso acelerado dos computadores, dos seus softwares e das máquinas de impressão geram novas possibilidades devido às poderosas capacidades das novas tecnologias.
  • 71. Estética Pó-Moderna O Photoshop, inicialmente desenvolvido para o tratamento e retoque de imagem, passa a permitir uma manipulação e criação de imagens nunca antes desenvolvida.
  • 72. Estética Pó-Moderna David Carson Nos remete ao dadaísmo: a mesma despreocupação com a leitura e informação. A atitude é o princípio maior. Consegue romper com qualquer princípio de legibilidade e ordem. Destruição, desconstrução. Fotografias desfocadas, recortadas. Um design totalmente incompreensivel O leitor precisa traduzir, pensar, refletir.
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