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5 ASPECTOS DA FILOSOFIA
CONTEMPORÂNEA
5.1 HISTÓRIA E PROGRESSO
Século XIX – a Filosofia tem uma visão
otimista da Ciência. “Saber para prever,
prever para prover” Comte.
O desenvolvimento social se faria
por um aumento do conhecimento
científico e do controle científico da
sociedade.
Século XX – Surgem problemas e a
História é descontínua e não
progressiva – cada sociedade tem sua
própria história.
5.2 AS CIÊNCIAS E AS TÉCNICAS
Século XIX – Confiança plena e total no saber científico e
na tecnologia para dominar e controlar a natureza, a
sociedade e os indivíduos. EX: a Sociologia e a Psicologia.
Século XX – A decepção. A Filosofia desconfia das
ciências.Vemos as guerras, os campos de concentração
nazistas e estalinistas, as devastações, a poluição, as
doenças, o aumento dos distúrbios e doenças mentais, os
problemas éticos e políticos, etc... etc... O domínio militar
das ciências.
Surge a Escola de Frankfurt que faz uma diferença
entre razão instrumental e razão crítica.
5.3 OS IDEAIS POLÍTICOS REVOLUCIONÁRIOS
O Anarquismo, o Socialismo e o Comunismo
(movimentos que criaram ideais para uma sociedade
nova, justa e feliz). Isso no século XIX.
Século XX – A Filosofia desconfia do otimismo, pois a
humanidade enfrenta ditaduras na Alemanha, Itália....
Surge uma grande
pergunta: como os seres
humanos podem
derrubar o poderio
secreto que os ameaça?
5.4 A CULTURA
Século XIX – a Filosofia descobre a cultura como um modo
próprio e específico da existência dos seres humanos - estes
são seres culturais – a cultura é o exercício da liberdade e
também criação coletiva de idéias, símbolos e valores pelos
quais uma sociedade faz seus julgamentos éticos. A cultura se
manifesta como vida social, como criação das obras de
pensamento e de arte, como vida religiosa e vida política.
Século XX - A Filosofia afirma que a História é descontínua e
que não há a Cultura, mas culturas diferentes – preconiza a
pluralidade cultural.
5.4 O FIM DA FILOSOFIA
Século XIX – diante do otimismo científico e técnico a Filosofia
supôs que as ciências conheceriam tudo e seriam capaz de
explicar e controlar todas as coisas. A Filosofia poderia
desaparecer.
Século XX – a Filosofia duvida e começa a mostrar que as
ciências não possuem princípios totalmente certos, seguros e
rigorosos para as investigações, que os resultados podem ser
duvidosos e precários, e que, freqüentemente, uma ciência
desconhece até onde pode ir e quando está entrando no campo
de investigação de outra ciência.
A Filosofia volta a afirmar seu papel de compreensão e
interpretação crítica das ciências, discutindo a validade de seus
princípios, etc...
A Filosofia, segundo
Husserl, é o estudo e
o conhecimento
rigorosos da
possibilidade do
próprio conhecimento
científico,
examinando os
fundamentos, os
métodos e os
resultados das
ciências.
5.5 A MAIORIDADE DA RAZÃO
Século XIX - O otimismo filosófico triunfava e a Filosofia
afirmava que os seres humanos haviam suplantado a
superstição, as explicações mágicas e fantásticas da
realidade e alcançado a maioridade racional. A razão havia
se desenvolvido plenamente e com isso conheceria
integralmente a realidade a as ações humanas.
A Punhalada veio com Freud (que descobriu a força do
Inconsciente) e com Marx (que trabalhou a questão da
Ideologia).
A Filosofia se viu obrigada a reabrir a discussão sobre o
que é e o que pode a razão, sobre o que é e o que pode
a consciência reflexiva ou o sujeito do conhecimento,
sobre o que são e o que podem as aparências e as
ilusões. Também a Filosofia reabriu discussões em torno
das questões éticas e morais.
5.6 INFINITO E FINITO
Século XIX – herdeiro da tradição cristã – o mais
importante sempre foi a idéia de infinito. Prevalecia a
idéia de todo ou de totalidade, da qual os humanos
fazem parte e participam.
Século XX – A Filosofia dá mais importância ao finito –
ao que surge e desaparece, ao que tem fronteiras e
limites. O Existencialismo define o homem como “um
ser para a morte” – um ser que sabe que é temporal e
que termina e que precisa encontrar em si mesmo o
sentido de sua existência. O homem enfrenta sua
finitude por meio das artes e da ação revolucionária
(isso para dar sentido à brevidade e finitude de sua
vida. Também valoriza a Filosofia da Diferença.
5.7 NOSSOS DIAS: A PÓS-MODERNIDADE
Em 1980 acabou a modernidade.
Modernidade: época da sociedade industrial.
Pós-modernidade: época pós-industrial.
MODERNIDADE: Conjunto de idéias e de valores que
norteiam a Filosofia e as Ciências desde o século XVIII até
1980.
Aspectos da modernidade:
a) No campo do conhecimento
b) No campo da prática.
1) Racionalismo – confiança no poder da razão para
distinguir entre aparência e realidade e para conhecer e
transformar a realidade;
2) Distinção entre interior e exterior, entre sujeito e objeto;
3) Afirmação da capacidade da razão humana para
conhecer a essência ou a estrutura interna de todos os
seres, definindo as causas e condições pelas quais é
determinada a identidade de cada coisa e sua realidade
e demonstrando as relações entre elas.
2 No campo político
2.1) afirmação da diferença entre a necessidade que rege a
ordem natural ou as leis da natureza e a ordem humana ou da
cultura (ética, política e artes). Aqui as coisas podem ser
mudadas.
2.2) afirmação de que os seres humanos são indivíduos e
agentes livres porque são seres racionais dotados de vontade,
capazes de controlar e moderar suas paixões e seus desejos e
que escolhem por si mesmos as ações que praticam, sendo por
isso responsáveis por elas.
2.3) distinção entre o público e o privado – critérios claros.
2.4) afirmação dos ideais da Revolução francesa;
2.5) afirmação de um sentido progressivo da História ou dos
ideais revolucionários da emancipação do gênero humano, com
lutas sociais e políticas contra a opressão e a exploração
econômica, social, política e cultural.
O PENSAMENTO PÓS-MODERNO
-Considera infundadas as pretensões da razão no conhecimento e na
prática, quando não um disfarce para o exercício da dominação sobre os
humanos.
- o conhecimento está ligado a utilidade e eficácia;
- o conhecimento visa a invenção ou construção de objetos teóricos e
técnicos;
- não admite a distinção entre ordem natural necessária e ordem
histórica ou cultural instituída pelos homens: ambas são invenções ou
instituições humanas, contingentes, efêmeras, passageiras.
- concebe o homem como um ser passional, desejante, que age movido
por impulsos e instintos, embora, ao mesmo tempo, institua uma ordem
social que reprime seus desejos e paixões. A ética é individual (na esfera
dos desejos).
- desconfia da política: a democracia gera a apatia do cidadão. Dá
importância à esfera da intimidade individual.
- Dá importância à idéia de diferença.
Temas , disciplinas e campos filosóficos
A Filosofia existe há 26 séculos. Nesse período ela
passou por várias mudanças.
Campos em que se desenvolve a reflexão filosófica:
-Ontologia ou metafísica
-Lógica
-Epistemologia
- Teoria do conhecimento
- Ética
- filosofia Política
- Filosofia da História
- Filosofia da arte ou estética
- Filosofia da linguagem
-História da Filosofia.

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Filosofia contemporânea história e filos.

  • 1. 5 ASPECTOS DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA 5.1 HISTÓRIA E PROGRESSO Século XIX – a Filosofia tem uma visão otimista da Ciência. “Saber para prever, prever para prover” Comte. O desenvolvimento social se faria por um aumento do conhecimento científico e do controle científico da sociedade. Século XX – Surgem problemas e a História é descontínua e não progressiva – cada sociedade tem sua própria história.
  • 2. 5.2 AS CIÊNCIAS E AS TÉCNICAS Século XIX – Confiança plena e total no saber científico e na tecnologia para dominar e controlar a natureza, a sociedade e os indivíduos. EX: a Sociologia e a Psicologia. Século XX – A decepção. A Filosofia desconfia das ciências.Vemos as guerras, os campos de concentração nazistas e estalinistas, as devastações, a poluição, as doenças, o aumento dos distúrbios e doenças mentais, os problemas éticos e políticos, etc... etc... O domínio militar das ciências. Surge a Escola de Frankfurt que faz uma diferença entre razão instrumental e razão crítica.
  • 3. 5.3 OS IDEAIS POLÍTICOS REVOLUCIONÁRIOS O Anarquismo, o Socialismo e o Comunismo (movimentos que criaram ideais para uma sociedade nova, justa e feliz). Isso no século XIX. Século XX – A Filosofia desconfia do otimismo, pois a humanidade enfrenta ditaduras na Alemanha, Itália.... Surge uma grande pergunta: como os seres humanos podem derrubar o poderio secreto que os ameaça?
  • 4. 5.4 A CULTURA Século XIX – a Filosofia descobre a cultura como um modo próprio e específico da existência dos seres humanos - estes são seres culturais – a cultura é o exercício da liberdade e também criação coletiva de idéias, símbolos e valores pelos quais uma sociedade faz seus julgamentos éticos. A cultura se manifesta como vida social, como criação das obras de pensamento e de arte, como vida religiosa e vida política. Século XX - A Filosofia afirma que a História é descontínua e que não há a Cultura, mas culturas diferentes – preconiza a pluralidade cultural.
  • 5. 5.4 O FIM DA FILOSOFIA Século XIX – diante do otimismo científico e técnico a Filosofia supôs que as ciências conheceriam tudo e seriam capaz de explicar e controlar todas as coisas. A Filosofia poderia desaparecer. Século XX – a Filosofia duvida e começa a mostrar que as ciências não possuem princípios totalmente certos, seguros e rigorosos para as investigações, que os resultados podem ser duvidosos e precários, e que, freqüentemente, uma ciência desconhece até onde pode ir e quando está entrando no campo de investigação de outra ciência. A Filosofia volta a afirmar seu papel de compreensão e interpretação crítica das ciências, discutindo a validade de seus princípios, etc...
  • 6. A Filosofia, segundo Husserl, é o estudo e o conhecimento rigorosos da possibilidade do próprio conhecimento científico, examinando os fundamentos, os métodos e os resultados das ciências.
  • 7. 5.5 A MAIORIDADE DA RAZÃO Século XIX - O otimismo filosófico triunfava e a Filosofia afirmava que os seres humanos haviam suplantado a superstição, as explicações mágicas e fantásticas da realidade e alcançado a maioridade racional. A razão havia se desenvolvido plenamente e com isso conheceria integralmente a realidade a as ações humanas. A Punhalada veio com Freud (que descobriu a força do Inconsciente) e com Marx (que trabalhou a questão da Ideologia). A Filosofia se viu obrigada a reabrir a discussão sobre o que é e o que pode a razão, sobre o que é e o que pode a consciência reflexiva ou o sujeito do conhecimento, sobre o que são e o que podem as aparências e as ilusões. Também a Filosofia reabriu discussões em torno das questões éticas e morais.
  • 8. 5.6 INFINITO E FINITO Século XIX – herdeiro da tradição cristã – o mais importante sempre foi a idéia de infinito. Prevalecia a idéia de todo ou de totalidade, da qual os humanos fazem parte e participam. Século XX – A Filosofia dá mais importância ao finito – ao que surge e desaparece, ao que tem fronteiras e limites. O Existencialismo define o homem como “um ser para a morte” – um ser que sabe que é temporal e que termina e que precisa encontrar em si mesmo o sentido de sua existência. O homem enfrenta sua finitude por meio das artes e da ação revolucionária (isso para dar sentido à brevidade e finitude de sua vida. Também valoriza a Filosofia da Diferença.
  • 9. 5.7 NOSSOS DIAS: A PÓS-MODERNIDADE Em 1980 acabou a modernidade. Modernidade: época da sociedade industrial. Pós-modernidade: época pós-industrial. MODERNIDADE: Conjunto de idéias e de valores que norteiam a Filosofia e as Ciências desde o século XVIII até 1980. Aspectos da modernidade: a) No campo do conhecimento b) No campo da prática.
  • 10. 1) Racionalismo – confiança no poder da razão para distinguir entre aparência e realidade e para conhecer e transformar a realidade; 2) Distinção entre interior e exterior, entre sujeito e objeto; 3) Afirmação da capacidade da razão humana para conhecer a essência ou a estrutura interna de todos os seres, definindo as causas e condições pelas quais é determinada a identidade de cada coisa e sua realidade e demonstrando as relações entre elas.
  • 11. 2 No campo político 2.1) afirmação da diferença entre a necessidade que rege a ordem natural ou as leis da natureza e a ordem humana ou da cultura (ética, política e artes). Aqui as coisas podem ser mudadas. 2.2) afirmação de que os seres humanos são indivíduos e agentes livres porque são seres racionais dotados de vontade, capazes de controlar e moderar suas paixões e seus desejos e que escolhem por si mesmos as ações que praticam, sendo por isso responsáveis por elas. 2.3) distinção entre o público e o privado – critérios claros. 2.4) afirmação dos ideais da Revolução francesa; 2.5) afirmação de um sentido progressivo da História ou dos ideais revolucionários da emancipação do gênero humano, com lutas sociais e políticas contra a opressão e a exploração econômica, social, política e cultural.
  • 12. O PENSAMENTO PÓS-MODERNO -Considera infundadas as pretensões da razão no conhecimento e na prática, quando não um disfarce para o exercício da dominação sobre os humanos. - o conhecimento está ligado a utilidade e eficácia; - o conhecimento visa a invenção ou construção de objetos teóricos e técnicos; - não admite a distinção entre ordem natural necessária e ordem histórica ou cultural instituída pelos homens: ambas são invenções ou instituições humanas, contingentes, efêmeras, passageiras. - concebe o homem como um ser passional, desejante, que age movido por impulsos e instintos, embora, ao mesmo tempo, institua uma ordem social que reprime seus desejos e paixões. A ética é individual (na esfera dos desejos). - desconfia da política: a democracia gera a apatia do cidadão. Dá importância à esfera da intimidade individual. - Dá importância à idéia de diferença.
  • 13. Temas , disciplinas e campos filosóficos A Filosofia existe há 26 séculos. Nesse período ela passou por várias mudanças. Campos em que se desenvolve a reflexão filosófica: -Ontologia ou metafísica -Lógica -Epistemologia - Teoria do conhecimento - Ética - filosofia Política - Filosofia da História - Filosofia da arte ou estética - Filosofia da linguagem -História da Filosofia.