O documento descreve as etapas de um estudo de avaliação sobre o uso de computadores portáteis em escolas, incluindo: 1) identificar questões e preocupações iniciais; 2) observações diretas nos locais; 3) desenho da avaliação com base nas questões identificadas; 4) relatórios descrevendo o desenvolvimento do programa.
O Relatório Científico como suporte e instrumento de divulgação e difusão de ...
Ficha trabalho academico
1. Tarefas
1. Criar uma estrutura ao texto, utilizando e aplicando estilos disponíveis no Word.
2. Inserir citações, através da ferramenta apropriada no Word.
3. Elaborar referências bibliográfica de forma automática.
4. Criar um índice do texto
5. Inserir citação original, a partir do RCAPP e acrescentar a fonte na bibliografia. (pesquisar por palavras-
chave,avaliações portáteis, escolas).
Índice
1. Introdução..............................................................................................................................1
2. Métodos .................................................................................................................................2
3. Modelos .................................................................................................................................2
4. Etapas.....................................................................................................................................3
5. Referências bibliográficas .....................................................................................................3
1. Introdução
Este estudo tem como objectivo avaliar a iniciativa Escola, Computadores Portáteis"
"Promover a melhoria das condições de trabalho no 2º e 3º ciclo do ensino básico e no
secundário e, especificamente, apoiar o uso individual e profissional das TIC por parte dos
professores, no quadro do projecto educativo da escola e tendo como finalidade o
desenvolvimento das seguintes actividades: apoio ao desenvolvimento curricular e à inovação;
apoio à elaboração de materiais pedagógicos; apoio à utilização lectiva das TIC em situação
de sala de aula; apoio a projectos educativos apoio ao trabalho de equipa entre professores e
entre grupos disciplinares; apoio à componente de gestão escolar na actividade dos
professores"(Edital do Concurso- ME-DGIDC, 2007)
2. 2. Métodos
A metodologia do estudo de avaliação procurou atender aos objectivos definidos,
nomeadamente avaliar os impactos da Iniciativa nos planos da escola, dos professores e dos
alunos, bem como identificar práticas inovadoras no uso educativo dos computadores portáteis.
A proposta de avaliação da Iniciativa encontrou nos referenciais teóricos da avaliação de
programas os pressupostos para a elaboração do estudo. Neste sentido, foi adoptado como
conceito operatório de avaliação a proposta de Beeby(Wolf, 1990) que define a avaliação “
como um processo de recolha e interpretação sistemática de evidências que conduzam, como
parte de um processo, a um juízo de valor com vista a uma acção”.
De acordo com este conceito a avaliação vai para além de um mera descrição do que se passa
ou passou no programa, mas abrange igualmente o valor do programa para os participantes e a
forma como estão a conseguir (ou não) alcançar os objectivos, quer tenham sido ou não
explicitamente definidos.
A adopção deste conceito exigia que fosse dada uma atenção especial a três aspectos
fundamentais: o conhecimento e compreensão das actividades que ocorreram nas escolas com a
utilização dos computadores portáteis; as particularidades e pluralidades sociais e culturais
despontadas pela multiplicidade de sítios e locais onde a iniciativa foi adoptada e a formulação
de um juízo de valor acerca do programa.
3. Modelos
A análise das perspectivas e modelos de avaliação tornou-se assim inevitável uma vez que
estes, de acordo com Alkin, (Patton, 2002)“ oferecem [aos avaliadores] estrutura e suporte. Os
modelos estruturam certas decisões metodológicas, oferecem orientação acerca das etapas
apropriadas a seguir no desenho da investigação e fornecem direcção na forma como lidar com
os protagonistas”
Os modelos de avaliação mais apropriados a estas exigências e que constituíram as opções de
referência para este estudo, parecem ser os modelos transaccionais (Patton, 2002) que
sustentam as perspectivas de avaliação sensitiva e iluminativa. Recorde-se que a avaliação
sensitiva, preconizada por Robert Stake, coloca particular ênfase na importância de personalizar
e humanizar os processos de avaliação, pelo que exige visita aos locais e contactos presenciais
com os participantes do programa e aprendizagem a partir das experiências vividas pelos
diversos intervenientes (Patton, 2002). A avaliação sensitiva implica um juízo de valor que
pode servir como base de conhecimento para apoio à decisão, seja para introduzir correcções
e/ou melhorias na iniciativa, seja para avaliar apenas os resultados do programa e decidir da sua
eventual continuação(Stake, 1994)
A abordagem adoptada implicou uma combinação de métodos quantitativos e qualitativos de
recolha de dados, incluindo a observação do programa em acção, a visita aos locais, a recolha
de produtos de modo “a não perder “ impactos educativos, sociais e culturais não previstos na
definição do programa (Stecher, 1990). Ou seja, como é que o programa está a satisfazer, na
prática, as necessidades sociais e educativas para as quais foi desenhado e implementado.
3. 4. Etapas
Neste sentido e levando em consideração a justificação apresentada anteriormente, tomaremos
como base de trabalho as seguintes etapas gerais do processo de avaliação:
1.Identificação de questões e preocupações baseadas no contacto directo e
2.Observações directas e pessoais antes de iniciar o desenho da avaliação de forma a aumentar a
compreensão do que é relevante no programa (os temas) e o que pode ser observado durante a
sua execução;
3.Desenho ou planeamento da avaliação baseado nas questões essenciais que emergiram das
etapas anteriores, incluindo a continuação de observações directas no contextos ou locais;
4.Relatórios de informação directa do local, contactos pessoais sobre o desenvolvimento dos
temas e “retratos” que sejam facilmente compreensíveis e ricos em descrições;
5.Combinação de informação proveniente de relatórios e redacção de relatórios com formatos
diferenciados tendo em vista audiências diferenciadas. (Patton, 2002)
“A presente dissertação encontra-se dividida em três capítulos. Na investigação dos factores
que levaram à criação da sociedade distópica de Fahrenheit 451 optou-se por realizar no
capítulo I um percurso cronológico, procurando definir de maneira sumária os conceitos de
felicidade em várias épocas históricas, dado que as associações e posturas face a este tema têm
mudado, reflectindo os pensamentos, receios e aspirações das diversas sociedades e períodos
históricos”(Pereira, 2008).
Obras Citadas
Edital do Concurso- ME-DGIDC, 2. (2007). Edital do concurso. lisboa: ME.
Patton, M. (2002). Qualitative Research and Evaluation Methods.Londres: Sage Publitions .
Pereira, E. (2008). Felicidade e Fecnologia em fahrenheit 451. Lisboa: Universidade Aberta.
Stake, R. (1994). Case Studies, in Denzin, N.& Lincoln, Y., Handbook of qualitative research.
(Eds.). London: Sage Publications Inc.
Stecher, B. (1990). Goal-free Evaluation, in Walberg, H. & Haertel, G. (Ed.) The International
Encyclopedia of Educational Evaluation. NY: Pergamon Press.
Wolf, R. M. (1990). The nature of Educational Evaluation. In H. &. Walberg, The International
Encyclopedia of Educational Evaluation. (p. 15). NY: Pergamon Press.
Zucker, A. &. (2005). Laptop Programs for Students.Obtido em Oito de Outubro de 2013, de
Laptop Programs for Students: Disponível em
http://www.sciencemag.org/cgi/content/full/323/5910/82.
5. Referências bibliográficas
4. 1.Patton, M. (2002). Qualitative Research and Evaluation Methods. Londres: Sage Publications.
2.Stake, R. (1994). Case Studies, in Denzin, N.& Lincoln, Y., Handbook of qualitative
research. (Eds.). London: Sage Publications Inc.
3.Stecher, B. (1990). Goal-free Evaluation, in Walberg, H. & Haertel, G. (Ed.) The
International Encyclopedia of Educational Evaluation. Pergamon Press: NY.
Edital do Concurso- ME-DGIDC, 2. (2007). Edital do concurso. lisboa: ME.
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(Eds.). London: Sage Publications Inc.
Stecher, B. (1990). Goal-free Evaluation, in Walberg, H. & Haertel, G. (Ed.) The International
Encyclopedia of Educational Evaluation. NY: Pergamon Press.
Wolf, R. M. (1990). The nature of Educational Evaluation. In H. &. Walberg, The International
Encyclopedia of Educational Evaluation. (p. 15). NY: Pergamon Press.
Zucker, A. &. (2005). Laptop Programs for Students. Retrieved Outubro Oito, 2013, from
Laptop Programs for Students: Disponível em
http://www.sciencemag.org/cgi/content/full/323/5910/82.
Zucker, A. & Light, D. (2005). Laptop Programs for Students. Disponível em
http://www.sciencemag.org/cgi/content/full/323/5910/82.
5. ME/DGIDC ( 2007) Edital do Concurso- ME-DGIDC, 2007.