3. 3
Depressão
Perda da posição social
Perda do prestígio e renda no serviço
Perda do papel na família
Fadiga e insônia crônicas
Senso de impotência antes às
adversidades
Mutilação
4. 4
Raiva
Amigos que não mais o visitam
Atrasos no diagnóstico e biópsias
Médicos não disponíveis
Irritabilidade
Falha na terapêutica
Peregrinação no Serviço Público
Impossibilidades na realização de exames
Questionamento sobre o merecimento
Aquisição de medicamentos
5. 5
Ansiedade
Medo de hospital ou casa de saúde
Medo da dor
Preocupação sobre as finanças
Preocupação com os familiares
Medo da morte
Inquietação espiritual
Incerteza sobre o futuro
Projetos de vida não concluídos
6. 6
Físicos
Efeitos colaterais das terapias
Fraqueza e adinamia intensas
Constipação
Perda da continência fecal e urinária
Perda de peso e vigor físico
8. 8
Falha na formação de profissionais na área de
saúde compromissados com analgesia
Inadequada ou inexistente avaliação
sistemática da DOR
Incorreto uso de terapias analgésicas (mitos,
vício, economia da droga, posologia)
Aceitação por familiares, pacientes e até
profissionais da área da saúde de que a dor
seria algo inevitável, irremediável e obrigatório
Dificuldades legais e burocráticas para
prescrição dos opióides (Legislação de 1961
para entorpecentes e 1971 para psicotrópicos)
9. 9
Aspectos culturais do paciente relativos a
conceitos errôneos sobre dor no câncer =
resistência
Não identificação ou negligência quanto ao
controle dos aspectos emocionais (depressão)
relacionados com a dor
Modelo assistencial de saúde baseado no
tratamento da doença e não no cuidado
paliativo e sintomático do doente
10. 10
MAL USO de ANALGÉSICOS: (Twycross&Lack)
O paciente engana o médico, não afirmando
sua real intensidade da dor;
O paciente não toma os analgésicos
prescritos pois crê numa “tolerância” e deixará
os remédios “quando as coisas piorarem” ;
O médico ignora a dor do paciente e a crê
como algo inevitável e intratável;
Falha na mensuração da dor do paciente pelo
mádico;
O médico prescreve analgésicos “quando
necessário” ao invés de horário;
11. 11
MAL USO de ANALGÉSICOS: (Twycross&Lack)
O médico não informa adequadamente ao
paciente e aos seus familiares sobre o uso
adequado dos analgésicos;
A enfermagem não administra as drogas nos
horários pré-estabelecidos pois “ele está sem dor
agora”;
O médico desconhece muitas vezes as potências
analgésicas relativas e falha na conversão de
doses nas trocas de medicamentos;
Crença: morfina = doente moribundo;
Falha no suporte emocional ao paciente e seus
familiares;
Medo de depressão ventilatória e hábito de
prescrever sub-doses.
13. 13
Avaliação da Dor
ACREDITAR NA QUEIXA DE DOR DO
PACIENTE
INICIAR DISCUSSÕES SOBRE SUA DOR
14. 14
Passos para avaliar a intensidade da DOR
Observações de quem o cuida (os pais da
criança, por exemplo)
Manifestações vocais (gemidos, gritos, choro)
Expressões faciais
Alterações nos sinais fisiológicos (pressão
arterial, acidez gástrica, constipação)
Resposta a administração de analgésicos (prova
terapêutica)
Auto-estima, higiene corporal
15. 15
Avaliando a intensidade da Dor
Escalas visual e analógica
Descrição do tipo da dor (queima, pontada, facada,
dormência, esmagamento, choque)
Linguagem comum para expressar a dor
Expressões faciais
16. 16
Tomar uma história detalhada da dor
Tempo de início
Local e área projetada
Irradiação
Fatores de piora
Fatores de melhora
Uso de analgésicos
Interferência no sono
17. 17
Avaliação do estado psicológico
Proceder a um cuidadoso exame físico
Solicitar e analisar pessoalmente qualquer
exame complementar que se faça
necessário
Considerar os métodos alternativos para o
controle da dor
Acompanhar e controlar os resultados
19. 19
Metas na Relação médico-paciente
Estabelecer relação de confiança mútua
Reassegurar o seu envolvimento e a sua
disposição em ajudá-lo
Delinear estratégias de condutas (evitar: “não
temos mais nada a fazer”)
Estar sempre disponível para esclarecer
dúvidas e questionamentos sobre a doença e o
tratamento proposto
Solicitar avaliação e acompanhamento
psicológico
Tratamentos invasivos = compreensão do
paciente