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1
Fenômeno DOR TOTAL e
Avaliação da Dor
Túlio Osterne
2
FÍSICOS
DEPRESSÃO RAIVA
ANSIEDADE
DOR TOTAL
3
Depressão
 Perda da posição social
 Perda do prestígio e renda no serviço
 Perda do papel na família
 Fadiga e insônia crônicas
 Senso de impotência antes às
adversidades
 Mutilação
4
Raiva
 Amigos que não mais o visitam
 Atrasos no diagnóstico e biópsias
 Médicos não disponíveis
 Irritabilidade
 Falha na terapêutica
 Peregrinação no Serviço Público
 Impossibilidades na realização de exames
 Questionamento sobre o merecimento
 Aquisição de medicamentos
5
Ansiedade
 Medo de hospital ou casa de saúde
 Medo da dor
 Preocupação sobre as finanças
 Preocupação com os familiares
 Medo da morte
 Inquietação espiritual
 Incerteza sobre o futuro
 Projetos de vida não concluídos
6
Físicos
 Efeitos colaterais das terapias
 Fraqueza e adinamia intensas
 Constipação
 Perda da continência fecal e urinária
 Perda de peso e vigor físico
7
Realidade
A DOR no Brasil é mal controlada.
Por que ?
8
 Falha na formação de profissionais na área de
saúde compromissados com analgesia
 Inadequada ou inexistente avaliação
sistemática da DOR
 Incorreto uso de terapias analgésicas (mitos,
vício, economia da droga, posologia)
 Aceitação por familiares, pacientes e até
profissionais da área da saúde de que a dor
seria algo inevitável, irremediável e obrigatório
 Dificuldades legais e burocráticas para
prescrição dos opióides (Legislação de 1961
para entorpecentes e 1971 para psicotrópicos)
9
 Aspectos culturais do paciente relativos a
conceitos errôneos sobre dor no câncer =
resistência
 Não identificação ou negligência quanto ao
controle dos aspectos emocionais (depressão)
relacionados com a dor
 Modelo assistencial de saúde baseado no
tratamento da doença e não no cuidado
paliativo e sintomático do doente
10
MAL USO de ANALGÉSICOS: (Twycross&Lack)
 O paciente engana o médico, não afirmando
sua real intensidade da dor;
 O paciente não toma os analgésicos
prescritos pois crê numa “tolerância” e deixará
os remédios “quando as coisas piorarem” ;
 O médico ignora a dor do paciente e a crê
como algo inevitável e intratável;
 Falha na mensuração da dor do paciente pelo
mádico;
 O médico prescreve analgésicos “quando
necessário” ao invés de horário;
11
MAL USO de ANALGÉSICOS: (Twycross&Lack)
 O médico não informa adequadamente ao
paciente e aos seus familiares sobre o uso
adequado dos analgésicos;
 A enfermagem não administra as drogas nos
horários pré-estabelecidos pois “ele está sem dor
agora”;
 O médico desconhece muitas vezes as potências
analgésicas relativas e falha na conversão de
doses nas trocas de medicamentos;
 Crença: morfina = doente moribundo;
 Falha no suporte emocional ao paciente e seus
familiares;
 Medo de depressão ventilatória e hábito de
prescrever sub-doses.
12
Avaliação da Dor
Ignorar avaliação da DOR
ERRO no diagnóstico
Conduta inadequada
13
Avaliação da Dor
 ACREDITAR NA QUEIXA DE DOR DO
PACIENTE
 INICIAR DISCUSSÕES SOBRE SUA DOR
14
Passos para avaliar a intensidade da DOR
 Observações de quem o cuida (os pais da
criança, por exemplo)
 Manifestações vocais (gemidos, gritos, choro)
 Expressões faciais
 Alterações nos sinais fisiológicos (pressão
arterial, acidez gástrica, constipação)
 Resposta a administração de analgésicos (prova
terapêutica)
 Auto-estima, higiene corporal
15
Avaliando a intensidade da Dor
Escalas visual e analógica
Descrição do tipo da dor (queima, pontada, facada,
dormência, esmagamento, choque)
Linguagem comum para expressar a dor
Expressões faciais
16
Tomar uma história detalhada da dor
 Tempo de início
 Local e área projetada
 Irradiação
 Fatores de piora
 Fatores de melhora
 Uso de analgésicos
 Interferência no sono
17
Avaliação do estado psicológico
Proceder a um cuidadoso exame físico
Solicitar e analisar pessoalmente qualquer
exame complementar que se faça
necessário
Considerar os métodos alternativos para o
controle da dor
Acompanhar e controlar os resultados
18
VENCER CONCEITOS!!
Medicina de meio
Trata a doença em detrimento do doente
Valorização doente e
seus sintomas
Doença incurável ?
19
Metas na Relação médico-paciente
 Estabelecer relação de confiança mútua
 Reassegurar o seu envolvimento e a sua
disposição em ajudá-lo
 Delinear estratégias de condutas (evitar: “não
temos mais nada a fazer”)
 Estar sempre disponível para esclarecer
dúvidas e questionamentos sobre a doença e o
tratamento proposto
 Solicitar avaliação e acompanhamento
psicológico
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Fenômeno Dor Total e Avaliação da Dor.ppt

  • 1. 1 Fenômeno DOR TOTAL e Avaliação da Dor Túlio Osterne
  • 3. 3 Depressão  Perda da posição social  Perda do prestígio e renda no serviço  Perda do papel na família  Fadiga e insônia crônicas  Senso de impotência antes às adversidades  Mutilação
  • 4. 4 Raiva  Amigos que não mais o visitam  Atrasos no diagnóstico e biópsias  Médicos não disponíveis  Irritabilidade  Falha na terapêutica  Peregrinação no Serviço Público  Impossibilidades na realização de exames  Questionamento sobre o merecimento  Aquisição de medicamentos
  • 5. 5 Ansiedade  Medo de hospital ou casa de saúde  Medo da dor  Preocupação sobre as finanças  Preocupação com os familiares  Medo da morte  Inquietação espiritual  Incerteza sobre o futuro  Projetos de vida não concluídos
  • 6. 6 Físicos  Efeitos colaterais das terapias  Fraqueza e adinamia intensas  Constipação  Perda da continência fecal e urinária  Perda de peso e vigor físico
  • 7. 7 Realidade A DOR no Brasil é mal controlada. Por que ?
  • 8. 8  Falha na formação de profissionais na área de saúde compromissados com analgesia  Inadequada ou inexistente avaliação sistemática da DOR  Incorreto uso de terapias analgésicas (mitos, vício, economia da droga, posologia)  Aceitação por familiares, pacientes e até profissionais da área da saúde de que a dor seria algo inevitável, irremediável e obrigatório  Dificuldades legais e burocráticas para prescrição dos opióides (Legislação de 1961 para entorpecentes e 1971 para psicotrópicos)
  • 9. 9  Aspectos culturais do paciente relativos a conceitos errôneos sobre dor no câncer = resistência  Não identificação ou negligência quanto ao controle dos aspectos emocionais (depressão) relacionados com a dor  Modelo assistencial de saúde baseado no tratamento da doença e não no cuidado paliativo e sintomático do doente
  • 10. 10 MAL USO de ANALGÉSICOS: (Twycross&Lack)  O paciente engana o médico, não afirmando sua real intensidade da dor;  O paciente não toma os analgésicos prescritos pois crê numa “tolerância” e deixará os remédios “quando as coisas piorarem” ;  O médico ignora a dor do paciente e a crê como algo inevitável e intratável;  Falha na mensuração da dor do paciente pelo mádico;  O médico prescreve analgésicos “quando necessário” ao invés de horário;
  • 11. 11 MAL USO de ANALGÉSICOS: (Twycross&Lack)  O médico não informa adequadamente ao paciente e aos seus familiares sobre o uso adequado dos analgésicos;  A enfermagem não administra as drogas nos horários pré-estabelecidos pois “ele está sem dor agora”;  O médico desconhece muitas vezes as potências analgésicas relativas e falha na conversão de doses nas trocas de medicamentos;  Crença: morfina = doente moribundo;  Falha no suporte emocional ao paciente e seus familiares;  Medo de depressão ventilatória e hábito de prescrever sub-doses.
  • 12. 12 Avaliação da Dor Ignorar avaliação da DOR ERRO no diagnóstico Conduta inadequada
  • 13. 13 Avaliação da Dor  ACREDITAR NA QUEIXA DE DOR DO PACIENTE  INICIAR DISCUSSÕES SOBRE SUA DOR
  • 14. 14 Passos para avaliar a intensidade da DOR  Observações de quem o cuida (os pais da criança, por exemplo)  Manifestações vocais (gemidos, gritos, choro)  Expressões faciais  Alterações nos sinais fisiológicos (pressão arterial, acidez gástrica, constipação)  Resposta a administração de analgésicos (prova terapêutica)  Auto-estima, higiene corporal
  • 15. 15 Avaliando a intensidade da Dor Escalas visual e analógica Descrição do tipo da dor (queima, pontada, facada, dormência, esmagamento, choque) Linguagem comum para expressar a dor Expressões faciais
  • 16. 16 Tomar uma história detalhada da dor  Tempo de início  Local e área projetada  Irradiação  Fatores de piora  Fatores de melhora  Uso de analgésicos  Interferência no sono
  • 17. 17 Avaliação do estado psicológico Proceder a um cuidadoso exame físico Solicitar e analisar pessoalmente qualquer exame complementar que se faça necessário Considerar os métodos alternativos para o controle da dor Acompanhar e controlar os resultados
  • 18. 18 VENCER CONCEITOS!! Medicina de meio Trata a doença em detrimento do doente Valorização doente e seus sintomas Doença incurável ?
  • 19. 19 Metas na Relação médico-paciente  Estabelecer relação de confiança mútua  Reassegurar o seu envolvimento e a sua disposição em ajudá-lo  Delinear estratégias de condutas (evitar: “não temos mais nada a fazer”)  Estar sempre disponível para esclarecer dúvidas e questionamentos sobre a doença e o tratamento proposto  Solicitar avaliação e acompanhamento psicológico  Tratamentos invasivos = compreensão do paciente