1) O documento discute as estratégias necessárias para lidar com as mudanças climáticas globais, incluindo a substituição do atual modelo energético baseado em combustíveis fósseis por um modelo baseado em fontes renováveis de energia e a substituição do atual modelo econômico por um modelo de desenvolvimento sustentável.
2) As principais causas do aquecimento global são o aumento dos gases de efeito estufa na atmosfera devido às atividades humanas como queima de combustíveis fósseis. Isso pode levar
Consequências das alterações climáticas a nível mundialAna Soares
O documento discute as consequências das alterações climáticas globais, incluindo o aumento das temperaturas devido ao efeito estufa, mudanças nos padrões climáticos e aumento de eventos extremos. As alterações climáticas estão causando impactos atuais como degelo e ameaçam setores como agricultura e saúde no futuro. Ações urgentes são necessárias para reduzir as emissões e mitigar os piores efeitos das mudanças climáticas.
Consequências das alterações climáticas a nível mundialAna Soares
O documento discute as consequências das alterações climáticas globais, incluindo o aumento das temperaturas devido ao efeito estufa, mudanças nos padrões climáticos e aumento de eventos extremos. As alterações climáticas estão causando impactos atuais como degelo e ameaçam setores como agricultura e saúde no futuro. Ações urgentes são necessárias para reduzir as emissões e mitigar os piores efeitos das mudanças climáticas.
O documento discute o aquecimento global, suas causas, evidências e possíveis impactos. Ele explica que a maioria dos cientistas acredita que o aumento de gases do efeito estufa na atmosfera devido às atividades humanas é a principal causa do aquecimento, e cita evidências como o aumento da temperatura global e derretimento de geleiras. Também destaca possíveis consequências como o aumento do nível do mar e extinção de espécies.
O documento discute as teorias do aquecimento global antropogênico e natural, apresentando evidências de ambos os lados. A teoria antropogênica aponta que a atividade humana aumentou os gases do efeito estufa, enquanto a teoria natural cita fatores como a atividade solar e oceânica como causas das variações climáticas. O documento também questiona os métodos e conclusões do IPCC sobre a influência humana no aquecimento.
O documento discute as causas naturais e antropogênicas das alterações climáticas, incluindo fatores como o ciclo solar, variações orbitais da Terra, emissão de gases do efeito estufa e desmatamento. Também aborda as consequências das alterações climáticas para setores como recursos hídricos, pescas e zonas costeiras, como menor disponibilidade de água e aumento do nível do mar.
Este artigo tem por objetivo demonstrar a necessidade de substituição do modelo de desenvolvimento energético atual por outro baseado em fontes de energia renováveis e apresentar o que e como fazer para implantar um sistema sustentável de energia capaz de evitar a mudança climática catastrófica no planeta Terra.
O documento discute o aquecimento global, suas possíveis causas como o uso de combustíveis fósseis, e seus potenciais impactos como o aumento do nível do mar e ondas de calor. Embora a maioria dos cientistas concorde que as atividades humanas contribuem para o aquecimento, alguns acreditam que seus efeitos podem não ser tão negativos quanto previsto.
Consequências das alterações climáticas a nível mundialAna Soares
O documento discute as consequências das alterações climáticas globais, incluindo o aumento das temperaturas devido ao efeito estufa, mudanças nos padrões climáticos e aumento de eventos extremos. As alterações climáticas estão causando impactos atuais como degelo e ameaçam setores como agricultura e saúde no futuro. Ações urgentes são necessárias para reduzir as emissões e mitigar os piores efeitos das mudanças climáticas.
Consequências das alterações climáticas a nível mundialAna Soares
O documento discute as consequências das alterações climáticas globais, incluindo o aumento das temperaturas devido ao efeito estufa, mudanças nos padrões climáticos e aumento de eventos extremos. As alterações climáticas estão causando impactos atuais como degelo e ameaçam setores como agricultura e saúde no futuro. Ações urgentes são necessárias para reduzir as emissões e mitigar os piores efeitos das mudanças climáticas.
O documento discute o aquecimento global, suas causas, evidências e possíveis impactos. Ele explica que a maioria dos cientistas acredita que o aumento de gases do efeito estufa na atmosfera devido às atividades humanas é a principal causa do aquecimento, e cita evidências como o aumento da temperatura global e derretimento de geleiras. Também destaca possíveis consequências como o aumento do nível do mar e extinção de espécies.
O documento discute as teorias do aquecimento global antropogênico e natural, apresentando evidências de ambos os lados. A teoria antropogênica aponta que a atividade humana aumentou os gases do efeito estufa, enquanto a teoria natural cita fatores como a atividade solar e oceânica como causas das variações climáticas. O documento também questiona os métodos e conclusões do IPCC sobre a influência humana no aquecimento.
O documento discute as causas naturais e antropogênicas das alterações climáticas, incluindo fatores como o ciclo solar, variações orbitais da Terra, emissão de gases do efeito estufa e desmatamento. Também aborda as consequências das alterações climáticas para setores como recursos hídricos, pescas e zonas costeiras, como menor disponibilidade de água e aumento do nível do mar.
Este artigo tem por objetivo demonstrar a necessidade de substituição do modelo de desenvolvimento energético atual por outro baseado em fontes de energia renováveis e apresentar o que e como fazer para implantar um sistema sustentável de energia capaz de evitar a mudança climática catastrófica no planeta Terra.
O documento discute o aquecimento global, suas possíveis causas como o uso de combustíveis fósseis, e seus potenciais impactos como o aumento do nível do mar e ondas de calor. Embora a maioria dos cientistas concorde que as atividades humanas contribuem para o aquecimento, alguns acreditam que seus efeitos podem não ser tão negativos quanto previsto.
1) O documento discute o aquecimento global, suas causas, consequências e como começou. 2) As principais causas incluem o aumento na emissão de gases do efeito estufa devido ao uso de combustíveis fósseis e desmatamento. 3) As consequências incluem o degelo polar, elevação do nível do mar, aumento de temperaturas e eventos climáticos extremos.
Projeto Meio Ambiente - Prof. Rachel e Geordanoste.rosa
O documento apresenta trabalhos de alunos sobre as causas e consequências do aquecimento global. Os alunos discutem como o desmatamento, queimadas, emissão de gases do efeito estufa levam ao aumento da temperatura global, derretimento de geleiras e elevação do nível do mar.
O documento discute as alterações climáticas e o aquecimento global. A temperatura média global aumentou 0,6°C nos últimos 100 anos e continuará induzindo eventos climáticos extremos que ameaçam a vida na Terra. As atividades humanas, como queima de combustíveis fósseis, liberam gases do efeito estufa e são a principal causa do aquecimento global, que está aquecendo os oceanos e o ar e modificando sistemas físicos e biológicos em todo o mundo.
O documento discute as alterações climáticas e o aquecimento global. A temperatura média global aumentou 0,6°C nos últimos 100 anos e continuará induzindo eventos climáticos extremos que ameaçam a vida na Terra. As atividades humanas, como queima de combustíveis fósseis, liberam gases do efeito estufa e aquecem o planeta além dos níveis naturais, modificando os sistemas físicos e biológicos da Terra.
O documento discute as causas e consequências do aquecimento global e das mudanças climáticas, incluindo a diferença entre os termos. Ele explica que o aquecimento global é resultado da intervenção humana que aquece a Terra a longo prazo, enquanto as mudanças climáticas incluem alterações mais amplas como variações de precipitação. Também discute perspectivas diferentes sobre a gravidade dos impactos e a necessidade de equilíbrio entre sustentabilidade e meio ambiente no futuro.
1) O documento discute o efeito estufa e o aquecimento global, apresentando as teorias antropogênicas e naturais para explicar o fenômeno.
2) Vários fatores naturais como atividade solar, vulcanismo e oscilações oceânicas podem explicar variações climáticas no passado, em contraste com as previsões alarmistas baseadas em modelos.
3) Muitas evidências sugerem que o dióxido de carbono não controla a temperatura e seu aumento pode ser consequência, não causa
O documento discute as mudanças climáticas causadas pelo homem, como o aumento da temperatura global e do nível do mar devido à emissão de gases de efeito estufa desde a Revolução Industrial. Isso já está causando problemas como a inundação de áreas costeiras e a migração forçada de habitantes de pequenas ilhas. Projeções indicam que os impactos ambientais serão graves se as emissões não forem reduzidas.
O documento discute as mudanças climáticas causadas pelo homem, como o aumento da temperatura global e do nível do mar devido à emissão de gases de efeito estufa desde a Revolução Industrial. Isso já está causando problemas como a inundação de áreas da ilha de Tuvalu e pode levar a eventos graves como a morte da Floresta Amazônica até 2050 se não houver redução nas emissões.
O documento discute o aquecimento global, definindo-o como um aumento da temperatura média dos oceanos e da Terra desde o século XX, causado principalmente pelas atividades humanas como queima de combustíveis fósseis. Modelos climáticos preveem um aumento de 1-6°C até 2100, com consequências como elevação do nível do mar, secas e furacões mais intensos, ameaçando cidades costeiras e ecossistemas.
O documento discute o aquecimento global, definindo-o como um aumento da temperatura média dos oceanos e da superfície terrestre. Ele explica que este fenômeno vem ocorrendo desde o século XX devido às atividades humanas como queima de combustíveis fósseis e desmatamento, que liberam gases de efeito estufa na atmosfera. Algumas consequências projetadas incluem aumento do nível do mar, expansão de desertos, furacões mais intensos e ondas de calor.
1. O documento discute o aquecimento global, suas causas e consequências. Aponta que o aumento da temperatura média desde 1850 foi causado por emissões humanas de gases do efeito estufa.
2. Detalha os conceitos-chave, como a elevação de 0,78°C na temperatura global e os riscos de um aumento projetado de até 4°C até 2100, incluindo eventos climáticos extremos, elevação do nível do mar e extinção de espécies.
3. Explica que as mudanças climáticas pass
O documento discute a Campanha da Fraternidade de 2011, que tinha como tema a fraternidade e a vida no planeta. Apresenta uma oração pedindo a Deus que possamos celebrar o renascimento do projeto de Deus para o mundo através da nossa mudança de atitudes em relação à criação. Também discute o aquecimento global, suas causas relacionadas à atividade humana, e os objetivos de conscientizar as pessoas sobre a gravidade deste problema e mobilizá-las a tomar ações para preservação do planeta.
[1] O aquecimento global está causando mudanças climáticas como aumento de temperatura, chuvas intensas e secas em algumas regiões, levando a problemas como inundações e queimadas. [2] A causa principal é a emissão de gases de efeito estufa decorrente da queima de combustíveis fósseis desde a Revolução Industrial. [3] Os efeitos incluem derretimento de geleiras, elevação do nível do mar e perturbações climáticas que afetam a agricultura e causam problemas de saúde.
O documento discute as principais conclusões do relatório do IPCC sobre as mudanças climáticas causadas pelo homem. De acordo com o relatório, é extremamente provável que mais da metade do aumento da temperatura desde 1951 seja devido às atividades humanas, levando a aumentos nos oceanos, derretimento de geleiras e elevação do nível do mar. O relatório também projeta um aumento na frequência de eventos climáticos extremos como secas e inundações nas próximas décadas.
1) O aquecimento global resulta do efeito estufa causado pela concentração de gases que retêm calor na atmosfera.
2) As atividades humanas desde a Revolução Industrial, como combustíveis fósseis, desmatamento e agricultura, aumentaram os níveis desses gases.
3) As consequências do aquecimento global incluem o derretimento de geleiras, elevação do nível do mar, eventos climáticos extremos e ameaça a vida na Terra.
O documento discute o aquecimento global, cobrindo tópicos como: (1) efeito estufa e conceitos básicos, (2) preocupações com o aumento de CO2 e projeções de aquecimento, (3) possíveis mudanças climáticas como eventos extremos e derretimento de geleiras.
O documento discute o aquecimento global, definindo-o como o aumento da temperatura média dos oceanos e da terra desde meados do século XX, principalmente devido às atividades humanas que liberam gases de efeito estufa. Ele também descreve algumas das consequências, como o derretimento de geleiras e mudanças nos padrões de precipitação, e formas de reduzir as emissões de gases, como uso de energia renovável e reflorestamento.
O documento descreve o que é o aquecimento global, suas causas principais como o aumento dos gases do efeito estufa como o dióxido de carbono liberado por atividades humanas, e alguns de seus possíveis efeitos como o derretimento de geleiras, elevação do nível do mar e mudanças nos ecossistemas.
Este documento discute o aquecimento global, definindo-o como o aumento da temperatura média da Terra devido ao aumento dos gases de efeito estufa. Explora as causas humanas, como a queima de combustíveis fósseis, a evolução histórica do fenômeno e suas possíveis consequências, como a elevação do nível do mar e a perda de biodiversidade.
O efeito estufa retém calor na atmosfera da Terra, tornando a vida possível, mas um aumento pode causar aquecimento global. Gases do efeito estufa provavelmente causaram aumento de temperatura nas últimas décadas, e futuros aumentos podem derreter geleiras e elevar os mares. Soluções como o Protocolo de Kyoto visam reduzir emissões, mas encontram resistência de alguns países.
L’EFFONDREMENT DE LA MONDIALISATION CONTEMPORAINE ET L’AVENIR DE L’ÉCONOMIE M...Faga1939
Cet article vise à démontrer que la mondialisation contemporaine se dirige rapidement vers l’effondrement et à proposer de nouvelles orientations pour l’avenir de l’économie mondiale. Les signes de l'effondrement de la mondialisation économique et financière contemporaine apparaissaient déjà dès 2010 lorsque le rapport entre les exportations mondiales et le PIB mondial a chuté d'environ 12 %, un déclin jamais vu depuis les années 1970. Les signes de l’effondrement de la mondialisation contemporaine se manifeste également par la tendance à la baisse du taux de profit mondial, la baisse du taux de profit aux États-Unis et la baisse du taux de croissance du produit mondial brut. Si la tendance à la baisse du taux de profit se maintient, le taux de profit du système capitaliste mondial tendrait vers zéro en 2037. Si la tendance à la baisse du taux de profit aux États-Unis se maintient, le taux de profit aux États-Unis atteindra valeur nulle en 2043. Si la tendance à la baisse du taux de croissance du produit mondial brut se maintient, ce taux atteindra la valeur zéro en 2053. Ces estimations ont été obtenues sur la base de la méthode statistique des moindres carrés. Il est conclu que le système capitaliste mondial deviendra non viable au milieu du 21e siècle (2037, 2043 ou 2053), lorsque le processus d’accumulation du capital cessera et que les taux de profit et de croissance de l’économie mondiale atteindront une valeur nulle. Face à l’échec et à l’effondrement de la mondialisation contemporaine, il est urgent de construire une nouvelle mondialisation avec un keynésianisme mondial et un gouvernement mondial pour ordonner l’économie mondiale. La politique économique keynésienne adoptée dans chaque pays et au niveau mondial et l'existence d'un gouvernement mondial sont les solutions pour faire face à l'effondrement de la mondialisation contemporaine et éliminer le chaos qui caractérise l'économie mondiale. Face à l’échec du néolibéralisme et à son incapacité à faire face à la crise mondiale du capitalisme, le keynésianisme pourrait être la solution à condition qu’il soit appliqué dans chaque pays et à l’échelle mondiale, c’est-à-dire qu’il opère dans la planification économique, et pas seulement au niveau national pour obtenir la stabilité économique et le plein emploi des facteurs dans chaque pays, mais aussi au niveau mondial pour éliminer le chaos économique mondial qui prévaut actuellement avec le néolibéralisme. Avec le keynésianisme dans chaque pays et à l’échelle mondiale, il y aurait une coordination des politiques économiques keynésiennes au niveau planétaire qui ne pourrait être réalisée qu’avec l’existence d’un gouvernement mondial.
JUSQU’À QUAND LE MASSACRE DU GOUVERNEMENT ISRAÉLIEN À GAZA CONTINUERA-T-IL.pdfFaga1939
Combien de temps encore les gouvernements des pays épris de paix resteront-ils passifs devant les crimes de guerre et les crimes contre l’humanité commis par le gouvernement israélien ? Combien de temps encore les gouvernements des pays arabes assisteront-ils au massacre israélien dans la bande de Gaza sans prendre aucune mesure concrète pour mettre fin à l’action belliciste du gouvernement israélien ? Combien de temps encore les Juifs épris de paix en Israël et dans le monde continueront-ils à assister passivement au massacre israélien dans la bande de Gaza, soutenant les crimes de guerre et les crimes contre l’humanité commis par le gouvernement Netanyahu ? Il est important de noter qu’Israël ne pourra exister que s’il est accepté par les peuples vivant en Palestine et dans le monde arabe. Israël ne pourra exister que si le gouvernement Netanyahu est remplacé par un gouvernement démocratique capable de dialoguer avec les Palestiniens de la région.
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1) O documento discute o aquecimento global, suas causas, consequências e como começou. 2) As principais causas incluem o aumento na emissão de gases do efeito estufa devido ao uso de combustíveis fósseis e desmatamento. 3) As consequências incluem o degelo polar, elevação do nível do mar, aumento de temperaturas e eventos climáticos extremos.
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O documento apresenta trabalhos de alunos sobre as causas e consequências do aquecimento global. Os alunos discutem como o desmatamento, queimadas, emissão de gases do efeito estufa levam ao aumento da temperatura global, derretimento de geleiras e elevação do nível do mar.
O documento discute as alterações climáticas e o aquecimento global. A temperatura média global aumentou 0,6°C nos últimos 100 anos e continuará induzindo eventos climáticos extremos que ameaçam a vida na Terra. As atividades humanas, como queima de combustíveis fósseis, liberam gases do efeito estufa e são a principal causa do aquecimento global, que está aquecendo os oceanos e o ar e modificando sistemas físicos e biológicos em todo o mundo.
O documento discute as alterações climáticas e o aquecimento global. A temperatura média global aumentou 0,6°C nos últimos 100 anos e continuará induzindo eventos climáticos extremos que ameaçam a vida na Terra. As atividades humanas, como queima de combustíveis fósseis, liberam gases do efeito estufa e aquecem o planeta além dos níveis naturais, modificando os sistemas físicos e biológicos da Terra.
O documento discute as causas e consequências do aquecimento global e das mudanças climáticas, incluindo a diferença entre os termos. Ele explica que o aquecimento global é resultado da intervenção humana que aquece a Terra a longo prazo, enquanto as mudanças climáticas incluem alterações mais amplas como variações de precipitação. Também discute perspectivas diferentes sobre a gravidade dos impactos e a necessidade de equilíbrio entre sustentabilidade e meio ambiente no futuro.
1) O documento discute o efeito estufa e o aquecimento global, apresentando as teorias antropogênicas e naturais para explicar o fenômeno.
2) Vários fatores naturais como atividade solar, vulcanismo e oscilações oceânicas podem explicar variações climáticas no passado, em contraste com as previsões alarmistas baseadas em modelos.
3) Muitas evidências sugerem que o dióxido de carbono não controla a temperatura e seu aumento pode ser consequência, não causa
O documento discute as mudanças climáticas causadas pelo homem, como o aumento da temperatura global e do nível do mar devido à emissão de gases de efeito estufa desde a Revolução Industrial. Isso já está causando problemas como a inundação de áreas costeiras e a migração forçada de habitantes de pequenas ilhas. Projeções indicam que os impactos ambientais serão graves se as emissões não forem reduzidas.
O documento discute as mudanças climáticas causadas pelo homem, como o aumento da temperatura global e do nível do mar devido à emissão de gases de efeito estufa desde a Revolução Industrial. Isso já está causando problemas como a inundação de áreas da ilha de Tuvalu e pode levar a eventos graves como a morte da Floresta Amazônica até 2050 se não houver redução nas emissões.
O documento discute o aquecimento global, definindo-o como um aumento da temperatura média dos oceanos e da Terra desde o século XX, causado principalmente pelas atividades humanas como queima de combustíveis fósseis. Modelos climáticos preveem um aumento de 1-6°C até 2100, com consequências como elevação do nível do mar, secas e furacões mais intensos, ameaçando cidades costeiras e ecossistemas.
O documento discute o aquecimento global, definindo-o como um aumento da temperatura média dos oceanos e da superfície terrestre. Ele explica que este fenômeno vem ocorrendo desde o século XX devido às atividades humanas como queima de combustíveis fósseis e desmatamento, que liberam gases de efeito estufa na atmosfera. Algumas consequências projetadas incluem aumento do nível do mar, expansão de desertos, furacões mais intensos e ondas de calor.
1. O documento discute o aquecimento global, suas causas e consequências. Aponta que o aumento da temperatura média desde 1850 foi causado por emissões humanas de gases do efeito estufa.
2. Detalha os conceitos-chave, como a elevação de 0,78°C na temperatura global e os riscos de um aumento projetado de até 4°C até 2100, incluindo eventos climáticos extremos, elevação do nível do mar e extinção de espécies.
3. Explica que as mudanças climáticas pass
O documento discute a Campanha da Fraternidade de 2011, que tinha como tema a fraternidade e a vida no planeta. Apresenta uma oração pedindo a Deus que possamos celebrar o renascimento do projeto de Deus para o mundo através da nossa mudança de atitudes em relação à criação. Também discute o aquecimento global, suas causas relacionadas à atividade humana, e os objetivos de conscientizar as pessoas sobre a gravidade deste problema e mobilizá-las a tomar ações para preservação do planeta.
[1] O aquecimento global está causando mudanças climáticas como aumento de temperatura, chuvas intensas e secas em algumas regiões, levando a problemas como inundações e queimadas. [2] A causa principal é a emissão de gases de efeito estufa decorrente da queima de combustíveis fósseis desde a Revolução Industrial. [3] Os efeitos incluem derretimento de geleiras, elevação do nível do mar e perturbações climáticas que afetam a agricultura e causam problemas de saúde.
O documento discute as principais conclusões do relatório do IPCC sobre as mudanças climáticas causadas pelo homem. De acordo com o relatório, é extremamente provável que mais da metade do aumento da temperatura desde 1951 seja devido às atividades humanas, levando a aumentos nos oceanos, derretimento de geleiras e elevação do nível do mar. O relatório também projeta um aumento na frequência de eventos climáticos extremos como secas e inundações nas próximas décadas.
1) O aquecimento global resulta do efeito estufa causado pela concentração de gases que retêm calor na atmosfera.
2) As atividades humanas desde a Revolução Industrial, como combustíveis fósseis, desmatamento e agricultura, aumentaram os níveis desses gases.
3) As consequências do aquecimento global incluem o derretimento de geleiras, elevação do nível do mar, eventos climáticos extremos e ameaça a vida na Terra.
O documento discute o aquecimento global, cobrindo tópicos como: (1) efeito estufa e conceitos básicos, (2) preocupações com o aumento de CO2 e projeções de aquecimento, (3) possíveis mudanças climáticas como eventos extremos e derretimento de geleiras.
O documento discute o aquecimento global, definindo-o como o aumento da temperatura média dos oceanos e da terra desde meados do século XX, principalmente devido às atividades humanas que liberam gases de efeito estufa. Ele também descreve algumas das consequências, como o derretimento de geleiras e mudanças nos padrões de precipitação, e formas de reduzir as emissões de gases, como uso de energia renovável e reflorestamento.
O documento descreve o que é o aquecimento global, suas causas principais como o aumento dos gases do efeito estufa como o dióxido de carbono liberado por atividades humanas, e alguns de seus possíveis efeitos como o derretimento de geleiras, elevação do nível do mar e mudanças nos ecossistemas.
Este documento discute o aquecimento global, definindo-o como o aumento da temperatura média da Terra devido ao aumento dos gases de efeito estufa. Explora as causas humanas, como a queima de combustíveis fósseis, a evolução histórica do fenômeno e suas possíveis consequências, como a elevação do nível do mar e a perda de biodiversidade.
O efeito estufa retém calor na atmosfera da Terra, tornando a vida possível, mas um aumento pode causar aquecimento global. Gases do efeito estufa provavelmente causaram aumento de temperatura nas últimas décadas, e futuros aumentos podem derreter geleiras e elevar os mares. Soluções como o Protocolo de Kyoto visam reduzir emissões, mas encontram resistência de alguns países.
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L’EFFONDREMENT DE LA MONDIALISATION CONTEMPORAINE ET L’AVENIR DE L’ÉCONOMIE M...Faga1939
Cet article vise à démontrer que la mondialisation contemporaine se dirige rapidement vers l’effondrement et à proposer de nouvelles orientations pour l’avenir de l’économie mondiale. Les signes de l'effondrement de la mondialisation économique et financière contemporaine apparaissaient déjà dès 2010 lorsque le rapport entre les exportations mondiales et le PIB mondial a chuté d'environ 12 %, un déclin jamais vu depuis les années 1970. Les signes de l’effondrement de la mondialisation contemporaine se manifeste également par la tendance à la baisse du taux de profit mondial, la baisse du taux de profit aux États-Unis et la baisse du taux de croissance du produit mondial brut. Si la tendance à la baisse du taux de profit se maintient, le taux de profit du système capitaliste mondial tendrait vers zéro en 2037. Si la tendance à la baisse du taux de profit aux États-Unis se maintient, le taux de profit aux États-Unis atteindra valeur nulle en 2043. Si la tendance à la baisse du taux de croissance du produit mondial brut se maintient, ce taux atteindra la valeur zéro en 2053. Ces estimations ont été obtenues sur la base de la méthode statistique des moindres carrés. Il est conclu que le système capitaliste mondial deviendra non viable au milieu du 21e siècle (2037, 2043 ou 2053), lorsque le processus d’accumulation du capital cessera et que les taux de profit et de croissance de l’économie mondiale atteindront une valeur nulle. Face à l’échec et à l’effondrement de la mondialisation contemporaine, il est urgent de construire une nouvelle mondialisation avec un keynésianisme mondial et un gouvernement mondial pour ordonner l’économie mondiale. La politique économique keynésienne adoptée dans chaque pays et au niveau mondial et l'existence d'un gouvernement mondial sont les solutions pour faire face à l'effondrement de la mondialisation contemporaine et éliminer le chaos qui caractérise l'économie mondiale. Face à l’échec du néolibéralisme et à son incapacité à faire face à la crise mondiale du capitalisme, le keynésianisme pourrait être la solution à condition qu’il soit appliqué dans chaque pays et à l’échelle mondiale, c’est-à-dire qu’il opère dans la planification économique, et pas seulement au niveau national pour obtenir la stabilité économique et le plein emploi des facteurs dans chaque pays, mais aussi au niveau mondial pour éliminer le chaos économique mondial qui prévaut actuellement avec le néolibéralisme. Avec le keynésianisme dans chaque pays et à l’échelle mondiale, il y aurait une coordination des politiques économiques keynésiennes au niveau planétaire qui ne pourrait être réalisée qu’avec l’existence d’un gouvernement mondial.
JUSQU’À QUAND LE MASSACRE DU GOUVERNEMENT ISRAÉLIEN À GAZA CONTINUERA-T-IL.pdfFaga1939
Combien de temps encore les gouvernements des pays épris de paix resteront-ils passifs devant les crimes de guerre et les crimes contre l’humanité commis par le gouvernement israélien ? Combien de temps encore les gouvernements des pays arabes assisteront-ils au massacre israélien dans la bande de Gaza sans prendre aucune mesure concrète pour mettre fin à l’action belliciste du gouvernement israélien ? Combien de temps encore les Juifs épris de paix en Israël et dans le monde continueront-ils à assister passivement au massacre israélien dans la bande de Gaza, soutenant les crimes de guerre et les crimes contre l’humanité commis par le gouvernement Netanyahu ? Il est important de noter qu’Israël ne pourra exister que s’il est accepté par les peuples vivant en Palestine et dans le monde arabe. Israël ne pourra exister que si le gouvernement Netanyahu est remplacé par un gouvernement démocratique capable de dialoguer avec les Palestiniens de la région.
ATÉ QUANDO VAI CONTINUAR O MASSACRE DO GOVERNO ISRAEELENSE EM GAZA.pdfFaga1939
Até quando os governos dos países amantes da paz assistirão passivamente os crimes de guerra e contra a humanidade praticados pelo governo de Israel? Até quando os governos dos países árabes ficarão assistindo o massacre israelense na Faixa de Gaza sem nenhuma atitude concreta para cessar a ação belicista do governo israelense? Até quando os judeus amantes da paz em Israel e no mundo continuarão assistindo passivamente o massacre israelense na Faixa de Gaza apoiando os crimes de guerra e contra a humanidade praticados pelo governo Netanyahu? É importante observar que Israel só terá condições de existir se for aceita pelos povos que vivem na Palestina e no mundo árabe. Israel só terá condições de existir se houver a substituição do governo Netanyahu por um governo democrático capaz de dialogar com os palestinos na região.
ENERGY PRODUCTION AND CONSUMPTION FROM PREHISTORY TO THE CONTEMPORARY ERA AND...Faga1939
This article aims to present how the evolution of energy consumption and production occurred from prehistoric times to current times, as well as proposing the future of energy required for the world. From prehistory until the 18th century, the use of renewable energy sources such as wood, wind and hydraulic energy predominated. From the 18th century until the contemporary era, fossil fuels predominated with coal and oil, but their use will probably come to an end from the 21st century onwards to avoid catastrophic global climate change resulting from their use by emitting greenhouse gases responsible for the global warming. With the end of the era of fossil fuels will come the era of renewable energy sources when the use of hydroelectric energy, solar energy, wind energy, tidal energy, wave energy, geothermal energy, biomass energy and hydrogen energy will prevail. There is no doubt that human activities on Earth cause changes in the environment in which we live. Many of these environmental impacts come from the generation, handling and use of energy using fossil fuels. The main reason for the existence of these environmental impacts lies in the fact that global consumption of primary energy from non-renewable sources (oil, coal, natural gas and nuclear) corresponds to approximately 88% of the total, with only 12% coming from renewable sources. Regardless of the various solutions that may be adopted to eliminate or mitigate the causes of the greenhouse effect, the most important action is, without a doubt, the adoption of measures that contribute to the elimination or reduction of the consumption of fossil fuels in energy production, as well as as well as for its more efficient use in transport, industry, agriculture and cities (residences and commerce), given that the use and production of energy are responsible for 57% of greenhouse gases emitted by human activity. In this sense, it is essential to implement a sustainable energy system in the world. In a sustainable energy system, the global energy matrix should only rely on clean and renewable energy sources (hydroelectric, solar, wind, hydrogen, geothermal, tidal, wave and biomass), and should therefore not rely on the use fossil fuels (oil, coal and natural gas).
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar como ocorreu a evolução do consumo e da produção de energia desde a pré-história até os tempos atuais, bem como propor o futuro da energia requerido para o mundo. Da pré-história até o século XVIII predominou o uso de fontes renováveis de energia como a madeira, o vento e a energia hidráulica. Do século XVIII até a era contemporânea, os combustíveis fósseis predominaram com o carvão e o petróleo, mas seu uso chegará ao fim provavelmente a partir do século XXI para evitar a mudança climática catastrófica global resultante de sua utilização ao emitir gases do efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global. Com o fim da era dos combustíveis fósseis virá a era das fontes renováveis de energia quando prevalecerá a utilização da energia hidrelétrica, energia solar, energia eólica, energia das marés, energia das ondas, energia geotérmica, energia da biomassa e energia do hidrogênio. Não existem dúvidas de que as atividades humanas sobre a Terra provocam alterações no meio ambiente em que vivemos. Muitos destes impactos ambientais são provenientes da geração, manuseio e uso da energia com o uso de combustíveis fósseis. A principal razão para a existência desses impactos ambientais reside no fato de que o consumo mundial de energia primária proveniente de fontes não renováveis (petróleo, carvão, gás natural e nuclear) corresponde a aproximadamente 88% do total, cabendo apenas 12% às fontes renováveis. Independentemente das várias soluções que venham a ser adotadas para eliminar ou mitigar as causas do efeito estufa, a mais importante ação é, sem dúvidas, a adoção de medidas que contribuam para a eliminação ou redução do consumo de combustíveis fósseis na produção de energia, bem como para seu uso mais eficiente nos transportes, na indústria, na agropecuária e nas cidades (residências e comércio), haja vista que o uso e a produção de energia são responsáveis por 57% dos gases de estufa emitidos pela atividade humana. Neste sentido, é imprescindível a implantação de um sistema de energia sustentável no mundo. Em um sistema de energia sustentável, a matriz energética mundial só deveria contar com fontes de energia limpa e renováveis (hidroelétrica, solar, eólica, hidrogênio, geotérmica, das marés, das ondas e biomassa), não devendo contar, portanto, com o uso dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural).
LA LOI DE L'ENTROPIE ET LA CONQUÊTE DE L'IMMORTALITÉ DE L'ÊTRE HUMAIN.pdfFaga1939
Cet article vise à analyser les possibilités d'atteindre l'immortalité humaine face à l'obstacle que représente la loi de l'entropie qui mesure le degré de désordre dans un système. L'entropie dans les systèmes biologiques, par exemple, s'explique lorsqu'un être vivant, lorsqu'il effectue un travail, une partie de la chaleur produite maintient son corps au chaud, mais une grande partie se dissipe dans l'environnement qui l'entoure, provoquant une grande fraction de l’énergie provenant de ses sources de combustible à transformer en chaleur. L'effet net du processus originel (diminution de l'entropie de l'être vivant) et du transfert d'énergie (augmentation de l'entropie dans l'environnement extérieur) est une augmentation générale de l'entropie de l'Univers. Tout le monde s’accorde à dire que grâce à l’entropie, le désordre de la vie se produit, les galaxies s’enfonçant dans des trous noirs, les étoiles se transformant en poussière de carbone, les moteurs de voitures et d’avions s’usant et vieillissant nous conduisant à la mort. En juin 2019, une équipe de scientifiques de l'Université technique de Munich et de l'Institut Max Planck de physique et de systèmes complexes a annoncé qu'une exception à cette règle universelle avait été trouvée dans le mystérieux monde quantique avec le phénomène de « quasi-particule » qui se produit. dans une série de cycles sans fin, les rendant en fait immortels. Ce fait continue de stimuler les discussions sur un ancien désir humain : l’immortalité du corps humain. Dans le passé, l’homme cherchait à vaincre la mort à travers les religions. À l’époque contemporaine, les gens ont commencé à croire qu’il serait possible de vaincre la mort grâce à l’utilisation de la science et de la technologie. L’année 2045 marquera le début d’une ère dans laquelle la médecine pourra offrir à l’humanité la possibilité de vivre une époque jamais vue dans l’histoire. Nous ne serons qu’à quelques pas de l’immortalité. Compte tenu de la rapidité des innovations, une personne née en 2050 aura 95 % de chances de vivre mille ans. Tous ces efforts visant à atteindre l’immortalité parviendront-ils à vaincre les forces imposées par la loi de l’entropie ? Dans quelle mesure l’immortalité des « quasi-particules » peut-elle contribuer à rendre les êtres humains immortels ? Dans quelle mesure la science et la technologie contribueront-elles à l’obtention de l’immortalité des êtres humains ?
THE LAW OF ENTROPY AND THE ACHIEVEMENT OF HUMAN BEING IMMORTALITY.pdfFaga1939
This article aims to analyze the possibilities of achieving human immortality in the face of the obstacle represented by the law of entropy that measures the degree of disorder in a system. Entropy in biological systems, for example, is explained when a living being, when performing work, part of the heat produced keeps its body warm, but a large part dissipates in the environment around it, causing a large fraction of the energy of its fuel sources are transformed into heat. The net effect of the original process (decrease in the entropy of the living being) and the transfer of energy (increase in entropy in the external environment) is a general increase in the entropy of the Universe. Everyone agrees that thanks to entropy, the disorder of life occurs, with galaxies sinking into black holes, stars turning into carbon dust, car and airplane engines wearing out and aging leading us to death. In June 2019, a team of scientists from the Technical University of Munich and the Max Planck Institute for Physics and Complex Systems announced that an exception to this universal rule had been found in the mysterious quantum world with the “quasi-particle” phenomenon that occurs in a series of endless cycles, making them, in fact, immortal. This fact continues to stimulate discussions about an ancient human desire: the immortality of the human body. In the past, man sought to overcome death through religions. In the contemporary era, people began to believe that it would be possible to overcome death through the use of science and technology. The year 2045 will mark the beginning of an era in which medicine will be able to offer humanity the possibility of living for a time never seen in history. We will be just a few steps away from immortality. Considering the speed of innovations, a person born in 2050 will have a 95% chance of living a thousand years. Will all this effort aimed at achieving immortality be able to overcome the forces imposed by the law of entropy? To what extent can the immortality of “quasi-particles” contribute to making human beings immortal? To what extent will science and technology contribute to the achievement of immortality for human beings?
A LEI DA ENTROPIA E A CONQUISTA DA IMORTALIDADE DO SER HUMANO.pdfFaga1939
Este artigo tem por objetivo analisar as possibilidades de conquista da imortalidade do ser humano diante do obstáculo representado pela lei da entropia que mede o grau de desordem de um sistema. A entropia nos sistemas biológicos, por exemplo, se explica quando o ser vivo, ao realizar trabalho, parte do calor produzido conserva seu corpo aquecido, mas uma grande parte se dissipa no ambiente a seu redor, fazendo com que uma grande fração da energia de suas fontes de combustíveis seja transformada em calor. O efeito líquido do processo original (diminuição da entropia do ser vivo) e a transferência de energia (aumento de entropia no meio exterior) é um aumento geral na entropia do Universo. Todos concordam que graças à entropia, ocorre a desordem da vida, com as galáxias afundando em buracos negros, as estrelas virando poeira de carbono, motores de carros e aviões se desgastando e o envelhecimento nos encaminhando à morte. Em junho de 2019, uma equipe de cientistas da Universidade Técnica de Munique e do Instituto Max Planck de Física e Sistemas Complexos anunciou que foi encontrada uma exceção à esta regra universal no misterioso mundo quântico com o fenômeno das “quase-partículas” que ocorre numa série de ciclos intermináveis, tornando-as, de fato, imortais. O fato não deixa de estimular discussões sobre um milenar desejo humano: a imortalidade do corpo humano. No passado, o homem procurava superar a morte através das religiões. Na era contemporânea, passou-se a acreditar que seria possível vencer a morte com o uso da ciência e da tecnologia. O ano de 2045 marcará o início de uma era em que a medicina poderá oferecer à humanidade a possibilidade de viver por um tempo jamais visto na história. Estaremos a poucos passos da imortalidade. Considerando a rapidez das inovações, uma pessoa nascida em 2050 terá 95% de chance de viver mil anos. Todo este esforço voltado para a conquista da imortalidade será capaz de vencer as forças impostas pela lei da entropia? Até que ponto a imortalidade das “quase-partículas” poderá contribuir para tornar os seres humanos imortais? Até que ponto a ciência e a tecnologia contribuirão para a conquista da imortalidade dos seres humanos?
PEACE BETWEEN ISRAEL AND PALESTINE REQUIRES EXTREMISTS OUT OF POWER AND RESTR...Faga1939
This article aims to demonstrate the need for Israeli and Palestinian extremists to be removed from power and for the UN to be restructured so that there is peace between Israel and Palestine. The construction of peace can only happen in the Palestine region if the Jewish people in Israel and throughout the world, as well as the Palestinians, politically repel the extremists who exercise power in their territories and establish governments that seek conciliation between the Jewish and Palestinian peoples. It can be said that there is only one solution to the conflict between Palestine and Israel: on the one hand, Israel needs to accept the constitution of the Palestinian State, seek a fair and negotiated solution regarding Jerusalem and the fate of Palestinian refugees and end the settlements Jews in the West Bank and, on the other, Palestinians need to recognize the State of Israel because neither Palestinians nor Israelis can impose their will on each other. Neither the right-wing extremists who govern Israel nor the Palestinian extremist groups will be able to impose their will by force of arms in Palestine. It is unlikely that the conflict between Palestinians and Jews will be resolved today because existing international institutions are not capable of building a negotiated solution to the conflict between these two peoples and between Israel, Iran and the Arab countries. This means that there is an urgent need to restructure the international system to resolve the conflict between Israel and Palestine, between Russia and Ukraine and all international conflicts that may occur in the future. The time has come for humanity to promote the construction of world peace and to exercise control over its destiny. To achieve these objectives, it is urgent to restructure the UN with a view to transforming it into a democratic government of the world that constitutes the only means of survival for the human species.
PAZ ENTRE ISRAEL E PALESTINA EXIGE EXTREMISTAS FORA DO PODER E REESTRUTURAÇÃO...Faga1939
Este artigo tem por objetivo demonstrar a necessidade de que extremistas israelenses e palestinos sejam colocados fora do poder e haja a reestruturação da ONU para que haja paz entre Israel e Palestina. A construção da paz só poderá acontecer na região da Palestina se o povo judeu em Israel e no mundo inteiro, bem como os palestinos repelirem politicamente os extremistas que exercem o poder em seus territórios e constituírem governos que busquem a conciliação entre os povos judeu e palestino. Pode-se afirmar que só há uma solução para o conflito entre Palestina e Israel: de um lado, Israel precisa aceitar a constituição do Estado palestino, buscar uma solução justa e negociada sobre Jerusalém e sobre o destino de refugiados palestinos e acabar com os assentamentos judeus na Cisjordânia e, de outro, os palestinos precisam reconhecer o Estado de Israel porque nem palestinos nem israelenses podem impor sua vontade um ao outro. Nem os extremistas de direita que governam Israel nem os grupos extremistas palestinos terão condições de impor sua vontade pela força das armas na Palestina. É pouco provável que o conflito entre palestinos e judeus seja solucionado na atualidade porque as instituições internacionais existentes não são capazes de construir uma saída negociada para o conflito entre estes dois povos e entre Israel, o Irã e os países árabes. Isto significa dizer que urge a reestruturação do sistema internacional para solucionar o conflito entre Israel e Palestina, entre Rússia e Ucrânia e todos os conflitos internacionais que venham a ocorrer no futuro. É chegada a hora da humanidade promover a construção da paz mundial e de exercer o controle de seu destino. Para alcançar estes objetivos, urge a reestruturação da ONU visando transformá-la em um governo democrático do mundo que se constitui no único meio de sobrevivência da espécie humana.
HOW TO OVERCOME DEPRESSION AND ANXIETY IN THE LIVES OF PEOPLE IN THE WORLD WE...Faga1939
This article aims to present the causes of depression and anxiety in individuals, which are considered the evils of the century, and the solutions that would allow them to be overcome. Depression and anxiety affect more than 300 million people worldwide. In Brazil, the disorder affects around 18.6 million individuals, according to data from PAHO (Pan American Health Organization), which corresponds to 9.3% of the population.
COMO SUPERAR A DEPRESSÃO E A ANSIEDADE NA VIDA DAS PESSOAS NO MUNDO EM QUE VI...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar as causas da depressão e da ansiedade nos indivíduos, que são consideradas os males do século, e as soluções que permitiriam superá-las. A depressão e a ansiedade atingem mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, o transtorno afeta cerca de 18,6 milhões de indivíduos, conforme dados da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde), o que corresponde a 9,3% da população.
HOW TO PLAN CITIES TO COPE WITH EXTREME WEATHER EVENTS.pdfFaga1939
This article aims to present what and how to do to promote cities planning capable of facing extreme weather events. Floods have been recurring in cities in several countries around the world, including Brazil. There is a drastic change in the Earth's climate thanks to global warming, which is contributing to the occurrence of floods in cities that are recurring in an increasingly catastrophic way in their effects. The floods that devastated some cities in western and southern Germany, Henan in China and London in England in 2021 and, currently, in Rio Grande do Sul demonstrate the vulnerability of highly populated areas to catastrophic floods. Water-related disasters caused worldwide losses of US$306 billion between 1980 and 2016. To cope with extreme weather events in cities, flood control must be carried out, which concerns all methods used to reduce or prevent the harmful effects of water action. Structural measures must be adopted with engineering works aimed at correcting and/or preventing problems arising from floods and non-structural measures which are those that seek to prevent and/or reduce the damage and consequences of floods, not through engineering works, but through the introduction of standards, regulations and programs that aim, for example, to regulate land use and occupation, implementation of alert systems and public awareness. The municipal government plays a fundamental role in preventing flooding, floods and floods in cities. To this end, a municipal development master plan must be drawn up that includes, among other measures, the adoption of solutions to minimize or eliminate the risks faced by the population, the systematic identification of risk areas in order to establish population settlement rules. Three bodies are essential in flood prevention actions in a municipality: 1) the municipal civil defense body; 2) the body responsible for the meteorological service responsible for reporting the climate forecast for the city and/or region; and, 3) community civil defense centers, which are people who work voluntarily in civil defense activities.
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdfFaga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar o que e como fazer para promover o planejamento das cidades capaz de enfrentar eventos climáticos extremos. Tem sido recorrente a ocorrência de inundações nas cidades em vários países do mundo, inclusive no Brasil. Está havendo uma mudança drástica no clima da Terra graças ao aquecimento global que está contribuindo para a ocorrência de inundações nas cidades que se repetem de forma cada vez mais catastrófica em seus efeitos. As inundações que devastaram algumas cidades do oeste e do sul da Alemanha, Henan na China e Londres na Inglaterra em 2021 e, no momento, no Rio Grande do Sul demonstram a vulnerabilidade de áreas altamente populosas a enchentes catastróficas. Os desastres relacionados com a água causaram perdas mundiais de US$ 306 bilhões entre 1980 e 2016. Para fazer frente a eventos climáticos extremos nas cidades, é preciso que seja realizado o controle de inundações que diz respeito a todos os métodos usados para reduzir ou impedir os efeitos prejudiciais da ação das águas. Devem ser adotadas medidas estruturais com obras de engenharia visando a correção e / ou prevenção de problemas decorrentes de inundações e medidas não estruturais que são aquelas que buscam prevenir e / ou reduzir os danos e consequências das inundações, não por meio de obras de engenharia, mas pela introdução de normas, regulamentos e programas que visam, por exemplo, disciplinar o uso e ocupação do solo, implementação de sistemas de alerta e conscientização da população. A prefeitura municipal tem um papel fundamental no sentido de evitar alagamentos, enchentes e inundações nas cidades. Para tanto, deve elaborar um plano diretor de desenvolvimento municipal que contemple, entre outras medidas, a adoção de soluções para minimizar ou eliminar os riscos enfrentados pela população, a identificação sistemática de áreas de risco a fim de estabelecer regras de assentamento da população. Três órgãos são essenciais nas ações de prevenção a enchentes em um município: 1) o órgão municipal de defesa civil; 2) o órgão responsável pelo serviço de meteorologia responsável por informar a previsão do clima da cidade e/ou região; e, 3) os núcleos comunitários de defesa civil, que são pessoas que trabalham de forma voluntária nas atividades de defesa civil.
LES OBSTACLES QUI ENTRAVENT LE DÉVELOPPEMENT DU BRÉSIL À L'ÈRE CONTEMPORAINE ...Faga1939
Cet article vise à démontrer que le gouvernement Lula est confronté à deux défis majeurs dans ses efforts pour promouvoir le développement économique et social du Brésil. Le premier défi, d'ordre économique, est représenté par les obstacles qui existent avec la politique de plafonnement des dépenses, malgré la flexibilité offerte par le cadre budgétaire et l'existence d'une Banque centrale indépendante, qui rendent le gouvernement brésilien incapable de coordonner ses politiques monétaires et fiscales, réaliser des investissements publics dans l'expansion de l'économie et obtenir la stabilité macroéconomique et, le deuxième défi, de nature politique, est représenté par les obstacles existant au Congrès national du fait qu'il ne dispose pas de majorité au parlement, ce qui empêche le gouvernement fédéral de mettre en pratique son projet de développement national et de répondre pleinement aux exigences sociales. Pour que les forces progressistes brésiliennes puissent réélire le président Lula lors des élections présidentielles de 2026 et obtenir une majorité parlementaire au Congrès national engagé en faveur du progrès politique, économique et social, le gouvernement Lula devra réussir sur le front économique, en promouvant l'expansion du l'économie, en augmentant de manière significative en générant des emplois et des revenus, en maîtrisant l'inflation et en répondant au maximum aux revendications sociales qui profitent avant tout aux populations mal desservies du pays. Les forces progressistes du Brésil doivent s'engager, dès les élections municipales de 2024, à élire le nombre maximum de maires et de conseillers engagés dans les avancées politiques, économiques et sociales du Brésil. Telles sont les conditions pour empêcher, en 2026, les extrémistes de droite de reconquérir la présidence de la République, d’élargir leur participation aux gouvernements des États et au Congrès national et de mettre en pratique leur infâme projet antisocial et antinational.
THE OBSTACLES THAT IMPEDE THE DEVELOPMENT OF BRAZIL IN THE CONTEMPORARY ERA A...Faga1939
This article aims to demonstrate that the Lula government is faced with two major challenges in its effort to promote Brazil's economic and social development. The first challenge, of an economic nature, is represented by the obstacles that exist with the spending cap policy, despite the flexibility provided by the fiscal framework and the existence of an independent Central Bank, which make the Brazilian government unable to coordinate its fiscal and monetary policies, make public investments in the expansion of the economy and obtain macroeconomic stability and, the second challenge, of a political nature, is represented by the obstacles existing in the National Congress due to the fact that it does not have a majority in parliament, which prevents the federal government from putting its national developmental project into practice and fully meet social demands. For Brazil's progressive forces to re-elect President Lula in the 2026 presidential elections and obtain a parliamentary majority in the National Congress committed to political, economic and social advances, the Lula government will have to be successful on the economic front, promoting the expansion of the economy, increasing significantly generating jobs and income, keeping inflation under control and meeting the maximum social demands that benefit, above all, the country's underserved populations. Brazil's progressive forces need to commit, starting from the 2024 municipal elections, towards to elect the maximum number of mayors and councilors committed to Brazil's political, economic and social advances. These are the conditions to prevent, in 2026, right-wing extremists from regaining the Presidency of the Republic, expanding their participation in state governments and the National Congress and putting their nefarious anti-social and anti-national project into practice.
L'ÉVOLUTION DE L'ÉDUCATION AU BRÉSIL À TRAVERS L'HISTOIRE ET LES EXIGENCES DE...Faga1939
Cet article vise à présenter l’évolution de l’éducation au Brésil à travers l’histoire et les exigences de son développement futur. De 1500 jusqu'au XIXe siècle, l'éducation brésilienne s'est concentrée exclusivement sur la formation des classes supérieures, dans le but de les préparer aux activités politico-bureaucratiques et aux professions libérales, presque toujours en charge ou sous l'influence de l'initiative religieuse privée. La relation ombilicale entre l'Église catholique et la puissance coloniale portugaise s'est maintenue au Brésil même après son indépendance en 1822 pendant la période impériale et a pris fin avec la Proclamation de la République avec le divorce officiel entre l'Église et l'État. Au niveau des politiques publiques, plusieurs tentatives de réforme éducative de la part du gouvernement central républicain ont fini par perpétuer le modèle éducatif hérité de la période coloniale. La première LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira) de l’histoire de l’éducation brésilienne n’a pas brisé le binôme d’élitisme et d’exclusion qui s’était manifesté dans l’éducation brésilienne depuis la période coloniale. La LDB de 1961 a permis la cohabitation entre écoles publiques et privées. Cette situation éducative en vigueur au Brésil dans la seconde moitié du XXe siècle a suscité une critique acerbe de la part de Paulo Freire. En 1982, des projets éducatifs alternatifs à l'enseignement technique imposé par la dictature militaire ont émergé, comme ce qui s'est passé à Rio de Janeiro sous le gouvernement de Leonel Brizola, qui a mis en œuvre les soi-disant CIEP (Centres intégrés d'éducation publique), qui étaient des écoles à temps plein. Mais ces expériences éducatives adoptées de manière autonome et conformément aux corrélations de forces qui s’établissaient entre les tendances pédagogiques existantes étaient destinées à être de courte durée, comme cela s’est effectivement produit. Avec la fin de la dictature militaire au Brésil, la dernière décennie du XXe siècle a été marquée par l'adoption du modèle économique néolibéral qui a porté préjudice aux politiques publiques, notamment éducatives, car il a permis la croissance du secteur privé, principalement dans le contexte de l'enseignement supérieur, tandis que dans les écoles publiques, l'enseignement est devenu encore plus inefficace, une situation qui perdure aujourd'hui. Mais aujourd'hui, l'exclusion des classes populaires a eu lieu parce que l'école publique ne garantit pas l'apprentissage effectif des connaissances essentielles requises par la société brésilienne. De ce qui précède, on peut conclure qu’il reste encore une tâche majeure à accomplir pour la société brésilienne contemporaine : la consolidation effective d’écoles publiques, laïques et de qualité pour tous. À l'époque contemporaine, il est urgent de promouvoir une révolution dans le système éducatif brésilien, ce qui est devenu nécessaire parce que les mauvaises performances du système éducatif brésilien.
THE EVOLUTION OF EDUCATION IN BRAZIL THROUGHOUT HISTORY AND THE REQUIREMENTS ...Faga1939
This article aims to present the evolution of education in Brazil throughout history and the requirements for its future development. From 1500 until the 19th century, Brazilian education focused exclusively on training the upper classes, with the aim of preparing them for political-bureaucratic activities and liberal professions, almost always in charge of or under the influence of private religious initiative. The umbilical relationship between the Catholic Church and the Portuguese colonial power was maintained in Brazil even after its independence in 1822 during the imperial period and came to an end with the Proclamation of the Republic when there was an official divorce between Church and State. At the level of public policies, there were several attempts at educational reform by the republican central government that ended up perpetuating the educational model inherited from the colonial period. The first LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira) in the history of Brazilian education did not break the binomial of elitism and exclusion that had manifested itself in Brazilian education since the colonial period. The LDB of 1961 made it possible for public and private schools to cohabit. This educational situation in force in Brazil in the second half of the 20th century had a scathing critic in Paulo Freire. In 1982, alternative educational projects emerged to the technical education imposed by the military dictatorship, such as what occurred in Rio de Janeiro during the government of Leonel Brizola, which implemented the so-called CIEPs (Integrated Centers for Public Education), which were full-time schools. But these educational experiences adopted autonomously and in accordance with the correlations of forces that were established between existing pedagogical trends were destined to be short-lived, as in fact happened. With the end of the military dictatorship in Brazil, the last decade of the 20th century was marked by the adoption of the neoliberal economic model that harmed public policies, in particular education, as it allowed the growth of the private sector, mainly in the context of higher education, while In public schools, teaching became even more inefficient, a situation that continues today. Now, however, the exclusion of the popular classes took place because the State school does not guarantee the effective learning of the essential knowledge required by Brazilian society. From the above, it can be concluded that there is still a major task to be resolved by contemporary Brazilian society: the effective consolidation of state, public, secular and quality schools for all. In the contemporary era, there is an urgent need to promote a revolution in Brazil's education system, which has become necessary because the poor performance of Brazil's education system results, among other factors, above all from insufficient investments in Brazilian education.
A EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL AO LONGO DA HISTÓRIA E OS REQUISITOS PARA SE...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar a evolução da educação do Brasil ao longo da história e os requisitos para seu futuro desenvolvimento. De 1500 até o século XIX, a educação brasileira voltou-se exclusivamente à formação das camadas superiores, no intuito de prepará-las para as atividades político-burocráticas e das profissões liberais quase sempre a cargo ou sob a influência da iniciativa privada religiosa. A relação umbilical entre a Igreja Católica e o poder colonial português foi mantido no Brasil mesmo após sua independência ocorrida em 1822 durante o período imperial e chegou ao fim com a Proclamação da República quando houve o divórcio oficial entre Igreja e Estado. Ao nível das políticas públicas, houve várias tentativas de reforma educacional por parte do governo central republicano que acabaram por perpetuar o modelo educacional herdado do período colonial. A primeira LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira) da história da educação brasileira não rompeu o binômio do elitismo e da exclusão que se manifestava na educação brasileira desde o período colonial. A LDB de 1961 possibilitou a coabitação da escola pública e da particular. Esta situação educacional vigente no Brasil da segunda metade do século XX teve em Paulo Freire um crítico contundente. Em 1982, surgiram projetos educacionais alternativos ao ensino tecnicista imposto pela ditadura militar, como o que ocorreu no Rio de Janeiro durante o governo de Leonel Brizola que implementou os chamados CIEPs (Centros Integrados de Educação Pública) que eram escolas de período integral. Mas essas experiências educacionais adotadas de forma autônoma e de acordo com as correlações de forças que se estabeleciam entre as tendências pedagógicas existentes estavam fadadas a ter vida curta como de fato aconteceu. Com o fim da ditadura militar no Brasil, a última década do século XX ficou marcada pela adoção do modelo econômico neoliberal que prejudicou as políticas públicas, em particular a educação, pois permitiu o crescimento do setor privado, principalmente no âmbito do ensino superior, enquanto na escola pública o ensino ficou ainda mais ineficiente, situação esta que se mantem até hoje. Agora, porém, a exclusão das classes populares se realizava porque a escola de Estado não garante a aprendizagem efetiva dos conhecimentos essenciais exigidos pela sociedade brasileira. Pelo exposto, conclui-se que ainda existe uma grande tarefa a ser resolvida pela sociedade brasileira contemporânea: a efetiva consolidação da escola de Estado, pública, laica e de qualidade para todos. Na era contemporânea, urge promover uma revolução no sistema de educação do Brasil, que se tornou necessária porque o péssimo desempenho do sistema de educação do Brasil resulta, entre outros fatores, sobretudo da insuficiência de investimentos na educação brasileira quando comparado com os investimentos em educação dos melhores sistemas de educação do mundo.
LA MONTÉE DE L'ÉDUCATION DANS LE MONDE DE LA PRÉHISTOIRE À L'ÈRE CONTEMPORAIN...Faga1939
Cet article vise à présenter l’évolution de l’éducation dans le monde du XVIIIe siècle au XXIe siècle. Cet article représente la suite de la Partie 1 de l'article qui aborde l'évolution de l'éducation dans le monde de la Préhistoire au XVIIIe siècle. Le XVIIIe siècle a été un moment marquant dans l'histoire de l'humanité car c'est à cette époque que l'éducation était considérée comme un droit pour tous, qu'il y avait l'obligation de l'État de maintenir les écoles, le droit à l'enseignement public gratuit et la garantie que l'école publique n'était sous la domination d'aucune croyance religieuse (laïcité). La première révolution industrielle et la naissance des usines ont créé un espace pour l’émergence d’une institution scolaire publique moderne. L'influence catholique dans l'éducation a commencé à décliner. Au XVIIIe siècle, Jean-Jacques Rousseau, considéré comme le père de la pédagogie moderne, a contribué à l'éducation. La Révolution française de 1789 signifiait que l’intervention de l’État dans l’éducation traditionnellement confiée à l’Église catholique. La politique expansionniste de Napoléon a imposé en Europe des lignes directrices laïques, étatiques et civiles dans la réorganisation des systèmes éducatifs à partir de 1794. Au XIXe siècle naissent les pédagogies de Pestalozzi, ainsi que les pédagogies positiviste et socialiste. Au XXe siècle, le débat pédagogique impliquait deux courants théoriques majeurs : la Nouvelle École et la conception marxiste, la première identifiée au capitalisme et la seconde au socialisme. L'Escola Nova a été le mouvement pédagogique qui a eu la plus grande influence sur l'éducation au XXe siècle. Au XXe siècle, plusieurs innovations pédagogiques originales ont eu lieu dans les pays en développement, comme celle menée par Paulo Freire au Brésil. Au 21ème siècle, à l'ère contemporaine, l'enseignement ne se résume plus seulement en présentiel pour devenir également du non-présentiel ou partiellement en présentiel avec l'enseignement à distance (EAD). Le grand défi éducatif de l’avenir est de réaliser une vaste révolution dans l’enseignement, y compris la qualification des enseignants et la structuration des unités d’enseignement pour s’adapter aux besoins imposés par les progrès technologiques.
Neste livro me dediquei a falar mais sobre o dromedário que é da família dos camelos, também chamado de camelo árabe ou camelo de uma corcunda. O camelo de duas corcundas é comum na Ásia. Como estive em Dubai, Egito e em Israel onde reina absoluto os dromedários e foi com esta espécie que tive bastante contato em maio de 2023. Animal domesticável, forte, resistente, útil para transporte de pessoas e carga, fornece leite para alimentação humana e também carne e pele para confecção de roupas ou tendas. Sem o auxílio destes animais seria muito mais difícil a vida humana nos desertos.
Camelos são maquinas criadas por Deus com todos os equipamentos biológicos completíssimos para as condições do deserto. Suas patas, olhos, pele, estômago, palato e cada detalhe foram pensados por Deus para colocar esta máquina biológica em atividade no deserto.
representações gráficas que apresentam dados climáticos climogramas .pdfEVERALDODEOLIVEIRA2
CLIMOGRAMAS - Os climogramas são representações gráficas que apresentam dados
climáticos, combinando informações sobre temperatura e precipitação
ao longo de um determinado período de tempo. Esses gráficos são
ferramentas valiosas para entender e comparar os padrões climáticos
de diferentes regiões.
Um climograma típico tem duas escalas verticais, uma para a
temperatura e outra para a precipitação, enquanto a escala horizontal
representa os meses do ano. A temperatura é frequentemente
representada por barras ou linhas, enquanto a precipitação é indicada por barras ou colunas.
Jornada da Sustentabilidade - Encontro ESG - SETCESP
ESTRATÉGIAS PARA LIDAR COM AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS.pdf
1. 1
ESTRATÉGIAS PARA LIDAR COM AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS
Fernando Alcoforado
Resumo: Este artigo tem como objetivo apresentar as estratégias necessárias para evitar mudanças
climáticas catastróficas no planeta Terra, o que exige a substituição do atual modelo energético por outro
baseado em fontes renováveis de energia e a substituição do atual modelo econômico por outro baseado no
modelo de desenvolvimento sustentável entre outras medidas.
Palavras-chave: Aquecimento global. Energia. Energia renovável. Mudança climática. Desenvolvimento
sustentável.
1. Introdução
O aquecimento global é um fenômeno climático de grande extensão - um aumento da
temperatura média da superfície da Terra que vem ocorrendo nos últimos 150 anos. O
IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), estabelecido pela ONU
(Organização das Nações Unidas), afirma que grande parte do aquecimento observado no
planeta se deve muito provavelmente ao aumento do efeito estufa e há fortes evidências
de que o aquecimento global se deve à atividade humana. Muitos meteorologistas e
climatologistas consideram comprovado que a ação humana está realmente influenciando
a ocorrência do fenômeno.
Não há dúvidas de que a atividade humana na Terra provoca mudanças no ambiente em
que vivemos. Muitos desses impactos ambientais são provenientes da geração, manuseio
e uso de energia. A principal razão para a existência de impactos ambientais da geração,
manuseio e uso de energia reside no fato de que o consumo global de energia primária de
fontes não renováveis (petróleo, carvão, gás natural e nuclear) representa
aproximadamente 88% do total, deixando apenas 12% para fontes renováveis. Como
resultado do uso excessivo de combustíveis fósseis, o teor de dióxido de carbono na
atmosfera vem aumentando de forma constante, levando muitos especialistas a acreditar
que o aumento da temperatura média da biosfera terrestre, que está sendo observado há
décadas, se deve a " Efeito Estufa" causado por esse aumento de CO2 e outros gases na
atmosfera. É por isso que o modelo energético atual deve ser substituído por outro modelo
baseado em fontes de energia renováveis.
A insustentabilidade do atual modelo de desenvolvimento da sociedade decorre do fato
de que ele é responsável pelo rápido aumento das temperaturas globais, pelo esgotamento
dos recursos naturais do planeta e pela elevação do nível do mar em maior escala no
século XXI do que nos 10 mil anos desde a última era glacial. Os fatos da vida mostram
cada vez mais a necessidade do paradigma que norteou o desenvolvimento da sociedade
humana desde a 1a Revolução Industrial precisa ser profundamente modificada. É por
isso que o modelo econômico atual deve ser substituído pelo modelo de desenvolvimento
sustentável entre outras medidas.
Este estudo é de grande importância porque trata de um assunto de grande interesse para
o futuro da humanidade que é o das mudanças climáticas globais, além de propor soluções
que possam eliminar seus catastróficos efeitos econômicos e sociais.
2. Métodos
A metodologia utilizada consistiu principalmente em analisar a literatura existente sobre
mudanças climáticas globais, energia mundial e desenvolvimento sustentável para
caracterizar as causas, consequências e evolução futura das mudanças climáticas globais,
a evolução energética mundial e seus impactos ambientais e o modelo de
2. 2
desenvolvimento sustentável para propor soluções para evitar as mudanças climáticas
globais. Foram analisados os tópicos seguintes:
• Aquecimento global e consequente mudança climática catastrófica
• Os cenários globais de energia e efeito estufa
• A terceira revolução energética necessária para combater o aquecimento global
• O modelo de desenvolvimento social necessário para evitar mudanças climáticas
catastróficas globais no século XXI
• O Acordo Climático Global de Paris (COP 21) e seu descumprimento
2.1- Aquecimento global e consequente mudança climática catastrófica [5]
O aquecimento global, que era assunto de interesse exclusivo da comunidade científica,
assume hoje uma dimensão muito mais ampla sendo motivo de preocupação dos povos e
governos de todo o mundo. A mídia tem contribuído bastante para que a questão do
aquecimento global tenha se tornado um assunto de interesse geral divulgando a extrema
mudança climática que vem sendo registrada desde a Revolução Industrial na Inglaterra
até os dias atuais em várias partes do mundo bem como a opinião de muitos cientistas e
instituições que atestam a gravidade do problema.
A análise da Figura 1 revela que a Terra recebe radiação emitida pelo Sol que é absorvida
pela superfície da Terra aquecendo-a. Grande parte dessa radiação é devolvida ao espaço
e a outra parte é absorvida pela camada de gás que circunda a atmosfera causando o efeito
estufa.
Figura 1- Efeito Estufa
Fonte: The Greenhouse Effect - www.ib.bioninja.com.au
3. 3
O aquecimento global resulta do efeito estufa causado pela retenção de calor na baixa
atmosfera da Terra causada pela concentração de gases de vários tipos. A Terra recebe
radiação emitida pelo Sol que é absorvida pela superfície da Terra aquecendo-a. Grande
parte dessa radiação é devolvida ao espaço e a outra parte é absorvida pela camada de gás
que circunda a atmosfera causando o efeito estufa. É devido a este fenômeno natural, o
efeito estufa, que temos uma temperatura média da Terra em 15°C. Sem esse fenômeno,
a temperatura média do planeta seria de -18°C.
Para haver equilíbrio climático, a Terra deve receber a mesma quantidade de energia que
envia de volta ao espaço. Caso ocorra desequilíbrio por algum motivo, o globo aquece ou
esfria até que a temperatura volte a ser atingida, medida exata para a correta troca de
calor. O equilíbrio climático natural foi rompido pela Revolução Industrial na Inglaterra
em 1786. Desde o século XIX, as concentrações de dióxido de carbono no ar aumentaram
30%, o metano dobrou e o óxido nitroso aumentou 15%. O aquecimento global é
produzido pela atividade humana (antropogênica) no planeta e também por processos
naturais como decomposição de matéria orgânica e erupções vulcânicas, que produzem
dez vezes mais gás que o homem. Por eras, os processos naturais por si só garantiram a
manutenção do efeito estufa, sem o qual a vida não seria possível na Terra. Os gases
responsáveis pelo aquecimento global oriundos da atividade humana são produzidos por
combustíveis fósseis utilizados em automóveis, indústrias e usinas de energia, para
produção agrícola, flatulência bovina e queimadas em florestas.
A Figura 2 mostra que a principal evidência do aquecimento global vem das medições de
temperatura em estações meteorológicas ao redor do globo desde 1860.
Figura 2- Aumento das temperaturas médias globais
Fonte: https://earthobservatory.nasa.gov/world-of-change/DecadalTemp
4. 4
Os maiores aumentos na temperatura média global ocorreram em dois períodos: 1910-
1945 e 1970 a 2010. De 1940 a 1970, houve uma estabilização no crescimento da
temperatura média global.
A Figura 3 mostra a temperatura na superfície da Terra de 1880 a 2020 em Fahrenheit.
Os números para o ano de 1000 a 1860 foram estimados e os de 1860 a 2000 foram
baseados em observações globais por instrumentos.
Figura 3- Temperaturas globais médias
Fonte: http://www.earth-policy.org/indicators/C51
A Figura 4 mostra as variações de temperatura na superfície da Terra de 1000 a 2000 e
suas projeções até 2100. Os valores para o ano de 1000 a 1860 foram estimados e os de
1860 a 2000 foram baseados em observações globais por instrumentos. Devido ao
aquecimento global, é provável que futuros desequilíbrios climáticos sejam abruptos e
catastróficos. Haverá um aumento rápido e destrutivo nas temperaturas globais, a menos
que as emissões de carbono sejam cortadas. Se as tendências atuais continuarem, entre
2020 e 2070, a concentração de gases de efeito estufa pode dobrar e a temperatura média
da superfície da Terra pode subir cerca de 4-5°C. Estima-se que mantida a atual taxa de
aumento das emissões de gases de efeito estufa, a temperatura média do planeta deverá
subir dos atuais 15°C para 16,5°C na melhor das hipóteses, e 19,5°C na pior hipótese no
ano de 2025. No ano 2100, a temperatura média global atingirá 18°C, na melhor das
hipóteses, e 29°C, na pior das hipóteses. O valor mais provável para a temperatura média
global até o final do século 21 seria 19°C.
5. 5
Figura 4- Mudanças de temperatura na superfície da Terra: 1000 2100
Fonte: IPCC, Synthesis Report, figure SPM-10b
Todas as indicações são de que o nível do mar pode subir devido ao aumento da
temperatura global. Pode haver o derretimento das camadas de gelo depositadas nas
calotas polares e nos cumes das grandes cordilheiras. Em 2050, o nível do mar poderá
subir para 1,17 metros, no ano de 2075 para 2,12 metros e em 2100 para 3,45 metros
fazendo desaparecer grandes extensões de terras costeiras, ilhas e cidades costeiras. Um
número maior de furacões ocorreria com o aumento da temperatura global. Alguns
cientistas estão preocupados que, no futuro, a calota polar e as geleiras derretam
6. 6
significativamente. Se isso acontecer, pode haver um aumento do nível do mar em muitos
metros. Revista Galileu, n. 170, de junho de 2006, publicou o texto sob o título
Aquecimento global e economia no qual informa que se o manto de gelo da Antártida
desaparecer seria uma catástrofe, pois a região possui gelo suficiente para fazer com que
o nível dos mares globais suba mais de 65 metros [8].
Em resumo, o aquecimento global pode causar transformações estruturais e sociais do
planeta Terra causadas pelo aumento das temperaturas, cujas consequências são as
seguintes:
• Aumento da temperatura dos oceanos e derretimento das calotas polares;
• Possíveis inundações de áreas costeiras e cidades costeiras, como resultado do aumento
do nível do mar;
• Aumento da insolação e radiação solar, devido ao aumento do buraco na camada de
ozônio;
• Intensificação de catástrofes climáticas, como furacões e tornados, secas, chuvas
irregulares, entre outros fenômenos meteorológicos de difícil controle e previsão;
• Extinção de espécies por condições ambientais adversas para a maioria delas.
Nos últimos tempos, foram inúmeros os ataques à tese do aquecimento global e seus
efeitos sobre o clima defendida pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas (IPCC) ao questionar seus relatórios produzidos com a participação de 2.500
cientistas de 131 países reunindo observações, conclusões, previsões e recomendações de
vários milhares de cientistas climáticos de todo o mundo. O que estamos presenciando
hoje é uma verdadeira guerra dos setores midiáticos e do governo norte-americano contra
a questão das catastróficas mudanças climáticas e sua relação com as atividades humanas
predatórias, como a emissão de gases de efeito estufa.
Ressalte-se que a polêmica sobre as mudanças climáticas se estabelece entre os cientistas
que defendem a teoria de que o aquecimento global decorre de causas naturais e aqueles
que defendem que ele decorre de causas naturais e da atividade humana. Esta é uma
questão que ainda está em debate na comunidade científica, embora muitos
meteorologistas e climatologistas tenham declarado publicamente recentemente que
consideram comprovado que a ação humana realmente influenciou a evolução desse
fenômeno. A maior parte da comunidade científica defende a tese de que o aquecimento
global é responsabilidade do homem. O paradigma das causas naturais das alterações
climáticas está a ser posto em causa pelo novo paradigma que atribui maior
responsabilidade ao homem.
A sabotagem contra a ciência tornou-se um componente rotineiro do momento em que
vivemos. Contratar mercenários da ciência é uma prática de grandes corporações
responsáveis pelo uso de combustíveis fósseis para desqualificar as evidências do
aquecimento global. A missão dos céticos e pseudocientistas é inflar artificialmente as
incertezas associadas às evidências científicas, impedindo ou retardando assim qualquer
medida de proteção ao meio ambiente de graves consequências para a humanidade. Todas
as ciências são vulneráveis a esse tipo de ataque, pois lidar com a incerteza é seu caráter
intrínseco. Qualquer estudo está sujeito a críticas, legítimas ou não. A estratégia adotada
para enfraquecer até as conclusões científicas mais robustas é simples, basta destacar
seletivamente as incertezas, atacando os principais estudos um a um e, o mais importante,
ignorando sistematicamente o peso de suas evidências.
7. 7
Em contraste com as opiniões de céticos e pseudocientistas, mais de 255 cientistas
membros da Academia de Ciências dos Estados Unidos defenderam a teoria da mudança
climática em um artigo publicado em 6 de maio de 2010, na revista Science. Em um artigo
intitulado Mudanças Climáticas e Integridade Científica, 255 cientistas afirmam que “há
evidências consistentes de que os humanos estão mudando o clima de uma forma que
ameaça nossas sociedades” [9].
O texto da revista Science também condena os ataques dos chamados "céticos do clima"
em relação aos especialistas e instituições que alertam tanto para a existência, quanto para
os possíveis efeitos do aquecimento global. Os pesquisadores dizem que muitos dos
ataques foram impulsionados por interesses específicos de grandes corporações ou
dogmas, não por esforços honestos para fornecer uma teoria alternativa. De acordo com
o artigo, o aumento da temperatura do planeta se deve à maior concentração de gases de
efeito estufa na atmosfera, que por sua vez são causados pela atividade humana. Na
conclusão do artigo, os climatologistas disseram que a humanidade tem duas opções:
omitir os dados científicos e confiar na sorte ou agir rapidamente para reduzir a ameaça
das mudanças climáticas.
2.2- Os cenários energéticos globais e o efeito estufa
A energia é um insumo essencial para o ser humano e para o desenvolvimento econômico
e social. Pode-se dizer que a necessidade mais básica do ser humano é a busca de energia
para manter seu corpo funcionando. Este aspecto, o atendimento da necessidade
fisiológica, predominou na história da humanidade até a descoberta de seres humanos que
poderiam controlar formas de energia que seriam úteis como o fogo que representou um
marco importante para a humanidade que, com o uso da energia térmica, pudesse cozinhar
seus alimentos e aquecer. Nos primórdios da história humana, a domesticação dos animais
forneceu a energia mecânica necessária para o transporte, agricultura, etc. Durante alguns
milênios, a energia hidráulica dos rios e do vento começou a ser usada. Porém, somente
com o advento da Revolução Industrial, há cerca de três séculos, é que o uso e a produção
de energia passaram a ter conotação fundamental na substituição de humanos e animais
por máquinas [1].
Desde o domínio do fogo há 750.000 anos até o advento da Revolução Industrial não
houve grande evolução na forma humana usando energia. Mas com a Revolução
Industrial ocorrida na Inglaterra em 1786 e o subsequente processo de industrialização,
foram introduzidas a necessidade de aumento de potência e de novas fontes primárias
com maior densidade energética. O uso do carvão como fonte de energia marcou o fim
da era das energias renováveis representadas pelo uso da madeira e a insuficiência de
parques hidráulicos e eólicos para iniciar a era das energias não renováveis, a era dos
combustíveis fósseis.
O uso da eletricidade e a invenção das máquinas elétricas no século XIX, juntamente com
a introdução dos veículos automotores, lançaram as bases para a introdução da sociedade
de consumo moderna, caracterizada por uma intensidade energética sem precedentes na
história da humanidade. Com o avanço da industrialização, fez-se necessário novos
combustíveis com maior poder energético, sendo o petróleo o combustível que possuía
essas propriedades. Iniciou-se assim uma nova fase de utilização de combustíveis líquidos
que perdura até os dias de hoje. Mais recentemente, após a Segunda Guerra Mundial, a
energia nuclear parecia uma alternativa promissora para a geração de eletricidade, mas
sofreu um grande revés devido ao acidente nuclear de Chernobyl em 1986 na Ucrânia e
em Fukushima no Japão recentemente.
8. 8
Muitos desses impactos ambientais são provenientes da geração, manuseio e uso de
energia. A principal razão para a existência de impactos ambientais da geração, manuseio
e uso de energia reside no fato de que o consumo global de energia primária de fontes não
renováveis (petróleo, carvão, gás natural e nuclear) representa aproximadamente 88% do
total. Essa enorme dependência de fontes de energia não renováveis tem levado, além da
preocupação permanente com a possibilidade de esgotamento dessas fontes, a emissão de
grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, que em 2013 foi de 36,3
bilhões de toneladas, aproximadamente 3,9 vezes a quantidade emitida em 1960 (9,3
bilhões de toneladas).
A demanda de energia no mundo aumentará 35% no período entre 2010 e 2040. O
aumento da demanda global de energia será impulsionada pelo crescimento populacional
que deverá atingir cerca de 9 bilhões até 2040 (atualmente a população mundial é de 7
bilhões de habitantes) e a duplicação da economia global levando em conta a taxa de
crescimento anual de cerca de 3% em grande parte do mundo em desenvolvimento [12].
SALOWICZ [12] mostra que o gás natural será a fonte de energia que mais crescerá no
mundo. A demanda global por gás natural deverá aumentar cerca de 65% entre 2010 e
2040. De acordo com as projeções, o gás natural deverá superar, em 2025, o carvão como
segunda maior fonte de energia, superado apenas pelo petróleo. O artigo de SALOWICZ
mostra, também, que cerca de 65% do crescimento da oferta de gás virá de fontes não
convencionais como o shale gas, que responderá por um terço da produção mundial em
2040. Os Estados Unidos liderarão a produção de gás não convencional, respondendo por
mais da metade da expansão entre 2010 e 2040. De acordo com o levantamento, a
demanda por petróleo crescerá cerca de 25% neste período.
Combustíveis líquidos, como gasolina, diesel e querosene de aviação, permanecem como
a principal opção de energia para a maioria dos transportes, oferecendo uma combinação
única de acessibilidade, disponibilidade, portabilidade e alta densidade de energia. A
energia nuclear também pode ter um crescimento sólido, liderado pela região Ásia-
Pacífico, onde se espera que a produção passe de 3% em 2010 para quase 9% em 2040.
As fontes de energia renováveis, incluindo as tradicionais como biomassa, hídrica e
geotérmica, bem como eólica, solar e biocombustíveis, crescerão cerca de 60%. Eólica,
solar e biocombustíveis deverão compor cerca de 4% da oferta de energia até 2040,
superando o 1% registrado em 2010.
As fontes de energia usadas para geração de eletricidade continuarão sendo os principais
componentes da demanda global e devem crescer mais de 50% até 2040. O aumento
reflete o incremento esperado de 90% no uso de eletricidade, liderado pelos países em
desenvolvimento, onde 1,3 bilhão de pessoas atualmente não têm acesso à eletricidade.
No caso do carvão, a avaliação é de que a demanda continuará crescendo até 2025, para
depois passar a cair. Isso ocorrerá pela necessidade de redução das emissões de gases de
efeito estufa pelos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE), bem como pela China. Assim, estima-se que a participação do
carvão na matriz energética passe de aproximadamente 26% em 2010 para 22% em 2030.
Estudo da Agência Internacional de Energia Atômica concluiu que, até 2030, o mundo
utilizará 88,5% mais energia em relação ao registrado em 1990 e que a maior parte será
fornecida por carvão, petróleo e gás natural [3]. Este é o cenário energético de referência
para 2030 se for mantida a atual matriz energética mundial. Este é, portanto, o cenário
que se revela para o futuro do planeta se for mantido o atual modelo de desenvolvimento
da sociedade baseado no consumo excessivo de combustíveis fósseis.
9. 9
Os principais gases de efeito estufa na atmosfera são mostrados na Figura 4 abaixo.
Figura 4 - A contribuição dos gases de efeito estufa para o aquecimento global
Fonte: Global Greenhouse Gas Emissions Data. Available on https://www.epa.gov/ghgemissions/global-
greenhouse-gas-emissions-data
A Figura 4 leva à conclusão de que o dióxido de carbono (CO2) é responsável por 76%
das emissões globais de gases de efeito estufa. Segundo a AIE (Agência Internacional de
Energia), as emissões globais de carbono da queima de combustíveis fósseis, que em 1973
somavam 16,2 bilhões de toneladas anuais de CO2, atingiram 22,7 bilhões de toneladas
anuais em 1998. Se as projeções de oferta de energia da AIE forem confirmadas, a
quantidade de emissões de carbono deverá aumentar atingindo 32,8 toneladas de CO2 em
2020.
A Figura 5 mostra a emissão global de gases de efeito estufa por setor econômico.
Figura 5- Emissões Globais de Gases de Efeito Estufa por Setor Econômico
Fonte: Global Greenhouse Gas Emissions Data. Available on website
<https://www.epa.gov/ghgemissions/global-greenhouse-gas-emissions-data>.
Os principais fatores que contribuem para o efeito estufa na atmosfera são mostrados na
Tabela 1 [10]:
10. 10
Tabela 1 – Causas principais do efeito estufa
Fatores causadores do efeito estufa Contribuição (%)
Uso e produção de energia 57
CFC 17
Práticas agrícolas 14
Desmatamento 9
Outras atividades industriais 3
Fonte: Lashof, D.A. & Tirpak, D.A., n.2
A análise da Tabela 1 revela que o uso e a produção de energia são os maiores
responsáveis pelo efeito estufa. Isso significa que a estratégia de redução das emissões de
gases de efeito estufa exige uma redução significativa no consumo e na produção de
energia, principalmente aquelas baseadas em combustíveis fósseis.
Estima-se que, de acordo com a atual taxa de aumento das emissões de gases de efeito
estufa, a temperatura média do planeta deverá subir dos atuais 15 graus Celsius para 16,5
graus na melhor das hipóteses e 19,5 graus na pior das hipóteses no ano 2025. Até o ano
2100, a temperatura média global chegará a 18 graus na melhor das hipóteses e 29 graus
Celsius na pior das hipóteses. O valor mais provável para a temperatura média global até
o final do século XXI seria de 19 graus Celsius. A Figura 6 mostra o registro de 1900 em
diante e as projeções da temperatura média global até 2100.
Figura 6- Temperatura média global e projeções
Fonte: ALCOFORADO (2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária. Curitiba: Editora CRV.
Devido ao aquecimento global, é provável que futuros desequilíbrios climáticos sejam
abruptos e catastróficos. Haverá um aumento rápido e destrutivo nas temperaturas
11. 11
globais, a menos que as emissões de carbono sejam cortadas. Se as tendências atuais
continuarem, entre 2020 e 2070, a concentração de gases de efeito estufa pode dobrar e a
temperatura média da superfície da Terra pode subir cerca de 4°C.
2.3- A terceira revolução energética necessária para combater o aquecimento global
[1]
Na segunda metade do século XVIII, ocorreu na Inglaterra a primeira revolução
energética do mundo, com o uso do carvão em substituição à madeira que vinha sendo
amplamente utilizada como fonte de energia. A primeira revolução energética ocorreu
simultaneamente com o advento da 1ª Revolução Industrial. Equipado com um poder
calorífico muito superior aos combustíveis utilizados até então, o carvão fornecia energia
muito superior para o mesmo volume, além de ser mais fácil e barato de transportar. O
desenvolvimento das minas de carvão e a invenção da máquina a vapor contribuíram para
o nascimento de uma nova economia na Europa e no Ocidente.
A máquina a vapor aciona as máquinas nas fábricas, as locomotivas nas primeiras
ferrovias e os navios que substituem os veleiros. Pessoas, mercadorias, capital e ideias
começam a circular em uma velocidade até então desconhecida. Logo um novo ambiente
se revela com o surgimento das primeiras metrópoles e mudanças na organização social.
A primeira revolução energética confinou-se à Europa, inicialmente na Grã-Bretanha e
depois na Europa Ocidental e depois nos Estados Unidos no início do século XX.
A segunda revolução energética, que coincidiu com a 2ª Revolução Industrial, ocorreu
com o advento do petróleo e da eletricidade. A utilização do petróleo como fonte de
energia no mundo começou nos Estados Unidos com a exploração do primeiro poço em
1901 no Texas. Assim como o motor a vapor se tornou amplamente utilizado com o
advento do carvão como fonte de energia, o motor de combustão interna tornou-se
amplamente utilizado com o advento do petróleo. A descoberta de um vetor energético
como a eletricidade e a invenção das máquinas elétricas no século XIX juntamente com
a introdução dos veículos automotores abriram caminho para a introdução da sociedade
de consumo moderna, caracterizada por uma intensidade energética nunca vista na
história da humanidade.
De uma forma ou de outra, todas as atividades humanas na Terra causaram mudanças no
ambiente em que vivemos. Muitos desses impactos ambientais são derivados da geração,
manuseio e uso de energia que é responsável por 57% da emissão de gases de efeito estufa
na atmosfera resultantes das atividades humanas. A principal razão para essa expressiva
participação dos processos energéticos pode ser observada no fato de que, em 2011, o
consumo mundial de energia primária de fontes não renováveis (petróleo, carvão, gás
natural e nuclear) representou aproximadamente 88% do total , com apenas 12%
renovável.
Essa enorme dependência de fontes de energia não renováveis levou à emissão de grandes
quantidades de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera por combustíveis fósseis à base
de carvão, petróleo e gás natural, que em 1973 era de 16,2 bilhões de toneladas por ano,
em 1998 de 23 bilhões de toneladas e em 2013 foi de cerca de 36,3 bilhões de toneladas,
aproximadamente 3,9 vezes a quantidade emitida em 1960 (9,3 bilhões de toneladas).
Como consequência da dependência de fontes de energia não renováveis, o teor de
dióxido de carbono na atmosfera tem aumentado progressivamente, levando muitos
especialistas a acreditar que o aumento da temperatura média da biosfera terrestre
observado há algumas décadas se deve a ao "Efeito Estufa" causado.
12. 12
Se não houver redução imediata na emissão de gases de efeito estufa, os meios utilizados
para mitigá-los não serão suficientes e a vida no planeta estará ameaçada. O aquecimento
global resultante da emissão de gases de efeito estufa desencadeará mudanças climáticas
que não deixarão nenhuma parte do globo intacta. Se não houver redução dos gases de
efeito estufa, os cientistas preveem impactos severos e irreversíveis na humanidade e nos
ecossistemas como consequência das mudanças climáticas catastróficas. Tempestades
com frequência incomum, inundações devido à elevação do nível do mar que podem
submergir muitas ilhas e cidades costeiras e períodos prolongados de seca e calor extremo
em todo o mundo devem ocorrer. Eventos climáticos extremos podem levar ao colapso
das redes de infraestrutura de energia, transporte, comunicações e serviços. Há risco de
insegurança alimentar, falta de água e perda de produção agrícola e de renda,
principalmente entre as populações mais pobres.
O mundo enfrenta um desafio que é não permitir que a temperatura média global cresça
no século 21 acima de dois graus centígrados. Para evitar esse aumento da temperatura
média global acima de 2°C, as concentrações de dióxido de carbono (e equivalentes)
teriam que ser estabilizadas em 450 ppm (partes por milhão) sem o qual o mundo
enfrentaria o final do século XXI com mudanças catastróficas no clima que podem
ameaçar a sobrevivência da humanidade. Para isso, as emissões globais terão que ser
reduzidas abaixo dos níveis de 1990. Reduzir as emissões a partir dos níveis de 1990 é
um desafio gigantesco. É importante considerar que a Agência Internacional de Energia
(AIE), ao desenhar tendências recentes, prevê um aumento de 50% na demanda de energia
até 2030, com a continuidade da dependência de combustíveis fósseis.
A Agência Internacional de Energia (AIE) alertou que “o mundo caminhará para um
futuro energético insustentável” se os governos não tomarem “medidas urgentes” para
otimizar os recursos disponíveis [13]. Para otimizar os recursos energéticos disponíveis
no planeta, devemos iniciar a terceira revolução energética que deve se traduzir na
implementação de um sistema energético sustentável em escala planetária. Em um
sistema de energia sustentável, a produção mundial de petróleo deve ser reduzida pela
metade e o carvão reduzido em 90%, enquanto as fontes de energia renovável (solar,
eólica, biomassa, maremotriz, geotérmica, hidrogênio etc.) devem crescer quase 4 vezes
até 2030. Até 2030, as energias renováveis devem ser da ordem de 70% da produção total
de energia do planeta.
Com o sistema energético sustentável, é bem possível que o gás natural se torne, entre os
combustíveis fósseis, o recurso energético predominante no futuro por ser o menos
poluente dos combustíveis fósseis. A energia nuclear não seria uma importante fonte de
energia em um sistema de energia verdadeiramente sustentável. Isso se deve em grande
parte aos acidentes em Three Mile Island nos Estados Unidos, Chernobyl na antiga União
Soviética e Fukushima no Japão. Um sistema energético sustentável só será possível se a
eficiência energética for muito melhorada, ou seja, se for maximizada a relação entre a
quantidade de energia utilizada em uma atividade (energia útil) e aquela disponibilizada
para sua realização (energia total). Esses são os requisitos de um sistema de energia
sustentável em todo o mundo.
O primeiro passo na implantação de um sistema de energia sustentável em todo o mundo
é redirecionar um grande número de políticas governamentais para atender os objetivos
centrais de reduzir o uso de combustíveis fósseis e aumentar a eficiência energética. Por
exemplo, premiar a fabricação de veículos automotores e elétricos eficientes, incentivar
alternativas de transporte de massa de alta capacidade para substituir os automóveis,
13. 13
reestruturar indústrias de energia e aumentar impostos sobre combustíveis fósseis, entre
outras medidas.
O uso de fontes de energia renovável traria grandes mudanças em todo o mundo,
incluindo a criação de indústrias inteiramente novas, o desenvolvimento de novos
sistemas de transporte e a modificação da agricultura e das cidades. O grande desafio hoje
em dia é continuar desenvolvendo novas tecnologias que utilizem energia de forma
eficiente e que utilizem economicamente recursos renováveis. Este é o cenário de energia
alternativa que poderia evitar o comprometimento do meio ambiente global. Isso significa
que mudanças profundas na política energética global devem ser colocadas em prática
para tornar possível a terceira revolução energética no mundo.
2.4- O modelo de desenvolvimento da sociedade necessário para impedir as
mudanças climáticas catastróficas globais no século XXI
O risco de que o aquecimento global contribua para a ocorrência de mudanças climáticas
catastróficas exige que toda a humanidade adote o princípio da precaução que tem sua
aplicação baseada em dois pressupostos: 1) a possibilidade de que as condutas humanas
causem danos coletivos vinculados a situações catastróficas que podem afetar todos os
seres vivos; e, 2) incerteza sobre a existência do temido dano. O fato de possíveis eventos
catastróficos decorrentes do aquecimento global não apresentarem risco mensurável
exigiria a adoção de medidas de precaução para evitar sua ocorrência. Cabe ressaltar que
estamos lidando com um risco não mensurável, potencial e não avaliável.
A adoção de medidas de precaução reforça o dever de prudência. Prevenção é melhor do
que a cura. O princípio da precaução vai além da ideia de prevenir determinado risco,
pois busca preservar o meio ambiente considerando um risco incerto. A precaução é
tomada quando o risco é alto – tão alto que a certeza científica total não deve ser exigida
antes da ação corretiva ser tomada e deve ser aplicada nos casos em que qualquer
atividade pode resultar em danos duradouros ou irreversíveis ao meio ambiente. O
princípio da precaução difere do princípio da prevenção que está diretamente relacionado
a um determinado risco conhecido pela ciência. O princípio da precaução é o que deve
presidir as decisões relacionadas ao enfrentamento das mudanças climáticas catastróficas
globais.
Uma vez que o mundo está enfrentando o desafio de não permitir que a temperatura média
global seja dois graus Celsius mais alta no século 21, é imperativo que as concentrações
de dióxido de carbono (e equivalentes) sejam estabilizadas em 450 ppm (partes por
milhão). Sem essa atitude, o mundo enfrentará mudanças climáticas catastróficas no final
deste século, que podem ameaçar a sobrevivência da humanidade. Para isso, as emissões
globais terão que ser reduzidas abaixo dos níveis de 1990. Reduzir as emissões a partir
dos níveis de 1990 é um desafio gigantesco.
Por isso, é imperativa a implementação do modelo de “desenvolvimento sustentável”
baseado em formas e processos que, quando utilizados, não afetem a integridade do
ambiente do qual dependem. A nova sociedade a ser construída no mundo teria que ser
sustentável do ponto de vista econômico, social e ambiental. O conceito de
sustentabilidade tornou-se um elemento-chave na busca de soluções viáveis para
solucionar os maiores problemas do mundo, apoiando-se na tese de que uma sociedade
sustentável é aquela que atende às necessidades da geração atual sem diminuir as
possibilidades das gerações futuras atenderem às suas necessidades [5].
14. 14
Como construir uma sociedade sustentável? Esta é uma tarefa que visa alcançar os
objetivos de desenvolvimento sustentável descritos abaixo:
• Reduzir as emissões globais de carbono promovendo mudanças na matriz energética
global baseada em combustíveis fósseis (carvão e petróleo), por outro, baseada em
recursos energéticos renováveis, hidroeletricidade, biomassa, energia solar e energia
eólica, para impedir ou minimizar o aquecimento global e, consequentemente, impedir a
ocorrência de mudanças catastróficas no clima da Terra.
• Melhorar a eficiência energética desenvolvendo ações de economia de energia na cidade
e no campo, nas edificações, na agricultura, nas indústrias e nos transportes em geral,
contribuindo assim para a redução das emissões globais de carbono e, consequentemente,
do efeito estufa.
• Tornar os veículos motorizados e equipamentos para uso doméstico, agrícola e industrial
mais eficientes, projetar edifícios para máxima economia de iluminação, refrigeração e
aquecimento, projetar agricultura e indústria para exigir o mínimo de recursos energéticos
e matérias-primas, contemplando também a autoprodução de energia com o
aproveitamento de resíduos de seus processos produtivos baseados na logística reversa e,
por fim, utilizar novas alternativas de transporte desde a bicicleta até os de alta capacidade
baseados em ferrovias, entre outras iniciativas.
• Combater a poluição da terra, do ar e da água, reduzindo o desperdício por meio da
reciclagem dos materiais atualmente usados e descartados. Nesta perspectiva, os materiais
essenciais só devem ser utilizados em processos de produção e em outras aplicações
apenas em último caso. Quando usados nas diversas aplicações, eles devem primeiro ser
reutilizados muitas vezes; segundo, eles devem ser reciclados para formar um novo
produto; em terceiro lugar, devem ser queimados para extrair toda a energia que contêm
e, finalmente, devem ser removidos para um aterro.
• Ajustar o crescimento populacional aos recursos disponíveis no planeta, reduzindo suas
taxas de natalidade, principalmente em países e regiões com altas taxas de crescimento
populacional.
• Reduzir as desigualdades sociais, incluindo a adoção de medidas que contribuam para
o atendimento das necessidades básicas da população mundial, como alimentação,
vestuário, moradia, serviços de saúde, emprego e melhor qualidade de vida. Para o
desenvolvimento sustentável, portanto, todos os seres humanos devem satisfazer suas
necessidades básicas e ter oportunidades de realizar suas aspirações por uma vida melhor.
• Assegurar que o crescimento econômico e a riqueza dele resultante sejam partilhados
por todos, os serviços de educação permitam à população aumentar os níveis de
qualificação para o trabalho e a cultura, os serviços de saúde sejam eficazes no combate
à mortalidade infantil e contribuam para o aumento da esperança de vida da população,
todos os homens e mulheres tenham moradia digna, e haja investimentos públicos e
privados no nível necessário que contribuam para a redução do desemprego em massa
como resultado da crise geral do sistema capitalista mundial que tende a se agravar no
futuro.
Para evitar mudanças climáticas catastróficas, é necessário, portanto, estruturar uma nova
sociedade baseada no modelo de desenvolvimento sustentável em nível mundial que
satisfaça as necessidades da geração atual sem diminuir as possibilidades das gerações
futuras de atender às suas necessidades e, neste forma, contribuir para evitar o
15. 15
esgotamento dos recursos naturais da Terra e prevenir mudanças climáticas catastróficas
em nível global.
2.5- O Acordo Climático Global de Paris (COP 21) e seu descumprimento [2]
Após vários anos de negociações, impasses, tímidos avanços e fracassos, 195 países e a
União Europeia produziram na COP 21 em Paris um acordo global que define como a
humanidade irá combater o aquecimento global nas próximas décadas. Pela primeira vez,
todos os países do mundo se comprometeram a reduzir as emissões de gases de efeito
estufa, fortalecer a resiliência (capacidade de retornar ao seu estado natural,
principalmente após uma situação crítica e incomum) e se unir em uma causa comum
contra as mudanças climáticas. O acordo não tem caráter legal para todos os objetivos,
como a maioria desejava.
O acordo COP 21 consiste em um documento de 31 páginas. Ele contém um texto de 12
páginas, o Acordo de Paris, e uma decisão detalhando como o acordo será implementado.
Juntos, os dois documentos formam uma espécie de manual de reorientação da economia
mundial. Eles sinalizam, ainda que de forma muito preliminar, que as emissões de gases
de efeito estufa devem chegar ao fim em algum momento do século XXI. Para os
otimistas, o acordo representa o fim da era dos combustíveis fósseis.
O objetivo declarado do Acordo de Paris é conter o aumento da temperatura média global
bem abaixo de 2°C acima dos níveis pré-industriais e fazer esforços para limitar o
aumento da temperatura a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, reconhecendo que isso
reduziria significativamente os riscos e impactos das mudanças climáticas. A referência
à meta de 1,5°C surgiu graças à ação conjunta dos países insulares, que estarão
condenados à extinção a longo prazo pela elevação do nível do mar resultante do aumento
da temperatura global de 2°C.
Como as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa apresentadas não
conseguem manter a temperatura no nível exigido, foi decidido que ajustes deverão ser
feitos a cada cinco anos, a partir de 2023. Esses ajustes precisariam ser considerados no
texto do Acordo de Paris. O Acordo de Paris também prevê que os países ricos se
comprometam a desembolsar pelo menos US$ 100 bilhões por ano a partir de 2020 para
projetos de redução de emissões em países emergentes e confirma que os países em
desenvolvimento podem ampliar a base de doadores no futuro, mesmo que de forma
voluntária.
Dois aspectos-chave não foram considerados no Acordo de Paris: (1) a meta de longo
prazo de descarbonizar a economia até 2050 ou cortar pelo menos 70% das emissões
globais de gases de efeito estufa até meados do século XXI; e 2) a meta de temperatura
não é acompanhada de um roteiro informando como o mundo pretende atingir menos de
2°C ou 1,5°C, o que enfraquece a busca dessa meta. Em outras palavras, a COP 21
produziu um acordo que é, na prática, uma mera carta de intenções.
Percebe-se, portanto, que o Acordo de Paris não resolve as questões fundamentais, e as
metas voluntárias indicadas por cada uma das nações não são suficientes para garantir
que o aquecimento global fique bem abaixo de 2 graus Celsius ou 1,5 graus Celsius até o
ano de 2100. Além disso, o documento é omisso ao não apresentar propostas que
contribuam para a construção de um modelo de desenvolvimento sustentável em nosso
planeta em substituição ao atual modelo insustentável de desenvolvimento capitalista.
Para mudar essa situação e acabar com as constantes mudanças climáticas que ameaçam
destruir nosso planeta e a humanidade, é necessário promover uma profunda
16. 16
transformação da sociedade atual. A insustentabilidade do atual modelo de
desenvolvimento capitalista é evidente, pois tem sido extremamente destrutivo das
condições de vida no planeta. Diante disso, é imperioso substituir o atual modelo
econômico dominante em todo o mundo por outro que leve em conta o homem integrado
ao meio ambiente, à natureza, ou seja, o modelo de desenvolvimento sustentável. Isso não
foi considerado na COP 21.
Outra questão não abordada na COP 21 diz respeito às guerras, que também são grandes
responsáveis pelo agravamento ambiental do planeta, que se prolifera em todo o mundo.
Entre as inúmeras consequências terríveis das guerras estão os efeitos devastadores sobre
o meio ambiente. O bombardeio de alvos militares e populações civis, a intensa
movimentação de veículos e tropas militares, a grande concentração de voos de combate,
os mísseis lançados sobre cidades e a destruição de estruturas militares e industriais
durante todos esses conflitos também provocam a emissão de metais e outros substâncias
que contaminam o solo, a água e o ar. Além da contaminação ambiental, é preciso
considerar também a modificação das paisagens naturais e a perda da biodiversidade a
longo prazo, seja pela presença de minas terrestres ou de agentes químicos dispersos no
meio ambiente. Isso também não foi considerado na COP 21.
Por fim, é importante ressaltar que o Acordo de Paris também omite a construção de um
sistema de governança no planeta capaz de garantir a reorganização da economia mundial
que está levando o mundo à depressão, do meio ambiente do planeta ameaçado pela
mudanças climáticas catastróficas e das relações internacionais que se agravam a cada dia
alimentando a proliferação de guerras. Diante dessas graves omissões da COP 21, pode-
se dizer que dificilmente conseguiremos evitar mudanças catastróficas no clima do
planeta Terra no século XXI.
Katie Reilly [11] relata que o IPCC das Nações Unidas alertou que limitar suficientemente
o aquecimento global causado pelo homem "exigirá mudanças rápidas, de longo alcance
e sem precedentes em todos os aspectos da sociedade" a fim de evitar consequências
globais dramáticas, incluindo o aumento do nível do mar, recifes de coral moribundos e
vítimas humanas devido ao calor extremo. Reilly afirma que o relatório especial -
publicado pelo Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas
- avaliou o que será necessário para limitar o aumento da temperatura global a não mais
de 1,5 ° C (2,7 ° F) acima dos níveis pré-industriais. De acordo com o Acordo de Paris de
2015, os cientistas consideram que a temperatura é um ponto de inflexão no qual muitos
efeitos graves do aquecimento global serão percebidos.
O relatório especial do IPCC da ONU mostra que "exemplos de ações incluem a mudança
para geração de energia de baixa ou zero emissão, como energias renováveis; mudança
de sistemas alimentares, como mudanças na dieta de produtos de origem animal;
transporte eletrificado e desenvolvimento de 'infraestrutura verde', como construir
telhados verdes ou melhorar a eficiência energética por meio de planejamento urbano
inteligente, que mudará o layout de muitas cidades. O relatório chamou as mudanças
climáticas de "uma ameaça urgente e potencialmente irreversível às sociedades humanas
e ao planeta", e alertou que atrasar a ação tornaria impossível limitar o aquecimento a 2,7
° F (1,5 ° C). "Embora o ritmo de mudança que seria necessário para limitar o
aquecimento a [2,7 ° F] possa ser encontrado no passado, não há precedente histórico para
a escala das transições necessárias, particularmente de forma social e economicamente
sustentável", afirmou o relatório. Resolver esses problemas de velocidade e escala
exigiria o apoio das pessoas, intervenções do setor público e cooperação do setor
eletrônico".
17. 17
Reilly [11] relata que o relatório da ONU apresenta algumas mudanças que precisarão ser
feitas para frear o ritmo atual do aquecimento global:
• Reduzir as emissões de carbono em 45%
Até 2030, as emissões globais de dióxido de carbono devem ser 45% menores do que em
2010, segundo o relatório. E as emissões de dióxido de carbono devem atingir zero líquido
por volta de 2075, o que significa que a quantidade de dióxido de carbono que entra na
atmosfera é igual à quantidade que está sendo removida. Até 2050, as emissões de outros
gases de efeito estufa que retêm o calor, incluindo metano e negro de fumo, devem ser
reduzidas em 35%, em relação à taxa de 2010. As emissões precisariam diminuir
rapidamente em todos os principais setores da sociedade, incluindo edifícios, indústria,
transporte, energia e agricultura, silvicultura e outros usos da terra.
• Remover o dióxido de carbono do ar
Além de reduzir as emissões de dióxido de carbono, as medidas de remoção de dióxido
de carbono relatadas incluem o plantio de novas árvores e a captura e armazenamento de
carbono, o processo pelo qual o dióxido de carbono é aprisionado e impedido de entrar
na atmosfera. A maioria das medidas atuais e potenciais [remoção de dióxido de carbono]
podem ter impactos significativos na terra, energia, água ou nutrientes se implantadas em
grande escala.
• Usar 85% de energia renovável e parar totalmente de usar carvão
O relatório recomendou mudanças de longo alcance no uso da terra, planejamento urbano,
sistemas de infraestrutura e uso de energia – mudanças que serão “sem precedentes em
termos de escala”. Cientistas do clima disseram que as fontes de energia renovável terão
que responder por 70% a 85% da produção de eletricidade até 2050. O uso de carvão deve
diminuir drasticamente e deve representar cerca de 0% da eletricidade global, e o gás
apenas 8%. Embora reconhecendo os desafios e as diferenças entre as opções e as
circunstâncias nacionais, a viabilidade política, econômica, social e técnica das
tecnologias de energia solar, energia eólica e armazenamento de eletricidade melhoraram
substancialmente nos últimos anos, afirmou o relatório. Essas melhorias sinalizam uma
potencial transição do sistema na geração de eletricidade.
• Plantar novas florestas iguais ao tamanho do Canadá
Os cientistas recomendam que até cerca de 3 milhões de milhas quadradas de pastagens
e até 1,9 milhões de milhas quadradas de terras agrícolas não usadas como pastagens
sejam convertidas em até 2,7 milhões de milhas quadradas para culturas energéticas, que
podem ser usadas para fazer biocombustíveis. Isso seria pouco menos do que o tamanho
da Austrália. O relatório também recomenda adicionar 3,9 milhões de milhas quadradas
de florestas até 2050, em relação a 2010 – que é aproximadamente o tamanho do Canadá.
“Tais grandes transições representam desafios profundos para a gestão sustentável das
várias demandas de terra para assentamentos humanos, alimentos, ração animal, fibra,
bioenergia, armazenamento de carbono, biodiversidade e outros serviços
ecossistêmicos”, afirmou o relatório. As opções de mitigação que limitam a demanda por
terra incluem a intensificação sustentável das práticas de uso da terra, restauração de
ecossistemas e mudanças para dietas menos intensivas em recursos.
Jonathan Watts [14] relata que "os principais cientistas climáticos do mundo foram
avisados de que há apenas dois anos de aquecimento global a ser mantido em um máximo
18. 18
de 1,5 ° C, além do qual até meio grau piorará significativamente os riscos de seca,
inundações , calor extremo e pobreza para centenas de milhões de pessoas. " Watts afirma
que os autores do relatório histórico do Painel Intergovernamental das Nações Unidas
sobre Mudanças Climáticas (IPCC) dizem que são necessárias mudanças urgentes e sem
precedentes para atingir a meta, que eles dizem ser acessível e viável, embora esteja na
extremidade mais ambiciosa do Acordo de Paris que se compromete a manter as
temperaturas entre 1,5°C e 2°C. A diferença de meio grau também pode impedir que os
corais sejam completamente erradicados e aliviar a pressão no Ártico, de acordo com o
estudo de 1,5 ° C, que foi lançado após a aprovação na plenária final de todos os 195
países em Incheon, na Coréia do Sul, que viu os delegados se abraçando, com alguns em
lágrimas.
Watts [14] afirma que os formuladores de políticas encomendaram o relatório nas
negociações climáticas de Paris em 2016, mas desde então a lacuna entre ciência e política
aumentou. Donald Trump prometeu retirar os EUA – a maior fonte mundial de emissões
históricas – do Acordo de Paris. A eleição presidencial do Brasil colocou Jair Bolsonaro
em uma posição forte para cumprir sua ameaça de retirar o Brasil do Acordo de Paris e
também abrir a floresta amazônica ao agronegócio.
O relatório do IPCC da ONU mostra que o mundo está atualmente 1°C mais quente do
que os níveis pré-industriais. Após furacões devastadores nos EUA, secas recordes na
Cidade do Cabo e incêndios florestais no Ártico, o IPCC deixa claro que a mudança
climática já está acontecendo, atualizou seu alerta de risco de relatórios anteriores e
alertou que cada fração do aquecimento pioraria o impacto. O relatório foi apresentado
aos governos na conferência climática da ONU na Polônia. No nível atual de
compromissos, o mundo está a caminho de um aquecimento desastroso de 3°C.
Os autores do relatório da ONU estão se recusando a aceitar a derrota, acreditando que os
danos visíveis causados pelas mudanças climáticas mudarão seu caminho. As mudanças
climáticas estão ocorrendo mais cedo e mais rapidamente do que o esperado. Este
relatório é muito importante. Tem uma robustez científica que mostra que 1,5°C não é
apenas uma concessão política. Há um crescente reconhecimento de que 2°C é perigoso.
3. Resultados e Conclusões
A mudança climática global tende a produzir uma verdadeira crise de humanidade que
torna imperativa a construção de uma nova sociedade que atue de forma interdependente
e racional com objetivos comuns em cada país e em escala planetária sem a qual pode ser
colocado em xeque a sobrevivência da humanidade e a vida no planeta Terra. A falta de
convergência entre os países ao redor do mundo no combate às mudanças climáticas se
reflete no fracasso de alguns países em cumprir as metas estabelecidas no Acordo de Paris
na COP 21.
Está comprovado que, para evitar as mudanças climáticas, não basta cumprir metas como
as estabelecidas na COP 21. Também é preciso construir uma nova sociedade sustentável
do ponto de vista econômico, social e ambiental. A nova sociedade sustentável poderia
ser baseada na visão de Capra et Lenore [7] e Ernest Callenbach [6]. Em suas obras,
Capra, Lenore e Callenbach argumentam que o conceito de sustentabilidade se tornou um
elemento-chave no movimento global, crucial para encontrar soluções viáveis para
resolver os maiores problemas do mundo. Ambos se baseiam na definição de Lester
Brown, fundador do Worldwatch Institute: Uma sociedade sustentável é aquela que
atende às suas necessidades sem diminuir as chances das gerações futuras atenderem às
suas necessidades.
19. 19
Capra, Lenore e Callenbach também apontam que a sustentabilidade global exige que a
população mundial se estabilize em um máximo de oito bilhões de pessoas, que as
economias sustentáveis não sejam impulsionadas pelos combustíveis fósseis, mas pela
energia solar e suas muitas formas diretas e indiretas (aquecimento e energia fotovoltaica
elétrica, eólica, hídrica e assim por diante), a energia nuclear não seja mais utilizada
devido à sua longa lista de desvantagens e riscos econômicos, sociais e ambientais, a
produção de energia seja mais descentralizada e, portanto, menos vulnerável a cortes ou
apagões e um sistema de energia sustentável mais eficiente seja usado.
Os autores mencionados acima argumentam que o transporte em uma sociedade
sustentável será muito menos desperdiçador e poluente do que hoje, as pessoas viverão
muito mais perto de seus locais de trabalho e se deslocarão nas proximidades por ônibus
altamente desenvolvidos
e sistemas de transporte ferroviário, menos carros e bicicletas, que serão um veículo
importante no sistema de transporte sustentável, a reciclagem será a principal fonte de
matérias-primas em indústrias sustentáveis e o design do produto se concentrará na
durabilidade e no uso repetido, em vez do curto e descartável vida dos produtos.
Acrescentam que o desejável será uma mentalidade baseada na ética da reciclagem. As
empresas de reciclagem substituirão as atuais empresas de limpeza e descarte urbano,
reduzindo a quantidade de resíduos em pelo menos dois terços.
Os autores acima defendem a tese de que em uma sociedade sustentável haverá
necessidade de uma base biológica restaurada e estabilizada, o uso da terra seguirá os
princípios básicos da estabilidade biológica (retenção de nutrientes, balanço de carbono,
proteção do solo, conservação da água e preservação da diversidade de espécies), as áreas
rurais terão maior diversidade do que atualmente com manejo equilibrado da terra, onde
haverá rotação de culturas e cultivo de espécies, não haverá desperdício de culturas,
florestas tropicais serão conservadas, não haverá desmatamento para obtenção de madeira
e outros produtos, milhões de hectares de novas árvores serão plantados, os esforços para
deter a desertificação transformarão áreas degradadas em terras produtivas, o uso
exaustivo de pastagens será eliminado, assim como a cadeia alimentar das sociedades
afluentes incluirão menos carne e mais grãos e vegetais .
Finalmente, Capra, Lenore e Callenbach consideram que sistemas de valores que
enfatizam quantidade, expansão, competição e dominação darão origem à qualidade,
conservação, cooperação e solidariedade entre os seres humanos, a característica decisiva
de uma economia sustentável será a rejeição da busca cega para o crescimento, o produto
interno bruto será reconhecido como um indicador fracassado, as mudanças econômicas
e sociais, bem como tecnológicas, serão medidas por sua contribuição para a
sustentabilidade, os orçamentos militares serão uma pequena fração do que são hoje, os
governos investirão em uma organização de manutenção da paz reforçada das Nações
Unidas em vez de manter instituições de defesa caras e poluentes, as nações
descentralizarão o poder e a tomada de decisões dentro de suas próprias fronteiras e, ao
mesmo tempo, estabelecerão um nível de cooperação e coordenação sem precedentes nos
problemas internacionais globais.
Pode-se argumentar que a introdução do conceito de desenvolvimento sustentável
acarretará mudanças profundas na forma como a sociedade se desenvolve, de modo que
o crescimento econômico seja menos intensivo no consumo de matérias-primas e energia
e mais equitativo na distribuição de seus resultados à população. Acima de tudo,
sobretudo, uma verdadeira revolução política e cultural deve ser realizada em todo o
20. 20
mundo, para que o paradigma do desenvolvimento atual seja substituído pelo paradigma
do desenvolvimento sustentável.
Estamos, pelo exposto, diante de um momento crítico na história da Terra e da
humanidade, em um momento em que ela deve escolher o rumo a ser dado ao seu futuro.
À medida que o mundo se torna cada vez mais interdependente e frágil, a humanidade
enfrenta ao mesmo tempo grandes perigos e grandes promessas em relação ao seu futuro.
Devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade de culturas e modos de
vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum.
Devemos unir forças para criar uma sociedade global sustentável baseada no respeito pela
natureza, direitos humanos universais, justiça econômica e uma cultura de paz. Para
chegar a este propósito, é imperativo que todos nós, os povos da Terra, declaremos nossa
responsabilidade uns para com os outros, com a continuidade da vida no planeta e com
as gerações futuras.
Autor
Fernando Alcoforado detentor da Medalha de Mérito de Engenharia do Sistema
CONFEA/CREA e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela
Universidade de Barcelona, Espanha, é membro da Academia Baiana de Educação, da
SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico
da Bahia. Foi graduado em Engenharia Elétrica pela UFBA - Universidade Federal da
Bahia, Brasil, e é Especialista em Engenharia Economia e Administração Industrial pela
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil. Foi professor do MBA em Gestão
Empresarial da FGV - Fundação Getúlio Vargas e de cursos de pós-graduação em
Administração, Economia e Engenharia de diversas instituições de ensino brasileiras e
atua como Consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial,
planejamento regional, planejamento de sistemas de ciência, tecnologia e inovação e
planejamento de sistemas de energia. Exerceu os cargos de Coordenador de Planejamento
Estratégico do Ceped- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, Secretário de
Planejamento da Cidade de Salvador, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia,
Presidente do IRAE - Instituto Rômulo Almeida de Altos Estudos, Diretor da Faculdade
de Administração das Faculdades Integradas Olga Mettig de Salvador, Bahia, e Consultor
da Winrock International na área de energias renováveis e UNESCO- Organização das
Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura. É autor de 16 livros que tratam de temas
relacionados à Economia Brasileira, Energia, Desenvolvimento Econômico e Social,
Meio Ambiente, Aquecimento Global, Globalização e Ciência e Tecnologia.
REFERÊNCIAS
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Paulo: RBS Magazine Ed. 24.
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compliance. Available on the website
<https://www.academia.edu/37994349/THE_GLOBAL_CLIMATE_AGREEMENT_O
F_PARIS_COP_21_AND_ITS_NON_COMPLIANCE>.
[3] ______________ (2015), Energia no Mundo e no Brasil. Curitiba: Editora CRV.
[4] _____________ (2011), Amazônia Sustentável. Santa Cruz do Rio Pardo: Viena
Editora.
21. 21
[5] _____________ (2010). Aquecimento Global e Catástrofe Planetária. Santa Cruz do
Rio Pardo: Viena Editora.
[6] CALLENBACH (2009), Ecotopia. Toronto: Kobo Editions.
[7] CAPRA et LENORE (1993), Ecomanagement. Oakland: Berrett-Koehler.
[8] GALILEO MAGAZINE (2006), Global warming and the economy. June, no. 170.
[9] GLEICK et all (2010), Climate Change and the Integrity of Science. Available on
the website <https://www.science.org/doi/10.1126/science.328.5979.689>.
[10] LASHOF, D. A., & TIRPAK, D. A. (1990), Policy Options for Stabilizing Global
Climate. New York: Hemisphere Publishing.
[11] REILLY (2018), Here's What Humanity Must Do Immediately to Prevent
Catastrophic Climate Change, According to the New U.N. Report. Available on
the website <http://time.com/5418577/what-humanity-do-limit-climate-change/>.
[12] SALOWICZ (2014), Demanda por energia no mundo crescerá 35% até 2040.
Available on the website <http://ate2050.blogspot.com/2014/03/demanda-por-energia-
no-mundo-crescera.html>.
[13] VEJA (2011), AIE mundo se encaminha para futuro energético insustentável.
Available on the website <https://veja.abril.com.br/economia/aie-diz-que-mundo-se-
encaminha-para-futuro-energetico-insustentavel/>.
[14] WATTS (2018), We have 12 years to limit climate change catastrophe, warns UN.
Available on the website
<https://www.theguardian.com/environment/2018/oct/08/global-warming-must-not-
exceed-15c-warns-landmark-un-report>.