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EGG10086 – Tópicos Especiais
Interpretação Geológica de Perfis de Poços
SEMESTRE: 2020-1
AULA 7:
DENSIDADE E FATOR FOTOELÉTRICO
Prof. Dr. Fernando Freire
fernando_freire@id.uff.br
Roteiro
Princípios Básicos
Interpretação do Perfil Densidade
Bibliografia
Interpretação do Perfil de Fator Fotoelétrico
Roteiro
Princípios Básicos
Interpretação do Perfil Densidade
Bibliografia
Interpretação do Perfil de Fator Fotoelétrico
Princípios Básicos O Efeito Compton
https://oilfieldnuclear.com/
Princípio: Uma fonte radioativa, aplicada na parede do poço, emite
raios gama de média energia. Esses raios gamas desalojam elétrons
e são defletidos em relação às suas trajetórias de colisão, havendo
um efeito de espalhamento (Efeito Compton). A ferramenta mede os
raios gama espalhados. Quanto mais densa a formação mais elétrons
ela possui, e menos raios gama de espalhamento são detectados.
Fonte
Detector Próximo
Detector Longe
Soeiro, 2004
DEN
NEU
GR
Princípios Básicos O Efeito Fotoelétrico
Princípio: Registro contínuo do índice de absorção
fotoelétrica da formação (Pe). Este índice Pe é fortemente
influenciado pelo número atômico (z) dos elementos que
compõem os minerais formadores da rocha analisada.
Quanto mais complexo for o átomo, maior será o Pe.
• Trata-se das baixas energias que não causam o Efeito
Compton. É geralmente adimensional ou expresso em
barns/elétron.
• Fluidos não são possuem Z complexos (H e C,
basicamente), exercendo baixíssima influência no Pe.
https://oilfieldnuclear.com/
Princípios Básicos
Efeito Compton x Efeito Fotoelétrico
Ryder & Kennedy, 2011
Medidas
662 KeV
Princípios Básicos Medidas
• Quando a energia da Radiação X aumenta, o espalhamento Compton torna-se mais frequente que o efeito
fotoelétrico.
• O efeito Compton é a interação de um raio X com um elétron orbital onde parte da energia do raio X incidente é
transferida como energia cinética para o elétron e o restante é cedida para o fóton espalhado, levando-se em
consideração também a energia de ligação do elétron.
• O fóton espalhado terá uma energia menor e uma direção diferente da incidente.
Utiliza fonte de Cs137 vinculado ao nível de energia (662 KeV) para o qual as
ferramentas de densidade foram desenvolvidas. Com este nível de energia
de emissão, associada à proteção de outra fonte (para absolver os raios
gama menores que 120 keV e eliminar o efeito fotoelétrico), as interações
ficam limitadas ao espectro do efeito Compton.
Princípios Básicos Características
Utilização: Porosidade, Litologia, Definição de Zonas de Gás (em confronto com o CNL).
Curvas Registradas: RHOB / RHOZ, DRHO (correção de RHOB), CAL.
Apresentação:
RHOB: Pista 04, escala linear.
DRHO: Pista 03, escala linear.
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Outros Perfis:
LDL (Litho Density Log) - além de RHOB, mede o índice de absorção fotoelétrica (PEF).
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FDC (Formation Density Log)
Soeiro, 2004
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FDC (Formation Density Log)
Junta
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Princípios Básicos Raio de Investigação e Resolução Vertical
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Ryder & Kennedy, 2011
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Princípios Básicos Conceitos
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Soeiro, 2004
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Princípios Básicos O Fator Fotoelétrico (PEF)
Ryder & Kennedy, 2011
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A porosidade e os fluidos têm pouca influência
Princípios Básicos O Fator Fotoelétrico (PEF)
Ryder & Kennedy, 2011
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Ryder & Kennedy, 2011
Densidades Efetivamente Lidas
Densidade Bulk das Rochas e dos Fluidos
Princípios Básicos
Ryder & Kennedy, 2011
Densidades Efetivamente Lidas
Densidade Bulk das Rochas e dos Fluidos
Princípios Básicos Densidade Bulk das Rochas e dos Fluidos
Ryder & Kennedy, 2011
Densidade do Quartzo (2,59 – 2,65 g/cm3)
Densidade da Calcita (2,60 – 2,80 g/cm3)
Densidade da Dolomita (2,86 – 3,10 g/cm3)
(2,65 g/cm3)
(2,71 g/cm3)
(2,87 g/cm3)
Uma variação de 10% de porosidade
pode significar cerca de 0,16 g/cm3 na
leitura em arenitos!!!
0,16 g/cm3 = 10%
0,05 g/cm3 = X%
0,05 g/cm3 = 3% de porosidade
0,10 g/cm3 = 6% de porosidade
A = 0,05 g/cm3 = 3,125%
C = 0,05 g/cm3 = 2,941%
D = 0,05 g/cm3 = 2,632%
0,16 g/cm3
0,17 g/cm3
0,19 g/cm3
Densidades Efetivamente Lidas
Princípios Básicos Leituras e Escalas
Leituras de Densidade
Soeiro, 2004
Princípios Básicos Densidade das Rochas e dos Fluidos
Leituras de Densidade
Ryder & Kennedy, 2011
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Ryder & Kennedy, 2011
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Ryder & Kennedy, 2011
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Princípios Básicos Utilizações
Ryder & Kennedy, 2011
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Ryder & Kennedy, 2011
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Interpretação Qualitativa
O gás superestima a
porosidade lida, pois
ocasiona uma diminuição da
densidade!!!
Ryder & Kennedy, 2011
O gás exerce uma maior
pressão estática contra a
parede do poço,
promovendo uma maior
mistura com o filtrado.
Interpretação do Perfil Densidade Influência da Compactação
Interpretação Qualitativa
Ryder & Kennedy, 2011
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Ryder & Kennedy, 2011
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Interpretação do Perfil Densidade Densidade Bulk
Interpretação Quantitativa
Soeiro, 2004
Bulk Density
> Ø = menor densidade
Ƥma = Densidade da Matriz
ƤB = Densidade Lida no Perfil
Ƥf = Densidade do Filtrado da Lama
Ryder & Kennedy, 2011
Densidades Efetivamente Lidas
Interpretação do Perfil Densidade Determinação da Porosidade pela Densidade
fma
bma
−
−
=
( ) mafb −+= .1.
−+= .. mamafb
bmafma −=− ..
bmafma −= )_.(
2,65
2,71
2,85
ARENITO
CALCÁRIO
DOLOMITO
Interpretação do Perfil Densidade
fma
bma
−
−
=
Interpretação Quantitativa
Ƥma = Densidade da Matriz
ƤB = Densidade Lida no Perfil
Ƥf = Densidade do Filtrado da Lama
Soeiro, 2004
± 1,0 (água doce) – Raramente utilizada nas zonas de interesse
para HC (ZIHC)
± 1,1 (água salgada)
± 0,9 (óleo)
Determinação da Porosidade pela Densidade
Interpretação do Perfil Densidade
Interpretação Quantitativa
Determinação da Porosidade pela Densidade
https://www.engineeringtoolbox.com/api-gravity-d_1212.html
n-parafinas
Diesel
FWBM OBM
FWBM
OBM
Interpretação do Perfil Densidade
Interpretação Quantitativa
Determinação da Porosidade pela Densidade
Freire, acervo pessoal.
FWBM OBM
FWBM
SWBM
Interpretação do Perfil Densidade Determinação da Porosidade pela Densidade
Interpretação Quantitativa
Soeiro, 2004
1-SSS-1-AA
RHOB2 3
GR0 150
CAL4 14
BS= 6 1/8”
MR=
2925
2900
DRHO .25-.25
2,65
21 %
3 %
6 %
9 %
12 %
18 %
15 %
23,5 %
Quartzo
Calcita
)3/( cmgb
2,65
2,71
Leitura de Porosidade Direta
no Perfil sem Correção
Passos
1-Identificar a Densidade da Matriz
2-A partir desta, cada linha á esquerda
vale 3% de unidade de porosidade.
2,71
Interpretação do Perfil Densidade Determinação da Porosidade da Densidade
Interpretação Quantitativa
Calonio, 2020
2,65
3 %
9 %
21 %
15 %
33 %
27 %
33 %
Interpretação do Perfil Densidade Determinação da Porosidade da Densidade
Interpretação Quantitativa
Candido da Silva, 2019
2,65
3 %
9 %
21 %
15 %
22%
27 %
33 %
22% Calculado no IP
fma
bma
−
−
=
Ƥma = 2,65
Ƥb = 2,29
Ƥf = 1,0
Ø = ?
Ø = (2,65 – 2,29) / (2,65 – 1,0)
Ø = (2,65 – 2,29) / (2,65 – 1,1)
Ø = (2,65 – 2,29) / (2,65 – 0,85)
Ø = 21,8% (FWBM)
Ø = 23,2% (SWBM)
Ø = 20,0% (OBM)
Interpretação do Perfil Densidade Determinação da Porosidade da Densidade
Interpretação Quantitativa
fma
bma
−
−
=
Ƥma = 2,71
Ƥb = 2,31
Ƥf = 1,1
Ø = ?
Ø = (2,71 – 2,31) / (2,71 – 1,1)
Ø = 24,8%
Ƥma = 2,71
Ƥb = 2,31
Ƥf = 1,1
Ø = ?
Ø = (2,71 – 2,31) / (2,71 – 1,1)
Ø = 24,8%
Interpretação do Perfil Densidade Determinação da Porosidade da Densidade
Perfil composto, ANP
2,71
3 %
9 %
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Interpretação do Perfil de Fator Fotoelétrico Identificação de Litologias
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Boggs Jr., S. Principles of Sedimentology and Stratigraphy. 4th Ed. Pearson, New Jersey, 2006. 655 pp.
Campassi Reis, A.F. (2005) Perfilagem: Perfis de Ressonância Nuclear Magnética. Apostila Interna Petrobras.
Campinho, V.S. (2005) Perfilagem: Interpretação Geológica de Perfis. Apostila Interna Petrobras.
Campinho, V.S.; Flores, A.C.C.; Forbrig, L.C.; Dupuy, I.S.S. (2003) Perfilagem: Conceitos e Aplicações. Apostila Interna Petrobras.
Catuneanu, O. Principles of Sequence Stratigraphy. Amsterdam, Elsevier. 2007. 375 pp.
Darling, T. (2005) Well Logging and Formation Evaluation. Elsevier, 326 pp.
Emery, D. and Myers, K. J. (1996) Sequence Stratigraphy: Blackwell, 297 p.
Girão Nery, G. (2013) Perfilagem Geofísica em Poço Aberto: Fundamentos Básicos com Ênfase em Petróleo. SBGF/INCT-GP, 221 pp.
Holz, M. Estratigrafia de Sequências: Histórico, Princípios e Aplicações. Interciência, 2012.
James, N.P.; Dalrymple, R.W. (Eds.) Facies Models 4. Newfoundland, Geological Association of Canada, 2010. 586 pp.
James, N.P.; Jones, B. Origin of Carbonate Sedimentary Rocks. Oxford, Wiley/AGU, 2016. 446 pp.
Miall, A.D. Principles of Sedimentary Basin Analysis. 2ª Ed., New York, Springer-Verlaq, 1990. 668 pp.
Posamentier, H.W., Walker, R.G. Facies Models Revisited. SEPM, Special Publication 84, 2006. 521 pp.
Rider, M.; Kennedy, M. (2011) The Geological Interpretation of Well Logs. 3rd Ed.; Rider-French, 432 pp.
Schlumberger (1972) Interpretacion de Perfiles, vols. I e II.
Selley, R.C.; Sonnemberg, S.A. (2015) Elements of Petroleum Geology. 3rd Ed. Academic Press, 507 pp.
Soeiro, P.A.S. (2004) Perfilagem de Poços. Apostila Interna Petrobras.
Van Wagoner, J.C.; Mitchum, R.M.; Campion, K.M.; Rahmanian, V.D. (2014) Siliciclastic Sequence Stratigraphy in Well Logs, Cores, and Outcrops. AAPG
Methods in Exploration N.7 (CD-ROM)
Várias páginas visitadas na internet para consulta foram referenciadas nas próprias figuras.
Obrigado pela Atenção
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Egg10086 aula 07-densidade e pe_2020-1

  • 1. EGG10086 – Tópicos Especiais Interpretação Geológica de Perfis de Poços SEMESTRE: 2020-1 AULA 7: DENSIDADE E FATOR FOTOELÉTRICO Prof. Dr. Fernando Freire fernando_freire@id.uff.br
  • 2. Roteiro Princípios Básicos Interpretação do Perfil Densidade Bibliografia Interpretação do Perfil de Fator Fotoelétrico
  • 3. Roteiro Princípios Básicos Interpretação do Perfil Densidade Bibliografia Interpretação do Perfil de Fator Fotoelétrico
  • 4. Princípios Básicos O Efeito Compton https://oilfieldnuclear.com/ Princípio: Uma fonte radioativa, aplicada na parede do poço, emite raios gama de média energia. Esses raios gamas desalojam elétrons e são defletidos em relação às suas trajetórias de colisão, havendo um efeito de espalhamento (Efeito Compton). A ferramenta mede os raios gama espalhados. Quanto mais densa a formação mais elétrons ela possui, e menos raios gama de espalhamento são detectados. Fonte Detector Próximo Detector Longe Soeiro, 2004 DEN NEU GR
  • 5. Princípios Básicos O Efeito Fotoelétrico Princípio: Registro contínuo do índice de absorção fotoelétrica da formação (Pe). Este índice Pe é fortemente influenciado pelo número atômico (z) dos elementos que compõem os minerais formadores da rocha analisada. Quanto mais complexo for o átomo, maior será o Pe. • Trata-se das baixas energias que não causam o Efeito Compton. É geralmente adimensional ou expresso em barns/elétron. • Fluidos não são possuem Z complexos (H e C, basicamente), exercendo baixíssima influência no Pe. https://oilfieldnuclear.com/
  • 6. Princípios Básicos Efeito Compton x Efeito Fotoelétrico Ryder & Kennedy, 2011 Medidas 662 KeV
  • 7. Princípios Básicos Medidas • Quando a energia da Radiação X aumenta, o espalhamento Compton torna-se mais frequente que o efeito fotoelétrico. • O efeito Compton é a interação de um raio X com um elétron orbital onde parte da energia do raio X incidente é transferida como energia cinética para o elétron e o restante é cedida para o fóton espalhado, levando-se em consideração também a energia de ligação do elétron. • O fóton espalhado terá uma energia menor e uma direção diferente da incidente. Utiliza fonte de Cs137 vinculado ao nível de energia (662 KeV) para o qual as ferramentas de densidade foram desenvolvidas. Com este nível de energia de emissão, associada à proteção de outra fonte (para absolver os raios gama menores que 120 keV e eliminar o efeito fotoelétrico), as interações ficam limitadas ao espectro do efeito Compton.
  • 8. Princípios Básicos Características Utilização: Porosidade, Litologia, Definição de Zonas de Gás (em confronto com o CNL). Curvas Registradas: RHOB / RHOZ, DRHO (correção de RHOB), CAL. Apresentação: RHOB: Pista 04, escala linear. DRHO: Pista 03, escala linear. CAL: Pista 01, escala linear. Atenção: Lama, arrombamento e reboco, hidrocarbonetos e argilosidade. Outros Perfis: LDL (Litho Density Log) - além de RHOB, mede o índice de absorção fotoelétrica (PEF). TLD (Three Detector Litho Density) - acrescentado um 3º detector mais próximo da fonte (alta resolução). FDC (Formation Density Log) Soeiro, 2004
  • 9. Princípios Básicos Características FDC (Formation Density Log) Junta Flexível Junta Flexível Pressão Central sobre o Patim Fonte: SCHLUMBERGER
  • 10. Pimentel, 2020 Princípios Básicos Raio de Investigação e Resolução Vertical Ferramentas Ryder & Kennedy, 2011 20 40 ZONA INVADIDA https://oilfieldteam.com/en/a/learning/Well-Damaged-zone
  • 11. Princípios Básicos Conceitos PRIMÁRIA POROS INTERCONECTADOS DEPOSICIONAL DIAGENÉTICA MICROPOROSIDADE SECUNDÁRIA VUGS FRATURAS CLASSIFICAÇÃO TOTAL INTERGRANULAR MICROPOROSIDADE EFETIVA INTERGRANULAR Soeiro, 2004 Conceito de Porosidade
  • 12. Princípios Básicos Conceitos Soeiro, 2004 Conceito de Porosidade
  • 13. Princípios Básicos Conceitos Soeiro, 2004 Conceito de Porosidade Matriz Poros  −1 Água, Gás e Óleo Arcabouço Avaliação Convencional de Perfis: Modelo
  • 14. Princípios Básicos O Fator Fotoelétrico (PEF) Ryder & Kennedy, 2011 Resposta da Matriz >>> Resposta do Fluido A porosidade e os fluidos têm pouca influência
  • 15. Princípios Básicos O Fator Fotoelétrico (PEF) Ryder & Kennedy, 2011 Resposta da Matriz
  • 16. Princípios Básicos Ryder & Kennedy, 2011 Densidades Efetivamente Lidas Densidade Bulk das Rochas e dos Fluidos
  • 17. Princípios Básicos Ryder & Kennedy, 2011 Densidades Efetivamente Lidas Densidade Bulk das Rochas e dos Fluidos
  • 18. Princípios Básicos Densidade Bulk das Rochas e dos Fluidos Ryder & Kennedy, 2011 Densidade do Quartzo (2,59 – 2,65 g/cm3) Densidade da Calcita (2,60 – 2,80 g/cm3) Densidade da Dolomita (2,86 – 3,10 g/cm3) (2,65 g/cm3) (2,71 g/cm3) (2,87 g/cm3) Uma variação de 10% de porosidade pode significar cerca de 0,16 g/cm3 na leitura em arenitos!!! 0,16 g/cm3 = 10% 0,05 g/cm3 = X% 0,05 g/cm3 = 3% de porosidade 0,10 g/cm3 = 6% de porosidade A = 0,05 g/cm3 = 3,125% C = 0,05 g/cm3 = 2,941% D = 0,05 g/cm3 = 2,632% 0,16 g/cm3 0,17 g/cm3 0,19 g/cm3 Densidades Efetivamente Lidas
  • 19. Princípios Básicos Leituras e Escalas Leituras de Densidade Soeiro, 2004
  • 20. Princípios Básicos Densidade das Rochas e dos Fluidos Leituras de Densidade Ryder & Kennedy, 2011
  • 21. Princípios Básicos Ryder & Kennedy, 2011 Utilizações
  • 22. Princípios Básicos Utilizações Ryder & Kennedy, 2011 Perfil de Densidade
  • 23. Princípios Básicos Utilizações Ryder & Kennedy, 2011 Perfil de Fator Fotoelétrico
  • 25. Roteiro Princípios Básicos Interpretação do Perfil Densidade Bibliografia Interpretação do Perfil de Fator Fotoelétrico
  • 26. Interpretação do Perfil Densidade Influência do Gás Interpretação Qualitativa O gás superestima a porosidade lida, pois ocasiona uma diminuição da densidade!!! Ryder & Kennedy, 2011 O gás exerce uma maior pressão estática contra a parede do poço, promovendo uma maior mistura com o filtrado.
  • 27. Interpretação do Perfil Densidade Influência da Compactação Interpretação Qualitativa Ryder & Kennedy, 2011 Aumento da Compactação dos Folhelhos Aumento da Densidade
  • 28. Interpretação do Perfil Densidade Interpretação Qualitativa Ryder & Kennedy, 2011 Intercalações Dolomíticas Níveis de Cimentação Influência da Mineralogia
  • 29. Interpretação do Perfil Densidade Interpretação Qualitativa Ryder & Kennedy, 2011 Influência dos Sais Halita Gesso Anidrita Carnalita Silvita Ploihalita Halita
  • 30. Interpretação do Perfil Densidade Interpretação Qualitativa Ryder & Kennedy, 2011 Influência do Fraturas Arrombamento Fraturas Abertas? Ou está lendo lama? Maior DT
  • 31. Interpretação do Perfil Densidade Interpretação Qualitativa Ryder & Kennedy, 2011 Influência da Sobrepressão
  • 32. Interpretação do Perfil Densidade Interpretação Qualitativa Ryder & Kennedy, 2011 Influência do Carvão
  • 33. Interpretação do Perfil Densidade Interpretação Qualitativa Ryder & Kennedy, 2011 Influência da Matéria Orgânica Aumento de TOCDiminuição da Densidade infolupki.pgi.gov.pl FLH não orgânico FLH orgânico D_FLH não orgânico – D_FLH orgânico = D_TOC
  • 34. Interpretação do Perfil Densidade Interpretação Quantitativa Ryder & Kennedy, 2011 Inferência do TOC D_FLH não orgânico – D_FLH orgânico = D_TOC Problemas: arrombamentos, minerais metálicos, diferentes argilominerais, carbonatos, falhas etc. % em peso de carbono no querogênio
  • 35. Interpretação do Perfil Densidade Interpretação Quantitativa Ryder & Kennedy, 2011 Influência da Matéria Orgânica https://www.researchgate.net/figure/BSEM-image-of-framboidal-pyrite-in-the- natural-pore-structure-of-bone-from-the-Vale-of_fig4_235788502
  • 36. Interpretação do Perfil Densidade Densidade Bulk Interpretação Quantitativa Soeiro, 2004 Bulk Density > Ø = menor densidade
  • 37. Ƥma = Densidade da Matriz ƤB = Densidade Lida no Perfil Ƥf = Densidade do Filtrado da Lama Ryder & Kennedy, 2011 Densidades Efetivamente Lidas Interpretação do Perfil Densidade Determinação da Porosidade pela Densidade fma bma − − = ( ) mafb −+= .1. −+= .. mamafb bmafma −=− .. bmafma −= )_.( 2,65 2,71 2,85 ARENITO CALCÁRIO DOLOMITO
  • 38. Interpretação do Perfil Densidade fma bma − − = Interpretação Quantitativa Ƥma = Densidade da Matriz ƤB = Densidade Lida no Perfil Ƥf = Densidade do Filtrado da Lama Soeiro, 2004 ± 1,0 (água doce) – Raramente utilizada nas zonas de interesse para HC (ZIHC) ± 1,1 (água salgada) ± 0,9 (óleo) Determinação da Porosidade pela Densidade
  • 39. Interpretação do Perfil Densidade Interpretação Quantitativa Determinação da Porosidade pela Densidade https://www.engineeringtoolbox.com/api-gravity-d_1212.html n-parafinas Diesel FWBM OBM FWBM OBM
  • 40. Interpretação do Perfil Densidade Interpretação Quantitativa Determinação da Porosidade pela Densidade Freire, acervo pessoal. FWBM OBM FWBM SWBM
  • 41. Interpretação do Perfil Densidade Determinação da Porosidade pela Densidade Interpretação Quantitativa Soeiro, 2004 1-SSS-1-AA RHOB2 3 GR0 150 CAL4 14 BS= 6 1/8” MR= 2925 2900 DRHO .25-.25 2,65 21 % 3 % 6 % 9 % 12 % 18 % 15 % 23,5 % Quartzo Calcita )3/( cmgb 2,65 2,71 Leitura de Porosidade Direta no Perfil sem Correção Passos 1-Identificar a Densidade da Matriz 2-A partir desta, cada linha á esquerda vale 3% de unidade de porosidade. 2,71
  • 42. Interpretação do Perfil Densidade Determinação da Porosidade da Densidade Interpretação Quantitativa Calonio, 2020 2,65 3 % 9 % 21 % 15 % 33 % 27 % 33 %
  • 43. Interpretação do Perfil Densidade Determinação da Porosidade da Densidade Interpretação Quantitativa Candido da Silva, 2019 2,65 3 % 9 % 21 % 15 % 22% 27 % 33 % 22% Calculado no IP fma bma − − = Ƥma = 2,65 Ƥb = 2,29 Ƥf = 1,0 Ø = ? Ø = (2,65 – 2,29) / (2,65 – 1,0) Ø = (2,65 – 2,29) / (2,65 – 1,1) Ø = (2,65 – 2,29) / (2,65 – 0,85) Ø = 21,8% (FWBM) Ø = 23,2% (SWBM) Ø = 20,0% (OBM)
  • 44. Interpretação do Perfil Densidade Determinação da Porosidade da Densidade Interpretação Quantitativa fma bma − − = Ƥma = 2,71 Ƥb = 2,31 Ƥf = 1,1 Ø = ? Ø = (2,71 – 2,31) / (2,71 – 1,1) Ø = 24,8% Ƥma = 2,71 Ƥb = 2,31 Ƥf = 1,1 Ø = ? Ø = (2,71 – 2,31) / (2,71 – 1,1) Ø = 24,8%
  • 45. Interpretação do Perfil Densidade Determinação da Porosidade da Densidade Perfil composto, ANP 2,71 3 % 9 % 21 % 15 % 31 % 27 % 33 % Interpretação Quantitativa
  • 46. Roteiro Princípios Básicos Interpretação do Perfil Densidade Bibliografia Interpretação do Perfil de Fator Fotoelétrico
  • 47. Interpretação do Perfil de Fator Fotoelétrico Identificação de Litologias Ryder & Kennedy, 2011 Arenitos e Carbonatos Arenito Carbonato PEF Arenito Argiloso PEF Carbonato Interpretação Qualitativa 1,81 5,08 3,14
  • 48. Interpretação do Perfil de Fator Fotoelétrico Identificação de Litologias Ryder & Kennedy, 2011 Minerais MetálicosInterpretação Qualitativa
  • 49. ArgilomineraisInterpretação Qualitativa Interpretação do Perfil de Fator Fotoelétrico Schlumberger, 2009 Identificação de Litologias
  • 50. ArgilomineraisInterpretação Qualitativa Interpretação do Perfil de Fator Fotoelétrico Schlumberger, 2009 Identificação de Litologias
  • 51. Efeito do Reboco (Barita)Interpretação do Perfil de Fator Fotoelétrico Leituras Erradas Ryder & Kennedy, 2011 Interpretação Qualitativa
  • 52. Determinação da Porosidade Interpretação Quantitativa Interpretação do Perfil de Fator Fotoelétrico Ryder & Kennedy, 2011 Fator Fotoelétrico x Densidade Bulk Schlumberger, 2009 2,65 2,71 2,86 1,81 3,14 5,08 U = Pe x Den
  • 53. Determinação da Porosidade Interpretação Quantitativa Interpretação do Perfil de Fator Fotoelétrico Ryder & Kennedy, 2011 Fator Fotoelétrico x Densidade Bulk Schlumberger, 2009 2,65 2,71 2,86 4,79 9,00 13,77 U = Pe x Den 80% CAL 20% DOL 80% QTZ 20% CAL 40% QTZ 40% DOL 20% CAL
  • 54. Determinação da Porosidade Interpretação Quantitativa Interpretação do Perfil de Fator Fotoelétrico Schlumberger, 2009 2,65 1,81 4,79
  • 55. Roteiro Princípios Básicos Interpretação do Perfil Densidade Bibliografia Interpretação do Perfil de Fator Fotoelétrico
  • 56. Bibliografia Boggs Jr., S. Principles of Sedimentology and Stratigraphy. 4th Ed. Pearson, New Jersey, 2006. 655 pp. Campassi Reis, A.F. (2005) Perfilagem: Perfis de Ressonância Nuclear Magnética. Apostila Interna Petrobras. Campinho, V.S. (2005) Perfilagem: Interpretação Geológica de Perfis. Apostila Interna Petrobras. Campinho, V.S.; Flores, A.C.C.; Forbrig, L.C.; Dupuy, I.S.S. (2003) Perfilagem: Conceitos e Aplicações. Apostila Interna Petrobras. Catuneanu, O. Principles of Sequence Stratigraphy. Amsterdam, Elsevier. 2007. 375 pp. Darling, T. (2005) Well Logging and Formation Evaluation. Elsevier, 326 pp. Emery, D. and Myers, K. J. (1996) Sequence Stratigraphy: Blackwell, 297 p. Girão Nery, G. (2013) Perfilagem Geofísica em Poço Aberto: Fundamentos Básicos com Ênfase em Petróleo. SBGF/INCT-GP, 221 pp. Holz, M. Estratigrafia de Sequências: Histórico, Princípios e Aplicações. Interciência, 2012. James, N.P.; Dalrymple, R.W. (Eds.) Facies Models 4. Newfoundland, Geological Association of Canada, 2010. 586 pp. James, N.P.; Jones, B. Origin of Carbonate Sedimentary Rocks. Oxford, Wiley/AGU, 2016. 446 pp. Miall, A.D. Principles of Sedimentary Basin Analysis. 2ª Ed., New York, Springer-Verlaq, 1990. 668 pp. Posamentier, H.W., Walker, R.G. Facies Models Revisited. SEPM, Special Publication 84, 2006. 521 pp. Rider, M.; Kennedy, M. (2011) The Geological Interpretation of Well Logs. 3rd Ed.; Rider-French, 432 pp. Schlumberger (1972) Interpretacion de Perfiles, vols. I e II. Selley, R.C.; Sonnemberg, S.A. (2015) Elements of Petroleum Geology. 3rd Ed. Academic Press, 507 pp. Soeiro, P.A.S. (2004) Perfilagem de Poços. Apostila Interna Petrobras. Van Wagoner, J.C.; Mitchum, R.M.; Campion, K.M.; Rahmanian, V.D. (2014) Siliciclastic Sequence Stratigraphy in Well Logs, Cores, and Outcrops. AAPG Methods in Exploration N.7 (CD-ROM) Várias páginas visitadas na internet para consulta foram referenciadas nas próprias figuras.