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1845  1900
A cidade de Póvoa do Varzim, em Portugal
Vila do Conde, Igreja Matriz
Viana do Castelo, Praça da Rainha e Rua da Carreira
Bibliografia:
• O Mistério da Estrada de Sintra (1870)
• O Crime do Padre Amaro (1875);
• O Primo Basílio (1878)
• O Mandarim (1880)
• A Relíquia (1887)
• Os Maias (1888)
• Uma Campanha Alegre (1890-91)
• A Ilustre Casa de Ramires (1900)
• A Correspondência de Fradique Mendes
(1900)
• A Cidade e as Serras (1901)
Contos (1902)
Prosas Bárbaras (1903)
Cartas de Inglaterra (1905)
Ecos de Paris (1905)
Cartas Familiares (1907)
Bilhetes de Paris (1907)
Notas Contemporâneas (1909)
Últimas Páginas (1912)
A Capital (1925)
O Conde de Abranhos (1925)
Alves e C.ª (1925)
Correspondência (1925)
• O Egipto (1926)
• Cartas Inéditas de Fradique Mendes
(1929)
• Páginas Esquecidas (1929)
• Eça de Queirós entre os seus (1949)
• Folhas Soltas (1966)
• A Tragédia da Rua das Flores (1980)
• Dicionário de Milagres
• Lendas de Santos
 Combate social.
 Retrato da sociedade da época.
 Crônica de costumes.
 Crítica à vida burguesa portuguesa.
 Criticar para corrigir.
 Denuncia a corrupção do clero e a
hipocrisia dos valores burgueses.
 Tematiza o adultério.
 Literatura da “verdade”.
 Galeria de tipos sociais.
 Linguagem próxima da
oralidade, fluente, natural.
 Oralidade antideclamatória
 Renovou a linguagem do romance
em Língua Portuguesa.
 Realidade cotidiana bem observada.
 Ironia corrosiva.
 Fino senso de humor.
 Descrições de interiores.
 Participação nas Conferências De-
mocráticas do Cassino Lisbonense com
“O Realismo como nova expressão de
arte”.
Primeira fase
 Primeiros textos.
 Influência de Baudelaire.
 Fase romântica.
 Construções simples.

Prosas Bárbaras




52
Segunda fase

 Ficção realista.
 Anticlericalismo.
 Ironia.
 Sarcasmo destrutivo.
 Casos típicos da vida social e
seu significado coletivo.

O Crime do Padre Amaro
Os Maias
O Primo Basílio
Terceira fase
 Preocupação moral.
 Crítica humanitária.
 Consciência, maturidade e esperança.
 Otimismo cauteloso.
 Nacionalismo.
 Soluções de conflitos.

A Cidade e as Serras
A Ilustre Casa de Ramires
ATENÇÃO:
preparar para
 a musiquinha
Tá na hora, tá na hora
       Tá na hora de saber
     Um vai ser o Realismo
     Dois o “natural” vai ser

      Um é tese-documento
      Dois é a experimental
Um tinha a sociologia (E no dois?)
        Patologia social
Eu vou saber, eu vou saber
         Separar
   Essas duas escolas
        Sem errar
Se elas são quase uma só
        Vou cantar
   A minha musiquinha
 Que me ajuda a lembrar
No um a análise parava
 No dois não parava não
 Um indireto interpretava
  O dois era “diretão”

 Um apresentava os fatos
 O dois dava a conclusão
Ambos eram contra o clero
      (E a burguesia)
 E o romântico na nação
Eu vou saber, eu vou saber
         Separar
   Essas duas escolas
        Sem errar
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Eça de Queirós e o Realismo em Portugal

  • 1.
  • 3. A cidade de Póvoa do Varzim, em Portugal
  • 4. Vila do Conde, Igreja Matriz
  • 5. Viana do Castelo, Praça da Rainha e Rua da Carreira
  • 6.
  • 7. Bibliografia: • O Mistério da Estrada de Sintra (1870) • O Crime do Padre Amaro (1875); • O Primo Basílio (1878) • O Mandarim (1880) • A Relíquia (1887) • Os Maias (1888) • Uma Campanha Alegre (1890-91) • A Ilustre Casa de Ramires (1900) • A Correspondência de Fradique Mendes (1900) • A Cidade e as Serras (1901)
  • 8. Contos (1902) Prosas Bárbaras (1903) Cartas de Inglaterra (1905) Ecos de Paris (1905) Cartas Familiares (1907) Bilhetes de Paris (1907) Notas Contemporâneas (1909) Últimas Páginas (1912) A Capital (1925) O Conde de Abranhos (1925) Alves e C.ª (1925) Correspondência (1925)
  • 9. • O Egipto (1926) • Cartas Inéditas de Fradique Mendes (1929) • Páginas Esquecidas (1929) • Eça de Queirós entre os seus (1949) • Folhas Soltas (1966) • A Tragédia da Rua das Flores (1980) • Dicionário de Milagres • Lendas de Santos
  • 10.  Combate social.  Retrato da sociedade da época.  Crônica de costumes.  Crítica à vida burguesa portuguesa.  Criticar para corrigir.  Denuncia a corrupção do clero e a hipocrisia dos valores burgueses.  Tematiza o adultério.  Literatura da “verdade”.  Galeria de tipos sociais.  Linguagem próxima da oralidade, fluente, natural.
  • 11.
  • 12.  Oralidade antideclamatória  Renovou a linguagem do romance em Língua Portuguesa.  Realidade cotidiana bem observada.  Ironia corrosiva.  Fino senso de humor.  Descrições de interiores.  Participação nas Conferências De- mocráticas do Cassino Lisbonense com “O Realismo como nova expressão de arte”.
  • 13.
  • 14. Primeira fase  Primeiros textos.  Influência de Baudelaire.  Fase romântica.  Construções simples. Prosas Bárbaras 52
  • 15. Segunda fase  Ficção realista.  Anticlericalismo.  Ironia.  Sarcasmo destrutivo.  Casos típicos da vida social e seu significado coletivo. O Crime do Padre Amaro Os Maias O Primo Basílio
  • 16. Terceira fase  Preocupação moral.  Crítica humanitária.  Consciência, maturidade e esperança.  Otimismo cauteloso.  Nacionalismo.  Soluções de conflitos. A Cidade e as Serras A Ilustre Casa de Ramires
  • 17.
  • 19. Tá na hora, tá na hora Tá na hora de saber Um vai ser o Realismo Dois o “natural” vai ser Um é tese-documento Dois é a experimental Um tinha a sociologia (E no dois?) Patologia social
  • 20. Eu vou saber, eu vou saber Separar Essas duas escolas Sem errar Se elas são quase uma só Vou cantar A minha musiquinha Que me ajuda a lembrar
  • 21. No um a análise parava No dois não parava não Um indireto interpretava O dois era “diretão” Um apresentava os fatos O dois dava a conclusão Ambos eram contra o clero (E a burguesia) E o romântico na nação
  • 22. Eu vou saber, eu vou saber Separar Essas duas escolas Sem errar Se elas são quase uma só Vou cantar A minha musiquinha Que me ajuda a lembrar