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O que mudou?
Filomena Viegas
Outubro 2010
Documento adaptado das apresentações feitas em acções de formação de professores de português, no ano lectivo de 2009-2010.
Dicionário Terminológico 2008 (DT)
2
Objectivos da sessão
 Situar o Dicionário Terminológico – 2008 (DT) no quadro dos
instrumentos de regulação linguística e de referência para o ensino e
aprendizagem do português.
 Observar e analisar o que muda com o DT, relativamente à tradição
gramatical.
3
«A TLEBS destina-se a constituir referência para as práticas
pedagógicas das disciplinas de Língua Portuguesa e de Português,
bem como para a produção de documentos pelo Ministério da
Educação em matéria de ensino e divulgação da língua
portuguesa.»
Portaria n.º 1488/2004
« A TLEBS constitui uma ferramenta de auxílio ao ensino da gramática e
ao estudo dos textos, sendo um documento normativo, que pretende
fixar os termos a utilizar na descrição e análise de diferentes
aspectos do funcionamento da língua. Enquanto documento
normativo, não se confunde com um programa, com uma gramática
escolar ou com uma lista de conteúdos, devendo ser entendida
como dicionário terminológico que é. »
Relatório da revisão da Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário, 28
Setembro 2007 (no cumprimento da Portaria n.º 476/2007).
O DT no quadro da linguística actual e da didáctica
do Português
 Enquadramento legal
4
O DT no quadro da linguística actual e da didáctica do
Português
 Fundamentação linguística e didáctica
A adopção do DT é uma medida de política da língua que pretende
uniformizar os termos utilizados por docentes de português em todo o
percurso escolar, do 1.º ciclo do ensino básico ao ensino secundário, para
designar os mesmos conceitos e problemas relacionados com o
funcionamento da língua.
O DT vem dar resposta a uma necessidade sentida no terreno,
diagnosticada pelos professores de Língua Portuguesa e de Português,
resultante da deriva terminológica instalada no sistema e nas práticas de
ensino.
5
O DT no quadro da linguística actual e da didáctica
do Português
 Fundamentação linguística e didáctica
A adopção de uma terminologia linguística pode permitir, por um lado,
ultrapassar uma grande desactualização científica que a NGP, de 1967, já
evidenciava e, por outro, introduzir conceitos essenciais para o estudo da
língua, que ainda não tinham sido considerados e que podem contribuir para
uma melhor compreensão de alguns aspectos linguísticos, com que os
docentes se debatem e para os quais têm alguma dificuldade em encontrar
maneiras adequadas de descrição.
Estão nessa situação conceitos em subdomínios como Fonética – Fonologia
e Semântica e no domínio Análise do Discurso, Retórica, Pragmática e
Linguística textual.
(vd anexo)
6
O que muda com o DT ?
 Termos do DT(2008) «» Conteúdos dos Programas (1991):
tipologia das alterações
As diferenças fundamentais entre os termos e conceitos utilizados no
DT e nos Programas (1991) podem ser organizadas,  de forma
simplificada, em quatro tipos:
(i) mantêm-se os mesmos termos, nos programas e no DT, mas muda o
conceito que está na origem da atual definição no DT (vd anexo);
(ii) surgem termos novos no DT, pertencentes a domínios e subdomínios
que antes não faziam parte do trabalho sobre o funcionamento da
língua e o conhecimento explícito da língua (vd anexo);
7
O que muda com o DT ?
(iii) mudam os termos no DT, que se apresentam como descritores mais
rigorosos dos fenómenos linguísticos a identificar, mas mantêm-se os
mesmos conceitos nos Programas e no DT (vd anexo);
(iv) mudam os termos e os conceitos no DT (vd anexo).
 Termos do DT(2008) «» Conteúdos dos Programas (1991):
tipologia das alterações
8
 A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
 B.2. Morfologia
- morfologia flexional
- processos morfológicos de formação de palavras
 B.3. Classes de palavras
 B.4. Sintaxe
- funções sintácticas
- articulação entre constituintes e entre frases
O que muda com o DT ?
9
Subdomínios Tradição gramatical DT
Morfologia:
- Morfologia flexional
________________________
- Constituinte temático
________________________
- Tempos e modos verbais
Flexão: palavras variáveis e invariáveis
- Palavras variáveis
- podem flexionar em:
- número, género, grau,
pessoa, tempo e modo
______________________________
- Vogal temática
______________________________
- Tempos: presente, pretérito
(perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito), futuro
(e condicional)
- Modos: indicativo, conjuntivo,
(condicional), imperativo e infinitivo
Flexão: palavras variáveis e invariáveis
- Palavras variáveis:
- podem flexionar em:
- número, género, caso, grau,
pessoa, tempo e modo
Flexão em caso: pronomes pessoais
- forma nominativa: eu, ele
- forma acusativa: -me, -o
- forma dativa: -me, -lhe
- forma oblíqua: mim
_____________________________
- Índice temático (nomes e adjectivos)
- Vogal temática (verbos)
_____________________________
- Tempos: presente, pretérito (perfeito,
imperfeito e mais-que-perfeito) e futuro
- Modos:
- formas verbais finitas: indicativo,
conjuntivo, condicional e imperativo
- formas verbais não finitas: infinitivo
(pessoal e impessoal), gerúndio e particípio
Adaptado do trabalho de Joaquim Cracel e João José Silva, EB 2,3 de Lamaçães -Braga
 A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
10
Subdomínios Tradição gramatical DT
Morfologia:
- Processos morfológicos de
formação de palavras
- Derivação (radical + um ou mais afixos):
- prefixação
- sufixação
- parassíntese
- derivação imprópria
- derivação regressiva
- Composição (mais de um radical ou
palavra):
- justaposição
- aglutinação
- Derivação
Afixação:
- prefixação
- sufixação
- parassíntese
(ex.: engordar)
Sem afixos:
- conversão
(ex.: olhar –V olhar - N)
- derivação não-afixal
(ex.:troc- > troca > troco)
- Composição:
- morfológica
(ex.: agricultura)
- morfossintáctica
(ex.: surdo-mudo, homem-rã,
porta-voz, fim-de-semana)
Adaptado do trabalho de Joaquim Cracel e João José Silva, EB 2,3 de Lamaçães -Braga
 A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
11
Parassíntese vs. Prefixação e sufixação
Adormecer vs. Infelizmente
• Palavras como “adormecer” são formadas por parassíntese
cf. *dormecer, *adormir
• Palavras como “infelizmente” são formadas por prefixação (a
partir de “felizmente”) ou sufixação (a partir de “infeliz”)
 A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
12
Composição
A composição envolve muitos subprocessos.
Optou-se por fazer a distinção entre processos que envolvem junção de
palavras autónomas (composição morfossintáctica) e junção de
radicais (composição morfológica).
≠ composição por aglutinação, que incluía palavras que não são
compostos, palavras que envolvem junção de palavras, etc.
(1) Exemplos de compostos morfossintácticos: abre-latas; surdo-mudo.
(2) Exemplos de compostos morfológicos: agricultura; psicólogo.
 A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
Anexo
13
Problema/desafio para os alunos
Problema/desafio para os professores
14
Subdomínios Tradição gramatical DT
Classes e subclasses
de palavras
1. Substantivo ou Nome
- próprio e comum
- concreto e abstracto
- colectivo
1. Nome
- próprio
- comum:
- contável/não contável
- colectivo
2. Adjectivo 2. Adjectivo
- qualificativo
(ex.: jovem muito gentil )
- numeral
(ex.: terceiro)
- relacional
(ex.: amor maternal )
3. Verbo
- principal
- transitivo (directo e indirecto)
- intransitivo
- copulativo
- auxiliar
- defectivo (pessoais,
unipessoais e impessoais)
3. Verbos
- principal
- transitivo directo
- transitivo indirecto
- transitivo directo e indirecto
- transitivo-predicativo
- intransitivo
- copulativo
- auxiliar (dos tempos compostos, da
passiva, temporal,
aspectual, modal)
Adaptado do trabalho de Joaquim Cracel e João José Silva, EB 2,3 de Lamaçães -Braga
 A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
15
Activar níveis de informação conforme necessário, em função da actividade
que se desenvolve.
Nome
Cão
Reino = animal Nome
Classe = mamífero Comum
Ordem = carnívora Contável
Família = canídeo Não - colectivo
Género = canis masc., sing., etc.
Espécie = canis lupus familiaris
João Costa, Formação de formadores – Aveiro, 2008
 A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
09-07-15 16
 A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
Atividade: Em família
O que dizem os programas do ensino básico sobre os verbos?
17
Subdomínios Tradição gramatical DT
Classes e subclasses
de palavras
4. Advérbio
- tempo
- lugar
- modo
- intensidade ou quantidade
- afirmação
- negação
- dúvida
- exclusão
- inclusão
- designação
- interrogativos
4. Advérbio
- advérbio de predicado
- advérbio de frase
- conectivo
- negação
- afirmação
- quantidade e grau
- inclusão
- exclusão
- interrogativo
- relativo
5. Interjeição 5. Interjeição
6. Pronome (pessoal, possessivo,
demonstrativo, indefinido, relativo,
interrogativo)
6. Pronome (pessoal, possessivo,
demonstrativo, indefinido, relativo,
interrogativo)
(Cujo é um determinante relativo; Quanto é um
quantificador relativo)
7. Determinante
- artigo (definido e indefinido)
- possessivo
- demonstrativo
- indefinido
- interrogativo
7. Determinante
- artigo (definido e indefinido)
- possessivo
- demonstrativo
- indefinido
- interrogativo
- relativo
Adaptado do trabalho de Joaquim Cracel e João José Silva, EB 2,3 de Lamaçães -Braga
 A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
18
Subdomínios Tradição gramatical DT
Classes e subclasses
de palavras
8. Numeral
- cardinal
- multiplicativo
- fraccionário
- ordinal
8. Quantificador
- numeral
- existencial
- universal
- relativo
- interrogativo
9. Conjunção
- coordenativa
- copulativa
- adversativa
- disjuntiva
- conclusiva
- explicativa
- subordinativa
- integrante
- causal
- final
- temporal
- concessiva
- condicional
- comparativa
- consecutiva
9. Conjunção
- coordenativa
- copulativa
- adversativa
- disjuntiva
- conclusiva
- explicativa
- subordinativa
- completiva
- causal
- final
- temporal
- concessiva
- condicional
- comparativa
- consecutiva
10. Preposição 10. Preposição
 A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
Adaptado do trabalho de Joaquim Cracel e João José Silva, EB 2,3 de Lamaçães -Braga
19
Subdomínios Tradição gramatical DT
Sintaxe:
- Funções sintácticas
Funções sintácticas ao nível da frase:
- Sujeito (simples, compostos,
subentendido, indeterminado,
inexistente)
- Predicado
- Complemento circunstancial
- Vocativo
Funções sintácticas ao nível da frase:
- Sujeito
- simples
- composto
- nulo:
subentendido (ex.: Vamos! );
indeterminado (ex.: Dizem que vai
chover);
expletivo (ex.: Chove muito.)
- Predicado (inclui verbo, complementos e
modificadores de predicado)
- Modificador (de frase)
- Vocativo
Adaptado do trabalho de Joaquim Cracel e João José Silva, EB 2,3 de Lamaçães -Braga
 A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
20
[Os meus primos] vivem em Santarém .
[Esse rapaz alto que tu conheces] estudou no Porto .
Chegaram [os soldados do exército do rei].
É verdade [que ele me mentiu].
É certo [que ele foi despedido].
Função sintáctica desempenhada pelo constituinte da frase que controla a
concordância verbal.
Grupos nominais e orações subordinadas substantivas podem desempenhar a
função sintáctica de sujeito.
Funções sintácticas
 A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
Sujeito
21
Função sintáctica desempenhada pelo grupo verbal.
Grupo verbal
Grupo de palavras cujo constituinte principal é um verbo e que funciona como uma
unidade sintáctica. Pode ser constituído:
• Por um verbo
(1) [Chove]. (2) A Teresa [caiu]
• Por um complexo verbal
(3) A Teresa [tinha espirrado].
• Por um verbo e predicativo do sujeito
O João [está doente].
• Por um verbo e seus complementos e/ou modificadores
A Eva [encontrou o João na praia]. O João [pôs os livros na estante].
O Rui [telefonou ao Miguel ontem]. A Teresa [está no Porto amanhã].
 A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
Predicado
22
Subdomínios Tradição gramatical DT
Sintaxe:
- Funções sintácticas Funções sintácticas internas ao grupo
verbal:
- Complemento directo
- Complemento indirecto
- (Complemento circunstancial)
- Complemento agente da passiva
- Predicativo do sujeito
- Predicativo do complemento directo
- (Complemento circunstancial)
Funções sintácticas internas ao grupo verbal:
- Complemento directo
- Complemento indirecto
- Complemento oblíquo
- Complemento agente da passiva
- Predicativo do sujeito
- Predicativo do complemento directo
- Modificador (de predicado)
Adaptado do trabalho de Joaquim Cracel e João José Silva, EB 2,3 de Lamaçães -Braga
 A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
23
FUNÇÕES SINTÁCTICAS INTERNAS AO GRUPO VERBAL
forma
função
Indirecto
Complemento
Directo
GV
do
complemento
directo
do
sujeito
Agente da
passiva
Oblíquo
Predicativo
Modificador
Predicado
24
Complementos directos nominais:
(i) O João comeu [o bolo].
O João comeu-[o].
(ii) A Margarida perdeu [a mala que a mãe lhe deu].
A Margarida perdeu-[a].
Complementos directos oracionais:
(iii) A Margarida disse [que o João comeu o bolo].
A Margarida disse-[o].
(iv) A Margarida também perguntou [se a tua mãe está melhor].
A Margarida também [o] perguntou.
Complemento seleccionado pelo verbo, que pode ter uma das seguintes
formas:
- grupo nominal substituível por um pronome pessoal acusativo ("o", "a", "os"
ou "as");
- oração subordinada substantiva substituível pelo pronome demonstrativo
átono "o".
COMPLEMENTO
directo
 A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
25
(i) O Pedro deu uma prenda [aos pais].
O Pedro deu-[lhes] uma prenda.
(ii) O Pedro telefonou [ao médico de que lhe falei].
O Pedro telefonou-[lhe].
(iii) O Pedro telefonou [ao médico amigo da minha mãe].
O Pedro telefonou-[lhe].
Complemento seleccionado pelo verbo, que tem a forma de grupo
preposicional e pode ser substituído pelo pronome pessoal na sua forma dativa
("lhe" / "lhes") (i-iii).
COMPLEMENTO
indirecto
 A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
26
COMPLEMENTO
oblíquo
Complemento seleccionado pelo verbo que pode ter uma das seguintes
formas:
grupo preposicional não substituível por pronome pessoal na forma dativa
(lhe /lhes), grupo adverbial , a coordenação de qualquer uma destas formas.
(1) O João foi [a Lisboa]. / * O João foi-lhe.
(2) A Francisca gosta [de bolos]. / * A Francisca gosta-lhe.
(3) O Pedro mora [aqui].
 A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
27
(1) O Rui continua [no hospital].
(2) O Raul permanece [no quarto].
(3) A prova final é [amanhã].
(4) O João está [com o pai] em Lisboa].
(5) O João ficou [ em Lisboa] com o pai].
PREDICATIVO
Sujeito
Função sintáctica desempenhada pelo
constituinte que ocorre em frases com verbos
copulativos, que predica algo acerca do
sujeito.
 A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
28
Verbos transitivos predicativos: achar, chamar, considerar, julgar, tratar,
eleger, nomear...
(ii) (a) O João considera a Maria [uma óptima professora].
(b) João considera que a Maria é uma óptima professora.
(iii) O João acha a Maria [bonita].
(iv) O João acha esse filme [sem interesse nenhum].
PREDICATIVO
Complemento directo
Função sintáctica desempenhada pelo constituinte
seleccionado por um verbo transitivo predicativo
 A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
29
Funções sintácticas
Qual o “problema” dos complementos circunstanciais?
- Mau termo, porque trata da mesma forma funções diferentes:
(1) O João trabalha em Lisboa. / O João trabalha.
(2) O João mora em Lisboa. / *O João mora.
- Mau termo, porque não se rege por critérios estáveis:
(3) Cheguei de Santiago.
(4) O caminho de Santiago é comprido.
- Mau termo, porque gera problemas de análise para muitos casos:
(5) Gosto de bolos.
João Costa, Formação de formadores DGIDC – Aveiro, 2008
 A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
30
Funções sintácticas
• Distinção entre complemento e modificador permite distinguir os
constituintes seleccionados por uma palavra dos que são acessórios.
• Pode, assim, ensinar-se diferenças mínimas com repercussão, por
exemplo, na pontuação:
(1) O Pedro falou de uma forma geométrica aos alunos.
(2) O Pedro falou, de uma forma agradável, aos alunos.
• Pode ainda verificar-se que um mesmo valor semântico pode ser
veiculado por diferentes funções sintácticas:
(3) Fico em Lisboa.
(4) Moro em Lisboa.
(5) Comprei um livro em Lisboa.
(6) Lisboa é onde eu moro. João Costa, Formação de formadores DGIDC – Aveiro, 2008
 A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
31
Funções sintácticas: qual a diferença?
• Complemento oblíquo vs. modificador
(1) O João partiu de Nova Iorque. / *O João partiu.
(2) O João chegou de Nova Iorque. / O João chegou.
João Costa, Formação de formadores DGIDC – Aveiro, 2008
 A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
32
Subdomínios Tradição gramatical DT
Sintaxe:
- Funções sintácticas
Funções internas ao grupo nominal:
- Complemento determinativo
- Atributo
- Aposto
Funções internas ao grupo nominal:
- Complemento do nome
(ex.: A construção do edifício parece difícil.)
- Modificador do nome restritivo
(ex.: Adoro flores frescas e coloridas.)
- Modificador do nome apositivo
(ex.: D. Afonso II, o gordo, tem um novo
monumento.)
Funções internas ao grupo adjectival:
- Complemento do adjectivo
(ex.: O João está contente com a situação.)
Adaptado do trabalho de Joaquim Cracel e João José Silva, EB 2,3 de Lamaçães -Braga
 A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
33
Funções sintácticas
• Complementos vs. modificadores do nome
(1) A construção da casa foi rápida.
(2) Comprei um livro com ilustrações.
• Modificador do nome apositivo vs. modificador do nome restritivo
(3) D. Dinis, o lavrador, foi um poeta.
(4) Os golfinhos, que são animais muito inteligentes, são mamíferos.
(5) A rapariga loura entrou na sala.
(6) Os golfinhos que habitam no Sado têm de ser protegidos.
João Costa, Formação de formadores DGIDC – Aveiro, 2008
 A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
34
Subdomínios Tradição gramatical DT
Sintaxe:
- Articulação entre
constituintes e entre frases
Coordenação entre frases:
- Oração coordenada
- copulativa
- disjuntiva
- adversativa
- conclusiva
- explicativa
Subordinação:
- Subordinante
- Oração subordinada
- substantiva
- completiva ou integrante
- completiva int. indirecta
- relativa
- adjectiva relativa
- restritiva
- explicativa
- adverbial
- causal
- final
- temporal
- concessiva
- comparativa
- consecutiva
- condicional
Coordenação entre frases:
- Oração coordenada
- copulativa
- disjuntiva
- adversativa
- conclusiva
- explicativa
Subordinação:
- Subordinante
- Oração subordinada
- substantiva
- completiva
- relativa
- adjectiva relativa
- restritiva
- explicativa
- adverbial
- causal
- final
- temporal
- concessiva
- comparativa
- consecutiva
- condicional
Adaptado do trabalho de Joaquim Cracel e João José Silva, EB 2,3 de Lamaçães -Braga
 A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
35
B.1. Fonética e Fonologia
B.6. Semântica
C.
Análise do discurso, Retórica, Pragmática e Linguística textual
 Alguns domínios e subdomínios de aspectos inovadores com
implicações didácticas produtivas
O que muda com o DT ?
36
B.1. Fonética e Fonologia
B.1.1. Sons e fonemas
Vogal
Semivogal
Consoante
B.1.1.2. Sequências de sons
Ditongo
Grupo consonântico
Hiato
B.1.2. Prosódia/Nível prosódico
B.1.2.2. Sílaba
(vd anexo)
 Alguns domínios e subdomínios de aspectos inovadores com
implicações didácticas produtivas
37
 Alguns domínios e subdomínios de aspectos inovadores com
implicações didácticas produtivas
B.6. Semântica
B.6.2. Valor temporal
Tempo
B.6.3. Valor aspectual
Aspecto
B.6.4. Valor modal
Modalidade
38
Alguns domínios e subdomínios de aspectos inovadores
com implicações didácticas produtivas
C. Análise do discurso, Retórica, Pragmática e Linguística textual
C.1.1. Comunicação e interacção discursivas
(…)
Enunciação. Enunciado. Enunciador. Deixis. Universo de discurso
(…)
C.1.1.1. Princípios reguladores da interacção discursiva
Cooperação (princípio de)
Cortesia (princípio de)
Pertinência (princípio de)
Máximas conversacionais
Formas de tratamento
C.1.2. Texto
(…)
Coesão textual. Coerência textual. Anáfora.
(…)
39
Transposição didáctica de termos e
conceitos
 Categoria gramatical Tempo
 Flexão verbal
 Verbos auxiliares
 Grupos adverbiais ou preposicionais
 Orações temporais
 Ordem relativa entre orações
coordenadas copulativas
 …
40
Transposição didáctica de termos e
conceitos
 Valor temporal

A questão dos tempos verbais
No ensino tradicional, presente é tempo do agora, pretérito é tempo do
passado, futuro é tempo do futuro.
(1) Em 1974, dá-se o “25 de Abril”.
(2) No sábado, visito toda a cidade.
(3) Eu tenho dormido pouco.
(4) O João será idiota?
• Os tempos verbais são paradigmas de flexão que podem assumir
diferentes valores temporais, aspectuais e modais, em função do contexto
em que ocorrem.
• Há, portanto, alguma autonomia entre as formas e o valor que estas podem
veicular.
41
Transposição didáctica de termos e
conceitos
 Aspecto
 Categoria gramatical que exprime a estrutura temporal interna
de uma situação. O valor aspectual de um enunciado é
construído a partir de informação lexical e gramatical. A
categoria aspecto, apesar de se relacionar com a categoria
tempo, é independente desta.
 Todas as situações expressas nas frases seguintes podem ser
localizadas temporalmente como anteriores ao momento em que
as frases são produzidas. No entanto, o seu valor aspectual é
distinto: em (i), sabe-se que a leitura do livro está acabada
(aspecto perfectivo); em (ii), não é dada informação sobre a
culminação da leitura do livro (aspecto imperfectivo); a situação
descrita em (iii) corresponde a um hábito (aspecto habitual):
(i) A Maria já leu o livro.
(ii) A Maria estava a ler o livro, quando a vi.
(iii) Quando era nova, a Maria lia muitos livros.
(vd anexo)
42
Transposição didáctica de termos e
conceitos
C.1.1. Comunicação e interacção discursivas
Deixis
Fenómeno de referenciação dependente e constitutiva de enunciação. Os deícticos
remetem verbalmente para referentes específicos do acto enunciativo. Ao contrário
dos signos com um conteúdo semântico-referencial estável e permanente, os
deícticos, de cada vez que são actualizados no discurso, referenciam de novo e
variavelmente, em função da situação de enunciação, única e irrepetível.
(…)
A rede de referenciação instituída pelos deícticos tem como ponto primordial de
cálculo o sujeito que fala, no momento em que fala. “Eu” é aquele que diz “eu” no
momento em que o diz. É esta a coordenada enunciativa que gera todas as outras.
“Tu” é aquele a quem o “eu” se dirige; “agora” é o momento em que o “eu” fala; “aqui”
é o espaço em que o “eu” fala; “ontem”, “hoje”, “amanhã” são formas adverbiais que
remetem para um tempo anterior, simultâneo ou posterior ao tempo em que o “eu”
fala. (…)
(cf. DT)
http://area.dgidc.min-edu.pt/GramaTICa/
http://moodle.dgidc.min-edu.pt/: GramáTICa.pt
http://dt.dgidc.min-edu.pt/
Endereços no sítio da DGIDC-ME
www.dgidc.min-edu.pt/ensinobasico/ Medidas e
Planos de Apoio – Língua Portuguesa
Bibliografia Fundamental
 Duarte, I. (2000). Língua Portuguesa. Instrumentos de análise. Lisboa:Universidade Aberta.
 Duarte, I. (2008). O conhecimento da língua: desenvolver a consciência linguística, Lisboa: ME-
DGIDC.
 Figueiredo, O. (2004). Didáctica do Português Língua Materna - dos Programas de ensino às
Teorias e das Teorias às Práticas. Porto: Asa.
 Freitas, M. J. et al. (2007). O Conhecimento da Língua: desenvolver a consciência fonológica.
Lisboa: ME-DGIDC.
 Oliveira, F. & Duarte, I. M. (2004). Da Língua e do Discurso. Porto: Campo de Letras.
 (1991). Programas de Língua Portuguesa - Plano de Organização do Ensino- Aprendizagem, Vol. II.
Lisboa: ME-DGIDC.
 Sim-Sim, I. et al. (1997). A Língua materna na Educação Básica – Competências Nucleares e Níveis
de Desempenho. Lisboa: ME-DEB
Sítiografia:
 (2001-2002) Programa de Português - 10º, 11º e 12º anos. ME-DGIDC.
http://www.dgidc.min-edu.pt/ensinosecundario/ Programas e Orientações Curriculares
 (2008). Dicionário Terminológico. http://dt.dgidc.min-edu.pt/
 (2009). Programa de Português do Ensino Básico. Lisboa: ME-DGIDC.
http://www.dgidc.min-edu.pt/ensinobasico/ Programas
 (2010). CEL – Guião de Implementação do Programa de Português do ensino Básico. ME-DGIDC.
http://www.dgidc.min-edu.pt/ensinobasico/ Medidas e Planos de Apoio – Língua Portuguesa

(2011). Oral - Guião de Implementação do Programa de Português do Ensino Básico. ME-DGIDC.
Bibliografia Fundamental
Gramáticas:
Cintra, L. & Cunha, C. (1984). Nova Gramática do Português Contemporâneo.
Lisboa: Sá da Costa.
Bechara, E. (1999). Moderna Gramática Portuguesa (37ª ed. revista e ampliada). Rio
de Janeiro: Lucerna.
Mateus, M. H. et allia. (2003). Gramática da Língua Portuguesa. Lisboa: Caminho.
Dicionários:
AAVV.(2003). Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (3 volumes). Lisboa: Temas e Debates
AAVV.(2001). Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa
( 2 volumes). Lisboa: Verbo.
Vaza, A. & Amor, E. (2008). Dicionário Verbo de Língua Portuguesa. Lisboa: Verbo.
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O que mudou com o Dicionário Terminológico

  • 1. O que mudou? Filomena Viegas Outubro 2010 Documento adaptado das apresentações feitas em acções de formação de professores de português, no ano lectivo de 2009-2010. Dicionário Terminológico 2008 (DT)
  • 2. 2 Objectivos da sessão  Situar o Dicionário Terminológico – 2008 (DT) no quadro dos instrumentos de regulação linguística e de referência para o ensino e aprendizagem do português.  Observar e analisar o que muda com o DT, relativamente à tradição gramatical.
  • 3. 3 «A TLEBS destina-se a constituir referência para as práticas pedagógicas das disciplinas de Língua Portuguesa e de Português, bem como para a produção de documentos pelo Ministério da Educação em matéria de ensino e divulgação da língua portuguesa.» Portaria n.º 1488/2004 « A TLEBS constitui uma ferramenta de auxílio ao ensino da gramática e ao estudo dos textos, sendo um documento normativo, que pretende fixar os termos a utilizar na descrição e análise de diferentes aspectos do funcionamento da língua. Enquanto documento normativo, não se confunde com um programa, com uma gramática escolar ou com uma lista de conteúdos, devendo ser entendida como dicionário terminológico que é. » Relatório da revisão da Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário, 28 Setembro 2007 (no cumprimento da Portaria n.º 476/2007). O DT no quadro da linguística actual e da didáctica do Português  Enquadramento legal
  • 4. 4 O DT no quadro da linguística actual e da didáctica do Português  Fundamentação linguística e didáctica A adopção do DT é uma medida de política da língua que pretende uniformizar os termos utilizados por docentes de português em todo o percurso escolar, do 1.º ciclo do ensino básico ao ensino secundário, para designar os mesmos conceitos e problemas relacionados com o funcionamento da língua. O DT vem dar resposta a uma necessidade sentida no terreno, diagnosticada pelos professores de Língua Portuguesa e de Português, resultante da deriva terminológica instalada no sistema e nas práticas de ensino.
  • 5. 5 O DT no quadro da linguística actual e da didáctica do Português  Fundamentação linguística e didáctica A adopção de uma terminologia linguística pode permitir, por um lado, ultrapassar uma grande desactualização científica que a NGP, de 1967, já evidenciava e, por outro, introduzir conceitos essenciais para o estudo da língua, que ainda não tinham sido considerados e que podem contribuir para uma melhor compreensão de alguns aspectos linguísticos, com que os docentes se debatem e para os quais têm alguma dificuldade em encontrar maneiras adequadas de descrição. Estão nessa situação conceitos em subdomínios como Fonética – Fonologia e Semântica e no domínio Análise do Discurso, Retórica, Pragmática e Linguística textual. (vd anexo)
  • 6. 6 O que muda com o DT ?  Termos do DT(2008) «» Conteúdos dos Programas (1991): tipologia das alterações As diferenças fundamentais entre os termos e conceitos utilizados no DT e nos Programas (1991) podem ser organizadas,  de forma simplificada, em quatro tipos: (i) mantêm-se os mesmos termos, nos programas e no DT, mas muda o conceito que está na origem da atual definição no DT (vd anexo); (ii) surgem termos novos no DT, pertencentes a domínios e subdomínios que antes não faziam parte do trabalho sobre o funcionamento da língua e o conhecimento explícito da língua (vd anexo);
  • 7. 7 O que muda com o DT ? (iii) mudam os termos no DT, que se apresentam como descritores mais rigorosos dos fenómenos linguísticos a identificar, mas mantêm-se os mesmos conceitos nos Programas e no DT (vd anexo); (iv) mudam os termos e os conceitos no DT (vd anexo).  Termos do DT(2008) «» Conteúdos dos Programas (1991): tipologia das alterações
  • 8. 8  A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico  B.2. Morfologia - morfologia flexional - processos morfológicos de formação de palavras  B.3. Classes de palavras  B.4. Sintaxe - funções sintácticas - articulação entre constituintes e entre frases O que muda com o DT ?
  • 9. 9 Subdomínios Tradição gramatical DT Morfologia: - Morfologia flexional ________________________ - Constituinte temático ________________________ - Tempos e modos verbais Flexão: palavras variáveis e invariáveis - Palavras variáveis - podem flexionar em: - número, género, grau, pessoa, tempo e modo ______________________________ - Vogal temática ______________________________ - Tempos: presente, pretérito (perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito), futuro (e condicional) - Modos: indicativo, conjuntivo, (condicional), imperativo e infinitivo Flexão: palavras variáveis e invariáveis - Palavras variáveis: - podem flexionar em: - número, género, caso, grau, pessoa, tempo e modo Flexão em caso: pronomes pessoais - forma nominativa: eu, ele - forma acusativa: -me, -o - forma dativa: -me, -lhe - forma oblíqua: mim _____________________________ - Índice temático (nomes e adjectivos) - Vogal temática (verbos) _____________________________ - Tempos: presente, pretérito (perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito) e futuro - Modos: - formas verbais finitas: indicativo, conjuntivo, condicional e imperativo - formas verbais não finitas: infinitivo (pessoal e impessoal), gerúndio e particípio Adaptado do trabalho de Joaquim Cracel e João José Silva, EB 2,3 de Lamaçães -Braga  A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
  • 10. 10 Subdomínios Tradição gramatical DT Morfologia: - Processos morfológicos de formação de palavras - Derivação (radical + um ou mais afixos): - prefixação - sufixação - parassíntese - derivação imprópria - derivação regressiva - Composição (mais de um radical ou palavra): - justaposição - aglutinação - Derivação Afixação: - prefixação - sufixação - parassíntese (ex.: engordar) Sem afixos: - conversão (ex.: olhar –V olhar - N) - derivação não-afixal (ex.:troc- > troca > troco) - Composição: - morfológica (ex.: agricultura) - morfossintáctica (ex.: surdo-mudo, homem-rã, porta-voz, fim-de-semana) Adaptado do trabalho de Joaquim Cracel e João José Silva, EB 2,3 de Lamaçães -Braga  A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
  • 11. 11 Parassíntese vs. Prefixação e sufixação Adormecer vs. Infelizmente • Palavras como “adormecer” são formadas por parassíntese cf. *dormecer, *adormir • Palavras como “infelizmente” são formadas por prefixação (a partir de “felizmente”) ou sufixação (a partir de “infeliz”)  A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
  • 12. 12 Composição A composição envolve muitos subprocessos. Optou-se por fazer a distinção entre processos que envolvem junção de palavras autónomas (composição morfossintáctica) e junção de radicais (composição morfológica). ≠ composição por aglutinação, que incluía palavras que não são compostos, palavras que envolvem junção de palavras, etc. (1) Exemplos de compostos morfossintácticos: abre-latas; surdo-mudo. (2) Exemplos de compostos morfológicos: agricultura; psicólogo.  A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico Anexo
  • 13. 13 Problema/desafio para os alunos Problema/desafio para os professores
  • 14. 14 Subdomínios Tradição gramatical DT Classes e subclasses de palavras 1. Substantivo ou Nome - próprio e comum - concreto e abstracto - colectivo 1. Nome - próprio - comum: - contável/não contável - colectivo 2. Adjectivo 2. Adjectivo - qualificativo (ex.: jovem muito gentil ) - numeral (ex.: terceiro) - relacional (ex.: amor maternal ) 3. Verbo - principal - transitivo (directo e indirecto) - intransitivo - copulativo - auxiliar - defectivo (pessoais, unipessoais e impessoais) 3. Verbos - principal - transitivo directo - transitivo indirecto - transitivo directo e indirecto - transitivo-predicativo - intransitivo - copulativo - auxiliar (dos tempos compostos, da passiva, temporal, aspectual, modal) Adaptado do trabalho de Joaquim Cracel e João José Silva, EB 2,3 de Lamaçães -Braga  A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
  • 15. 15 Activar níveis de informação conforme necessário, em função da actividade que se desenvolve. Nome Cão Reino = animal Nome Classe = mamífero Comum Ordem = carnívora Contável Família = canídeo Não - colectivo Género = canis masc., sing., etc. Espécie = canis lupus familiaris João Costa, Formação de formadores – Aveiro, 2008  A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
  • 16. 09-07-15 16  A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico Atividade: Em família O que dizem os programas do ensino básico sobre os verbos?
  • 17. 17 Subdomínios Tradição gramatical DT Classes e subclasses de palavras 4. Advérbio - tempo - lugar - modo - intensidade ou quantidade - afirmação - negação - dúvida - exclusão - inclusão - designação - interrogativos 4. Advérbio - advérbio de predicado - advérbio de frase - conectivo - negação - afirmação - quantidade e grau - inclusão - exclusão - interrogativo - relativo 5. Interjeição 5. Interjeição 6. Pronome (pessoal, possessivo, demonstrativo, indefinido, relativo, interrogativo) 6. Pronome (pessoal, possessivo, demonstrativo, indefinido, relativo, interrogativo) (Cujo é um determinante relativo; Quanto é um quantificador relativo) 7. Determinante - artigo (definido e indefinido) - possessivo - demonstrativo - indefinido - interrogativo 7. Determinante - artigo (definido e indefinido) - possessivo - demonstrativo - indefinido - interrogativo - relativo Adaptado do trabalho de Joaquim Cracel e João José Silva, EB 2,3 de Lamaçães -Braga  A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
  • 18. 18 Subdomínios Tradição gramatical DT Classes e subclasses de palavras 8. Numeral - cardinal - multiplicativo - fraccionário - ordinal 8. Quantificador - numeral - existencial - universal - relativo - interrogativo 9. Conjunção - coordenativa - copulativa - adversativa - disjuntiva - conclusiva - explicativa - subordinativa - integrante - causal - final - temporal - concessiva - condicional - comparativa - consecutiva 9. Conjunção - coordenativa - copulativa - adversativa - disjuntiva - conclusiva - explicativa - subordinativa - completiva - causal - final - temporal - concessiva - condicional - comparativa - consecutiva 10. Preposição 10. Preposição  A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico Adaptado do trabalho de Joaquim Cracel e João José Silva, EB 2,3 de Lamaçães -Braga
  • 19. 19 Subdomínios Tradição gramatical DT Sintaxe: - Funções sintácticas Funções sintácticas ao nível da frase: - Sujeito (simples, compostos, subentendido, indeterminado, inexistente) - Predicado - Complemento circunstancial - Vocativo Funções sintácticas ao nível da frase: - Sujeito - simples - composto - nulo: subentendido (ex.: Vamos! ); indeterminado (ex.: Dizem que vai chover); expletivo (ex.: Chove muito.) - Predicado (inclui verbo, complementos e modificadores de predicado) - Modificador (de frase) - Vocativo Adaptado do trabalho de Joaquim Cracel e João José Silva, EB 2,3 de Lamaçães -Braga  A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
  • 20. 20 [Os meus primos] vivem em Santarém . [Esse rapaz alto que tu conheces] estudou no Porto . Chegaram [os soldados do exército do rei]. É verdade [que ele me mentiu]. É certo [que ele foi despedido]. Função sintáctica desempenhada pelo constituinte da frase que controla a concordância verbal. Grupos nominais e orações subordinadas substantivas podem desempenhar a função sintáctica de sujeito. Funções sintácticas  A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico Sujeito
  • 21. 21 Função sintáctica desempenhada pelo grupo verbal. Grupo verbal Grupo de palavras cujo constituinte principal é um verbo e que funciona como uma unidade sintáctica. Pode ser constituído: • Por um verbo (1) [Chove]. (2) A Teresa [caiu] • Por um complexo verbal (3) A Teresa [tinha espirrado]. • Por um verbo e predicativo do sujeito O João [está doente]. • Por um verbo e seus complementos e/ou modificadores A Eva [encontrou o João na praia]. O João [pôs os livros na estante]. O Rui [telefonou ao Miguel ontem]. A Teresa [está no Porto amanhã].  A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico Predicado
  • 22. 22 Subdomínios Tradição gramatical DT Sintaxe: - Funções sintácticas Funções sintácticas internas ao grupo verbal: - Complemento directo - Complemento indirecto - (Complemento circunstancial) - Complemento agente da passiva - Predicativo do sujeito - Predicativo do complemento directo - (Complemento circunstancial) Funções sintácticas internas ao grupo verbal: - Complemento directo - Complemento indirecto - Complemento oblíquo - Complemento agente da passiva - Predicativo do sujeito - Predicativo do complemento directo - Modificador (de predicado) Adaptado do trabalho de Joaquim Cracel e João José Silva, EB 2,3 de Lamaçães -Braga  A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
  • 23. 23 FUNÇÕES SINTÁCTICAS INTERNAS AO GRUPO VERBAL forma função Indirecto Complemento Directo GV do complemento directo do sujeito Agente da passiva Oblíquo Predicativo Modificador Predicado
  • 24. 24 Complementos directos nominais: (i) O João comeu [o bolo]. O João comeu-[o]. (ii) A Margarida perdeu [a mala que a mãe lhe deu]. A Margarida perdeu-[a]. Complementos directos oracionais: (iii) A Margarida disse [que o João comeu o bolo]. A Margarida disse-[o]. (iv) A Margarida também perguntou [se a tua mãe está melhor]. A Margarida também [o] perguntou. Complemento seleccionado pelo verbo, que pode ter uma das seguintes formas: - grupo nominal substituível por um pronome pessoal acusativo ("o", "a", "os" ou "as"); - oração subordinada substantiva substituível pelo pronome demonstrativo átono "o". COMPLEMENTO directo  A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
  • 25. 25 (i) O Pedro deu uma prenda [aos pais]. O Pedro deu-[lhes] uma prenda. (ii) O Pedro telefonou [ao médico de que lhe falei]. O Pedro telefonou-[lhe]. (iii) O Pedro telefonou [ao médico amigo da minha mãe]. O Pedro telefonou-[lhe]. Complemento seleccionado pelo verbo, que tem a forma de grupo preposicional e pode ser substituído pelo pronome pessoal na sua forma dativa ("lhe" / "lhes") (i-iii). COMPLEMENTO indirecto  A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
  • 26. 26 COMPLEMENTO oblíquo Complemento seleccionado pelo verbo que pode ter uma das seguintes formas: grupo preposicional não substituível por pronome pessoal na forma dativa (lhe /lhes), grupo adverbial , a coordenação de qualquer uma destas formas. (1) O João foi [a Lisboa]. / * O João foi-lhe. (2) A Francisca gosta [de bolos]. / * A Francisca gosta-lhe. (3) O Pedro mora [aqui].  A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
  • 27. 27 (1) O Rui continua [no hospital]. (2) O Raul permanece [no quarto]. (3) A prova final é [amanhã]. (4) O João está [com o pai] em Lisboa]. (5) O João ficou [ em Lisboa] com o pai]. PREDICATIVO Sujeito Função sintáctica desempenhada pelo constituinte que ocorre em frases com verbos copulativos, que predica algo acerca do sujeito.  A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
  • 28. 28 Verbos transitivos predicativos: achar, chamar, considerar, julgar, tratar, eleger, nomear... (ii) (a) O João considera a Maria [uma óptima professora]. (b) João considera que a Maria é uma óptima professora. (iii) O João acha a Maria [bonita]. (iv) O João acha esse filme [sem interesse nenhum]. PREDICATIVO Complemento directo Função sintáctica desempenhada pelo constituinte seleccionado por um verbo transitivo predicativo  A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
  • 29. 29 Funções sintácticas Qual o “problema” dos complementos circunstanciais? - Mau termo, porque trata da mesma forma funções diferentes: (1) O João trabalha em Lisboa. / O João trabalha. (2) O João mora em Lisboa. / *O João mora. - Mau termo, porque não se rege por critérios estáveis: (3) Cheguei de Santiago. (4) O caminho de Santiago é comprido. - Mau termo, porque gera problemas de análise para muitos casos: (5) Gosto de bolos. João Costa, Formação de formadores DGIDC – Aveiro, 2008  A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
  • 30. 30 Funções sintácticas • Distinção entre complemento e modificador permite distinguir os constituintes seleccionados por uma palavra dos que são acessórios. • Pode, assim, ensinar-se diferenças mínimas com repercussão, por exemplo, na pontuação: (1) O Pedro falou de uma forma geométrica aos alunos. (2) O Pedro falou, de uma forma agradável, aos alunos. • Pode ainda verificar-se que um mesmo valor semântico pode ser veiculado por diferentes funções sintácticas: (3) Fico em Lisboa. (4) Moro em Lisboa. (5) Comprei um livro em Lisboa. (6) Lisboa é onde eu moro. João Costa, Formação de formadores DGIDC – Aveiro, 2008  A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
  • 31. 31 Funções sintácticas: qual a diferença? • Complemento oblíquo vs. modificador (1) O João partiu de Nova Iorque. / *O João partiu. (2) O João chegou de Nova Iorque. / O João chegou. João Costa, Formação de formadores DGIDC – Aveiro, 2008  A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
  • 32. 32 Subdomínios Tradição gramatical DT Sintaxe: - Funções sintácticas Funções internas ao grupo nominal: - Complemento determinativo - Atributo - Aposto Funções internas ao grupo nominal: - Complemento do nome (ex.: A construção do edifício parece difícil.) - Modificador do nome restritivo (ex.: Adoro flores frescas e coloridas.) - Modificador do nome apositivo (ex.: D. Afonso II, o gordo, tem um novo monumento.) Funções internas ao grupo adjectival: - Complemento do adjectivo (ex.: O João está contente com a situação.) Adaptado do trabalho de Joaquim Cracel e João José Silva, EB 2,3 de Lamaçães -Braga  A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
  • 33. 33 Funções sintácticas • Complementos vs. modificadores do nome (1) A construção da casa foi rápida. (2) Comprei um livro com ilustrações. • Modificador do nome apositivo vs. modificador do nome restritivo (3) D. Dinis, o lavrador, foi um poeta. (4) Os golfinhos, que são animais muito inteligentes, são mamíferos. (5) A rapariga loura entrou na sala. (6) Os golfinhos que habitam no Sado têm de ser protegidos. João Costa, Formação de formadores DGIDC – Aveiro, 2008  A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
  • 34. 34 Subdomínios Tradição gramatical DT Sintaxe: - Articulação entre constituintes e entre frases Coordenação entre frases: - Oração coordenada - copulativa - disjuntiva - adversativa - conclusiva - explicativa Subordinação: - Subordinante - Oração subordinada - substantiva - completiva ou integrante - completiva int. indirecta - relativa - adjectiva relativa - restritiva - explicativa - adverbial - causal - final - temporal - concessiva - comparativa - consecutiva - condicional Coordenação entre frases: - Oração coordenada - copulativa - disjuntiva - adversativa - conclusiva - explicativa Subordinação: - Subordinante - Oração subordinada - substantiva - completiva - relativa - adjectiva relativa - restritiva - explicativa - adverbial - causal - final - temporal - concessiva - comparativa - consecutiva - condicional Adaptado do trabalho de Joaquim Cracel e João José Silva, EB 2,3 de Lamaçães -Braga  A tradição gramatical e o Dicionário Terminológico
  • 35. 35 B.1. Fonética e Fonologia B.6. Semântica C. Análise do discurso, Retórica, Pragmática e Linguística textual  Alguns domínios e subdomínios de aspectos inovadores com implicações didácticas produtivas O que muda com o DT ?
  • 36. 36 B.1. Fonética e Fonologia B.1.1. Sons e fonemas Vogal Semivogal Consoante B.1.1.2. Sequências de sons Ditongo Grupo consonântico Hiato B.1.2. Prosódia/Nível prosódico B.1.2.2. Sílaba (vd anexo)  Alguns domínios e subdomínios de aspectos inovadores com implicações didácticas produtivas
  • 37. 37  Alguns domínios e subdomínios de aspectos inovadores com implicações didácticas produtivas B.6. Semântica B.6.2. Valor temporal Tempo B.6.3. Valor aspectual Aspecto B.6.4. Valor modal Modalidade
  • 38. 38 Alguns domínios e subdomínios de aspectos inovadores com implicações didácticas produtivas C. Análise do discurso, Retórica, Pragmática e Linguística textual C.1.1. Comunicação e interacção discursivas (…) Enunciação. Enunciado. Enunciador. Deixis. Universo de discurso (…) C.1.1.1. Princípios reguladores da interacção discursiva Cooperação (princípio de) Cortesia (princípio de) Pertinência (princípio de) Máximas conversacionais Formas de tratamento C.1.2. Texto (…) Coesão textual. Coerência textual. Anáfora. (…)
  • 39. 39 Transposição didáctica de termos e conceitos  Categoria gramatical Tempo  Flexão verbal  Verbos auxiliares  Grupos adverbiais ou preposicionais  Orações temporais  Ordem relativa entre orações coordenadas copulativas  …
  • 40. 40 Transposição didáctica de termos e conceitos  Valor temporal  A questão dos tempos verbais No ensino tradicional, presente é tempo do agora, pretérito é tempo do passado, futuro é tempo do futuro. (1) Em 1974, dá-se o “25 de Abril”. (2) No sábado, visito toda a cidade. (3) Eu tenho dormido pouco. (4) O João será idiota? • Os tempos verbais são paradigmas de flexão que podem assumir diferentes valores temporais, aspectuais e modais, em função do contexto em que ocorrem. • Há, portanto, alguma autonomia entre as formas e o valor que estas podem veicular.
  • 41. 41 Transposição didáctica de termos e conceitos  Aspecto  Categoria gramatical que exprime a estrutura temporal interna de uma situação. O valor aspectual de um enunciado é construído a partir de informação lexical e gramatical. A categoria aspecto, apesar de se relacionar com a categoria tempo, é independente desta.  Todas as situações expressas nas frases seguintes podem ser localizadas temporalmente como anteriores ao momento em que as frases são produzidas. No entanto, o seu valor aspectual é distinto: em (i), sabe-se que a leitura do livro está acabada (aspecto perfectivo); em (ii), não é dada informação sobre a culminação da leitura do livro (aspecto imperfectivo); a situação descrita em (iii) corresponde a um hábito (aspecto habitual): (i) A Maria já leu o livro. (ii) A Maria estava a ler o livro, quando a vi. (iii) Quando era nova, a Maria lia muitos livros. (vd anexo)
  • 42. 42 Transposição didáctica de termos e conceitos C.1.1. Comunicação e interacção discursivas Deixis Fenómeno de referenciação dependente e constitutiva de enunciação. Os deícticos remetem verbalmente para referentes específicos do acto enunciativo. Ao contrário dos signos com um conteúdo semântico-referencial estável e permanente, os deícticos, de cada vez que são actualizados no discurso, referenciam de novo e variavelmente, em função da situação de enunciação, única e irrepetível. (…) A rede de referenciação instituída pelos deícticos tem como ponto primordial de cálculo o sujeito que fala, no momento em que fala. “Eu” é aquele que diz “eu” no momento em que o diz. É esta a coordenada enunciativa que gera todas as outras. “Tu” é aquele a quem o “eu” se dirige; “agora” é o momento em que o “eu” fala; “aqui” é o espaço em que o “eu” fala; “ontem”, “hoje”, “amanhã” são formas adverbiais que remetem para um tempo anterior, simultâneo ou posterior ao tempo em que o “eu” fala. (…) (cf. DT)
  • 43. http://area.dgidc.min-edu.pt/GramaTICa/ http://moodle.dgidc.min-edu.pt/: GramáTICa.pt http://dt.dgidc.min-edu.pt/ Endereços no sítio da DGIDC-ME www.dgidc.min-edu.pt/ensinobasico/ Medidas e Planos de Apoio – Língua Portuguesa
  • 44. Bibliografia Fundamental  Duarte, I. (2000). Língua Portuguesa. Instrumentos de análise. Lisboa:Universidade Aberta.  Duarte, I. (2008). O conhecimento da língua: desenvolver a consciência linguística, Lisboa: ME- DGIDC.  Figueiredo, O. (2004). Didáctica do Português Língua Materna - dos Programas de ensino às Teorias e das Teorias às Práticas. Porto: Asa.  Freitas, M. J. et al. (2007). O Conhecimento da Língua: desenvolver a consciência fonológica. Lisboa: ME-DGIDC.  Oliveira, F. & Duarte, I. M. (2004). Da Língua e do Discurso. Porto: Campo de Letras.  (1991). Programas de Língua Portuguesa - Plano de Organização do Ensino- Aprendizagem, Vol. II. Lisboa: ME-DGIDC.  Sim-Sim, I. et al. (1997). A Língua materna na Educação Básica – Competências Nucleares e Níveis de Desempenho. Lisboa: ME-DEB Sítiografia:  (2001-2002) Programa de Português - 10º, 11º e 12º anos. ME-DGIDC. http://www.dgidc.min-edu.pt/ensinosecundario/ Programas e Orientações Curriculares  (2008). Dicionário Terminológico. http://dt.dgidc.min-edu.pt/  (2009). Programa de Português do Ensino Básico. Lisboa: ME-DGIDC. http://www.dgidc.min-edu.pt/ensinobasico/ Programas  (2010). CEL – Guião de Implementação do Programa de Português do ensino Básico. ME-DGIDC. http://www.dgidc.min-edu.pt/ensinobasico/ Medidas e Planos de Apoio – Língua Portuguesa  (2011). Oral - Guião de Implementação do Programa de Português do Ensino Básico. ME-DGIDC.
  • 45. Bibliografia Fundamental Gramáticas: Cintra, L. & Cunha, C. (1984). Nova Gramática do Português Contemporâneo. Lisboa: Sá da Costa. Bechara, E. (1999). Moderna Gramática Portuguesa (37ª ed. revista e ampliada). Rio de Janeiro: Lucerna. Mateus, M. H. et allia. (2003). Gramática da Língua Portuguesa. Lisboa: Caminho. Dicionários: AAVV.(2003). Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (3 volumes). Lisboa: Temas e Debates AAVV.(2001). Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ( 2 volumes). Lisboa: Verbo. Vaza, A. & Amor, E. (2008). Dicionário Verbo de Língua Portuguesa. Lisboa: Verbo.