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Siga o conselho da Bíblia e da senhora White:

“Examinai tudo retende o que é bom.” I Tessalonicenses 5:21


“Não há desculpas para alguém tomar a posição de que não há mais
verdades a serem reveladas, seja ele quem for, nem a de que todas
as nossas explicações da Escrituras estejam sem erros.” Review and
Herald, 20/12/1892.


“Não podemos manter a idéia de que a posição uma vez tomada, uma
idéia já advogada, não deve, sob quaisquer circunstâncias, ser renun-
ciada. Somente há Um que é infalível.” Testemunhos Seletos, Vol. 2,
pág. 312.
Analise as informações a seguir e tire as suas próprias conclusões. Antes
de iniciar este estudo, convidamos a ler com atenção a seguinte advertên-
cia de autoria de Ellen G. White:

“O inimigo das almas tem procurado introduzir a suposição de que uma
grande reforma devia efetuar-se entre os adventistas do sétimo dia, e
que essa reforma consistiria em renunciar às doutrinas que se erguem
como pilares de nossa fé, e empenhar-se num processo de reorganiza-
ção. Se tal reforma se efetuasse, qual seria o resultado? Seriam rejeita-
dos os princípios da verdade, que Deus em Sua sabedoria concedeu
à igreja remanescente. Nossa religião seria alterada. Os princípios
fundamentais que têm sustido a obra neste últimos cinqüenta anos,
seriam tidos na conta de erros. Estabelecer-se-ia uma nova organiza-
ção. Escrever-se-iam livros de ordem diferente. Introduzir-se-ia um siste-
ma de filosofia intelectual. Os fundadores deste sistema iriam às cidades,
realizando uma obra maravilhosa...” Mensagens Escolhidas, Vol. 1, p. 205.

                            Vamos aos fatos!
1872 – A PRIMEIRA DECLARAÇÃO DE FÉ

Em 1872 quando a Igreja era composta por 4.801 membros foi publicado
um folheto redigido por Uriah Smith com o resumo das principais doutri-
nas da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD).




                             Uriah Smith
Os dois primeiros Princípios Fundamentais:

1- Que existe um só Deus, pessoal, um Ser Espiritual, o Criador de todas
as coisas, Onipotente, Onisciente, e Eterno; infinito em conhecimento,
santidade, justiça, bondade, verdade e misericórdia; imutável, e presente
em todos lugares por seu representante, o Espírito Santo. Salmo 139:07.

2- Que existe um Senhor, Jesus Cristo, o Filho do Eterno Pai, o único
por quem foram criadas todas as coisas, e por meio de quem elas
existem;...



É importante salientar que Uriah Smith foi o diretor das publicações
Adventistas por quase 50 anos.
1874 – THE SIGNS OF THE TIMES
             (SINAIS DOS TEMPOS)

No dia 4 de junho de 1874 foi publicado o primeiro número do “Signs of
The Times” (Sinais dos Tempos) que trazia impresso um resumo dos
Princípios Fundamentais dos Adventistas do Sétimo Dia, os quais foram
Redigidos por Uriah Smith e publicados naquele folheto de 1872.
Tradução dos três primeiros Princípios Fundamentais:

1- Que existe um só Deus, pessoal, um Ser Espiritual, o Criador de todas
as coisas, Onipotente, Onisciente, e Eterno; Infinito em conhecimento,
santidade, justiça, bondade, verdade e misericórdia; imutável, e presente
em todos os lugares por seu representante, o Espírito Santo. Salmo 139:
07.
2- Que existe um Senhor, Jesus Cristo, o Filho do Eterno Pai, o único por
quem foram criadas todas as coisas, e por meio de quem elas existem;
que Ele tomou a natureza da semente de Abraão para a redenção de
nossa raça caída...
3- Que as Santas Escrituras do Velho e do Novo Testamento foram dadas
pela inspiração de Deus, possuem uma completa revelação de Sua vonta-
de para o homem, e são a única e infalível regra de fé e prática.
1889 – O PRIMEIRO YEAR BOOK

Em 1889 surge o Year Book (Livro Anual), que é um livro oficial da IASD,
onde a Conferência Geral publica os estatutos, endereços, e a doutrina
da igreja. Esta edição de 1889 trouxe a publicação dos Princípios
Fundamentais da denominação Adventistas, e estes foram apresentados
exatamente da forma como foram originalmente redigidos por Uriah
Smith.
Tradução:

1- Que existe um só Deus, pessoal, um Ser Espiritual, o Criador de todas
as coisas, Onipotente, Onisciente, e Eterno; infinito em conhecimento,
santidade, justiça, bondade, verdade e misericórdia; imutável, e presente
em todos os lugares por seu representante, o Espírito Santo. Salmo 139:
07.
2- Que existe um Senhor, Jesus Cristo, o Filho do Eterno Pai, o único por
quem foram criadas todas as coisas, e por meio de quem elas existem;...
1894 – BATTLE CREEK

Em 1894 houve a aprovação das doutrinas Adventistas na Assembléia
da igreja, realizada em Battle Creek, Michigan, E.U.A..
Com conseqüência desta aprovação, foi publicado um documento que é
considerado o mais importante documento da história da IASD. Esse
documento publicado em 1894 se reveste da maior importância histórica,
porque mostra a DOUTRINA OFICIAL da igreja Adventista!
Essa Assembléia foi realizada em 15 de abril de 1894 em Battle Creek,
Michigan. Assinaram a ATA todos os dirigentes da Conferência Geral,
Review and Herald, Faculdade de Teologia e do Sanatório Adventista de
Battle Creek (Hospital Adventista) e demais membros da igreja, num total
de 1521 assinaturas. Battle Creek era o centro administrativo da igreja
antes de mudar para Takoma Park, Maryland.
No folheto consta a lista de oficiais que compareceram à reunião, e pode
ser confirmado no livro “Movement of Destiny”, escrito pelo emérito
professor de História da igreja Adventista da universidade de Andrews,
LeRoy E. Froom. Apresentamos a seguir, cópia da página 456 deste
livro.
Tradução:

Algumas coisas que os Adventistas do Sétimo Dia acreditam:
O povo Adventista (SDA) não tem um credo ou disciplina, exceto a Bíblia,
mas o que se segue são alguns pontos da sua fé, sobre as quais existe
um perfeito acordo entre todos:
Que existe um só Deus, pessoal, um Ser Espiritual, o Criador de todas as
coisas, Onipotente, Onisciente, e Eterno; Infinito em conhecimento, santi-
dade, justiça, bondade, verdade e misericórdia; imutável, e presente em
todos os lugares por seu representante, o Espírito Santo.
Que existe um Senhor, Jesus Cristo, o Filho do Eterno Pai, o único por
quem foram criadas todas as coisas, e por meio de quem elas existem...


Nota:A palavra representante, referindo ao Espírito Santo, foi escrito com
letra minúscula.
A pergunta que poderíamos fazer é: Será que esta declaração elaborada
em 1894 pelos pioneiros da IASD, sobre alguns pontos de fé é mesmo
representativo, e pode ser usado como base para conhecermos quais
eram as crenças desta igreja nos seus primórdios?
Quem vai responder a nossa pergunta é uma das principais autoridades
em História da IASD, LeRoy E. Froom, em seu livro “Movement of
Destiny”:




                                    Dr. LeRoy E. Froom
O Dr. LeRoy E. Froom querendo provar que houve uma mudança na
doutrina escrita por Uriah Smith a respeito do Dia da Expiação, usa as
declarações de fé de 1894, como sendo plenamente confiáveis,
representativos e oficiais.




Tradução (página 339):
4. A Voz do Adventismo Fala em 1894. – Então a questão do dia da expi-
ação... De fato, não foi registrado até que muitos anos se passaram após
a Conferência de 1888 de Minneápolis até a posição tomada por 1521
membros em Battle Creek em 1894. (Membros da igreja Adventista entre
oficiais, comitês, delegados, procuradores, reuniões regulares, p. 12).
Como acabamos de constatar, LeRoy E. Froom foi enfático na valorização
desta significativa e histórica Declaração das Doutrinas dos Adventistas do
Sétimo Dia de 1894, tendo solidamente estabelecido que a Declaração das
Crenças conforme registradas em 1894, eram as doutrinas oficiais da IASD,
defendida com unanimidade por todos os seus principais e mais
proeminentes líderes e representantes, inclusive a irmã Ellen G. White.
1895 até 1914 – OS YEAR BOOKS

Os Princípios Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia foram sis-
tematicamente repetidos nos Year Books entre os anos 1889 e 1914.
É importante salientar que Ellen G. White morreu em 1915, e que portanto
estava viva durante todo este período em que as doutrinas adventistas
foram repetidas ano após ano.
A publicação do Year Book (Livro Anual), foi interrompida em 1895 e só
voltaram a publicar em 1904. Nesse primeiro ano (1904) em que voltaram
a publicar o Year Book, não colocaram as doutrinas (Fundamental
Principles). Uma possível razão para a não publicação das doutrinas pelo
espaço de 10 anos (1895-1904) talvez seja o pensamento de alguns em
não publicar doutrinas além da própria Bíblia.
Portanto os anos em que temos o Year Book publicado com os Princípios
Fundamentais são: 1889, 1905, 1907, 1908, 1909, 1910, 1911, 1912, 1913
e 1914.
Uma análise destes livros oficiais da Igreja Adventista mostra que os
Princípios Fundamentais das doutrinas dos Adventistas foram repetidas
exatamente iguais durante todas estas dez edições. Elas foram uma
mera transcrição do texto publicado no primeiro número do jornal “The
Signs of the Times”.

Apresentamos a seguir os Princípios Fundamentais ( as primeiras
páginas) apresentados no Year Book de 1911.
Toda a apresentação da Doutrina Adventista está contida em apenas 5
páginas do Year Book, e começa dizendo que os Adventistas não
possuem credo além da Bíblia.

Tradução dos dois primeiros Princípios Fundamentais:
PRICÍPIOS FUNDAMENTAIS DOS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA
Os Adventistas do Sétimo Dia não possuem credo além da Bíblia; porém,
sustenta um certo número de pontos bem definidos de fé, pelos quais
estão preparados para dar “a todo homem que pedir” uma razão de sua
fé. As seguintes proposições podem ser entendidas como um resumo
dos principais traços de sua fé religiosa, sobre os quais existe, na medida
do que é conhecido, completa unanimidade por todo o corpo.
Eles crêem:
1- Que existe um só Deus, pessoal, um Ser Espiritual, o Criador de todas
as coisas, Onipotente, Onisciente, e Eterno; Infinito em conhecimento,
santidade, justiça, bondade, verdade e misericórdia; imutável, e presente
em todos os lugares por seu representante, o Espírito Santo. Sal. 139:07.
2- Que existe um Senhor, Jesus Cristo, o Filho do Eterno Pai, o único
por quem foram criadas todas as coisas, e por meio de quem elas
existem;...
As declarações dos Princípios Fundamentais publicados nos Year Book
dos anos de 1912, 1913 e 1914, obviamente são iguais ao ano de 1911,
pois todas trazem na parte de cima o nome de Uriah Smith que foi o
redator do primeiro folheto com a doutrina Adventista em 1872, tendo
falecido em 1903.

Nenhuma mudança ocorreu na crença sobre a divindade desde o
primeiro folheto em 1872, até a publicação da Revista Adventista em
1874 e a publicação no Year Book em 1889.

Em 1914 foi a última vez que publicaram os “Fundamental Principles”.
Em 1915 publicaram o Year Book, mas não publicaram as doutrinas da
igreja (este foi o ano em que faleceu Ellen G. White).
1892 – A TRINDADE – MARCO 1

O marco inicial da doutrina da Trindade na Igreja Adventista, foi estabe-
lecido no ano de 1892. Dois anos antes da famosa Assembléia da
Conferência em Battle Creek que aprovou oficialmente as principais
crenças dos adventistas.
Em dezembro de 1881, Ellen G. White desembarca na Austrália acom-
panhado do filho e de outros auxiliares, fixando residência no país por
muitos anos. Um ano após sua chegada na Austrália, aparece a doutri-
na Católica da Trindade na “Review and Herald” a Revista
Adventista americana.
Em fevereiro deste mesmo ano, foi publicado um folheto contendo a
transcrição de um artigo escrito para o jornal “New York Independent”
em 14 de novembro de 1889, de autoria de um Bispo Episcopal do
Brooklin, chamado Samuel T. Spear.
Este Bispo Episcopal tinha conquistado a simpatia da administração
adventista ao escrever um livro defendendo a separação entre a religião
e o Estado, intitulado “Religion and the State”, assunto de grande
interesse para os adventistas que mantinham uma seção permanente
na “Review and Herald”, tratando deste assunto.
Este folheto tinha 13 páginas e fazia parte de uma série de folhetos men-
sais vendidos para os membros da igreja, com um assunto diferente a
cada mês.
Apesar do título ser “A Doutrina Bíblica da Trindade”, seu conteúdo
apresentava claramente Jesus Cristo como subordinado ao Pai, não
sendo desta forma exatamente a doutrina da Trindade como é ensinado
pela Igreja Católica, e também pela Igreja Adventista na atualidade.
Poderíamos comparar este episódio em nossa igreja no passado, com a
recente publicação do livro “Confessions of a Nomad” publicado pela
“Pacific Press” (Editora Adventista), que faz apologia ao domingo, ou
seja, que o domingo também é um dia de adoração. Os pastores
adventistas nos E.U.A. estão utilizando o conteúdo deste livro, para
pregar nos púlpitos da nossa igreja.
Cópia do folheto de Samuel T. Spear:
Conforme comentário apresentado no livro “A Mensageira do Senhor”,
Ellen G. White censurou especificamente as publicações da igreja
Adventista que traziam doutrinas católicas.
“A Mensageira do Senhor”, pág. 363 e 364:
Nos textos que acabamos de ver, comentam-se os problemas havidos
na principal Editora Adventista na década que antecedeu ao incêndio
que destruiu completamente essa Editora, como castigo divino.
Traz também a data do incêndio (10/12/1902) e a informação de que
Deus os advertiu por dez anos: 1902 – 10 = 1892 Justamente o ano
da publicação do tal folheto sobre a doutrina da Trindade!
Note que no final do segundo parágrafo, há uma referencia (nº 16) para
o fato da Sr. White havê-los alertados para “manter a editora dentro
de Seu propósito pretendido.”           O próximo texto, do livro
“A Mensageira do Senhor”, pág. 369, terá a comprovação de que o
incêndio também ocorreu porque a liderança da IASD, entre outras
coisas, estavam publicando “livros que divulgam as doutrinas
católicas.”
1913 – A TRINDADE – MARCO 2

O segundo caso aconteceu 21 anos após a publicação do folheto do Bispo
Episcopal Samuel T. Spear em 1913. É bom frisar novamente, que este
folheto do Bispo Episcopal foi publicado pela IASD, e circulou dentro da
nossa denominação.
No dia 9 de outubro de 1913 a revista “Review and Herald” publicou um
pequeno artigo sem qualquer destaque na página 21 com o título “The
Message for Today” (A Mensagem Para Hoje).
Tradução:
1. Na divina Trindade. Esta Trindade consiste do Pai eterno, um ser
pessoal e espiritual, onipotente, onisciente, infinito em poder, sabedoria
e amor, do Senhor Jesus Cristo, o Filho do Pai eterno, pelo qual todas
as coisas foram criadas e através de quem a salvação dos servos
redimidos será realizada, do Espírito Santo, a terceira pessoa da
divindade., agente regenerador do trabalho da redenção.

O responsável por essa publicação foi o editor da revista “Review and
Herald” e diretor de publicações na época, F. M. Wilcox.
Em poucas linhas e com letras muito pequenas “tipo 8”, ele apresentou
os seus pensamentos doutrinários dos quais a crença numa Trindade
fazia parte; um pouco acima deste item 1 estava escrito “Os
Adventistas do Sétimo Dia crêem”.
Alguns usam esta publicação como uma prova para a aceitação de
Ellen G. White quanto à Trindade, pois quando este parágrafo foi pu-
blicado (1913) a senhora White ainda estava viva. Argumentam que
se a Trindade fosse uma heresia Católica, Ellen G. White certamente
teria se manifestado contra tal declaração. Tal conclusão é questio-
nável!
Quando este parágrafo foi publicado num canto da página 21 em letras
minúsculas dentro da revista “Review and Herald”, Ellen G. White
estava com 86 anos de idade (outubro de 1913) em sua chácara em
Elmshaven na Califórnia, já afastada de qualquer atividade. Nem
mesmo tinha condições de assinar as cartas que o filho William
escrevia em seu nome. Quem pode garantir com absoluta precisão
que ela leu este artigo? Parece ser desproporcional quando colocamos
este pequeno parágrafo ao lado de todos os 10 Year Books onde as
Crenças Fundamentais dos Adventistas foram repetidas sem a doutrina
Católica da Trindade.
1931 – A TRINDADE – MARCO 3

Após 1914, os Princípios Fundamentais só voltaram a serem publicados
no Year Book de 1931, ou seja, 17 anos após a última publicação, mas
desta vez com algumas modificações.
Desde a primeira vez que estes princípios foram publicados em um
folheto redigido por Uriah Smith em 1872, até o ano em que apareceram
as primeiras mudanças, foram quase 60 anos em que os Princípios
Fundamentais dos Adventistas do Sétimo Dia permaneceram inalterados.
O professor de história da IASD da Universidade de Andrews, Jerry Moon,
escreveu que foi a providência divina que trouxe a doutrina da Trindade
para dentro de nossas crenças com objetivo de manter a unidade da
igreja.

É muito estranho este argumento, pois quando a doutrina da
Trindade surgiu em nosso meio, já existia há mais de 1600 anos na
Igreja Católica Apostólica Romana. Em outras palavras, Deus reve-
lou este mistério primeiramente para a prostituta de Apocalipse, e
depois a “providência divina” fez com que esta revelação fosse
descoberta pelo seu povo remanescente?
Não parece estranho que aquela que até hoje é considerada pela igreja
Católica a principal doutrina (Trindade) sob a qual todas as demais estão
estabelecidas, passasse a ser considerada pela Igreja Adventista como
uma recente revelação da “providência divina” que surgiu de maneira
gradativa em nossa igreja?
Não parece estranho também que aquilo que chamam de “providência
divina” hoje, era considerada pelos pioneiros adventistas como sendo
uma diabólica heresia?

Apresentamos a seguir o Year Book de 1931, agora com a doutrina da
Trindade.
Tradução da parte assinalada:
CRENÇAS FUNDAMENTAIS DA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA

2- Que a Divindade, ou Trindade, consiste do Pai Eterno... o Espírito
Santo a terceira pessoa da Divindade.

Em 1931, quando a doutrina da Trindade foi inserida nos Princípios Funda-
mentais, a Igreja Adventista tinha em torno de 300 mil membros.



       AS MODIFICAÇÕES DOS “PRINCÍPIOS
      FUNDAMENTAIS” NO YEAR BOOK DE 1931
Entre as principais mudanças ocorridas, podemos citar as seguintes:
1- Foi tirado a palavra “única” onde dizia que “a Bíblia é a fonte de
doutrinas”.
2- Até o ano de 1914, as Doutrinas Fundamentais diziam que “o Papa é o
homem do pecado” (II Tess. 2). Este termo foi retirado.
3- Até 1914 dizia que Jesus era da semente de Abraão. Em 1931, coloca-
ram que Jesus foi concebido pelo Espírito Santo e nascido da Virgem
Maria – Um enfoque mais Católico na doutrina Adventista.

O interessante é que esta declaração de Crenças Fundamentais do Year
Book de 1931, apresenta o texto exatamente como exige o Concílio
Mundial de Igrejas (WCC) para admitir um membro naquela organização.
Em 1925 uma série de reuniões foram realizadas pelos E.U.A., promovidas
pelo professor e historiador da Universidade Andrews, LeRoy E. Froom,
defendendo a doutrina da Trindade.
LeRoy E. Froom em seu livro “Movement of Destiny”, na página 322
confessa que precisou buscar a doutrina da Trindade em livros fora de
nossa fé.
“Aqui posso fazer uma confissão pessoal e franca. Quando em 1926 e 1928
me foi pedido pelos líderes para dar uma série de estudo sobre o Espírito
Santo ... nos institutos ministeriais cobrindo a União Norte Americana de
1928, fora uns vestígios inestimáveis no Espírito de Profecia, eu não encon-
trei praticamente nada desse fantástico ramo de estudo da Bíblia. Não
existiam prévias pegadas em nossos livros e literatura. Eu fui obrigado a
pesquisar em livros fora da nossa fé. Em vista disso,... alguns desses
homens tinham pontos de vista mais profundos das coisas espirituais de
Deus, que muitos dos nossos próprios homens tinham então sobre o Espírito
Santo e a vida triunfante.”

Se a doutrina da Trindade é bíblica, porque ir buscar esta verdade em autores
de outras denominações? Dessa forma poderíamos afirmar sem medo de
errar que LeRoy E. Froom é o pai da doutrina da Trindade na Igreja
Adventista do Sétimo Dia.
O próprio LeRoy E. Froom admite que seus estudos trinitarianos causaram
muita oposição por parte dos obreiros mais antigos, mas gradativamente
passaram a ser aceitos. Veja a declaração de LeRoy E. Froom apresenta-
da abaixo:
“Permita-me declarar que meu livro ‘A Vinda do Consolador’ foi o resultado
de uma série de estudos que eu dei em 1927 e 1928 nos institutos ministe-
riais através da América do Norte. Você não imagina como eu fui ataca-
do por alguns mais antigos, porque eu insisti na personalidade do
Espírito Santo como uma terceira pessoa da divindade. Alguns homens
negaram isto, continuam negando, mas o livro foi gradativamente sendo
aceito como padrão.” Carta de LeRoy E. Froom – 27 de outubro de 1960.

Em 1930 uma comissão de apenas quatro administradores decide mudar
as Crenças Fundamentais da IASD, as quais tinha sido aprovadas por 1521
signatários na Assembléia de Battle Creek em 1894.
Esses administradores que fizeram as mudanças nas Crenças Fundamen-
tais da IASD eram: F. M. Wilcox (autor daquele artigo de 1913 e diretor de
Publicações na ocasião), M. E. Kern, E. R. Palmer e C. H. Watson. Isto
também pode ser confirmado no livro “A Trindade”, pág. 227:
LeRoy E. Froom fez muita pressão sobre o presidente Daniels para que a
doutrina da Trindade fosse incluída em nossas Crenças Fundamentais.
Daniels chegou a dizer que “primeiro era preciso deixar que certas feridas
fossem curadas”. Talvez estivesse se referindo ao estabelecimento do
Estado do Vaticano em 1929. Numa outra ocasião, Daniels disse que “era
preciso que certas pessoas estivessem fora de ação”, possivelmente
querendo dizer que deveriam esperar que algumas delas morressem antes
de levarem avante tais modificações.

Uma pergunta que cada membro da IASD deveria fazer:Como pode nossas
Crenças Fundamentais, defendidas por décadas pelos nossos pioneiros, e
aprovadas em 1894 por 1521 signatários na Assembléia de Battle Creek,
serem modificadas por apenas quatro homens?
Foi desta forma que de maneira “oficiosa” a doutrina da Trindade passou a
fazer parte da Crenças Fundamentais dos Adventistas, sendo publicada no
Year Book de 1931.
O MOTIVO DAS MUDANÇAS
A explicação que deram na tentativa de justificar as mudanças foi que isso
facilitaria a entrada da IASD em países africanos. Na verdade esta é uma
desculpa para introduzir a doutrina da Trindade nos Princípios Fundamen-
tais da igreja e desvincular a IASD das Testemunhas de Jeová, uma
vês que a declaração daquilo que os adventistas criam já existia desde
1894, onde tinha sido aprovada por 1521 membros, não havendo necessi-
dade de elaborar uma nova declaração, bastando apenas encaminhar
aquilo que já existia.




      Charles T. Russel – Fundador das Testemunhas de Jeová
Nesta época os adventistas eram conhecidos pela população americana
como uma seita do mesmo segmento das Testemunhas de Jeová, pois
Charles T. Russel, fundador das Testemunhas de Jeová, quando tinha
20 anos tinha sido Adventista e foi onde aprendeu a doutrina do Deus
único, razão pela qual as Testemunhas de Jeová até hoje não acreditam
na doutrina da Trindade.
A comunidade evangélica americana conhecia os Adventistas como:
“Uma seita do grupo das Testemunhas de Jeová.” Isso tornava os
Adventistas uma das duas “seitas” de maior rejeição entre a população
dos Estados Unidos.
A população americana ainda não havia esquecido do “grupo de fanáti-
cos” que anunciou a volta de Cristo para 1844 e mais tarde pregava que
os Estados Unidos era a segunda besta do Apocalipse, e que conspirava
para matar os guardadores do Sábado, através da Lei Dominical. As
Testemunhas de Jeová por sua vez, não admitiam a transfusão de
sangue, não saudavam a bandeira dos E.U.A., e outras formas de
fana-
tismo.
A analogia da opinião pública americana ligando as duas “seitas” que
não
criam na Trindade, incomodava os administradores Adventistas. A lide-
1940 – A CENSURA AOS LIVROS DOS PIONEIROS

Em 1940 alguns livros da IASD começaram a ser censurados. Os livros de
Uriah Smith começaram a ser “caçados” com a justificativa de serem livros
que precisavam ser doados para serem então devidamente preservados.
Acredita-se que na realidade o que aconteceu é que foram todos queimados.
Mas por que os livros de Uriah Smith foram em especial “caçados”, desapa-
recendo logo a seguir? Ensinamentos contidos em seus escritos, como o
que se segue, por exemplo, pode responder muito bem esta questão.
Vamos apresentar a página 82 do livro “As Profecias de Apocalipse” de
Uriah Smith, traduzido para o português, os quais mostram claramente
porque a nova IASD, agora trinitariana, estava tão preocupada em tirar
esses livros de circulação, deixando-os bem longe da vista do povo.

Essa é uma versão original de 1913:
Todas as afirmações sobre a origem de Jesus foram censuradas nas edi-
ções posteriores a 1940. se estas citações eram perigosas heresias que
precisavam ser supridas, por que Ellen G. White que conviveu com estes
ensinamentos nunca recebeu uma clara orientação de Deus para
corrigi-los?
Pelo contrário, o que encontramos nos escritos de Ellen G. White com
respeito a Uriah Smith e seus livros sobre Daniel e Apocalipse pode ser
lido a seguir:

“A luz dada foi que Daniel e Apocalipse, O Grande Conflito e Patriarcas
e Profetas se venderiam. Eles contém exatamente a mensagem de que
o povo necessita, a luz especial que Deus deu a Seu povo. Os anjos de
Deus preparariam o caminho para estes livros no coração do povo.”
Special Instruction Regarding Royalties, pág.07; Colportor Evangelista,
pág. 123-124.
Vale salientar que a única ressalva que encontramos por parte da irmã
White feita a Uriah Smith, foi quando ele se colocou em oposição aos
pastores Jones e Waggoner, quanto a toda polemica que atingiu o
clímax na Assembléia de Minneápolis em 1888. Fora isso, a irmã
White nunca censurou Uriah Smith, nem a seu marido (Tiago White),
ou qualquer outro pioneiro, por escrever tão incisivamente contra a
doutrina da Trindade. Foi no ano de 1940 que foi publicado o livro
“Evangelismo”, que nada mais é do que uma compilação dos escritos
da irmã White. Este livro contém uma série de textos que foram adul-
terados com a inserção do termo “Trindade” com tradução da palavra
inglesa “Godhead” (Divindade). É muito importante observar que Ellen
G. White nunca usou a palavra trindade (tradução da palavra inglês
“Trinity”) nos seus escritos. A própria IASD, através de uma publi-
cação oficial “The Trinity in Scripture”, no ano de 1999, informou
que “A palavra Trindade nunca existiu nos escritos de Ellen G.
White.”
No livro “A Search for Identity” (“Em Busca de Identidade”/CPB) escrito
por George R. Knight, comenta na página 154 que ainda em 1940, J. S.
Washburn escreveu:

“Essa monstruosa doutrina (Trindade) transplantada do ateísmo para
a igreja de Roma Papal, quer se introduzir na Mensagem do Terceiro
Anjo – a Trindade está totalmente fora da Bíblia e dos ensinos do
Espírito de Profecia. A revelação não dá o menor suporte para isso.
Essa monstruosa concepção não tem lugar no universo do Abençoado
Pai Celeste e Seu Filho. (JSW MS, The Trinity).”

Um presidente da associação local ficou tão impressionado que mandou
imprimir o folheto de Washburn e mandou distribuir entre os seus
obreiros.
“...então devemos observar que durante o período que vai de 1919 a
1950 houve também tentativas de tornar o adventismo mais cristão,
especialmente durante a década de 1940. Essa década, por exemplo,
testemunhou esforços da parte de alguns de ‘purificar’ e fortalecer as
publicações adventistas. Três áreas ilustram estas tendências. A pri-
meira diz respeito a Trindade. Como já observamos em capítulos
anteriores, os primeiros adventistas eram, em termos gerais, antitrini-
tarianos...”
George R. Knight, Em Busca de Identidade, pág. 157.
LIMPEZA NOS LIVROS DA IRMÃ WHITE

• 1923 – Testemunhos Para Ministros
• 1940 – O Desejado de Todas as Nações
• 1946 – Evangelismo
• 1950 – As Profecias do Apocalipse
• 1957 – Conselhos Sobre Saúde

Diversas alterações nos escritos de Ellen G. White, para que se susten-
tasse a idéia de que ela teria crido na Trindade. Pesquisa realizada no
Site Ellen White State: www.egwestate.andrews.edu


A seguir, alterações no certificado de batismo, com pequenas alterações
nas palavras, grande mudanças Teológicas.
VOTO BATISMAL – 2002

1- Você crê, como ensinam as Escrituras, que o Pai, o Filho e o
Espírito
Santo Se constituem em um só Deus, denominado a Trindade?

2- Aceita a morte de Jesus no Calvário, como o único caminho para o
perdão e transformação, mediante a fé neste sacrifício?

3- Aceita que a expiação do homem foi consumada na cruz, quando
Jesus derramou o próprio sangue como sacrifício, e que este processo
expiatório continua no céu através da intercessão de Cristo no Santuá-
rio Celestial, onde ministra como sacerdote em nosso favor?
LIMPEZA NOS HINÁRIOS

• Hinário Adventista Antigo (1933) – Nenhum hino trinitariano.
• Cantai ao Senhor (1963) – Introdução de alguns hinos trinitarianos.
• Hinário Adventista Atual (1996) – Dezenas de hinos trinitarianos.
  Alteração nas letras para introduzir a trindade.

Exemplo:         HINO 12 – VINDE; POVO DO SENHOR
Autor: Henry Alford (1810-1871) – Compositor: George J. Elvery (1816-1893)
Hinário Cantai ao Senhor:
Vinde, povo do Senhor, adorai-O, com louvor
O Seu nome exaltai, a Jesus, e a Deus, o Pai;
Dele advêm as bênçãos mil do perdão e amor gentil;
Vinde, povo do Senhor, adorai o Criador.

Hinário Adventista Atual:
Vinde, povo do Senhor, adorai-O, com louvor.
Ao Deus trino exaltai: A Jesus a Deus, o Pai,
E ao Espírito de luz que em bondade nos conduz.
Vinde, povo do Senhor, adorai o Deus de amor.
1946 – QUALQUER ALTERAÇÃO DOUTRINÁRIA SÓ
   PODERÁ SER FEITA PELA ASSEMBLÉIA DA
            CONFERÊNCIA GERAL
Em 1946, numa Assembléia da Conferência Geral, os opositores da doutri-
na da Trindade conseguiram aprovar uma interposição que assegurava
que qualquer doutrina da igreja só poderia ser feita numa Assembléia da
Conferência Geral. Isto significa que a alteração feita por apenas quatro
homens em 1930 e publicada no Year Book de 1931, só se tornariam
efetivos e oficiais após serem devidamente aprovadas em uma Assembléia
da Conferência Geral.
Para uma religião pertencer ao WCC é preciso ter como doutrina a
Trindade. Os adventistas com dezenas de hospitais, centros de reabilita-
ção, colégio e universidades nos E.U.A., precisavam das verbas governa-
mentais e foram obrigados a “aparar as arestas” que faziam os congressis-
tas americanos a torcer o nariz cada vez que alguém pedia verbas as insti-
tuições Adventistas. Hoje, a ADRA tem em torno de 66% do seu orça-
mento provindo do Departamento de Estado Americano e os convênios
com
o Social Security (Instituto de Previdência Americano), os quais são vitais
para o “braço direito” da obra (nenhum hospital nos E.U.A. sobrevive sem
1980 – A MUDANÇA TORNA-SE OFICIAL

Um livro (“Nisto Cremos”) de 450 páginas contendo as 27 doutrinas da IASD
foi preparado pela Conferência Geral. É desnecessário comentar que entre
as doutrinas apresentadas neste livro, estava a doutrina da Trindade.
Este livro foi preparado com a finalidade de ser apresentado na Assembléia
da Conferência Geral para ser definitivamente aprovado, tornando-se desta
forma as crenças oficiais dos Adventistas do Sétimo Dia.
No ano de 1980 numa Assembléia da Conferência Geral na cidade de Dallas
no Estado do Texas, foi finalmente oficializado a doutrina da Trindade.
Esta mudança na doutrina ocorrida no ano de 1980 é confirmado no livro
“A Trindade” (CPB), pág. 10:
Na página 11 deste mesmo livro, encontramos o seguinte relato:
COMO SE PROCESSARAM AS MUDANÇAS

No dia 24 de maio de 1979 o pastor Neal Wilson (Presidente da Conferên-
cia Geral na época) publicou na Revista Adventista Americana, uma carta
aberta para a igreja. Nesta carta o presidente Neal Wilson convoca mem-
bros e líderes da igreja para resolver algo que ele chamou de “dificuldade
em questão teológica”.
Neal Wilson definiu as “dificuldades teológicas” com o rótulo genérico de
“justificação pela fé”. Refere-se a uma agitação que deseja acabar,
dizendo ser “uma inundação de cassetes, brochuras, livros e documentos,
distribuídos através do correio, pelos quais os membros se comunicam, e
nunca chegam ao conhecimento da verdade.”
Pelo conteúdo da convocação, a comissão que teria apenas dois dias para
estudar os chamados “pontos difíceis da doutrina Adventista”, sabia
apenas que o assunto genérico seria “justificação pela fé”.
Veja que os membros teriam apenas dois dias para concluir seus estudos
sobre o assunto. Qualquer um sabe que, mesmo um pequeno estudo nece-
ssita de mais de dois dias para ser concluído. Imagine agora, estudar em
dois dias, o conteúdo do que ao ser impresso formaria um livro com mais de
450 páginas?
Infelizmente, esse foi o início da preparação das 27 doutrinas depois
aprovadas em Dallas, Texas, na Assembléia de 1980, e que tornaram
OFICIAL a doutrina da Trindade. O pastor Neal Wilson evitou tratar dire-
tamente do assunto da Trindade, apenas fazendo referência genérica
sobre a “natureza de Cristo” como um dos assuntos a serem tratados.
O presidente da Conferência Geral, Neal Wilson temendo uma discussão
pública do assunto “Trindade”, fez os delegados presentes na Assembléia
aprovarem a mudança na forma de um livro com mais de 450 páginas.
Não foi informado aos presentes naquela Assembléia que entre aquelas
27 doutrinas existiam algumas radicais mudanças nas crenças que um dia
foram defendidas e pregadas por nossos pioneiros.




                         Pastor Neal Wilson
EM DEFESA DA DOUTRINA DA TRINDADE

O esforço para defender a doutrina da Trindade veio depois que começaram
aparecer os primeiros focos de resistência conservadora. Mais tarde, em-
bora muitos tenham percebido o erro, circunstancialmente foram obrigados
a defender a doutrina da Trindade.
A partir de 1980, por ordem da Divisão Sul Americana, começaram a disci-
plinar todos os membros que se declaravam contra a doutrina da Trindade,
ou tão somente promoviam reuniões domiciliares para o estudo do assunto.
Centenas de adventistas tem sido expulsos da igreja em todas as partes do
Brasil. Em sua grande maioria, os membros da igreja são cortados sem
direito de se defenderem e os pastores violam o Direito Constitucional do
cidadão de promover reuniões, sem sofrer qualquer tipo de coação.
O mais desconcertante de toda esta história, é o fato de vermos que vários
membros estão sendo removidos da comunhão das IASD por crerem
exatamente como criam aqueles que a fundaram e a estabeleceram.
O QUE DIZIAM OS PIONEIROS
               SOBRE A TRINDADE?

O testemunho de Jesus dado a Ellen G. White no ano de 1905 nos informa
que: “Quando o homem vier mover um alfinete do nosso fundamento
o qual Deus estabeleceu pelo seu Santo Espírito, deixe os homens de
idade que foram os pioneiros no nosso trabalho falar abertamente, e
os que estiverem mortos falem também, reimprimindo os seus artigos
das nossas revistas. Juntemos os raios da divina luz que Deus tem
dado, e como Ele guiou seu povo, passo a passo no caminho da
verdade. Esta verdade permanecerá pelo teste do tempo e da
experiência.” - Manuscript Release, Vol. 1, pág. 55.

Considerando o que diz o testemunho de Jesus, através de sua serva
acima, que os artigos dos pioneiros deveriam ser impressos para que os
homens não se desviassem do fundamento que Deus deu, em obediência
a este testemunho, transcrevemos alguns destes artigos dos pioneiros,
publicados na Review and Herald ( Revista Adventista americana),
juntamente com as cópias escaneadas dos originais.
THIAGO WHITE
Tradução:

“A grande falta da Reforma foi que os reformadores pararam de reformar.
Se tivesse levado avante, não teriam deixado nenhum vestígio do
papado atrás, tal como a natural imortalidade, batismo por aspersão, a
trindade, a guarda do domingo, e a igreja agora estaria livre de erros
escriturísticos.” Thiago White, The Review and Herald, 07 de fevereiro
de 1856.
J. N. ANDREWS
Tradução:

“...está tão longe da verdade como a velha e absurda doutrina
trinitariana na qual diz que Jesus é verdadeiramente o Deus
eterno.” J. N. Andrews, The Advent Review, 5 de agosto de
1852.
R. F. COTTRELL
Tradução:

“Sustentar a doutrina da Trindade, não é mais que uma evidência
da intoxicação pelo vinho que todas as nações beberam. O fato
dessa ser uma das principais doutrinas, senão a principal, pela qual o
bispo de Roma foi exaltado ao papado, não recomenda muito em seu
favor. Isto deveria fazer alguém investigar por si mesmo, como
quando os demônios fazem milagres para provar a imortalidade da
alma. Se eu nunca duvidei antes, agora eu tenho que ir até o fundo
para provar...” R. F. Cottrell, Advent Review, 6 de julho de 1869.
J. N. LOUGHBOROUGH
Tradução:

“Essa doutrina da Trindade foi trazida para a igreja no mesmo tempo
em que a adoração de imagens, e a guarda do domingo e não é mais
do que a doutrina dos persas remodelada...” J. N. Loughborough,
Advent Review, 5 de novembro de 1861.
ELLEN G. WHITE
“Impedido pela humanidade, Cristo não poderia estar em todos os
lugares pessoalmente, então foi para vantagem deles (os discípulos)
que Ele deveria deixá-los, ir para o Pai, e enviar o Espírito Santo
para ser o Seu sucessor na terra. O Espírito Santo é Ele mesmo,
despido da personalidade da humanidade e independente dela. Ele
se representaria como estando presente em todos os lugares pelo
Seu Espírito, como o Onipresente. ‘Mas o Consolador, o Espírito
Santo, a quem o Pai enviará em meu nome [embora não seja visto
por vós], esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de
tudo o que vos tenho dito’ [João 14:26]. ‘Mas eu vos digo a verdade;
convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá
para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei.’ [João 16:07].”
Ellen G. White, Manuscript Releases Volume Fourteen, page 23 and
24.
COMO ACEITAR ESTA MUDANÇA?

Será que o argumento que nossos doutores e pastores estão usando para
justificar a mudança de não-trinitarianos para trinitarianos é válida? Eles
afirmam que nossa doutrina mudou porque os conceitos dos pioneiros
estavam errados. Mas se isto é verdade por que Ellen G. White afirmou:

“Os pontos principais da nossa fé, tal como hoje, foram firmemente
estabelecidos. Ponto por ponto foi claramente definido e toda a irmanda-
de veio em harmonia. A inteira congregação de crentes está estabelecida
na verdade. Há aqueles que vieram com estranhas doutrinas, mas nós
não tememos encontrá-los. Nossa experiência foi maravilhosa e estabele-
cida pela revelação do Espírito Santo.” MS. 1903.

E ainda mais:

“Nenhum alfinete deve ser removido no que o Senhor estabeleceu.
Nós encontraríamos segurança em menos do que o Senhor nos tem dado
nesses últimos cinqüenta anos?” Review and Herald, 05/05/1905.
Diante dos fatos apresentados, não fica muito difícil saber o que a irmã
White estava querendo dizer quando escreveu:

“Haverá, mesmo entre nós, mercenários e lobos desfarçados em ovelhas
que persuadirão [alguns do] rebanho de Deus a sacrificar a outros
deuses diante do Senhor. ... Jovens que não se acham estabelecidos,
arraigados e firmados na verdade serão corrompidos e desencaminhados
pelos condutores cegos dos cegos; e os ímpios, os desdenhadores que
duvidam e perecem, que desprezam a soberania do Ancião de Dias e
colocam um falso deus sobre o trono, um ser de sua própria
invenção, um ser completamente tal qual eles mesmos – estes instrumen-
tos estarão nas mãos de Satanás para corromper a fé dos incautos.”
Mensagem Escolhidas, Vol. 3, pág. 398.
Veja abaixo, o que confessam os autores do livro “A Trindade”, na página
221:
Ora irmãos, o pastor LeRoy E. Froom confessa que foi buscar informações
sobre a Trindade em outras fontes por não ter encontrado nada nos livros
da igreja. Os autores do livro “A Trindade” (CPB) confessam que os
pontos de vista da igreja finalmente mudaram porque os adventistas
chegaram a uma compreensão diferente da evidência bíblica. Como
poderemos aceitar uma doutrina que não possui nenhum amparo, tanto na
Bíblia como nos escritos da irmã Ellen G. White?

É importante destacarmos que os fatos que aqui foram mencionados sobre
as mudanças na doutrina da IASD, parece que só são ignorados pela
maioria dos Adventistas, pois até mesmo os evangélicos conhecem bem
esta história, como pode ser apresentado neste texto retirado do Site da
Igreja Cristã de Deus (Christian Churches of God). É interessante também
observar que neste texto não-adventista, está relatado de forma bem
fundamentada que o Unitarismo e a guarda do Sábado eram as caracterís-
ticas das igrejas cristãs primitivas.

“A Igreja Cristã foi dividida em dois grupos, os Unitarianos e Trinitarianos,
somente a partir do concílio do quarto século. Nos dois primeiros séculos,
todos eram unitarianos e acreditavam que Cristo era o grande Anjo do
Velho Testamento. Os Trinitarianos ainda não existiam no Cristianismo.
Eles eram pagãos adoradores em Roma, Júpiter, Juno, e Minerva, a Virgem
Imaculada...
Depois, a Trindade foi adotada de Constantinopla em 381, e a fé rachou
novamente. Esta grande rachadura culminou com a introdução da Páscoa
no segundo século. ... Os Unitarianos mantiveram-se em guerra com os
Trinitarianos por alguns séculos...
Os Unitarianos eram também guardadores do Sábado. Eles eram erronea-
mente chamados de Arianos. A família do profeta Maomé era dessa
linhagem Sabatista. No quarto século, a Igreja Abissiniana enviou seu
arcebispo Mueses para a China através da Índia. Ele estabeleceu o Cristia-
nismo na China, que era Unitarianos guardadores do Sábado...
Na Reforma, a Igreja Unitariana se dividiu em dois ramos. Um foi o elemento
Unitariano radical, o qual veio de grupos Protestantes e guardam o Domingo
e os feriados católicos. O outro elemento veio da Igreja Valdense pré-Refor-
ma, eles eram Sabatistas. Seus descendentes estão na Europa
atualmente...
Este sistema radical Unitariano nega a pré-existencia de Cristo e, em termos
históricos, é uma inovação relativamente recente... Até a poucas décadas,
bem recentes, todas as igrejas guardadoras do Sábado eram não-trinitaria-
nas. Os Adventistas do Sétimo Dia tornaram-se trinitarianos, formalmente,
em 1978 [quando a Comissão Executiva da Associação Geral aprovou a re-
Geral de 1980]...”

Fonte: http://www.logon.org/english/s/p060.html

   A SITUAÇÃO ATUAL DA IGREJA ADVENTISTA

Durante muitos anos a liderança da IASD conseguiu ocultar dos membros,
as mudanças ocorridas nos Princípios Fundamentais da Igreja.
Até hoje, poucos são os membros que sabem que um dia a IASD foi uma
igreja, não trinitariana. Ou seja, como preferem denominar os “doutores
em divindade” da IASD, arianos ou semi-arianos.
Com a evolução dos meios de comunicação, principalmente a comunicação
por meio de computadores, a Internet, as informações estão disponíveis a
todos em todo o mundo, bastando para isso ter acesso a um computador.
Nos E.U.A. há um despertar muito lento. Mas, é no Brasil (país com a
maior população adventista) que se concentra os focos mais ativos de
insurgência anti-trinitarinana.
Com sucesso a administração vinha iludindo os adventistas com as histórias
de que os pioneiros eram semi-arianos e que não tinham definido sua
doutrina, sendo que a doutrina da Trindade foi uma revelação que Deus
deu a igreja de forma progressiva.
diante desta afirmação, surge a seguinte pergunta:
Porque Deus revelaria a doutrina da Trindade primeiramente à Igreja
Católica, a mãe das meretrizes, para somente depois de 1700 anos reve-
lar a Igreja Adventista? Não nos parece que alguma coisa esta errada?
Outro argumento usado é o de que os pioneiros tinham verdadeira
aversão em publicar as doutrinas da igreja, por isso a doutrina da Trindade
só foi publicada de forma oficial no ano de 1980.
Apenas esquecem que os Princípios Fundamentais da IASD já haviam
sido publicados em 1894 e republicados sucessivamente nos Year Books.
Outra estratégia era jogar a mudança da doutrina para um tempo remoto,
num início ainda inseguro, em que os pioneiros procuravam firmar âncoras
e estabelecer raízes.

MAS COMO AGORA SABEMOS, A HISTÓRIA ERA COMPLETAMENTE
                    DIFERENTE!
“Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para
quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual
são todas as coisas, e nós por ele.” I Coríntios 8:06.

“E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus
verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” João 17:03.
Estudo formatado pelos

ADVENTISTAS DO 7º DIA HISTÓRICOS DE FLORIANÓPOLIS-SC

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Do Deus unico para o deus triuno

  • 1.
  • 2. Siga o conselho da Bíblia e da senhora White: “Examinai tudo retende o que é bom.” I Tessalonicenses 5:21 “Não há desculpas para alguém tomar a posição de que não há mais verdades a serem reveladas, seja ele quem for, nem a de que todas as nossas explicações da Escrituras estejam sem erros.” Review and Herald, 20/12/1892. “Não podemos manter a idéia de que a posição uma vez tomada, uma idéia já advogada, não deve, sob quaisquer circunstâncias, ser renun- ciada. Somente há Um que é infalível.” Testemunhos Seletos, Vol. 2, pág. 312.
  • 3. Analise as informações a seguir e tire as suas próprias conclusões. Antes de iniciar este estudo, convidamos a ler com atenção a seguinte advertên- cia de autoria de Ellen G. White: “O inimigo das almas tem procurado introduzir a suposição de que uma grande reforma devia efetuar-se entre os adventistas do sétimo dia, e que essa reforma consistiria em renunciar às doutrinas que se erguem como pilares de nossa fé, e empenhar-se num processo de reorganiza- ção. Se tal reforma se efetuasse, qual seria o resultado? Seriam rejeita- dos os princípios da verdade, que Deus em Sua sabedoria concedeu à igreja remanescente. Nossa religião seria alterada. Os princípios fundamentais que têm sustido a obra neste últimos cinqüenta anos, seriam tidos na conta de erros. Estabelecer-se-ia uma nova organiza- ção. Escrever-se-iam livros de ordem diferente. Introduzir-se-ia um siste- ma de filosofia intelectual. Os fundadores deste sistema iriam às cidades, realizando uma obra maravilhosa...” Mensagens Escolhidas, Vol. 1, p. 205. Vamos aos fatos!
  • 4. 1872 – A PRIMEIRA DECLARAÇÃO DE FÉ Em 1872 quando a Igreja era composta por 4.801 membros foi publicado um folheto redigido por Uriah Smith com o resumo das principais doutri- nas da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD). Uriah Smith
  • 5.
  • 6. Os dois primeiros Princípios Fundamentais: 1- Que existe um só Deus, pessoal, um Ser Espiritual, o Criador de todas as coisas, Onipotente, Onisciente, e Eterno; infinito em conhecimento, santidade, justiça, bondade, verdade e misericórdia; imutável, e presente em todos lugares por seu representante, o Espírito Santo. Salmo 139:07. 2- Que existe um Senhor, Jesus Cristo, o Filho do Eterno Pai, o único por quem foram criadas todas as coisas, e por meio de quem elas existem;... É importante salientar que Uriah Smith foi o diretor das publicações Adventistas por quase 50 anos.
  • 7. 1874 – THE SIGNS OF THE TIMES (SINAIS DOS TEMPOS) No dia 4 de junho de 1874 foi publicado o primeiro número do “Signs of The Times” (Sinais dos Tempos) que trazia impresso um resumo dos Princípios Fundamentais dos Adventistas do Sétimo Dia, os quais foram Redigidos por Uriah Smith e publicados naquele folheto de 1872.
  • 8.
  • 9. Tradução dos três primeiros Princípios Fundamentais: 1- Que existe um só Deus, pessoal, um Ser Espiritual, o Criador de todas as coisas, Onipotente, Onisciente, e Eterno; Infinito em conhecimento, santidade, justiça, bondade, verdade e misericórdia; imutável, e presente em todos os lugares por seu representante, o Espírito Santo. Salmo 139: 07. 2- Que existe um Senhor, Jesus Cristo, o Filho do Eterno Pai, o único por quem foram criadas todas as coisas, e por meio de quem elas existem; que Ele tomou a natureza da semente de Abraão para a redenção de nossa raça caída... 3- Que as Santas Escrituras do Velho e do Novo Testamento foram dadas pela inspiração de Deus, possuem uma completa revelação de Sua vonta- de para o homem, e são a única e infalível regra de fé e prática.
  • 10. 1889 – O PRIMEIRO YEAR BOOK Em 1889 surge o Year Book (Livro Anual), que é um livro oficial da IASD, onde a Conferência Geral publica os estatutos, endereços, e a doutrina da igreja. Esta edição de 1889 trouxe a publicação dos Princípios Fundamentais da denominação Adventistas, e estes foram apresentados exatamente da forma como foram originalmente redigidos por Uriah Smith.
  • 11.
  • 12. Tradução: 1- Que existe um só Deus, pessoal, um Ser Espiritual, o Criador de todas as coisas, Onipotente, Onisciente, e Eterno; infinito em conhecimento, santidade, justiça, bondade, verdade e misericórdia; imutável, e presente em todos os lugares por seu representante, o Espírito Santo. Salmo 139: 07. 2- Que existe um Senhor, Jesus Cristo, o Filho do Eterno Pai, o único por quem foram criadas todas as coisas, e por meio de quem elas existem;...
  • 13. 1894 – BATTLE CREEK Em 1894 houve a aprovação das doutrinas Adventistas na Assembléia da igreja, realizada em Battle Creek, Michigan, E.U.A.. Com conseqüência desta aprovação, foi publicado um documento que é considerado o mais importante documento da história da IASD. Esse documento publicado em 1894 se reveste da maior importância histórica, porque mostra a DOUTRINA OFICIAL da igreja Adventista! Essa Assembléia foi realizada em 15 de abril de 1894 em Battle Creek, Michigan. Assinaram a ATA todos os dirigentes da Conferência Geral, Review and Herald, Faculdade de Teologia e do Sanatório Adventista de Battle Creek (Hospital Adventista) e demais membros da igreja, num total de 1521 assinaturas. Battle Creek era o centro administrativo da igreja antes de mudar para Takoma Park, Maryland. No folheto consta a lista de oficiais que compareceram à reunião, e pode ser confirmado no livro “Movement of Destiny”, escrito pelo emérito professor de História da igreja Adventista da universidade de Andrews, LeRoy E. Froom. Apresentamos a seguir, cópia da página 456 deste livro.
  • 14.
  • 15. Tradução: Algumas coisas que os Adventistas do Sétimo Dia acreditam: O povo Adventista (SDA) não tem um credo ou disciplina, exceto a Bíblia, mas o que se segue são alguns pontos da sua fé, sobre as quais existe um perfeito acordo entre todos: Que existe um só Deus, pessoal, um Ser Espiritual, o Criador de todas as coisas, Onipotente, Onisciente, e Eterno; Infinito em conhecimento, santi- dade, justiça, bondade, verdade e misericórdia; imutável, e presente em todos os lugares por seu representante, o Espírito Santo. Que existe um Senhor, Jesus Cristo, o Filho do Eterno Pai, o único por quem foram criadas todas as coisas, e por meio de quem elas existem... Nota:A palavra representante, referindo ao Espírito Santo, foi escrito com letra minúscula.
  • 16. A pergunta que poderíamos fazer é: Será que esta declaração elaborada em 1894 pelos pioneiros da IASD, sobre alguns pontos de fé é mesmo representativo, e pode ser usado como base para conhecermos quais eram as crenças desta igreja nos seus primórdios? Quem vai responder a nossa pergunta é uma das principais autoridades em História da IASD, LeRoy E. Froom, em seu livro “Movement of Destiny”: Dr. LeRoy E. Froom
  • 17. O Dr. LeRoy E. Froom querendo provar que houve uma mudança na doutrina escrita por Uriah Smith a respeito do Dia da Expiação, usa as declarações de fé de 1894, como sendo plenamente confiáveis, representativos e oficiais. Tradução (página 339): 4. A Voz do Adventismo Fala em 1894. – Então a questão do dia da expi- ação... De fato, não foi registrado até que muitos anos se passaram após a Conferência de 1888 de Minneápolis até a posição tomada por 1521 membros em Battle Creek em 1894. (Membros da igreja Adventista entre oficiais, comitês, delegados, procuradores, reuniões regulares, p. 12).
  • 18. Como acabamos de constatar, LeRoy E. Froom foi enfático na valorização desta significativa e histórica Declaração das Doutrinas dos Adventistas do Sétimo Dia de 1894, tendo solidamente estabelecido que a Declaração das Crenças conforme registradas em 1894, eram as doutrinas oficiais da IASD, defendida com unanimidade por todos os seus principais e mais proeminentes líderes e representantes, inclusive a irmã Ellen G. White.
  • 19. 1895 até 1914 – OS YEAR BOOKS Os Princípios Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia foram sis- tematicamente repetidos nos Year Books entre os anos 1889 e 1914. É importante salientar que Ellen G. White morreu em 1915, e que portanto estava viva durante todo este período em que as doutrinas adventistas foram repetidas ano após ano. A publicação do Year Book (Livro Anual), foi interrompida em 1895 e só voltaram a publicar em 1904. Nesse primeiro ano (1904) em que voltaram a publicar o Year Book, não colocaram as doutrinas (Fundamental Principles). Uma possível razão para a não publicação das doutrinas pelo espaço de 10 anos (1895-1904) talvez seja o pensamento de alguns em não publicar doutrinas além da própria Bíblia. Portanto os anos em que temos o Year Book publicado com os Princípios Fundamentais são: 1889, 1905, 1907, 1908, 1909, 1910, 1911, 1912, 1913 e 1914.
  • 20.
  • 21. Uma análise destes livros oficiais da Igreja Adventista mostra que os Princípios Fundamentais das doutrinas dos Adventistas foram repetidas exatamente iguais durante todas estas dez edições. Elas foram uma mera transcrição do texto publicado no primeiro número do jornal “The Signs of the Times”. Apresentamos a seguir os Princípios Fundamentais ( as primeiras páginas) apresentados no Year Book de 1911.
  • 22.
  • 23.
  • 24. Toda a apresentação da Doutrina Adventista está contida em apenas 5 páginas do Year Book, e começa dizendo que os Adventistas não possuem credo além da Bíblia. Tradução dos dois primeiros Princípios Fundamentais: PRICÍPIOS FUNDAMENTAIS DOS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA Os Adventistas do Sétimo Dia não possuem credo além da Bíblia; porém, sustenta um certo número de pontos bem definidos de fé, pelos quais estão preparados para dar “a todo homem que pedir” uma razão de sua fé. As seguintes proposições podem ser entendidas como um resumo dos principais traços de sua fé religiosa, sobre os quais existe, na medida do que é conhecido, completa unanimidade por todo o corpo. Eles crêem: 1- Que existe um só Deus, pessoal, um Ser Espiritual, o Criador de todas as coisas, Onipotente, Onisciente, e Eterno; Infinito em conhecimento, santidade, justiça, bondade, verdade e misericórdia; imutável, e presente em todos os lugares por seu representante, o Espírito Santo. Sal. 139:07. 2- Que existe um Senhor, Jesus Cristo, o Filho do Eterno Pai, o único por quem foram criadas todas as coisas, e por meio de quem elas existem;...
  • 25. As declarações dos Princípios Fundamentais publicados nos Year Book dos anos de 1912, 1913 e 1914, obviamente são iguais ao ano de 1911, pois todas trazem na parte de cima o nome de Uriah Smith que foi o redator do primeiro folheto com a doutrina Adventista em 1872, tendo falecido em 1903. Nenhuma mudança ocorreu na crença sobre a divindade desde o primeiro folheto em 1872, até a publicação da Revista Adventista em 1874 e a publicação no Year Book em 1889. Em 1914 foi a última vez que publicaram os “Fundamental Principles”. Em 1915 publicaram o Year Book, mas não publicaram as doutrinas da igreja (este foi o ano em que faleceu Ellen G. White).
  • 26. 1892 – A TRINDADE – MARCO 1 O marco inicial da doutrina da Trindade na Igreja Adventista, foi estabe- lecido no ano de 1892. Dois anos antes da famosa Assembléia da Conferência em Battle Creek que aprovou oficialmente as principais crenças dos adventistas. Em dezembro de 1881, Ellen G. White desembarca na Austrália acom- panhado do filho e de outros auxiliares, fixando residência no país por muitos anos. Um ano após sua chegada na Austrália, aparece a doutri- na Católica da Trindade na “Review and Herald” a Revista Adventista americana. Em fevereiro deste mesmo ano, foi publicado um folheto contendo a transcrição de um artigo escrito para o jornal “New York Independent” em 14 de novembro de 1889, de autoria de um Bispo Episcopal do Brooklin, chamado Samuel T. Spear. Este Bispo Episcopal tinha conquistado a simpatia da administração adventista ao escrever um livro defendendo a separação entre a religião e o Estado, intitulado “Religion and the State”, assunto de grande interesse para os adventistas que mantinham uma seção permanente na “Review and Herald”, tratando deste assunto.
  • 27. Este folheto tinha 13 páginas e fazia parte de uma série de folhetos men- sais vendidos para os membros da igreja, com um assunto diferente a cada mês. Apesar do título ser “A Doutrina Bíblica da Trindade”, seu conteúdo apresentava claramente Jesus Cristo como subordinado ao Pai, não sendo desta forma exatamente a doutrina da Trindade como é ensinado pela Igreja Católica, e também pela Igreja Adventista na atualidade. Poderíamos comparar este episódio em nossa igreja no passado, com a recente publicação do livro “Confessions of a Nomad” publicado pela “Pacific Press” (Editora Adventista), que faz apologia ao domingo, ou seja, que o domingo também é um dia de adoração. Os pastores adventistas nos E.U.A. estão utilizando o conteúdo deste livro, para pregar nos púlpitos da nossa igreja.
  • 28.
  • 29. Cópia do folheto de Samuel T. Spear:
  • 30. Conforme comentário apresentado no livro “A Mensageira do Senhor”, Ellen G. White censurou especificamente as publicações da igreja Adventista que traziam doutrinas católicas. “A Mensageira do Senhor”, pág. 363 e 364:
  • 31. Nos textos que acabamos de ver, comentam-se os problemas havidos na principal Editora Adventista na década que antecedeu ao incêndio que destruiu completamente essa Editora, como castigo divino. Traz também a data do incêndio (10/12/1902) e a informação de que Deus os advertiu por dez anos: 1902 – 10 = 1892 Justamente o ano da publicação do tal folheto sobre a doutrina da Trindade! Note que no final do segundo parágrafo, há uma referencia (nº 16) para o fato da Sr. White havê-los alertados para “manter a editora dentro de Seu propósito pretendido.” O próximo texto, do livro “A Mensageira do Senhor”, pág. 369, terá a comprovação de que o incêndio também ocorreu porque a liderança da IASD, entre outras coisas, estavam publicando “livros que divulgam as doutrinas católicas.”
  • 32.
  • 33. 1913 – A TRINDADE – MARCO 2 O segundo caso aconteceu 21 anos após a publicação do folheto do Bispo Episcopal Samuel T. Spear em 1913. É bom frisar novamente, que este folheto do Bispo Episcopal foi publicado pela IASD, e circulou dentro da nossa denominação. No dia 9 de outubro de 1913 a revista “Review and Herald” publicou um pequeno artigo sem qualquer destaque na página 21 com o título “The Message for Today” (A Mensagem Para Hoje).
  • 34.
  • 35. Tradução: 1. Na divina Trindade. Esta Trindade consiste do Pai eterno, um ser pessoal e espiritual, onipotente, onisciente, infinito em poder, sabedoria e amor, do Senhor Jesus Cristo, o Filho do Pai eterno, pelo qual todas as coisas foram criadas e através de quem a salvação dos servos redimidos será realizada, do Espírito Santo, a terceira pessoa da divindade., agente regenerador do trabalho da redenção. O responsável por essa publicação foi o editor da revista “Review and Herald” e diretor de publicações na época, F. M. Wilcox.
  • 36. Em poucas linhas e com letras muito pequenas “tipo 8”, ele apresentou os seus pensamentos doutrinários dos quais a crença numa Trindade fazia parte; um pouco acima deste item 1 estava escrito “Os Adventistas do Sétimo Dia crêem”. Alguns usam esta publicação como uma prova para a aceitação de Ellen G. White quanto à Trindade, pois quando este parágrafo foi pu- blicado (1913) a senhora White ainda estava viva. Argumentam que se a Trindade fosse uma heresia Católica, Ellen G. White certamente teria se manifestado contra tal declaração. Tal conclusão é questio- nável! Quando este parágrafo foi publicado num canto da página 21 em letras minúsculas dentro da revista “Review and Herald”, Ellen G. White estava com 86 anos de idade (outubro de 1913) em sua chácara em Elmshaven na Califórnia, já afastada de qualquer atividade. Nem mesmo tinha condições de assinar as cartas que o filho William escrevia em seu nome. Quem pode garantir com absoluta precisão que ela leu este artigo? Parece ser desproporcional quando colocamos este pequeno parágrafo ao lado de todos os 10 Year Books onde as Crenças Fundamentais dos Adventistas foram repetidas sem a doutrina Católica da Trindade.
  • 37. 1931 – A TRINDADE – MARCO 3 Após 1914, os Princípios Fundamentais só voltaram a serem publicados no Year Book de 1931, ou seja, 17 anos após a última publicação, mas desta vez com algumas modificações. Desde a primeira vez que estes princípios foram publicados em um folheto redigido por Uriah Smith em 1872, até o ano em que apareceram as primeiras mudanças, foram quase 60 anos em que os Princípios Fundamentais dos Adventistas do Sétimo Dia permaneceram inalterados. O professor de história da IASD da Universidade de Andrews, Jerry Moon, escreveu que foi a providência divina que trouxe a doutrina da Trindade para dentro de nossas crenças com objetivo de manter a unidade da igreja. É muito estranho este argumento, pois quando a doutrina da Trindade surgiu em nosso meio, já existia há mais de 1600 anos na Igreja Católica Apostólica Romana. Em outras palavras, Deus reve- lou este mistério primeiramente para a prostituta de Apocalipse, e depois a “providência divina” fez com que esta revelação fosse descoberta pelo seu povo remanescente?
  • 38. Não parece estranho que aquela que até hoje é considerada pela igreja Católica a principal doutrina (Trindade) sob a qual todas as demais estão estabelecidas, passasse a ser considerada pela Igreja Adventista como uma recente revelação da “providência divina” que surgiu de maneira gradativa em nossa igreja? Não parece estranho também que aquilo que chamam de “providência divina” hoje, era considerada pelos pioneiros adventistas como sendo uma diabólica heresia? Apresentamos a seguir o Year Book de 1931, agora com a doutrina da Trindade.
  • 39.
  • 40. Tradução da parte assinalada: CRENÇAS FUNDAMENTAIS DA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2- Que a Divindade, ou Trindade, consiste do Pai Eterno... o Espírito Santo a terceira pessoa da Divindade. Em 1931, quando a doutrina da Trindade foi inserida nos Princípios Funda- mentais, a Igreja Adventista tinha em torno de 300 mil membros. AS MODIFICAÇÕES DOS “PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS” NO YEAR BOOK DE 1931 Entre as principais mudanças ocorridas, podemos citar as seguintes: 1- Foi tirado a palavra “única” onde dizia que “a Bíblia é a fonte de doutrinas”.
  • 41. 2- Até o ano de 1914, as Doutrinas Fundamentais diziam que “o Papa é o homem do pecado” (II Tess. 2). Este termo foi retirado. 3- Até 1914 dizia que Jesus era da semente de Abraão. Em 1931, coloca- ram que Jesus foi concebido pelo Espírito Santo e nascido da Virgem Maria – Um enfoque mais Católico na doutrina Adventista. O interessante é que esta declaração de Crenças Fundamentais do Year Book de 1931, apresenta o texto exatamente como exige o Concílio Mundial de Igrejas (WCC) para admitir um membro naquela organização. Em 1925 uma série de reuniões foram realizadas pelos E.U.A., promovidas pelo professor e historiador da Universidade Andrews, LeRoy E. Froom, defendendo a doutrina da Trindade. LeRoy E. Froom em seu livro “Movement of Destiny”, na página 322 confessa que precisou buscar a doutrina da Trindade em livros fora de nossa fé.
  • 42. “Aqui posso fazer uma confissão pessoal e franca. Quando em 1926 e 1928 me foi pedido pelos líderes para dar uma série de estudo sobre o Espírito Santo ... nos institutos ministeriais cobrindo a União Norte Americana de 1928, fora uns vestígios inestimáveis no Espírito de Profecia, eu não encon- trei praticamente nada desse fantástico ramo de estudo da Bíblia. Não existiam prévias pegadas em nossos livros e literatura. Eu fui obrigado a pesquisar em livros fora da nossa fé. Em vista disso,... alguns desses homens tinham pontos de vista mais profundos das coisas espirituais de Deus, que muitos dos nossos próprios homens tinham então sobre o Espírito Santo e a vida triunfante.” Se a doutrina da Trindade é bíblica, porque ir buscar esta verdade em autores de outras denominações? Dessa forma poderíamos afirmar sem medo de errar que LeRoy E. Froom é o pai da doutrina da Trindade na Igreja Adventista do Sétimo Dia.
  • 43. O próprio LeRoy E. Froom admite que seus estudos trinitarianos causaram muita oposição por parte dos obreiros mais antigos, mas gradativamente passaram a ser aceitos. Veja a declaração de LeRoy E. Froom apresenta- da abaixo: “Permita-me declarar que meu livro ‘A Vinda do Consolador’ foi o resultado de uma série de estudos que eu dei em 1927 e 1928 nos institutos ministe- riais através da América do Norte. Você não imagina como eu fui ataca- do por alguns mais antigos, porque eu insisti na personalidade do Espírito Santo como uma terceira pessoa da divindade. Alguns homens negaram isto, continuam negando, mas o livro foi gradativamente sendo aceito como padrão.” Carta de LeRoy E. Froom – 27 de outubro de 1960. Em 1930 uma comissão de apenas quatro administradores decide mudar as Crenças Fundamentais da IASD, as quais tinha sido aprovadas por 1521 signatários na Assembléia de Battle Creek em 1894. Esses administradores que fizeram as mudanças nas Crenças Fundamen- tais da IASD eram: F. M. Wilcox (autor daquele artigo de 1913 e diretor de Publicações na ocasião), M. E. Kern, E. R. Palmer e C. H. Watson. Isto também pode ser confirmado no livro “A Trindade”, pág. 227:
  • 44.
  • 45. LeRoy E. Froom fez muita pressão sobre o presidente Daniels para que a doutrina da Trindade fosse incluída em nossas Crenças Fundamentais. Daniels chegou a dizer que “primeiro era preciso deixar que certas feridas fossem curadas”. Talvez estivesse se referindo ao estabelecimento do Estado do Vaticano em 1929. Numa outra ocasião, Daniels disse que “era preciso que certas pessoas estivessem fora de ação”, possivelmente querendo dizer que deveriam esperar que algumas delas morressem antes de levarem avante tais modificações. Uma pergunta que cada membro da IASD deveria fazer:Como pode nossas Crenças Fundamentais, defendidas por décadas pelos nossos pioneiros, e aprovadas em 1894 por 1521 signatários na Assembléia de Battle Creek, serem modificadas por apenas quatro homens? Foi desta forma que de maneira “oficiosa” a doutrina da Trindade passou a fazer parte da Crenças Fundamentais dos Adventistas, sendo publicada no Year Book de 1931.
  • 46. O MOTIVO DAS MUDANÇAS A explicação que deram na tentativa de justificar as mudanças foi que isso facilitaria a entrada da IASD em países africanos. Na verdade esta é uma desculpa para introduzir a doutrina da Trindade nos Princípios Fundamen- tais da igreja e desvincular a IASD das Testemunhas de Jeová, uma vês que a declaração daquilo que os adventistas criam já existia desde 1894, onde tinha sido aprovada por 1521 membros, não havendo necessi- dade de elaborar uma nova declaração, bastando apenas encaminhar aquilo que já existia. Charles T. Russel – Fundador das Testemunhas de Jeová
  • 47. Nesta época os adventistas eram conhecidos pela população americana como uma seita do mesmo segmento das Testemunhas de Jeová, pois Charles T. Russel, fundador das Testemunhas de Jeová, quando tinha 20 anos tinha sido Adventista e foi onde aprendeu a doutrina do Deus único, razão pela qual as Testemunhas de Jeová até hoje não acreditam na doutrina da Trindade. A comunidade evangélica americana conhecia os Adventistas como: “Uma seita do grupo das Testemunhas de Jeová.” Isso tornava os Adventistas uma das duas “seitas” de maior rejeição entre a população dos Estados Unidos. A população americana ainda não havia esquecido do “grupo de fanáti- cos” que anunciou a volta de Cristo para 1844 e mais tarde pregava que os Estados Unidos era a segunda besta do Apocalipse, e que conspirava para matar os guardadores do Sábado, através da Lei Dominical. As Testemunhas de Jeová por sua vez, não admitiam a transfusão de sangue, não saudavam a bandeira dos E.U.A., e outras formas de fana- tismo. A analogia da opinião pública americana ligando as duas “seitas” que não criam na Trindade, incomodava os administradores Adventistas. A lide-
  • 48. 1940 – A CENSURA AOS LIVROS DOS PIONEIROS Em 1940 alguns livros da IASD começaram a ser censurados. Os livros de Uriah Smith começaram a ser “caçados” com a justificativa de serem livros que precisavam ser doados para serem então devidamente preservados. Acredita-se que na realidade o que aconteceu é que foram todos queimados. Mas por que os livros de Uriah Smith foram em especial “caçados”, desapa- recendo logo a seguir? Ensinamentos contidos em seus escritos, como o que se segue, por exemplo, pode responder muito bem esta questão. Vamos apresentar a página 82 do livro “As Profecias de Apocalipse” de Uriah Smith, traduzido para o português, os quais mostram claramente porque a nova IASD, agora trinitariana, estava tão preocupada em tirar esses livros de circulação, deixando-os bem longe da vista do povo. Essa é uma versão original de 1913:
  • 49.
  • 50. Todas as afirmações sobre a origem de Jesus foram censuradas nas edi- ções posteriores a 1940. se estas citações eram perigosas heresias que precisavam ser supridas, por que Ellen G. White que conviveu com estes ensinamentos nunca recebeu uma clara orientação de Deus para corrigi-los? Pelo contrário, o que encontramos nos escritos de Ellen G. White com respeito a Uriah Smith e seus livros sobre Daniel e Apocalipse pode ser lido a seguir: “A luz dada foi que Daniel e Apocalipse, O Grande Conflito e Patriarcas e Profetas se venderiam. Eles contém exatamente a mensagem de que o povo necessita, a luz especial que Deus deu a Seu povo. Os anjos de Deus preparariam o caminho para estes livros no coração do povo.” Special Instruction Regarding Royalties, pág.07; Colportor Evangelista, pág. 123-124.
  • 51. Vale salientar que a única ressalva que encontramos por parte da irmã White feita a Uriah Smith, foi quando ele se colocou em oposição aos pastores Jones e Waggoner, quanto a toda polemica que atingiu o clímax na Assembléia de Minneápolis em 1888. Fora isso, a irmã White nunca censurou Uriah Smith, nem a seu marido (Tiago White), ou qualquer outro pioneiro, por escrever tão incisivamente contra a doutrina da Trindade. Foi no ano de 1940 que foi publicado o livro “Evangelismo”, que nada mais é do que uma compilação dos escritos da irmã White. Este livro contém uma série de textos que foram adul- terados com a inserção do termo “Trindade” com tradução da palavra inglesa “Godhead” (Divindade). É muito importante observar que Ellen G. White nunca usou a palavra trindade (tradução da palavra inglês “Trinity”) nos seus escritos. A própria IASD, através de uma publi- cação oficial “The Trinity in Scripture”, no ano de 1999, informou que “A palavra Trindade nunca existiu nos escritos de Ellen G. White.”
  • 52. No livro “A Search for Identity” (“Em Busca de Identidade”/CPB) escrito por George R. Knight, comenta na página 154 que ainda em 1940, J. S. Washburn escreveu: “Essa monstruosa doutrina (Trindade) transplantada do ateísmo para a igreja de Roma Papal, quer se introduzir na Mensagem do Terceiro Anjo – a Trindade está totalmente fora da Bíblia e dos ensinos do Espírito de Profecia. A revelação não dá o menor suporte para isso. Essa monstruosa concepção não tem lugar no universo do Abençoado Pai Celeste e Seu Filho. (JSW MS, The Trinity).” Um presidente da associação local ficou tão impressionado que mandou imprimir o folheto de Washburn e mandou distribuir entre os seus obreiros.
  • 53. “...então devemos observar que durante o período que vai de 1919 a 1950 houve também tentativas de tornar o adventismo mais cristão, especialmente durante a década de 1940. Essa década, por exemplo, testemunhou esforços da parte de alguns de ‘purificar’ e fortalecer as publicações adventistas. Três áreas ilustram estas tendências. A pri- meira diz respeito a Trindade. Como já observamos em capítulos anteriores, os primeiros adventistas eram, em termos gerais, antitrini- tarianos...” George R. Knight, Em Busca de Identidade, pág. 157.
  • 54. LIMPEZA NOS LIVROS DA IRMÃ WHITE • 1923 – Testemunhos Para Ministros • 1940 – O Desejado de Todas as Nações • 1946 – Evangelismo • 1950 – As Profecias do Apocalipse • 1957 – Conselhos Sobre Saúde Diversas alterações nos escritos de Ellen G. White, para que se susten- tasse a idéia de que ela teria crido na Trindade. Pesquisa realizada no Site Ellen White State: www.egwestate.andrews.edu A seguir, alterações no certificado de batismo, com pequenas alterações nas palavras, grande mudanças Teológicas.
  • 55.
  • 56.
  • 57. VOTO BATISMAL – 2002 1- Você crê, como ensinam as Escrituras, que o Pai, o Filho e o Espírito Santo Se constituem em um só Deus, denominado a Trindade? 2- Aceita a morte de Jesus no Calvário, como o único caminho para o perdão e transformação, mediante a fé neste sacrifício? 3- Aceita que a expiação do homem foi consumada na cruz, quando Jesus derramou o próprio sangue como sacrifício, e que este processo expiatório continua no céu através da intercessão de Cristo no Santuá- rio Celestial, onde ministra como sacerdote em nosso favor?
  • 58. LIMPEZA NOS HINÁRIOS • Hinário Adventista Antigo (1933) – Nenhum hino trinitariano. • Cantai ao Senhor (1963) – Introdução de alguns hinos trinitarianos. • Hinário Adventista Atual (1996) – Dezenas de hinos trinitarianos. Alteração nas letras para introduzir a trindade. Exemplo: HINO 12 – VINDE; POVO DO SENHOR Autor: Henry Alford (1810-1871) – Compositor: George J. Elvery (1816-1893) Hinário Cantai ao Senhor: Vinde, povo do Senhor, adorai-O, com louvor O Seu nome exaltai, a Jesus, e a Deus, o Pai; Dele advêm as bênçãos mil do perdão e amor gentil; Vinde, povo do Senhor, adorai o Criador. Hinário Adventista Atual: Vinde, povo do Senhor, adorai-O, com louvor. Ao Deus trino exaltai: A Jesus a Deus, o Pai, E ao Espírito de luz que em bondade nos conduz. Vinde, povo do Senhor, adorai o Deus de amor.
  • 59. 1946 – QUALQUER ALTERAÇÃO DOUTRINÁRIA SÓ PODERÁ SER FEITA PELA ASSEMBLÉIA DA CONFERÊNCIA GERAL Em 1946, numa Assembléia da Conferência Geral, os opositores da doutri- na da Trindade conseguiram aprovar uma interposição que assegurava que qualquer doutrina da igreja só poderia ser feita numa Assembléia da Conferência Geral. Isto significa que a alteração feita por apenas quatro homens em 1930 e publicada no Year Book de 1931, só se tornariam efetivos e oficiais após serem devidamente aprovadas em uma Assembléia da Conferência Geral. Para uma religião pertencer ao WCC é preciso ter como doutrina a Trindade. Os adventistas com dezenas de hospitais, centros de reabilita- ção, colégio e universidades nos E.U.A., precisavam das verbas governa- mentais e foram obrigados a “aparar as arestas” que faziam os congressis- tas americanos a torcer o nariz cada vez que alguém pedia verbas as insti- tuições Adventistas. Hoje, a ADRA tem em torno de 66% do seu orça- mento provindo do Departamento de Estado Americano e os convênios com o Social Security (Instituto de Previdência Americano), os quais são vitais para o “braço direito” da obra (nenhum hospital nos E.U.A. sobrevive sem
  • 60. 1980 – A MUDANÇA TORNA-SE OFICIAL Um livro (“Nisto Cremos”) de 450 páginas contendo as 27 doutrinas da IASD foi preparado pela Conferência Geral. É desnecessário comentar que entre as doutrinas apresentadas neste livro, estava a doutrina da Trindade. Este livro foi preparado com a finalidade de ser apresentado na Assembléia da Conferência Geral para ser definitivamente aprovado, tornando-se desta forma as crenças oficiais dos Adventistas do Sétimo Dia. No ano de 1980 numa Assembléia da Conferência Geral na cidade de Dallas no Estado do Texas, foi finalmente oficializado a doutrina da Trindade.
  • 61. Esta mudança na doutrina ocorrida no ano de 1980 é confirmado no livro “A Trindade” (CPB), pág. 10:
  • 62. Na página 11 deste mesmo livro, encontramos o seguinte relato:
  • 63. COMO SE PROCESSARAM AS MUDANÇAS No dia 24 de maio de 1979 o pastor Neal Wilson (Presidente da Conferên- cia Geral na época) publicou na Revista Adventista Americana, uma carta aberta para a igreja. Nesta carta o presidente Neal Wilson convoca mem- bros e líderes da igreja para resolver algo que ele chamou de “dificuldade em questão teológica”. Neal Wilson definiu as “dificuldades teológicas” com o rótulo genérico de “justificação pela fé”. Refere-se a uma agitação que deseja acabar, dizendo ser “uma inundação de cassetes, brochuras, livros e documentos, distribuídos através do correio, pelos quais os membros se comunicam, e nunca chegam ao conhecimento da verdade.” Pelo conteúdo da convocação, a comissão que teria apenas dois dias para estudar os chamados “pontos difíceis da doutrina Adventista”, sabia apenas que o assunto genérico seria “justificação pela fé”. Veja que os membros teriam apenas dois dias para concluir seus estudos sobre o assunto. Qualquer um sabe que, mesmo um pequeno estudo nece- ssita de mais de dois dias para ser concluído. Imagine agora, estudar em dois dias, o conteúdo do que ao ser impresso formaria um livro com mais de 450 páginas?
  • 64. Infelizmente, esse foi o início da preparação das 27 doutrinas depois aprovadas em Dallas, Texas, na Assembléia de 1980, e que tornaram OFICIAL a doutrina da Trindade. O pastor Neal Wilson evitou tratar dire- tamente do assunto da Trindade, apenas fazendo referência genérica sobre a “natureza de Cristo” como um dos assuntos a serem tratados. O presidente da Conferência Geral, Neal Wilson temendo uma discussão pública do assunto “Trindade”, fez os delegados presentes na Assembléia aprovarem a mudança na forma de um livro com mais de 450 páginas. Não foi informado aos presentes naquela Assembléia que entre aquelas 27 doutrinas existiam algumas radicais mudanças nas crenças que um dia foram defendidas e pregadas por nossos pioneiros. Pastor Neal Wilson
  • 65. EM DEFESA DA DOUTRINA DA TRINDADE O esforço para defender a doutrina da Trindade veio depois que começaram aparecer os primeiros focos de resistência conservadora. Mais tarde, em- bora muitos tenham percebido o erro, circunstancialmente foram obrigados a defender a doutrina da Trindade. A partir de 1980, por ordem da Divisão Sul Americana, começaram a disci- plinar todos os membros que se declaravam contra a doutrina da Trindade, ou tão somente promoviam reuniões domiciliares para o estudo do assunto. Centenas de adventistas tem sido expulsos da igreja em todas as partes do Brasil. Em sua grande maioria, os membros da igreja são cortados sem direito de se defenderem e os pastores violam o Direito Constitucional do cidadão de promover reuniões, sem sofrer qualquer tipo de coação. O mais desconcertante de toda esta história, é o fato de vermos que vários membros estão sendo removidos da comunhão das IASD por crerem exatamente como criam aqueles que a fundaram e a estabeleceram.
  • 66. O QUE DIZIAM OS PIONEIROS SOBRE A TRINDADE? O testemunho de Jesus dado a Ellen G. White no ano de 1905 nos informa que: “Quando o homem vier mover um alfinete do nosso fundamento o qual Deus estabeleceu pelo seu Santo Espírito, deixe os homens de idade que foram os pioneiros no nosso trabalho falar abertamente, e os que estiverem mortos falem também, reimprimindo os seus artigos das nossas revistas. Juntemos os raios da divina luz que Deus tem dado, e como Ele guiou seu povo, passo a passo no caminho da verdade. Esta verdade permanecerá pelo teste do tempo e da experiência.” - Manuscript Release, Vol. 1, pág. 55. Considerando o que diz o testemunho de Jesus, através de sua serva acima, que os artigos dos pioneiros deveriam ser impressos para que os homens não se desviassem do fundamento que Deus deu, em obediência a este testemunho, transcrevemos alguns destes artigos dos pioneiros, publicados na Review and Herald ( Revista Adventista americana), juntamente com as cópias escaneadas dos originais.
  • 68.
  • 69. Tradução: “A grande falta da Reforma foi que os reformadores pararam de reformar. Se tivesse levado avante, não teriam deixado nenhum vestígio do papado atrás, tal como a natural imortalidade, batismo por aspersão, a trindade, a guarda do domingo, e a igreja agora estaria livre de erros escriturísticos.” Thiago White, The Review and Herald, 07 de fevereiro de 1856.
  • 71.
  • 72. Tradução: “...está tão longe da verdade como a velha e absurda doutrina trinitariana na qual diz que Jesus é verdadeiramente o Deus eterno.” J. N. Andrews, The Advent Review, 5 de agosto de 1852.
  • 74.
  • 75. Tradução: “Sustentar a doutrina da Trindade, não é mais que uma evidência da intoxicação pelo vinho que todas as nações beberam. O fato dessa ser uma das principais doutrinas, senão a principal, pela qual o bispo de Roma foi exaltado ao papado, não recomenda muito em seu favor. Isto deveria fazer alguém investigar por si mesmo, como quando os demônios fazem milagres para provar a imortalidade da alma. Se eu nunca duvidei antes, agora eu tenho que ir até o fundo para provar...” R. F. Cottrell, Advent Review, 6 de julho de 1869.
  • 77.
  • 78. Tradução: “Essa doutrina da Trindade foi trazida para a igreja no mesmo tempo em que a adoração de imagens, e a guarda do domingo e não é mais do que a doutrina dos persas remodelada...” J. N. Loughborough, Advent Review, 5 de novembro de 1861.
  • 80. “Impedido pela humanidade, Cristo não poderia estar em todos os lugares pessoalmente, então foi para vantagem deles (os discípulos) que Ele deveria deixá-los, ir para o Pai, e enviar o Espírito Santo para ser o Seu sucessor na terra. O Espírito Santo é Ele mesmo, despido da personalidade da humanidade e independente dela. Ele se representaria como estando presente em todos os lugares pelo Seu Espírito, como o Onipresente. ‘Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome [embora não seja visto por vós], esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito’ [João 14:26]. ‘Mas eu vos digo a verdade; convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei.’ [João 16:07].” Ellen G. White, Manuscript Releases Volume Fourteen, page 23 and 24.
  • 81.
  • 82.
  • 83. COMO ACEITAR ESTA MUDANÇA? Será que o argumento que nossos doutores e pastores estão usando para justificar a mudança de não-trinitarianos para trinitarianos é válida? Eles afirmam que nossa doutrina mudou porque os conceitos dos pioneiros estavam errados. Mas se isto é verdade por que Ellen G. White afirmou: “Os pontos principais da nossa fé, tal como hoje, foram firmemente estabelecidos. Ponto por ponto foi claramente definido e toda a irmanda- de veio em harmonia. A inteira congregação de crentes está estabelecida na verdade. Há aqueles que vieram com estranhas doutrinas, mas nós não tememos encontrá-los. Nossa experiência foi maravilhosa e estabele- cida pela revelação do Espírito Santo.” MS. 1903. E ainda mais: “Nenhum alfinete deve ser removido no que o Senhor estabeleceu. Nós encontraríamos segurança em menos do que o Senhor nos tem dado nesses últimos cinqüenta anos?” Review and Herald, 05/05/1905.
  • 84. Diante dos fatos apresentados, não fica muito difícil saber o que a irmã White estava querendo dizer quando escreveu: “Haverá, mesmo entre nós, mercenários e lobos desfarçados em ovelhas que persuadirão [alguns do] rebanho de Deus a sacrificar a outros deuses diante do Senhor. ... Jovens que não se acham estabelecidos, arraigados e firmados na verdade serão corrompidos e desencaminhados pelos condutores cegos dos cegos; e os ímpios, os desdenhadores que duvidam e perecem, que desprezam a soberania do Ancião de Dias e colocam um falso deus sobre o trono, um ser de sua própria invenção, um ser completamente tal qual eles mesmos – estes instrumen- tos estarão nas mãos de Satanás para corromper a fé dos incautos.” Mensagem Escolhidas, Vol. 3, pág. 398.
  • 85. Veja abaixo, o que confessam os autores do livro “A Trindade”, na página 221:
  • 86. Ora irmãos, o pastor LeRoy E. Froom confessa que foi buscar informações sobre a Trindade em outras fontes por não ter encontrado nada nos livros da igreja. Os autores do livro “A Trindade” (CPB) confessam que os pontos de vista da igreja finalmente mudaram porque os adventistas chegaram a uma compreensão diferente da evidência bíblica. Como poderemos aceitar uma doutrina que não possui nenhum amparo, tanto na Bíblia como nos escritos da irmã Ellen G. White? É importante destacarmos que os fatos que aqui foram mencionados sobre as mudanças na doutrina da IASD, parece que só são ignorados pela maioria dos Adventistas, pois até mesmo os evangélicos conhecem bem esta história, como pode ser apresentado neste texto retirado do Site da Igreja Cristã de Deus (Christian Churches of God). É interessante também observar que neste texto não-adventista, está relatado de forma bem fundamentada que o Unitarismo e a guarda do Sábado eram as caracterís- ticas das igrejas cristãs primitivas. “A Igreja Cristã foi dividida em dois grupos, os Unitarianos e Trinitarianos, somente a partir do concílio do quarto século. Nos dois primeiros séculos, todos eram unitarianos e acreditavam que Cristo era o grande Anjo do Velho Testamento. Os Trinitarianos ainda não existiam no Cristianismo.
  • 87. Eles eram pagãos adoradores em Roma, Júpiter, Juno, e Minerva, a Virgem Imaculada... Depois, a Trindade foi adotada de Constantinopla em 381, e a fé rachou novamente. Esta grande rachadura culminou com a introdução da Páscoa no segundo século. ... Os Unitarianos mantiveram-se em guerra com os Trinitarianos por alguns séculos... Os Unitarianos eram também guardadores do Sábado. Eles eram erronea- mente chamados de Arianos. A família do profeta Maomé era dessa linhagem Sabatista. No quarto século, a Igreja Abissiniana enviou seu arcebispo Mueses para a China através da Índia. Ele estabeleceu o Cristia- nismo na China, que era Unitarianos guardadores do Sábado... Na Reforma, a Igreja Unitariana se dividiu em dois ramos. Um foi o elemento Unitariano radical, o qual veio de grupos Protestantes e guardam o Domingo e os feriados católicos. O outro elemento veio da Igreja Valdense pré-Refor- ma, eles eram Sabatistas. Seus descendentes estão na Europa atualmente... Este sistema radical Unitariano nega a pré-existencia de Cristo e, em termos históricos, é uma inovação relativamente recente... Até a poucas décadas, bem recentes, todas as igrejas guardadoras do Sábado eram não-trinitaria- nas. Os Adventistas do Sétimo Dia tornaram-se trinitarianos, formalmente, em 1978 [quando a Comissão Executiva da Associação Geral aprovou a re-
  • 88. Geral de 1980]...” Fonte: http://www.logon.org/english/s/p060.html A SITUAÇÃO ATUAL DA IGREJA ADVENTISTA Durante muitos anos a liderança da IASD conseguiu ocultar dos membros, as mudanças ocorridas nos Princípios Fundamentais da Igreja. Até hoje, poucos são os membros que sabem que um dia a IASD foi uma igreja, não trinitariana. Ou seja, como preferem denominar os “doutores em divindade” da IASD, arianos ou semi-arianos. Com a evolução dos meios de comunicação, principalmente a comunicação por meio de computadores, a Internet, as informações estão disponíveis a todos em todo o mundo, bastando para isso ter acesso a um computador. Nos E.U.A. há um despertar muito lento. Mas, é no Brasil (país com a maior população adventista) que se concentra os focos mais ativos de insurgência anti-trinitarinana. Com sucesso a administração vinha iludindo os adventistas com as histórias de que os pioneiros eram semi-arianos e que não tinham definido sua doutrina, sendo que a doutrina da Trindade foi uma revelação que Deus
  • 89. deu a igreja de forma progressiva. diante desta afirmação, surge a seguinte pergunta: Porque Deus revelaria a doutrina da Trindade primeiramente à Igreja Católica, a mãe das meretrizes, para somente depois de 1700 anos reve- lar a Igreja Adventista? Não nos parece que alguma coisa esta errada? Outro argumento usado é o de que os pioneiros tinham verdadeira aversão em publicar as doutrinas da igreja, por isso a doutrina da Trindade só foi publicada de forma oficial no ano de 1980. Apenas esquecem que os Princípios Fundamentais da IASD já haviam sido publicados em 1894 e republicados sucessivamente nos Year Books. Outra estratégia era jogar a mudança da doutrina para um tempo remoto, num início ainda inseguro, em que os pioneiros procuravam firmar âncoras e estabelecer raízes. MAS COMO AGORA SABEMOS, A HISTÓRIA ERA COMPLETAMENTE DIFERENTE!
  • 90. “Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.” I Coríntios 8:06. “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” João 17:03.
  • 91. Estudo formatado pelos ADVENTISTAS DO 7º DIA HISTÓRICOS DE FLORIANÓPOLIS-SC Contato: arautosdaverdade@hotmail.com Visite: WWW.ADVENTISTAS-HISTÓRICOS.COM