4. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
Haploide e DiploideHaploide e Diploide
Diploides: são células diploides são aquelas cujos cromossomos se organizam em
pares de cromossomos semelhantes (à exceção dos cromossomos sexuais, nos
organismos que os possuem). Diz-se que estas células possuem 2n cromossomos,
onde n é o número de cromossomos diferentes. As mulheres possuem o último par
de cromossomos, o 23º, igual a XX onde X é um tipo de cromossomo. Já os homens
o possuem como XY,o Y determinando seu sexo.
Haploides: os cromossomos haploides, apresentam-se sozinhos, únicos, sem
"irmãos" idênticos, ou seja, não possuem par cromossômico. Diz-se que células
haploides são possuidoras de n cromossomas em oposição às diploides que
possuem 2n cromossomas.
5. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
InterfaseInterfase
A maior parte da vida da célula é representada pelo período entre uma divisão e
outra, chamado de interfase.
6. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
InterfaseInterfase
A síntese do DNA ocorre somente em um período estrito da interfase, denominado S
ou sintético, que é procedido e seguido por dois intervalos (GAPS) ou períodos de
interfase (G1 e G2) onde não ocorre síntese de DNA. Geralmente, os períodos S, G2
e mitótico são relativamente constante nas diversas células de um mesmo
organismo. O período G1 é o mais variável. Dependendo da condição fisiológica das
células, pode durar dias, meses e até anos. Os tecidos que normalmente não se
dividem (como nervoso ou músculo esquelético), ou que raramente se dividem
(como os linfócitos circulantes), possuem a mesma quantidade de DNA presente do
período G1.
FONTE: colegiosaofrancisco.com.br
7.
8. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
MitoseMitose
É o processo de divisão celular que permite a
distribuição dos cromossomos e dos constituintes
citoplasmáticos da célula-mãe igualmente entre as
duas células-filhas. Tal processo é responsável pela
multiplicação dos indivíduos unicelulares e pelo
crescimento dos pluricelulares, por realizar o
aumento do número de células.
A mitose compreende:
1º - a divisão do núcleo ou cariocinese,
2º - e a do citoplasma ou citodiérese.
É dividida em quatro etapas:
PrófasePrófase
MetáfaseMetáfase
AnáfaseAnáfase
TelófaseTelófase
9. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
MitoseMitose
PrófasePrófase
Prófase
É a fase inicial da mitose, em que se começa a notar alteração no núcleo e no
citoplasma. Com um considerável aumento do volume nuclear e com a condensação
da cromatina, formando os cromossomos.
Cada cromossomo é constituído de duas cromátides unidas pelo centrômero, o que
significa que a duplicação dos cromossomos ocorreu antes da prófase, ou seja, na
interfase.
O inicio da prófase é marcado pela duplicação dos centríolos, cada um dos centríolos
resultantes vão migrando para os polos opostos da célula. A carioteca fragmenta-se e
o fuso passa a ocupar a zona axial da célula.
10. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
MitoseMitose
MetáfaseMetáfase
Metáfase
Os cromossomos atingem seu grau máximo de condensação e se colocam no
equador do fuso. Há dois tipos de fibras no fuso: as continuas que vão de centríolo a
centríolo, e as cromossômicas, que vão de centríolo a centrômero.
11. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
MitoseMitose
AnáfaseAnáfase
Anáfase
Divisão longitudinal do centrômero. Cromossomos-filhos migram para os pólos da
célula, orientados pelas fibras do fuso.
12. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
MitoseMitose
AnáfaseAnáfase
Telófase
- Desaparecimento das fibras do fuso.
- Organização da carioteca e do nucléolo.
- Desaspiração dos cromossomos.
- Fim da cariocinese e inicio da citosina.
13. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
Tipos de CitocineseTipos de Citocinese
Divisão do citoplasma que leva à individualização das células-filhas.
Nas células animais (sem parede celular) forma-se na zona equatorial um anel contráctil de
filamentos proteicos que se contraem puxando a membrana para dentro levando de início ao
aparecimento de um sulco de clivagem que vai estrangulando o citoplasma, até se separem as
duas células-filhas. Citocinese centrípeta.
Nas células vegetais (com parede celular) como a parede celular não permite divisão por
estrangulamento um conjunto de vesículas derivadas do complexo de Golgi vão alinhar-se na
região equatorial e fundem-se formando a membrana plasmática, o que leva à formação da
lamela mediana entre as células-filhas. Posteriormente ocorre a formação das paredes
celulares de cada nova célula que cresce da parte central para a periferia. (Como a parede das
células não vai ser contínua, vai possuir poros — plasmodesmos, que permitem a ligação entre
os citoplasmas das duas células). Citocinese centrífuga
14. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
Mitose - ResumoMitose - Resumo
A duração da mitose pode ser de
alguns minutos ou de muitas horas,
segundo o caso e segundo a
temperatura. A mitose típica descrita
acima é a ortomitose equacional (as
células-filhas têm o mesmo número de
cromossomos que a célula-mãe). Existe
uma mitose reducional no curso dos
fenômenos de formação das gônadas
(Meiose - modo peculiar de
multiplicação celular que tem por
efeito reduzir de metade o número de
cromossomos das células). Nos
vegetais superiores, desprovidos de
centrossomo, a mitose é chamada
acêntrica. Por fim, em várias ordens de
protozoários, a mitose não tem
metáfase, e os cromossomos não são
fixados em um fuso, é a pleuromitose.
15.
16. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
MeioseMeiose
A maioria dos organismos possui pares de
cromossomos em suas células, mas os
gametas são haplóides, ou seja, possuem
metade dos cromossomos das outras células:
portanto, apenas um cromossomo de cada
par de homólogos.
Essa redução ocorre durante a meiose. Na
prófase I, os cromossomos estão duplicados:
cada um é formado por duas cromátides.
Durante a metáfase I, os cromossomos
homólogos duplicados se colocam um de
cada lado da região mediana da célula e
separam-se: cada componente do par.
Na segunda divisão da meiose, os
cromossomos duplicados alinham-se na
região mediana de cada célula e as
cromátides separam-se. Cada cromátide vai
para um dos pólos da célula. Forma, assim,
quatro células, cada uma com um
cromossomo simples de cada par de
homólogos.
FONTE: alunosonline.com.br
17. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
InterfaseInterfase
A interfase (ou interfase) é o período do ciclo celular em que a célula aumenta o seu volume,
tamanho e número de organelas. É erroneamente considerado como o "descanso" da célula, já
que é a fase em que a célula cumpre suas atividades vitais e reúne condições para se dividir e
originar células-filhas. A interfase é dividida em três etapas:
• G1 Síntese proteica: É o primeiro período, começando ao final da divisão celular anterior e se
estendendo até o início da duplicação do DNA. Nesse período ocorre o crescimento da célula.
• S Duplicação do DNA: Responsável por desencadear a divisão celular, além de garantir que
as células-filhas recebam as informações genéticas que determinam suas características.
Ocorre também a duplicação dos centríolos e do centrossomo nesse período.
• G2 Duplicação dos centríolos: Ocorre a duplicação de centríolos, além de iniciar a produção
das fibras de proteínas, que juntos irão formar um aparelho com importante participação
durante a divisão celular, denominado fuso mitótico, ou fuso cariocinético. A célula completa o
crescimento e está preparada para a mitose. Ocorre síntese proteica das proteínas que
constituem os microtúbulos.
18. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
Meiose IMeiose I
Prófase IPrófase I
Prófase I
Essa fase da meiose I é dividida em cinco subfases consecutivas: leptóteno, zigóteno, paquíteno e
diacinese. Na prófase I, os cromossomos já duplicados na interfase iniciam a condensação, que só atinge
seu máximo no final da metáfase I.
• LEPTÓTENO: Os cromossomos tornam-se visíveis como delgados fios que começam a se condensar,
mas ainda formam um denso emaranhado. Nesta fase inicial , as duas cromátides- irmãs de cada
cromossomo estão alinhadas tão intimamente que não são ditinguíveis.
• ZIGÓTENO: Os cromossomos homólogos começam a combinar-se estreitamente ao longo de toda a sua
extensão. O processo de pareamento ou sinapse é muito preciso.
• PAQUÍTENO: Os cromossomos tornam-se bem mais espiralados. O pareamento é completo e cada par de
homólogos aparece como um bivalente (às vezes denominados tétrade porque contém quatro cromátides).
Neste estágio ocorre o crossing-over, ou seja, a troca de segmentos homólogos entre cromátides não irmãs
de um par de cromossomos homólogos.
• DIPLÓTENO: Ocorre o afastamento dos cromossomos homólogos que constituem os bivalentes. Embora
os cromossomos homólogos se separem, seus centrômeros permanecem intactos, de modo que cada
conjunto de cromátides-irmãs continua ligado inicialmente. Depois, os dois homólogos de cada bivalente
mantêm-se unidos apenas nos pontos denominados quiasmas (cruzes).
• DIACINÉSE: Neste estágio os cromossomos atingem a condensação máxima.
19. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
Meiose IMeiose I
Prófase IPrófase I
CROSSING-OVERCROSSING-OVER
Recombinação é a troca aleatória de
material genético durante a meiose.
Na primeira divisão meiótica, mais
precisamente no paquíteno, ocorre o
crossing-over, que é o sobre cruzamento
das cromátides homólogas, não-irmãs.
A relação existente entre meiose e
variabilidade é principalmente devida à
ocorrência de crossing-over.
20. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
Meiose IMeiose I
Metáfase IMetáfase I
Metáfase I
Na metáfase I, as fibras polares passam a ocupar a região correspondente ao núcleo. Aos
cinetócoros associam-se as fibras cromossômicas, e os cromossomos passam a ocupar a
região equatorial da célula.
21. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
Meiose IMeiose I
Anáfase IAnáfase I
Anáfase I
A anáfase I caracteriza-se pelo deslocamento dos cromossomos para os polos da célula. O par
de cromossomos homólogos separa-se, indo para cada polo um cromossomo duplicado de
cada par.
22. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
Meiose IMeiose I
Telófase ITelófase I
Telófase I
Quando as díades chegam aos polos termina a anáfase I e tem início a telófase I.
O que ocorre nesta fase da meiose é muito semelhante ao que acontece na telófase da mitose:
os cromossomos desespiralizam-se, a carioteca e o nucléolo reorganizam-se e acontece a
citocinese.
23. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
Meiose IIMeiose II
Prófase IIPrófase II
Prófase II
Quando as díades chegam aos polos termina a anáfase I e tem início a telófase I.
O que ocorre nesta fase da meiose é muito semelhante ao que acontece na telófase da mitose:
os cromossomos desespiralizam-se, a carioteca e o nucléolo reorganizam-se e acontece a
citocinese.
24. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
Meiose IIMeiose II
Metáfase IIMetáfase II
Metáfase II
Quando as díades chegam aos polos termina a anáfase I e tem início a telófase I.
O que ocorre nesta fase da meiose é muito semelhante ao que acontece na telófase da mitose:
os cromossomos desespiralizam-se, a carioteca e o nucléolo reorganizam-se e acontece a
citocinese.
25. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
Meiose IIMeiose II
Anáfase IIAnáfase II
Anáfase II
Quando as díades chegam aos pólos termina a anáfase I e tem início a telófase I.
O que ocorre nesta fase da meiose é muito semelhante ao que acontece na telófase da mitose:
os cromossomos desespiralizam-se, a carioteca e o nucléolo reorganizam-se e acontece a
citocinese.
26. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
Meiose IIMeiose II
Telófase IITelófase II
Telófase II
Quando as díades chegam aos polos termina a anáfase I e tem início a telófase I.
O que ocorre nesta fase da meiose é muito semelhante ao que acontece na telófase da mitose:
os cromossomos desespiralizam-se, a carioteca e o nucléolo reorganizam-se e acontece a
citocinese.
27. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
Meiose I - ResumoMeiose I - Resumo
Leptóteno Zigóteno Paquíteno Diplóteno Diacinese Metáfase I Anáfase I Telófase I
Prófase I
28. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
Meiose II - ResumoMeiose II - Resumo
Prófase II Metáfase II Anáfase II Telófase II
29. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
CICLO HAPLÔNTICOCICLO HAPLÔNTICO
Meiose Inicial ou Zigótica: prova-se que o adulto é haploide, pois vem de esporos haploides
que sofreram mitoses. Haplôntico pois o adulto é haploide Somente algumas algas, protistas e
fungos fazem este ciclo.
30. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
CICLO DIPLÔNTICOCICLO DIPLÔNTICO
Meiose Final: ocorre em animais. Prova-se que o adulto é diploide pois vem de mitoses
sucessivas do zigoto diploide. Animais e em muitos protistas realizam esse ciclo.
31. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
CICLO HAPLODIPLOBIÔNTICOCICLO HAPLODIPLOBIÔNTICO
Meiose Intermediária, Alternância de Geração ou Metagênese: gametas são frágeis, e
necessitam de outro para originar um novo indivíduo. Esporos são resistentes, e podem originar
um novo ser vivo sozinho.
33. AS DIVISÕES CELULARESAS DIVISÕES CELULARES
CuriosidadesCuriosidades
CâncerCâncer
O câncer mata mais. Anualmente, cerca de 7,6
milhões de pessoas com câncer morrem no
mundo, contra 2,8 milhões de vítimas da aids,
segundo a Organização Mundial da Saúde.
As células cancerígenas se reproduzem e se
espalham pelo corpo num processo chamado
metástase.
Porém, em determinadas ocasiões e por
razões ainda desconhecidas, certas células
reproduzem-se com uma velocidade maior,
desencadeando o aparecimento de massas
celulares denominadas neoplasias ou, mais
comumente, tumores.
34. Exercício 1
(Enem/2016.1) O Brasil possui um grande número de espécies distintas entre animais,
vegetais e microrganismos envoltos em uma imensa complexidade e distribuídas em uma
grande variedade de ecossistemas,
SANDES, A R. R. BLASI, G. Biodiversidade e diversidade química e genética. Disponível em: http://novastecnologias.com.br.
Acesso em 22 set 2015 (adaptado).
O incremento da variabilidade ocorre em razão da permuta genética, a qual propicia a troca
de segmentos entre cromátides não irmãs na meiose.
Essa troca de segmentos é determinante na
a) produção de indivíduos mais férteis.
b) transmissão de novas características adquiridas.
c) recombinação genética na formação dos gametas.
d) ocorrência de mutações somáticas nos descendentes.
e) variação do número de cromossomos característico da espécie.