1) O autor critica a "Breve história dos estudos de tupi antigo no Brasil" de Navarro por não mencionar importantes estudiosos como Batista Caetano de Almeida Nogueira, Rodolfo Garcia e outros.
2) Ele aponta erros e omissões no "Dicionário de tupi antigo" de Navarro, como entradas questionáveis e falta de consideração por obras de Arthur Neiva.
3) Por fim, rebate afirmações de Navarro sobre seu próprio conhecimento de tupi antigo, apontando experiências e leituras
1) O texto discute a teoria linguística de Ferdinand de Saussure, considerado o fundador da linguística moderna.
2) Saussure diferencia linguagem, como capacidade humana, de língua, que é um produto social e convencional.
3) Ele também distingue língua de fala, sendo a língua um sistema social e a fala seu uso individual.
Este documento apresenta a planificação anual e trimestral para o 12o ano de Educação Literária. É dividido em dois períodos letivos, cobrindo as unidades didáticas 1-6. Para cada unidade são detalhados os objetivos, tempos, autores, textos a estudar e tópicos relacionados.
O documento discute a contribuição de palavras lexicais no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Apresenta exemplos de palavras estrangeiras presentes na letra de uma canção de Chico Buarque que caracterizam estrangeirismos na língua portuguesa. Também aborda uma questão do ENEM de 2012 sobre o tema.
1) O documento discute a história e o desenvolvimento das Línguas de Sinais utilizadas pela comunidade surda, desde os primeiros registros no século 17 até os debates atuais.
2) A autora descreve como as Línguas de Sinais foram inicialmente banidas da educação de surdos no século 19, mas posteriormente readotadas como o método principal de instrução.
3) Também são apresentados estudos linguísticos iniciais das Línguas de Sinais realizados no século 19, que ajudaram a est
O documento apresenta um prefácio para o livro "Guia Teórico para o Estudo da Fraseologia Portuguesa" de Vicente Martins escrito por Carmen Mellado Blanco da Universidade de Santiago de Compostela. O prefácio destaca a importância do livro para o estudo da fraseologia no Brasil e sua contribuição para preencher lacunas em pesquisas psicolinguísticas sobre a compreensão de expressões idiomáticas.
Padrões linguísticos, Padrões linguísticos no ENEM, Compreensão textual no ENEM, Provas do ENEM resolvidas e comentadas, Manoel Neves, Salinha de redação, Salinha de redação em BH, Salinha de redação em Belo Horizonte, Salinha de redação para o ENEM em Belo Horizonte,
O documento discute a prática do futebol por mulheres no Brasil nos anos 1940. O autor expressa preocupação com os possíveis danos à saúde e à mentalidade das mulheres caso elas pratiquem o esporte, que ele considera violento e incompatível com a natureza feminina de ser mãe. Ele relata a formação de times femininos no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte e pede atenção do presidente Vargas para evitar que a prática se espalhe.
1) O texto discute a teoria linguística de Ferdinand de Saussure, considerado o fundador da linguística moderna.
2) Saussure diferencia linguagem, como capacidade humana, de língua, que é um produto social e convencional.
3) Ele também distingue língua de fala, sendo a língua um sistema social e a fala seu uso individual.
Este documento apresenta a planificação anual e trimestral para o 12o ano de Educação Literária. É dividido em dois períodos letivos, cobrindo as unidades didáticas 1-6. Para cada unidade são detalhados os objetivos, tempos, autores, textos a estudar e tópicos relacionados.
O documento discute a contribuição de palavras lexicais no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Apresenta exemplos de palavras estrangeiras presentes na letra de uma canção de Chico Buarque que caracterizam estrangeirismos na língua portuguesa. Também aborda uma questão do ENEM de 2012 sobre o tema.
1) O documento discute a história e o desenvolvimento das Línguas de Sinais utilizadas pela comunidade surda, desde os primeiros registros no século 17 até os debates atuais.
2) A autora descreve como as Línguas de Sinais foram inicialmente banidas da educação de surdos no século 19, mas posteriormente readotadas como o método principal de instrução.
3) Também são apresentados estudos linguísticos iniciais das Línguas de Sinais realizados no século 19, que ajudaram a est
O documento apresenta um prefácio para o livro "Guia Teórico para o Estudo da Fraseologia Portuguesa" de Vicente Martins escrito por Carmen Mellado Blanco da Universidade de Santiago de Compostela. O prefácio destaca a importância do livro para o estudo da fraseologia no Brasil e sua contribuição para preencher lacunas em pesquisas psicolinguísticas sobre a compreensão de expressões idiomáticas.
Padrões linguísticos, Padrões linguísticos no ENEM, Compreensão textual no ENEM, Provas do ENEM resolvidas e comentadas, Manoel Neves, Salinha de redação, Salinha de redação em BH, Salinha de redação em Belo Horizonte, Salinha de redação para o ENEM em Belo Horizonte,
O documento discute a prática do futebol por mulheres no Brasil nos anos 1940. O autor expressa preocupação com os possíveis danos à saúde e à mentalidade das mulheres caso elas pratiquem o esporte, que ele considera violento e incompatível com a natureza feminina de ser mãe. Ele relata a formação de times femininos no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte e pede atenção do presidente Vargas para evitar que a prática se espalhe.
Terceira aplicação do enem 2014: Aspectos gramaticaisma.no.el.ne.ves
Terceira aplicação do ENEM-2014, Terceira aplicação do ENEM-2014 resolvida e comentada, Aspectos gramaticais no ENEM, Provas do ENEM resolvidas e comentadas, ENEM-2014 resolvido e comentado
O documento apresenta um dicionário de termos da língua kimbundu com suas traduções para o português. Inclui uma introdução sobre a estrutura da língua kimbundu e seu alfabeto, com exemplos de letras e regras de acentuação. Também fornece uma lista de fontes consultadas para compilar o dicionário.
Cams 10-dicionário de sinônimos da língua portuguesa-para internetEstenio Junior
O documento apresenta o dicionário de sinônimos da língua portuguesa de Rocha Pombo. Ele contém definições e distinções entre palavras sinônimas, cobrindo termos como preposições, partes de montanhas, entre outros. O dicionário foi originalmente publicado em 1914 e agora recebe sua segunda edição pela Academia Brasileira de Letras.
O documento discute a influência do contato entre portugueses e indígenas na formação de línguas gerais no Brasil colonial, resultando no abanheenga e no nheengatu. O contato entre as línguas e a distribuição geográfica das línguas indígenas condicionaram a formação e consolidação dessas línguas.
O documento discute conceitos fundamentais sobre língua e linguagem. Apresenta as características das variedades do português europeu e brasileiro e descreve os principais tipos de variação linguística como diatópica, diastrática e diafásica.
Este documento apresenta uma coletânea de artigos sobre a história do saber lexical e a constituição de um léxico brasileiro. A primeira seção trata da história dos dicionários portugueses e brasileiros, analisando sua relação e o papel na normatização do português do Brasil. A segunda seção examina a incorporação de termos de origem africana e indígena no léxico brasileiro, com base em registros lexicográficos e estudos especializados. A terceira seção aborda conceitos e tecnologias relacion
O documento discute a possibilidade de oficialização do "portunhol", uma mistura do português e espanhol falada informalmente na fronteira entre Brasil e países hispânicos. Defensores argumentam que a globalização trará maior aproximação entre as línguas no futuro. Críticos apontam dificuldades de impor mudanças linguísticas por lei. O texto também aborda a história do termo e seu uso crescente nas comunicações informais.
O documento discute a variante linguística, apresentando exemplos de variação histórica, regional, sociocultural e gírias. Também menciona que o tema variante linguística caiu no ENEM entre 2009-2012.
O texto descreve como os pais do falante se conheceram após a família da mãe dele ter se mudado para Mossoró, no Rio Grande do Norte, por engano, depois que o tio precisou pedir transferência de trabalho. Os pais namoraram por onze anos antes de se casarem.
Este documento fornece informações sobre a história da língua portuguesa no Brasil e suas principais influências, incluindo línguas indígenas, africanas e europeias. Também discute a variação linguística e os diferentes usos da linguagem, como formal, informal e técnica.
O conto de Uanhenga Xitu descreve a resistência do povo angolano à dominação portuguesa através da linguagem. O protagonista Mestre Tamoda ensina os nativos o português de forma subversiva, misturando-o com o quinbundo. Isso causa problemas com as autoridades coloniais, que tentam impor apenas o português oficial. Tamoda representa a luta do povo angolano para preservar sua cultura e identidade.
O documento discute a linguagem utilizada nas comunidades religiosas afro-brasileiras, analisando as línguas africanas incorporadas no português brasileiro e observando o léxico nos candomblés. O autor realizou pesquisa etnológica e linguística sobre três principais grupos linguísticos: Banto, Iorubá e Éwe.
Este documento discute a importância do latim na língua portuguesa moderna. O autor argumenta que o latim ainda exerce grande influência no português através de palavras e expressões incorporadas à linguagem cotidiana e científica. Aprender latim ajuda a compreender melhor as origens e estrutura da gramática portuguesa.
O documento fornece exemplos de como elaborar referências bibliográficas de diferentes fontes como livros, artigos de revistas, periódicos, obras de referência, internet, mídia eletrônica e entrevistas. As referências devem conter informações como nome do autor, título, local e ano de publicação.
Da gramática nebrijiana à variação linguística da Língua EspanholaElaine Teixeira
Este documento discute a importância da primeira gramática da língua espanhola criada por Antonio de Nebrija em 1492. A gramática estabeleceu regras para o castelhano e ajudou a uniformizar a língua na Espanha e nas Américas. No entanto, variações linguísticas ainda existem entre o espanhol falado na Espanha e na América Latina em termos de pronúncia, vocabulário e significado de palavras. A diversidade linguística reflete a história das conquistas espanholas e a mist
Slides 'Preconceito Linguístico o que é, como se faz 'Danielle Galvão
Marcos Bagno luta contra o preconceito linguístico por meio da desconstrução de mitos enraizados sobre a língua portuguesa no Brasil. Ele argumenta que as variedades linguísticas não devem ser julgadas como "certas" ou "erradas", e sim compreendidas em seu contexto social e funcional. Seu trabalho tem recebido apoio por promover uma sociedade democrática e inclusiva.
Este documento fornece uma lista bibliográfica de obras relacionadas aos povos Guarani, contendo mais de 30 referências que incluem livros, teses, dissertações e artigos sobre a língua, cultura, história e espiritualidade dos Guarani.
O documento descreve a origem das estrelas segundo uma lenda indígena. As mulheres indígenas saem para colher milho e, ao voltarem para as aldeias sem sucesso, decidem trazer crianças para alegrar os outros índios e assim nascem as primeiras estrelas no céu escuro.
1) O documento discute a história e o desenvolvimento das Línguas de Sinais utilizadas por comunidades surdas ao redor do mundo.
2) A primeira escola para surdos foi fundada na França no século 18 e o método de ensino baseado na Língua de Sinais se espalhou para outros países, mas foi banido no Congresso de Milão em 1880.
3) Estudos linguísticos modernos a partir da década de 1950 provaram que as Línguas de Sinais são verdadeiras línguas complexas, não
Este documento apresenta um resumo do livro "A Influência Africana no Português do Brasil" de Renato Mendonça. O livro discute a influência da cultura e linguagem africanas no português falado no Brasil, abordando tópicos como a etnografia e linguística africanas, o tráfico de escravos, os povos negros importados, e o impacto no folclore, literatura e linguagem brasileiras.
Terceira aplicação do enem 2014: Aspectos gramaticaisma.no.el.ne.ves
Terceira aplicação do ENEM-2014, Terceira aplicação do ENEM-2014 resolvida e comentada, Aspectos gramaticais no ENEM, Provas do ENEM resolvidas e comentadas, ENEM-2014 resolvido e comentado
O documento apresenta um dicionário de termos da língua kimbundu com suas traduções para o português. Inclui uma introdução sobre a estrutura da língua kimbundu e seu alfabeto, com exemplos de letras e regras de acentuação. Também fornece uma lista de fontes consultadas para compilar o dicionário.
Cams 10-dicionário de sinônimos da língua portuguesa-para internetEstenio Junior
O documento apresenta o dicionário de sinônimos da língua portuguesa de Rocha Pombo. Ele contém definições e distinções entre palavras sinônimas, cobrindo termos como preposições, partes de montanhas, entre outros. O dicionário foi originalmente publicado em 1914 e agora recebe sua segunda edição pela Academia Brasileira de Letras.
O documento discute a influência do contato entre portugueses e indígenas na formação de línguas gerais no Brasil colonial, resultando no abanheenga e no nheengatu. O contato entre as línguas e a distribuição geográfica das línguas indígenas condicionaram a formação e consolidação dessas línguas.
O documento discute conceitos fundamentais sobre língua e linguagem. Apresenta as características das variedades do português europeu e brasileiro e descreve os principais tipos de variação linguística como diatópica, diastrática e diafásica.
Este documento apresenta uma coletânea de artigos sobre a história do saber lexical e a constituição de um léxico brasileiro. A primeira seção trata da história dos dicionários portugueses e brasileiros, analisando sua relação e o papel na normatização do português do Brasil. A segunda seção examina a incorporação de termos de origem africana e indígena no léxico brasileiro, com base em registros lexicográficos e estudos especializados. A terceira seção aborda conceitos e tecnologias relacion
O documento discute a possibilidade de oficialização do "portunhol", uma mistura do português e espanhol falada informalmente na fronteira entre Brasil e países hispânicos. Defensores argumentam que a globalização trará maior aproximação entre as línguas no futuro. Críticos apontam dificuldades de impor mudanças linguísticas por lei. O texto também aborda a história do termo e seu uso crescente nas comunicações informais.
O documento discute a variante linguística, apresentando exemplos de variação histórica, regional, sociocultural e gírias. Também menciona que o tema variante linguística caiu no ENEM entre 2009-2012.
O texto descreve como os pais do falante se conheceram após a família da mãe dele ter se mudado para Mossoró, no Rio Grande do Norte, por engano, depois que o tio precisou pedir transferência de trabalho. Os pais namoraram por onze anos antes de se casarem.
Este documento fornece informações sobre a história da língua portuguesa no Brasil e suas principais influências, incluindo línguas indígenas, africanas e europeias. Também discute a variação linguística e os diferentes usos da linguagem, como formal, informal e técnica.
O conto de Uanhenga Xitu descreve a resistência do povo angolano à dominação portuguesa através da linguagem. O protagonista Mestre Tamoda ensina os nativos o português de forma subversiva, misturando-o com o quinbundo. Isso causa problemas com as autoridades coloniais, que tentam impor apenas o português oficial. Tamoda representa a luta do povo angolano para preservar sua cultura e identidade.
O documento discute a linguagem utilizada nas comunidades religiosas afro-brasileiras, analisando as línguas africanas incorporadas no português brasileiro e observando o léxico nos candomblés. O autor realizou pesquisa etnológica e linguística sobre três principais grupos linguísticos: Banto, Iorubá e Éwe.
Este documento discute a importância do latim na língua portuguesa moderna. O autor argumenta que o latim ainda exerce grande influência no português através de palavras e expressões incorporadas à linguagem cotidiana e científica. Aprender latim ajuda a compreender melhor as origens e estrutura da gramática portuguesa.
O documento fornece exemplos de como elaborar referências bibliográficas de diferentes fontes como livros, artigos de revistas, periódicos, obras de referência, internet, mídia eletrônica e entrevistas. As referências devem conter informações como nome do autor, título, local e ano de publicação.
Da gramática nebrijiana à variação linguística da Língua EspanholaElaine Teixeira
Este documento discute a importância da primeira gramática da língua espanhola criada por Antonio de Nebrija em 1492. A gramática estabeleceu regras para o castelhano e ajudou a uniformizar a língua na Espanha e nas Américas. No entanto, variações linguísticas ainda existem entre o espanhol falado na Espanha e na América Latina em termos de pronúncia, vocabulário e significado de palavras. A diversidade linguística reflete a história das conquistas espanholas e a mist
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Marcos Bagno luta contra o preconceito linguístico por meio da desconstrução de mitos enraizados sobre a língua portuguesa no Brasil. Ele argumenta que as variedades linguísticas não devem ser julgadas como "certas" ou "erradas", e sim compreendidas em seu contexto social e funcional. Seu trabalho tem recebido apoio por promover uma sociedade democrática e inclusiva.
Este documento fornece uma lista bibliográfica de obras relacionadas aos povos Guarani, contendo mais de 30 referências que incluem livros, teses, dissertações e artigos sobre a língua, cultura, história e espiritualidade dos Guarani.
O documento descreve a origem das estrelas segundo uma lenda indígena. As mulheres indígenas saem para colher milho e, ao voltarem para as aldeias sem sucesso, decidem trazer crianças para alegrar os outros índios e assim nascem as primeiras estrelas no céu escuro.
1) O documento discute a história e o desenvolvimento das Línguas de Sinais utilizadas por comunidades surdas ao redor do mundo.
2) A primeira escola para surdos foi fundada na França no século 18 e o método de ensino baseado na Língua de Sinais se espalhou para outros países, mas foi banido no Congresso de Milão em 1880.
3) Estudos linguísticos modernos a partir da década de 1950 provaram que as Línguas de Sinais são verdadeiras línguas complexas, não
Este documento apresenta um resumo do livro "A Influência Africana no Português do Brasil" de Renato Mendonça. O livro discute a influência da cultura e linguagem africanas no português falado no Brasil, abordando tópicos como a etnografia e linguística africanas, o tráfico de escravos, os povos negros importados, e o impacto no folclore, literatura e linguagem brasileiras.
Gilberto Freyre nasceu em 1900 no Recife e foi um importante sociólogo e escritor brasileiro. Sua obra mais famosa foi Casa Grande & Senzala, publicada em 1933, que descreveu a sociedade brasileira como resultado da miscigenação entre portugueses, indígenas e negros. Freyre teve uma longa carreira acadêmica e política, recebendo diversas honrarias ao longo da vida. Faleceu em 1987, deixando importante legado sobre a identidade e formação do povo brasileiro.
Este documento discute a origem e características da literatura de cordel, com foco em como sua preservação e divulgação pode contribuir para a formação de leitores, especialmente entre as classes menos favorecidas. A literatura de cordel surgiu na Europa nos séculos XVI-XVIII e chegou ao Nordeste brasileiro no século XIX, onde se popularizou devido à sua simplicidade e capacidade de abordar temas locais. O cordel é caracterizado por poemas rimados impressos em folhetos baratos que tratam de assuntos popul
1) O documento discute a história dos dicionários da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e suas contribuições. 2) O primeiro dicionário de Libras foi criado em 1875 no Brasil sob forte influência francesa, contendo 399 sinais. 3) Os dicionários descrevem informações fonológicas, gramaticais e semânticas dos sinais e facilitam a compreensão da língua.
1) O documento discute a história da educação de surdos no Brasil desde meados do período imperial em 1857 até os dias atuais.
2) A primeira instituição de ensino para surdos no Brasil foi o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), fundado em 1857.
3) Uma figura importante foi Dom Pedro II, que trouxe um professor surdo francês para ajudar a consolidar o uso da língua de sinais no Brasil.
MéTodo Da HistóRia Da HistóRia Positivista Do MéTodo Da Nova HistóRiamicaze1976
O documento discute os métodos históricos da história positivista e da nova história, as fontes históricas primárias e secundárias, e as principais obras de referência na história dos surdos em Portugal e no mundo.
O documento discute a literatura surda no Brasil, incluindo a produção de materiais literários em Língua Brasileira de Sinais e Português. Apresenta desafios como a falta de insumos educacionais acessíveis e a dificuldade de divulgação das obras surdas. Também destaca a importância do estímulo literário para o desenvolvimento das crianças surdas.
O documento apresenta um plano de aula sobre o gênero textual resenha crítica. O plano descreve os objetivos da aula, os conteúdos a serem abordados, os métodos e recursos utilizados, e inclui dois textos como anexos para atividades com os alunos.
A língua portuguesa que falamos é culturalmente negra - revista de históriaveraff
A entrevista discute como a língua portuguesa falada no Brasil foi influenciada culturalmente pelas línguas africanas, principalmente bantu de Angola e Congo. A pesquisadora Yeda Pessoa de Castro descobriu que a proximidade entre o português arcaico e as línguas bantu resultou na estrutura silábica e características da língua portuguesa brasileira, como a ênfase em vogais e a eliminação de plurais nominais. Sua pesquisa revelou a importante participação
Caderno de resumos III da Semana de História UNEB Campi II Alogoinhas - BahiaFrancemberg Teixeira Reis
O documento apresenta o programa da III Semana de História realizada pela UNEB em Alagoinhas, Bahia, em 2014. O evento contou com conferências, mesas redondas, simpósios e programação cultural com o objetivo de debater o tema "Histórias, Sujeitos e Trajetórias" e fortalecer os laços acadêmicos entre a universidade e a sociedade. Além disso, as discussões ocorreram no contexto dos 50 anos do golpe militar de 1964 no Brasil.
VARIEDADES DA LÍNGUA PORTUGUESA NO BRASILuniversigatas
1) O documento é um trabalho acadêmico sobre as variedades da língua portuguesa no Brasil, produzido por alunas do 1o semestre de Letras. 2) Aborda dialetos regionais como o do Norte, Nordeste e o gaúcho. 3) Inclui referências bibliográficas e explicações sobre origens e influências nos diferentes dialetos.
Este documento fornece instruções sobre como citar e referenciar diferentes tipos de fontes usando o estilo ABNT (NBR 6023), incluindo livros, capítulos de livros, revistas, artigos de revista, jornais e referências eletrônicas. Além disso, fornece as abreviaturas dos meses do ano usadas nas referências.
O suíço Ferdinand de Saussure é considerado o pai da lingüística moderna. Ele propôs importantes conceitos como a distinção entre língua e linguagem, língua e fala, e significante e significado. Saussure definia a língua como um sistema social e convencional, diferente da linguagem que é uma capacidade humana, e da fala que é a manifestação individual da língua.
Poemas brasileiros sobre trabalhadores: uma antologia de domínio públicoLinTrab
A obra traz um conjunto de textos que faz dos trabalhadores seus personagens protagonistas. Os leitores identificarão nos poemas diferentes discursos, que linguisticamente materializam diferentes conjuntos de ideias sobre o trabalho e os trabalhadores.
Trata-se de um dos resultados dos trabalhos de pesquisa desenvolvidos pelo Grupo em Estudos em Linguagem, Trabalho, Educação e Cultura (LinTrab), composto por pesquisadores da UFMG.
1. O documento discute o ensino do uso informal "tuteo" e "voseo" em histórias em quadrinhos da Espanha e Argentina.
2. É importante ensinar ambos os usos informais para que os alunos entendam as diferentes variedades do espanhol.
3. Histórias em quadrinhos são uma boa opção para este ensino pois apresentam uso autêntico da língua em contextos reais.
O ensino do tuteo e do voseo - kátia boroniKátia Boroni
O documento discute o ensino do uso do registro informal (tuteo e voseo) em espanhol usando histórias em quadrinhos da Espanha e Argentina. Primeiro, apresenta os benefícios didáticos do gênero HQ e a importância de ensinar diferentes variedades do espanhol. Em seguida, analisa o uso do tuteo e voseo em histórias dos personagens Gaturro (Argentina) e Zipi y Zape (Espanha), mostrando como cada variedade trata situações sociais de forma distinta.
1) O documento descreve um projeto de construção de um dicionário bilíngue entre o português e a língua Mundurukú nas áreas de agroecologia, enfermagem e magistério.
2) O dicionário tem o objetivo de facilitar o ensino e a aprendizagem dos alunos Mundurukú que estão ingressando no ensino médio profissionalizante nessas três áreas.
3) O documento apresenta os resultados alcançados no desenvolvimento do dicionário para a área de magistério, incl
Este sermão discute a importância do Espírito Santo no ensino da fé cristã. (1) O pregador afirma que, embora os sermões repitam a doutrina de Cristo, só o Espírito Santo pode ensinar verdadeiramente, iluminando os corações. (2) Explica que o Espírito Santo, representado pelo fogo, era necessário para que os apóstolos, com seu amor, pudessem ensinar nações bárbaras e incultas. (3) Argumenta que muito amor era necessário para Pedro
Padre António Vieira viveu no século XVII e foi um importante missionário, escritor e orador jesuíta. Defendeu os direitos dos indígenas e judeus contra a exploração e perseguição. Escreveu centenas de cartas e sermões com estilo barroco que ainda são estudados. Foi uma figura influente em Portugal e no Brasil, apesar de também ter enfrentado perseguição pela Inquisição.
O documento descreve diferentes tipos de sistemas de produção e práticas agrícolas, incluindo a agricultura de subsistência, itinerante e de jardinagem. Também discute a agricultura tradicional, moderna e contemporânea, além de hidroponia.
Este manual proporciona instrucciones para establecer un huerto hidropónico. Explica cómo construir recipientes para el cultivo usando materiales como plástico, lata o madera. Detalla los pasos para preparar sustratos utilizando cascarilla de arroz, arena o piedra pómez y cómo mezclar una solución nutritiva para alimentar las plantas. El objetivo es enseñar a las personas a cultivar verduras de forma limpia y sana sin necesidad de usar tierra.
Los criterios clave para definir el lugar para una huerta hidropónica popular incluyen: recibir al menos 6 horas de luz solar directa al día, estar cerca de una fuente de agua, y ser protegido de animales. Recipientes adecuados incluyen cajas de fruta, neumáticos, o canales de plástico en las paredes. El tamaño de los recipientes depende del espacio disponible y los objetivos de la huerta.
Este manual proporciona instrucciones sencillas para establecer microhuertos caseros utilizando la técnica hidropónica. Explica cómo construir semilleros y mesas, preparar sustratos sólidos y líquidos, y cultivar diversas hortalizas como tomate, pimiento y lechuga. El objetivo es facilitar que las familias produzcan sus propios alimentos de manera inocua en espacios urbanos con limitaciones de espacio.
O documento descreve as principais tribos indígenas que habitavam o litoral brasileiro no período pré-colonial, estimando suas populações e localizações geográficas. As tribos mais numerosas eram os Tupinambás, com aproximadamente 100 mil membros, e os Carijós, com cerca de 100 mil habitantes entre São Paulo e Rio Grande do Sul. No total, estima-se que viviam mais de 2 milhões de nativos no Brasil na época da chegada dos portugueses.
Este documento é uma introdução a um livro sobre símbolos e rituais. Resume cinco qualidades necessárias para interpretar símbolos: 1) simpatia pelo símbolo, 2) intuição para entender o significado subjacente, 3) inteligência para analisar e reconstruir o símbolo, 4) compreensão de outros símbolos para iluminar o atual, 5) graça ou orientação divina.
1. O documento fornece instruções para a montagem experimental de uma Bomba de Água Manual desenvolvida pela ONG Sociedade do Sol.
2. A bomba funciona como uma seringa gigante, sugando água para dentro de um cilindro e empurrando-a para fora usando duas válvulas de retenção.
3. O documento descreve três opções para a montagem das válvulas de retenção usando peças de PVC, bolinhas de gude ou válvulas de poço comuns.
O documento descreve o ciclo reprodutivo do caranguejo-uçá, incluindo como os machos e fêmeas são identificados, o período de acasalamento entre dezembro e março, e o desenvolvimento dos ovos por 18 dias até a eclosão das larvas após 60 dias. O tamanho mínimo para captura é estabelecido em 6cm para permitir pelo menos uma reprodução.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...fran0410
Joseph Murphy ensina como re-apropriar do pode da mente.
Cada ser humano é fruto dos pensamentos e sentimentos que cria, cultiva e coloca em pratica todos os dias.
Ótima leitura!
1. CírculoFluminensedeEstudosFilológicoseLinguísticos
402 Revista Philologus, Ano 19, N° 57 – Supl.: Anais da VIII JNLFLP. Rio de Janeiro: CiFEFiL, set./dez.2013.
“DICIONÁRIO DE TUPI ANTIGO”:
NOTA DE EDUARDO TUFFANI
A EDUARDO DE ALMEIDA NAVARRO
Eduardo Tuffani (UFF, ABRAFIL)
etuffani@vm.uff.br
No seu último trabalho, Dicionário de tupi antigo, Eduardo Na-
varro escreveu uma “Breve história dos estudos de tupi antigo no Brasil:
um triste balanço no século XX” (2013, p. xvii-xix). Por que “triste”? Foi
a partir dos anos 30 que os estudos tupis passaram a ter mais seriedade e
profundidade. Nessa “Breve história”, nem uma única menção a Batista
Caetano de Almeida Nogueira, Rodolfo Garcia, Arthur Neiva, Rosário
Farâni Mansur Guérios, Maria de Lourdes de Paula Martins, Jürn Philip-
son e Armando Cardoso. O verdadeiro estudioso deve ter serenidade para
se posicionar e questionar os trabalhos dos outros, de ontem e de hoje,
presentes e ausentes. Estou convencido de que todos temos a aprender
uns com os outros, mas nem sempre isso é possível, como no caso de
Navarro, de quem me afastei antes da publicação do Método moderno de
tupi antigo (1998).
Maior indianista brasileiro do século XIX, grande especialista do
guarani, Batista Caetano anotou Do princípio e origem dos índios do
Brasil de Fernão Cardim e iniciou o trabalho de tradução de O diálogo de
Jean de Léry e da obra poética de José de Anchieta. Historiador e india-
nista, hoje menos citado, Rodolfo Garcia anotou História da missão dos
padres capuchinhos... de Claude d’Abbeville e Do clima e terra do Bra-
sil e Narrativa epistolar de uma viagem e missão jesuítica de Fernão
Cardim. Rodolfo Garcia sabia que o portuguesismo para “cruz”, no tupi
antigo, é kurusá, kurusu é a forma para o guarani (D’ABBEVILLE, 1975
[1614], p. 248), o que Navarro levou anos a aprender (DIA, 4 fev. 2000,
p. 1). Kurusu vem em obra de Antônio Lemos Barbosa (1956, p. 385), a
única que conheço de tupi antigo segundo Navarro (2013, p. xix). Tanto
Batista Caetano como Rodolfo Garcia tiveram seus trabalhos prejudica-
dos pois não se beneficiaram do anônimo Vocabulário na língua brasíli-
ca (1952-1953 [1938]). Arthur Neiva afirmava não ser tupinólogo, mas
foi um grande conhecedor de brasileirismos e tupinismos. Pelo que se lê
em Estudos da lingua nacional (1940), podem-se questionar abonação,
entrada e topônimos do Dicionário de tupi antigo: “mbyryki-oka – reduto
de buriquis (Staden, Viagem, 55)” (2013, p. 358) e “takura” (ibid., p.
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459). A primeira, que se repete na “Relação de topônimos e antropôni-
mos...” do Dicionário, é feita com base em um autor setecentista (“Berti-
oga”, ibid., p. 547). Arthur Neiva escreveu o mais profundo estudo sobre
a etimologia de “Bertioga”, “Considerações sobre o toponimo Bertioga e
o insecto que lhe deu origem” (op. cit., p. 112-141): m(b)arigûioka “pa-
radeiro de maruins”, de marigûi + oka, “Beriguioca” > “Beriquioca” >
“*Berquioca” > “*Bertioca” > “Bertioga” (ibid., p. 116, 117, 120, 133,
139); marigûi também é proposto para “Birigui” e “Barigui” (ibid., p.
117), aquele com etimologia a questionar (NAVARRO, 2013, p. 547). A
respeito de “takura”, Arthur Neiva considera: “O vocabulo com que os
indios designavam os gafanhotos e que apparece em Gabriel Soares es-
cripto tacura, talvez erro de copia, existe em outros Estados sob o nome
de tucura.” (Op. cit., p. 254.)
Embora tenha escrito pouco sobre tupi antigo, Rosário Farâni
Mansur Guérios, antigo professor de português da Universidade Federal
do Paraná, interessava-se por línguas indígenas e, a respeito de tupi e
guarani, não pode ser ignorado pois é de sua autoria “Novos rumos da
tupinologia” (ago. 1935). Professor da então cadeira de Etnografia e Lín-
gua Tupi-Guarani da Universidade de São Paulo, Jürn Philipson também
não escreveu muito, mas seu nome merece registro pois atuou de forma
séria e dedicada, tendo reconhecido o mérito de Batista Caetano, levadas
em conta as condições em que esse trabalhou.
Na “Breve história”, Navarro afirma: “Contudo, excetuando-se as
obras e os artigos de Lemos Barbosa, da PUC do Rio de Janeiro, [de]
Frederico Edelweiss, da Faculdade de Filosofia da [Universidade da] Ba-
hia, e de Aryon Rodrigues, da Universidade [Estadual] de Campinas [e
da Universidade de Brasília], quase nada podemos aproveitar do que es-
creveram os tupinistas do século XX sobre o tupi antigo.” (2013, p.
xviii.) Se é o que pensa, por que o padre Armando Cardoso escreveu,
acredito que a convite, uma apresentação para a primeira edição do Mé-
todo moderno (1998, p. iv)? É certo que Armando Cardoso foi mais um
tradutor, mas escreveu introduções, publicou textos inéditos de Anchieta
etc. Se Navarro cita Plínio Ayrosa e Carlos Drumond por terem publica-
do textos tupis (2013, p. xviii-xix), por que não dá o mesmo tratamento a
Armando Cardoso? Inexplicável é o fato de Navarro não mencionar Ma-
ria de Lourdes de Paula Martins. A antiga professora da USP, da mesma
cadeira que Jürn Philipson, depois pesquisadora do Museu Paulista, es-
creveu resenhas, artigos, publicou e traduziu textos tupis. As suas edições
de textos tupis são das mais cuidadas. Se Paula Martins e Armando Car-
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doso cometeram erros em suas traduções, Navarro também deu provas
disso, entre os casos mais graves: Auto de São Lourenço de Anchieta,
537, 555; Carta de Diogo Pinheiro Camarão a Pedro Poti (passim). Esses
foram quase todos corrigidos na terceira edição do Método moderno
(2005).
Algo deve ser dito ao arrolar esses estudiosos, como cada um tem
a sua importância, deve-se reconhecer que dois deles sobressaíram pela
perspicácia no trato com o tupi antigo ou tupinambá: Frederico
Edelweiss e Aryon Dall’Igna Rodrigues, este enveredou pela linguística,
aquele se dedicou a um trabalho de cunho filológico. Isso não significa
que estivesse um ou esteja o outro isentos do erro e da correção. Para tan-
to, basta ler e acompanhar as trajetórias desses dois tupinólogos. Talvez
isso tenha sido difícil para Frederico Edelweiss, pois ele não era comedi-
do nas suas palavras. No caso de Aryon Rodrigues, como linguista que é,
todas as línguas indígenas têm a sua importância, como de fato é a ver-
dade. A pesquisa de outras línguas da família tupi-guarani pode benefici-
ar o estudo do tupi antigo. O náuatle, o quéchua, o guarani e o tupi antigo
se destacam pois tiveram grande importância na América colonial e pré-
-colombiana. Dessas quatro línguas, o tupi antigo foi a menos estudada
no período colonial, época de sua documentação, o que teve consequên-
cia quando se buscou retomar o seu estudo. Apesar da indiscutível im-
portância do tupi antigo, não é adequado chamá-lo de língua clássica. Se
fosse língua clássica, não teríamos na cultura brasileira “inúbia”, “Moa-
cir”, “piaga”, “Pindorama” etc. Lemos Barbosa foi o terceiro grande es-
pecialista do tupi antigo, tendo deixado uma obra que, mesmo sendo uma
fonte secundária, tornou-se uma referência nos estudos tupis, ainda que
envelhecida e desprovida de análise linguística moderna. Escrevo sobre
Aryon Rodrigues em razão de sua relevância para o estudo do tupi anti-
go. Quanto aos demais, citados ou não por Navarro, como não sei o que
vão fazer, se é que o farão, se é que vale a pena, restrinjo-me a Maria Vi-
centina de Paula do Amaral Dick (NAVARRO, 2013, p. xix). Esta pro-
fessora pertenceu à área de Línguas Indígenas do Brasil da USP, mas ti-
nha ao seu cargo disciplinas de toponímia, tendo-se dedicado a isso ao
longo de sua carreira. Se assumiu disciplinas de tupi antigo, houve razão
de força maior, pois não era o seu campo de atuação e pesquisa.
A respeito de minha pessoa, Eduardo Tuffani, Navarro reitera que
o que sei de tupi antigo se limita ao Curso de tupi antigo de Lemos Bar-
bosa e que não tenho capacidade para lidar com fontes primárias (ibid., p.
xix). Como pode fazer tal afirmação se não tem contato comigo desde
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pelo menos 1998? Eu achava prematura a publicação do Método moder-
no na época, o fato, porém, é que o livro foi a prelo, tornou-se uma reali-
dade. Interessado que sou pela língua, li o livro várias vezes nas suas du-
as versões impressas (1998; 2005). Fiz isso pois se é por essa obra que
também se passou a aprender a língua não podia deixar de conhecê-la
com profundidade. Será que não aprendi nada com essas várias releitu-
ras? Como eu previa, a obra teve de ser refundida, tantas foram as corre-
ções e alterações. Quando ministrei cursos de extensão de tupi antigo na
Universidade Estadual Paulista (1992-1993), usei o Curso de Lemos
Barbosa, corrigido com uma errata feita por esse autor (1970, p. 224-
228). Como professor concursado para a área de Línguas Indígenas do
Brasil, Navarro elaborou uma apostila com base no Curso de tupi antigo,
mas não fazendo uso daquela errata de Lemos Barbosa, o que se eviden-
cia até na primeira edição do Método moderno, em que falha por não usar
a errata (1998, p. 511) e até por reproduzir lapsos de Lemos Barbosa
(1998, p. 334, 571). Nos meus cursos de extensão de tupi antigo, traduzi
com meus alunos, no fim de cada período, alguns dos Poemas brasílicos
de Cristóvão Valente, valendo lembrar que não havia ainda tradução a
contento dos Poemas de Valente. Não vou arrolar aqui o que li sobre tupi
antigo, dei esses dois depoimentos, porém, porque dizem respeito a ativi-
dades públicas. O que deve ser dito é que cheguei a corrigir a apostila de
Navarro, amparado eu no Vocabulário na língua brasílica.
Penso que já escrevi muito sobre falhas em obras de Navarro. Na
crítica que fiz à sua tese de livre-docência, primeira versão disponível do
Dicionário de tupi antigo (TUFFANI, jan./abr. 2012, p. 146), cometo
uma falha grave, na verdade um erro “bobo”, pois oypyra vem na Arte de
Anchieta (1990 [1595], p. 44 v), como respondi a Navarro em 21 de se-
tembro de 2013, antes do lançamento do Dicionário de tupi antigo, pois
fui obrigado a lhe escrever diante de mensagem impositiva. Navarro pro-
curou me desqualificar por causa desse erro de forma rude e grosseira
com “Comentários à recensão crítica do Prof. Eduardo Tuffani”
(maio/ago. 2012). Posso afirmar que quase tudo o que escrevi procede e
que a defesa de Navarro praticamente não tem sustentação. Eu fiz uma
amostragem dos erros de conteúdo, tendo mostrado também falhas de ou-
tra natureza. Acerca de ypyra, não vou escrever, porque, no Dicionário
de tupi antigo, há como chegar a essa termo. Em mensagem encaminha-
da a mim, tendo exigido que eu retirasse da Internet as notas anteriores,
foi o que eu entendi do seu raciocínio, algo que eu poderia até fazer de-
pois desta última, Navarro escreveu: “Os defeitos que o senhor apontou
em meu dicionário eu já os corrigi. Sendo meu inimigo, o senhor me aju-
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dou mais que um amigo...” (17 de setembro de 2013.) Não é isso que
Navarro afirma nos seus “Comentários” (maio/ago. 2012, p. 160), em
que sou tratado como tolo, ignorante, mentiroso etc. A minha forma de
escrever também é criticada (ibid., p. 172). Navarro pensa ter estilo e, de
fato, tem, pedante, pernóstico e, por vezes, incorreto. Não sou seu amigo
nem inimigo. Fiquei indignado ao ler partes de sua tese, tendo-me lem-
brado dos que o precederam. Como pode alguém, durante longos anos,
ensinar que o radical de vermelho é pyrang, dos seus erros o menos de-
fensável (2005, p. 41)? O Dicionário de tupi antigo ainda carece de revi-
são cuidadosa pois há falhas, lacunas e erros de transcrição. Para ser um
dicionário da língua indígena, é preciso eliminar os tupinismos, pois têm
amparo em fontes subsidiárias, são palavras de origem tupi no português
e até em outra língua. Os antropônimos também ajudam a dar corpo à
obra (“quase oito mil palavras-entradas”, 2013, p. xii), mas é inadmissí-
vel que haja verbete para entidade mitológica de questionável criação co-
lonial como se fosse da cultura dos antigos tupis ou tupinambás. Apro-
veitando o tratamento da cultura indígena, uma boa leitura é o artigo “O
mito do ‘mito da terra sem mal’” de Cristina Pompa (1998). Pretendo
continuar a ler sobre tupi antigo, mas não vou tomar conhecimento se o
Método moderno e o Dicionário de tupi antigo tiverem outras edições.
Depois de vinte anos de magistério, professor titular, o coroamento da
carreira é ensinar que potigûara significa “comedor de camarão”? (NA-
VARRO, 2013, p. 405.) Com efeito, é preciso conhecer as fontes para o
estudo do tupi antigo: “[Anthony] Knivet inicia a sua descrição sistemá-
tica dos selvagens, que pessoalmente conheceu, pelos Potiguara (Petiva-
res no texto). Os Potiguara usam tatuagens no corpo e pedras verdes nos
lábios; quando viajam pelo sertão, mastigão tabaco [petỹgûara].” (Apud
PINTO, 1958, p. 251.) Para a etimologia discutível desse etnônimo, as
fontes mais antigas apontam para “mascadores de fumo”. Os estudos bra-
sileiros trazem consigo alguns problemas. Apesar do muito que se fez no
século XX, os estudos tupis talvez sejam o caso mais evidente. Embora
carregue na tinta de forma parcial e até desinformada, alguma razão Luiz
de Castro Faria tem ao criticar a tupinologia em “Egon Schaden (1913-
1991)” (1991, p. 244-246). Tenho vontade, às vezes, de retomar o grego,
língua clássica, pois sei que teria outras referências, para citar só da esco-
la francesa, Anatole Bailly (dicionarista), Pierre Chantraine (etimologis-
ta), ou de me dedicar ao guarani antigo, ao guarani paraguaio ou ao tupi
moderno da segunda metade do século XIX ou das primeiras décadas do
século XX, período documentado da língua geral que me interessa parti-
cularmente.
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Revista Philologus, Ano 19, N° 57 – Supl.: Anais da VIII JNLFLP. Rio de Janeiro: CiFEFiL, set./dez.2013 407
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