O documento fornece um diagnóstico da situação atual do Trecho 1 do metrô de Salvador, incluindo os recursos disponíveis e necessários, cenários para operação inicial e cronograma. Carece de um operador, testes completos e equipamentos essenciais para operação comercial confiável. A operação inicial poderia ocorrer em estágios, começando com testes e visitas controladas.
1. SENGE BA
METRÔ DE SALVADOR
DIAGNÓSTICO DO TRECHO 1
Como está
Cenários de operação do Trecho 1
Cronogramas
Recursos
Claudio de Senna Frederico
(Relatório realizado em dezembro 2012)
2. PRELIMINARES
• Não é arqueologia
• Salvador – metrô moderno – altamente complexo
• Diagnóstico é de oferta
• Não é ideal
• Forma segura de aproveitar o que já tem
• Dependência de integração já existia
• Maior problema – ausência do operador
• Operação faz parte do projeto
• Exemplos Metrô SP e Rio
7. PRINCIPAIS RECURSOS MATERIAIS
EXISTENTES
• Estações e terminais - Lapa (+Terminal), Campo da Pólvora, Brotas,
Acesso Norte (+Terminal)
• Vias
• Operacionais – Comerciais, Manobra nas extremidades e PAM
• Manutenção – PAM com energia e sinalização limitadas
• Trens – 6 trens de 4 carros (24 carros)
• Sistema elétrico – Subestação Bonocô - Fonte primária e Tração
• Sinalização – Sistema fixo ao longo das vias
• CCO Acesso Norte (provisório) e Telecom
• Ventilação (incompleto) e Bombeamento
• Manutenção
• PAM – Acesso Norte
• Sobressalentes – muitos constam como entregues
11. PRINCIPAIS RECURSOS MATERIAIS
QUE FALTAM
• Oficinas e pátio de estacionamento
• Via de teste
• Vias de estacionamento
• Torno rodeiro e equipamentos de manuseio
• Veículos de via (trackmobile, caminhões, esmerilhador de via)
• Equipamentos de emergência de via
• Subestação de Retiro – redundância e capacidade elétrica
• Sinalização a bordo do trem
• Testes de sistema e comissionamento
12.
13. FORNECEDORES
• EXISTENTE
• Supervisão eletro-mecânica (Ductor)
• Gerenciamento de obra (Sondotécnica) e de sistemas (Engevix)
• NÃO EXISTENTE
• Consórcio já não está presente na obra – CTS é o responsável
• Fornecedor do material rodante não está
• CMT vem movimentando os trens
• Nas estações, ventilação parcialmente instalada
• Garantias e manutenção - indeterminado
14. SITUAÇÃO ORGANIZACIONAL
• CMT – Empresa pública municipal – responsável
• Material rodante cedido para uso pelo Estado da Bahia
• Consórcio e fornecedores com grandes demandas
• Término até Pirajá ainda contratado
• Testes e garantias só após aditivos
• TCU – Ministério público – investigações e exigências
• Obstáculos a contratações e novas despesas
• Não há operador atuando
• Não há providências para operar, no máximo receber
• Não há recursos para preparar a operação
• Como consequência, não há prazos
• E também, portanto, não há Plano
16. SITUAÇÃO
• Recursos materiais existentes
• Não existentes
•
•
•
•
•
•
Sinalização a bordo
Oficinas e pátios
Veículos de via
Equipamentos de emergência
Subestação de Retiro
Testes de sistema e comissionamento
• Bilhetagem não considerada
• Organização
• Institucional
17. CENÁRIOS DE OPERAÇÃO
TRECHO 1
• Riscos do efeito “iceberg”
• Não existe projeto de operação da
•
•
•
•
situação atual
Esta configuração não é operacional
Operação deve ser por estágios
Remobilização precede qualquer nova
contratação
Remobilização tem, no momento, prazo e
custo indeterminado
18. CONTAGEM REGRESSIVA
• Data da operação comercial plena definida
• Pode-se programar outras operações
• Níveis de operação
19. NÍVEIS DE OPERAÇÃO
• Vazia
• Sem público
• Visitas controladas
• Viagens controladas
• Branca
• Pré-operação comercial (primeiro nível remunerado)
• Operação comercial assistida
• Operação comercial
20. OPERAÇÃO COMERCIAL CONFIÁVEL
• Trecho Lapa – Retiro (sem Bonocô)
•
Depende de definições da linha 2
• Com segunda subestação de Retiro
• Com o Complexo de Manutenção de Pirajá
• Intervalo aprox de 4 min – 15 mil pax/h.sent
• Oferta diária aprox de 75 mil viagens
• Operação 14 horas sem domingo (obras ainda)
• Depende de obras e fornecimentos novos
• Provável min 2 anos após contratações
• Precedida de operação branca
21. OPERAÇÃO COMERCIAL TEMPORÁRIA
•
Trecho Lapa – Acesso Norte (sem Bonocô)
•
•
•
Sem o Complexo de Manutenção de Pirajá
•
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•
•
•
•
•
•
•
Depende de definições da linha 2
3 trens circulando
Reforço de manutenção em Acesso Norte
Frota com 50% de disponibilidade
Intervalo aprox de 8,5 min – 7 mil pax/h.sent
Oferta diária aprox de 50 mil viagens
Operação 12 horas sem sab/domingo (obras ainda)
Depende de obras e fornecimentos novos
Início no mínimo 1 ano após início de testes finais
Duração máxima de 1 ano
Precedida de operação branca e pré-operação
22. OPERAÇÃO NÃO REMUNERADA
•
Sem público (vazia) – testes e complementações
•
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•
•
•
Visitas públicas controladas aos testes
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•
•
•
Estações “operadas” por quadro operacional
Sem acesso ao trem em movimento (exceto imprensa e autoridades)
Com rodízio de estações – duração máxima de 3 meses
Viagens controladas
•
•
•
•
Apoio operacional contratado
Especificações e programas prontos
Contratos em funcionamento
Quadro operacional para testes treinado
Divulgação > Visitas de imprensa e autoridades
PAM equipado
Mínimo 3 meses – máximo 6 meses após remobilização
Com utilização dos trens por grupos públicos controlados
Caráter de “programa, visita” – horário limitado
Duração máxima de 3 meses
Operação Branca de Lapa a Acesso Norte
•
•
•
Acesso aberto (gratuito)
Horário restrito – Exemplo: 10 a 15
Duração de 1 a 3 meses
23. Condicionantes (Gestor – Operador)
• Acesso a todas as informações técnicas
• Participação da operadora em todas as atividades
• Operadora atuando como preposta
• Contratante responde por providências legais
• Material rodante qualificado (testado e certificado)
• Equipamento especiais para análise e manutenção disponíveis
• Certificação de segurança, por entidade qualificada
24. Atividades pré-operacionais
• Constituição da unidade operadora
• Análise da situação dos sistemas
• Plano operacional
• Caderno de encargos para cada sistema
• Dimensionamento dos recursos mínimos para operação
• Cronograma de implantação
• Acompanhamento de fornecedores
• DOS – Diretrizes Operacionais do Serviço
• Programa de treinamento do pessoal operativo
• Material didático e de avaliação
• Implantação de sistema de registro e acompanhamento individual
• Aplicação do programa de treinamento
25. Atividades operacionais
• Seleção, contratação e treinamento da equipe operacional
• Contratação dos sistemas de controle de acesso
• Contratação de terceiros para segurança patrimonial, limpeza e
jardinagem
• Coordenação e autorização dos acessos para todas as atividades