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DESENVOLVIMENTO DE FIGURINO CARNAVALESCO:  ESCOLA DE SAMBA UNIDOS DO ROÇADO DE DENTRO (ESURD) UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS INSTITUTO DE CULTURA E ARTE CURSO DE ESTILISMO E MODA Nara Célia Rolim Costa Orientador(a): Marta Sorélia Félix de Castro Fortaleza 2009
Introdução ,[object Object],Problemática ,[object Object],Objetivo Geral
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Objetivos Específicos
Fundamentação Teórica ,[object Object],[object Object],[object Object]
Homens e mulheres usavam o  quíton , o dos homens até os joelhos e o das mulheres até os tornozelos. [...] O  quíton , era preso por alfinetes ou broches e normalmente usado com um cordão ou cinto em volta da cintura. [...] Os jovens, em geral, e os cavaleiros, em particular, vestiam sobre o  quíton  uma espécie de   capa curta, normalmente presa em um dos ombros e conhecida como  clâmide . [...] A versão feminina da  clâmide  era conhecida como  peplo  e, da mesma forma que a masculina, era usada sobre o  quíton,  que ia até os pés. (LAVER, 1989, p.31)
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],Há no exercício da função de figurinista uma necessidade de construção do novo a partir de sucatas, tampas de latas, chapinhas, pedaços de couro, ferro, madeira e tudo que estiver ao alcance da mão, sinalizando a possibilidade de recriação da roupa, possibilitando desfiar sua estética. Os elementos que compõe o meu universo estão correlacionados aos vários textos que integram a uma concepção especifica do mundo, representada no palco. (ABRANTES, 2001, p.11)
[O figurinista] Deve ter uma compreensão dos traços psicológicos e da psique humana. Não precisa ter um profundo conhecimento, mas no mínimo a sensibilidade para perceber isso. Não ter fórmula e não pode ser utilizado só o empirismo, é preciso muita pesquisa também. A escola talvez nos desse um pouco mais de erudição. Gosto muito da metáfora: para ser um bom figurinista é preciso conhecer a qualidade do bordado pelo avesso do bordado. (VILLELA apud MUNIZ, 2004, p. 202).  ,[object Object]
[object Object],Fazer teatro é também não ter medo de errar: sem o menor dó, literalmente, pinto e bordo, faço o diabo com os tecidos lindos e caros. Tingir, sujar, queimar, lixar e rasgar são verbos que conjugo sem a menor parcimônia. Uma vez, perdi o patrocínio do lanifício Leslie por causa das criticas ao figurino  Epifanias . Os elogios da critica destacavam a maneira como eu transformava trapos em objetos maravilhosos. O patrocinador entendeu que estava classificando seu linho tipo exportação de trapos e retirou o apoio. (ABRANTES, 2001, p.12)
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Apresentação da Commedia dell’Arte em praça pública na cidade de Roma. Gravura de P. Schenck do século XVIII. Fonte: Flamino Scala, p. 18.
[object Object],Uma das características do antigo Carnaval veneziano era a “bauta”. Composta de um manto negro, curto ou longo, vestido sobre a roupa, era completada com um chapéu de três pontas e com uma máscara geralmente branca, chamada de “larva”. [...] a fantasia de dominó compunha-se de uma grande capa ligada a um capuz e tem origem nas roupas dos monges que uniam o capuz e capa para se proteger do mau tempo. Em Veneza, essa vestimenta passou a ser usada junta com uma máscara. (FERRIRA, 2004, p. 45)
[object Object],Fantasia de “bauta” comumente vista nos bailes de Veneza. Pintura. Fonte: Felipe Ferreira, p. 45.
[object Object],[object Object],[object Object],Entrudo popular durante o carnaval do Rio de Janeiro. Aquarela pintada por Augusto Earle. Fonte: Felipe Ferreira, p. 81
[object Object],Em 1856, por exemplo, o Paraíso prepara um grupo de atores figurantes para representar um espetáculo que mostraria “todo o esplendor da corte do Imperador da China”, seguindo-se o evento da apresentação de varias contradanças ao estilo chinês. Esse tipo de exibição teatral, ao gosto europeu, é bastante semelhante aos chamados  tableaux  característicos do carnaval de Nova Orleans e de Toronto da época. (FERREIRA, 2004, p125)
As fantasias mais comuns durante o carnaval eram as de mulher, de velho e de diabinho. Gravura. Fonte: Felipe Ferreira, p. 117
[object Object],[object Object],[object Object]
Qualquer grupo de foliões que se reuniam e batiam em tambores eram chamados de Zé Pereira, que depois se tornou o símbolo do carnaval brasileiro.   Fonte: Felipe Ferreira, p. 117  Baianas. Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/afrancesa/default.asp?a=167&periodo=200709 Malandro. Fonte: http://kriz.blog.br/wp-content/uploads/2007/12/opera.jpg
[object Object],[object Object],[object Object]
Grupos sociais que formavam os blocos de rua tomavam conta do carnaval carioca . Gravura. Fonte: Felipe Ferreira, p. 369
[object Object],[object Object],[object Object]
Desfile da Beija-Flor de Nilópolis em 2008. Fonte: Site LIESA Sambódromo visto de Santa Teresa. Carnaval 2006. Fonte: Berg Silva
[object Object],[object Object],[object Object],Carnaval Pernambucano  ,[object Object]
Carlos Juliao. Coroação de um rei negro no festejo dos reis. Aquarela sobre papel, Biblioteca Nacional, RJ. Fonte: Felipe Ferreira, p. 377
O desfile é realizado por vários personagens que compõem a corte do rei e da rainha, entre eles, príncipe, princesa, dama-de-honra, embaixador, duque, escravo – que leva um guarda-sol para proteger os régulos – entre outros. Os músicos tocam instrumentos de percussão, como zabumbas, caixa de guerra, gonguê, tarol, tambores e atabaques e cantos de origem africana são entoados pelos participantes. (MATTOS, 2007, p. 193) ,[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
 
Os saltos ágeis e ritmados dos capoeiras, vadios e moleques de rua foram pouco a pouco definindo uma determinada maneira de acompanhar os esfuziantes acordes das orquestras metais, combinando música e movimento, numa fusão que resultou no passo pernambucano, o bailado característico do frevo. (ALMEIDA; CABRAL; ARAUJO, 1996, p. 51). Carnaval Baiano ,[object Object]
Trio Elétrico. Carnaval de Salvador que mescla tradições africanas  ancestrais com a modernidade do  axé music . Fonte: Felipe Ferreira, p. 393.
[object Object],[object Object],Carnaval Cearense ,[object Object],[object Object]
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[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],Processo Criativo Os processos de criação ocorrem no âmbito da intuição. Embora integrem, como será visto mais adiante, toda experiência possível ao indivíduo, também a racional, trata-se de processos essencialmente intuitivos. As diversas opções e decisões que surgem no trabalho e determinam a configuração em vias de ser criada, não se reduzem às operações dirigidas pelo conhecimento consciente. Intuitivos, esses processos se tornam conscientes na medida em que são expressos, isto é, na medida em que lhes damos uma forma.  (OSTROWER, 2008, p.10)
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Pesquisa e definição do Samba-Enredo   O enredo e o samba-enredo constituem lugares sociais de ampla circulação de idéias, onde ecoam e reinterpretam-se os mais diversos tópicos do imaginário social nacional. Sua análise revela a interação tensa entre níveis distintos de cultura e grupos sociais diferentes, pois na passagem do enredo a samba-enredo e na criação deste último confrontam-se visões de mundo diferenciadas, sintetizadas por dois personagens centrais no ciclo anual do desfile: o carnavalesco e os compositores. (CAVALCANTI, 2008, p. 97)
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Tim Dom Composição: Rodrigo Rolim Eu vi, Batendo a chuva no chão, Que ao soar do trovão Fez a paisagem florir Ouvi Gado correr no lajeiro Rodopiando um pandeiro Apitou o bem-te-vi O som que liga o campo à cidade Quando desce à tarde E ecoa na verde serra, não erra Tão belo, Faz da música o elo Vestido de preto e amarelo A melodia e a terra Cantar o homem que colhe e planta Que a sua pureza encanta E solta deste torrão [Tim Tim Dom Dom] O dom Tim Tim por Tim Tim ensinado
[object Object],[object Object],[object Object]
Inicio do desfile a caminho da sede da cidade de Várzea Alegre. Carnaval 2006 Fonte: Arquivo Pessoal Carnaval 2009. Fonte: Arquivo Pessoal
Inspiração para as fantasias   Comissão de frente   ,[object Object],[object Object],[object Object]
Ala do bloco do Roçado ,[object Object],[object Object]
Porta-bandeira   ,[object Object],[object Object]
Mestre-sala   ,[object Object]
Ala “Musicalidade na Alma” ,[object Object]
Rainha da Bateria ,[object Object],[object Object]
Pôr-do-sol da Lagoa de São Raimundo Nonato em Várzea Alegre. Fonte: Arquivo Pessoal
Bateria ,[object Object]
Porta Estandarte ,[object Object],[object Object]
Papangus da ESURD. Carnaval 2006 Fonte: Diário do Nordeste
Ala “Esperando a chuva”   ,[object Object],[object Object]
Ala das Baianas   ,[object Object],[object Object]
Ala “Meu coração é  preto e amarelo”   ,[object Object]
Definição de materiais   ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Materiais utilizados na confecção das fantasias. Fonte: Arquivo Pessoal
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object]
 
Elementos estéticos utilizados  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Técnica utilizada para textura com arroz e tinta acrílica. Fonte: Arquivo Pessoal
Prototipagem  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],Porta-bandeira
Confecção da saia da Porta-bandeira. Fonte: Arquivo Pessoal
Confecção da camisa e da saia de filó da Porta-bandeira. Fonte: Arquivo Pessoal
[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Mestre-sala
Confecção da camisa do Mestre-sala. Fonte: Arquivo Pessoal
Confecção do figurino do Mestre-sala. Fonte: Arquivo Pessoal
[object Object],[object Object],[object Object],Ala “Musicalidade na alma”
Considerações Finais ,[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Referências Bibliográficas
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  • 1. DESENVOLVIMENTO DE FIGURINO CARNAVALESCO: ESCOLA DE SAMBA UNIDOS DO ROÇADO DE DENTRO (ESURD) UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS INSTITUTO DE CULTURA E ARTE CURSO DE ESTILISMO E MODA Nara Célia Rolim Costa Orientador(a): Marta Sorélia Félix de Castro Fortaleza 2009
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5. Homens e mulheres usavam o quíton , o dos homens até os joelhos e o das mulheres até os tornozelos. [...] O quíton , era preso por alfinetes ou broches e normalmente usado com um cordão ou cinto em volta da cintura. [...] Os jovens, em geral, e os cavaleiros, em particular, vestiam sobre o quíton uma espécie de capa curta, normalmente presa em um dos ombros e conhecida como clâmide . [...] A versão feminina da clâmide era conhecida como peplo e, da mesma forma que a masculina, era usada sobre o quíton, que ia até os pés. (LAVER, 1989, p.31)
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Apresentação da Commedia dell’Arte em praça pública na cidade de Roma. Gravura de P. Schenck do século XVIII. Fonte: Flamino Scala, p. 18.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. As fantasias mais comuns durante o carnaval eram as de mulher, de velho e de diabinho. Gravura. Fonte: Felipe Ferreira, p. 117
  • 18.
  • 19. Qualquer grupo de foliões que se reuniam e batiam em tambores eram chamados de Zé Pereira, que depois se tornou o símbolo do carnaval brasileiro. Fonte: Felipe Ferreira, p. 117 Baianas. Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/afrancesa/default.asp?a=167&periodo=200709 Malandro. Fonte: http://kriz.blog.br/wp-content/uploads/2007/12/opera.jpg
  • 20.
  • 21. Grupos sociais que formavam os blocos de rua tomavam conta do carnaval carioca . Gravura. Fonte: Felipe Ferreira, p. 369
  • 22.
  • 23. Desfile da Beija-Flor de Nilópolis em 2008. Fonte: Site LIESA Sambódromo visto de Santa Teresa. Carnaval 2006. Fonte: Berg Silva
  • 24.
  • 25. Carlos Juliao. Coroação de um rei negro no festejo dos reis. Aquarela sobre papel, Biblioteca Nacional, RJ. Fonte: Felipe Ferreira, p. 377
  • 26.
  • 27.
  • 28.  
  • 29.
  • 30. Trio Elétrico. Carnaval de Salvador que mescla tradições africanas ancestrais com a modernidade do axé music . Fonte: Felipe Ferreira, p. 393.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38. Pesquisa e definição do Samba-Enredo O enredo e o samba-enredo constituem lugares sociais de ampla circulação de idéias, onde ecoam e reinterpretam-se os mais diversos tópicos do imaginário social nacional. Sua análise revela a interação tensa entre níveis distintos de cultura e grupos sociais diferentes, pois na passagem do enredo a samba-enredo e na criação deste último confrontam-se visões de mundo diferenciadas, sintetizadas por dois personagens centrais no ciclo anual do desfile: o carnavalesco e os compositores. (CAVALCANTI, 2008, p. 97)
  • 39.
  • 40. Tim Dom Composição: Rodrigo Rolim Eu vi, Batendo a chuva no chão, Que ao soar do trovão Fez a paisagem florir Ouvi Gado correr no lajeiro Rodopiando um pandeiro Apitou o bem-te-vi O som que liga o campo à cidade Quando desce à tarde E ecoa na verde serra, não erra Tão belo, Faz da música o elo Vestido de preto e amarelo A melodia e a terra Cantar o homem que colhe e planta Que a sua pureza encanta E solta deste torrão [Tim Tim Dom Dom] O dom Tim Tim por Tim Tim ensinado
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  • 42. Inicio do desfile a caminho da sede da cidade de Várzea Alegre. Carnaval 2006 Fonte: Arquivo Pessoal Carnaval 2009. Fonte: Arquivo Pessoal
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  • 49. Pôr-do-sol da Lagoa de São Raimundo Nonato em Várzea Alegre. Fonte: Arquivo Pessoal
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  • 52. Papangus da ESURD. Carnaval 2006 Fonte: Diário do Nordeste
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  • 57. Materiais utilizados na confecção das fantasias. Fonte: Arquivo Pessoal
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  • 62. Técnica utilizada para textura com arroz e tinta acrílica. Fonte: Arquivo Pessoal
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  • 65. Confecção da saia da Porta-bandeira. Fonte: Arquivo Pessoal
  • 66. Confecção da camisa e da saia de filó da Porta-bandeira. Fonte: Arquivo Pessoal
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  • 69. Confecção da camisa do Mestre-sala. Fonte: Arquivo Pessoal
  • 70. Confecção do figurino do Mestre-sala. Fonte: Arquivo Pessoal
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