O documento discute o desenvolvimento de figurinos para a Escola de Samba Unidos do Roçado de Dentro (ESURD) no Ceará. Ele aborda a história do carnaval e dos figurinos no Brasil e no mundo, o processo criativo para desenvolver figurinos economicamente viáveis para a ESURD preservando a estética, e as etapas desse processo como pesquisa, definição do enredo e samba, e criação dos protótipos.
1. DESENVOLVIMENTO DE FIGURINO CARNAVALESCO: ESCOLA DE SAMBA UNIDOS DO ROÇADO DE DENTRO (ESURD) UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS INSTITUTO DE CULTURA E ARTE CURSO DE ESTILISMO E MODA Nara Célia Rolim Costa Orientador(a): Marta Sorélia Félix de Castro Fortaleza 2009
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5. Homens e mulheres usavam o quíton , o dos homens até os joelhos e o das mulheres até os tornozelos. [...] O quíton , era preso por alfinetes ou broches e normalmente usado com um cordão ou cinto em volta da cintura. [...] Os jovens, em geral, e os cavaleiros, em particular, vestiam sobre o quíton uma espécie de capa curta, normalmente presa em um dos ombros e conhecida como clâmide . [...] A versão feminina da clâmide era conhecida como peplo e, da mesma forma que a masculina, era usada sobre o quíton, que ia até os pés. (LAVER, 1989, p.31)
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12. Apresentação da Commedia dell’Arte em praça pública na cidade de Roma. Gravura de P. Schenck do século XVIII. Fonte: Flamino Scala, p. 18.
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17. As fantasias mais comuns durante o carnaval eram as de mulher, de velho e de diabinho. Gravura. Fonte: Felipe Ferreira, p. 117
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19. Qualquer grupo de foliões que se reuniam e batiam em tambores eram chamados de Zé Pereira, que depois se tornou o símbolo do carnaval brasileiro. Fonte: Felipe Ferreira, p. 117 Baianas. Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/afrancesa/default.asp?a=167&periodo=200709 Malandro. Fonte: http://kriz.blog.br/wp-content/uploads/2007/12/opera.jpg
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21. Grupos sociais que formavam os blocos de rua tomavam conta do carnaval carioca . Gravura. Fonte: Felipe Ferreira, p. 369
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23. Desfile da Beija-Flor de Nilópolis em 2008. Fonte: Site LIESA Sambódromo visto de Santa Teresa. Carnaval 2006. Fonte: Berg Silva
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25. Carlos Juliao. Coroação de um rei negro no festejo dos reis. Aquarela sobre papel, Biblioteca Nacional, RJ. Fonte: Felipe Ferreira, p. 377
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30. Trio Elétrico. Carnaval de Salvador que mescla tradições africanas ancestrais com a modernidade do axé music . Fonte: Felipe Ferreira, p. 393.
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38. Pesquisa e definição do Samba-Enredo O enredo e o samba-enredo constituem lugares sociais de ampla circulação de idéias, onde ecoam e reinterpretam-se os mais diversos tópicos do imaginário social nacional. Sua análise revela a interação tensa entre níveis distintos de cultura e grupos sociais diferentes, pois na passagem do enredo a samba-enredo e na criação deste último confrontam-se visões de mundo diferenciadas, sintetizadas por dois personagens centrais no ciclo anual do desfile: o carnavalesco e os compositores. (CAVALCANTI, 2008, p. 97)
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40. Tim Dom Composição: Rodrigo Rolim Eu vi, Batendo a chuva no chão, Que ao soar do trovão Fez a paisagem florir Ouvi Gado correr no lajeiro Rodopiando um pandeiro Apitou o bem-te-vi O som que liga o campo à cidade Quando desce à tarde E ecoa na verde serra, não erra Tão belo, Faz da música o elo Vestido de preto e amarelo A melodia e a terra Cantar o homem que colhe e planta Que a sua pureza encanta E solta deste torrão [Tim Tim Dom Dom] O dom Tim Tim por Tim Tim ensinado
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42. Inicio do desfile a caminho da sede da cidade de Várzea Alegre. Carnaval 2006 Fonte: Arquivo Pessoal Carnaval 2009. Fonte: Arquivo Pessoal
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49. Pôr-do-sol da Lagoa de São Raimundo Nonato em Várzea Alegre. Fonte: Arquivo Pessoal