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28/1/2005
1
ATERRAMENTO ELÉTRICOATERRAMENTO ELÉTRICO
Francisco André de Oliveira Neto
PETROBRÁS – JUNHO/2003
28/1/2005
2
IntroduçãoIntrodução
Aterramento elétrico é um curso
introdutório para técnicos de nível médio.
Objetivo capacitar os técnicos para
avaliar o projeto e a execução de sistemas
de aterramento elétrico.
Metodologia Aulas expositivas,
exercícios, prática de medição de
aterramento e discussão das experiências
individuais sobre o tema.
28/1/2005
3
ProgramaçãoProgramação
MÓDULO 1:
Choque elétrico e avaliação das correntes
perigosas à vida humana
Fibrilação ventricular do coração pelo choque
elétrico
Sistemas de aterramento
Aplicações práticas
Tempo previsto: 3/4 dia 10/06/2003
28/1/2005
4
ProgramaçãoProgramação
MÓDULO 2:
Medidas de potencial
Procedimento para medição da resistividade do
solo
Procedimento para medição da resistência de
aterramento
Aplicações práticas
Tempo previsto: 1 1/4 dias 10 e 11/06/2003
28/1/2005
5
ProgramaçãoProgramação
MÓDULO 3:
Dimensionamento de condutores dos sistemas de
aterramento
Seleção dos condutores no projeto de
aterramento de sistemas eletrônicos
Dimensionamento de sistemas de aterramento
Dimensionamento de malhas de aterramento pelo
método do IEEE
Aplicações práticas
Tempo previsto: 1 dias 12/06/2003
28/1/2005
6
IndagaçõesIndagações
Qual a importância do aterramento?
O aterramento impede uma pessoa de ser
submetida ao choque elétrico?
Como deve ser construído o aterramento?
Quais os requisitos gerais para um bom
dimensionamento de um sistema de aterramento
28/1/2005
1
ATERRAMENTO ELÉTRICOATERRAMENTO ELÉTRICO
Francisco André de Oliveira Neto
O CHOQUE ELÉTRICO
PETROBRÁS – JUNHO/2003
28/1/2005
2
CHOQUE ELÉTRICOCHOQUE ELÉTRICO
Mão - mão
Mão-pé
Pé-pé
Tórax-membros
28/1/2005
3
CHOQUE ELÉTRICOCHOQUE ELÉTRICO
Mão - mão
28/1/2005
4
CHOQUE ELÉTRICOCHOQUE ELÉTRICO
Mão - pé
28/1/2005
5
Proteção Contra Choques Elétricos (NBR 5410 / 97)
5.1.2 Proteção contra contatos diretos5.1.2 Proteção contra contatos diretos
••5.1.2.1 Proteção por isolação das partes vivas5.1.2.1 Proteção por isolação das partes vivas
••5.1.2.2 Proteção por meio de barreiras ou invólucros5.1.2.2 Proteção por meio de barreiras ou invólucros
••5.1.2.3 Proteção parcial por meio de obstáculos5.1.2.3 Proteção parcial por meio de obstáculos
••5.1.2.4 Proteção parcial por colocação fora de alcance5.1.2.4 Proteção parcial por colocação fora de alcance
••5.1.2.5 Proteção complementar por dispositivo “DR” de alta5.1.2.5 Proteção complementar por dispositivo “DR” de alta
sensibilidadesensibilidade
5.1.3 Proteção contra contatos indiretos5.1.3 Proteção contra contatos indiretos
••5.1.3.1 Proteção por5.1.3.1 Proteção por seccionamentoseccionamento automático da alimentaçãoautomático da alimentação
••5.1.3.2 Proteção pelo emprego de equipamentos da classe II5.1.3.2 Proteção pelo emprego de equipamentos da classe II
••5.1.3.3 Proteção em locais não condutores5.1.3.3 Proteção em locais não condutores
••5.1.3.4 Proteção por ligações equipotenciais locais não aterrada5.1.3.4 Proteção por ligações equipotenciais locais não aterradass
••5.1.3.5 Proteção por separação elétrica5.1.3.5 Proteção por separação elétrica
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6
Dispositivo “DR”Dispositivo “DR”
São dispositivos que detectam a soma fasorial das correntes queSão dispositivos que detectam a soma fasorial das correntes que percorrempercorrem
os condutores de um circuito num determinado ponto. O módulo desos condutores de um circuito num determinado ponto. O módulo dessasa
soma fasorial é a chamada “Corrente Diferencialsoma fasorial é a chamada “Corrente Diferencial--Residual”(IDR) .Residual”(IDR) .
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7
Dispositivo “DR”Dispositivo “DR”
IDEALIDEAL IDR = 0IDR = 0
REALREAL IDRIDR ≠≠ 0 (CORRENTES DE FUGA0 (CORRENTES DE FUGA -- NATURAIS)NATURAIS)
ATUAÇÃOATUAÇÃO IDR = IIDR = I ∆∆ n (CORRENTE DIFERENCIAL RESIDUAL DE ATUAÇÃO)n (CORRENTE DIFERENCIAL RESIDUAL DE ATUAÇÃO)
ΣΣ I fI f ≤≤ 0,5 . I0,5 . I ∆∆ nn
TIPOS:TIPOS:
gg DISJUNTOR DRDISJUNTOR DR
gg INTERRUPTOR DRINTERRUPTOR DR
gg ALTA SENSIBILIDADE (ALTA SENSIBILIDADE ( ≤≤ 30mA)30mA)
gg BAIXA SENSIBILIDADE ( > 30mA)BAIXA SENSIBILIDADE ( > 30mA)
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8
AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES
PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
OBJETIVO
Para se ter uma melhor compreensão da corrente
elétrica e respectivos efeitos sobre o corpo
humano, em casos de acidentes devido à
eletricidade e esclarecimentos quanto a alguns
efeitos desenvolvidos no corpo humano
28/1/2005
9
AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES
PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA
Térmico
Químico
28/1/2005
10
AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES
PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
POTENCIAL DO CORPO HUMANO
Em repouso de 40 a 80mV entre a superfície e o interior
das fibras nervosas
Coração Representa um bipolo elétrico, cuja tensão tem
como consequência um campo de fluxo elétrico no
corpo... A grandeza absoluta da tensão registrada no
eletrocardiograma, situa-se aproximadamente de 1 a
1,6mv e sua frequência entre 1,1 a 1,3Hz.
28/1/2005
11
AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES
PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
Porcentagemde
pessoas analisadas
5% 50% 95%
SENSAÇÕES
(mA)
Corrente perceptível apenas nas palmas das mãos 0,7 1,2 1,7
Ligeiro formgamento nas palmas das mãos, como se as mesmas estivessem
dormentes
1,0 2,0 3,0
Formigamento também perceptível nos pulsos 1,5 2,5 3,5
Leve vibração das mãos, pressão nos pulsos 2,0 3,2 4,4
Ligeira caimbra nos antebraços, como se fossem comprimidos com algemas 2,5 4,0 5,5
Ligeira caibra nos braços 3,2 5,2 7,2
As mãos tornam-se rígidas e contraídas, o largar ainda é possível; sensação de
dor
4,2 6,2 8,2
Caimbra nos braços, as mãos tornam-se pesadas e insensíveis, picadas em toda a
superficie dos braços
4,3 6,6 8,9
Caimbra geral dos braços, chegando até as axilas, o largar é ainda porssível (let-
go-current)
7,0 11,0 15,0
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12
AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES
PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
SENSAÇÕES
Porcentagem de
pessoas analisadas
5% 50
%
95
%
(mA)
Ligeiro formgamento nas palmas das mãos e nas pontas dos dedos 6 7 8
Sensação de calor e formigamento mais forte nas palmas das mãos, ligeira
pressão nos pulsos
10 12 15
Forte pressão, até picadas nos pulsos e palmas das mãos 18 21 25
Formigamento nos nos antebraços sensação mais forte de calor 25 27 30
Dor com pressão mais forte nos pulsos, formigamento chegando aos
cotovelos
30 32 35
Forte dores de pressão nos pulsos e dores agudas nas mãos 30 35 40
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13
AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES
PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
Porcentagem de
pessoas analisadas
5% 50% 95%SENSAÇÕES
(mA)
Corrente perceptível apenas na palmas da mão 0,9 2,2 3,5
Formigamento em toda a mão, como se estivesse dormente 1,8 3,4 5,0
Ligeira pressão no pulso, formigamento mais intenso 2,0 4,8 6,7
Pressão também sensível no antebraço 4,0 6,0 8,0
Primeira sensação nas solas dos pés (ligeiro formigamento) pressão no antebraço 5,3 7,6 10,0
Ligeira caimbra no pulso, o movimento de mão torna-se difícil, pressão no
tendão do pulso
5,5 8,5 11,5
Formigamento no braço, forte caibra no braço, principalmente no pulso 6,5 9,5 13,0
Forte formigamento, chegando até a axilia, antebraço até ao cotovelo quase
rígido, o largar ainda é possível
7,5 11,0 14,5
Pressão em torno dos tornozelos e calcanhares, dedo polegar da mão contraído 8,8 12,3 15,8
Larcar só é possível com maior esforço (let-go-current) 10,0 14,0 18,0
28/1/2005
14
Conclusão das pesquisasConclusão das pesquisas
parâmetros importantes do choqueparâmetros importantes do choque
Intensidade da corrente
Duração
Percurso
Frequência
Taxa de crescimento
28/1/2005
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AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES
PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
Influência da intensidade da corrente no
corpo humano
Choque em 220V
A6
1000
6000
==kI
Choque em 6000V
mAIk 220
1000
220
==
28/1/2005
16
AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES
PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
G ama de
intensidade
de corrente
Reações fisiológas Intensidade da
corrente eficaz
(mA)
I Início da perceptibilidade da corrente até ao estado em
que já não é possível largar sozinho o contato. Ausência
de influência sobre os batimentos cardiácos e o sistema
de condutores de estímulos
Até 25
II Intensidade da corrente ainda suportável. Elevação da
pressão sanguinea, irregularidade dos batimentos
cardiacos, parada reversível do coração, acima de cerca
de 50mA, perda de sentidos.
25 a 80
III Perda de sentidos e fibrilação 80 a 3000
IV Elevação da pressão sanguinea, parada reversível do
coração, arritimias, flatulência pulmonar, em regra
preda de sentidos
> 3000
28/1/2005
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AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES
PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
Influência do tempo de atuação da corrente
no corpo humano
tIQ ×=
tRIW ××= 2
28/1/2005
18
AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES
PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
Influência do percurso da corrente no corpo
humano
“O percurso da corrente no coração humano, em
caso de acidente, é importante na medida em que o
coração possa não afetado pela corrente”
Percurso mais perigoso mão esquerda para o
peito
28/1/2005
19
AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES
PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
Influência da freqüência da corrente no
corpo humano
“O limite em CA é consideravelmente abaixo do
valor em C.C.”
A resistência elétrica diminui com o aumento da
frequência
Ω= 550100HzkRΩ= 200.150HzkR
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20
AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES
PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
LIMITE DA CORRENTE PERMISSÍVEL NO
CORPO HUMANO
“Dalziel e outros pesquisadores fizeram pesquisas
visando descobrir um valor seguro de
suportabilidade sem fibrilação da energia
absorvida pelo corpo e chegou a seguinte equação:
t
k
t
S
IStI k
kkk ==⇔=×2
28/1/2005
21
AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES
PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
Limite da corrente permissível no corpo humano
“Dalziel limitou as sua pesquisas ao intervalo:
st 303,0 ≤≤
mas descobriu também que a energia era função da massa
do corpo. Logo era preciso relacionar o valor da energia
absorvida pelo corpo com as respectivas massas.”
28/1/2005
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AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES
PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
Limite da corrente permissível no corpo humano
M ASSA (kg) bS K
50 (110lb) 0,0135 0,116
70,3 (155lb) 0,0246 0,157
mAI
mAI
k
k
367
1,0
116,0
116
1
116,0
==
==
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23
AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES
PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
Limite da corrente permissível no corpo humano
“Em 1936 Ferus, baseado em esperiências na
universidade da Colômbia, sugeriu 100mA como o
limite de fibrilação quando a duração do choque não
estiver especificado.”
28/1/2005
24
AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES
PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA
Limite da corrente permissível no corpo humano
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CIRCUITO DE TERRA ACIDENTALCIRCUITO DE TERRA ACIDENTAL
Resistência do corpo humano em frequências
normais, é representada por uma resistência não
indutiva entre ambos os pés, ambas mãos ou entre
mão e pé. Nos cálculos são desprezados os valores das
resistência dos sapatos, meias e da pele e tomado
como sendo igual a 1.000Ω .
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CIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTECIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTE
Circuito acidental equivalente usando o valor da
corrente tolerável do corpo humano e as constantes
apropriadas dos circuitos, é possível determinar a
voltagem tolerável entre qualquer dois pontos críticos
de contato. Essa voltagem deve produzir uma corrente
circulante no corpo menor que aquela máxima tolerável
pelo corpo humano.
kA II <
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CIRCUITO ACIDENTAL DE TENSÃO DECIRCUITO ACIDENTAL DE TENSÃO DE
PASSO EQUIVALENTEPASSO EQUIVALENTE
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28
CIRCUITO ACIDENTAL DE TENSÃO DECIRCUITO ACIDENTAL DE TENSÃO DE
TOQUE EQUIVALENTETOQUE EQUIVALENTE
28/1/2005
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CIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTECIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTE
Condições de contorno:
•Resistência de contato das mãos =0
•Resistência de contato pé solo
Resistência mútua entre pés
( )1
4
XF
b
Rpé
ρ
=
( )2
2
XF
d
R
pés
pé
π
ρ
=
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30
CIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTECIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTE
( ) ( )XKxXF ,
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CIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTECIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTE
Alguns autores sugerem b=0,08m para eliminar o termo de
resistência mútua e o somatório infinito. Essa substituição conduz a:
spéR ρ3=
L=6m
16cm
Área=200cm²
A
L
R s
pé
×
=
ρ
s
s
péR ρ
ρ
3
200
600
=
×
=
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FIMFIM
FIBRILAÇÃO VENTRICULARFIBRILAÇÃO VENTRICULAR
Francisco André de Oliveira Neto
PETROBRÁS – JUNHO/2003
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
O choque elétrico é a perturbação de natureza e efeitos
diversos que se manifesta no organismo humano quando
este é percorrido por uma corrente elétrica. Os efeitos das
perturbações variam e dependem de vários fatores como:
Percurso da corrente elétrica pelo corpo;
Intensidade da corrente elétrica;
Tempo de duração do choque elétrico;
Espécie da corrente elétrica;
Freqüência da corrente elétrica;
Tensão elétrica;
Estado de umidade da pele;
Condições orgânicas do indivíduo.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
As perturbações no indivíduo, manifestam-se por:
Inibição dos centros nervosos, inclusive dos que comandam a
respiração produzindo PARADA RESPIRATÓRIA;
Alteração no ritmo cardíaco, podendo produzir FIBRILAÇÃO
VENTRICULAR e uma conseqüente PARADA CARDÍACA;
Queimaduras profundas, produzindo NECROSE do tecido;
Alterações no sangue provocadas por efeitos térmicos e
eletrolíticos da corrente elétrica.
Se o choque elétrico for devido ao contato direto com a tensão da
rede, todas as manifestações podem ocorrer. Para os choques
elétricos devidos à tensão de toque e passo impostas pelo sistema
de aterramento durante o defeito na rede elétrica, a manifestação
mais importante a ser considerada é a FIBRILACÃO
VENTRICULAR DO CORAÇÃO.
FUNCIONAMENTOFUNCIONAMENTO
MECÂNICO DO CORAÇÃOMECÂNICO DO CORAÇÃO
FUNCIONAMENTO ELÉTRICOFUNCIONAMENTO ELÉTRICO
DO CORAÇÃODO CORAÇÃO
FIBRILAÇÃO VENTRICULARFIBRILAÇÃO VENTRICULAR
DO CORAÇÃODO CORAÇÃO
A fibrilação ventricular é o estado de
tremulação (vibração) irregular e desritmada
das paredes dos ventrículos, com perda total da
eficiência do bombeamento do sangue.
INFLUÊNCIA DO VALOR DAINFLUÊNCIA DO VALOR DA
CORRENTE ELÉTRICACORRENTE ELÉTRICA
Curva de segurança com
probabilidade de 0,5% de
fibrilação ventricular.
INFLUÊNCIA DA CORRENTE ELÉTRICA
I (m A)
C.A. C.C. REAÇÃO
FISIOLÓGICA
CONSEQUÊNCIA SALVAMENTO
RESULTADO
FINAL
MAIS PROVAVEL
Até 25 Até 80
1 mA (C.A) - limiar da
sensação/sensação de
formigamento
5-15mA (C.A)
contração muscular
15-25 mA (C.A)
contração violenta;
impossibilidade de
soltar o objeto e
problemas
respiratórios
Se a corrente for
próxima de 25mA
pode haver asfixia e
consequente morte
aparente
Respiração
Artificial
Restabelecimento
25-80 80-300
Sensação insuportável
Contrações violentas
Asfixia
Morte aparente Respiração
Artificial
Restabelecimento
>80 >300
Asfixia imediata
Fibrilação ventricular
Alterações musculares
Queimaduras
Morte aparente • Respiração
Artificial
• Massagem
Cardiaca
Caso levado ao
hospital e feito a
desfibrilação -
restabelecimento
Corrente da
ordem de
amperes
Queimaduras (efeito
térmico)
Necrose dos tecidos
Fibrilação ventricular
Asfixia imediata
Danos posteriores
resultado do produto
da eletrólise
Morte aparente
Dependendo da
extensão das
queimaduras, sequelas
e morte
• Respiração
Artificial
• Massagem
Cardiaca
• Tratamento
Hospitalar
Hospital
Desfibrilação
Recuperação difícil
Atrofia muscular
Outros danos
FIM
POTENCIAIS DE CHOQUEPOTENCIAIS DE CHOQUE
Francisco André de Oliveira Neto
PETROBRÁS – JUNHO/2003
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
São as d.d.p´s a que ficam submetidas as pessoas
que eventualmente toque uma estrutura, ou caminhe
pelas proximidades durante uma falta.
POTENCIAL DE TOQUE É a d.d.p entre um
ponto situado ao alcance da mão de uma pessoa e
um ponto situado a 1m da base da estrutura.
POTENCIAL DE PASSO É a d.d.p que aparece
entre os dois pés de uma pessoa.
POTENCIAL DE TOQUEPOTENCIAL DE TOQUE
k
c
chtoque I
R
RV ×⎟
⎠
⎞
⎜
⎝
⎛
+=
2
( ) kstoque IV ×+= ρ5,1000.1
POTENCIAL DE PASSOPOTENCIAL DE PASSO
( ) kcchpasso IRRV ×+= 2
( ) kspasso IV ×+= ρ6000.1
CORREÇÃO DOS POTENCIASCORREÇÃO DOS POTENCIAS
DEVIDO A COLOCAÇÃO DEDEVIDO A COLOCAÇÃO DE
BRITA NA SUPERFICIEBRITA NA SUPERFICIE
( )( )
t
KhCV sss
116,0
,5,1000.1máximotoque ×+= ρ
( )( )
t
KhCV sss
116,0
,6000.1máximotoque ×+= ρ
( )
⎥
⎥
⎥
⎥
⎥
⎦
⎤
⎢
⎢
⎢
⎢
⎢
⎣
⎡
⎟
⎠
⎞
⎜
⎝
⎛
+
+= ∑
∞
=1
2
08,0
21
21
96,0
1
,
n
s
n
ss
h
n
K
KhC
sa
sa
K
ρρ
ρρ
+
−
=
CIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTECIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTE
( )ss hKxC ,
FIMFIM
ATERRAMENTO ELÉTRICO
FRANCISCO ANDRÉ DE OLIVEIRA NETO
PETROBRAS JUNHO/2003
ESQUEMAS DE ATERRAMENTO
•Primeira letra: situação da alimentação
em relação a terra
T – um ponto diretamente aterrado;
I – isolação de todas as partes vivas em relação à
terra ou aterramento de um ponto através de uma
impedância
ESQUEMAS DE ATERRAMENTO
•Segunda letra: situação das massas em
relação à terra
T – massas diretamente aterradas,
independentemente do aterramento eventual de um
ponto de alimentação;
N – massas ligadas diretamente ao ponto de
alimentação aterrado
ESQUEMAS DE ATERRAMENTO
•Outras letras: disposição do condutor
neutro e do condutor de proteção
S – função de neutro e de proteção asseguradas por
condutores distintos;
C – funções de neutro e de proteção combinadas
em um único condutor (PEN)
SISTEMA TN-S
SISTEMA TN-S
S
pfn
C
Z
RV
V
×
=
coch
C
ch
RR
V
I
+
=
fnatS VIZ ≤×
lfn
l
co
te
VV
V
R
R
−
≤
SISTEMA TN-S
SISTEMA TN-C
SISTEMA TN-C-S
SISTEMA TT
am
te
lc
fn
R
R
V
V
+=1
SISTEMA IT
lfam VIR ≤×
SISTEMA IT
PRESCRIÇÕES GERAIS DO
ATERRAMENTO
a) As massas simultaneamente acessíveis devem ser ligada à mesma
rede do aterramento, individualmente, por grupo ou coletivamente.
b) Em cada edificação, deve existir uma ligação equipotencial principal,
reunindo os seguintes elementos:
• Condutor de proteção principal
• Condutor de aterramento principal ou terminal de aterramento
principal
• Canalizações metálicas de água, gás e outras utilidades
• Colunas ascendentes de sistemas de aquecimento central ou de
condicionamento de ar
• Elementos metálicos da construção e outras estruturas metálicas
• Eletrodo de aterramento do sistema de proteção contra descarga
atmosféricas e eletrodo de aterramento da antena externa de
televisão.
PRESCRIÇÕES GERAIS DO
ATERRAMENTO
c) Quando os elementos anteriormente mencionados originarem-se do
exterior da edificação, a sua conexão equipotencial principal deve ser
efetuada o mais próximo possível do ponto em que penetrem na
edificação;
d) Todo condutor isolado, cabo multipolar, ou veia de cabo multipolar
utilizado como condutor neutro, proteção (PE) ou (PEN) deve ser
identificado conforme essa função;
PRESCRIÇÕES GERAIS DO
ATERRAMENTO
FIM
MEDIDAS DE POTENCIALMEDIDAS DE POTENCIAL
Francisco André de Oliveira Neto
PETROBRÁS – JUNHO/2003
MEDIDAS DE POTENCIALMEDIDAS DE POTENCIAL
Utilizam-se 2 placas de cobre ou aluminio, com
superfícies bem polidas, de dimensões 10x20cm e
com terminal próprio para a interligação do
voltímetro para simular a área de contato do pé
humano.
Deve ser utilizado voltímetro de alta sensibilidade
(alta impedância) e intercalar entre os pontos de
medição uma resistência com valor de 1.000Ω
Deve-se efetuar as medidas em todos os quadrantes
do solo, com relação a extrutura.
POTENCIAL DE TOQUEPOTENCIAL DE TOQUE
POTENCIAL DE PASSOPOTENCIAL DE PASSO
EXTRAPOLAÇÃO DASEXTRAPOLAÇÃO DAS
MEDIDASMEDIDAS
FIM
MEDIDA DAMEDIDA DA
RESISTIVIDADE DO SOLORESISTIVIDADE DO SOLO
Francisco André de Oliveira Neto
PETROBRÁS – JUNHO/2003
RESISTIVIDADE DO SOLORESISTIVIDADE DO SOLO
Numericamente é igual a resistência de um cubo de
1m de aresta, ver NBR-7117.
ρρ =⇔= R
A
l
R
Vários fatores devem ser levados em consideração quando se
estudar o comportamento elétrico do solo.
Intensidade
Temperatura
Umidade
Quantidade de sais dissolvidos
RESISTIVIDADE DO SOLORESISTIVIDADE DO SOLO
Existem várias tabelas na literatura que mostram as
faixas de variação da resistividade do solo.
Entretanto são apenas estimativas grosseiras, a
medição da resistividade no local é imperativa.
O solo não pode ser considerado uniforme pois a
variação de resistividade lateral e vertical é bastante
acentuada.
TÉCNICAS DE MEDIÇÃOTÉCNICAS DE MEDIÇÃO
(WENNER)
Crava-se no solo 4 hastes
alinhadas e espaçadas
uniformemente.
(SHLUMBERGER)
Crava-se no solo 4 hastes
alinhadas e espaçadas
uniformemente.
aRπρ 2=
⎟
⎠
⎞
⎜
⎝
⎛
+= 1
b
a
aRπρ
FIM
MEDIDA DA RESISTÊNCIAMEDIDA DA RESISTÊNCIA
DE ATERRAMENTODE ATERRAMENTO
Francisco André de Oliveira Neto
PETROBRÁS – JUNHO/2003
RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO
É a oposição a passagem da corrente elétrica que
circula pelo aterramento.
I
E
R =
Principais cuidados durante a medição do aterramento
Instrumento aferido
Eletrodos isentos de gordura e alinhados
Verificar possíveis interferências
Desconectar ou desligar todos os equipamentos
CURVA DE POTENCIALCURVA DE POTENCIAL
TENSÃO x DISTÂNCIA
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
55%
60%
65%
70%
75%
80%
85%
90%
95%
100%
Distância (m)
Tensão(V)
TÉCNICAS DE MEDIÇÃOTÉCNICAS DE MEDIÇÃO
TÉCNICAS DE MEDIÇÃOTÉCNICAS DE MEDIÇÃO
Máxima dimensão
aterrada do sistema a
ser medido
(metros)
Distância da estaca
de potencial medida
desde o centro do
sistema (metros)
Distância da estaca
de corrente medida
desde o centro do
sistema (metros)
0,5 11,4 19,4
1 16,3 27
1,5 20,1 33
2 23,3 38
2,5 26,1 42,5
3 28,6 46,5
4 33,2 53,8
5 37 60
6 41 66
7 44 71
8 47 76
9 50 81
10 53 85
15 65 105
20 76 120
30 94 149
40 109 172
50 122 193
60 135 212
70 146 230
80 157 246
90 167 262
100 178 279
TÉCNICAS DE MEDIÇÃOTÉCNICAS DE MEDIÇÃO
MÉTODO DA INTERSEÇÃO DAS CURVAS
O
X
d i
dv
Ponto arbitrário
de medição
( )d X d Xv i= + × −0 6 1 8,
TÉCNICAS DE MEDIÇÃOTÉCNICAS DE MEDIÇÃO
MÉTODO DA INCLINAÇÃO
DA CURVAS MÉTODO DOS TRÊS
POTENCIAIS
µ =
−
−
R R
R R
3 2
2 1
332211 kRkRkRRc ×+×+×=
K1K2K3K1K2K3
K 1 K 2 K 3
T A G G -1 ,3 3 5 0 3 ,0 4 0 7 -0 ,7 0 5 7
R O M A N O 0 ,1 6 6 7 0 ,6 8 0 9 0 ,1 5
FIM
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
CONDUTORES DOSCONDUTORES DOS
SISTEMAS DESISTEMAS DE
ATERRAMENTOSATERRAMENTOS
Francisco André de Oliveira Neto
PETROBRÁS – JUNHO/2003
DIMENSIONAMENTO DE
CONDUTORES DE ATERRAMENTO
As empresas concessionárias de energia elétrica
têm por prática padronizar as seções dos cabos de
aterramento elétrico. Várias empresas adotam o
condutor de 2AWG ou 25mm² como valor mínimo.
No entanto cabos de seções menores podem ser
utilizados sem prejuízo da confiabilidade do
aterramento.
Só para termos um idéia, a PETROBRAS,
padroniza como seção mínima o cabo de cobre de
70mm²
DIMENSIONAMENTO DE
CONDUTORES DE ATERRAMENTO
A corrente de falta escoada para a terra pode
ser obtida simplificadamente por:
ars
n
cc
RZ
V
I
+
=
O dimensionamento da seção do condutor de
aterramento pode ser feita utilzando-se a
expressão abaixo:
⎟
⎟
⎟
⎟
⎠
⎞
⎜
⎜
⎜
⎜
⎝
⎛
+−
∆
+×××
×××
=
i
r
cK
Ft
IS
θ
α
θ
γ
αρ
20
1
1ln
20
DIMENSIONAMENTO DE
CONDUTORES DE ATERRAMENTO
Para sistemas sujeitos a
vários religamentos, devem
ser calculados as diversas
elevações de temperatura e
respectivos resfriamentos
para cada ciclo até chegar a
temperatura final
DIMENSIONAMENTO DE
CONDUTORES DE ATERRAMENTO
iθ 1θ
2θ 3θ
4θ
Material Temp.
máxima
admissível
Bitola
crítica
Aço 400 6 AWG 40 81,5 76,3 124 112,5
Cobre 800 6 AWG 40 146,8 134,4 276,9 248,9
Aço-cobre 30% 800 4 AWG 40 91,9 88,2 149 141
Aço-cobre 40% 800 6 AWG 40 189,6 172,2 391,6 349,5
DIMENSIONAMENTO DE
CONDUTORES DE ATERRAMENTO
5θ 6θ fθ
Conclusão
164,6 148,8 206,2 Aceitável com boa margem de segurança
437,6 386,7 624,4 Aceitável com boa margem de segurança
211,5 198,9 280 Aceitável com boa margem de segurança
662,6 582,9 1018,8 Não aceitável (amolece)
DIMENSIONAMENTO DE
CONDUTORES DE ATERRAMENTO
CONSIDERAÇÕES SOBRE AS CONEXÕES
As conexões cabo-cabo, cabo-haste fazem parte integrante do sistema de
aterramento e deverão suportar as correntes de falta durante os tempos considerados sem ter
alterado suas características mecânicas ou elétricas.
Deverão ainda apresentar resistência elétrica própria e resistência elétrica de
contato desprezível, visando minimizar o efeito Joule.
Na norma IEEE-80, consideram-se as conexões exotérmicas como "só cabos",
tendo em vista seu desempenho nos ensaios efetuados. Ou seja, um sistema de aterramento
onde se utilizam conexões, exotérmicas pode ser considerado como se os cabos e eletrodos
utilizados fossem contínuos. Assim sendo, o dimensionamento apresentado para os
condutores não depende das conexões, entre os elementos constituintes do sistema de
aterramento. .
FIM

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Avaliação das correntes perigosas à vida humana

  • 1. 28/1/2005 1 ATERRAMENTO ELÉTRICOATERRAMENTO ELÉTRICO Francisco André de Oliveira Neto PETROBRÁS – JUNHO/2003
  • 2. 28/1/2005 2 IntroduçãoIntrodução Aterramento elétrico é um curso introdutório para técnicos de nível médio. Objetivo capacitar os técnicos para avaliar o projeto e a execução de sistemas de aterramento elétrico. Metodologia Aulas expositivas, exercícios, prática de medição de aterramento e discussão das experiências individuais sobre o tema.
  • 3. 28/1/2005 3 ProgramaçãoProgramação MÓDULO 1: Choque elétrico e avaliação das correntes perigosas à vida humana Fibrilação ventricular do coração pelo choque elétrico Sistemas de aterramento Aplicações práticas Tempo previsto: 3/4 dia 10/06/2003
  • 4. 28/1/2005 4 ProgramaçãoProgramação MÓDULO 2: Medidas de potencial Procedimento para medição da resistividade do solo Procedimento para medição da resistência de aterramento Aplicações práticas Tempo previsto: 1 1/4 dias 10 e 11/06/2003
  • 5. 28/1/2005 5 ProgramaçãoProgramação MÓDULO 3: Dimensionamento de condutores dos sistemas de aterramento Seleção dos condutores no projeto de aterramento de sistemas eletrônicos Dimensionamento de sistemas de aterramento Dimensionamento de malhas de aterramento pelo método do IEEE Aplicações práticas Tempo previsto: 1 dias 12/06/2003
  • 6. 28/1/2005 6 IndagaçõesIndagações Qual a importância do aterramento? O aterramento impede uma pessoa de ser submetida ao choque elétrico? Como deve ser construído o aterramento? Quais os requisitos gerais para um bom dimensionamento de um sistema de aterramento
  • 7. 28/1/2005 1 ATERRAMENTO ELÉTRICOATERRAMENTO ELÉTRICO Francisco André de Oliveira Neto O CHOQUE ELÉTRICO PETROBRÁS – JUNHO/2003
  • 8. 28/1/2005 2 CHOQUE ELÉTRICOCHOQUE ELÉTRICO Mão - mão Mão-pé Pé-pé Tórax-membros
  • 11. 28/1/2005 5 Proteção Contra Choques Elétricos (NBR 5410 / 97) 5.1.2 Proteção contra contatos diretos5.1.2 Proteção contra contatos diretos ••5.1.2.1 Proteção por isolação das partes vivas5.1.2.1 Proteção por isolação das partes vivas ••5.1.2.2 Proteção por meio de barreiras ou invólucros5.1.2.2 Proteção por meio de barreiras ou invólucros ••5.1.2.3 Proteção parcial por meio de obstáculos5.1.2.3 Proteção parcial por meio de obstáculos ••5.1.2.4 Proteção parcial por colocação fora de alcance5.1.2.4 Proteção parcial por colocação fora de alcance ••5.1.2.5 Proteção complementar por dispositivo “DR” de alta5.1.2.5 Proteção complementar por dispositivo “DR” de alta sensibilidadesensibilidade 5.1.3 Proteção contra contatos indiretos5.1.3 Proteção contra contatos indiretos ••5.1.3.1 Proteção por5.1.3.1 Proteção por seccionamentoseccionamento automático da alimentaçãoautomático da alimentação ••5.1.3.2 Proteção pelo emprego de equipamentos da classe II5.1.3.2 Proteção pelo emprego de equipamentos da classe II ••5.1.3.3 Proteção em locais não condutores5.1.3.3 Proteção em locais não condutores ••5.1.3.4 Proteção por ligações equipotenciais locais não aterrada5.1.3.4 Proteção por ligações equipotenciais locais não aterradass ••5.1.3.5 Proteção por separação elétrica5.1.3.5 Proteção por separação elétrica
  • 12. 28/1/2005 6 Dispositivo “DR”Dispositivo “DR” São dispositivos que detectam a soma fasorial das correntes queSão dispositivos que detectam a soma fasorial das correntes que percorrempercorrem os condutores de um circuito num determinado ponto. O módulo desos condutores de um circuito num determinado ponto. O módulo dessasa soma fasorial é a chamada “Corrente Diferencialsoma fasorial é a chamada “Corrente Diferencial--Residual”(IDR) .Residual”(IDR) .
  • 13. 28/1/2005 7 Dispositivo “DR”Dispositivo “DR” IDEALIDEAL IDR = 0IDR = 0 REALREAL IDRIDR ≠≠ 0 (CORRENTES DE FUGA0 (CORRENTES DE FUGA -- NATURAIS)NATURAIS) ATUAÇÃOATUAÇÃO IDR = IIDR = I ∆∆ n (CORRENTE DIFERENCIAL RESIDUAL DE ATUAÇÃO)n (CORRENTE DIFERENCIAL RESIDUAL DE ATUAÇÃO) ΣΣ I fI f ≤≤ 0,5 . I0,5 . I ∆∆ nn TIPOS:TIPOS: gg DISJUNTOR DRDISJUNTOR DR gg INTERRUPTOR DRINTERRUPTOR DR gg ALTA SENSIBILIDADE (ALTA SENSIBILIDADE ( ≤≤ 30mA)30mA) gg BAIXA SENSIBILIDADE ( > 30mA)BAIXA SENSIBILIDADE ( > 30mA)
  • 14. 28/1/2005 8 AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA OBJETIVO Para se ter uma melhor compreensão da corrente elétrica e respectivos efeitos sobre o corpo humano, em casos de acidentes devido à eletricidade e esclarecimentos quanto a alguns efeitos desenvolvidos no corpo humano
  • 15. 28/1/2005 9 AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA Térmico Químico
  • 16. 28/1/2005 10 AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA POTENCIAL DO CORPO HUMANO Em repouso de 40 a 80mV entre a superfície e o interior das fibras nervosas Coração Representa um bipolo elétrico, cuja tensão tem como consequência um campo de fluxo elétrico no corpo... A grandeza absoluta da tensão registrada no eletrocardiograma, situa-se aproximadamente de 1 a 1,6mv e sua frequência entre 1,1 a 1,3Hz.
  • 17. 28/1/2005 11 AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA Porcentagemde pessoas analisadas 5% 50% 95% SENSAÇÕES (mA) Corrente perceptível apenas nas palmas das mãos 0,7 1,2 1,7 Ligeiro formgamento nas palmas das mãos, como se as mesmas estivessem dormentes 1,0 2,0 3,0 Formigamento também perceptível nos pulsos 1,5 2,5 3,5 Leve vibração das mãos, pressão nos pulsos 2,0 3,2 4,4 Ligeira caimbra nos antebraços, como se fossem comprimidos com algemas 2,5 4,0 5,5 Ligeira caibra nos braços 3,2 5,2 7,2 As mãos tornam-se rígidas e contraídas, o largar ainda é possível; sensação de dor 4,2 6,2 8,2 Caimbra nos braços, as mãos tornam-se pesadas e insensíveis, picadas em toda a superficie dos braços 4,3 6,6 8,9 Caimbra geral dos braços, chegando até as axilas, o largar é ainda porssível (let- go-current) 7,0 11,0 15,0
  • 18. 28/1/2005 12 AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA SENSAÇÕES Porcentagem de pessoas analisadas 5% 50 % 95 % (mA) Ligeiro formgamento nas palmas das mãos e nas pontas dos dedos 6 7 8 Sensação de calor e formigamento mais forte nas palmas das mãos, ligeira pressão nos pulsos 10 12 15 Forte pressão, até picadas nos pulsos e palmas das mãos 18 21 25 Formigamento nos nos antebraços sensação mais forte de calor 25 27 30 Dor com pressão mais forte nos pulsos, formigamento chegando aos cotovelos 30 32 35 Forte dores de pressão nos pulsos e dores agudas nas mãos 30 35 40
  • 19. 28/1/2005 13 AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA Porcentagem de pessoas analisadas 5% 50% 95%SENSAÇÕES (mA) Corrente perceptível apenas na palmas da mão 0,9 2,2 3,5 Formigamento em toda a mão, como se estivesse dormente 1,8 3,4 5,0 Ligeira pressão no pulso, formigamento mais intenso 2,0 4,8 6,7 Pressão também sensível no antebraço 4,0 6,0 8,0 Primeira sensação nas solas dos pés (ligeiro formigamento) pressão no antebraço 5,3 7,6 10,0 Ligeira caimbra no pulso, o movimento de mão torna-se difícil, pressão no tendão do pulso 5,5 8,5 11,5 Formigamento no braço, forte caibra no braço, principalmente no pulso 6,5 9,5 13,0 Forte formigamento, chegando até a axilia, antebraço até ao cotovelo quase rígido, o largar ainda é possível 7,5 11,0 14,5 Pressão em torno dos tornozelos e calcanhares, dedo polegar da mão contraído 8,8 12,3 15,8 Larcar só é possível com maior esforço (let-go-current) 10,0 14,0 18,0
  • 20. 28/1/2005 14 Conclusão das pesquisasConclusão das pesquisas parâmetros importantes do choqueparâmetros importantes do choque Intensidade da corrente Duração Percurso Frequência Taxa de crescimento
  • 21. 28/1/2005 15 AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA Influência da intensidade da corrente no corpo humano Choque em 220V A6 1000 6000 ==kI Choque em 6000V mAIk 220 1000 220 ==
  • 22. 28/1/2005 16 AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA G ama de intensidade de corrente Reações fisiológas Intensidade da corrente eficaz (mA) I Início da perceptibilidade da corrente até ao estado em que já não é possível largar sozinho o contato. Ausência de influência sobre os batimentos cardiácos e o sistema de condutores de estímulos Até 25 II Intensidade da corrente ainda suportável. Elevação da pressão sanguinea, irregularidade dos batimentos cardiacos, parada reversível do coração, acima de cerca de 50mA, perda de sentidos. 25 a 80 III Perda de sentidos e fibrilação 80 a 3000 IV Elevação da pressão sanguinea, parada reversível do coração, arritimias, flatulência pulmonar, em regra preda de sentidos > 3000
  • 23. 28/1/2005 17 AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA Influência do tempo de atuação da corrente no corpo humano tIQ ×= tRIW ××= 2
  • 24. 28/1/2005 18 AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA Influência do percurso da corrente no corpo humano “O percurso da corrente no coração humano, em caso de acidente, é importante na medida em que o coração possa não afetado pela corrente” Percurso mais perigoso mão esquerda para o peito
  • 25. 28/1/2005 19 AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA Influência da freqüência da corrente no corpo humano “O limite em CA é consideravelmente abaixo do valor em C.C.” A resistência elétrica diminui com o aumento da frequência Ω= 550100HzkRΩ= 200.150HzkR
  • 26. 28/1/2005 20 AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA LIMITE DA CORRENTE PERMISSÍVEL NO CORPO HUMANO “Dalziel e outros pesquisadores fizeram pesquisas visando descobrir um valor seguro de suportabilidade sem fibrilação da energia absorvida pelo corpo e chegou a seguinte equação: t k t S IStI k kkk ==⇔=×2
  • 27. 28/1/2005 21 AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA Limite da corrente permissível no corpo humano “Dalziel limitou as sua pesquisas ao intervalo: st 303,0 ≤≤ mas descobriu também que a energia era função da massa do corpo. Logo era preciso relacionar o valor da energia absorvida pelo corpo com as respectivas massas.”
  • 28. 28/1/2005 22 AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA Limite da corrente permissível no corpo humano M ASSA (kg) bS K 50 (110lb) 0,0135 0,116 70,3 (155lb) 0,0246 0,157 mAI mAI k k 367 1,0 116,0 116 1 116,0 == ==
  • 29. 28/1/2005 23 AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA Limite da corrente permissível no corpo humano “Em 1936 Ferus, baseado em esperiências na universidade da Colômbia, sugeriu 100mA como o limite de fibrilação quando a duração do choque não estiver especificado.”
  • 30. 28/1/2005 24 AVALIAÇÃO DAS CORRENTESAVALIAÇÃO DAS CORRENTES PERIGOSAS À VIDA HUMANAPERIGOSAS À VIDA HUMANA Limite da corrente permissível no corpo humano
  • 31. 28/1/2005 25 CIRCUITO DE TERRA ACIDENTALCIRCUITO DE TERRA ACIDENTAL Resistência do corpo humano em frequências normais, é representada por uma resistência não indutiva entre ambos os pés, ambas mãos ou entre mão e pé. Nos cálculos são desprezados os valores das resistência dos sapatos, meias e da pele e tomado como sendo igual a 1.000Ω .
  • 32. 28/1/2005 26 CIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTECIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTE Circuito acidental equivalente usando o valor da corrente tolerável do corpo humano e as constantes apropriadas dos circuitos, é possível determinar a voltagem tolerável entre qualquer dois pontos críticos de contato. Essa voltagem deve produzir uma corrente circulante no corpo menor que aquela máxima tolerável pelo corpo humano. kA II <
  • 33. 28/1/2005 27 CIRCUITO ACIDENTAL DE TENSÃO DECIRCUITO ACIDENTAL DE TENSÃO DE PASSO EQUIVALENTEPASSO EQUIVALENTE
  • 34. 28/1/2005 28 CIRCUITO ACIDENTAL DE TENSÃO DECIRCUITO ACIDENTAL DE TENSÃO DE TOQUE EQUIVALENTETOQUE EQUIVALENTE
  • 35. 28/1/2005 29 CIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTECIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTE Condições de contorno: •Resistência de contato das mãos =0 •Resistência de contato pé solo Resistência mútua entre pés ( )1 4 XF b Rpé ρ = ( )2 2 XF d R pés pé π ρ =
  • 36. 28/1/2005 30 CIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTECIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTE ( ) ( )XKxXF ,
  • 37. 28/1/2005 31 CIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTECIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTE Alguns autores sugerem b=0,08m para eliminar o termo de resistência mútua e o somatório infinito. Essa substituição conduz a: spéR ρ3= L=6m 16cm Área=200cm² A L R s pé × = ρ s s péR ρ ρ 3 200 600 = × =
  • 39. FIBRILAÇÃO VENTRICULARFIBRILAÇÃO VENTRICULAR Francisco André de Oliveira Neto PETROBRÁS – JUNHO/2003
  • 40. INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO O choque elétrico é a perturbação de natureza e efeitos diversos que se manifesta no organismo humano quando este é percorrido por uma corrente elétrica. Os efeitos das perturbações variam e dependem de vários fatores como: Percurso da corrente elétrica pelo corpo; Intensidade da corrente elétrica; Tempo de duração do choque elétrico; Espécie da corrente elétrica; Freqüência da corrente elétrica; Tensão elétrica; Estado de umidade da pele; Condições orgânicas do indivíduo.
  • 41. INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO As perturbações no indivíduo, manifestam-se por: Inibição dos centros nervosos, inclusive dos que comandam a respiração produzindo PARADA RESPIRATÓRIA; Alteração no ritmo cardíaco, podendo produzir FIBRILAÇÃO VENTRICULAR e uma conseqüente PARADA CARDÍACA; Queimaduras profundas, produzindo NECROSE do tecido; Alterações no sangue provocadas por efeitos térmicos e eletrolíticos da corrente elétrica. Se o choque elétrico for devido ao contato direto com a tensão da rede, todas as manifestações podem ocorrer. Para os choques elétricos devidos à tensão de toque e passo impostas pelo sistema de aterramento durante o defeito na rede elétrica, a manifestação mais importante a ser considerada é a FIBRILACÃO VENTRICULAR DO CORAÇÃO.
  • 44. FIBRILAÇÃO VENTRICULARFIBRILAÇÃO VENTRICULAR DO CORAÇÃODO CORAÇÃO A fibrilação ventricular é o estado de tremulação (vibração) irregular e desritmada das paredes dos ventrículos, com perda total da eficiência do bombeamento do sangue.
  • 45. INFLUÊNCIA DO VALOR DAINFLUÊNCIA DO VALOR DA CORRENTE ELÉTRICACORRENTE ELÉTRICA Curva de segurança com probabilidade de 0,5% de fibrilação ventricular.
  • 46. INFLUÊNCIA DA CORRENTE ELÉTRICA I (m A) C.A. C.C. REAÇÃO FISIOLÓGICA CONSEQUÊNCIA SALVAMENTO RESULTADO FINAL MAIS PROVAVEL Até 25 Até 80 1 mA (C.A) - limiar da sensação/sensação de formigamento 5-15mA (C.A) contração muscular 15-25 mA (C.A) contração violenta; impossibilidade de soltar o objeto e problemas respiratórios Se a corrente for próxima de 25mA pode haver asfixia e consequente morte aparente Respiração Artificial Restabelecimento 25-80 80-300 Sensação insuportável Contrações violentas Asfixia Morte aparente Respiração Artificial Restabelecimento >80 >300 Asfixia imediata Fibrilação ventricular Alterações musculares Queimaduras Morte aparente • Respiração Artificial • Massagem Cardiaca Caso levado ao hospital e feito a desfibrilação - restabelecimento Corrente da ordem de amperes Queimaduras (efeito térmico) Necrose dos tecidos Fibrilação ventricular Asfixia imediata Danos posteriores resultado do produto da eletrólise Morte aparente Dependendo da extensão das queimaduras, sequelas e morte • Respiração Artificial • Massagem Cardiaca • Tratamento Hospitalar Hospital Desfibrilação Recuperação difícil Atrofia muscular Outros danos
  • 47. FIM
  • 48. POTENCIAIS DE CHOQUEPOTENCIAIS DE CHOQUE Francisco André de Oliveira Neto PETROBRÁS – JUNHO/2003
  • 49. INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO São as d.d.p´s a que ficam submetidas as pessoas que eventualmente toque uma estrutura, ou caminhe pelas proximidades durante uma falta. POTENCIAL DE TOQUE É a d.d.p entre um ponto situado ao alcance da mão de uma pessoa e um ponto situado a 1m da base da estrutura. POTENCIAL DE PASSO É a d.d.p que aparece entre os dois pés de uma pessoa.
  • 50. POTENCIAL DE TOQUEPOTENCIAL DE TOQUE k c chtoque I R RV ×⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ += 2 ( ) kstoque IV ×+= ρ5,1000.1
  • 51. POTENCIAL DE PASSOPOTENCIAL DE PASSO ( ) kcchpasso IRRV ×+= 2 ( ) kspasso IV ×+= ρ6000.1
  • 52. CORREÇÃO DOS POTENCIASCORREÇÃO DOS POTENCIAS DEVIDO A COLOCAÇÃO DEDEVIDO A COLOCAÇÃO DE BRITA NA SUPERFICIEBRITA NA SUPERFICIE ( )( ) t KhCV sss 116,0 ,5,1000.1máximotoque ×+= ρ ( )( ) t KhCV sss 116,0 ,6000.1máximotoque ×+= ρ ( ) ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ + += ∑ ∞ =1 2 08,0 21 21 96,0 1 , n s n ss h n K KhC sa sa K ρρ ρρ + − =
  • 53. CIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTECIRCUITO DE TERRA EQUIVALENTE ( )ss hKxC ,
  • 55. ATERRAMENTO ELÉTRICO FRANCISCO ANDRÉ DE OLIVEIRA NETO PETROBRAS JUNHO/2003
  • 56. ESQUEMAS DE ATERRAMENTO •Primeira letra: situação da alimentação em relação a terra T – um ponto diretamente aterrado; I – isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou aterramento de um ponto através de uma impedância
  • 57. ESQUEMAS DE ATERRAMENTO •Segunda letra: situação das massas em relação à terra T – massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento eventual de um ponto de alimentação; N – massas ligadas diretamente ao ponto de alimentação aterrado
  • 58. ESQUEMAS DE ATERRAMENTO •Outras letras: disposição do condutor neutro e do condutor de proteção S – função de neutro e de proteção asseguradas por condutores distintos; C – funções de neutro e de proteção combinadas em um único condutor (PEN)
  • 67. PRESCRIÇÕES GERAIS DO ATERRAMENTO a) As massas simultaneamente acessíveis devem ser ligada à mesma rede do aterramento, individualmente, por grupo ou coletivamente. b) Em cada edificação, deve existir uma ligação equipotencial principal, reunindo os seguintes elementos: • Condutor de proteção principal • Condutor de aterramento principal ou terminal de aterramento principal • Canalizações metálicas de água, gás e outras utilidades • Colunas ascendentes de sistemas de aquecimento central ou de condicionamento de ar • Elementos metálicos da construção e outras estruturas metálicas • Eletrodo de aterramento do sistema de proteção contra descarga atmosféricas e eletrodo de aterramento da antena externa de televisão.
  • 68. PRESCRIÇÕES GERAIS DO ATERRAMENTO c) Quando os elementos anteriormente mencionados originarem-se do exterior da edificação, a sua conexão equipotencial principal deve ser efetuada o mais próximo possível do ponto em que penetrem na edificação; d) Todo condutor isolado, cabo multipolar, ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor neutro, proteção (PE) ou (PEN) deve ser identificado conforme essa função;
  • 70. FIM
  • 71. MEDIDAS DE POTENCIALMEDIDAS DE POTENCIAL Francisco André de Oliveira Neto PETROBRÁS – JUNHO/2003
  • 72. MEDIDAS DE POTENCIALMEDIDAS DE POTENCIAL Utilizam-se 2 placas de cobre ou aluminio, com superfícies bem polidas, de dimensões 10x20cm e com terminal próprio para a interligação do voltímetro para simular a área de contato do pé humano. Deve ser utilizado voltímetro de alta sensibilidade (alta impedância) e intercalar entre os pontos de medição uma resistência com valor de 1.000Ω Deve-se efetuar as medidas em todos os quadrantes do solo, com relação a extrutura.
  • 76. FIM
  • 77. MEDIDA DAMEDIDA DA RESISTIVIDADE DO SOLORESISTIVIDADE DO SOLO Francisco André de Oliveira Neto PETROBRÁS – JUNHO/2003
  • 78. RESISTIVIDADE DO SOLORESISTIVIDADE DO SOLO Numericamente é igual a resistência de um cubo de 1m de aresta, ver NBR-7117. ρρ =⇔= R A l R Vários fatores devem ser levados em consideração quando se estudar o comportamento elétrico do solo. Intensidade Temperatura Umidade Quantidade de sais dissolvidos
  • 79. RESISTIVIDADE DO SOLORESISTIVIDADE DO SOLO Existem várias tabelas na literatura que mostram as faixas de variação da resistividade do solo. Entretanto são apenas estimativas grosseiras, a medição da resistividade no local é imperativa. O solo não pode ser considerado uniforme pois a variação de resistividade lateral e vertical é bastante acentuada.
  • 80. TÉCNICAS DE MEDIÇÃOTÉCNICAS DE MEDIÇÃO (WENNER) Crava-se no solo 4 hastes alinhadas e espaçadas uniformemente. (SHLUMBERGER) Crava-se no solo 4 hastes alinhadas e espaçadas uniformemente. aRπρ 2= ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ += 1 b a aRπρ
  • 81. FIM
  • 82. MEDIDA DA RESISTÊNCIAMEDIDA DA RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTODE ATERRAMENTO Francisco André de Oliveira Neto PETROBRÁS – JUNHO/2003
  • 83. RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO É a oposição a passagem da corrente elétrica que circula pelo aterramento. I E R = Principais cuidados durante a medição do aterramento Instrumento aferido Eletrodos isentos de gordura e alinhados Verificar possíveis interferências Desconectar ou desligar todos os equipamentos
  • 84. CURVA DE POTENCIALCURVA DE POTENCIAL TENSÃO x DISTÂNCIA 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95% 100% Distância (m) Tensão(V)
  • 86. TÉCNICAS DE MEDIÇÃOTÉCNICAS DE MEDIÇÃO Máxima dimensão aterrada do sistema a ser medido (metros) Distância da estaca de potencial medida desde o centro do sistema (metros) Distância da estaca de corrente medida desde o centro do sistema (metros) 0,5 11,4 19,4 1 16,3 27 1,5 20,1 33 2 23,3 38 2,5 26,1 42,5 3 28,6 46,5 4 33,2 53,8 5 37 60 6 41 66 7 44 71 8 47 76 9 50 81 10 53 85 15 65 105 20 76 120 30 94 149 40 109 172 50 122 193 60 135 212 70 146 230 80 157 246 90 167 262 100 178 279
  • 87. TÉCNICAS DE MEDIÇÃOTÉCNICAS DE MEDIÇÃO MÉTODO DA INTERSEÇÃO DAS CURVAS O X d i dv Ponto arbitrário de medição ( )d X d Xv i= + × −0 6 1 8,
  • 88. TÉCNICAS DE MEDIÇÃOTÉCNICAS DE MEDIÇÃO MÉTODO DA INCLINAÇÃO DA CURVAS MÉTODO DOS TRÊS POTENCIAIS µ = − − R R R R 3 2 2 1 332211 kRkRkRRc ×+×+×= K1K2K3K1K2K3 K 1 K 2 K 3 T A G G -1 ,3 3 5 0 3 ,0 4 0 7 -0 ,7 0 5 7 R O M A N O 0 ,1 6 6 7 0 ,6 8 0 9 0 ,1 5
  • 89. FIM
  • 90. DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES DOSCONDUTORES DOS SISTEMAS DESISTEMAS DE ATERRAMENTOSATERRAMENTOS Francisco André de Oliveira Neto PETROBRÁS – JUNHO/2003
  • 91. DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES DE ATERRAMENTO As empresas concessionárias de energia elétrica têm por prática padronizar as seções dos cabos de aterramento elétrico. Várias empresas adotam o condutor de 2AWG ou 25mm² como valor mínimo. No entanto cabos de seções menores podem ser utilizados sem prejuízo da confiabilidade do aterramento. Só para termos um idéia, a PETROBRAS, padroniza como seção mínima o cabo de cobre de 70mm²
  • 92. DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES DE ATERRAMENTO A corrente de falta escoada para a terra pode ser obtida simplificadamente por: ars n cc RZ V I + = O dimensionamento da seção do condutor de aterramento pode ser feita utilzando-se a expressão abaixo: ⎟ ⎟ ⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎜ ⎜ ⎜ ⎝ ⎛ +− ∆ +××× ××× = i r cK Ft IS θ α θ γ αρ 20 1 1ln 20
  • 93. DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES DE ATERRAMENTO Para sistemas sujeitos a vários religamentos, devem ser calculados as diversas elevações de temperatura e respectivos resfriamentos para cada ciclo até chegar a temperatura final
  • 94. DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES DE ATERRAMENTO iθ 1θ 2θ 3θ 4θ Material Temp. máxima admissível Bitola crítica Aço 400 6 AWG 40 81,5 76,3 124 112,5 Cobre 800 6 AWG 40 146,8 134,4 276,9 248,9 Aço-cobre 30% 800 4 AWG 40 91,9 88,2 149 141 Aço-cobre 40% 800 6 AWG 40 189,6 172,2 391,6 349,5
  • 95. DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES DE ATERRAMENTO 5θ 6θ fθ Conclusão 164,6 148,8 206,2 Aceitável com boa margem de segurança 437,6 386,7 624,4 Aceitável com boa margem de segurança 211,5 198,9 280 Aceitável com boa margem de segurança 662,6 582,9 1018,8 Não aceitável (amolece)
  • 96. DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES DE ATERRAMENTO CONSIDERAÇÕES SOBRE AS CONEXÕES As conexões cabo-cabo, cabo-haste fazem parte integrante do sistema de aterramento e deverão suportar as correntes de falta durante os tempos considerados sem ter alterado suas características mecânicas ou elétricas. Deverão ainda apresentar resistência elétrica própria e resistência elétrica de contato desprezível, visando minimizar o efeito Joule. Na norma IEEE-80, consideram-se as conexões exotérmicas como "só cabos", tendo em vista seu desempenho nos ensaios efetuados. Ou seja, um sistema de aterramento onde se utilizam conexões, exotérmicas pode ser considerado como se os cabos e eletrodos utilizados fossem contínuos. Assim sendo, o dimensionamento apresentado para os condutores não depende das conexões, entre os elementos constituintes do sistema de aterramento. .
  • 97. FIM