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Avaliação de Agentes 
Químicos: legislação, 
estratégia e amostragem 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS PRODUZIDAS 
O Chemical Abstract Service (CAS) REGISTRYSM contem 
mais de 68 milhões de substâncias químicas, orgânicas e 
inorgânicas, registradas 
Aproximadamente 15.000 novas substâncias são 
adicionadas a cada dia no CAS 
100 mil substâncias possuem uso comercial difundido 
Apenas cerca de 800 substâncias possuem recomendação 
de valores limites de concentrações para ambientes de 
trabalho (ACGIH = 630 substâncias; AIHA = ~570, 2011; 
Ontario Ministry of Labor (OML) = ~750, 2010). 
Fontes: CAS (http://www.cas.org/content/chemical-substances); TLVs & BEIs, ACGIH 2012; 
WEELs, AIHA 2011 (https://www.aiha.org/get-involved/ 
AIHAGuidelineFoundation/WEELs/Pages/default.aspx); ou 
(http://www.tera.org/OARS/WEEL.html); 
OML (http://www.labour.gov.on.ca/english/hs/topics/oels.php) – Acessos: 16/07/2014 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
MUDANÇA DE ESTADO DAS 
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS 
Dois fatores são importantes nas mudanças de estado das 
substâncias: temperatura e pressão. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/estado-fisico- 
da-materia/estado-fisico-da-materia.php – Acesso: 
16/07/2014.
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DE 
ALGUMAS SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Prática! 
Benzeno 
(l) 
Acetona 
(l) 
Cloreto de 
Vinila (MVC) 
(g) 
Naftaleno 
(s) 
Butadieno 
(g) 
PE(ºC) 80 56 -13 218 -4 
PF(ºC) 6 -95 -154 80 -117 
pVapor 
75 
180 
2508 
0,08 
(mmHg) 
(a 20ºC) 
(a 20ºC) 
(?) 
(a 25°C) 
1838 
(a 20ºC) 
Dens. rel. 
(v) (ar=1) 
1,2 2,0 2,2 4,4 1,9 
PE = ponto de ebulição; PF = ponto de fusão; pV = pressão de vapor; Dens. rel. (v) 
= densidade de vapor relativa ao ar (dens. ar = 1) 
IPCS INCHEM International Chemical Safety Cards (ICSCs):http://www.inchem.org/pages/icsc.html 
NIOSH Pocket Guide to Chemical Hazards: http://www.cdc.gov/niosh/npg/npgd0658.html - Acesso: 16/07/2014 
ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES 
DE TRABALHO E VIAS DE INGRESSO NO CORPO HUMANO 
GASES LÍQUIDOS SÓLIDOS 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Inalação 
Absorção 
cutânea e 
ingestão 
Absorção 
cutânea e 
ingestão 
Vapores Partículas 
líquidas 
Vapores 
Material particulado 
Partículas 
sólidas 
Ingestão 
EMISSÃO DE VAPORES 
Exposição de frentista a vapores de gasolina 
Fonte: YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=Y93coPtWlVs; - Acesso: 16/07/2014 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
EMISSÃO DE VAPORES 
Resina contendo estireno 
como solvente e peróxido de 
metil etil cetona, como 
catalisador 
Vapores de estireno e de 
peróxido de metil etil cetona 
são emitidos para o ambiente 
de trabalho 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Emissão de vapores a 
partir de um misturador 
contendo asfalto quente, 
água e xilenos. EPC mal 
dimensionado – 
trabalhadores expostos 
AGENTES QUÍMICOS NO AR 
DOS LOCAIS DE TRABALHO 
•MATERIAL PARTICULADO 
(aerodispersóides ou aerossóis): 
Partículas sólidas: poeiras, fibras e fumos 
Partículas líquidas: névoas e neblinas 
Misto: fumaça de queima incompleta de 
matéria orgânica (fumos, gases e vapores) 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
FORMAS DAS PARTÍCULAS 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Resíduos de 
mineração 
Pb em flocos de 
tinta 
Partículas de carvão 
de queima de óleo
FORMAS DAS PARTÍCULAS 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Amianto 
(Tremolita) 
Cinzas de queima de 
carvão 
EMISSÃO DE POEIRA 
Em um britador Preparando uma mistura 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
• FUMOS:partículas 
sólidas, produzidas 
por condensação de 
substâncias que são 
sólidas em condições 
normais de T e P. 
(0,001 m a 0,5 m). 
Ex.: fumos metálicos, 
fumos de solda, de 
asfalto, etc. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
• NÉVOAS: partículas líquidas 
produzidas por ruptura mecânica de 
líquidos.( 0,5 m). 
Ex.: lubrificantes na forma spray (ex.: WD), 
inseticidas caseiros, etc. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
VAPORES DE SOLVENTES ORGÂNICOS E AEROSSOIS NO 
PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE PISCINAS DE FIBRA DE VIDRO 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Pintura da forma - 1ª etapa 
Vapores de estireno e de peróxido 
de metil etil cetona, associados com 
névoas de resinas e fibras de vidro, 
são emitidos para o ambiente de 
trabalho. 
Laminação - última etapa 
Preparo da resina 
EFEITOS NA SAÚDE 
EFEITOS AGUDOS 
 Causados por exposições de 
curto tempo a concentrações 
mais elevadas do que a 
média para 8h. 
 Estão associados a picos de 
concentração ou médias 
ponderada de curta duração 
(15 minutos). 
 Pode ser imediato a partir de 
uma dada concentração. 
• Ex.: irritação de olhos, pele 
e trato respiratório; 
náusea; sensibilização; 
asfixia; etc. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
EFEITOS CRÔNICOS 
Causados por exposições 
sucessivas (média de 8h), ao 
longo do tempo, a 
concentrações acima dos 
valores definidos para 8h; 
Estão associados com a 
concentração Média 
Ponderada no Tempo para 8h 
(MPT)(TWA = time weigthed 
average). 
• Ex.: cânceres; sistemas 
nervoso central e periférico; 
anemia; pneumoconioses; 
danos nos olhos e trato 
respiratório superior; etc.
COMO PREVENIR OS EFEITOS? 
Reduzindo ao máximo possível as concentrações nos locais de trabalho, 
através da adoção das melhores tecnologias nos processos e nos 
controles coletivos das emissões. 
Quais os Parâmetros Guias? os Limites de Exposição Ocupacional 
(LEO) ou outros Valores de Referência para Ambientes de Trabalho 
(VRAT). 
 Para prevenir efeitos crônicos: LEO - média pondera no tempo (LEO-MPT) 
para jornada de trabalho diária e semanal (no Brasil: 8h/dia e até 48h/semana) 
(Ex.: LT-MPT/NR 15-Brasil ou TLV-TWA/ACGIH-EUA). 
 Para prevenir efeitos agudos: LEO – média ponderada de curto tempo (LEO-CT) 
ou LEO para picos (valor máximo – instantâneo) – Exs.: TLV-STEL (15 
min)/ACGIH-EUA; LT-Teto/NR 15-Brasil e TLV-Ceiling/ACGIH-EUA). 
No Brasil, os LEO podem ser os Limites de Tolerância (LT) definidos pelo 
MTE, na NR 15, Anexos 11 e 12, ou os TLVs® da ACGIH (NR 9) 
(http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm) 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
E OS PICOS DE CONCENTRAÇÃO? 
Para os agentes químicos que só possuem LEO/VRAT do 
tipo MPT para 8h (efeito crônico), mesmo que a 
concentração média ponderada (MPT) fique abaixo do 
padrão de comparação (LEO-MPT), é necessário limitar os 
picos das concentrações de curto tempo, de modo a prevenir 
possíveis efeitos agudos desconhecidos ou potencializar os 
efeitos crônicos, e a garantir a representatividade da média. 
 O parâmetro usado como guia é o Fator de Digressão-FD (fator de 
excursão ou fator de desvio) para substâncias sem LEO/VRAT de 
curto tempo – o qual reflete o valor abaixo do qual os eventuais picos 
de concentração devem ser mantidos. 
No Brasil, os FD são os estabelecidos no Quadro 2, Anexo 11, NR 15, ou os 
da ACGIH/EUA (NR 9, item 9.3.5.1.c) 
(http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm) 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
NO QUE CONSISTE A 
AVALIAÇÃO AMBIENTAL? 
Na determinação da concentração do agente 
químico no ar (em ppm ou mg/m3): 
1. Representativa da média ponderada da 
jornada de 8h: para LEO-MPT(8h) – efeito 
crônico; 
2. Representativa da média pondera de curto 
tempo: para LEO-CD(15 min.) – efeito agudo. 
3. Representativa de um instante (~5 min.), para 
a avaliação dos picos de concentração. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
O QUE SE FAZ COM OS RESULTADOS DE 
CONCENTRAÇÃO OBTIDOS EM UMA 
JORNADA DE TRABALHO? 
C-MPT (8h): compara com LEO-MPT(8h); 
C-CD (15 minutos): compara com LEO-CD; 
Cinst. (~5 minutos) (picos): compara com os 
LEO-Teto, ou com valores máximos permissíveis 
definidos pelos fatores de digressão (excursão). 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
COMPARAÇÃO CONCENTRAÇÃO X LEO NA JORNADA 
LEO-CD/Vmax = 120 ppm 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
C-TWA = 27,5 ppm 
C-CD ou Cinst. 
LEO-TWA = 60 ppm 
O QUE É CONCENTRAÇÃO? 
• Refere-se à quantidade de agente químico, em 
massa ou em volume, em um determinado volume 
de ar coletado (amostra). Pode ser expressa como: 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
*ppmv = parte por milhão em volume 
Determinada em 
laboratório 
Obtido em campo, após 
a coleta de ar
Cálculo da concentração com 
correção para a CNTP (25ºC, 1atm) 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Onde: 
V(m 
3 
) = volume de ar coletado, em m3 (1 m3 = 1000 L); 
°C = temperatura média do ar durante a coleta, em °C; 
Pcampo = pressão atmosférica no local da coleta, em mmHg. 
273,15 = temperatura absoluta (0 C) em kelvin. 
298,15 = temperatura kelvin equivalente a 25 C. 
760 = pressão atmosférica, em mmHg. 
Fórmula Reduzida para Converter 
mg/m3 em ppm 
24,45 
) 
m 
PM 
(mg 3 = 
onde, 24,45 é o volume ocupado por uma molécula de gás, a 
25 ºC e 1 atm; PM = peso molecular da substância. 
(*) o volume de ar coletado deve ser corrigido para a condição 
de 25 °C e 1 atm, que é a condição dos limites de exposição 
ocupacional ou valores de referência. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
ppm x 
VIAS DE INGRESSO 
PULMÕES (principal) 
PELE 
POR INGESTÃO 
O esforço físico/carga de 
trabalho aumenta 
consideravelmente a 
quantidade de Ag. Química 
inalada – dose absorvida 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
Objetivos da Avaliação Quantitativa 
Segundo a NR 9: 
• “9.3.4. A avaliação quantitativa deverá ser realizada 
sempre que necessária para: 
• a) comprovar o controle da exposição ou a 
inexistência riscos identificados na etapa de 
reconhecimento; (109.025-9 /I1) 
• b) dimensionar a exposição dos trabalhadores; 
(109.026-7 /I1) 
• c) subsidiar o equacionamento das medidas de 
controle. (109.027-5 / I1)” 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
PARA ESTIMAR A EXPOSIÇÃO 
OCUPACIONAL DO TRABALHADOR, 
MEDIR A CONCENTRAÇÃO, 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Na zona respiratória do 
trabalhador: realizar 
coleta ou amostragem 
pessoal (ou individual). 
AMOSTRAGEM INDIVIDUAL OU PESSOAL 
Supõe-se obter resultados 
representativos da exposição (via 
inalação, apenas). 
Adotado quando o objetivo é 
estimar a exposição ocupacional 
de um trabalhador ou de um 
grupo homogêneo. 
O tipo de coleta mais utilizado 
nos programas de higiene 
(PPRA), PPP, Insalubridade. 
Devido à mobilidade do 
trabalhador, geralmente não 
retrata a contaminação dos locais 
de trabalho. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
Amost. Pessoal x Contam. Local de Trabalho 
C = 5x60 + 1x120 + 10 x 150 + 50x30 + 0,5 x 
120 
= albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
C = 5 ppm, 
Texp. = 1h 
C = 1 ppm, 
Texp. = 2h 
C = 10 ppm, 
Texp. = 2,5h 
C = 50 ppm, 
Texp. = 30 min 
C = 0,5 ppm, 
Texp. = 2h 
7,25 ppm 
480 
mpt 
Amost. Pessoal x Contam. Local de Trabalho 
C = = + + x 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
C = 5 ppm, 
Texp. = 1h 
C = 100 ppm, 
Texp. = 1h 
C = 0,5 ppm, 
Texp. = 6h 
13,4 ppm 
5x60 100x60 0,5 300 
480 
mpt 
AMOSTRAGEM EM PONTO FIXO 
(ESTACIONÁRIA) 
• Utilizada quando se tem como objetivos: 
monitorar o ambiente de trabalho, em tempo real, utilizando 
instrumentos de leitura direta da concentração, operando 
continuamente e disparando alarmes pré-ajustados, tanto no 
local como nas salas de controle, prevenindo a exposição de 
trabalhadores a concentrações elevadas; 
avaliar a eficácia de medidas de controle coletivo; 
avaliar a contaminação do local (posto ou zona) de trabalho; 
auxiliar no isolamento de áreas críticas ou em situação de 
emergência. 
• Realizada na altura média da zona de respiração. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
AMOSTRAGEM EM PONTO FIXO (ESTACIONÁRIA) 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Fonte: NHO 08 - Fundacentro 
LEGISLAÇÃO 
BRASILEIRA DE SST 
SOBRE AGENTES 
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QUÍMICOS 
•Estabelecida e fiscalizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego 
(MTE) - DSST. 
•Dispositivos legais: Portaria 3214/1978 - Normas 
Regulamentadoras (NR) e Instruções Normativas... 
Dispositivos Legais para o Processo 
de Avaliação dos Locais de Trabalho 
NR 9 – PPRA – Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais. 
NR 15 - Atividades e Op. Insalubres - Anexos 11, 12, 13 e 
13A. 
NR 22 – SSO na Mineração (estabelece critério para o 
monitoramento de grupos homogêneos expostos a poeiras, 
com base no NIOSH/EUA). 
NR 7 - PCMSO (Indicadores Biológicos de Exposição - IBEs). 
Suporte técnico-científico: Higiene Ocupacional, para qualquer tipo de 
avaliação qualitativa ou quantitativa de um agente de risco a ser 
realizada em um ambiente de trabalho. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
ETAPAS DA AVALIAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS 
(NR 9 e NR 15, Anexo 13-A, IN 01/95) 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
ANTECIPAÇÃO 
RECONHECIMENTO/CARACTERIZAÇÃO 
AVALIAÇÃO QUALITATIVA E 
PRIORIZAÇÕES 
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA 
ESTABELECIMENTO DE CONTROLES 
REAVALIAÇÕES 
CARACTERIZAÇÃO BÁSICA 
(RECONHECIMENTO ) 
•Do Ambiente de Trabalho e Processo 
Produtivo 
•Dos Agentes de Risco Químico 
•Da Mão de Obra (inclusive contratados) 
Fase de vital importância para todo o processo de 
avaliação ambiental (Formação dos grupos de 
trabalhadores e definição da Estratégia de 
Amostragem) 
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Ex. de Caracterização de Processo 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
Ex. de Caracterização de Processo 
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Ex. de Caracterização de Processo 
Parâmetros de processo - Temperatura 
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Ex. de Caracterização de Processo 
Fontes de Emissões Fugitivas 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
Fontes de Emissões 
Fugitivas 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
FONTES DE INFORMAÇÕES PARA 
CARACTERIZAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS 
Fichas de Informações sobre Substâncias Químicas 
 International Chemical Safety Cards(ICSC)(U.S. National Version by NIOSH): 
http://www.cdc.gov/niosh/ipcsneng/nengnameA.html. Acesso Julho 2014. 
 Documentation for Immediately Dangerous To Life or Health Concentrations 
(IDLHs)(NIOSH/EUA): http://www.cdc.gov/niosh/idlh/intridl4.html. Acesso em 
Julho 2014. 
 NIOSH Pocket Guide to Chemical Hazards: 
http://www.cdc.gov/niosh/npg/npgsyn-a.html. Acesso em Julho 2014. 
 IPCS-INCHEM: http://www.inchem.org/. Acesso em Julho 2014. 
 ATSDR (Agency for Toxic Substances and Disease Registry): 
http://www.atsdr.cdc.gov/toxfaqs/index.asp. Acesso em Julho 2014. 
 Segurança e Trabalho: http://www.segurancaetrabalho.com.br/bancos-de-dados. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
php. Acesso em Julho 2014. 
 INSHT:http://www.insht.es/portal/site/Insht/menuitem.a82abc159115c8090128 
ca10060961ca/?vgnextoid=4458908b51593110VgnVCM100000dc0ca8c0RCRD. 
Acesso em Julho 2014. 
Cuidado com fichas elaboradas por empresas ou muito defasadas!! 
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albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
A que se destinam as NRs 9 e 15? 
NR 9: Elaboração do PPRA das empresas (Programa 
de Higiene Ocupacional). 
 não se aplica à caracterização de insalubridade; 
 adota os LT da NR 15 , ou os Threshold Limit Values- 
TLVs® da ACGIH, ou valores limites negociados, desde que 
mais rigorosos. 
NR 15: Atividades e Operações Insalubres. 
 conceitua e institui os LT dos anexos 11 e 12; 
 para as substâncias sem LT, adota o anexo 13 e para o 
benzeno, o Anexo 13-A: caracterização da insalubridade é 
qualitativa; 
 não orienta para a adoção de outros limites. 
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NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE 
RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3) 
• 9.3.5.1. Deverão ser adotadas as medidas necessárias 
suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos 
riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais 
das seguintes situações: 
a) identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde; 
(109.028-3 / I3) 
b) constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde; 
(109.029-1 / I1) 
c) quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos 
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 
ou, na ausência destes os valores limites de exposição ocupacional 
adotados pela American Conference of Governmental Industrial 
Higyenists-ACGIH, ou aqueles que venham a ser estabelecidos 
em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos 
do que os critérios técnico-legais estabelecidos; (109.030-5 / I1) 
d) quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o 
nexo causal entre danos observados na saúde os trabalhadores e a 
situação de trabalho a que eles ficam expostos. (109.031-3 / I1). 
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LIMITES DE TOLERÂNCIA 
CONCEITO (NR 15 - MTE) - *sob revisão. 
“Entende-se por Limite de Tolerância, para os fins 
desta Norma, a concentração ou intensidade 
máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o 
tempo de exposição ao agente, que não causará 
dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida 
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laboral”. 
LIMITES DE EXPOSIÇÃO 
“São as concentrações das 
substâncias dispersas na atmosfera 
sob as quais supõe-se que quase 
todos os trabalhadores possam estar 
expostos, dia a dia, sem sofrer efeitos 
adversos à saúde.” 
(OIT, 1977; ACGIH, 2011; INSHT, 2013) 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
Fonte: http://www.insht.es/InshtWeb/Contenidos/Documentacion/LEP _VALORES LIMITE/Valores 
limite/Limites2013/limites 2013.pdf – Acessado em 16/07/2014. 
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LIMITES DE EXPOSIÇÃO 
VIGENTES NO BRASIL (NR 9 e 15) 
•PARA EXPOSIÇÕES AO LONGO DAS 8 HORAS (Exp. 
Crônicas) 
Limites de Tolerância Média Ponderada no Tempo (LT-MPT) 
para 8h/dia e até 48h/semana (Anexo 11 e 12 – NR 
15) 
TLV® - TWA da ACGIH para 8h/dia e 40h/sem. 
TLV® para misturas, calculado a partir dos TLVs®-TWA 
da ACGIH. 
Medições representativas da média ponderada no tempo 
para a jornada inteira de trabalho. 
LIMITES DE EXPOSIÇÃO 
VIGENTES NO BRASIL (NR 9 e 15) 
• PARA EXPOSIÇÕES DE CURTO TEMPO 
Limite de Tolerância – Valor Teto, para até 
48h/semana (Anexo 11 – NR 15): medições 
instantâneas 
TLV®-Ceiling (8h/dia e 40h/sem) – ACGIH: medições 
instantâneas. 
TLV-STEL(15 min): medições de 15 minutos e 
instantâneas. 
TLV® para Misturas, calculados a partir dos TLV®s- 
Ceiling e STEL, ou dos fatores de digressão da 
ACGIH.
LIMITES DE 
TOLERÂNCIA DA NR- 
15 – ANEXOS 11 e 12 
• LT - MÉDIA PONDERADA NO TEMPO (MPT) 
• Foram definidos a partir dos TLV-TWA da ACGIH/EUA 
(40h/sem.). 
• Aplicou-se fatores de redução aos TLVs da ACGIH para 
adaptá-los à jornada semanal brasileira (48h/sem.) 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
LT-MPT 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
LT-MPT 
2 ppm, ACGIH 2012, câncer de fígado
LT-MPT/SITUAÇÃO – 1 
(Simulação) 
LT-MPT 
CMPT 
Situação de Conformidade para a exposição da jornada de 8h - 
CMPT  LT-MPT 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Ministério do Trabalho 
Portaria 3.214/1978 - NR 15 - Anexo 11 
4. Na coluna VALOR TETO estão assinalados os 
agentes químicos cujos limites de tolerância não podem 
ser ultrapassados em momento algum da jornada de 
trabalho. 
5. Na coluna ABSORÇÃO TAMBÉM PELA PELE estão 
assinalados os agentes químicos que podem ser 
absorvidos, por via cutânea, e portanto exigindo na sua 
manipulação o uso da luvas adequadas, além do EPI 
necessário à proteção de outras partes do corpo. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Ministério do Trabalho 
Portaria 3.214/1978 - NR 15 - Anexo 11 
9. Para os agentes químicos que tenham VALOR TETO 
assinalado no Quadro n° 1 (Tabela de Limites de Tolerância) 
considerar-se-á excedido o limite de tolerância, quando qualquer 
uma das concentrações obtidas nas amostragens ultrapassar 
os valores fixados no mesmo quadro. 
10. Os limites de tolerância fixados no Quadro n° 1 são válidos 
para jornadas de trabalho de até 48 (quarenta e oito) horas por 
semana, inclusive. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
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LT-Teto 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
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TLV-TWA 
1 ppm, ACGIH 2012, câncer de fígado
Picos de concentração durante a jornada de trabalho 
em relação à concentração média (MPT) 
Os picos é que interessam 
cumprimento do LT-TETO 
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Sub-Períodos em 8 horas 
0,1 0,05 0,1 
2,6 
0,150,1 0,05 0,1 
0,06 
para avaliar o 
0,2 
0,060,1 0,1 0,090,1 0,15 0,2 0,15 0,1 
0,2 
0,08 0,1 0,1 0,1 0,05 0,1 0,1 0,05 0,1 
2,6 
0,2 
0,1 
3 
2,5 
2 
1,5 
1 
0,5 
0 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 
Sub-Períodos 
Conc (ppm) 
LT-TETO = 1 ppm 
Conc MPT = 0,26 ppm 
A medida da concentração MPT (8h) não faz sentido para substâncias com 
LT-Teto, exceto para o HF, que tem TLV-TWA e TLV-C, na ACGIH. 
JULGAMENTO LT- VALOR TETO 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
(Simulação) 
LT-Teto 
CMPT 
Situação de Não Conformidade - Ci  LT-Teto , com direito à insalubridade. 
Para estes casos, não se aplicam amostragens do tipo MPT (TWA), exceto 
para substâncias que, além do Limite Teto, tiverem o LT-MPT (ex. HF, na 
ACGIH). 
LIMITES DE TOLERÂNCIA 
PARA AERODISPERSÓIDES 
• NR 15 – Anexos 11: chumbo; mercúrio; negro 
de fumo 
• Anexo 12 (Poeiras Minerais): poeiras e fumos 
de manganês; poeiras contendo sílica livre; 
fibras de amianto 
• TLVs® da ACGIH/EUA: para PPRA (NR 9, item 
9.3.5.1.c) 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
NR 15 – ANEXO 11 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Fonte: MTE, NR 15, Anexo 11 
MANGANÊS E SEUS COMPOSTOS 
(LT-MPT) - (Port. 8 de 05/10/92) 
POEIRAS 
• até 5 mg/m3 no ar - 8 horas -(extração, tratamento, 
moagem, transporte do minério e outras operações). 
FUMOS 
• até 1 mg/m3 no ar - 8 horas - (metalurgia, fabricação de 
compostos de manganês, fabricação de baterias e pilhas 
secas, fabricação de vidros especiais e cerâmicas, 
fabricação e uso de eletrodos de solda, fabricação de 
produtos químicos, tintas e fertilizantes, e outras 
operações). 
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LIMITES DA ACGIH 
•São revisados anualmente (apenas para 
algumas substâncias). 
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•Publicam o livreto: 
“Threshold Limit Values (TLVs®) for 
Chemical Substances and Physical 
Agentes and Biological Exposure 
Indices (BEIs®)” 
https://www.acgih.org
O que consta na Introdução do livreto de 
TLVs® da ACGIH 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
ATENÇÃO!! 
A ACGIH não é um órgão governamental, não tem 
a participação de representações de 
trabalhadores e não deveria ser o único órgão a 
ser utilizado como referência. 
• pessoas susceptíveis podem sofrer danos irreversíveis à saúde 
em concentrações abaixo do TLV; 
•não devem ser utilizados para negar ou confirmar a existência 
de doenças ou condições físicas; 
•não devem ser utilizados na estimativa do potencial tóxico para 
exposições contínuas ou ininterruptas; 
O que consta na Introdução do 
livreto de TLVs® da ACGIH 
não devem ser utilizados em outras jornadas prolongadas; 
não foram desenvolvidos para serem utilizados como normas 
legais, e a ACGIH NÃO RECOMENDA seu uso como tal. 
não devem ser utilizados em países em que as condições de 
trabalho ou cultura, substâncias ou processos diferem daqueles 
existentes nos EUA (retirado); 
não são uma linha divisória entre concentrações seguras e 
perigosas e não representam um índice de toxicidade relativa; 
não devem ser utilizados por pessoas que não estejam 
treinadas na disciplina de Higiene Industrial. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
TIPOS DE TLVs DA ACGIH 
TLV® – TWA: média ponderada (8h/dia e 
40h/semana) 
TLV® – STEL: limite de exposição de curto 
tempo (média ponderada de 15 minutos) 
TLV® - Ceiling: valor teto 
TLVs® para Misturas (TWA, STEL ou Ceiling) 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
albertinho.carvalho@Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH fundacentro.gov.br 
TLV - STEL 
(Exposição de Curto Tempo) 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ABHO 
JULGAMENTO TLV-TWA e TLV-STEL 
(Simulação ) 
TLV-STEL 
TLV-TWA 
CMPT 
CMPT  LT e CSTEL  TLV-STEL e  TLV-TWA. Situação de Conformidade 
se tempo total de exposição de curto tempo for até 15 minutos, 
acontecer até 4 vezes ao dia, com intervalos de até 60 minutos. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
TLV® - CEILING (Valor Teto) 
• Similar ao LT VALOR TETO da NR-15. 
• É definido para jornadas de 8 horas/dia e 40 
horas/semana; 
• Se não for possível amostragem instantânea, 
admite-se amostragem por tempo em torno de 15 
minutos, exceto para aquelas substâncias que 
causam irritação imediata quando expostas por 
curto período de tempo. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
albertinho.carvalho@Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH fundacentro.gov.br 
Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Fonte: TLVs e BEIs, ACGIH/ABHO, 2003 
CUIDADO COM AS ALTERAÇÕES!!! 
Valor de TLV entre parêntese indica que existe proposta de 
alteração em curso. Use sempre o livreto mais atual! 
C 2ppm (2012) Irrit. TRS (2012) 
C 2ppm (2012) Irrit. TRS (2012) 
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Fonte: TLVs e BEIs, ACGIH/ABHO, 2012 
VALORES VIGENTES EM 2012 
FATORES DE DIGRESSÃO (OU 
EXCURSÃO) 
(Para substâncias sem limites de curto tempo: Teto ou Ceiling, STEL ) 
• CONTROLE DA DISPERSÃO DAS 
CONCENTRAÇÕES DE CURTO TEMPO 
Valor Máximo Permitido, para as substâncias que 
não têm Valor Teto (Anexo 11, Q.2 – NR 15) – 
medições instantâneas. 
Regra de digressão da ACGIH para as substâncias 
com TLV-TWA e sem TLV-STEL – medições 
instantâneas (Valor Máximo Permitido)
Ministério do Trabalho 
Portaria 3.214/1978 - NR 15 - Anexo 11 
6. A avaliação das concentrações dos agentes químicos através 
de métodos de amostragem instantânea, de leitura direta ou não, 
deverá ser feita pelo menos em 10 (dez) amostragens, para cada 
ponto - ao nível respiratório do trabalhador. Entre cada uma das 
amostragens deverá haver um intervalo de, no mínimo, 20 (vinte) 
minutos. 
7. Cada uma das concentrações obtidas nas referidas 
amostragens não deverá ultrapassar os valores obtidos na 
equação que segue, sob pena de ser considerada situação de 
risco grave e iminente. 
8. O limite de tolerância será considerado excedido quando a 
média aritmética das concentrações ultrapassar os valores fixados 
no Quadro n°1. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
VALOR MÁXIMO PERMITIDO PARA 
SUBSTÂNCIAS COM LT-MPT (Anexo 11, Q.2 – NR 15) 
Valor Máximo Permitido = LT x FD 
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Onde, LT = Limite de Tolerância 
FD = Fator de Desvio (tabelado) 
Picos de concentração durante a jornada de trabalho 
em relação à concentração média (MPT) 
VMP = 3 ppm 
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Sub-Períodos em 8 horas 
0,1 0,05 0,1 
2,6 
0,150,1 0,05 0,1 
0,06 
PICOS 
0,2 
0,060,1 0,1 0,090,1 0,15 0,2 0,15 0,1 
0,2 
0,08 0,1 0,1 0,1 0,05 0,1 0,1 0,05 0,1 
2,6 
0,2 
0,1 
3 
2,5 
2 
1,5 
1 
0,5 
0 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 
Sub-Períodos 
Conc (ppm) 
LT-MPT = 1 ppm 
Conc MPT = 0,26 ppm 
NÃO SE APLICA PARA LIMITES-TETO!!
? 
? 
? 
? 
albertinho.carvalho@Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH fundacentro.gov.br 
DIGRESSÕES OU FATORES DE EXCURSÃO 
ACEITÁVEIS PARA TLV-TWA - REGRA VÁLIDA APENAS 
PARA SUBSTÂNCIAS SEM TLV-STEL 
Valor Máximo Permitido (VMP) 
Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH/ABHO albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
JULGAMENTO TLV-TWA 
(Simulação ) 
3 x TLV 
Situação de Conformidade - CMPT  LT e Ci  5 x TLV-TWA e Ci  3 TLV-TWA 
por menos de 30 minutos na jornada. 
5 x TLV 
TLV-TWA 
CMPT 
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TLV para Misturas 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
(ACGIH) 
• Quando duas ou mais substâncias que 
atuam sobre o mesmo sistema orgânico 
estiverem presentes, deve-se considerar 
seus efeitos combinados, mais do que os 
individuais. 
• Na falta de informações contrárias, os 
efeitos de diferentes riscos devem ser 
considerados como aditivos. 
albertinho.carvalho@Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH fundacentro.gov.br 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH 
albertinho.carvalho@Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH fundacentro.gov.br 
Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
Recomendação para 
Partículas Não Especificadas 
de Outra Maneira (ACGIH) 
• Para aquelas partículas que não existe 
nenhuma evidência de efeito tóxico 
específico. Apesar de não causar fibroses ou 
efeitos sistêmicos, elas não são 
biologicamente inertes. 
• Comitê de TLV de Substâncias Químicas 
recomenda que estes materiais particulados 
sejam denominados de PNOS (Particulates 
(insoluble) Not Otherwise Specified). 
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Recomendação para PNOS 
(ACGIH-2012) 
• Os PNOS não devem conter ASBESTOS 
e o teor de SÍLICA CRISTALINA deve 
ser  1%. 
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Recomendação para PNOS 
(ACGIH-2012) 
A ACGIH não adota TLVs para as PNOS mas 
recomenda que as concentrações sejam mantidas 
abaixo de: 
• 10 mg/m3 (fração inalável) 
• 3 mg/m3 (fração respirável) 
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RESUMO: Limites de Exposição 
Vigentes no Brasil (NR 9 e 15) 
•PARA EXPOSIÇÕES AO LONGO DAS 8 HORAS 
(Exp. Crônicas) 
Limites de Tolerância Média Ponderada no Tempo (LT-MPT) 
para 8h/dia e até 48h/semana (Anexo 11 e 12 – NR 
15) 
TLV® - TWA da ACGIH para 8h/dia e 40h/sem. 
TLV® para misturas, calculado a partir dos TLVs®-TWA da 
ACGIH. 
Medições representativas da média ponderada no tempo 
para a jornada inteira de trabalho 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
RESUMO: Limites de Exposição 
Vigentes no Brasil (NR 9 e 15) 
• PARA EXPOSIÇÕES DE CURTO 
TEMPO 
Limite de Tolerância – Valor Teto, para até 
48h/semana (Anexo 11 – NR 15): medições 
instantâneas 
TLV®-Ceiling (8h/dia e 40h/sem) – ACGIH: medições 
instantâneas. 
TLV-STEL(15 min): medições de 15 minutos e 
instantâneas. 
TLV® para Misturas, calculados a partir dos TLV®s- 
Ceiling e STEL, ou dos fatores de digressão da 
ACGIH. 
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RESUMO: Fatores de Digressão 
Vigentes no Brasil 
(Para substâncias sem limites dos tipos STEL ou Ceiling (Teto)) 
• CONTROLE DA DISPERSÃO DAS 
CONCENTRAÇÕES DE CURTO TEMPO 
Valor Máximo Permitido, para as substâncias que 
não têm Valor Teto (Anexo 11, Q.2 – NR 15) – 
medições instantâneas. 
Regra de digressão da ACGIH para as substâncias 
com TLV-TWA e sem TLV-STEL – medições 
instantâneas (Valor Máximo Permitido). 
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TLV(ACGIH), IDLH (IPVS) E LIMITE DE ODOR 
PARA ALGUMAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS 
(*) Média geométrica; d = detectável; r = reconhecido 
(**) Discrepância aceita pelo próprio estudo (diferentes referências) 
IDLH (IPVS): concentração imediatamente perigosa para a vida ou a saúde 
(NIOSH/EUA). 
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Fosgênio 
(ppm) 
Ac. Acético 
(ppm) 
Formaldeído 
(ppm) 
HF 
(ppm) 
Etanol 
(ppm) 
TLV-TWA 0,1 10 - 0,5 - 
TLV-STEL - 15 - - 1000 
TLV-C - - 0,3 2 - 
IDLH 2 50 20 30 3300 
Limite de 
odor (*) 
0,5 - 1 0,07 (d) 0,5 - 1 - 180** (d) 
100 (r) 
ACGIH – TLVs and BEIs, 2012 
NIOSH Pocket Guide to Chemical Hazards: http://www.cdc.gov/niosh/npg/npgd0658.html - Acesso: Julho/2014 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Outros Limites de Exposição mais Conhecidos: 
Limites de Exposição Permissíveis (PEL®) – OSHA/EUA: TWA (8h), STEL (15 
min) e Ceiling: https://www.osha.gov/dsg/annotated-pels/. Acesso, Julho/2014. 
California Division of Occupational Safety and Health (Cal/OSHA) Permissible 
Exposure Limits (PEL®) – OSHA/EUA: TWA (8h), STEL (15 min). 
http://www.dir.ca.gov/title8/5155table_ac1.html#_blank. Acesso, Julho/2014. 
Níveis de Exposição Recomendados (REL®) – NIOSH/EUA: TWA (10h), STEL 
(15 min) e Ceiling: http://www.cdc.gov/niosh/npg/pgintrod.html. Acesso, 
Julho/2014. 
Workplace Environmental Exposure LevelsTM (WEEL) – AIHA/EUA: TWA (8h), 
STEL (15 min) e Ceiling: https://www.aiha.org/get-involved/ 
AIHAGuidelineFoundation/WEELs/Pages/default.aspx; ou 
http://www.tera.org/OARS/WEEL.html. Acesso, Julho/2014. 
EH40/2005 Workplace Exposure Limits (WEL) (ed. 2011) – HSE/UK: TWA (8h) e 
STEL (15 min):http://www.hse.gov.uk/pubns/priced/eh40.pdf. Acesso, Julho/2014. 
INSHT/Espanha: VLA-ED (8h), VLA-EC (15 min.), Fatores de Excursão (LD): 
http://www.insht.es/InshtWeb/Contenidos/Documentacion/LEP%20_VALORES%2 
0LIMITE/Valores%20limite/Limites2013/limites%202013.pdf. Acesso, Julho/2014. 
OS LTs DA NR 15 FORAM 
ORIGINADOS DA ACGIH/EUA, 
APLICANDO-SE OS FATORES 
DE REDUÇÃO AOS TLVs® 
PARA ADEQUÁ-LOS ÀS 
JORNADAS DE ATÉ 48 H 
SEMANAIS 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
MODELO DE BRIEF  SCALA 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
(1975) 
• PARA JORNADAS  40 HORAS/SEMANA 
40 168 - h 
Fator de Redução (FR) = ---- x ---------- 
h 128 
Onde, h = horas de exposição por semana. 
Fonte: 
Patty’s Industrial Hygiene and Toxicology. Models for Adjusting Occupational Exposure Limits. Vol: 3A, Ch: 07-247. 
John Wiley  Sons, Inc. 1998. 
MODELO DE BRIEF  SCALA 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
(1975) 
•PARA JORNADAS  40 HORAS/SEMANA 
LEO reduzido = FR X LEO (40 horas) 
Fonte: 
Patty’s Industrial Hygiene and Toxicology. Models for Adjusting Occupational Exposure Limits. Vol: 3A, Ch: 07-247. 
John Wiley  Sons, Inc. 1998. 
MODELO DE BRIEF  SCALA 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
(1975) 
 PARA JORNADAS  8 HORAS/DIA 
8 24 - h 
Fator de Redução (FR) = --- x ---------- 
h 16 
Onde, h = horas efetivamente trabalhadas por dia 
Fonte: 
Patty’s Industrial Hygiene and Toxicology. Models for Adjusting Occupational Exposure Limits. Vol: 3A, Ch: 
07-247. John Wiley  Sons, Inc. 1998.
MODELO DE BRIEF  SCALA 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
(1975) 
 PARA JORNADAS  8 HORAS/DIA 
LEO reduzido = FR X LEO (8 horas) 
Fonte: 
Patty’s Industrial Hygiene and Toxicology. Models for Adjusting Occupational Exposure Limits. Vol: 3A, Ch: 
07-247. John Wiley  Sons, Inc. 1998. 
NR 15 - ANEXO 13 
(Substâncias Cancerígenas) 
Para as substâncias ou processos as 
seguir relacionados, não deve ser 
permitida nenhuma exposição ou contato, 
por qualquer via: 
- 4-amino difenil (p-xenilamina); 
- Produção de Benzidina 
- Betanaftilamina; 
- 4-nitrodifenil, 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
NR 15 - ANEXO 13 
(Substâncias Cancerígenas) 
“Entende-se por nenhuma exposição ou contato significa 
hermetizar o processo ou operação, através dos melhores 
métodos praticáveis de engenharia, sendo que o trabalhador 
deve ser protegido adequadamente de modo a não permitir 
nenhum contato com o carcinogênico”. 
“Sempre que os processos ou operações que envolvem as 4 
(quatro) substâncias citadas não forem hermetizados, será 
considerada como situação de risco grave e iminente para o 
trabalhador, além de insalubridade de grau máximo”. 
“Para o Benzeno deve ser observado o disposto no anexo 13-A”. 
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Anexo 13 -A (Benzeno) 
Todas as empresas que manipulam, produzem ou transportam o 
Benzeno, puro ou em misturas contendo  1% v/v devem ser 
cadastradas no MTE; 
O benzeno só pode ser comercializado entre empresas cadastradas. 
Idem para o transporte; 
As empresas cadastradas devem elaborar, implantar e desenvolver o 
Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno - 
PPEOB; 
As empresas cadastradas devem criar (a partir dos membros da CIPA) 
e treinar o Grupo de Trabalhadores do Benzeno – GTB. 
(*) não abrange as produtoras de álcool anidro, os combustíveis e aquelas 
empresas que estão proibidas de usar o benzeno a partir de 01/01/97. 
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Portaria Interministerial n°775, 
de 28/04/2004 – Art 1°(MTE e MS) 
Proibir, em todo o Território Nacional, a comercialização de 
produtos acabados que contenham “benzeno” em sua 
composição, admitida, porém, a presença desta substância, 
como agente contaminante, em percentual não superior a: 
a) 1% (um por cento), em volume, até30 de junho de2004; 
b) 0,8% (zero vírgula oito por cento), em volume, a partir de1°de 
julho de 2004; 
c) 0,4% (zero vírgula quatro por cento), em volume, a partir de 
1°de dezembro de 2005; e 
d) 0,1% (zero vírgula um por cento), em volume, a partir de 
1°de dezembro de 2007. 
§1°Aos combustíveis derivados de petróleo é admitido um 
percentual não superior a 1% (um por cento), em volume. 
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PRINCÍPIOS BÁSICOS 
O benzeno é uma substância mundialmente reconhecida 
como sendo cancerígena para os seres humanos – 
CONSENSO MUNDIAL!! 
Não é possível estabelecer um nível seguro (Limite de 
Exposição Ocupacional) para exposição ao benzeno (e outros 
cancerígenos). 
O Ministério do Trabalho e Emprego reconheceu a 
carcinogenidade do benzeno (Portaria nº 3, 10/03/1994) e o 
retirou do Quadro 1 do Anexo 11, da NR 15 (Limites de 
Tolerância). 
A Portaria nº 14, de 20/12/1995, do MTE, inseriu o benzeno no 
Anexo 13-A, da NR 15, estabeleceu o Valor de Referência 
Tecnológico (VRT) e o procedimento para Determinação das 
Concentrações do Benzeno no Ar (IN 01/95). 
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Quebrando velhos paradigmas 
(Portaria 14/1995) 
“VRT se refere a concentração de benzeno no ar considerada 
exeqüível do ponto de vista técnico definido em processo de 
negociação tripartite”. 
“O VRT deve ser considerado como referência para os 
programas de melhoria contínua das condições dos ambientes 
de trabalho.” 
“O princípio da melhoria contínua parte do reconhecimento de 
que o benzeno é uma substância comprovadamente 
carcinogênica, para a qual não existe limite seguro de 
exposição.” 
“Todos os esforços devem ser dispendidos continuamente no 
sentido de buscar a tecnologia mais adequada para evitar a 
exposição do trabalhador ao benzeno.” 
“O cumprimento do VRT é obrigatório e 
não exclui risco à saúde.” 
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Quebrando velhos paradigmas 
(Portaria 14/1995) 
O Anexo 13-A estabelece dois valores de VRT-MPT (8h) 
para comparação com os resultados das avaliações 
ambientais: 
 1,0 parte por milhão em volume (1 ppmv) para as Indústria 
Químicas/Petroquímicas, de Petróleo, etc. 
 2,5 ppmv para as Indústrias Siderúrgicas. 
Não! Não se trata de um LT e sim de um VRT!! 
Sentimento equivocado de discriminação!! 
Os trabalhadores das indústrias siderúrgicas 
são “mais resistentes” ao benzeno???? 
“O VRT deve ser considerado como referência para os programas 
de melhoria contínua das condições dos ambientes de trabalho.” 
“O cumprimento do VRT é obrigatório e não exclui risco à saúde”. 
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Anexo 13 -A (Benzeno) 
Estabelece a Instrução Normativa 01, de 
20/12/95, Avaliação das Concentrações de 
Benzeno em Ambientes de Trabalho. A IN 01/95 
define: 
 o nº mínimo de resultados para o julgamento; 
 a forma de escolha dos momentos e trabalhadores a 
serem monitorados; 
 o método estatístico de tratamento dos resultados e 
comparação com o VRT; 
 a frequência de realização de novos monitoramentos 
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Classificação de 
Carcinogenicidade 
da ACGIH 
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IARC: classificação para processos produtivos 
 Group 1: fabricação de álcool isopropílico utilizando ácidos 
fortes; exposição ocupacional como pintor; indústria de 
fabricação de borracha; produção de coque; destilação de 
alcatrão; emissões de escapamentos de motores a diesel. 
 Group 2A: fabricação de eletrodos de carbono; exposição 
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ocupacional em refinaria de petróleo; 
 Group 2B: exposição ocupacional a betumes durante 
trabalhos com massa asfáltica e suas emissões durante 
pavimentação de estradas; emissões de escapamentos de 
motores a gasolina. 
 Group 3: produção de carbeto de cálcio. 
http://monographs.iarc.fr/ENG/Classification/index.php (Julho/2014) 
CARCINOGENIDADE SEGUNDO OUTRAS AGÊNCIAS 
National Toxicology Program (NTP)/USA (12th Report 
on Carcinogens on June 10, 2011. ) 
• Known To Be Human Carcinogens (1) 
• Reasonably Anticipated To Be Human Carcinogens (2) 
Website: http://ntp.niehs.nih.gov/go/roc12, acesso em Julho/2014. 
National Institute for Occupational Safety and Health 
(NIOSH) (CDC)/USA 
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• Carcinogen List 
Website: http://www.cdc.gov/niosh/topics/cancer/npotocca.html, acesso 
em Julho/2014. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
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Diferenças de classificação de 
carcinogenicidade/mutagenicidade 
NIOSH (Pot. 
Carc. Ocup) 
ACGIH NTP 
(2012) 
Acetaldeído G1* e 2B A3 2 Carc. 
(*com álcool) 
Benzeno G1 A1 1 Carc. 
Formaldeído G1 A2 1 Carc. 
(Formol) 
Quartzo ou G1 A2 1 Carc. 
cristobalita 
Cumeno 2B - - - 
Naftaleno 2B (A4) – A3(2013) 2 - 
Gasolina 2B A3 - Carc. 
Estireno 2B A4 2 - 
Acrilonitrila 2B A3 2 Carc. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Substância IARC 
NÍVEL DE AÇÃO (NR 9) 
“...considera-se nível de ação o valor acima do qual 
devem ser iniciadas ações preventivas de forma a 
minimizar a probabilidade de que as exposições a 
agentes ambientais ultrapassem os limites de 
exposição. As ações devem incluir o monitoramento 
periódico da exposição, a informação aos 
trabalhadores e o controle médico.” 
“a) para agentes químicos, a metade dos limites de 
exposição ocupacional considerados de acordo com a 
...”. 
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CRITÉRIO DE CONFORMIDADE PROPOSTO 
PELO NIOSH/OSHA E CEN (EN 689) PARA 
AVALIAÇÃO DE LONGO TEMPO 
Recomendam que o empregador limite a probabilidade de 
sobre-exposição do empregado (exposição diária acima do 
valor de referência) a 5%, isto é, de que o valor estabelecido 
para efeito de comparação (limite de tolerância, valor de 
referência técnica, etc.) não seja excedido em mais do que 5% 
dos dias de trabalho. Em outras palavras: 
Considera-se como “RISCO INACEITÁVEL” quando se pode 
afirmar, com 95% de confiança, que o valor de comparação 
pode ser excedido EM MAIS DE 5% dos dias de trabalho. 
Fontes: NIOSH Occup. Exp. Sampling Strategy Manual, Cap. 4, pg. 67 e Technical 
Appendix L, pg. 118 (1977); AIHA, A Strategy for Assessing and Managing Occupational 
Exposures, pg. 105, 2006 
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GSD = desvio padrão geométrico 
Risco aceitável NA = 0,5 LEO 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Fonte: NIOSH: Occupational Exposure Sampling Strategy Manual, p. 120, 1977
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
GSD = desvio padrão geométrico 
Risco aceitável 
NA = 0,1 LEO 
Fonte: NIOSH: Occupational Exposure Sampling Strategy Manual, p. 120, 1977 
VARIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DURANTE UM ANO EM SUPOSTA SITUAÇÃO NORMAL (TÍPICA) 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
12 
60 
24 
5 
9 
1 
23 
120 
55 
40 
10 11 
19 
3 
6 
33 
37 
77 
66 
22 
9 8 
2 1 
10 
7 6 
15 
25 
130 
25 
14 
140 
135 
130 
125 
120 
115 
110 
105 
100 
95 
90 
85 
80 
75 
70 
65 
60 
55 
50 
45 
40 
35 
30 
25 
20 
15 
10 
5 
0 
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 180 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320 
Dias do ano 
Conc (ppm) 
Grande Variação na Jornada 
MA = 27,7 ppm; DPG=3,4ppm 
VARIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DURANTE UM ANO EM SUPOSTA SITUAÇÃO NORMAL (TÍPICA) 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
25 
30 
24 
20 21 
28 
23 24 
35 
29 
24 
26 27 
33 
31 
33 
23 24 
35 
31 
29 
26 
29 
32 
28 
24 
20 
25 
34 
29 
38 
25 
50 
47,5 
45 
42,5 
40 
37,5 
35 
32,5 
30 
27,5 
25 
22,5 
20 
17,5 
15 
12,5 
10 
7,5 
5 
2,5 
0 
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 180 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320 
Dias do ano 
Conc (ppm) 
Pequena Variação na Jornada 
MA = 27,7 ppm; DPG = 1,2 ppm
VARIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES NOS 
AMBIENTES DE TRABALHO: a importância 
do Desvio Padrão Geométrico (DPG) 
Quando DPG = 1, quer dizer que as concentrações são 
todas iguais, isto é, quanto mais o DPG tende a 1, mais 
as concentrações (ou exposições ocupacionais) são 
uniformes no ambiente (Fonte: NIOSH: Occupational 
Exposure Sampling Strategy Manual, p. 120, 1977). 
Quando DPG ³ 2, significa que há uma grande variação 
nas concentrações (ou exposições ocupacionais) (Fonte: 
NIOSH: Occupational Exposure Sampling Strategy Manual, p. 
120, 1977). 
Para DPG ³ 3, significa processo fora de controle ou 
grupo pobremente definido (Leidel, 1976; IHSTAT-v225, 
AIHA, 2010). 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Fonte: TLVs e BEIs, 2012, ABHO 
REFLEXÕES SOBRE NÍVEL DE AÇÃO 
O Nível de Ação é variável e dependa da dispersão das 
concentrações (Desvio Padrão Geométrico - DPG). 
Concentrações abaixo do nível de ação NÃO PODEM ser 
utilizadas para interromper monitoramentos biológicos e para 
NEGAR a existência de risco para a saúde ou mesmo a 
exposição ao agente químico. 
Concentrações abaixo do nível de ação, isoladamente, 
indicam apenas que nos dias monitorados, a situação estava 
aceitável à luz da legislação vigente (Limite vigente). 
Um conjunto de resultados abaixo do nível de ação e com 
baixa dispersão pode indicar que o risco está aceitável no 
período avaliado, à luz da legislação vigente. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
TIPOS DE AMOSTRAS COLETADAS 
EM JORNADAS DE TRABALHO 
SEGUNDO A DURAÇÃO 
(vide IN01/95, Anexo 13A da NR 15 e NHO 08 - 
1. amostra única no período inteiro; 
2. amostras consecutivas no período inteiro; 
3. amostras parciais (únicas ou consecutivas); 
4. amostras de curta duração; 
5. amostras instantâneas. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
FUNDACENTRO) 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
Quando houver limitações do método, 
tomar amostras consecutivas durante o 
período mínimo representativo 
A Concentração Média Ponderada no 
Tempo do período avaliado é obtida através 
da expressão: 
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albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
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AMOSTRA REPRESENTATIVA: 
período mínimo a ser avaliado 
Só podem ser utilizadas para o confronto 
com os limites, os resultados cujos tempos 
totais de coleta correspondam a, pelo menos, 
70% da duração do período em avaliação 
(ex.: 5,6 horas, para um limite média 
ponderada no tempo de 8 horas). 
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Tratamento de resultados de 
Avaliação Ambiental de Agentes 
Químicos: comparação com 
valores de referência para 
ambientes de trabalho 
REFLEXÃO!! 
Pensando em termos de PPRA, PPP/LTCAT e 
Laudos de Insalubridade, o que se espera dos 
resultados das avaliações ambientais dos 
agentes químicos, em especial, dos 
monitoramentos pessoais? 
 Quais informações eles nos trazem? 
 O quê se pode concluir a partir dos mesmos? 
 Qual a confiabilidade desses resultados? 
 Qual a confiabilidade das conclusões? 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
REFLEXÃO!! 
Ao afirmar, com base no monitoramento ambiental, 
que a exposição de um trabalhador ou grupo está 
em CONFORMIDADE com a legislação, o 
profissional está emitindo um parecer que 
engloba, tanto o período avaliado (os dias 
monitorados), quanto o não avaliado (os dias 
não monitorados). 
Para isso, deveria demonstrar a confiabilidade 
estatística do seu julgamento através de testes 
de conformidade com os valores de referência. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
http://www.previdencia.gov.br/forms/formularios/form010.html - 
Acesso em 24/04/2014. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
http://www.previdencia.gov.br/forms/formularios/form010.html - 
Acesso em 24/04/2014
EX.: RESULTADOS DE CONCENTRAÇÃO DE 
XILENO (em ppm) ENCONTRADOS EM UM PPRA 
- SITUAÇÃO HIPOTÉTICA (6 medições/ano)- 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
GSE (GHE)-1(b) 
(MPT – 8h)(ppm) 
GSE (GHE)-1(a) 
(MPT – 8h)(ppm) 
24 3 
12 24 
56 39 
34 34 
45 5 
24 2 
MA = 32,5 MA = 17,8 
DP = 16,0 DP = 16,6 
LT-MPT (NR 15, 
Anexo 11) = 78 ppm 
NA = 39 ppm (NR 9) 
Qual o julgamento 
da situação? 
Aceitável? 
Inaceitável? 
Dúvida? 
EX.: RESULTADOS DE CONCENTRAÇÃO DE 
XILENO (em ppm) ENCONTRADOS EM UM PPRA 
- SITUAÇÃO HIPOTÉTICA (6 medições/ano)- 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
GSE (GHE)-1(b) 
(MPT – 8h)(ppm) 
GSE (GHE)-1(a) 
(MPT – 8h)(ppm) 
24 3 
12 24 
56 39 
34 34 
45 5 
24 2 
MA = 32,5 MA = 17,8 
DP = 16,0 DP = 16,6 
LT-MPT (NR 15, 
Anexo 11) = 78 ppm 
NA = 39 ppm (NR 9) 
Qual o julgamento 
da situação? 
Aceitável? 
Inaceitável? 
Dúvida? 
TESTES DE CONFORMIDADE 
1. QUANDO O LIMITE (LEO, ou VRT) FOR 
ULTRAPASSADO: violação / não conformidade. 
2. QUANDO OS RESULTADOS FICAM ABAIXO DO 
LIMITE NOS DIAS MEDIDOS: 
a) Quantos resultados existem? São suficientes? 
b) Qual a dispersão dos resultados? 
c) O quê é possível concluir? 
d) Qual a confiabilidade do julgamento(90%, 95%)? 
e) O Limite pode ter sido ultrapassado nos dias medidos? 
f) O Limite pode ter sido ultrapassado nos dias não 
monitorados (inferência)? 
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NÚMERO DE RESULTADOS 
NECESSÁRIOS PARA O JULGAMENTO 
Análise com base estatística (Situações típicas): 
 Nº jornadas de trabalho (8h) avaliadas (TWA); 
 Nº de atividades, situações ou tarefas críticas que se 
repetem (confronto com TLVs-STEL e Ceiling ou Valores 
Máximos Permitidos); 
Análise com base no julgamento profissional 
Situações atípicas (manutenção, paradas, etc) ou de 
emergências (vazamentos) (TWA, STEL ou Ceiling). 
Atividades esporádicas ou que nunca se repetem. 
 Análise estatística inconclusiva. 
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NÚMERO DE RESULTADOS 
 De acordo com a publicação “A Strategy for 
Assessing and Managing Occupational Exposures”, 
da AIHA/EUA, um mínimo de 6 resultados são 
requeridas para se fazer uma estimativa válida do 
perfil de exposição(1). 
 Pela IN 01/95/Anexo 13-A, NR 15, o número 
mínimo de resultados exigidos para a avaliação 
estatística é 5 (por trabalhador, GHE, ou local 
avaliado). 
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(1)Fonte: AIHA, A Strategy for Assessing and 
Managing Occupational Exposures, pg. 89-90, 2006 
NÚMERO DE RESULTADOS 
(SEGUNDO A AIHA) 
Entre 6 e 10. 
Para n  6  grande incerteza. 
Com n = 10  obtém-se aproximação 
razoável sobre a distribuição da 
concentração/exposição. 
Com n ³ 30  avaliação rigorosa. 
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Fonte: AIHA, A Strategy for Assessing and 
Managing Occupational Exposures, pg. 89-90, 2006
NÚMERO DE RESULTADOS 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
= CMPT/LEOMPT 
onde, F = CMPT/LEO 
GSD = desvio padrão geométrico 
Fonte: OH Learning.com: http://www.ohlearning.com/training-search-pages/ViewTrainingMaterial.aspx 
Acesso, Julho/2014. 
VARIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES 
NOS AMBIENTES DE TRABALHO 
Quando DPG = 1, quer dizer que as concentrações são 
todas iguais, isto é, quanto mais o DPG tende a 1, mais 
as concentrações (ou exposições ocupacionais) são 
uniformes no ambiente (Fonte: NIOSH: Occupational 
Exposure Sampling Strategy Manual, p. 120, 1977). 
Quando DPG ³ 2, significa que há uma grande variação 
nas concentrações (ou exposições ocupacionais) (Fonte: 
NIOSH: Occupational Exposure Sampling Strategy Manual, p. 
120, 1977). 
Para DPG ³ 3, significa processo fora de controle ou 
grupo pobremente definido (Leidel, 1976; IHSTAT-v225, 
AIHA, 2010). 
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DISTRIBUIÇÃO DAS AMOSTRAS 
NO TEMPO (IN 01, 20/12/95) 
A escolha das épocas para a realização das coletas deve 
ser feita aleatoriamente, isto é, não será dada preferência 
especial a nenhum período, turno, dia, trabalhador, época 
do ano, etc. 
Situações consideradas atípicas ou críticas devem ser alvo 
de avaliação em separado. Vale, no entanto, a escolha 
aleatória dentro dessas situações (Ex.: GHE envolvido em 
uma situação/atividade crítica que se repete com 
freqüência). 
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ORIENTAÇÃO 
As amostras aleatórias devem ser distribuídas: 
 Apenas nos dias e turnos considerados típicos ou 
normais: espera-se resultados baixos, já que todas as 
situações críticas foram identificadas durante a 
caracterização e serão avaliadas separadamente; 
 Nas atividades de curta duração consideradas 
críticas, mas que se repetem como parte das 
atividades dos trabalhadores (ex. coletas de 
amostras, leituras de tanques. Estes resultados 
devem ser tratados e registrados separadamente. 
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VARIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DURANTE UM ANO EM SUPOSTA SITUAÇÃO NORMAL (TÍPICA) 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
12 
60 
24 
5 
9 
1 
23 
120 
55 
40 
10 11 
19 
3 
6 
33 
37 
77 
66 
22 
9 8 
2 1 
10 
7 6 
15 
25 
130 
25 
14 
140 
135 
130 
125 
120 
115 
110 
105 
100 
95 
90 
85 
80 
75 
70 
65 
60 
55 
50 
45 
40 
35 
30 
25 
20 
15 
10 
5 
0 
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 180 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320 
Dias do ano 
Conc (ppm) 
Grande Variação na Jornada 
MA = 27,7 ppm; DPG=3,4ppm 
VARIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DURANTE UM ANO EM SUPOSTA SITUAÇÃO NORMAL (TÍPICA) 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
25 
30 
24 
20 21 
28 
23 24 
35 
29 
24 
26 27 
33 
31 
33 
23 24 
35 
31 
29 
26 
29 
32 
28 
24 
20 
25 
34 
29 
38 
25 
50 
47,5 
45 
42,5 
40 
37,5 
35 
32,5 
30 
27,5 
25 
22,5 
20 
17,5 
15 
12,5 
10 
7,5 
5 
2,5 
0 
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 180 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320 
Dias do ano 
Conc (ppm) 
Pequena Variação na Jornada 
MA = 27,7 ppm; DPG = 1,2 ppm
O que fazer com os resultados? 
 Pela IN 01 do benzeno, Os resultados (mínimo de 5) 
deverão ser submetidos ao tratamento estatístico de 
acordo com o Apêndice 1, obtendo-se o LIMITE 
SUPERIOR DE CONFIANÇA (LSC) para um intervalo 
de confiança de 95%“ – distribuição log-normal e “t” de 
Student. 
 O valor do LSC passa a ser adotado como valor 
representativo da avaliação para fins de comparação 
com os limites de concentração de benzeno“ (VRT). 
 Para outras substâncias, pode usar o LEO no lugar 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
do VRT. 
 Outros modelos estatísticos podem ser utilizados para 
os demais agentes químicos (ex. IHSTAT/AIHA). 
O que é um Intervalo de 
Confiança? 
É um intervalo de distribuição de dados que contém a 
média verdadeira com um determinado nível de 
confiança (ex.: 95%) e cujo valor central é a média 
aritmética (distribuição normal). 
Os limites deste intervalo são chamados de Limite 
Inferior de Confiança (LIC) e Limite Superior de 
Confiança (LSC). 
 Fora deste intervalo (95%) a probabilidade de se 
encontrar a média verdadeira é de apenas 2,5% (para 
cada lado). 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
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LIC LSC 
LIC LSC
INTERVALO DE CONFIANÇA DA MÉDIA 
(CRITÉRIO ANTIGO PROPOSTO PELA AIHA) 
Indicado para tratamento de dados referentes a substâncias de 
ação crônica, para um número de dados inferior a 30. 
DISTRIBUIÇÃO t DE STUDENT 
Consiste em calcular os limites superior (LSC) e inferior (LIC) 
de um intervalo de confiança que contém a média verdadeira 
com 95% de confiança, usando a distribuição t de Student. 
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DP 
 
 
 = + 
97,5 97,5 
 = 
 
 
 
 
DP 
n 
LIC MA - t 
n 
LSC MA t 
97,5 97,5 
MA = média aritmética; 
DP = desvio padrão aritmético 
t97,5 = valor de “t” de Student, obtido na 
tabela a seguir, para 95% de confiança e 
n-1 graus de liberdade 
n = nºde resultados 
CALCULA-SE O ÍNDICE DE 
JULGAMENTO (I) (IN 01/95) 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Onde, 
LSC = Limite Superior de Confiança da média, para um 
intervalo de 95% de confiança.’ 
VRT = Valor de Referência Tecnológico do benzeno (atual = 1 
ppmv e 2,5 ppmv). Para outras substâncias, pode usar o LEO no 
lugar do VRT. 
Critério Atual da AIHA 
(Planilha IHSTAT – Estatística para Higiene Industrial) 
 Estatística descritiva (n, máx., min, faixa, Média 
Aritmética (MA), Desvio Padrão (DP), Média 
Geométrica (MG), Desvio Padrão Geométrico (DPG); 
 Testes de ajuste de distribuição (normal e log-normal); 
 Estatística paramétrica log-normal: MA Estimada 
(MVUE), DPG, Interv. Confiança (90%) Land’s Exato, 
Percentil 95%, LST 95%/95%; 
 Estatística paramétrica normal: MA, DP, Interv. Conf. 
(90%) “t” Student, Percentil 95% (Z), LST 95%/95%. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Fonte: AIHA, A Strategy for Assessing and 
Managing Occupational Exposures, 2006
albertinho.carvalho@albertinho.carvalho@fufunnddaacceenntrtoro.g.goovv.b.br r 
CONSIDERAÇÕES PARA O JULGAMENTO 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Se LSC £ VR LSC/VR £ 1 . 
Pode-se afirmar, com 95% de confiança, que a concentração 
média verdadeira está abaixo do VR. 
Se LIC  VR LIC/VR  1 . 
Pode-se afirmar, com 95% de confiança, que a concentração 
média verdadeira está acima do VR. 
Se LSC VR e LIC  VR 
SITUAÇÃO DE INDECISÃO. Deve-se aumentar o número 
de coletas para restringir a região de indecisão. 
DISTRIBUIÇÃO LOG-NORMAL 
Quando os logaritmos dos valores individuais 
seguem uma distribuição NORMAL. 
Nestes casos, a distribuição dos valores normais em 
relação à média aritmética não é simétrica. 
É definida pela MEDIANA, que é a própria MÉDIA 
GEOMÉTRICA e pelo DESVIO PADRÃO 
GEOMÉTRICO. 
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EX.: RESULTADOS DE CONCENTRAÇÃO DE 
XILENO (em ppm) ENCONTRADOS EM UM PPRA 
- SITUAÇÃO HIPOTÉTICA (Anual)- 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
GSE (GHE)-1(b) 
(MPT – 8h)(ppm) 
GSE (GHE)-1(a) 
(MPT – 8h)(ppm) 
24 24 
45 3 
56 39 
34 34 
12 5 
24 2 
MA = 32,5 MA = 17,8 
DP = 16,0 DP = 16,6 
LT-MPT (NR 15, 
Anexo 11) = 78 ppm 
NA = 39 ppm (NR 9) 
Qual o julgamento 
da situação? 
Aceitável? 
Inaceitável? 
Dúvida? 
EX.: continuação do slide anterior 
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GSE (GHE)-1(b) 
(MPT – 8h)(ppm) 
GSE (GHE)-1(a) 
(MPT – 8h)(ppm) 
24 24 
45 3 
56 39 
34 34 
12 5 
24 2 
MA = 32,5 MA = 17,8 
DP = 16,0 DP = 16,6 
DPG = 1,73 DPG = 3,72 
LSC = 59,9 LSC = 93,5 
I = 0,8 I = 1,2 
LT-MPT (NR 15, 
Anexo 11) = 78 ppm 
NA = 39 ppm (NR 9) 
Qual o julgamento da 
situação, assumindo o 
modelo da IN 01/95? 
Aceitável? 
Inaceitável? 
Dúvida? 
GRUPOS HOMOGÊNEOS (GHE) 
CRITÉRIO DO NIOSH/EUA 
• Escolha do trabalhador mais exposto. 
• Se exposição  NA, conformidade para o GHE; 
• Se exposição  NA, investigar outros trabalhadores do 
GHE. 
1.Quando isto não é possível, procede-se a escolha 
aleatória do subgrupo, cujo número de 
trabalhadores é o indicado pela TABELA. 
(*) Pode-se utilizar uma tabela de números aleatórios 
(Random) para a seleção do subgrupo. 
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N°Trabalhadores do Grupo N°Trabalhadores do Subgrupo 
8 7 
9 8 
10 9 
11 – 12 10 
13 – 14 11 
15 – 17 12 
18 – 20 13 
21 – 24 14 
25 – 29 15 
30 – 37 16 
38 – 49 17 
50 18 
50 22 
albertinho.carvalho@Fontes: NIOSH: Occupational Exposure Sampling Strategy fundacentro.gov.br 
Manual; e NR 22. 
CRITÉRIO NIOSH PARA GHE 
O objetivo é selecionar um 
subgrupo no qual haja uma grande 
probabilidade (90%) de conter pelo 
menos um trabalhador dos 10% 
dos trabalhadores mais expostos. 
Não confundir o número de 
trabalhadores a serem avaliados 
com o número mínimo de 
resultados a serem obtidos por 
GHE. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
1 80 56 76 57 76 16 21 40 19 
10 89 55 12 18 8 64 6 22 81 
61 43 83 8 48 79 89 13 40 43 
91 92 53 27 34 84 98 74 18 54 
40 55 76 15 47 91 17 67 85 30 
18 82 82 17 10 10 18 79 46 31 
70 66 93 49 63 51 41 31 52 46 
58 87 98 43 4 13 57 12 16 73 
32 88 85 55 32 80 41 73 75 7 
44 40 74 21 32 6 48 18 2 66 
94 90 72 40 80 15 18 31 68 46 
12 55 37 4 76 69 25 14 64 62 
48 5 87 57 27 15 6 87 57 11 
93 80 79 67 96 24 77 20 97 56 
42 38 8 36 63 18 95 35 54 61 
69 34 93 27 31 42 76 24 19 13 
66 28 48 4 41 7 73 40 10 23 
75 18 18 91 8 25 99 84 2 3 
92 33 48 36 93 48 82 91 51 85 
76 86 78 81 51 8 87 100 47 80 
26 3 36 85 14 81 19 26 64 75 
4 65 88 7 97 5 62 55 6 47 
59 7 87 7 26 1 38 6 9 9 
64 28 2 55 19 67 24 45 52 32 
3 78 68 55 70 25 15 69 41 50 
15 87 84 57 64 62 68 32 2 49 
71 56 76 57 42 92 14 15 23 86 
21 26 90 95 11 44 44 93 4 47 
96 53 77 34 89 75 23 32 94 34 
85 32 20 33 37 30 80 40 67 19 
63 74 42 82 29 46 3 48 91 86 
68 48 26 99 15 47 15 61 80 85 
21 83 85 88 77 95 2 4 77 40 
76 12 73 44 36 67 48 61 67 20 
77 43 17 73 55 38 2 30 81 83 
Tabela de n° Aleatórios – Escolha dos 
trabalhadores a serem monitorados 
BIBLIOGRAFIA E SOFTWARES PARA ESTATÍSTICA 
APLICADA AO TRATAMENTO DOS RESULTADOS DE 
AVAL. AMBIENTAL DE AG. QUIM. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
NIOSH – National Instit. for Occup. Safety and Health 
 Occupational Exposure Sampling Strategy Manual (Leidel et al., 1977). (Grátis) 
CEN – Comité Européen de Normallisation 
 Workplace Atmospheres-Guidance for the Assessment of Exposure by Inhalation to 
Chemical Agents for Comparison with Limit Values and Measurement Strategy (EN 
689),(1995). (Comprado): http://www.en-standard.eu/csn-en-689-workplace-atmospheres-guidance- 
for-the-assessment-of-exposure-by-inhalation-to-chemical-agents-for-comparison- 
with-limit-values-and-measurement-strategy/. Acesso, Julho/2014. 
AIHA – American Industrial Hygiene Association 
 A Strategy for Occupational Exposure Assessment (Hawkins, N. C.; Norwood, S. K.; 
Rock, J. C. (edts),1991). (Comprado) 
 A Strategy for Assessing and Managing Occupational Exposures (Bullock, W.  Ignacio, 
J. S. (edts), 3ª ed., 2006). (Comprado) 
Legislação Brasileira 
 Instrução Normativa 01, Anexo 13-A, Norma Regulamentadora 15, MTb, apresenta um 
protocolo estatístico para tratamento dos dados de avaliação ambiental das Concentrações 
de Benzeno no Ar. 
BIBLIOGRAFIA E SOFTWARES PARA ESTATÍSTICA 
APLICADA AO TRATAMENTO DOS RESULTADOS DE 
AVAL. AMBIENTAL DE AG. QUIM. 
British and Dutch Occupational Hygiene Societies (BOHS and 
NVvA) 
 Testing Compliance with Occupational Exposure Limits for Airborne 
Substances (2011). Disponível em: http://www.bohs.org/library/technical-publications/#. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
(Grátis) 
AIHA (Exposure Assessment Strategies Committee, 2007) 
 IHSTAT: New IHSTAT with multi languages. Disponível em: 
http://www.aiha.org/get-involved/VolunteerGroups/Pages/Exposure- 
Assessment-Strategies-Committee.aspx. (Grátis) 
INRS - l’Institut National de Recherche et de Sécurité (França) 
 ALTREX-CHIMIE: évaluation statistique de l'exposition professionnelle 
aux agents chimiques. Disponível em: 
http://www.inrs.fr/accueil/produits/mediatheque/doc/outils.html?refINRS= 
outil13. (Grátis) 
Acessos em Julho/2014
BIBLIOGRAFIA E SOFTWARES PARA ESTATÍSTICA 
APLICADA AO TRATAMENTO DOS RESULTADOS DE 
AVAL. AMBIENTAL DE AG. QUIM. 
HYGINIST software (citado por BOHS and NVvA) (grátis) 
 Download HYGINIST version 4.3.3 (May 2013) freeware. Disponível em: 
http://www.tsac.nl/downen.html. (Grátis). 
EASi - Exposure Assessment Solutions, Inc.(EUA) 
 IHDataAnalyst V1.27 (21 dias para avaliação) e IHDataAnalyst-LiteEdition 
V1.29 (Grátis). Incluem todas as ferramentas do IHStat/(AIHA). 
Disponíveis em: http://www.oesh.com/. (Grátis). 
OH Learning.com. Occupational Hygiene Learning (IOHA/UK) 
 W501 Measurement of Hazardous Substances. Disponível em: 
http://www.ohlearning.com/training-search-pages/ 
ViewTrainingMaterial.aspx. (Grátis). 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Acessos em Julho/2014 
REAVALIAÇÃO 
(FREQÜÊNCIA DE MONITORAMENTO) 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
•O QUE DIZ A NR 9? 
“ Deverá ser efetuado, sempre que necessário e pelo menos 
uma vez por ano, uma análise global do PPRA...” 
“... deve ser realizada uma avaliação sistemática e repetitiva 
da exposição a um dado risco, visando a introdução ou 
modificação das medidas de controle, sempre que 
necessário” 
FREQÜÊNCIA DE AVALIAÇÕES 
(IN 01, 20/12/95) 
• O índice de julgamento “I” deve ser utilizado para 
desencadear medidas de controle e para balizar a 
freqüência de novos monitoramentos. 
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FREQÜÊNCIA DE AVALIAÇÕES 
(IN 01, 20/12/95) 
•A freqüência mínima deve ser: 
I  1: devem ser adotadas medidas de controle que 
conduzam a valores de I  1. 
Nesta situação, a freqüência de monitoramento deve 
ser aquela necessária para a avaliação das medidas 
adotadas. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
FREQÜÊNCIA DE AVALIAÇÕES 
(IN 01, 20/12/95) 
0,5  I  1: a freqüência mínima de 
monitoramento deve ser de 16 semanas. 
0,25  I  0,5: a freqüência mínima de 
monitoramento deve ser de 32 semanas. 
I  0,25 : a freqüência mínima de 
monitoramento deve ser de 64 semanas. 
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MÉTODOS DE 
AVALIAÇÃO 
QUANTITATIVA DE 
AGENTES QUÍMICOS 
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1º PASSO: CONSULTA AO 
LABORATÓRIO 
O laboratório irá definir ou subsidiar a 
escolha do método analítico (amostragem e 
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análise). 
O laboratório deve validar o método e 
desenvolver ou participar de programas de 
controle de qualidade. 
MÉTODO ANALÍTICO 
Análise 
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Método Analítico 
Amostragem 
Procedimento Global 
UM MÉTODO PODE SER VALIDADO: - completamente (full) 
- 
parcialmente 
ESCOLHA DO MÉTODO 
INTITUIÇÕES MAIS CONSULTADAS SOBRE MÉTODOS 
DE AMOSTRAGEM E ANÁLISE DE AR, EM HIGIENE 
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OCUPACIONAL 
National Institute for Occupational Safety and Health 
(NIOSH) http://www.cdc.gov/niosh/nmam/. 
u Occupational Safety and Health Administration 
(OSHA) 
http://www.osha.gov/dts/sltc/methods/index.html. 
u Environmental Protection Agency (EPA) 
http://www.epa.gov/ttn/amtic/airtox.html. 
Acessos em Julho/2014
Sampler: descrição do amostrador 
Flow rate: faixa de vazão da bomba 
Vol-min: volume mínimo de amostra, 
equivalente ao LQ no PEL da OSHA 
Vol-max: Vol. Max. para evitar 
breakthrough ou sobrecarga 
Brancos: mínimo de 2 brancos de 
campo, até 10% do n° de amostras, 
mais 6 ou mais brancos de meio, no 
caso de adsorventes impregnados, 
impingers ou outros coletores especiais 
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Valores de limites na ocasião 
da impressão do método 
Measurement: técnica analítica 
Analito: espécie química determinada. 
Breve resumo sobre a técnica, 
equipamentos e etapas necessários 
Calibração: resumo dos padrões de 
calibração usados 
Faixa: faixa de padrões de calibração, 
que vai do limite inferior ao superior de 
quantificação.(Nota: amostras 
concentradas podem ser diluídas para 
cair na faixa de calibração) 
LD estimado: limite de detecção do 
método 
Precisão: precisão experimental de 
amostras preparadas por adição. 
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Aplicabilidade: condições sobre as quais o método é aplicável, incluindo a faixa 
de trabalho em mg/m3 (do LQ ao máximo suportável pelo amostrador) para um 
dado volume de ar estabelecido. 
Interferências: compostos ou condições que podem interferir tanto na 
amostragem como na análise. 
Outros métodos: métodos da 2ª edição e métodos atuais relacionados com este, os 
quais foram tomados como referência (métodos similares da OSHA e da 
literatura). 
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EXEMPLO DE QUANDO A 
DURAÇÃO DA COLETA É 
LIMITADA PELO MÉTODO? 
• Ex.: métodos NIOSH 1007, para MVC e 
1500, para o hidrocarbonetos. 
Atividade de grupo: conhecendo os métodos NIOSH 
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TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM 
• Amostragem Ativa 
Necessita de bombas de amostragem 
para aspirar ou empurrar o ar 
• Amostragem Passiva 
Não depende do emprego de bombas 
de amostragem 
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ELEMENTOS DE UMA 
AMOSTRAGEM ATIVA 
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• Bomba de Amostragem 
Para aspirar ou empurrar o ar. 
• Meio de Coleta 
Meio de retenção ou coleta do contaminante. 
• Calibrador 
Para ajustar a vazão de coleta das bombas e 
conhecer o erro no volume de ar coletado.
MODELOS DE BOMBAS PARA 
AMOSTRAGEM DE AR (ATIVA) 
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CASELA 
APEXPRO 
GILLIAN BDX IISM 
Escort ELF- MSA 
Bomba com Capacidade para 
Operar em Baixas e Altas Vazões 
(Para Amostragem Individual e de Ponto Fixo) 
uFONTE: SKC INC. 
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Bomba Air Chek® 2000, 
SKC INC, para vazões 
de 5 a 3000 ml/min. 
Opera manualmente ou 
acoplada a um PC. 
Peso = 624 g 
BOMBAS DE 
AMOSTRAGEM PORTÁTEIS 
Bomba de amostragem 
individual SKC INC., 
PCXR8, para baixas e altas 
vazões: 5 a 5000 mL/min 
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Bomba de amostragem 
individual SKC INC., 
AIRCHECK 52 para 
baixas e altas vazões
MODELOS DE BOMBAS PARA 
AMOSTRAGEM DE AR (Baixas Vazões) 
Bomba de amostragem individual para Gases e Vapores - 20 a 250 ml/min 
Baixo Peso - Maior Conforto 
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CARREGADOR DE 
BATERIAS 
Multi- carregador de baterias de Ni/Cd, SKC INC. 
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AVALIAÇÃO 
DE GASES E VAPORES 
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COLETA ATIVA DE GASES E 
VAPORES EM SACOS (“Bags”) 
 Nestes casos pode-se utilizar bolsas plásticas 
especialmente fabricados para estas 
finalidades. 
 Na fabricação, são utilizados materiais inertes 
como teflon, polietileno, etc. 
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Sistema de Coleta com 
Sacos (Bags) 
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BOMBAS DE AMOSTRAGEM ACOPLADAS A 
SACOS (“BAG”) DE COLETA DE TEDLAR 
FONTE: SKC INC. 
APÓS A COLETA 
• Bags contendo amostras de ar podem ser analisados 
em campo utilizando instrumentos de leitura direta 
(ex.: tubos colorimétricos). 
• Os Bags podem ser transportados para o laboratório 
onde uma alíquota da amostra de ar pode ser 
analisada por cromatografia à gás ou outra técnica. 
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MÉTODO DE ABSORÇÃO 
• Consiste em fazer o ar passar (ou borbulhar), por um 
determinado período de tempo, através de um 
LÍQUIDO ABSORVEDOR, no qual o contaminante 
ficará retido. 
Ex.: ozônio, formaldeído, cloro, S02, etc. 
• Os líquidos são mantidos em suportes 
denominados “IMPINGERS”, ou frascos 
borbulhadores, etc. 
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IMPINGERS 
(frascos borbulhadores) 
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Uma bomba de 
amostragem aspira o ar 
fazendo-o borbulhar no 
líquido (especificado no 
método analítico) 
contido no impinger. O 
líquido dissolverá ou 
reagirá quimicamente 
com o analito de 
interesse. 
FONTE: SKC INC 
SISTEMA DE AMOSTRAGEM 
COM IMPINGER 
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FONTE: SKC INC 
O líquido é removido do 
Impinger e enviado ao 
laboratório, para ser 
analisado. 
O Impinger pode ser lavado 
e reutilizado com outros 
líquidos (risco de 
contaminação!!!).
COLETA COM TUBOS ADSORVENTES 
PARA VAPORES ORGÂNICOS 
1ª seção 
2ª seção - camada 
controle (backup) 
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VALIDAÇÃO DA COLETA COM TUBOS 
breakthrough(q2/q1) £ 25%  amostra válida  
tratamento estatístico 
breakthrough (q2/q1)  25%  amostra inválida  
julgamento profissional 
q2 = quantidade de analito na 2a. seção. 
q1 = quantidade de analito na 1a. seção. 
ATENÇÃO! Válido para tubos contendo 50% de adsorvente na 2a 
seção, desde que não haja nenhuma orientação especificada no 
método. 
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ADSORVENTES MAIS COMUNS 
PARA COMPOSTOS ORGÂNICOS 
• Carvão Ativado (o mais usado) 
• Sílica Gel 
• Tenax 
• XAD-2 
• Chromosorbs 
O adsorvente a ser utilizado para o agente 
químico de interesse será especificado 
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pelo método.
SISTEMA DE COLETA: BOMBA + 
TUBO ADSORVENTE 
As bombas aspiram o ar a 
uma vazão constante, 
fazendo-o passar por um 
tubo de vidro contendo 
um adsorvente. O carvão 
ativado é o mais utilizado 
para compostos como 
benzeno e outros 
solventes orgânicos 
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Fonte: SKC Inc 
EXEMPLO DE ANÁLISE DE AMOSTRA COLETADA 
COM TUBO DE CARVÃO ATIVO 
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Ou 1 mL CS2 
ESQUEMA BÁSICO DE UM 
CROMATÓGRAFO A GÁS COM DIC 
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Injeção da 
Amostra 
Detector 
Coluna 
Cromatograma
Cromatograma de Análise de uma Mistura de 6 
Compostos Orgânicos extraídos do carvão ativado. 
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BOMBAS E APARELHOS MANUAIS 
(para medições instantâneas) 
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Bomba Pistão + tubos 
reagentes para várias 
substâncias químicas 
Bomba Manual 
Dräger (de fole) 
Ultra-Rae 3000: para 
VOC e Benzeno 
Bomba automática para 
tubos reagentes - 
Dräger 
1 – VOC: 
0,05 a 10.000 
ppm; 
2 – Benzeno: 
0,05 a 200 
ppm. 
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DRÄGER CMS 
(medições instantâneas) 
Específico para cerca de 30 substâncias 
Faixas p/ Benzeno : 0,2 a 10 ppm; 0,5 a 
10 ppm; 10 a 250 ppm. 
Faixas para MVC: 0,3 a 10 ppm; 10 a 
250 ppm. 
Não necessita de sensores ou 
calibradores. 
Um único chip pode correr um ou vários 
testes, ser retirado e reutilizado depois. 
Um chip para cada substância. 
http://www.draeger.com/sites/pt-bras_br/Pages/Chemical- 
Industry/Advisor.aspx?navID=995. Acesso, Julho/2014.
ALGUNS FORNECEDORES DE ILD 
http://www.sensidyne.com/. 
http://www.skcinc.com/prod/802-05200.asp 
http://almont.com.br/deteccao_gases.php 
http://www.grainger.com/Grainger/multi-gas-detectors/ 
gas-detection/safety/ecatalog/N-b15 
http://www.draeger.com/sites/pt-bras_br/Pages/Chemical- 
Industry/Advisor.aspx?navID=995 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Acessos, Julho/2014 
AVALIAÇÃO 
DE MATERIAL 
PARTICULADO (MP) 
ATMOSFÉRICO 
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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL 
“CRITÉRIOS NO BRASIL” 
NR 15 - ANEXO 12 (SÍLICA): 
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*POEIRA TOTAL 
*POEIRA RESPIRÁVEL
POEIRA TOTAL 
Vazões de coleta: 
entre 1 e 2 L/min 
NIOSH 0500 
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COLETA DE POEIRA TOTAL 
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Risco de saturação 
Filtro virgem 
Muito saturada 
Amostra desejável 
COLETA DE MP FINO X PORO DO FILTRO 
(fumaça da queima de madeira) 
(2) (1) (1) (2) 
Filtros: coleta (1) e 
virgem (2) 
Passagem por filtro de PVC, 37mm x 5 μm (sistema para 
PT) usado na coleta de MP da fumaça da queima de madeira 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Suportes: coleta 
(1) e virgem (2) 
passagem
TRATO RESPIRATÓRIO 
Fonte: http://www.fundacentro.gov.br/SES/silica_base.asp?D=SES 
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NOVOS CRITÉRIOS (GUIAS) PARA 
AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO 
OCUPACIONAL 
Adotado por várias agências internacionais e pela 
NR 9 – PPRA / ACGIH, para os casos omissos da 
NR 15. 
 Fração Inalável (Inspirável) 
 Fração Torácica (Traqueobronquial) 
 Fração Respirável 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH/ABHO
C 2ppm (2010) URT irr (2010) 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Fonte: TLVs and BEIs, 2003, ABHO 
CRITÉRIOS DE 
CLASSIFICAÇÃO 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Fonte: SKC Inc. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Fonte: NHO 08 - FUNDACENTRO 
Direcionado 
para o filtro 
Ponto de corte
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Fonte: NHO 08 - FUNDACENTRO 
Direcionado 
para o filtro 
Ponto de corte 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Fonte: NHO 08 - FUNDACENTRO 
Direcionado 
para o filtro 
Ponto de corte 
Características do Seletor de 
Partículas da NR -15, Anexo 12 
% de passagem pelo 
seletor 
£ 2 90 
2,5 75 
3,5 50 
5 25 
10 zero 
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Diâmetro 
Aerodinâmico (um)
FRAÇÕES INALÁVEL, 
TORÁCICA E RESPIRÁVEL 
• São coletadas da mesma forma, 
utilizando-se uma bomba e um filtro de 
tipo e tamanho de poro apropriado para 
o MP que está sendo coletado. 
• Antes do filtro, conecta-se um 
dispositivo seletor de tamanho de 
partícula, que irá separar a fração 
desejável de partículas a ser retida no 
filtro. 
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AMOSTRADOR IOM® - Fração Inalável 
Garra para fixar na zona respiratória do 
trabalhador (lapela) 
•Para Fração Inalável (ex.: 
PNOS/ACGIH, óleo mineral, 
níquel, poeira de madeira, 
berílio, fumos de asfalto, etc. 
•Corte em 100 μm (50%) 
•Vazão = 2 L/min 
Conecta na bomba de amostragem de ar 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
IOM 
GSP Cassette 37-mm 
PARA POEIRA 
TOTAL 
PARA FRAÇÃO 
INALÁVEL 
BUTTON 
IOM
AMOSTRADOR 
“IOM” 
Vazão: 2 L/min 
Filtros 25 mm 
PARA 
FRAÇÃO 
INALÁVEL 
AMOSTRADOR 
“BUTTON” 
Vazão: 4 L/min 
Filtros 25 mm 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Filtro 
Filtro 
Fonte: Fundacentro, NHO 08 
CASSETE COM FILTRO E CICLONE 
PARA FRAÇÃO TORÁCICA 
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Vazão = 1,6 L/min para 
fração torácica. 
Corte 50% em 10 μm 
Ex.: coleta de névoa de 
ácido sulfúrico 
Fonte: BGI INC. 
http://www.bgiusa.com/cyc/cyclones.htm 
Fonte: Fundacentro, NHO 08 
CASSETE COM FILTRO E CICLONE 
PARA POEIRA RESPIRÁVEL 
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Ciclone de alumínio 
Vazões= 1,9; 2,5 e 
2,8 L/min. 
Cortes 50% em 5, 4 
e 3,5 μm. 
Fonte: SKC INC. 
Ciclone HD 
(Higgins-Devel) 
Vazão = 2,2 L/min 
Corte 50% em 4 μm. 
Fonte: BGI INC.
CICLONE DE NYLON-10mm para 
Poeria Respirável 
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Atende à NR 15, Anexo 12, 
referente aos seletores de 
partículas respiráveis. 
Opera com vazão de 1,7 L/mim 
(corte 50% em 3,5 μm). Fonte: Fundacentro, NHO 08 
CALIBRAÇÃO DAS BOMBAS 
Calibração quer dizer ajustar a vazão (Q) das 
bombas de acordo com a recomendação dos 
métodos. 
A calibração da bomba deve ser feita antes de 
cada coleta (vazão inicial = Qi). 
Ao final de cada coleta a vazão da bomba deve ser 
novamente medida (vazão final = Qf). 
Volume(L) = vazão (Q)(L/min) x tempo (t)(min) 
Volume(m3) = volume (L)/1000 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
CALIBRADORES DE VAZÃO POR 
BOLHA DE SABÃO 
Calibrador Digital BUCK. 
Buck Inc. 
(1 a 6000 mL/min, ??) 
Bolhômetros de sabão 
Calibrador Digital Gilibrator. 
Fonte: Fundacentro, NHO-07 
Sensidyne. 
(1 a 30.000 mL/min)
CALIBRADORES DE VAZÃO À SECO 
PARA BOMBAS DE AMOSTRAGEM 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Calibrador Digital Seco TSI, série 4000 
– Almont do Brasil (0,01 a 20 L/min). 
12 a 18cm x 5 a 6 cm; 0,5 a 0,8 kg. 
Calibrador Digital Seco – 
Defender 530 – Bios, Almont do 
Brasil (modelos para 5 a 500 
mL/min; 50 a 5000 mL/min; 0,3 
a 30 L/min). 
14cm x 15cm x 7,5 cm 
ATENÇÃO!! O TSI não deve 
ser utilizado em atmosferas 
explosivas ou inflamáveis. 
Esquema de Calibração 
Calibração para 
tubos adsorventes. 
Calibração para 
tubos poeira 
respirável. 
Vaso de calibração universal 
(permite calibrar todos os tipos 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
de amostradores). 
FONTE: NHO07-Fundacentro 
FONTE: SKC INC. 
CALIBRAÇÃO 
Cálculo do Erro na Vazão 
• O erro é calculado pela fórmula abaixo e o 
máximo aceitável é de 5%. 
Qi = vazão inicial (em L/min ou ml/min) 
Qf = vazão final 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
ESQUEMA DE UM MONITOR 
S onde, C = concentração do 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
PASSIVO 
S 
câmara de difusão 
h 
C = Q. h / S. t. D 
contaminante (mg/m3) 
Q = quantidade de contaminante 
adsorvida (massa, em 
nanograma) 
h = altura da câmara de difusão 
(cm) 
S = superfície de exposição 
(cm2) 
t = tempo de exposição (coleta) 
(segundos) 
D = coeficiente de difusão do 
contaminante (cm2/seg) 
MONITOR PASSIVO 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Fonte: SKC INC. 
Fonte: 3M 
Vapores orgânicos Aldeídos 
Vapores orgânicos 
FATORES INFLUENTES NA 
COLETA COM PASSIVOS 
Fatores ambientais como velocidade de vento, 
temperatura e umidade do ar, etc. 
Temperatura e tempo de armazenamento antes da 
análise. 
São relatados fenômenos de difusão reversa em 
muitos casos de coletas de compostos orgânicos 
voláteis. 
A presença de misturas de contaminantes pode 
alterar o comportamento do monitor para o agente de 
interesse durante a coleta e influenciar na estabilidade 
da amostra e recuperação. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
Parâmetros de Validação de Tubos 
Adsorventes e Monitores Passivos 
Eficiência de Recuperação do Agente Químico de 
interesse: percentagem (%) do agente químico 
recuperada do amostrador, em relação à quantidade real 
existente 
Estimada inicialmente pelo laboratório desenvolvedor do 
método, em atmosfera padrão, com o composto individual ou 
em misturas de poucos componentes. Poucos testes de campo; 
Deve ser determinada periodicamente pelo laboratório usuário 
do método para cada novo lote de fabricação do amostrador e 
em função das misturas de agentes químicos presentes no ar 
do local da coleta. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Parâmetros de Validação de Tubos 
Adsorventes e Monitores Passivos 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Vazão de coleta 
 Estimada inicialmente e determinada pelo desenvolvedor do 
método; 
 Para os métodos ativos, na maioria dos casos é variável e permite 
o acompanhamento e alteração da vazão dentro da faixa 
definida pelo método, o que é desejável para aplicações em 
atmosferas complexas; 
 Nos monitores passivos a vazão varia com a temperatura do 
ambiente mas não pode ser controlada pelo técnico. As baixas 
quantidades coletadas exigem maior sensibilidade dos métodos; 
 Em ambos os casos, a temperatura média durante a coleta deve ser 
informada ao laboratório para correções do volume de ar coletado e 
cálculo da concentração final. 
Parâmetros de Validação de Tubos 
Adsorventes e Monitores Passivos 
Capacidade de coleta: quantidade máxima do agente químico 
que o coletor suporta antes de saturar – ocorrer o Breakthroug 
 Estimada inicialmente pelo desenvolvedor do método, para o 
composto individual ou algumas misturas de poucos componentes 
(alguns casos); 
 A capacidade varia com a presença de misturas e em função da 
temperatura e umidade do ar; 
 Para os monitores ativos, este parâmetro pode ser trabalhado 
através de alterações no tempo e na vazão de coleta. Os 
monitores passivos só permitem reduzir o tempo de coleta; 
 Os tubos adsorventes possuem camada controle ou podem ser 
conectados em série, permitindo avaliar a ocorrência de 
breakthrough e até validar a amostra. Poucos monitores 
passivos possuem esta opção e só indicam se houve ou não 
breakthrough, sem validar a amostra. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
Parâmetros de Validação de Tubos 
Adsorventes e Monitores Passivos 
Difusão reversa: perda do contaminante coletado quando 
o monitor passivo é exposto as ambientes com 
concentrações mais baixas do agente químico. 
 É estimada inicialmente pelos fabricantes dos monitores 
passivos, para o composto individual ou algumas misturas de 
poucos componentes (alguns casos); 
 Sofre influência da temperatura, pressão atmosférica, velocidade 
facial e direção de vento; 
 O técnico não tem controle sobre este parâmetro; 
 Este fenômeno não afeta os monitores ativos. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Parâmetros de Validação de Tubos 
Adsorventes e Monitores Passivos 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 
Estabilidade da amostra 
 Estimada inicialmente pelo desenvolvedor do método, para o 
composto individual ou algumas misturas de poucos componentes 
(alguns casos); 
 Sofre influência da temperatura, tempo e condições de 
armazenamento até a análise e da presença de misturas; 
 Os métodos NIOSH não definem o tempo de estabilidade do 
agente químico em alguns dos seus métodos. Nesses casos, o 
laboratório que irá analisar as amostras deverá realizar o estudo 
da estabilidade ou então, realizar as analisar em até 24h; 
 Este parâmetro é comum aos monitores ativo e passivo; 
 É aconselhável manter todas as amostras em baixas 
temperaturas (-4 ºC). 
Parâmetros de Validação de Tubos 
Adsorventes e Monitores Passivos 
Tempo de exposição do monitor 
Para os monitores passivos, é definido pelos fabricantes, 
em função do agente químico a ser coletado. Corresponde 
aos tempos mínimo e máximo de amostragem (até 8h ou 15 
minutos); 
Para alguns agentes químicos pode não ser possível a 
coleta de amostras de 15 minutos (TLV-STEL) utilizando 
monitores passivos. Para os métodos ativos é sempre 
possível; 
Para ambos os métodos (ativo e passivo), pode não ser 
possível realizar amostras de 8h. Recorre-se às amostras 
consecutivas. 
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br

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Avaliação de Agentes Químicos: legislação, estratégia e amostragem

  • 1. Avaliação de Agentes Químicos: legislação, estratégia e amostragem albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS PRODUZIDAS O Chemical Abstract Service (CAS) REGISTRYSM contem mais de 68 milhões de substâncias químicas, orgânicas e inorgânicas, registradas Aproximadamente 15.000 novas substâncias são adicionadas a cada dia no CAS 100 mil substâncias possuem uso comercial difundido Apenas cerca de 800 substâncias possuem recomendação de valores limites de concentrações para ambientes de trabalho (ACGIH = 630 substâncias; AIHA = ~570, 2011; Ontario Ministry of Labor (OML) = ~750, 2010). Fontes: CAS (http://www.cas.org/content/chemical-substances); TLVs & BEIs, ACGIH 2012; WEELs, AIHA 2011 (https://www.aiha.org/get-involved/ AIHAGuidelineFoundation/WEELs/Pages/default.aspx); ou (http://www.tera.org/OARS/WEEL.html); OML (http://www.labour.gov.on.ca/english/hs/topics/oels.php) – Acessos: 16/07/2014 albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br MUDANÇA DE ESTADO DAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS Dois fatores são importantes nas mudanças de estado das substâncias: temperatura e pressão. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/estado-fisico- da-materia/estado-fisico-da-materia.php – Acesso: 16/07/2014.
  • 2. PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DE ALGUMAS SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Prática! Benzeno (l) Acetona (l) Cloreto de Vinila (MVC) (g) Naftaleno (s) Butadieno (g) PE(ºC) 80 56 -13 218 -4 PF(ºC) 6 -95 -154 80 -117 pVapor 75 180 2508 0,08 (mmHg) (a 20ºC) (a 20ºC) (?) (a 25°C) 1838 (a 20ºC) Dens. rel. (v) (ar=1) 1,2 2,0 2,2 4,4 1,9 PE = ponto de ebulição; PF = ponto de fusão; pV = pressão de vapor; Dens. rel. (v) = densidade de vapor relativa ao ar (dens. ar = 1) IPCS INCHEM International Chemical Safety Cards (ICSCs):http://www.inchem.org/pages/icsc.html NIOSH Pocket Guide to Chemical Hazards: http://www.cdc.gov/niosh/npg/npgd0658.html - Acesso: 16/07/2014 ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO E VIAS DE INGRESSO NO CORPO HUMANO GASES LÍQUIDOS SÓLIDOS albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Inalação Absorção cutânea e ingestão Absorção cutânea e ingestão Vapores Partículas líquidas Vapores Material particulado Partículas sólidas Ingestão EMISSÃO DE VAPORES Exposição de frentista a vapores de gasolina Fonte: YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=Y93coPtWlVs; - Acesso: 16/07/2014 albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 3. EMISSÃO DE VAPORES Resina contendo estireno como solvente e peróxido de metil etil cetona, como catalisador Vapores de estireno e de peróxido de metil etil cetona são emitidos para o ambiente de trabalho albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Emissão de vapores a partir de um misturador contendo asfalto quente, água e xilenos. EPC mal dimensionado – trabalhadores expostos AGENTES QUÍMICOS NO AR DOS LOCAIS DE TRABALHO •MATERIAL PARTICULADO (aerodispersóides ou aerossóis): Partículas sólidas: poeiras, fibras e fumos Partículas líquidas: névoas e neblinas Misto: fumaça de queima incompleta de matéria orgânica (fumos, gases e vapores) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br FORMAS DAS PARTÍCULAS albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Resíduos de mineração Pb em flocos de tinta Partículas de carvão de queima de óleo
  • 4. FORMAS DAS PARTÍCULAS albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Amianto (Tremolita) Cinzas de queima de carvão EMISSÃO DE POEIRA Em um britador Preparando uma mistura albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br • FUMOS:partículas sólidas, produzidas por condensação de substâncias que são sólidas em condições normais de T e P. (0,001 m a 0,5 m). Ex.: fumos metálicos, fumos de solda, de asfalto, etc. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 5. • NÉVOAS: partículas líquidas produzidas por ruptura mecânica de líquidos.( 0,5 m). Ex.: lubrificantes na forma spray (ex.: WD), inseticidas caseiros, etc. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br VAPORES DE SOLVENTES ORGÂNICOS E AEROSSOIS NO PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE PISCINAS DE FIBRA DE VIDRO albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Pintura da forma - 1ª etapa Vapores de estireno e de peróxido de metil etil cetona, associados com névoas de resinas e fibras de vidro, são emitidos para o ambiente de trabalho. Laminação - última etapa Preparo da resina EFEITOS NA SAÚDE EFEITOS AGUDOS Causados por exposições de curto tempo a concentrações mais elevadas do que a média para 8h. Estão associados a picos de concentração ou médias ponderada de curta duração (15 minutos). Pode ser imediato a partir de uma dada concentração. • Ex.: irritação de olhos, pele e trato respiratório; náusea; sensibilização; asfixia; etc. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br EFEITOS CRÔNICOS Causados por exposições sucessivas (média de 8h), ao longo do tempo, a concentrações acima dos valores definidos para 8h; Estão associados com a concentração Média Ponderada no Tempo para 8h (MPT)(TWA = time weigthed average). • Ex.: cânceres; sistemas nervoso central e periférico; anemia; pneumoconioses; danos nos olhos e trato respiratório superior; etc.
  • 6. COMO PREVENIR OS EFEITOS? Reduzindo ao máximo possível as concentrações nos locais de trabalho, através da adoção das melhores tecnologias nos processos e nos controles coletivos das emissões. Quais os Parâmetros Guias? os Limites de Exposição Ocupacional (LEO) ou outros Valores de Referência para Ambientes de Trabalho (VRAT). Para prevenir efeitos crônicos: LEO - média pondera no tempo (LEO-MPT) para jornada de trabalho diária e semanal (no Brasil: 8h/dia e até 48h/semana) (Ex.: LT-MPT/NR 15-Brasil ou TLV-TWA/ACGIH-EUA). Para prevenir efeitos agudos: LEO – média ponderada de curto tempo (LEO-CT) ou LEO para picos (valor máximo – instantâneo) – Exs.: TLV-STEL (15 min)/ACGIH-EUA; LT-Teto/NR 15-Brasil e TLV-Ceiling/ACGIH-EUA). No Brasil, os LEO podem ser os Limites de Tolerância (LT) definidos pelo MTE, na NR 15, Anexos 11 e 12, ou os TLVs® da ACGIH (NR 9) (http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br E OS PICOS DE CONCENTRAÇÃO? Para os agentes químicos que só possuem LEO/VRAT do tipo MPT para 8h (efeito crônico), mesmo que a concentração média ponderada (MPT) fique abaixo do padrão de comparação (LEO-MPT), é necessário limitar os picos das concentrações de curto tempo, de modo a prevenir possíveis efeitos agudos desconhecidos ou potencializar os efeitos crônicos, e a garantir a representatividade da média. O parâmetro usado como guia é o Fator de Digressão-FD (fator de excursão ou fator de desvio) para substâncias sem LEO/VRAT de curto tempo – o qual reflete o valor abaixo do qual os eventuais picos de concentração devem ser mantidos. No Brasil, os FD são os estabelecidos no Quadro 2, Anexo 11, NR 15, ou os da ACGIH/EUA (NR 9, item 9.3.5.1.c) (http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br NO QUE CONSISTE A AVALIAÇÃO AMBIENTAL? Na determinação da concentração do agente químico no ar (em ppm ou mg/m3): 1. Representativa da média ponderada da jornada de 8h: para LEO-MPT(8h) – efeito crônico; 2. Representativa da média pondera de curto tempo: para LEO-CD(15 min.) – efeito agudo. 3. Representativa de um instante (~5 min.), para a avaliação dos picos de concentração. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 7. O QUE SE FAZ COM OS RESULTADOS DE CONCENTRAÇÃO OBTIDOS EM UMA JORNADA DE TRABALHO? C-MPT (8h): compara com LEO-MPT(8h); C-CD (15 minutos): compara com LEO-CD; Cinst. (~5 minutos) (picos): compara com os LEO-Teto, ou com valores máximos permissíveis definidos pelos fatores de digressão (excursão). albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br COMPARAÇÃO CONCENTRAÇÃO X LEO NA JORNADA LEO-CD/Vmax = 120 ppm albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br C-TWA = 27,5 ppm C-CD ou Cinst. LEO-TWA = 60 ppm O QUE É CONCENTRAÇÃO? • Refere-se à quantidade de agente químico, em massa ou em volume, em um determinado volume de ar coletado (amostra). Pode ser expressa como: albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br *ppmv = parte por milhão em volume Determinada em laboratório Obtido em campo, após a coleta de ar
  • 8. Cálculo da concentração com correção para a CNTP (25ºC, 1atm) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Onde: V(m 3 ) = volume de ar coletado, em m3 (1 m3 = 1000 L); °C = temperatura média do ar durante a coleta, em °C; Pcampo = pressão atmosférica no local da coleta, em mmHg. 273,15 = temperatura absoluta (0 C) em kelvin. 298,15 = temperatura kelvin equivalente a 25 C. 760 = pressão atmosférica, em mmHg. Fórmula Reduzida para Converter mg/m3 em ppm 24,45 ) m PM (mg 3 = onde, 24,45 é o volume ocupado por uma molécula de gás, a 25 ºC e 1 atm; PM = peso molecular da substância. (*) o volume de ar coletado deve ser corrigido para a condição de 25 °C e 1 atm, que é a condição dos limites de exposição ocupacional ou valores de referência. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br ppm x VIAS DE INGRESSO PULMÕES (principal) PELE POR INGESTÃO O esforço físico/carga de trabalho aumenta consideravelmente a quantidade de Ag. Química inalada – dose absorvida albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 9. Objetivos da Avaliação Quantitativa Segundo a NR 9: • “9.3.4. A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária para: • a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência riscos identificados na etapa de reconhecimento; (109.025-9 /I1) • b) dimensionar a exposição dos trabalhadores; (109.026-7 /I1) • c) subsidiar o equacionamento das medidas de controle. (109.027-5 / I1)” albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br PARA ESTIMAR A EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL DO TRABALHADOR, MEDIR A CONCENTRAÇÃO, albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Na zona respiratória do trabalhador: realizar coleta ou amostragem pessoal (ou individual). AMOSTRAGEM INDIVIDUAL OU PESSOAL Supõe-se obter resultados representativos da exposição (via inalação, apenas). Adotado quando o objetivo é estimar a exposição ocupacional de um trabalhador ou de um grupo homogêneo. O tipo de coleta mais utilizado nos programas de higiene (PPRA), PPP, Insalubridade. Devido à mobilidade do trabalhador, geralmente não retrata a contaminação dos locais de trabalho. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 10. Amost. Pessoal x Contam. Local de Trabalho C = 5x60 + 1x120 + 10 x 150 + 50x30 + 0,5 x 120 = albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br C = 5 ppm, Texp. = 1h C = 1 ppm, Texp. = 2h C = 10 ppm, Texp. = 2,5h C = 50 ppm, Texp. = 30 min C = 0,5 ppm, Texp. = 2h 7,25 ppm 480 mpt Amost. Pessoal x Contam. Local de Trabalho C = = + + x albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br C = 5 ppm, Texp. = 1h C = 100 ppm, Texp. = 1h C = 0,5 ppm, Texp. = 6h 13,4 ppm 5x60 100x60 0,5 300 480 mpt AMOSTRAGEM EM PONTO FIXO (ESTACIONÁRIA) • Utilizada quando se tem como objetivos: monitorar o ambiente de trabalho, em tempo real, utilizando instrumentos de leitura direta da concentração, operando continuamente e disparando alarmes pré-ajustados, tanto no local como nas salas de controle, prevenindo a exposição de trabalhadores a concentrações elevadas; avaliar a eficácia de medidas de controle coletivo; avaliar a contaminação do local (posto ou zona) de trabalho; auxiliar no isolamento de áreas críticas ou em situação de emergência. • Realizada na altura média da zona de respiração. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 11. AMOSTRAGEM EM PONTO FIXO (ESTACIONÁRIA) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Fonte: NHO 08 - Fundacentro LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE SST SOBRE AGENTES albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br QUÍMICOS •Estabelecida e fiscalizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) - DSST. •Dispositivos legais: Portaria 3214/1978 - Normas Regulamentadoras (NR) e Instruções Normativas... Dispositivos Legais para o Processo de Avaliação dos Locais de Trabalho NR 9 – PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. NR 15 - Atividades e Op. Insalubres - Anexos 11, 12, 13 e 13A. NR 22 – SSO na Mineração (estabelece critério para o monitoramento de grupos homogêneos expostos a poeiras, com base no NIOSH/EUA). NR 7 - PCMSO (Indicadores Biológicos de Exposição - IBEs). Suporte técnico-científico: Higiene Ocupacional, para qualquer tipo de avaliação qualitativa ou quantitativa de um agente de risco a ser realizada em um ambiente de trabalho. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 12. ETAPAS DA AVALIAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS (NR 9 e NR 15, Anexo 13-A, IN 01/95) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br ANTECIPAÇÃO RECONHECIMENTO/CARACTERIZAÇÃO AVALIAÇÃO QUALITATIVA E PRIORIZAÇÕES AVALIAÇÃO QUANTITATIVA ESTABELECIMENTO DE CONTROLES REAVALIAÇÕES CARACTERIZAÇÃO BÁSICA (RECONHECIMENTO ) •Do Ambiente de Trabalho e Processo Produtivo •Dos Agentes de Risco Químico •Da Mão de Obra (inclusive contratados) Fase de vital importância para todo o processo de avaliação ambiental (Formação dos grupos de trabalhadores e definição da Estratégia de Amostragem) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Ex. de Caracterização de Processo albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 13. Ex. de Caracterização de Processo albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Ex. de Caracterização de Processo Parâmetros de processo - Temperatura albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Ex. de Caracterização de Processo Fontes de Emissões Fugitivas albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 14. Fontes de Emissões Fugitivas albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br FONTES DE INFORMAÇÕES PARA CARACTERIZAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS Fichas de Informações sobre Substâncias Químicas International Chemical Safety Cards(ICSC)(U.S. National Version by NIOSH): http://www.cdc.gov/niosh/ipcsneng/nengnameA.html. Acesso Julho 2014. Documentation for Immediately Dangerous To Life or Health Concentrations (IDLHs)(NIOSH/EUA): http://www.cdc.gov/niosh/idlh/intridl4.html. Acesso em Julho 2014. NIOSH Pocket Guide to Chemical Hazards: http://www.cdc.gov/niosh/npg/npgsyn-a.html. Acesso em Julho 2014. IPCS-INCHEM: http://www.inchem.org/. Acesso em Julho 2014. ATSDR (Agency for Toxic Substances and Disease Registry): http://www.atsdr.cdc.gov/toxfaqs/index.asp. Acesso em Julho 2014. Segurança e Trabalho: http://www.segurancaetrabalho.com.br/bancos-de-dados. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br php. Acesso em Julho 2014. INSHT:http://www.insht.es/portal/site/Insht/menuitem.a82abc159115c8090128 ca10060961ca/?vgnextoid=4458908b51593110VgnVCM100000dc0ca8c0RCRD. Acesso em Julho 2014. Cuidado com fichas elaboradas por empresas ou muito defasadas!! albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 15. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br A que se destinam as NRs 9 e 15? NR 9: Elaboração do PPRA das empresas (Programa de Higiene Ocupacional). não se aplica à caracterização de insalubridade; adota os LT da NR 15 , ou os Threshold Limit Values- TLVs® da ACGIH, ou valores limites negociados, desde que mais rigorosos. NR 15: Atividades e Operações Insalubres. conceitua e institui os LT dos anexos 11 e 12; para as substâncias sem LT, adota o anexo 13 e para o benzeno, o Anexo 13-A: caracterização da insalubridade é qualitativa; não orienta para a adoção de outros limites. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 16. NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3) • 9.3.5.1. Deverão ser adotadas as medidas necessárias suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações: a) identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde; (109.028-3 / I3) b) constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde; (109.029-1 / I1) c) quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou, na ausência destes os valores limites de exposição ocupacional adotados pela American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos; (109.030-5 / I1) d) quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na saúde os trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos. (109.031-3 / I1). albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br LIMITES DE TOLERÂNCIA CONCEITO (NR 15 - MTE) - *sob revisão. “Entende-se por Limite de Tolerância, para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br laboral”. LIMITES DE EXPOSIÇÃO “São as concentrações das substâncias dispersas na atmosfera sob as quais supõe-se que quase todos os trabalhadores possam estar expostos, dia a dia, sem sofrer efeitos adversos à saúde.” (OIT, 1977; ACGIH, 2011; INSHT, 2013) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 17. Fonte: http://www.insht.es/InshtWeb/Contenidos/Documentacion/LEP _VALORES LIMITE/Valores limite/Limites2013/limites 2013.pdf – Acessado em 16/07/2014. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br LIMITES DE EXPOSIÇÃO VIGENTES NO BRASIL (NR 9 e 15) •PARA EXPOSIÇÕES AO LONGO DAS 8 HORAS (Exp. Crônicas) Limites de Tolerância Média Ponderada no Tempo (LT-MPT) para 8h/dia e até 48h/semana (Anexo 11 e 12 – NR 15) TLV® - TWA da ACGIH para 8h/dia e 40h/sem. TLV® para misturas, calculado a partir dos TLVs®-TWA da ACGIH. Medições representativas da média ponderada no tempo para a jornada inteira de trabalho. LIMITES DE EXPOSIÇÃO VIGENTES NO BRASIL (NR 9 e 15) • PARA EXPOSIÇÕES DE CURTO TEMPO Limite de Tolerância – Valor Teto, para até 48h/semana (Anexo 11 – NR 15): medições instantâneas TLV®-Ceiling (8h/dia e 40h/sem) – ACGIH: medições instantâneas. TLV-STEL(15 min): medições de 15 minutos e instantâneas. TLV® para Misturas, calculados a partir dos TLV®s- Ceiling e STEL, ou dos fatores de digressão da ACGIH.
  • 18. LIMITES DE TOLERÂNCIA DA NR- 15 – ANEXOS 11 e 12 • LT - MÉDIA PONDERADA NO TEMPO (MPT) • Foram definidos a partir dos TLV-TWA da ACGIH/EUA (40h/sem.). • Aplicou-se fatores de redução aos TLVs da ACGIH para adaptá-los à jornada semanal brasileira (48h/sem.) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br LT-MPT albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br LT-MPT 2 ppm, ACGIH 2012, câncer de fígado
  • 19. LT-MPT/SITUAÇÃO – 1 (Simulação) LT-MPT CMPT Situação de Conformidade para a exposição da jornada de 8h - CMPT LT-MPT albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Ministério do Trabalho Portaria 3.214/1978 - NR 15 - Anexo 11 4. Na coluna VALOR TETO estão assinalados os agentes químicos cujos limites de tolerância não podem ser ultrapassados em momento algum da jornada de trabalho. 5. Na coluna ABSORÇÃO TAMBÉM PELA PELE estão assinalados os agentes químicos que podem ser absorvidos, por via cutânea, e portanto exigindo na sua manipulação o uso da luvas adequadas, além do EPI necessário à proteção de outras partes do corpo. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Ministério do Trabalho Portaria 3.214/1978 - NR 15 - Anexo 11 9. Para os agentes químicos que tenham VALOR TETO assinalado no Quadro n° 1 (Tabela de Limites de Tolerância) considerar-se-á excedido o limite de tolerância, quando qualquer uma das concentrações obtidas nas amostragens ultrapassar os valores fixados no mesmo quadro. 10. Os limites de tolerância fixados no Quadro n° 1 são válidos para jornadas de trabalho de até 48 (quarenta e oito) horas por semana, inclusive. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 20. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br LT-Teto albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br TLV-TWA 1 ppm, ACGIH 2012, câncer de fígado
  • 21. Picos de concentração durante a jornada de trabalho em relação à concentração média (MPT) Os picos é que interessam cumprimento do LT-TETO albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Sub-Períodos em 8 horas 0,1 0,05 0,1 2,6 0,150,1 0,05 0,1 0,06 para avaliar o 0,2 0,060,1 0,1 0,090,1 0,15 0,2 0,15 0,1 0,2 0,08 0,1 0,1 0,1 0,05 0,1 0,1 0,05 0,1 2,6 0,2 0,1 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 Sub-Períodos Conc (ppm) LT-TETO = 1 ppm Conc MPT = 0,26 ppm A medida da concentração MPT (8h) não faz sentido para substâncias com LT-Teto, exceto para o HF, que tem TLV-TWA e TLV-C, na ACGIH. JULGAMENTO LT- VALOR TETO albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br (Simulação) LT-Teto CMPT Situação de Não Conformidade - Ci LT-Teto , com direito à insalubridade. Para estes casos, não se aplicam amostragens do tipo MPT (TWA), exceto para substâncias que, além do Limite Teto, tiverem o LT-MPT (ex. HF, na ACGIH). LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA AERODISPERSÓIDES • NR 15 – Anexos 11: chumbo; mercúrio; negro de fumo • Anexo 12 (Poeiras Minerais): poeiras e fumos de manganês; poeiras contendo sílica livre; fibras de amianto • TLVs® da ACGIH/EUA: para PPRA (NR 9, item 9.3.5.1.c) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 22. NR 15 – ANEXO 11 albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Fonte: MTE, NR 15, Anexo 11 MANGANÊS E SEUS COMPOSTOS (LT-MPT) - (Port. 8 de 05/10/92) POEIRAS • até 5 mg/m3 no ar - 8 horas -(extração, tratamento, moagem, transporte do minério e outras operações). FUMOS • até 1 mg/m3 no ar - 8 horas - (metalurgia, fabricação de compostos de manganês, fabricação de baterias e pilhas secas, fabricação de vidros especiais e cerâmicas, fabricação e uso de eletrodos de solda, fabricação de produtos químicos, tintas e fertilizantes, e outras operações). albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br LIMITES DA ACGIH •São revisados anualmente (apenas para algumas substâncias). albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br •Publicam o livreto: “Threshold Limit Values (TLVs®) for Chemical Substances and Physical Agentes and Biological Exposure Indices (BEIs®)” https://www.acgih.org
  • 23. O que consta na Introdução do livreto de TLVs® da ACGIH albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br ATENÇÃO!! A ACGIH não é um órgão governamental, não tem a participação de representações de trabalhadores e não deveria ser o único órgão a ser utilizado como referência. • pessoas susceptíveis podem sofrer danos irreversíveis à saúde em concentrações abaixo do TLV; •não devem ser utilizados para negar ou confirmar a existência de doenças ou condições físicas; •não devem ser utilizados na estimativa do potencial tóxico para exposições contínuas ou ininterruptas; O que consta na Introdução do livreto de TLVs® da ACGIH não devem ser utilizados em outras jornadas prolongadas; não foram desenvolvidos para serem utilizados como normas legais, e a ACGIH NÃO RECOMENDA seu uso como tal. não devem ser utilizados em países em que as condições de trabalho ou cultura, substâncias ou processos diferem daqueles existentes nos EUA (retirado); não são uma linha divisória entre concentrações seguras e perigosas e não representam um índice de toxicidade relativa; não devem ser utilizados por pessoas que não estejam treinadas na disciplina de Higiene Industrial. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br TIPOS DE TLVs DA ACGIH TLV® – TWA: média ponderada (8h/dia e 40h/semana) TLV® – STEL: limite de exposição de curto tempo (média ponderada de 15 minutos) TLV® - Ceiling: valor teto TLVs® para Misturas (TWA, STEL ou Ceiling) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 24. albertinho.carvalho@Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH fundacentro.gov.br TLV - STEL (Exposição de Curto Tempo) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ABHO JULGAMENTO TLV-TWA e TLV-STEL (Simulação ) TLV-STEL TLV-TWA CMPT CMPT LT e CSTEL TLV-STEL e TLV-TWA. Situação de Conformidade se tempo total de exposição de curto tempo for até 15 minutos, acontecer até 4 vezes ao dia, com intervalos de até 60 minutos. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 25. TLV® - CEILING (Valor Teto) • Similar ao LT VALOR TETO da NR-15. • É definido para jornadas de 8 horas/dia e 40 horas/semana; • Se não for possível amostragem instantânea, admite-se amostragem por tempo em torno de 15 minutos, exceto para aquelas substâncias que causam irritação imediata quando expostas por curto período de tempo. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br albertinho.carvalho@Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH fundacentro.gov.br Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 26. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Fonte: TLVs e BEIs, ACGIH/ABHO, 2003 CUIDADO COM AS ALTERAÇÕES!!! Valor de TLV entre parêntese indica que existe proposta de alteração em curso. Use sempre o livreto mais atual! C 2ppm (2012) Irrit. TRS (2012) C 2ppm (2012) Irrit. TRS (2012) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Fonte: TLVs e BEIs, ACGIH/ABHO, 2012 VALORES VIGENTES EM 2012 FATORES DE DIGRESSÃO (OU EXCURSÃO) (Para substâncias sem limites de curto tempo: Teto ou Ceiling, STEL ) • CONTROLE DA DISPERSÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE CURTO TEMPO Valor Máximo Permitido, para as substâncias que não têm Valor Teto (Anexo 11, Q.2 – NR 15) – medições instantâneas. Regra de digressão da ACGIH para as substâncias com TLV-TWA e sem TLV-STEL – medições instantâneas (Valor Máximo Permitido)
  • 27. Ministério do Trabalho Portaria 3.214/1978 - NR 15 - Anexo 11 6. A avaliação das concentrações dos agentes químicos através de métodos de amostragem instantânea, de leitura direta ou não, deverá ser feita pelo menos em 10 (dez) amostragens, para cada ponto - ao nível respiratório do trabalhador. Entre cada uma das amostragens deverá haver um intervalo de, no mínimo, 20 (vinte) minutos. 7. Cada uma das concentrações obtidas nas referidas amostragens não deverá ultrapassar os valores obtidos na equação que segue, sob pena de ser considerada situação de risco grave e iminente. 8. O limite de tolerância será considerado excedido quando a média aritmética das concentrações ultrapassar os valores fixados no Quadro n°1. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br VALOR MÁXIMO PERMITIDO PARA SUBSTÂNCIAS COM LT-MPT (Anexo 11, Q.2 – NR 15) Valor Máximo Permitido = LT x FD albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Onde, LT = Limite de Tolerância FD = Fator de Desvio (tabelado) Picos de concentração durante a jornada de trabalho em relação à concentração média (MPT) VMP = 3 ppm albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Sub-Períodos em 8 horas 0,1 0,05 0,1 2,6 0,150,1 0,05 0,1 0,06 PICOS 0,2 0,060,1 0,1 0,090,1 0,15 0,2 0,15 0,1 0,2 0,08 0,1 0,1 0,1 0,05 0,1 0,1 0,05 0,1 2,6 0,2 0,1 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 Sub-Períodos Conc (ppm) LT-MPT = 1 ppm Conc MPT = 0,26 ppm NÃO SE APLICA PARA LIMITES-TETO!!
  • 28. ? ? ? ? albertinho.carvalho@Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH fundacentro.gov.br DIGRESSÕES OU FATORES DE EXCURSÃO ACEITÁVEIS PARA TLV-TWA - REGRA VÁLIDA APENAS PARA SUBSTÂNCIAS SEM TLV-STEL Valor Máximo Permitido (VMP) Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH/ABHO albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br JULGAMENTO TLV-TWA (Simulação ) 3 x TLV Situação de Conformidade - CMPT LT e Ci 5 x TLV-TWA e Ci 3 TLV-TWA por menos de 30 minutos na jornada. 5 x TLV TLV-TWA CMPT albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 29. TLV para Misturas albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br (ACGIH) • Quando duas ou mais substâncias que atuam sobre o mesmo sistema orgânico estiverem presentes, deve-se considerar seus efeitos combinados, mais do que os individuais. • Na falta de informações contrárias, os efeitos de diferentes riscos devem ser considerados como aditivos. albertinho.carvalho@Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH fundacentro.gov.br albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH
  • 30. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH albertinho.carvalho@Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH fundacentro.gov.br Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 31. Recomendação para Partículas Não Especificadas de Outra Maneira (ACGIH) • Para aquelas partículas que não existe nenhuma evidência de efeito tóxico específico. Apesar de não causar fibroses ou efeitos sistêmicos, elas não são biologicamente inertes. • Comitê de TLV de Substâncias Químicas recomenda que estes materiais particulados sejam denominados de PNOS (Particulates (insoluble) Not Otherwise Specified). albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Recomendação para PNOS (ACGIH-2012) • Os PNOS não devem conter ASBESTOS e o teor de SÍLICA CRISTALINA deve ser 1%. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Recomendação para PNOS (ACGIH-2012) A ACGIH não adota TLVs para as PNOS mas recomenda que as concentrações sejam mantidas abaixo de: • 10 mg/m3 (fração inalável) • 3 mg/m3 (fração respirável) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 32. RESUMO: Limites de Exposição Vigentes no Brasil (NR 9 e 15) •PARA EXPOSIÇÕES AO LONGO DAS 8 HORAS (Exp. Crônicas) Limites de Tolerância Média Ponderada no Tempo (LT-MPT) para 8h/dia e até 48h/semana (Anexo 11 e 12 – NR 15) TLV® - TWA da ACGIH para 8h/dia e 40h/sem. TLV® para misturas, calculado a partir dos TLVs®-TWA da ACGIH. Medições representativas da média ponderada no tempo para a jornada inteira de trabalho albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br RESUMO: Limites de Exposição Vigentes no Brasil (NR 9 e 15) • PARA EXPOSIÇÕES DE CURTO TEMPO Limite de Tolerância – Valor Teto, para até 48h/semana (Anexo 11 – NR 15): medições instantâneas TLV®-Ceiling (8h/dia e 40h/sem) – ACGIH: medições instantâneas. TLV-STEL(15 min): medições de 15 minutos e instantâneas. TLV® para Misturas, calculados a partir dos TLV®s- Ceiling e STEL, ou dos fatores de digressão da ACGIH. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br RESUMO: Fatores de Digressão Vigentes no Brasil (Para substâncias sem limites dos tipos STEL ou Ceiling (Teto)) • CONTROLE DA DISPERSÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE CURTO TEMPO Valor Máximo Permitido, para as substâncias que não têm Valor Teto (Anexo 11, Q.2 – NR 15) – medições instantâneas. Regra de digressão da ACGIH para as substâncias com TLV-TWA e sem TLV-STEL – medições instantâneas (Valor Máximo Permitido). albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 33. TLV(ACGIH), IDLH (IPVS) E LIMITE DE ODOR PARA ALGUMAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS (*) Média geométrica; d = detectável; r = reconhecido (**) Discrepância aceita pelo próprio estudo (diferentes referências) IDLH (IPVS): concentração imediatamente perigosa para a vida ou a saúde (NIOSH/EUA). albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Fosgênio (ppm) Ac. Acético (ppm) Formaldeído (ppm) HF (ppm) Etanol (ppm) TLV-TWA 0,1 10 - 0,5 - TLV-STEL - 15 - - 1000 TLV-C - - 0,3 2 - IDLH 2 50 20 30 3300 Limite de odor (*) 0,5 - 1 0,07 (d) 0,5 - 1 - 180** (d) 100 (r) ACGIH – TLVs and BEIs, 2012 NIOSH Pocket Guide to Chemical Hazards: http://www.cdc.gov/niosh/npg/npgd0658.html - Acesso: Julho/2014 albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Outros Limites de Exposição mais Conhecidos: Limites de Exposição Permissíveis (PEL®) – OSHA/EUA: TWA (8h), STEL (15 min) e Ceiling: https://www.osha.gov/dsg/annotated-pels/. Acesso, Julho/2014. California Division of Occupational Safety and Health (Cal/OSHA) Permissible Exposure Limits (PEL®) – OSHA/EUA: TWA (8h), STEL (15 min). http://www.dir.ca.gov/title8/5155table_ac1.html#_blank. Acesso, Julho/2014. Níveis de Exposição Recomendados (REL®) – NIOSH/EUA: TWA (10h), STEL (15 min) e Ceiling: http://www.cdc.gov/niosh/npg/pgintrod.html. Acesso, Julho/2014. Workplace Environmental Exposure LevelsTM (WEEL) – AIHA/EUA: TWA (8h), STEL (15 min) e Ceiling: https://www.aiha.org/get-involved/ AIHAGuidelineFoundation/WEELs/Pages/default.aspx; ou http://www.tera.org/OARS/WEEL.html. Acesso, Julho/2014. EH40/2005 Workplace Exposure Limits (WEL) (ed. 2011) – HSE/UK: TWA (8h) e STEL (15 min):http://www.hse.gov.uk/pubns/priced/eh40.pdf. Acesso, Julho/2014. INSHT/Espanha: VLA-ED (8h), VLA-EC (15 min.), Fatores de Excursão (LD): http://www.insht.es/InshtWeb/Contenidos/Documentacion/LEP%20_VALORES%2 0LIMITE/Valores%20limite/Limites2013/limites%202013.pdf. Acesso, Julho/2014. OS LTs DA NR 15 FORAM ORIGINADOS DA ACGIH/EUA, APLICANDO-SE OS FATORES DE REDUÇÃO AOS TLVs® PARA ADEQUÁ-LOS ÀS JORNADAS DE ATÉ 48 H SEMANAIS albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 34. MODELO DE BRIEF SCALA albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br (1975) • PARA JORNADAS 40 HORAS/SEMANA 40 168 - h Fator de Redução (FR) = ---- x ---------- h 128 Onde, h = horas de exposição por semana. Fonte: Patty’s Industrial Hygiene and Toxicology. Models for Adjusting Occupational Exposure Limits. Vol: 3A, Ch: 07-247. John Wiley Sons, Inc. 1998. MODELO DE BRIEF SCALA albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br (1975) •PARA JORNADAS 40 HORAS/SEMANA LEO reduzido = FR X LEO (40 horas) Fonte: Patty’s Industrial Hygiene and Toxicology. Models for Adjusting Occupational Exposure Limits. Vol: 3A, Ch: 07-247. John Wiley Sons, Inc. 1998. MODELO DE BRIEF SCALA albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br (1975) PARA JORNADAS 8 HORAS/DIA 8 24 - h Fator de Redução (FR) = --- x ---------- h 16 Onde, h = horas efetivamente trabalhadas por dia Fonte: Patty’s Industrial Hygiene and Toxicology. Models for Adjusting Occupational Exposure Limits. Vol: 3A, Ch: 07-247. John Wiley Sons, Inc. 1998.
  • 35. MODELO DE BRIEF SCALA albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br (1975) PARA JORNADAS 8 HORAS/DIA LEO reduzido = FR X LEO (8 horas) Fonte: Patty’s Industrial Hygiene and Toxicology. Models for Adjusting Occupational Exposure Limits. Vol: 3A, Ch: 07-247. John Wiley Sons, Inc. 1998. NR 15 - ANEXO 13 (Substâncias Cancerígenas) Para as substâncias ou processos as seguir relacionados, não deve ser permitida nenhuma exposição ou contato, por qualquer via: - 4-amino difenil (p-xenilamina); - Produção de Benzidina - Betanaftilamina; - 4-nitrodifenil, albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br NR 15 - ANEXO 13 (Substâncias Cancerígenas) “Entende-se por nenhuma exposição ou contato significa hermetizar o processo ou operação, através dos melhores métodos praticáveis de engenharia, sendo que o trabalhador deve ser protegido adequadamente de modo a não permitir nenhum contato com o carcinogênico”. “Sempre que os processos ou operações que envolvem as 4 (quatro) substâncias citadas não forem hermetizados, será considerada como situação de risco grave e iminente para o trabalhador, além de insalubridade de grau máximo”. “Para o Benzeno deve ser observado o disposto no anexo 13-A”. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 36. Anexo 13 -A (Benzeno) Todas as empresas que manipulam, produzem ou transportam o Benzeno, puro ou em misturas contendo 1% v/v devem ser cadastradas no MTE; O benzeno só pode ser comercializado entre empresas cadastradas. Idem para o transporte; As empresas cadastradas devem elaborar, implantar e desenvolver o Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno - PPEOB; As empresas cadastradas devem criar (a partir dos membros da CIPA) e treinar o Grupo de Trabalhadores do Benzeno – GTB. (*) não abrange as produtoras de álcool anidro, os combustíveis e aquelas empresas que estão proibidas de usar o benzeno a partir de 01/01/97. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 37. Portaria Interministerial n°775, de 28/04/2004 – Art 1°(MTE e MS) Proibir, em todo o Território Nacional, a comercialização de produtos acabados que contenham “benzeno” em sua composição, admitida, porém, a presença desta substância, como agente contaminante, em percentual não superior a: a) 1% (um por cento), em volume, até30 de junho de2004; b) 0,8% (zero vírgula oito por cento), em volume, a partir de1°de julho de 2004; c) 0,4% (zero vírgula quatro por cento), em volume, a partir de 1°de dezembro de 2005; e d) 0,1% (zero vírgula um por cento), em volume, a partir de 1°de dezembro de 2007. §1°Aos combustíveis derivados de petróleo é admitido um percentual não superior a 1% (um por cento), em volume. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br PRINCÍPIOS BÁSICOS O benzeno é uma substância mundialmente reconhecida como sendo cancerígena para os seres humanos – CONSENSO MUNDIAL!! Não é possível estabelecer um nível seguro (Limite de Exposição Ocupacional) para exposição ao benzeno (e outros cancerígenos). O Ministério do Trabalho e Emprego reconheceu a carcinogenidade do benzeno (Portaria nº 3, 10/03/1994) e o retirou do Quadro 1 do Anexo 11, da NR 15 (Limites de Tolerância). A Portaria nº 14, de 20/12/1995, do MTE, inseriu o benzeno no Anexo 13-A, da NR 15, estabeleceu o Valor de Referência Tecnológico (VRT) e o procedimento para Determinação das Concentrações do Benzeno no Ar (IN 01/95). albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 38. Quebrando velhos paradigmas (Portaria 14/1995) “VRT se refere a concentração de benzeno no ar considerada exeqüível do ponto de vista técnico definido em processo de negociação tripartite”. “O VRT deve ser considerado como referência para os programas de melhoria contínua das condições dos ambientes de trabalho.” “O princípio da melhoria contínua parte do reconhecimento de que o benzeno é uma substância comprovadamente carcinogênica, para a qual não existe limite seguro de exposição.” “Todos os esforços devem ser dispendidos continuamente no sentido de buscar a tecnologia mais adequada para evitar a exposição do trabalhador ao benzeno.” “O cumprimento do VRT é obrigatório e não exclui risco à saúde.” albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Quebrando velhos paradigmas (Portaria 14/1995) O Anexo 13-A estabelece dois valores de VRT-MPT (8h) para comparação com os resultados das avaliações ambientais: 1,0 parte por milhão em volume (1 ppmv) para as Indústria Químicas/Petroquímicas, de Petróleo, etc. 2,5 ppmv para as Indústrias Siderúrgicas. Não! Não se trata de um LT e sim de um VRT!! Sentimento equivocado de discriminação!! Os trabalhadores das indústrias siderúrgicas são “mais resistentes” ao benzeno???? “O VRT deve ser considerado como referência para os programas de melhoria contínua das condições dos ambientes de trabalho.” “O cumprimento do VRT é obrigatório e não exclui risco à saúde”. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Anexo 13 -A (Benzeno) Estabelece a Instrução Normativa 01, de 20/12/95, Avaliação das Concentrações de Benzeno em Ambientes de Trabalho. A IN 01/95 define: o nº mínimo de resultados para o julgamento; a forma de escolha dos momentos e trabalhadores a serem monitorados; o método estatístico de tratamento dos resultados e comparação com o VRT; a frequência de realização de novos monitoramentos albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 39. Classificação de Carcinogenicidade da ACGIH albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 40. IARC: classificação para processos produtivos Group 1: fabricação de álcool isopropílico utilizando ácidos fortes; exposição ocupacional como pintor; indústria de fabricação de borracha; produção de coque; destilação de alcatrão; emissões de escapamentos de motores a diesel. Group 2A: fabricação de eletrodos de carbono; exposição albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br ocupacional em refinaria de petróleo; Group 2B: exposição ocupacional a betumes durante trabalhos com massa asfáltica e suas emissões durante pavimentação de estradas; emissões de escapamentos de motores a gasolina. Group 3: produção de carbeto de cálcio. http://monographs.iarc.fr/ENG/Classification/index.php (Julho/2014) CARCINOGENIDADE SEGUNDO OUTRAS AGÊNCIAS National Toxicology Program (NTP)/USA (12th Report on Carcinogens on June 10, 2011. ) • Known To Be Human Carcinogens (1) • Reasonably Anticipated To Be Human Carcinogens (2) Website: http://ntp.niehs.nih.gov/go/roc12, acesso em Julho/2014. National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) (CDC)/USA albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br • Carcinogen List Website: http://www.cdc.gov/niosh/topics/cancer/npotocca.html, acesso em Julho/2014. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 41. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Diferenças de classificação de carcinogenicidade/mutagenicidade NIOSH (Pot. Carc. Ocup) ACGIH NTP (2012) Acetaldeído G1* e 2B A3 2 Carc. (*com álcool) Benzeno G1 A1 1 Carc. Formaldeído G1 A2 1 Carc. (Formol) Quartzo ou G1 A2 1 Carc. cristobalita Cumeno 2B - - - Naftaleno 2B (A4) – A3(2013) 2 - Gasolina 2B A3 - Carc. Estireno 2B A4 2 - Acrilonitrila 2B A3 2 Carc. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Substância IARC NÍVEL DE AÇÃO (NR 9) “...considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle médico.” “a) para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional considerados de acordo com a ...”. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 42. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br CRITÉRIO DE CONFORMIDADE PROPOSTO PELO NIOSH/OSHA E CEN (EN 689) PARA AVALIAÇÃO DE LONGO TEMPO Recomendam que o empregador limite a probabilidade de sobre-exposição do empregado (exposição diária acima do valor de referência) a 5%, isto é, de que o valor estabelecido para efeito de comparação (limite de tolerância, valor de referência técnica, etc.) não seja excedido em mais do que 5% dos dias de trabalho. Em outras palavras: Considera-se como “RISCO INACEITÁVEL” quando se pode afirmar, com 95% de confiança, que o valor de comparação pode ser excedido EM MAIS DE 5% dos dias de trabalho. Fontes: NIOSH Occup. Exp. Sampling Strategy Manual, Cap. 4, pg. 67 e Technical Appendix L, pg. 118 (1977); AIHA, A Strategy for Assessing and Managing Occupational Exposures, pg. 105, 2006 albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br GSD = desvio padrão geométrico Risco aceitável NA = 0,5 LEO albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Fonte: NIOSH: Occupational Exposure Sampling Strategy Manual, p. 120, 1977
  • 43. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br GSD = desvio padrão geométrico Risco aceitável NA = 0,1 LEO Fonte: NIOSH: Occupational Exposure Sampling Strategy Manual, p. 120, 1977 VARIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DURANTE UM ANO EM SUPOSTA SITUAÇÃO NORMAL (TÍPICA) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 12 60 24 5 9 1 23 120 55 40 10 11 19 3 6 33 37 77 66 22 9 8 2 1 10 7 6 15 25 130 25 14 140 135 130 125 120 115 110 105 100 95 90 85 80 75 70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 180 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320 Dias do ano Conc (ppm) Grande Variação na Jornada MA = 27,7 ppm; DPG=3,4ppm VARIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DURANTE UM ANO EM SUPOSTA SITUAÇÃO NORMAL (TÍPICA) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 25 30 24 20 21 28 23 24 35 29 24 26 27 33 31 33 23 24 35 31 29 26 29 32 28 24 20 25 34 29 38 25 50 47,5 45 42,5 40 37,5 35 32,5 30 27,5 25 22,5 20 17,5 15 12,5 10 7,5 5 2,5 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 180 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320 Dias do ano Conc (ppm) Pequena Variação na Jornada MA = 27,7 ppm; DPG = 1,2 ppm
  • 44. VARIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES NOS AMBIENTES DE TRABALHO: a importância do Desvio Padrão Geométrico (DPG) Quando DPG = 1, quer dizer que as concentrações são todas iguais, isto é, quanto mais o DPG tende a 1, mais as concentrações (ou exposições ocupacionais) são uniformes no ambiente (Fonte: NIOSH: Occupational Exposure Sampling Strategy Manual, p. 120, 1977). Quando DPG ³ 2, significa que há uma grande variação nas concentrações (ou exposições ocupacionais) (Fonte: NIOSH: Occupational Exposure Sampling Strategy Manual, p. 120, 1977). Para DPG ³ 3, significa processo fora de controle ou grupo pobremente definido (Leidel, 1976; IHSTAT-v225, AIHA, 2010). albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Fonte: TLVs e BEIs, 2012, ABHO REFLEXÕES SOBRE NÍVEL DE AÇÃO O Nível de Ação é variável e dependa da dispersão das concentrações (Desvio Padrão Geométrico - DPG). Concentrações abaixo do nível de ação NÃO PODEM ser utilizadas para interromper monitoramentos biológicos e para NEGAR a existência de risco para a saúde ou mesmo a exposição ao agente químico. Concentrações abaixo do nível de ação, isoladamente, indicam apenas que nos dias monitorados, a situação estava aceitável à luz da legislação vigente (Limite vigente). Um conjunto de resultados abaixo do nível de ação e com baixa dispersão pode indicar que o risco está aceitável no período avaliado, à luz da legislação vigente. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 45. TIPOS DE AMOSTRAS COLETADAS EM JORNADAS DE TRABALHO SEGUNDO A DURAÇÃO (vide IN01/95, Anexo 13A da NR 15 e NHO 08 - 1. amostra única no período inteiro; 2. amostras consecutivas no período inteiro; 3. amostras parciais (únicas ou consecutivas); 4. amostras de curta duração; 5. amostras instantâneas. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br FUNDACENTRO) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 46. Quando houver limitações do método, tomar amostras consecutivas durante o período mínimo representativo A Concentração Média Ponderada no Tempo do período avaliado é obtida através da expressão: albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 47. AMOSTRA REPRESENTATIVA: período mínimo a ser avaliado Só podem ser utilizadas para o confronto com os limites, os resultados cujos tempos totais de coleta correspondam a, pelo menos, 70% da duração do período em avaliação (ex.: 5,6 horas, para um limite média ponderada no tempo de 8 horas). albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Tratamento de resultados de Avaliação Ambiental de Agentes Químicos: comparação com valores de referência para ambientes de trabalho REFLEXÃO!! Pensando em termos de PPRA, PPP/LTCAT e Laudos de Insalubridade, o que se espera dos resultados das avaliações ambientais dos agentes químicos, em especial, dos monitoramentos pessoais? Quais informações eles nos trazem? O quê se pode concluir a partir dos mesmos? Qual a confiabilidade desses resultados? Qual a confiabilidade das conclusões? albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 48. REFLEXÃO!! Ao afirmar, com base no monitoramento ambiental, que a exposição de um trabalhador ou grupo está em CONFORMIDADE com a legislação, o profissional está emitindo um parecer que engloba, tanto o período avaliado (os dias monitorados), quanto o não avaliado (os dias não monitorados). Para isso, deveria demonstrar a confiabilidade estatística do seu julgamento através de testes de conformidade com os valores de referência. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br http://www.previdencia.gov.br/forms/formularios/form010.html - Acesso em 24/04/2014. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br http://www.previdencia.gov.br/forms/formularios/form010.html - Acesso em 24/04/2014
  • 49. EX.: RESULTADOS DE CONCENTRAÇÃO DE XILENO (em ppm) ENCONTRADOS EM UM PPRA - SITUAÇÃO HIPOTÉTICA (6 medições/ano)- albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br GSE (GHE)-1(b) (MPT – 8h)(ppm) GSE (GHE)-1(a) (MPT – 8h)(ppm) 24 3 12 24 56 39 34 34 45 5 24 2 MA = 32,5 MA = 17,8 DP = 16,0 DP = 16,6 LT-MPT (NR 15, Anexo 11) = 78 ppm NA = 39 ppm (NR 9) Qual o julgamento da situação? Aceitável? Inaceitável? Dúvida? EX.: RESULTADOS DE CONCENTRAÇÃO DE XILENO (em ppm) ENCONTRADOS EM UM PPRA - SITUAÇÃO HIPOTÉTICA (6 medições/ano)- albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br GSE (GHE)-1(b) (MPT – 8h)(ppm) GSE (GHE)-1(a) (MPT – 8h)(ppm) 24 3 12 24 56 39 34 34 45 5 24 2 MA = 32,5 MA = 17,8 DP = 16,0 DP = 16,6 LT-MPT (NR 15, Anexo 11) = 78 ppm NA = 39 ppm (NR 9) Qual o julgamento da situação? Aceitável? Inaceitável? Dúvida? TESTES DE CONFORMIDADE 1. QUANDO O LIMITE (LEO, ou VRT) FOR ULTRAPASSADO: violação / não conformidade. 2. QUANDO OS RESULTADOS FICAM ABAIXO DO LIMITE NOS DIAS MEDIDOS: a) Quantos resultados existem? São suficientes? b) Qual a dispersão dos resultados? c) O quê é possível concluir? d) Qual a confiabilidade do julgamento(90%, 95%)? e) O Limite pode ter sido ultrapassado nos dias medidos? f) O Limite pode ter sido ultrapassado nos dias não monitorados (inferência)? albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 50. NÚMERO DE RESULTADOS NECESSÁRIOS PARA O JULGAMENTO Análise com base estatística (Situações típicas): Nº jornadas de trabalho (8h) avaliadas (TWA); Nº de atividades, situações ou tarefas críticas que se repetem (confronto com TLVs-STEL e Ceiling ou Valores Máximos Permitidos); Análise com base no julgamento profissional Situações atípicas (manutenção, paradas, etc) ou de emergências (vazamentos) (TWA, STEL ou Ceiling). Atividades esporádicas ou que nunca se repetem. Análise estatística inconclusiva. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br NÚMERO DE RESULTADOS De acordo com a publicação “A Strategy for Assessing and Managing Occupational Exposures”, da AIHA/EUA, um mínimo de 6 resultados são requeridas para se fazer uma estimativa válida do perfil de exposição(1). Pela IN 01/95/Anexo 13-A, NR 15, o número mínimo de resultados exigidos para a avaliação estatística é 5 (por trabalhador, GHE, ou local avaliado). albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br (1)Fonte: AIHA, A Strategy for Assessing and Managing Occupational Exposures, pg. 89-90, 2006 NÚMERO DE RESULTADOS (SEGUNDO A AIHA) Entre 6 e 10. Para n 6 grande incerteza. Com n = 10 obtém-se aproximação razoável sobre a distribuição da concentração/exposição. Com n ³ 30 avaliação rigorosa. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Fonte: AIHA, A Strategy for Assessing and Managing Occupational Exposures, pg. 89-90, 2006
  • 51. NÚMERO DE RESULTADOS albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br = CMPT/LEOMPT onde, F = CMPT/LEO GSD = desvio padrão geométrico Fonte: OH Learning.com: http://www.ohlearning.com/training-search-pages/ViewTrainingMaterial.aspx Acesso, Julho/2014. VARIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES NOS AMBIENTES DE TRABALHO Quando DPG = 1, quer dizer que as concentrações são todas iguais, isto é, quanto mais o DPG tende a 1, mais as concentrações (ou exposições ocupacionais) são uniformes no ambiente (Fonte: NIOSH: Occupational Exposure Sampling Strategy Manual, p. 120, 1977). Quando DPG ³ 2, significa que há uma grande variação nas concentrações (ou exposições ocupacionais) (Fonte: NIOSH: Occupational Exposure Sampling Strategy Manual, p. 120, 1977). Para DPG ³ 3, significa processo fora de controle ou grupo pobremente definido (Leidel, 1976; IHSTAT-v225, AIHA, 2010). albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br DISTRIBUIÇÃO DAS AMOSTRAS NO TEMPO (IN 01, 20/12/95) A escolha das épocas para a realização das coletas deve ser feita aleatoriamente, isto é, não será dada preferência especial a nenhum período, turno, dia, trabalhador, época do ano, etc. Situações consideradas atípicas ou críticas devem ser alvo de avaliação em separado. Vale, no entanto, a escolha aleatória dentro dessas situações (Ex.: GHE envolvido em uma situação/atividade crítica que se repete com freqüência). albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 52. ORIENTAÇÃO As amostras aleatórias devem ser distribuídas: Apenas nos dias e turnos considerados típicos ou normais: espera-se resultados baixos, já que todas as situações críticas foram identificadas durante a caracterização e serão avaliadas separadamente; Nas atividades de curta duração consideradas críticas, mas que se repetem como parte das atividades dos trabalhadores (ex. coletas de amostras, leituras de tanques. Estes resultados devem ser tratados e registrados separadamente. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br VARIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DURANTE UM ANO EM SUPOSTA SITUAÇÃO NORMAL (TÍPICA) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 12 60 24 5 9 1 23 120 55 40 10 11 19 3 6 33 37 77 66 22 9 8 2 1 10 7 6 15 25 130 25 14 140 135 130 125 120 115 110 105 100 95 90 85 80 75 70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 180 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320 Dias do ano Conc (ppm) Grande Variação na Jornada MA = 27,7 ppm; DPG=3,4ppm VARIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DURANTE UM ANO EM SUPOSTA SITUAÇÃO NORMAL (TÍPICA) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br 25 30 24 20 21 28 23 24 35 29 24 26 27 33 31 33 23 24 35 31 29 26 29 32 28 24 20 25 34 29 38 25 50 47,5 45 42,5 40 37,5 35 32,5 30 27,5 25 22,5 20 17,5 15 12,5 10 7,5 5 2,5 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 180 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320 Dias do ano Conc (ppm) Pequena Variação na Jornada MA = 27,7 ppm; DPG = 1,2 ppm
  • 53. O que fazer com os resultados? Pela IN 01 do benzeno, Os resultados (mínimo de 5) deverão ser submetidos ao tratamento estatístico de acordo com o Apêndice 1, obtendo-se o LIMITE SUPERIOR DE CONFIANÇA (LSC) para um intervalo de confiança de 95%“ – distribuição log-normal e “t” de Student. O valor do LSC passa a ser adotado como valor representativo da avaliação para fins de comparação com os limites de concentração de benzeno“ (VRT). Para outras substâncias, pode usar o LEO no lugar albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br do VRT. Outros modelos estatísticos podem ser utilizados para os demais agentes químicos (ex. IHSTAT/AIHA). O que é um Intervalo de Confiança? É um intervalo de distribuição de dados que contém a média verdadeira com um determinado nível de confiança (ex.: 95%) e cujo valor central é a média aritmética (distribuição normal). Os limites deste intervalo são chamados de Limite Inferior de Confiança (LIC) e Limite Superior de Confiança (LSC). Fora deste intervalo (95%) a probabilidade de se encontrar a média verdadeira é de apenas 2,5% (para cada lado). albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br LIC LSC LIC LSC
  • 54. INTERVALO DE CONFIANÇA DA MÉDIA (CRITÉRIO ANTIGO PROPOSTO PELA AIHA) Indicado para tratamento de dados referentes a substâncias de ação crônica, para um número de dados inferior a 30. DISTRIBUIÇÃO t DE STUDENT Consiste em calcular os limites superior (LSC) e inferior (LIC) de um intervalo de confiança que contém a média verdadeira com 95% de confiança, usando a distribuição t de Student. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br DP = + 97,5 97,5 = DP n LIC MA - t n LSC MA t 97,5 97,5 MA = média aritmética; DP = desvio padrão aritmético t97,5 = valor de “t” de Student, obtido na tabela a seguir, para 95% de confiança e n-1 graus de liberdade n = nºde resultados CALCULA-SE O ÍNDICE DE JULGAMENTO (I) (IN 01/95) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Onde, LSC = Limite Superior de Confiança da média, para um intervalo de 95% de confiança.’ VRT = Valor de Referência Tecnológico do benzeno (atual = 1 ppmv e 2,5 ppmv). Para outras substâncias, pode usar o LEO no lugar do VRT. Critério Atual da AIHA (Planilha IHSTAT – Estatística para Higiene Industrial) Estatística descritiva (n, máx., min, faixa, Média Aritmética (MA), Desvio Padrão (DP), Média Geométrica (MG), Desvio Padrão Geométrico (DPG); Testes de ajuste de distribuição (normal e log-normal); Estatística paramétrica log-normal: MA Estimada (MVUE), DPG, Interv. Confiança (90%) Land’s Exato, Percentil 95%, LST 95%/95%; Estatística paramétrica normal: MA, DP, Interv. Conf. (90%) “t” Student, Percentil 95% (Z), LST 95%/95%. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Fonte: AIHA, A Strategy for Assessing and Managing Occupational Exposures, 2006
  • 55. albertinho.carvalho@albertinho.carvalho@fufunnddaacceenntrtoro.g.goovv.b.br r CONSIDERAÇÕES PARA O JULGAMENTO albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Se LSC £ VR LSC/VR £ 1 . Pode-se afirmar, com 95% de confiança, que a concentração média verdadeira está abaixo do VR. Se LIC VR LIC/VR 1 . Pode-se afirmar, com 95% de confiança, que a concentração média verdadeira está acima do VR. Se LSC VR e LIC VR SITUAÇÃO DE INDECISÃO. Deve-se aumentar o número de coletas para restringir a região de indecisão. DISTRIBUIÇÃO LOG-NORMAL Quando os logaritmos dos valores individuais seguem uma distribuição NORMAL. Nestes casos, a distribuição dos valores normais em relação à média aritmética não é simétrica. É definida pela MEDIANA, que é a própria MÉDIA GEOMÉTRICA e pelo DESVIO PADRÃO GEOMÉTRICO. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 56. EX.: RESULTADOS DE CONCENTRAÇÃO DE XILENO (em ppm) ENCONTRADOS EM UM PPRA - SITUAÇÃO HIPOTÉTICA (Anual)- albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br GSE (GHE)-1(b) (MPT – 8h)(ppm) GSE (GHE)-1(a) (MPT – 8h)(ppm) 24 24 45 3 56 39 34 34 12 5 24 2 MA = 32,5 MA = 17,8 DP = 16,0 DP = 16,6 LT-MPT (NR 15, Anexo 11) = 78 ppm NA = 39 ppm (NR 9) Qual o julgamento da situação? Aceitável? Inaceitável? Dúvida? EX.: continuação do slide anterior albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br GSE (GHE)-1(b) (MPT – 8h)(ppm) GSE (GHE)-1(a) (MPT – 8h)(ppm) 24 24 45 3 56 39 34 34 12 5 24 2 MA = 32,5 MA = 17,8 DP = 16,0 DP = 16,6 DPG = 1,73 DPG = 3,72 LSC = 59,9 LSC = 93,5 I = 0,8 I = 1,2 LT-MPT (NR 15, Anexo 11) = 78 ppm NA = 39 ppm (NR 9) Qual o julgamento da situação, assumindo o modelo da IN 01/95? Aceitável? Inaceitável? Dúvida? GRUPOS HOMOGÊNEOS (GHE) CRITÉRIO DO NIOSH/EUA • Escolha do trabalhador mais exposto. • Se exposição NA, conformidade para o GHE; • Se exposição NA, investigar outros trabalhadores do GHE. 1.Quando isto não é possível, procede-se a escolha aleatória do subgrupo, cujo número de trabalhadores é o indicado pela TABELA. (*) Pode-se utilizar uma tabela de números aleatórios (Random) para a seleção do subgrupo. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 57. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br N°Trabalhadores do Grupo N°Trabalhadores do Subgrupo 8 7 9 8 10 9 11 – 12 10 13 – 14 11 15 – 17 12 18 – 20 13 21 – 24 14 25 – 29 15 30 – 37 16 38 – 49 17 50 18 50 22 albertinho.carvalho@Fontes: NIOSH: Occupational Exposure Sampling Strategy fundacentro.gov.br Manual; e NR 22. CRITÉRIO NIOSH PARA GHE O objetivo é selecionar um subgrupo no qual haja uma grande probabilidade (90%) de conter pelo menos um trabalhador dos 10% dos trabalhadores mais expostos. Não confundir o número de trabalhadores a serem avaliados com o número mínimo de resultados a serem obtidos por GHE. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 58. 1 80 56 76 57 76 16 21 40 19 10 89 55 12 18 8 64 6 22 81 61 43 83 8 48 79 89 13 40 43 91 92 53 27 34 84 98 74 18 54 40 55 76 15 47 91 17 67 85 30 18 82 82 17 10 10 18 79 46 31 70 66 93 49 63 51 41 31 52 46 58 87 98 43 4 13 57 12 16 73 32 88 85 55 32 80 41 73 75 7 44 40 74 21 32 6 48 18 2 66 94 90 72 40 80 15 18 31 68 46 12 55 37 4 76 69 25 14 64 62 48 5 87 57 27 15 6 87 57 11 93 80 79 67 96 24 77 20 97 56 42 38 8 36 63 18 95 35 54 61 69 34 93 27 31 42 76 24 19 13 66 28 48 4 41 7 73 40 10 23 75 18 18 91 8 25 99 84 2 3 92 33 48 36 93 48 82 91 51 85 76 86 78 81 51 8 87 100 47 80 26 3 36 85 14 81 19 26 64 75 4 65 88 7 97 5 62 55 6 47 59 7 87 7 26 1 38 6 9 9 64 28 2 55 19 67 24 45 52 32 3 78 68 55 70 25 15 69 41 50 15 87 84 57 64 62 68 32 2 49 71 56 76 57 42 92 14 15 23 86 21 26 90 95 11 44 44 93 4 47 96 53 77 34 89 75 23 32 94 34 85 32 20 33 37 30 80 40 67 19 63 74 42 82 29 46 3 48 91 86 68 48 26 99 15 47 15 61 80 85 21 83 85 88 77 95 2 4 77 40 76 12 73 44 36 67 48 61 67 20 77 43 17 73 55 38 2 30 81 83 Tabela de n° Aleatórios – Escolha dos trabalhadores a serem monitorados BIBLIOGRAFIA E SOFTWARES PARA ESTATÍSTICA APLICADA AO TRATAMENTO DOS RESULTADOS DE AVAL. AMBIENTAL DE AG. QUIM. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br NIOSH – National Instit. for Occup. Safety and Health Occupational Exposure Sampling Strategy Manual (Leidel et al., 1977). (Grátis) CEN – Comité Européen de Normallisation Workplace Atmospheres-Guidance for the Assessment of Exposure by Inhalation to Chemical Agents for Comparison with Limit Values and Measurement Strategy (EN 689),(1995). (Comprado): http://www.en-standard.eu/csn-en-689-workplace-atmospheres-guidance- for-the-assessment-of-exposure-by-inhalation-to-chemical-agents-for-comparison- with-limit-values-and-measurement-strategy/. Acesso, Julho/2014. AIHA – American Industrial Hygiene Association A Strategy for Occupational Exposure Assessment (Hawkins, N. C.; Norwood, S. K.; Rock, J. C. (edts),1991). (Comprado) A Strategy for Assessing and Managing Occupational Exposures (Bullock, W. Ignacio, J. S. (edts), 3ª ed., 2006). (Comprado) Legislação Brasileira Instrução Normativa 01, Anexo 13-A, Norma Regulamentadora 15, MTb, apresenta um protocolo estatístico para tratamento dos dados de avaliação ambiental das Concentrações de Benzeno no Ar. BIBLIOGRAFIA E SOFTWARES PARA ESTATÍSTICA APLICADA AO TRATAMENTO DOS RESULTADOS DE AVAL. AMBIENTAL DE AG. QUIM. British and Dutch Occupational Hygiene Societies (BOHS and NVvA) Testing Compliance with Occupational Exposure Limits for Airborne Substances (2011). Disponível em: http://www.bohs.org/library/technical-publications/#. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br (Grátis) AIHA (Exposure Assessment Strategies Committee, 2007) IHSTAT: New IHSTAT with multi languages. Disponível em: http://www.aiha.org/get-involved/VolunteerGroups/Pages/Exposure- Assessment-Strategies-Committee.aspx. (Grátis) INRS - l’Institut National de Recherche et de Sécurité (França) ALTREX-CHIMIE: évaluation statistique de l'exposition professionnelle aux agents chimiques. Disponível em: http://www.inrs.fr/accueil/produits/mediatheque/doc/outils.html?refINRS= outil13. (Grátis) Acessos em Julho/2014
  • 59. BIBLIOGRAFIA E SOFTWARES PARA ESTATÍSTICA APLICADA AO TRATAMENTO DOS RESULTADOS DE AVAL. AMBIENTAL DE AG. QUIM. HYGINIST software (citado por BOHS and NVvA) (grátis) Download HYGINIST version 4.3.3 (May 2013) freeware. Disponível em: http://www.tsac.nl/downen.html. (Grátis). EASi - Exposure Assessment Solutions, Inc.(EUA) IHDataAnalyst V1.27 (21 dias para avaliação) e IHDataAnalyst-LiteEdition V1.29 (Grátis). Incluem todas as ferramentas do IHStat/(AIHA). Disponíveis em: http://www.oesh.com/. (Grátis). OH Learning.com. Occupational Hygiene Learning (IOHA/UK) W501 Measurement of Hazardous Substances. Disponível em: http://www.ohlearning.com/training-search-pages/ ViewTrainingMaterial.aspx. (Grátis). albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Acessos em Julho/2014 REAVALIAÇÃO (FREQÜÊNCIA DE MONITORAMENTO) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br •O QUE DIZ A NR 9? “ Deverá ser efetuado, sempre que necessário e pelo menos uma vez por ano, uma análise global do PPRA...” “... deve ser realizada uma avaliação sistemática e repetitiva da exposição a um dado risco, visando a introdução ou modificação das medidas de controle, sempre que necessário” FREQÜÊNCIA DE AVALIAÇÕES (IN 01, 20/12/95) • O índice de julgamento “I” deve ser utilizado para desencadear medidas de controle e para balizar a freqüência de novos monitoramentos. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 60. FREQÜÊNCIA DE AVALIAÇÕES (IN 01, 20/12/95) •A freqüência mínima deve ser: I 1: devem ser adotadas medidas de controle que conduzam a valores de I 1. Nesta situação, a freqüência de monitoramento deve ser aquela necessária para a avaliação das medidas adotadas. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br FREQÜÊNCIA DE AVALIAÇÕES (IN 01, 20/12/95) 0,5 I 1: a freqüência mínima de monitoramento deve ser de 16 semanas. 0,25 I 0,5: a freqüência mínima de monitoramento deve ser de 32 semanas. I 0,25 : a freqüência mínima de monitoramento deve ser de 64 semanas. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br MÉTODOS DE AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE AGENTES QUÍMICOS albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 61. 1º PASSO: CONSULTA AO LABORATÓRIO O laboratório irá definir ou subsidiar a escolha do método analítico (amostragem e albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br análise). O laboratório deve validar o método e desenvolver ou participar de programas de controle de qualidade. MÉTODO ANALÍTICO Análise albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Método Analítico Amostragem Procedimento Global UM MÉTODO PODE SER VALIDADO: - completamente (full) - parcialmente ESCOLHA DO MÉTODO INTITUIÇÕES MAIS CONSULTADAS SOBRE MÉTODOS DE AMOSTRAGEM E ANÁLISE DE AR, EM HIGIENE albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br OCUPACIONAL National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) http://www.cdc.gov/niosh/nmam/. u Occupational Safety and Health Administration (OSHA) http://www.osha.gov/dts/sltc/methods/index.html. u Environmental Protection Agency (EPA) http://www.epa.gov/ttn/amtic/airtox.html. Acessos em Julho/2014
  • 62. Sampler: descrição do amostrador Flow rate: faixa de vazão da bomba Vol-min: volume mínimo de amostra, equivalente ao LQ no PEL da OSHA Vol-max: Vol. Max. para evitar breakthrough ou sobrecarga Brancos: mínimo de 2 brancos de campo, até 10% do n° de amostras, mais 6 ou mais brancos de meio, no caso de adsorventes impregnados, impingers ou outros coletores especiais albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Valores de limites na ocasião da impressão do método Measurement: técnica analítica Analito: espécie química determinada. Breve resumo sobre a técnica, equipamentos e etapas necessários Calibração: resumo dos padrões de calibração usados Faixa: faixa de padrões de calibração, que vai do limite inferior ao superior de quantificação.(Nota: amostras concentradas podem ser diluídas para cair na faixa de calibração) LD estimado: limite de detecção do método Precisão: precisão experimental de amostras preparadas por adição. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Aplicabilidade: condições sobre as quais o método é aplicável, incluindo a faixa de trabalho em mg/m3 (do LQ ao máximo suportável pelo amostrador) para um dado volume de ar estabelecido. Interferências: compostos ou condições que podem interferir tanto na amostragem como na análise. Outros métodos: métodos da 2ª edição e métodos atuais relacionados com este, os quais foram tomados como referência (métodos similares da OSHA e da literatura). albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 63. EXEMPLO DE QUANDO A DURAÇÃO DA COLETA É LIMITADA PELO MÉTODO? • Ex.: métodos NIOSH 1007, para MVC e 1500, para o hidrocarbonetos. Atividade de grupo: conhecendo os métodos NIOSH albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM • Amostragem Ativa Necessita de bombas de amostragem para aspirar ou empurrar o ar • Amostragem Passiva Não depende do emprego de bombas de amostragem albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br ELEMENTOS DE UMA AMOSTRAGEM ATIVA albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br • Bomba de Amostragem Para aspirar ou empurrar o ar. • Meio de Coleta Meio de retenção ou coleta do contaminante. • Calibrador Para ajustar a vazão de coleta das bombas e conhecer o erro no volume de ar coletado.
  • 64. MODELOS DE BOMBAS PARA AMOSTRAGEM DE AR (ATIVA) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br CASELA APEXPRO GILLIAN BDX IISM Escort ELF- MSA Bomba com Capacidade para Operar em Baixas e Altas Vazões (Para Amostragem Individual e de Ponto Fixo) uFONTE: SKC INC. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Bomba Air Chek® 2000, SKC INC, para vazões de 5 a 3000 ml/min. Opera manualmente ou acoplada a um PC. Peso = 624 g BOMBAS DE AMOSTRAGEM PORTÁTEIS Bomba de amostragem individual SKC INC., PCXR8, para baixas e altas vazões: 5 a 5000 mL/min albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Bomba de amostragem individual SKC INC., AIRCHECK 52 para baixas e altas vazões
  • 65. MODELOS DE BOMBAS PARA AMOSTRAGEM DE AR (Baixas Vazões) Bomba de amostragem individual para Gases e Vapores - 20 a 250 ml/min Baixo Peso - Maior Conforto albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br CARREGADOR DE BATERIAS Multi- carregador de baterias de Ni/Cd, SKC INC. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br AVALIAÇÃO DE GASES E VAPORES albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 66. COLETA ATIVA DE GASES E VAPORES EM SACOS (“Bags”) Nestes casos pode-se utilizar bolsas plásticas especialmente fabricados para estas finalidades. Na fabricação, são utilizados materiais inertes como teflon, polietileno, etc. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Sistema de Coleta com Sacos (Bags) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br BOMBAS DE AMOSTRAGEM ACOPLADAS A SACOS (“BAG”) DE COLETA DE TEDLAR FONTE: SKC INC. APÓS A COLETA • Bags contendo amostras de ar podem ser analisados em campo utilizando instrumentos de leitura direta (ex.: tubos colorimétricos). • Os Bags podem ser transportados para o laboratório onde uma alíquota da amostra de ar pode ser analisada por cromatografia à gás ou outra técnica. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 67. MÉTODO DE ABSORÇÃO • Consiste em fazer o ar passar (ou borbulhar), por um determinado período de tempo, através de um LÍQUIDO ABSORVEDOR, no qual o contaminante ficará retido. Ex.: ozônio, formaldeído, cloro, S02, etc. • Os líquidos são mantidos em suportes denominados “IMPINGERS”, ou frascos borbulhadores, etc. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br IMPINGERS (frascos borbulhadores) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Uma bomba de amostragem aspira o ar fazendo-o borbulhar no líquido (especificado no método analítico) contido no impinger. O líquido dissolverá ou reagirá quimicamente com o analito de interesse. FONTE: SKC INC SISTEMA DE AMOSTRAGEM COM IMPINGER albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br FONTE: SKC INC O líquido é removido do Impinger e enviado ao laboratório, para ser analisado. O Impinger pode ser lavado e reutilizado com outros líquidos (risco de contaminação!!!).
  • 68. COLETA COM TUBOS ADSORVENTES PARA VAPORES ORGÂNICOS 1ª seção 2ª seção - camada controle (backup) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br VALIDAÇÃO DA COLETA COM TUBOS breakthrough(q2/q1) £ 25% amostra válida tratamento estatístico breakthrough (q2/q1) 25% amostra inválida julgamento profissional q2 = quantidade de analito na 2a. seção. q1 = quantidade de analito na 1a. seção. ATENÇÃO! Válido para tubos contendo 50% de adsorvente na 2a seção, desde que não haja nenhuma orientação especificada no método. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br ADSORVENTES MAIS COMUNS PARA COMPOSTOS ORGÂNICOS • Carvão Ativado (o mais usado) • Sílica Gel • Tenax • XAD-2 • Chromosorbs O adsorvente a ser utilizado para o agente químico de interesse será especificado albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br pelo método.
  • 69. SISTEMA DE COLETA: BOMBA + TUBO ADSORVENTE As bombas aspiram o ar a uma vazão constante, fazendo-o passar por um tubo de vidro contendo um adsorvente. O carvão ativado é o mais utilizado para compostos como benzeno e outros solventes orgânicos albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Fonte: SKC Inc EXEMPLO DE ANÁLISE DE AMOSTRA COLETADA COM TUBO DE CARVÃO ATIVO albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Ou 1 mL CS2 ESQUEMA BÁSICO DE UM CROMATÓGRAFO A GÁS COM DIC albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Injeção da Amostra Detector Coluna Cromatograma
  • 70. Cromatograma de Análise de uma Mistura de 6 Compostos Orgânicos extraídos do carvão ativado. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br BOMBAS E APARELHOS MANUAIS (para medições instantâneas) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Bomba Pistão + tubos reagentes para várias substâncias químicas Bomba Manual Dräger (de fole) Ultra-Rae 3000: para VOC e Benzeno Bomba automática para tubos reagentes - Dräger 1 – VOC: 0,05 a 10.000 ppm; 2 – Benzeno: 0,05 a 200 ppm. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br DRÄGER CMS (medições instantâneas) Específico para cerca de 30 substâncias Faixas p/ Benzeno : 0,2 a 10 ppm; 0,5 a 10 ppm; 10 a 250 ppm. Faixas para MVC: 0,3 a 10 ppm; 10 a 250 ppm. Não necessita de sensores ou calibradores. Um único chip pode correr um ou vários testes, ser retirado e reutilizado depois. Um chip para cada substância. http://www.draeger.com/sites/pt-bras_br/Pages/Chemical- Industry/Advisor.aspx?navID=995. Acesso, Julho/2014.
  • 71. ALGUNS FORNECEDORES DE ILD http://www.sensidyne.com/. http://www.skcinc.com/prod/802-05200.asp http://almont.com.br/deteccao_gases.php http://www.grainger.com/Grainger/multi-gas-detectors/ gas-detection/safety/ecatalog/N-b15 http://www.draeger.com/sites/pt-bras_br/Pages/Chemical- Industry/Advisor.aspx?navID=995 albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Acessos, Julho/2014 AVALIAÇÃO DE MATERIAL PARTICULADO (MP) ATMOSFÉRICO albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL “CRITÉRIOS NO BRASIL” NR 15 - ANEXO 12 (SÍLICA): albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br *POEIRA TOTAL *POEIRA RESPIRÁVEL
  • 72. POEIRA TOTAL Vazões de coleta: entre 1 e 2 L/min NIOSH 0500 albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br COLETA DE POEIRA TOTAL albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Risco de saturação Filtro virgem Muito saturada Amostra desejável COLETA DE MP FINO X PORO DO FILTRO (fumaça da queima de madeira) (2) (1) (1) (2) Filtros: coleta (1) e virgem (2) Passagem por filtro de PVC, 37mm x 5 μm (sistema para PT) usado na coleta de MP da fumaça da queima de madeira albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Suportes: coleta (1) e virgem (2) passagem
  • 73. TRATO RESPIRATÓRIO Fonte: http://www.fundacentro.gov.br/SES/silica_base.asp?D=SES albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br NOVOS CRITÉRIOS (GUIAS) PARA AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL Adotado por várias agências internacionais e pela NR 9 – PPRA / ACGIH, para os casos omissos da NR 15. Fração Inalável (Inspirável) Fração Torácica (Traqueobronquial) Fração Respirável albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH/ABHO
  • 74. C 2ppm (2010) URT irr (2010) albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Fonte: TLVs and BEIs, 2003, ABHO CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Fonte: SKC Inc. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Fonte: NHO 08 - FUNDACENTRO Direcionado para o filtro Ponto de corte
  • 75. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Fonte: NHO 08 - FUNDACENTRO Direcionado para o filtro Ponto de corte albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Fonte: NHO 08 - FUNDACENTRO Direcionado para o filtro Ponto de corte Características do Seletor de Partículas da NR -15, Anexo 12 % de passagem pelo seletor £ 2 90 2,5 75 3,5 50 5 25 10 zero albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Diâmetro Aerodinâmico (um)
  • 76. FRAÇÕES INALÁVEL, TORÁCICA E RESPIRÁVEL • São coletadas da mesma forma, utilizando-se uma bomba e um filtro de tipo e tamanho de poro apropriado para o MP que está sendo coletado. • Antes do filtro, conecta-se um dispositivo seletor de tamanho de partícula, que irá separar a fração desejável de partículas a ser retida no filtro. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br AMOSTRADOR IOM® - Fração Inalável Garra para fixar na zona respiratória do trabalhador (lapela) •Para Fração Inalável (ex.: PNOS/ACGIH, óleo mineral, níquel, poeira de madeira, berílio, fumos de asfalto, etc. •Corte em 100 μm (50%) •Vazão = 2 L/min Conecta na bomba de amostragem de ar albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br IOM GSP Cassette 37-mm PARA POEIRA TOTAL PARA FRAÇÃO INALÁVEL BUTTON IOM
  • 77. AMOSTRADOR “IOM” Vazão: 2 L/min Filtros 25 mm PARA FRAÇÃO INALÁVEL AMOSTRADOR “BUTTON” Vazão: 4 L/min Filtros 25 mm albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Filtro Filtro Fonte: Fundacentro, NHO 08 CASSETE COM FILTRO E CICLONE PARA FRAÇÃO TORÁCICA albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Vazão = 1,6 L/min para fração torácica. Corte 50% em 10 μm Ex.: coleta de névoa de ácido sulfúrico Fonte: BGI INC. http://www.bgiusa.com/cyc/cyclones.htm Fonte: Fundacentro, NHO 08 CASSETE COM FILTRO E CICLONE PARA POEIRA RESPIRÁVEL albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Ciclone de alumínio Vazões= 1,9; 2,5 e 2,8 L/min. Cortes 50% em 5, 4 e 3,5 μm. Fonte: SKC INC. Ciclone HD (Higgins-Devel) Vazão = 2,2 L/min Corte 50% em 4 μm. Fonte: BGI INC.
  • 78. CICLONE DE NYLON-10mm para Poeria Respirável albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Atende à NR 15, Anexo 12, referente aos seletores de partículas respiráveis. Opera com vazão de 1,7 L/mim (corte 50% em 3,5 μm). Fonte: Fundacentro, NHO 08 CALIBRAÇÃO DAS BOMBAS Calibração quer dizer ajustar a vazão (Q) das bombas de acordo com a recomendação dos métodos. A calibração da bomba deve ser feita antes de cada coleta (vazão inicial = Qi). Ao final de cada coleta a vazão da bomba deve ser novamente medida (vazão final = Qf). Volume(L) = vazão (Q)(L/min) x tempo (t)(min) Volume(m3) = volume (L)/1000 albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br CALIBRADORES DE VAZÃO POR BOLHA DE SABÃO Calibrador Digital BUCK. Buck Inc. (1 a 6000 mL/min, ??) Bolhômetros de sabão Calibrador Digital Gilibrator. Fonte: Fundacentro, NHO-07 Sensidyne. (1 a 30.000 mL/min)
  • 79. CALIBRADORES DE VAZÃO À SECO PARA BOMBAS DE AMOSTRAGEM albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Calibrador Digital Seco TSI, série 4000 – Almont do Brasil (0,01 a 20 L/min). 12 a 18cm x 5 a 6 cm; 0,5 a 0,8 kg. Calibrador Digital Seco – Defender 530 – Bios, Almont do Brasil (modelos para 5 a 500 mL/min; 50 a 5000 mL/min; 0,3 a 30 L/min). 14cm x 15cm x 7,5 cm ATENÇÃO!! O TSI não deve ser utilizado em atmosferas explosivas ou inflamáveis. Esquema de Calibração Calibração para tubos adsorventes. Calibração para tubos poeira respirável. Vaso de calibração universal (permite calibrar todos os tipos albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br de amostradores). FONTE: NHO07-Fundacentro FONTE: SKC INC. CALIBRAÇÃO Cálculo do Erro na Vazão • O erro é calculado pela fórmula abaixo e o máximo aceitável é de 5%. Qi = vazão inicial (em L/min ou ml/min) Qf = vazão final albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 80. ESQUEMA DE UM MONITOR S onde, C = concentração do albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br PASSIVO S câmara de difusão h C = Q. h / S. t. D contaminante (mg/m3) Q = quantidade de contaminante adsorvida (massa, em nanograma) h = altura da câmara de difusão (cm) S = superfície de exposição (cm2) t = tempo de exposição (coleta) (segundos) D = coeficiente de difusão do contaminante (cm2/seg) MONITOR PASSIVO albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Fonte: SKC INC. Fonte: 3M Vapores orgânicos Aldeídos Vapores orgânicos FATORES INFLUENTES NA COLETA COM PASSIVOS Fatores ambientais como velocidade de vento, temperatura e umidade do ar, etc. Temperatura e tempo de armazenamento antes da análise. São relatados fenômenos de difusão reversa em muitos casos de coletas de compostos orgânicos voláteis. A presença de misturas de contaminantes pode alterar o comportamento do monitor para o agente de interesse durante a coleta e influenciar na estabilidade da amostra e recuperação. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 81. Parâmetros de Validação de Tubos Adsorventes e Monitores Passivos Eficiência de Recuperação do Agente Químico de interesse: percentagem (%) do agente químico recuperada do amostrador, em relação à quantidade real existente Estimada inicialmente pelo laboratório desenvolvedor do método, em atmosfera padrão, com o composto individual ou em misturas de poucos componentes. Poucos testes de campo; Deve ser determinada periodicamente pelo laboratório usuário do método para cada novo lote de fabricação do amostrador e em função das misturas de agentes químicos presentes no ar do local da coleta. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Parâmetros de Validação de Tubos Adsorventes e Monitores Passivos albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Vazão de coleta Estimada inicialmente e determinada pelo desenvolvedor do método; Para os métodos ativos, na maioria dos casos é variável e permite o acompanhamento e alteração da vazão dentro da faixa definida pelo método, o que é desejável para aplicações em atmosferas complexas; Nos monitores passivos a vazão varia com a temperatura do ambiente mas não pode ser controlada pelo técnico. As baixas quantidades coletadas exigem maior sensibilidade dos métodos; Em ambos os casos, a temperatura média durante a coleta deve ser informada ao laboratório para correções do volume de ar coletado e cálculo da concentração final. Parâmetros de Validação de Tubos Adsorventes e Monitores Passivos Capacidade de coleta: quantidade máxima do agente químico que o coletor suporta antes de saturar – ocorrer o Breakthroug Estimada inicialmente pelo desenvolvedor do método, para o composto individual ou algumas misturas de poucos componentes (alguns casos); A capacidade varia com a presença de misturas e em função da temperatura e umidade do ar; Para os monitores ativos, este parâmetro pode ser trabalhado através de alterações no tempo e na vazão de coleta. Os monitores passivos só permitem reduzir o tempo de coleta; Os tubos adsorventes possuem camada controle ou podem ser conectados em série, permitindo avaliar a ocorrência de breakthrough e até validar a amostra. Poucos monitores passivos possuem esta opção e só indicam se houve ou não breakthrough, sem validar a amostra. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 82. Parâmetros de Validação de Tubos Adsorventes e Monitores Passivos Difusão reversa: perda do contaminante coletado quando o monitor passivo é exposto as ambientes com concentrações mais baixas do agente químico. É estimada inicialmente pelos fabricantes dos monitores passivos, para o composto individual ou algumas misturas de poucos componentes (alguns casos); Sofre influência da temperatura, pressão atmosférica, velocidade facial e direção de vento; O técnico não tem controle sobre este parâmetro; Este fenômeno não afeta os monitores ativos. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Parâmetros de Validação de Tubos Adsorventes e Monitores Passivos albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Estabilidade da amostra Estimada inicialmente pelo desenvolvedor do método, para o composto individual ou algumas misturas de poucos componentes (alguns casos); Sofre influência da temperatura, tempo e condições de armazenamento até a análise e da presença de misturas; Os métodos NIOSH não definem o tempo de estabilidade do agente químico em alguns dos seus métodos. Nesses casos, o laboratório que irá analisar as amostras deverá realizar o estudo da estabilidade ou então, realizar as analisar em até 24h; Este parâmetro é comum aos monitores ativo e passivo; É aconselhável manter todas as amostras em baixas temperaturas (-4 ºC). Parâmetros de Validação de Tubos Adsorventes e Monitores Passivos Tempo de exposição do monitor Para os monitores passivos, é definido pelos fabricantes, em função do agente químico a ser coletado. Corresponde aos tempos mínimo e máximo de amostragem (até 8h ou 15 minutos); Para alguns agentes químicos pode não ser possível a coleta de amostras de 15 minutos (TLV-STEL) utilizando monitores passivos. Para os métodos ativos é sempre possível; Para ambos os métodos (ativo e passivo), pode não ser possível realizar amostras de 8h. Recorre-se às amostras consecutivas. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
  • 83. Parâmetros de Validação de Tubos Adsorventes e Monitores Passivos Umidade relativa, temperatura e velocidade de vento. Os monitores passivos sofrem influência da velocidade de vento: calmaria ou velocidades acima de 3 m/seg., bem como, turbulência , afetam o seu desempenho. Os técnicos não têm controle sobre esses parâmetros; Métodos ativos não sofrem tanta influência de velocidade e direção de vento; Umidade relativa e temperatura afetam ambos os sistemas, mas o método ativo, mais uma vez, pode contornar essa influência mediante a redução da vazão ou tempo de amostragem e análise da camada controle do tubo. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br Interferentes Material particulado presente em altas concentrações pode se acumular na membrana permeável ou difusor e prejudicar o desempenho dos monitores passivos. RECOMENDAÇÃO Antes de se adotar o uso de monitores passivos, deve-se realizar testes comparativos de campo com outros métodos já consagrados, como o método ativo com tubos adsorventes. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br OBRIGADO!! Albertinho Barreto de Carvalho albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br FUNDACENTRO/CRBA 071-32728850 albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br