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Curso: Energias Renováveis
Processos de biodigestão
Concórdia, SC – 03/10/2017
Dr. Airton Kunz
airton.kunz@embrapa.br
Desvendando a digestão
anaeróbia...
O que é biodigestão anaeróbia?
“Processo de degradação mediado por microrganismos na
ausência de oxigênio transformando compostos orgânicos complexos
em substâncias simples como metano e dióxido de carbono”.
• Vantagens do processo
 Baixa produção de lodo
 Baixa necessidade de nutrientes
 Não necessita de energia para operação
 Produz metano (CH4) como valor energético
 Suporta altas cargas orgânicas
 Após paralização a nova partida do reator é rápida
4
• Desvantagens
Processo sensível à alguns compostos
Período longo para adquirir a estabilização do sistema
Requer pós tratamento do efluente
Característica da microbiota
Cargas de choque
5
Fig. 1.: Etapas da degradação
anaeróbia
Fatores que afetam a digestão
anaeróbia
• A eficiência e a estabilidade do processo de
digestão anaeróbia estão relacionadas às
características do afluente e condições
ambientais no interior do digestor.
7
Fatores que afetam a digestão
anaeróbia
• pH e sistema tampão:
▫ A atividade das bactérias metanogênicas depende do pH;
▫ Depende da produção dos ácidos orgânicos e da degradação
desses compostos em metano;
▫ Condições ótimas: 6,6 à 7,6;
• Equilíbrio ácido-base:
▫ Assegurada pelo equilíbrio HCO3
- ↔ CO2 dissolvido no meio;
▫ Produção e consumo do CO2;
▫ Produção e consumo dos AGV;
▫ Produção de amônia;
▫ Liberação de cátions metálicos pela eliminação metabólica de
ânions orgânicos.;
▫ Alcalinidade HCO3
- no digestor: 1000 – 3000 mg.L-1
8
Acúmulo de AGV e
Acúmulo de AGV e redução na produção de biogás
Fatores que afetam a digestão anaeróbia
• Temperatura
– Determinante para a sua
eficiência e produção de
biogás;
• Mesofílico – 25 à 45oC;
• Termofílico – 45 à 75oC;
• Psicofílico - <25oC.
10
Temperatura:
Aumento do arraste
de sólidos
FATORES QUE INTERFEREM NA
DE BIODIGESTÃO ANAERÓBIA
•Temperatura
•Homogeneização do Substrato
•Carga Orgânica Volumétrica
•Inóculo
•Manejo
•Agentes inibidores
Carga orgânica volumétrica (COV)
X
Tempo de Retenção Hidráulica (TRH)
TRH = V/Q
COV = C x Q/V
onde:
TRH = d
COV = Kg SV . m-3 . d-1
C = Kg . m-3
Q = m3 . d-1
V = m3
Literatura:
COV = 1 - 3 Kg SV . m-3 . d-1 (35 0C)
COV = 0,1 - 0,2 Kg SV . m-3 . d-1 (10 - 23 0C )
O Biogás....
Biogás – Gás metano
• O gás produzido durante o processo de digestão
anaeróbia, também conhecida como biogás, é
formado basicamente por metano, CO2 e pequenas
concentrações de nitrogênio, oxigênio e H2S, além
de traços de hidrocarbonetos voláteis.
• A densidade do biogás, assim como sua capacidade
calorífica, varia com a sua composição. Quanto
maior a concentração de metano no biogás,
maior será seu poder calorífico e menor sua
densidade.
16
Características dos gases formadores
do biogás
• Metano (CH4) – inodoro, incolor e inflamável. Possui
densidade relativa inferior à do ar (0,55), sendo facilmente
dispersado. Não é tóxico, embora em concentrações elevadas
possa reduzir a concentração de ar a níveis asfixiantes.
• Gás Carbônico (CO2) – inodoro, incolor e não inflamável.
Possui densidade relativa superior à do ar (1,53), sendo
asfixiante em concentrações acima de 2%.
• Gás Sulfídrico (H2S) – incolor, inflamável e com cheiro
característico de ovo podre. É irritante e asfixiante, em
concentrações superiores a 1% inibe o sistema olfativo e
provoca inconsciência. Possui densidade relativa próxima ao ar
(1,19).
17
Composição
típica do biogás
18
Análise de biogás
amostragem
determinação
(CH4, H2S, NH3)
Quanto posso produzir de biogás???
Em biodigestores do tipo lagoa coberta (Canadense)
PBiogás(m3/d) = SV (Kg/m3) . PDA(L) . NA . PEB (m3/Kg SV)/1000
Onde: Pbiogás = Produção de biogás
SV = Sólidos voláteis
PDA = Produção de dejetos por animal
NA = Número de animais
PEB = produção específica de biogás
A importância do manejo!!!!
Remoção de sólidos grosseiros
Fonte: Embrapa
Fonte: Embrapa/Master
Caixa de areia
Fonte: Embrapa/Master
Fonte: Embrapa/Master
Relação do teor de sólidos observados na seqüencia das etapas do sistema
de tratamento com biodigestores.
ST SF SV
Local
(g/L) (g/L) (%) (g/L) (%)
MVII E. Biodig 16.4 5.5 33.5 10.9 66.5
MVII S. Biodig 34.5 10.7 31.0 23.8 69.0
MVII Caixa de Areia 911.7 814.7 89.4 97.0 10.6
Fonte: Embrapa/Master
O que aparece nas peneiras!!
Água de
Chuva
Raspagem
Cobertura de calhas
Retenção de Dejetos em Calhas
30000
32000
34000
36000
38000
40000
42000
1 8 15 22 29
Day
TS
(mg/L)
0.35 mm 0.5 mm 1.19 mm 2 mm
y = 23,971x + 1010,7
R
2
= 0,9845
900
1000
1100
1200
1300
1400
1500
1600
1700
1800
1 8 15 22 29
Day
N-NH
3
(mg/L)
0.35 mm 0.5 mm 1.19 mm 2 mm Crude
Mudança da
característica do sólido
Produção de amônia
Fonte: Kunz et al. 2009
Condições de alimentação
Tipos de biodigestores
Indiano
Gasômetro
Saída do biogás
Caixa de
saída
Parede
divisória
Caixa de
entrada
Chinês
Biogás
Tampa de inspeção
Tubode
PVC
Caixa de saída
Biogás
Caixa
de
entrada
Lagoa Coberta
Biodigestor do tipo lagoa coberta
(BLC)
 Sem sistemas de aquecimento
 Sem agitação de biomassa
 Baixa capacidade de geração de biogás
capacidade (0.15-0.20 m3.kgVS-1.d-1)
Vantagem: baixo custo
Foto: Granja Master
Biodigestor de Fluxo Ascendente (UASB ou
RALF) Fonte: Lucas, 2006
Figura 1: Reator UASB, que integra a estação de tratamento de
dejetos suínos da Embrapa suínos e aves;
Gasômetro
Saída do
Efluente
Entrada do Efluente
Queimador
MICRO BACIAAJURICABA
BIODIGESTOR BIOKÖHLER
Figura13: Diagrama de uma usina para geração e purificação de biogás.
Usina de geração de biogás
Figura 15: Produção de biogás por quatro diferentes tipos de digestores anaeróbios.
Barra de erros representa os intervalos dos valores reportados. (fonte: Cantrell e col.
2008).
8,29 ± 4,57
39,22 ± 17,54
Sólidos Voláteis
0,22 ± 0,02
1,60 ± 0,41
PTotal
3,14 ± 0,50
4,53 ± 1,07
NNTK
2,36 ± 0,63
2,52 ± 0,75
N-NH3
3,00 ± 1,34
34,30 ± 8,11
DBO5
20
8,27 ± 1,58
65,09 ± 14,56
DQO
Efluente
Afluente
Parâmetro
Médias (g . L-1) das concentrações na entrada e saída do biodigestor
78,86
86,25
30,68
6,34
91,25
87,30
% de Redução
Efluente biodigestor (biofertilizante)
Atenção: Conama 430 (2011)

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  • 1. Curso: Energias Renováveis Processos de biodigestão Concórdia, SC – 03/10/2017 Dr. Airton Kunz airton.kunz@embrapa.br
  • 3. O que é biodigestão anaeróbia? “Processo de degradação mediado por microrganismos na ausência de oxigênio transformando compostos orgânicos complexos em substâncias simples como metano e dióxido de carbono”.
  • 4. • Vantagens do processo  Baixa produção de lodo  Baixa necessidade de nutrientes  Não necessita de energia para operação  Produz metano (CH4) como valor energético  Suporta altas cargas orgânicas  Após paralização a nova partida do reator é rápida 4
  • 5. • Desvantagens Processo sensível à alguns compostos Período longo para adquirir a estabilização do sistema Requer pós tratamento do efluente Característica da microbiota Cargas de choque 5
  • 6. Fig. 1.: Etapas da degradação anaeróbia
  • 7. Fatores que afetam a digestão anaeróbia • A eficiência e a estabilidade do processo de digestão anaeróbia estão relacionadas às características do afluente e condições ambientais no interior do digestor. 7
  • 8. Fatores que afetam a digestão anaeróbia • pH e sistema tampão: ▫ A atividade das bactérias metanogênicas depende do pH; ▫ Depende da produção dos ácidos orgânicos e da degradação desses compostos em metano; ▫ Condições ótimas: 6,6 à 7,6; • Equilíbrio ácido-base: ▫ Assegurada pelo equilíbrio HCO3 - ↔ CO2 dissolvido no meio; ▫ Produção e consumo do CO2; ▫ Produção e consumo dos AGV; ▫ Produção de amônia; ▫ Liberação de cátions metálicos pela eliminação metabólica de ânions orgânicos.; ▫ Alcalinidade HCO3 - no digestor: 1000 – 3000 mg.L-1 8
  • 9. Acúmulo de AGV e Acúmulo de AGV e redução na produção de biogás
  • 10. Fatores que afetam a digestão anaeróbia • Temperatura – Determinante para a sua eficiência e produção de biogás; • Mesofílico – 25 à 45oC; • Termofílico – 45 à 75oC; • Psicofílico - <25oC. 10
  • 13. FATORES QUE INTERFEREM NA DE BIODIGESTÃO ANAERÓBIA •Temperatura •Homogeneização do Substrato •Carga Orgânica Volumétrica •Inóculo •Manejo •Agentes inibidores
  • 14. Carga orgânica volumétrica (COV) X Tempo de Retenção Hidráulica (TRH) TRH = V/Q COV = C x Q/V onde: TRH = d COV = Kg SV . m-3 . d-1 C = Kg . m-3 Q = m3 . d-1 V = m3 Literatura: COV = 1 - 3 Kg SV . m-3 . d-1 (35 0C) COV = 0,1 - 0,2 Kg SV . m-3 . d-1 (10 - 23 0C )
  • 16. Biogás – Gás metano • O gás produzido durante o processo de digestão anaeróbia, também conhecida como biogás, é formado basicamente por metano, CO2 e pequenas concentrações de nitrogênio, oxigênio e H2S, além de traços de hidrocarbonetos voláteis. • A densidade do biogás, assim como sua capacidade calorífica, varia com a sua composição. Quanto maior a concentração de metano no biogás, maior será seu poder calorífico e menor sua densidade. 16
  • 17. Características dos gases formadores do biogás • Metano (CH4) – inodoro, incolor e inflamável. Possui densidade relativa inferior à do ar (0,55), sendo facilmente dispersado. Não é tóxico, embora em concentrações elevadas possa reduzir a concentração de ar a níveis asfixiantes. • Gás Carbônico (CO2) – inodoro, incolor e não inflamável. Possui densidade relativa superior à do ar (1,53), sendo asfixiante em concentrações acima de 2%. • Gás Sulfídrico (H2S) – incolor, inflamável e com cheiro característico de ovo podre. É irritante e asfixiante, em concentrações superiores a 1% inibe o sistema olfativo e provoca inconsciência. Possui densidade relativa próxima ao ar (1,19). 17
  • 19.
  • 20.
  • 22. Quanto posso produzir de biogás???
  • 23.
  • 24. Em biodigestores do tipo lagoa coberta (Canadense) PBiogás(m3/d) = SV (Kg/m3) . PDA(L) . NA . PEB (m3/Kg SV)/1000 Onde: Pbiogás = Produção de biogás SV = Sólidos voláteis PDA = Produção de dejetos por animal NA = Número de animais PEB = produção específica de biogás
  • 25. A importância do manejo!!!!
  • 26. Remoção de sólidos grosseiros Fonte: Embrapa Fonte: Embrapa/Master
  • 27. Caixa de areia Fonte: Embrapa/Master Fonte: Embrapa/Master
  • 28. Relação do teor de sólidos observados na seqüencia das etapas do sistema de tratamento com biodigestores. ST SF SV Local (g/L) (g/L) (%) (g/L) (%) MVII E. Biodig 16.4 5.5 33.5 10.9 66.5 MVII S. Biodig 34.5 10.7 31.0 23.8 69.0 MVII Caixa de Areia 911.7 814.7 89.4 97.0 10.6 Fonte: Embrapa/Master O que aparece nas peneiras!!
  • 31. Retenção de Dejetos em Calhas 30000 32000 34000 36000 38000 40000 42000 1 8 15 22 29 Day TS (mg/L) 0.35 mm 0.5 mm 1.19 mm 2 mm y = 23,971x + 1010,7 R 2 = 0,9845 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1 8 15 22 29 Day N-NH 3 (mg/L) 0.35 mm 0.5 mm 1.19 mm 2 mm Crude Mudança da característica do sólido Produção de amônia Fonte: Kunz et al. 2009
  • 33. Tipos de biodigestores Indiano Gasômetro Saída do biogás Caixa de saída Parede divisória Caixa de entrada Chinês Biogás Tampa de inspeção Tubode PVC Caixa de saída Biogás Caixa de entrada Lagoa Coberta
  • 34. Biodigestor do tipo lagoa coberta (BLC)  Sem sistemas de aquecimento  Sem agitação de biomassa  Baixa capacidade de geração de biogás capacidade (0.15-0.20 m3.kgVS-1.d-1) Vantagem: baixo custo Foto: Granja Master
  • 35. Biodigestor de Fluxo Ascendente (UASB ou RALF) Fonte: Lucas, 2006
  • 36. Figura 1: Reator UASB, que integra a estação de tratamento de dejetos suínos da Embrapa suínos e aves; Gasômetro Saída do Efluente Entrada do Efluente Queimador
  • 39. Figura13: Diagrama de uma usina para geração e purificação de biogás. Usina de geração de biogás
  • 40. Figura 15: Produção de biogás por quatro diferentes tipos de digestores anaeróbios. Barra de erros representa os intervalos dos valores reportados. (fonte: Cantrell e col. 2008).
  • 41. 8,29 ± 4,57 39,22 ± 17,54 Sólidos Voláteis 0,22 ± 0,02 1,60 ± 0,41 PTotal 3,14 ± 0,50 4,53 ± 1,07 NNTK 2,36 ± 0,63 2,52 ± 0,75 N-NH3 3,00 ± 1,34 34,30 ± 8,11 DBO5 20 8,27 ± 1,58 65,09 ± 14,56 DQO Efluente Afluente Parâmetro Médias (g . L-1) das concentrações na entrada e saída do biodigestor 78,86 86,25 30,68 6,34 91,25 87,30 % de Redução Efluente biodigestor (biofertilizante) Atenção: Conama 430 (2011)