Este artigo descreve a trajetória de vida e as contribuições de João Rodrigues Coriolano de Medeiros, importante figura da educação e cultura paraibana que também contribuiu para a Maçonaria local. Coriolano de Medeiros foi educador, historiador, músico e maçom que ajudou a separar o Grande Oriente do Brasil e fundar a Grande Loja do Estado da Paraíba na década de 1920. O artigo revisa sua vida e obra, incluindo seu discurso importante para a história da Maçonaria paraibana.
O documento discute o termo "Paraíba masculina, mulher macho sim senhor!" presente na música de Luiz Gonzaga. Explica que o termo refere-se às mulheres da Paraíba como fortes e trabalhadoras, e não tem conotação sexual. Também resume a história por trás da música, que homenageava João Pessoa e sua luta pela democracia na Paraíba.
O documento apresenta o programa nacional de alfabetização na idade certa (PNAIC) e detalha o segundo encontro do ano letivo, incluindo a leitura de poemas e músicas, discussão sobre gêneros textuais e heterogeneidade de aprendizagem entre os alunos, e a importância de realizar diagnósticos periódicos para planejar as atividades de acordo com as necessidades de cada estudante.
O documento discute a influência do governo Vargas na música popular brasileira na década de 1930-1940. Vargas criou o DIP para censurar e orientar os compositores a promover temas relacionados ao trabalho em canções como o samba. Isso levou as músicas a se distanciarem da "malandragem" e se aproximarem de uma perspectiva que valoriza o trabalho.
O documento discute a situação da educação básica no Brasil e o modelo historiográfico brasileiro no século XIX. Resume que a educação básica no Brasil enfrenta desafios como alunos com deficiências de aprendizado e que é importante discutir como melhorar a qualidade do ensino. Também resume que os primeiros historiadores brasileiros adotaram um modelo eurocêntrico que via os europeus como civilizadores e os índios e negros como secundários.
O romance retrata a vida de Paulo Honório, um homem astucioso que compra a fazenda São Bernardo após o dono anterior entrar em dificuldades financeiras. Ele trata as pessoas de forma objetificada e exploratória, incluindo sua esposa Madalena. Após constantes desentendimentos por causa de suas visões conflitantes, Madalena comete suicídio. Isolado, Paulo Honório observa a ruína de sua fazenda e reflete sobre como seu caráter foi moldado pelo meio em que viveu.
6º a são bernardo lucas, caio, carlos e matheus oliveiracolegio elite
O documento apresenta um resumo da obra São Bernardo de Graciliano Ramos, publicada em 1934. A história segue Paulo Honório, um homem bruto que administra a fazenda São Bernardo em Alagoas e assassina o vizinho Mendonça para ampliar suas terras. Ele casa-se com a professora Madalena, mas tem crises de ciúme que levam sua esposa ao suicídio. A obra retrata a dura realidade do sertão nordestino na época por meio de descrições detalhadas dos personagens e da vida rural.
Este documento discute o enredo da escola de samba Estação Primeira de Mangueira no carnaval de 2019, que retratou de forma controversa a figura histórica do Duque de Caxias. O autor argumenta que a representação foi distorcida e falta de compromisso com a verdade histórica, negando o valor e exemplos positivos dado por Caxias ao Brasil. Alguns defendem a abordagem como forma de contar aspectos omitidos da história, mas a maioria vê como uma tentativa de propagar ideologias revisionistas.
O documento resume o livro "Shaira e a Saudade" de Sarah Correia. Conta a história de Shaira, uma menina de 14 anos que foi escravizada e levada da África para o Brasil. Também discute a importância de dar voz a escritores negros que foram silenciados e combater o racismo por meio da literatura e educação.
O documento discute o termo "Paraíba masculina, mulher macho sim senhor!" presente na música de Luiz Gonzaga. Explica que o termo refere-se às mulheres da Paraíba como fortes e trabalhadoras, e não tem conotação sexual. Também resume a história por trás da música, que homenageava João Pessoa e sua luta pela democracia na Paraíba.
O documento apresenta o programa nacional de alfabetização na idade certa (PNAIC) e detalha o segundo encontro do ano letivo, incluindo a leitura de poemas e músicas, discussão sobre gêneros textuais e heterogeneidade de aprendizagem entre os alunos, e a importância de realizar diagnósticos periódicos para planejar as atividades de acordo com as necessidades de cada estudante.
O documento discute a influência do governo Vargas na música popular brasileira na década de 1930-1940. Vargas criou o DIP para censurar e orientar os compositores a promover temas relacionados ao trabalho em canções como o samba. Isso levou as músicas a se distanciarem da "malandragem" e se aproximarem de uma perspectiva que valoriza o trabalho.
O documento discute a situação da educação básica no Brasil e o modelo historiográfico brasileiro no século XIX. Resume que a educação básica no Brasil enfrenta desafios como alunos com deficiências de aprendizado e que é importante discutir como melhorar a qualidade do ensino. Também resume que os primeiros historiadores brasileiros adotaram um modelo eurocêntrico que via os europeus como civilizadores e os índios e negros como secundários.
O romance retrata a vida de Paulo Honório, um homem astucioso que compra a fazenda São Bernardo após o dono anterior entrar em dificuldades financeiras. Ele trata as pessoas de forma objetificada e exploratória, incluindo sua esposa Madalena. Após constantes desentendimentos por causa de suas visões conflitantes, Madalena comete suicídio. Isolado, Paulo Honório observa a ruína de sua fazenda e reflete sobre como seu caráter foi moldado pelo meio em que viveu.
6º a são bernardo lucas, caio, carlos e matheus oliveiracolegio elite
O documento apresenta um resumo da obra São Bernardo de Graciliano Ramos, publicada em 1934. A história segue Paulo Honório, um homem bruto que administra a fazenda São Bernardo em Alagoas e assassina o vizinho Mendonça para ampliar suas terras. Ele casa-se com a professora Madalena, mas tem crises de ciúme que levam sua esposa ao suicídio. A obra retrata a dura realidade do sertão nordestino na época por meio de descrições detalhadas dos personagens e da vida rural.
Este documento discute o enredo da escola de samba Estação Primeira de Mangueira no carnaval de 2019, que retratou de forma controversa a figura histórica do Duque de Caxias. O autor argumenta que a representação foi distorcida e falta de compromisso com a verdade histórica, negando o valor e exemplos positivos dado por Caxias ao Brasil. Alguns defendem a abordagem como forma de contar aspectos omitidos da história, mas a maioria vê como uma tentativa de propagar ideologias revisionistas.
O documento resume o livro "Shaira e a Saudade" de Sarah Correia. Conta a história de Shaira, uma menina de 14 anos que foi escravizada e levada da África para o Brasil. Também discute a importância de dar voz a escritores negros que foram silenciados e combater o racismo por meio da literatura e educação.
O documento comemora o bicentenário de Maricá e discute figuras ilustres que contribuíram para a história da cidade, como o Conde Modesto Leal, que doou terras para construir o primeiro hospital público, e Elisiário Augusto da Matta, patrono da maior escola estadual da cidade após 40 anos lecionando. O jornal também critica gastos com a Copa do Mundo que poderiam ter sido usados em saúde e educação.
Este documento apresenta uma coletânea de escritos de Reginâmio Bonifácio de Lima para celebrar os 82 anos da Academia Acreana de Letras. A obra contém três partes principais: 1) o ingresso do autor na Academia, 2) uma seleção de sua poesia, 3) representações de seu trabalho como cientista e educador. A coletânea busca mostrar o ser humano por trás do escritor, com suas realizações e desafios, sempre comprometido com a transformação social através da linguagem.
1. O documento é uma monografia sobre o livro Capitães da Areia de Jorge Amado, que analisa a crítica social e política na obra através da perspectiva da Bahia no início do século XX.
2. A monografia está dividida em quatro capítulos que abordam a vida e obra de Jorge Amado, as heterogeneidades na sua obra, o contexto socioeconômico da Bahia e uma análise da narrativa social presente em Capitães da Areia.
3. A pesquisa foi realizada por me
O documento discute um informativo mensal de uma sociedade de médicos escritores que inclui: 1) informações sobre uma coletânea literária planejada para novembro e as eleições da sociedade em setembro; 2) um suplemento literário com textos de vários autores; 3) um texto sobre lembranças de juventude.
Negros Que Fizeram Historia Na Antiguidadeklauddia
O documento apresenta breves biografias de 8 personalidades negras que fizeram história no Brasil e no mundo, como o engenheiro e abolicionista André Rebouças, a primeira deputada estadual negra do Brasil Antonieta de Barros, a escrava Anastácia cultuada como santa popular, e o líder dos direitos civis americano Martin Luther King Jr.
Este documento resume uma entrevista com o fotógrafo Sebastião Salgado sobre seu novo projeto de livro com fotografias documentando a luta dos camponeses brasileiros do Movimento dos Sem Terra. Salgado mostra algumas das fotografias ao entrevistador, retratando a ocupação de terras, repressão policial e assassinatos. O entrevistador fica comovido e concorda em escrever algumas páginas para o livro.
O documento discute as eleições municipais no Rio de Janeiro, onde Marcelo Crivella foi eleito prefeito com 34,71% dos votos totais, representando uma minoria. Também aborda a carreira do jurista e político Ruy Barbosa, considerado o maior brasileiro da história por seu papel na abolição da escravidão e na defesa da educação.
Graciliano Ramos foi preso em 1936 sob acusação de ligação com o Partido Comunista. Sua experiência na prisão sem processo resultou na obra Memórias do Cárcere, publicada após sua morte em 1953, na qual ele analisa a prepotência da ditadura Vargas e de qualquer ditadura através de um dos depoimentos mais tensos da literatura brasileira.
Este boletim da biblioteca escolar apresenta:
1) As atividades planeadas para o ano letivo, incluindo exposições e eventos comemorativos.
2) Normas de conduta para os alunos na biblioteca.
3) Breves biografias dos escritores homenageados nos meses de setembro e outubro.
O documento descreve a história da Praça General Valadão em Aracaju, Sergipe. Inicialmente aborda a biografia do General Manuel Prisciliano de Oliveira Valadão, em homenagem a quem a praça recebeu o nome. Em seguida, detalha a configuração da praça ao longo do tempo, desde suas primeiras construções no século XIX até as reformas realizadas nos séculos XX e XXI.
Afonso Arinos de Melo Franco nasceu em Belo Horizonte em 1905. Foi um importante político, historiador, professor e intelectual brasileiro que teve uma longa carreira no Senado Federal defendendo a democracia e os direitos humanos. Morreu em 1990 ainda exercendo seu mandato de Senador, deixando um legado de dezenas de obras publicadas e uma importante contribuição para a política brasileira.
1) Renato Castelo Branco publicou seu primeiro livro, A Chimica das Raças, em 1938 pela editora Cultura Brasileira.
2) Apesar de ser pouco conhecido, Renato publicou 23 livros entre 1938 e 1994 abordando temas como história, literatura e crítica social.
3) O texto analisa a inserção de Renato no campo literário brasileiro entre 1928-1938, considerando as influências recebidas e as relações estabelecidas.
O texto discute a resistência da miséria no Brasil apesar dos avanços em outros indicadores sociais. A miséria é onipresente, especialmente nas grandes cidades, onde se manifesta de forma violenta através da criminalidade. Explicar a persistência da pobreza extrema entre milhões é complexo.
O documento descreve uma tarde de vento forte em Santa Fé, no Rio Grande do Sul, com o vento causando agitação nas pessoas e objetos da cidade. O trecho também apresenta brevemente alguns personagens que observam o clima tempestuoso, como uma dona de casa recolhendo roupas e uma mulher chamada "Gioconda" tocando música melancólica no piano.
1) O documento apresenta informações sobre direitos autorais de uma obra literária disponibilizada gratuitamente para pesquisa e estudo acadêmico, sendo proibida sua venda ou uso comercial.
2) A organização Le Livros disponibiliza conteúdo de domínio público e propriedade intelectual gratuitamente para promover o acesso ao conhecimento.
3) O prefácio contextualiza a obra O Tempo e o Vento de Erico Verissimo e sua importância na literatura brasileira como uma reflexão sobre a formação do Brasil e a
O documento discute a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro com a presença do Papa Francisco. Milhões de jovens de todo o mundo participaram do evento e ouviram as mensagens do Papa sobre humildade, simplicidade e apoio aos protestos no Brasil. O Papa também falou sobre a ligação de Jesus com os pobres e oprimidos.
O documento apresenta um resumo do romance Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa. O resumo destaca que:
1) A obra é considerada uma das mais significativas da literatura brasileira e narra a história de Riobaldo, um jagunço que conta sua vida a um ouvinte não identificado;
2) Riobaldo passa por diversas aventuras no sertão, incluindo seu relacionamento com o jagunço Diadorim e sua busca por vingança contra Hermógenes;
3) No final, há uma
Capitulo 3 - Dissertação UFPI - Mestrado História do BrasilJordan Bruno
O documento descreve a leitura como um elemento fundamental no papel do intelectual, segundo Hobsbawm. Também apresenta como A. Tito Filho usava as crônicas para estabelecer uma imagem de si mesmo como leitor e para apresentar suas interpretações da história do Brasil e do Piauí, focando especialmente na batalha de Jenipapo como decisiva para a independência.
O documento resume o livro "O que faz o Brasil, Brasil?" de Roberto da Matta, explorando tópicos como a dualidade do "brasil" versus o "Brasil", as diferenças entre casa e rua, e as festas formais versus o carnaval. O autor analisa aspectos culturais que definem a identidade brasileira, como a mistura social e o "jeitinho" para burlar regras.
Este resumo descreve uma pesquisa sobre a participação de mulheres na Revista do Globo entre 1929-1939. A pesquisa analisou 266 edições da revista e encontrou que, contrariamente à hipótese inicial, houve um aumento nos textos assinados por mulheres durante o período de 1932-1936, quando Erico Verissimo foi diretor. A próxima etapa da pesquisa será analisar o conteúdo desses textos femininos.
O documento apresenta poemas e biografias de grandes poetas brasileiros como Vinícius de Moraes, Elias José, Carlos Drummond de Andrade, Gonçalves Dias, Francisco Simões, Olavo Bilac e Cora Coralina para serem apresentados em aulas de educação infantil e ensino fundamental.
A segunda fase do Modernismo ocorreu entre 1930 e 1945. Carlos Drummond de Andrade foi o primeiro autor desta fase, na qual a poesia amadureceu e explorou temas sociais e existenciais por meio do verso livre. O contexto histórico foi marcado por crises econômicas e a ascensão do nazifascismo na Europa.
O documento comemora o bicentenário de Maricá e discute figuras ilustres que contribuíram para a história da cidade, como o Conde Modesto Leal, que doou terras para construir o primeiro hospital público, e Elisiário Augusto da Matta, patrono da maior escola estadual da cidade após 40 anos lecionando. O jornal também critica gastos com a Copa do Mundo que poderiam ter sido usados em saúde e educação.
Este documento apresenta uma coletânea de escritos de Reginâmio Bonifácio de Lima para celebrar os 82 anos da Academia Acreana de Letras. A obra contém três partes principais: 1) o ingresso do autor na Academia, 2) uma seleção de sua poesia, 3) representações de seu trabalho como cientista e educador. A coletânea busca mostrar o ser humano por trás do escritor, com suas realizações e desafios, sempre comprometido com a transformação social através da linguagem.
1. O documento é uma monografia sobre o livro Capitães da Areia de Jorge Amado, que analisa a crítica social e política na obra através da perspectiva da Bahia no início do século XX.
2. A monografia está dividida em quatro capítulos que abordam a vida e obra de Jorge Amado, as heterogeneidades na sua obra, o contexto socioeconômico da Bahia e uma análise da narrativa social presente em Capitães da Areia.
3. A pesquisa foi realizada por me
O documento discute um informativo mensal de uma sociedade de médicos escritores que inclui: 1) informações sobre uma coletânea literária planejada para novembro e as eleições da sociedade em setembro; 2) um suplemento literário com textos de vários autores; 3) um texto sobre lembranças de juventude.
Negros Que Fizeram Historia Na Antiguidadeklauddia
O documento apresenta breves biografias de 8 personalidades negras que fizeram história no Brasil e no mundo, como o engenheiro e abolicionista André Rebouças, a primeira deputada estadual negra do Brasil Antonieta de Barros, a escrava Anastácia cultuada como santa popular, e o líder dos direitos civis americano Martin Luther King Jr.
Este documento resume uma entrevista com o fotógrafo Sebastião Salgado sobre seu novo projeto de livro com fotografias documentando a luta dos camponeses brasileiros do Movimento dos Sem Terra. Salgado mostra algumas das fotografias ao entrevistador, retratando a ocupação de terras, repressão policial e assassinatos. O entrevistador fica comovido e concorda em escrever algumas páginas para o livro.
O documento discute as eleições municipais no Rio de Janeiro, onde Marcelo Crivella foi eleito prefeito com 34,71% dos votos totais, representando uma minoria. Também aborda a carreira do jurista e político Ruy Barbosa, considerado o maior brasileiro da história por seu papel na abolição da escravidão e na defesa da educação.
Graciliano Ramos foi preso em 1936 sob acusação de ligação com o Partido Comunista. Sua experiência na prisão sem processo resultou na obra Memórias do Cárcere, publicada após sua morte em 1953, na qual ele analisa a prepotência da ditadura Vargas e de qualquer ditadura através de um dos depoimentos mais tensos da literatura brasileira.
Este boletim da biblioteca escolar apresenta:
1) As atividades planeadas para o ano letivo, incluindo exposições e eventos comemorativos.
2) Normas de conduta para os alunos na biblioteca.
3) Breves biografias dos escritores homenageados nos meses de setembro e outubro.
O documento descreve a história da Praça General Valadão em Aracaju, Sergipe. Inicialmente aborda a biografia do General Manuel Prisciliano de Oliveira Valadão, em homenagem a quem a praça recebeu o nome. Em seguida, detalha a configuração da praça ao longo do tempo, desde suas primeiras construções no século XIX até as reformas realizadas nos séculos XX e XXI.
Afonso Arinos de Melo Franco nasceu em Belo Horizonte em 1905. Foi um importante político, historiador, professor e intelectual brasileiro que teve uma longa carreira no Senado Federal defendendo a democracia e os direitos humanos. Morreu em 1990 ainda exercendo seu mandato de Senador, deixando um legado de dezenas de obras publicadas e uma importante contribuição para a política brasileira.
1) Renato Castelo Branco publicou seu primeiro livro, A Chimica das Raças, em 1938 pela editora Cultura Brasileira.
2) Apesar de ser pouco conhecido, Renato publicou 23 livros entre 1938 e 1994 abordando temas como história, literatura e crítica social.
3) O texto analisa a inserção de Renato no campo literário brasileiro entre 1928-1938, considerando as influências recebidas e as relações estabelecidas.
O texto discute a resistência da miséria no Brasil apesar dos avanços em outros indicadores sociais. A miséria é onipresente, especialmente nas grandes cidades, onde se manifesta de forma violenta através da criminalidade. Explicar a persistência da pobreza extrema entre milhões é complexo.
O documento descreve uma tarde de vento forte em Santa Fé, no Rio Grande do Sul, com o vento causando agitação nas pessoas e objetos da cidade. O trecho também apresenta brevemente alguns personagens que observam o clima tempestuoso, como uma dona de casa recolhendo roupas e uma mulher chamada "Gioconda" tocando música melancólica no piano.
1) O documento apresenta informações sobre direitos autorais de uma obra literária disponibilizada gratuitamente para pesquisa e estudo acadêmico, sendo proibida sua venda ou uso comercial.
2) A organização Le Livros disponibiliza conteúdo de domínio público e propriedade intelectual gratuitamente para promover o acesso ao conhecimento.
3) O prefácio contextualiza a obra O Tempo e o Vento de Erico Verissimo e sua importância na literatura brasileira como uma reflexão sobre a formação do Brasil e a
O documento discute a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro com a presença do Papa Francisco. Milhões de jovens de todo o mundo participaram do evento e ouviram as mensagens do Papa sobre humildade, simplicidade e apoio aos protestos no Brasil. O Papa também falou sobre a ligação de Jesus com os pobres e oprimidos.
O documento apresenta um resumo do romance Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa. O resumo destaca que:
1) A obra é considerada uma das mais significativas da literatura brasileira e narra a história de Riobaldo, um jagunço que conta sua vida a um ouvinte não identificado;
2) Riobaldo passa por diversas aventuras no sertão, incluindo seu relacionamento com o jagunço Diadorim e sua busca por vingança contra Hermógenes;
3) No final, há uma
Capitulo 3 - Dissertação UFPI - Mestrado História do BrasilJordan Bruno
O documento descreve a leitura como um elemento fundamental no papel do intelectual, segundo Hobsbawm. Também apresenta como A. Tito Filho usava as crônicas para estabelecer uma imagem de si mesmo como leitor e para apresentar suas interpretações da história do Brasil e do Piauí, focando especialmente na batalha de Jenipapo como decisiva para a independência.
O documento resume o livro "O que faz o Brasil, Brasil?" de Roberto da Matta, explorando tópicos como a dualidade do "brasil" versus o "Brasil", as diferenças entre casa e rua, e as festas formais versus o carnaval. O autor analisa aspectos culturais que definem a identidade brasileira, como a mistura social e o "jeitinho" para burlar regras.
Este resumo descreve uma pesquisa sobre a participação de mulheres na Revista do Globo entre 1929-1939. A pesquisa analisou 266 edições da revista e encontrou que, contrariamente à hipótese inicial, houve um aumento nos textos assinados por mulheres durante o período de 1932-1936, quando Erico Verissimo foi diretor. A próxima etapa da pesquisa será analisar o conteúdo desses textos femininos.
O documento apresenta poemas e biografias de grandes poetas brasileiros como Vinícius de Moraes, Elias José, Carlos Drummond de Andrade, Gonçalves Dias, Francisco Simões, Olavo Bilac e Cora Coralina para serem apresentados em aulas de educação infantil e ensino fundamental.
A segunda fase do Modernismo ocorreu entre 1930 e 1945. Carlos Drummond de Andrade foi o primeiro autor desta fase, na qual a poesia amadureceu e explorou temas sociais e existenciais por meio do verso livre. O contexto histórico foi marcado por crises econômicas e a ascensão do nazifascismo na Europa.
O documento descreve o período literário brasileiro Pré-Modernismo entre 1902-1922. Caracterizado pela ruptura com o passado e denúncia da realidade brasileira, o Pré-Modernismo marcou a transição entre o Parnasianismo/Simbolismo e o Modernismo, com autores explorando temas regionais e marginais da sociedade brasileira da época.
Sistema de Bibliotecas UCS - A capitania das Minas GeraisBiblioteca UCS
Os capítulos da obra se dividem em: Os Descobridores e Povoadores; A Grande Invasão; O Ouro; A Formação Social; A Formação Religiosa; A Formação Militar; A Casa, O Mobiliário e as Alfaias; A Arte Barroca. Conta com dois prefácios, sendo
respectivamente os prefácios da 2ª e 1ª edições.
Em cada capítulo o autor se utiliza de ilustrações para exemplificar sua fala anterior, podemos perceber que no capítulo referente ao Ouro as ilustrações de fontes ou
ornamentos produzidos no material.
O exemplar do acervo raro da UCS possui dedicatória manuscrita "Doação desta obra rara, para Biblioteca da Faculdade de História de Caxias do Sul, feita
pelo neto do autor, Aristóteles Drummond em agosto 2004".
O documento discute o romance regionalista no Nordeste brasileiro na década de 1930. Apresenta os principais autores da região, como Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz e José Lins do Rego, e suas obras mais importantes, como Vidas Secas, O Quinze e Fogo Morto. Essas obras retratam a dura realidade social e econômica do Nordeste, com ênfase na seca, fome e migrações.
Carlos Drummond de Andrade [4ª fase - Memorialista]Marynara Barros
Carlos Drummond de Andrade é considerado um dos maiores poetas brasileiros do século XX. Sua quarta fase se caracteriza por obras memorialistas, onde descreve fatos de sua vida. Nessa fase, publicou livros como Boitempo e A Falta Que Ama, contos como Contos de Aprendiz e crônicas como Passeios na Ilha.
1) O período de 1902 a 1922 no Brasil marcou a transição entre o Parnasianismo e Simbolismo para o Modernismo, rompendo com o passado e denunciando a realidade brasileira através de um regionalismo que mostrava tipos humanos marginalizados;
2) Autores pré-modernistas como Graça Aranha, Euclides da Cunha, Lima Barreto e Monteiro Lobato demonstraram interesse pela realidade nacional em obras de preocupação social que retratavam o cotidiano brasileiro através de uma linguagem mais
Fernando Pessoa foi criado na África do Sul e influenciado pela literatura inglesa. Retornou a Portugal adulto e se tornou tradutor e poeta, publicando seus primeiros poemas em inglês. Passou a vida em Lisboa, onde se tornou um prolífico escritor, criador de heterônimos literários. Faleceu em 1935 devido a problemas de saúde.
Carlos Drummond de Andrade nasceu em Minas Gerais no início do século XX. Formou-se em farmácia e trabalhou como funcionário público no Rio de Janeiro. Publicou seus primeiros livros na década de 1930, abordando temas como a passagem do tempo, a melancolia e a crítica social. Foi um importante poeta modernista brasileiro.
Nomes, números e turma de quatro estudantes: Ana Paula Dulius, Eduarda Farina, Karen Eloi e Rafaela Bottezini. Os números são 3, 16, 22 e 32. A turma é 2312.
O documento fornece um roteiro para uma aula sobre o Pré-Modernismo brasileiro, abordando o contexto histórico mundial e nacional, o contexto literário, e as vidas e obras de autores como Augusto dos Anjos, Graça Aranha, Monteiro Lobato, Euclides da Cunha e Lima Barreto.
- João Guimarães Rosa nasceu em 1902 em Minas Gerais e foi um dos principais representantes da literatura brasileira do século XX, conhecido por obras como Grande Sertão: Veredas.
- Seus poemas e crônicas abordavam temas como o conflito social, a família, a existência humana e visões sarcásticas do mundo, sempre com influência de seu estado natal.
- Faleceu em 1987 no Rio de Janeiro, deixando um legado de obras que fundiram biografia e ficção
José Carlos Vilhena Mesquita, As minhas memórias académicas e cívicas com o P...José Mesquita
Depoimento memorialista sobre o convívio, a amizade e a vida académica desenvolvida ao longo de anos com o Prof. Doutor Joaquim Antero Romero Magalhães, eminente historiador, docente da universidade de Coimbra, deputado da 1ª Assembleia Constituinte após o 25 de Abril, e figura de relevo na sociedade portuguesa, no último quartel do século XX.
O documento apresenta breves biografias de importantes figuras afro-brasileiras que se destacaram em diferentes áreas como arte, literatura, música, esporte, ciência e luta pela abolição da escravidão e contra o racismo.
Aleijadinho foi um entalhador e escultor brasileiro do século XVIII que desenvolveu uma doença degenerativa que o impedia de usar as mãos e os pés, mas continuou a esculpir e entalhar mesmo com as limitações. Zumbi liderou o Quilombo dos Palmares, uma comunidade livre formada por escravos fugitivos no Brasil colonial. Mãe Menininha foi uma importante líder religiosa do candomblé na Bahia no século XIX.
Aleijadinho foi um entalhador e escultor brasileiro do século XVIII que desenvolveu uma doença degenerativa que o impedia de usar as mãos e os pés, mas continuou a esculpir mesmo com grande esforço e limitações.
Aleijadinho foi um entalhador e escultor brasileiro do século XVIII que desenvolveu uma doença degenerativa que o impedia de usar as mãos e os pés, mas continuou a esculpir usando ferramentas amarradas aos membros. Mesmo limitado fisicamente, continuou a trabalhar na construção de igrejas em Minas Gerais.
O Pré-Modernismo no Brasil foi um período de transição entre 1902-1922 onde ideias conservadoras e renovadoras coexistiram. Autores emergiram com estilos distintos mas um foco comum na realidade brasileira e ruptura com o passado.
Grandes personalidades negras na história brasileiraKel Silva
1) Aleijadinho foi um escultor e entalhador brasileiro do século XVIII que desenvolveu uma doença degenerativa que o impediu de usar as mãos e os pés, mas continuou a esculpir e entalhar obras notáveis.
2) Zumbi liderou o Quilombo dos Palmares, uma comunidade livre formada por escravos fugitivos no Brasil colonial, tornando-se um ícone da resistência negra à escravidão.
3) Mãe Menininha foi uma importante líder religiosa no candom
Grandes personalidades negras na história brasileiraKel Silva
Aleijadinho foi um entalhador brasileiro do século XVIII que desenvolveu uma doença degenerativa que o impedia de usar as mãos e os pés, mas continuou a esculpir e entalhar com ferramentas amarradas aos seus punhos. Zumbi liderou o Quilombo dos Palmares, uma comunidade livre formada por escravos fugitivos na época colonial. Mãe Menininha foi uma líder religiosa no terreiro de candomblé Ilê Iyá Omi Axé Iyamassê em Salvador.
Semelhante a Coriolano de medeiros um historiador na maçonaria (20)
A proteção supranacional dos direitos humanosOZILDO1
A partir do momento em que os Estados passam a reconhecer que determinadas regras internacionais devem ser respeitas e cumpridas, o Direito Internacional Público começou a adquirir eficácia. Por outro lado, para que as normas de Direito Internacional Público tenham validade é de suma importância de Estados deem o seu consentimento. Esse consentimento dá-se através da expedição de normas cogentes, ou seja, de normas que obrigam o seu cumprimento. Com a Convenção de Viana, o Direito Internacional Público deu um significativo avanço. Isto porque aos estados foi imposta a obrigatoriedade de se reconhecer a primazia do direito internacional sobre o direito interno. Nesse caso, a responsabilidade externa do Estado subsiste plenamente, mesmo quando internamente um tratado possa ser declarado inconstitucional. No entanto, não basta a comunidade internacional celebrar inúmeros tratados. É de suma importância que tais tratados sejam, efetivamente, cumpridos dentro dos Estados signatários. Pois, sem esse cumprimento não se pode falar na existência completo do Direito Internacional Público. Assim, sobretudo quando se tratar da proteção dos direitos humanos, é fundamental que as normas do Direito Internacional Público estejam vinculadas aos ordenamentos jurídicos dos Estados. Atualmente, a proteção supranacional dos direitos humanos é algo que já alcançou uma dimensão ampla. Na maioria dos estados, os direitos humanos e as liberdades fundamentais veem sendo respeitados. De forma gradativa vem sendo eliminados/reduzidos os diferentes tipo de discriminação e as ofensa aos direitos humanos.
A proteção supranacional dos direitos humanosOZILDO1
O documento discute a proteção supranacional dos direitos humanos no direito internacional. Ele explica como, após a Segunda Guerra Mundial, os estados passaram a reconhecer a necessidade de proteger os direitos humanos além de suas fronteiras nacionais, levando à criação de tratados e organismos internacionais para promover e fazer cumprir esses direitos. O documento também descreve os principais tratados e declarações que estabeleceram os direitos humanos no âmbito internacional, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948.
A importância do projeto político pedagógico no desenvolvimento das ações da ...OZILDO1
Trata-se de um estudo de natureza bibliográfica, no qual procurou-se discutir a importância do Projeto Político Pedagógico no desenvolvimento das ações realizadas no âmbito da escola. O projeto político pedagógico é um conjunto de metas comuns que objetiva intervir na realidade escolar, traduzindo a vontade de mudar e mostrando o que de concreto deve ser trabalhado. Em outras palavras, ele permite avaliar o que foi feito e projetar mudanças, no contexto escolar, previndo todas as atividades da escola, sejam elas pedagógicas ou administrativas. Em seu contexto, o projeto político pedagógico deve ter por meta a missão de auxiliar na construção de uma escola democrática, que seja capaz de contemplar vontades da comunidade que assiste, tanto na sua elaboração quanto na sua operacionalização. A construção desse instrumento exige bastante da comunidade. Para esse processo tornar-se realidade é preciso que haja no seio da escola uma ampla articulação, envolvendo os diferentes segmentos que compõem a comunidade escolar. Na construção do projeto político pedagógico deve-se considerar que a instituição precisa estar além da legislação e o meio sócio-geopolítico-econômico em que se insere. Políticas e diretrizes, objetivos e metas devem ser formulados de forma interdependente para todos os setores da instituição.
Palavras-chaves: Projeto Político Pedagógico. Comunidade Escolar. Ações Pedagógicas.
A importância do projeto político pedagógico no desenvolvimento das ações da ...OZILDO1
Trata-se de um estudo de natureza bibliográfica, no qual procurou-se discutir a importância do Projeto Político Pedagógico no desenvolvimento das ações realizadas no âmbito da escola. O projeto político pedagógico é um conjunto de metas comuns que objetiva intervir na realidade escolar, traduzindo a vontade de mudar e mostrando o que de concreto deve ser trabalhado. Em outras palavras, ele permite avaliar o que foi feito e projetar mudanças, no contexto escolar, previndo todas as atividades da escola, sejam elas pedagógicas ou administrativas. Em seu contexto, o projeto político pedagógico deve ter por meta a missão de auxiliar na construção de uma escola democrática, que seja capaz de contemplar vontades da comunidade que assiste, tanto na sua elaboração quanto na sua operacionalização. A construção desse instrumento exige bastante da comunidade. Para esse processo tornar-se realidade é preciso que haja no seio da escola uma ampla articulação, envolvendo os diferentes segmentos que compõem a comunidade escolar. Na construção do projeto político pedagógico deve-se considerar que a instituição precisa estar além da legislação e o meio sócio-geopolítico-econômico em que se insere. Políticas e diretrizes, objetivos e metas devem ser formulados de forma interdependente para todos os setores da instituição.
Palavras-chaves: Projeto Político Pedagógico. Comunidade Escolar. Ações Pedagógicas.
A necessidade de uma nova conscientização ambiental a educação ambiental co...OZILDO1
O documento discute a necessidade de uma nova consciência ambiental e como a educação ambiental pode ajudar a alcançar esse objetivo. Ele explica que a exploração excessiva dos recursos naturais coloca em risco a sobrevivência da espécie humana e que a educação ambiental pode ajudar as pessoas a compreenderem melhor as interações entre o homem e o meio ambiente e assumirem a responsabilidade de preservar o planeta.
Este documento descreve um estudo que observou o comportamento de professores em relação a alunos com histórias de fracasso escolar e alunos sem histórias de fracasso escolar. Os resultados indicaram que os professores usavam coerção de forma diferenciada com os alunos com histórias de fracasso escolar e estimulação positiva com os alunos sem histórias de fracasso escolar.
A globalização e seus efeitos sobre a governabilidade democráticaOZILDO1
Este documento discute os efeitos da globalização sobre a governabilidade democrática em 3 frases:
1) A globalização alterou profundamente as relações entre sociedade e Estado, mudando o papel do Estado nacional e suas relações internacionais.
2) À medida que os Estados nacionais perdem poder e competências, organizações internacionais, ONGs e empresas multinacionais ocupam este vácuo, mostrando a emergência da governança global.
3) A redução do poder estatal é resultado da globalização, mas os movimentos sociais
Comparativos de levantamentos fitossociológicos realizados em diferentes área...OZILDO1
1) Quatro levantamentos fitossociológicos realizados em diferentes áreas da Caatinga no Brasil são comparados para determinar as espécies com maior dominância e valor de importância.
2) A Caatinga apresenta grande variação na densidade e porte da vegetação, sendo classificada como uma área de desertificação.
3) Os levantamentos mostraram variabilidade no número de espécies e indivíduos de acordo com fatores como precipitação, solo e topografia.
Qualidade microbiológica do queijo de coalho comercializado no município de p...OZILDO1
O queijo de coalho é um produto amplamente comercializado na região Nordeste, produzido na maioria das vezes, com leite cru, normalmente obtidos sem atender as normas higiênicas sanitárias, chegando a mesa do consumidor sem a devida qualidade. É necessária a avaliação microbiológica do produto, na qual são pesquisados microrganismos indicadores de higiene como coliformes fecais, termotolerantes e Echerichia coli. Por meio da análise microbiológica (normativa nº 62/2003) foram investigadas 12 amostras de queijo de coalho provenientes do comércio do município de Patos-PB. Os resultados apontaram 100% de contaminação das amostras analisadas, com registro dos NMP/g de coliformes acima de 1100, demonstrando condições impróprias para o consumo humano (Agência Nacional de Vigilância Sanitária - RDC 12/2001). Destaca-se a presença de E. coli em todas as amostras e de Salmonella sp. em uma única amostra (8,33%), este último dado não é indicador da ausência de contaminação, mas pode implicar em competição biológica. A forma de exposição do produto para comercialização mostrou-se inadequada. Esta condição é resultante da carência das boas práticas de manipulação ao longo da cadeia produtiva, e para minimizar este problema se faz necessário a capacitação contínua dos produtores por meio da parceria intersetorial, e a implantação de protocolo para obtenção de queijo com qualidade microbiológica, que possa oferecer segurança alimentar aos consumidores.
Palavras-chave: Queijo de coalho. Contaminação. Salmonella sp. Echerichia coli.
Qualidade microbiológica do queijo de coalho comercializado no município de p...
Coriolano de medeiros um historiador na maçonaria
1. O Pedreiro Livre (Pombal – PB, Brasil), v. 1, n. 1, p. 8-14, janeiro/junho de 2013
O PEDREIRO LIVRE
GVAA - GRUPO VERDE DE AGROECOLOGIA E ABELHAS - POMBAL- PB
REVISÃO DE LITERATURA
Coriolano de Medeiros: Um historiador na Maçonaria
José Ozildo dos Santos
Historiador, diplomado em Gestão Pública, mestrando em Sistemas Agroindustriais (UFCG),
integrante da equipe técnica da Empresa Soluções Consultoria e Projetos.
Email: ozildoroseliasolucoes@hotmail.com
Patrício Borges Maracajá
Mestre Maçom da Loja Raimilson Felinto nº 8, Pombal-PB, Perfeição no corpo da Loja Antônio Olímpio Sobrinho
(Supremo Conselho do Grau 33) Grau 15 e do Capítulo Tropeiros da Borborema (Real Arco)
E-mail: patriciomaracaja@gmail.com
Resumo: Trata-se de um artigo de revisão no qual se aborda a trajetória da vida do escritor, historiador, ensaísta,
folclorista, musicólogo, poeta, jornalista e educador João Rodrigues Coriolano de Medeiros, ou simplesmente Coriolano
de Medeiros, que também deu uma grande contribuição ao movimento maçônico na Paraíba, principalmente, na década
de 1920, quando ocorreu a separação do Grande Oriente do Brasil e fundação da Grande Loja do Estado da Paraíba. Por
mais de meio século, Coriolano de Medeiros foi uma figura de grande destaque na cultura paraibana. Educador por
excelência foi responsável pela educação de várias gerações, sendo, indiscutivelmente, uma das maiores expressões na
história da educação paraibana. Pedreiro Livre, João Rodrigues Coriolano de Medeiros também deu grande e importante
contribuição à Maçonaria na Paraíba. Digno de registro é um discurso por ele proferido no final da década de 1920
transcrito no Livro de Atas da Loja Regeneração do Norte, que, sem dúvida, constitui uma das mais importantes peças
da história da Maçonaria na Paraíba.
Palavras-chave: Coriolano de Medeiros. Maçonaria. Paraíba.
Coriolano de Medeiros: A historian of Freemasonry
Abstract: This is a review article which addresses the trajectory of the life of the writer, historian, essayist, folklorist,
musicologist, poet, journalist and educator João Rodrigues de Medeiros Coriolano, or simply Coriolano de Medeiros,
who also great contribution to the movement Masonic Paraíba, especially in the 1920s, when there was the separation of
the Grand Orient of Brazil, and founding of the Grand Lodge of the State of Paraíba. For over half a century, Coriolano
de Medeiros was a figure of great prominence in the culture of Paraiba. Educator par excellence was responsible for the
education of several generations, and arguably one of the greatest expressions in the history of education in Paraíba.
Free Mason, João Rodrigues Coriolano de Medeiros also gave big and important contribution to Freemasonry in Paraíba.
Noteworthy, is a speech he delivered in the late 1920s and entered in the Minutes Book Shop North Regeneration,
which undoubtedly is one of the most important parts of the history of Freemasonry in Paraíba.
Keywords: Coriolano de Medeiros. Freemasonry. Paraíba.
1 Introdução
O nome de João Rodrigues Coriolano de
Medeiros ou simples Coriolano de Medeiros (como ficou
popularmente conhecido) é destaque no cenário da cultura
paraibana, tendo, inclusive, militando na imprensa e
atuado também no cenário político, durante as duas
primeiras décadas do século XX.
Na concepção de Brito (1979, p. 19):
[...] Coriolano de Medeiros é uma dessas
personalidades que marcam não apenas uma
época, mas extrapolam, no tempo e no espaço,
projetando-se com intensidade cada vez maior,
como um facho eterno iluminando o caminho do
futuro e marcando a vida com o DEFINITIVO
que caracteriza os homens que não morrem
nunca. Trouxe consigo, do berço, a predestinação
dos invulgares. O seu destino foi todo ele uma
liderança do espírito. Não liderança de correntes
humanas ao sabor de influências carismáticas,
mas o líder sereno das competições culturais, o
comandante sereno das batalhas do espírito, o
marechal tranquilo das pesquisas históricas, o
mestre exemplar do mergulho no passado para
daí encontrar e construir o alicerce seguro que
sustentariam o futuro.
Historiador nato, ensaísta e folclorista, Coriolano
de Medeiros deixou extensa e valiosa contribuição
bibliográfica. Professor por excelência, educou várias
gerações e destacou-se nos meios literários paraibanos
com grande louvor, tornando maior a pequena Paraíba da
primeira metade do século XX.
2. José Ozildo dos Santos e Patrício Borges Maracajá 9
O Pedreiro Livre (Pombal – PB, Brasil), v. 1, n. 1, p. 8-14, janeiro/junho de 2013
No entanto, sua contribuição não somente
limitou-se ao desenvolvimento da Educação, da música
ou da historiografia. Autor do famoso 'Dicionário
Coreográfico da Paraíba', Coriolano de Medeiros também
tem seu nome ligado à história da Maçonaria na Paraíba.
O presente artigo de revisão tem por objetivo
mostrar a contribuição dada por João Rodrigues
Coriolano de Medeiros à educação, à cultura, à história, e,
principalmente, à Maçonaria na Paraíba.
2 Revisão de Literatura
2.1 Traços de uma vida
De família humilde, Coriolano de Medeiros
nasceu aos 30 de novembro de 1875, no sítio ‘Várzea das
Ovelhas’, localizado às margens do Riacho Cipó, no sopé
da Borborema, em território do atual município de Santa
Terezinha, à época, parte da histórica Vila de Patos, na
Província da Paraíba (CRUZ, 1995).
Informa Martins (1975), que Coriolano era filho
do casal Aquilino Coriolano de Medeiros e Joana Maria
da Conceição, pelo lado paterno, era neto do professor
Francisco Herculano de Medeiros, primeiro tabelião
público e primeiro mestre-escola da Vila de Patos, e, pelo
materno, descendia do cearense Cosme Vieira da Silva,
patriarca da família Vieira, no sertão das Espinharas, de
quem era bisneto.
Em 1877, sua família oprimida pela terrível seca
que assolava o sertão nordestino, transferiu-se para a
capital paraibana, onde, pouco tempo depois, faleceu seu
genitor, acometido de sezão (BARBOSA, 2009).
Anos mais tarde, sua mãe contraiu novo
matrimônio com o senhor Vitorino da Silva Coelho Maia,
que, com carinho e apreço, contribuiu fortemente para a
formação do pequeno Coriolano, futuro grande homem
das letras paraibanas e importante personagem da história
da Maçonaria em seu Estado natal.
Registra Martins (1975), que na antiga cidade de
Nossa Senhora das Neves, o jovem Coriolano fez seus
estudos básicos. Inicialmente, frequentou uma escola
particular, localizada na Praça de Nossa Senhora Mãe dos
Homens, regida pela professora Cecília Cordeiro.
Seguidamente, foi aluno dos renomados professores
Antônio Ribeiro Guimarães e Manoel Fortunato.
Em 1891, no Liceu Paraibano, concluiu o antigo
curso de preparatórios. No ano seguinte, aos dezessete
anos de idade, matriculou-se na tradicional Faculdade de
Direito do Recife, onde cursou até o terceiro ano
(BARBOSA, 2009).
Retornando à Paraíba, dedicou-se à vida
comercial, passando a trabalhar como caixeiro da
‘Tabacaria Peixoto’, fazendo, nessa profissão, "todas as
etapas de balconista e comerciante estabelecido"
(MARTINS, 1975, p. 15).
Em 1898, faleceu seu padrasto, cabendo-lhe a
responsabilidade total de manter a família. Por esse
tempo, abriu uma aula de primeiras letras na Rua São
José, hoje Desembargador Arquimedes Souto Maior. E,
por vários anos, manteve-se à custa do magistério
particular (CRUZ, 1995).
Na maturidade, em seu círculo de amigos,
Coriolano de Medeiros revelou que seu maior sonho na
mocidade era tornar-se médico ou oficial da Marinha.
Entretanto, não lastimava o malogro de suas aspirações,
chegando a confessar: "não retenho muitas recordações da
minha juventude; ela passou por mim, sem que eu
percebesse" (MEDEIROS apud NÓBREGA, 1979, p. 34).
Ainda na última década do século XIX, por duas
vezes tentou ingressar no serviço público e embora tenha
conseguido o primeiro lugar nos concursos que submeteu-
se - o primeiro para Oficial de Descarga da Alfândega e o
segundo, para Postulante dos Correios - foi substituído
por outros pretendentes, indicados pela política da época.
Nesse último órgão, coube-lhe algumas substituições
eventuais, "quando algum funcionário licenciava-se ou
faltava ao serviço", percebendo a metade do salário do
titular do respectivo cargo (MARTINS, 1975, p. 15).
No dia 29 de julho de 1905, Coriolano de
Medeiros desposou a pianista Eulina de Medeiros Rolim -
viúva do Dr. Joaquim Gonçalves Rolim, ex-juiz de
Cajazeiras - com quem conviveu durante 47 anos "numa
ininterrupta felicidade conjugal" (MARTINS, 1975, p.
16).
De seu casamento, não houve filhos. Em sua
residência, costumava organizar saraus artísticos, dos
quais participavam várias figuras ilustres da sociedade
paraibana.
Em 1909, no governo João Lopes Machado, foi
nomeado escriturário da Escola de Aprendizes Artífices,
galgando, em 1922, a direção do referido estabelecimento,
cargo no qual se aposentou. De sua autoria, é a letra do
hino da referida escola, musicado pelo maestro Severino
Gomes e entoado pela primeira em 1925.
Homem de reconhecido valor, em 1928, teve seu
nome lembrado para ocupar o cargo de Secretário Geral
do Estado, no Governo João Pessoa. No entanto, devido à
sua ligação política com monsenhor Walfredo Leal - que
lhe conseguiu o emprego na Escola de Aprendizes
Artífices - foi vetado por Epitácio Pessoa, à época, líder
supremo da política paraibana, que em carta ao sobrinho,
escrita de Haia, assim justificou-se: "tenho a impressão de
que foi sempre nosso adversário e não é de feitio para o
cargo; parece melhor deixar onde estava já que não pode
ir para a Biblioteca e não há um Instituto Histórico
Oficial" (LEITÃO, 2001, p. 18).
2.2 O ingresso no mundo das letras e na música
Coriolano de Medeiros era ainda adolescente,
quando ingressou no mundo das letras, participando, ao
lado de Neves Júnior e José Manoel dos Anjos, da
redação do periódico ‘A União Tipográfica’, no qual
publicou seu primeiro artigo, intitulado ‘Coesão da
Classe’, pugnando pela solidariedade entre os tipógrafos
(MARTINS, 1975).
De acordo com Santos (2004), foi nesse pequeno
jornal que Coriolano de Medeiros também estreou como
poeta. Tempos mais tarde, tornou-se membro do ‘Centro
Literário Paraibano’, sendo escolhido para ocupar o cargo
de bibliotecário, na diretoria eleita em 1897.
Destaca Santos (2004, p. 8) que:
Amante da boa música, Coriolano era também
muito moço quando passou a integrar o corpo de
instrumentistas da ‘Banda do Clube Ástrea’, na
capital paraibana. E, tal era o prestígio que
3. José Ozildo dos Santos e Patrício Borges Maracajá 10
O Pedreiro Livre (Pombal – PB, Brasil), v. 1, n. 1, p. 8-14, janeiro/junho de 2013
desfrutava no seio de seus colegas, que a 29 de
setembro de 1901, em frente ao Clube Ástrea, à
Rua Direita, hoje Duque de Caxias, foi
homenageado através de uma retreta programada
pela própria banda e que figurava no programa a
Schottisch denominada ‘Coriolano de Medeiros’,
composição do mestre Manuel Maneleu a ele
dedicada.
Entretanto, alegando afazeres particulares,
deixou o referido grupo orfeônico. Mas, em 1902,
convidado por Eduardo Fernandes e pelos maestros Elias
Pompílio e Plácido Cezar, tornou-se membro-fundador do
‘Club Symphonico da Parahyba’, que foi a primeira
orquestra sinfônica tabajara.
Segundo Martins (1975, p. 15), "por essa época
gostava de realizar serestas em sua casa de veraneio na
praia do Poço, chegando mesmo a perpetrar algumas
canções".
Em 1912, associado a várias figuras de prestígio
no meio musical paraibano, participou da fundação do
‘Club Musical Guarany’, “associação que se destinava a
incentivar a prática e gosto musical da juventude” e que
teve como principal entusiasta Otávio Golzi. Nesse
mesmo ano, encenou o drama "Como se passa a Festa",
representado pela primeira-vez na Praia Formosa, no dia 6
de janeiro.
2.3 O educador
Em marco de 1917, Coriolano de Medeiros
instituiu um curso de matemática, destinado à preparação
técnica dos sócios da Associação dos Empregadores do
Comércio da Paraíba, que serviu como núcleo formativo
da Academia de Comércio ‘Epitácio Pessoa’ (MARTINS,
1975).
Assim, aos 4 de setembro de 1921, na qualidade
de presidente da AECP, coube-lhe a honra de dar “ciência
à casa da próxima fundação da Academia de Comércio
que a Associação pretendia manter”, proferindo, mais
tarde, a aula magna quando da instalação da referida
instituição educativa (SANTOS, 2004).
Na visão de Targino (1979, p. 26):
O Professor Coriolano de Medeiros foi um dos
pioneiros, um dos inspiradores da modernização
do ensino profissional entre nós, conferindo-lhe,
dada a sua vasta cultura, um toque humanístico
imprescindível a toda forma de educação, mesmo
quando de natureza eminentemente profissional.
Com a intuição de verdadeiro mestre, de homem
que preocupado com a perspectiva futura do
processo educativo, já preconizava a necessidade
de reestruturação do ensino industrial
(denominação da época) bem como da
modernização dos equipamentos e instalações da
antiga Escola de Aprendizes Artífices, inclusive
do edifício que lhe servia de sede, na Rua João
da Mata.
Professor nato, educador da velha têmpera,
sectário das punições justas, lecionou em várias escolas
da capital paraibana e exerceu seu ofício até o limite de
suas forças físicas, encerrando sua carreira docente no ano
de 1948, dando suas últimas aulas na ‘Escola
Underwood’, em João Pessoa, iluminado pela luz da
inteligência, pois, a essa época, já havia perdido a visão.
2.4 Coriolano, o jornalista
Jornalista de grande escol, considerado o melhor
discípulo de Artur Aquiles, participou do corpo
redacional de ‘O Comércio’ (1900), onde "escrevia o
suelto, a notícia, o artigo de fundo, cuidava da parte
financeira, da distribuição e dos problemas pessoais do
operariado".
Colaborador d‘A União’, Coriolano de Medeiros
fundou a revista ‘A Filipéia’, hebdomadário "literário,
agrícola, político, religioso, científico, artístico, industrial
e humanístico", cujo primeiro número circulou a 2 de
julho de 1905, tendo como principais redatores Artur
Aquiles, Neves Júnior, Castro Pinto e Francisco Barroso
(MARTINS, 1976).
Nove anos mais tarde, fez circular o ‘Jornal do
Comércio’, diário que defendia os interesses das classes
produtoras, equidistante dos partidos. Durante a histórica
campanha de 1915 - que marcou o rompimento entre os
senadores Walfredo Leal e Epitácio Pessoa - gerenciou o
‘Diário do Estado’, órgão de propaganda política
walfredista, que teve como redatores vários nomes de
destaques no cenário político estadual (MARIZ, 1987).
No entanto, à frente do referido jornal, era
"acatado por todos não só pela autoridade de velho e
experimentado lidador da imprensa como, sobretudo, pela
excelente contribuição que emprestou ao jornal dos
walfredistas, dando-lhe uma feição cuidadosa na
variedade do noticiário e na seleção da matéria"
(LEITÃO, 2001, p. 7).
De forma consciente, Coriolano dividia seu
tempo entre a imprensa e o magistério E sua atividade
"como jornalista estendeu-se por toda sua vida de homem
de letras, dando valiosa colaboração aos jornais da terra,
fosse versando assuntos de interesse popular ou
orientando o público sobre o exato conhecimento da
nossa história e da nossa geografia. Tudo que pudesse
significar o interesse mais alto dos paraibanos era objeto
de suas preocupações, chegando até a emitir conceitos
sobre os novos métodos de agricultura e pecuária, os
quais desejava ver implantados no Estado, sobretudo
entre os homens da martirizada terra sertaneja" (LEITÃO,
2001, p. 14).
2.5 Nasce o historiador
De sua genitora, ainda menino, Coriolano de
Medeiros ouviu as mais belas e fascinantes histórias,
lendas e fatos do sertão paraibano, que despertaram-lhe a
vontade de conhecer a região onde nascera. Em 1888,
ainda adolescente, visitou a Vila de Patos, oportunidade
em que observou e colheu as primeiras impressões, que
mais tarde seriam reveladas em seus livros. Relembrando
essa quadra de sua vida, escreveu:
Em 1888 voltei a Patos. Por lá estive uns quatro
meses. Assisti o primeiro samba, escutei o
primeiro desafio, admirei o pernilongo singular,
4. José Ozildo dos Santos e Patrício Borges Maracajá 11
O Pedreiro Livre (Pombal – PB, Brasil), v. 1, n. 1, p. 8-14, janeiro/junho de 2013
o pardavesco do gênio, o Romano Caluete,
cantar e florar num casamento, havido na
Fazenda Tamanduá. Passava os dias no campo
com os meus tios e, mais, com a avó materna, tão
rica de afeições para mim! Aos domingos
ia à missa na vila e, às vezes ficava para a feira
no dia seguinte. Certa vez saindo da igreja, do
bolso do colete saquei um pequeno relógio de
prata para certificar-me mais, de que era notado,
do que para ver as horas. Num momento tinha
em torno, comprimindo-me, puxando-me,
azoinando-me para pegar na máquina, uma dúzia
de garotos de minha idade, sendo precisa a
intervenção de um tio para safar-me ileso,
embora sob a manifestação ruidosa de uma vaia
solene (MEDEIROS apud MARTINS, 1975, p.
51).
Quatro décadas mais tarde, quando das
comemorações do sesquicentário da Paróquia de Nossa
Senhora da Guia, Coriolano retornou à sua erra natal,
oportunidade em que pronunciou excelente conferência
sobre a história do município, que, publicada através da
Tipografia d’A Imprensa’, intitulou-se A evolução social
e histórica de Patos’ (1938).
Pesquisador incansável da história e das
tradições do sertão paraibano, Coriolano de Medeiros
pode "granjear o renome que o projetou além de nossas
fronteiras, estimulado pelos aplausos dos seus
conterrâneos que viam nele o cuidadoso cultor da tradição
tabajara" (LEITÃO, 2001, p. 14).
Em 1914, através da Imprensa Oficial Estadual,
lançou a primeira edição do seu ‘Dicionário Corográfico
do Estado da Paraíba’, que foi bastante elogiado pela
crítica da época e que ainda hoje, constitui-se numa das
maiores fontes de pesquisa sobre a terra tabajara e que
teve uma segunda tiragem em 1950, patrocinada pelo
Ministério da Educação/Departamento de Imprensa
Nacional, com introdução de Augusto Mayer, diretor do
Instituto Nacional do Livro.
Dizia aos seus amigos íntimos, que "perdera a
visão no grande esforço que fizera manuseando velhos
documentos", atualizando a referida obra, para sua
segunda edição (MARTINS, 1975, p. 18).
2.6 O primeiro presidente Academia Paraibana de
Letras
Por sua iniciativa, aos 14 de setembro de 1941,
fundou-se em João Pessoa a Academia Paraibana de
Letras, da qual foi o seu primeiro presidente, dirigindo-a
até 1946, quando já começara a sentir que “entre ele e o
mundo já se interpunha a sombra que lhe obumbrou de
vez a luz dos olhos, embora a do espírito, do seu poiso
solitário”, ainda tenha continuado por longos anos, a
clarear a fecundar os horizontes da historiografia
paraibana (MARIZ, 1984).
Idealizador e arquiteto da Academia Paraibana
de Letras, "seu nome é sem dúvida, o ponto culminante
daquela organização cultural" (NÓBREGA, 1979, p. 40).
Sobre sua pessoa, um dos mais importantes
depoimentos nos foi legado pelo cônego Francisco Lima,
seu confrade e amigo, que em sessão realizada na
Academia Paraibana de Letras, na noite de 30 de
novembro de 1965, assim se pronunciou:
É um testemunho de nossa vida histórica e
política, de nossas realizações socioculturais
durante todo o regime republicano e boa parte do
recente, apático, frio, mas um temperamento
vivo, interessado pela terra e pelo homem, vi-
brante de civismo nos grandes momentos em que
esplende o amor à gleba. Os velhos jornais, as
antigas revistas, as veneráveis poliantéias dos
nossos museus literários assim no-lo revelam o
Coriolano mestre; o Coriolano historiógrafo se
não historiador; o Coriolano beletrista com uma
contribuição relevante nos domínios da literatura
de ficção; o Coriolano jornalista assinando
crônicas de substância e colorido, a que não
faltava o chiste, a sátira inocente a personagem e
os costumes da cidade (LIMA apud NÓBREGA,
1979, p. 41).
Em 1958, após publicar um livro de memória
(‘Sampaio’), que reúne várias "crônicas da Paraíba de fins
do século passado", Coriolano deu por encerrada a
carreira literária. Referindo-se a esse livro, em suas notas
autobiográficas, diz: "Escrevi-o a lápis, quando já me
encontrava privado da vista. Vali-me, nesse livro, do
humor ferino do personagem, para reviver coisas da
cidade antiga que conheci" (MARTINS, 1975, p. 53).
2.7 O fim de uma grande vida
Educador, jornalista, poeta, ensaísta, historiador,
romancista e folclorista, Coriolano de Medeiros deu uma
grande e valiosa contribuição à literatura paraibana.
Informa Nóbrega (1979), que Coriolano faleceu
a 25 de abril de 1974, aos 98 anos de idade, em sua
residência localizada à Rua do Sertão, 232, Bairro do
Cordão Encarnado, na capital paraibana, onde
permaneceu recolhido após perder a visão.
Pouco tempo antes havia afirmado que:
Hoje, os ventos frios do outono da vida não me
curaram ainda a mania de recordar fatos que o
poder intangível do tempo vai esbatendo no
esquecimento. Fugindo-me totalmente a ação do
aparelho visual, fiquei impossibilitado de
consultar livros e documentos e de rever tudo
quanto escrevi. Entreguei-me à mercê da
lembrança e esta, muitas vezes, é confusa, desor-
denada e falha.
Depois que minha mulher morreu é que eu fiquei
cego de verdade... Não tenho mais quem leia
para mim o que eu próprio escrevi. Ela era quem
me alertava a memória algumas vezes. Ainda
ouço-lhe a ‘voz e o passo costumado’... Mas sou
muito resignado. Lá uma vez ou outra é que sinto
uma neurastenia íntima... me controlo.
Hoje, vivo horas e horas em completo silêncio.
Vivo fora mesmo do mundo. Mas por um lado é
bom. Vou aos poucos me desligando da vida,
até... não ter mais saudade (MARTINS, 1975, P.
53-54).
5. José Ozildo dos Santos e Patrício Borges Maracajá 12
O Pedreiro Livre (Pombal – PB, Brasil), v. 1, n. 1, p. 8-14, janeiro/junho de 2013
Retratando os últimos anos de vida desse ilustre
patoense – ou melhor, ‘patosense’ como ele se
autodenominava, Cabral (1955, p. 16) escreveu:
Quem passasse às horas da manhã, pela nossa
velha Rua Nova, raramente deixaria de ver à
janela da casa nº 177, um velho ainda robusto,
cabelos brancos, usando óculos de vidros
escuros, que ali permanecia, por horas perdidas,
cabeça baixa, numa atitude de quem medita e
escuta ao mesmo tempo. Dos que assim o viram,
poucos ignoravam quem fosse, porque o sim-
pático ancião era um homem que, pela sua vida e
pela sua obra, havia passado, há muito, a ser do
conhecimento de todos, tornando-se espécie de
patrimônio público, de um cidadão que era alvo
da admiração e do conhecimento de toda uma
cidade.
Ali estava Coriolano de Medeiros, o escritor, o
historiador, o folclorista eminente cujo nome,
motivo de orgulho para a cultura paraibana, se
projetou no plano da cultura nacional. E ali
estava antes de tudo, Coriolano de Medeiros, o
professor, o grande e bom mestre que pôs o ABC
e os conhecimentos humanísticos na cabeça de
inúmeras gerações que hoje lhe devem os claros
e seguros caminhos que seguiram na vida. Ali
estava Coriolano de Medeiros, inteiramente
cego, a quem durante anos frente com os livros,
com cadernos escolares, com documentos dos
arquivos históricos, em infindáveis buscas,
roubaram-lhe para sempre a luz dos olhos.
Curvado à janela de sua casa pobre, o grande
velho, o mestre insigne escutava, atento, como
quem ouvia música da mais rara beleza, os
ruídos, a palpitação de vida da cidade a que ele
tanto amou, dando-lhe, a ela e à sua gente, todo o
esforço, todo o trabalho de uma vida nobre,
fecunda e esclarecida.
Homem sincero, em 1922, numa entrevista a
Analice Caldas - que empreendeu uma sugestiva enquete,
destacando as figuras da intelectualidade paraibana -
Coriolano de Medeiros revelou-se "um cidadão temente a
Deus, realizado, desprendido, compreensivo e destituído
de ambição". Feliz e ciumento "quanto se pode ser",
admitiu também que aspirava ter "a bondade de Cristo e a
paciência de Jó" (MEDEIROS apud CALDAS, 1937, p.
8).
2.8 Uma vida dedicada à cultura
Sócio fundador do Instituto Histórico e
Geográfico Paraibano (do qual integrou a primeira
diretoria, na condição de 2º secretário, 1905), do Centro
Literário Paraibano (1897), do Instituto de Proteção e
Assistência à Infância (1912), da Associação de Homens
de Letras (1917), da Universidade Popular da Paraíba
(1913), do Gabinete de Estudinhos de Geografia e história
da Paraíba (1931) e da Academia Paraibana de Letras
(1941) - onde ocupou a cadeira nº 7 e foi seu primeiro
presidente - João Rodrigues Coriolano de Medeiros
pertenceu a várias outras instituições culturais do país, na
condição de sócio correspondente, a exemplo do Instituto
Histórico e Geográfico de São Paulo e de Sergipe, do
Centro Polimático de Natal, do Centro de Ciências e
Letras de Campinas (SP) e do Instituto Arqueológico e
Geográfico Alagoano. Dessa última instituição, a medalha
comemorativa do primeiro centenário de Deodoro da
Fonseca (MARTINS, 1975; LEITÃO, 2001; SANTOS,
2004).
Esclarece Leitão (1979, p. 23-24) que Coriolano
de Medeiros:
Tendo participado do movimento que resultou na
fundação do Instituto Histórico e Geográfico
Paraibano foi um dos mais dedicados integrantes
das suas primeiras diretorias, servindo lealmente
a instituição criada sob os auspícios do
Presidente Álvaro Machado. Participou de várias
comissões e foi um dos melhores colaboradores
de nossa revista. Apesar da sua dedicação è Casa
de Irineu Pinto houve um tempo em que,
discordando de alguns de seus companheiros,
liderou um movimento de protesto à orientação
adotada pela Diretoria de então, formando com
outros que com ele se solidarizaram o Gabinete
de Estudinhos de História e Geografia, de
pequena duração o que não impediu de bem
servir aos interesses da nossa história e de nossa
geografia, em concorrência com o programa por
eles sugerido para as atividades do Instituto
Histórico e Geográfico Paraibano. Voltou logo
depois a integrar a casa a que serviu com
dedicação, desde os primeiros dias de sua
fundação. Retornou ao convívio de antigos
companheiros animado dos mesmos propósitos,
disposto a prosseguir na mesma linha de
dedicação e prestimosidade que tanto
caracterizou a sua atuação no IHGP, merecendo
o apreço dos seus consócios na escolha do seu
nome para os cargos de direção que voltou a
exercer, inclusive a Presidência, em que pôde,
pelas condições do cargo, fazer valer a
clarividente orientação de sua operosidade.
Durante mais de meio século de vida literária,
publicou vários estudos, poemas e crônicas, em jornais e
revistas, que circularam dentro e fora da província
paraibana, utilizando-se, às vezes, os pseudônimos ‘C.
M.’; ‘Heráclito’; ‘José Tambiá’; ‘Libório de Assumpção’;
‘Roco’; ‘Zé Foguete’; ‘Marimbão & Cia’ e ‘Estrela
Dalva’ (MARTINS, 1975, p. 44).
Amante da boa leitura, entre os autores
estrangeiros, segundo Santos (2004), Coriolano apreciava
Balzac, Zola, Camões e Guerra Junqueiro, preferindo José
de Alencar, Aluísio de Azevedo, Machado de Assis,
Coelho Neto, Castro Alves e Olegário Mariano, entre os
nacionais. Frequentemente, fazia referências aos
conterrâneos Augusto dos Anjos, Rodrigues de Carvalho,
Perilo d'Oliveira e Silvino Olavo, juntando-os a Inácio da
Catingueira e Francisco Romano Caluête.
Musicólogo por vocação, apreciava os seguintes
compositores eruditos: Carlos Gomes, Verdi, Charles
Gounod e Alberto Nepomuceno (NÓBREGA, 1979).
6. José Ozildo dos Santos e Patrício Borges Maracajá 13
O Pedreiro Livre (Pombal – PB, Brasil), v. 1, n. 1, p. 8-14, janeiro/junho de 2013
Historiador na mais completa acepção da
palavra, de acordo com Taunay (1936, p. 9), Coriolano
era:
[...] preso ao seu torrão natal, pelo coração e pelo
cérebro estudou-lhe os fatos com carinho, o
cuidado, o entusiasmo do afeto filial. Rebuscou-
lhe o passado, observa-lhe o presente com a
atenção de fervoroso apaixonado. E este
sentimento domina-lhe toda a avultada obra onde
tanta cousa valiosa existe, quer em volume
autônomo, quer nas páginas de publicações
especializadas. E, inteirou-se profundamente do
passado de sua região e daí lhe provieram
numerosos estudos, maiores e menores, sobre a
descoberta, a colonização, o desbravamento da
sua querida Paraíba, contribuição precisa cujo
valor sabem apreciar, quantos se interessam
pelos fatos brasileiros.
A mais longa viagem empreendia por Coriolano
de Medeiros foi a Maceió, para visitar o compadre e
confrade Jaime D'alta-Vila. E, "por duas vezes recusou
insistentes convites do Interventor Argemiro de
Figueiredo, para ir à Holanda, com todas as despesas
pagas pelo Estado a fim de coligir documentos para a
história da Paraíba" (NÓBREGA, 1979, p. 36).
Patrono da cadeira nº 7, do Instituto Histórico e
Geográfico Paraibano, possuidor de uma inteligência
ímpar, "Coriolano de Medeiros foi um bom retratista de
ambientes, de usos e costumes e deixou um acervo
precioso, especialmente no campo da historiografia
regional" (MARTINS, 1975, p. 45).
Em sua preciosa bibliografia, Segundo Martins
(1975), destacam-se os seguintes livros: ‘Diccionário
Chorográfico do Estado da Parahyba’ (1914); ‘Do Litoral
ao Sertão’ (contos, 1917); ‘Resenha Histórica da Escola
de Aprendizes Artífices do Estado da Paraíba do Norte’
(memórias, 1922); ‘O Tesouro da Cega’ (drama, 1922)
‘Maestros Que Se Foram’ (biografias, 1925); ‘Os Cinco
Heróis da Conquista’ (conferência, 1925), ‘Folclore
Paraibano‘ (1925), ‘Memorial’ (apresentado ao presidente
Washington Luís, 1926), ‘O Barracão’ (romance, 1930);
‘Manaíra ou nas Trilhas da Conquista do Sertão’ (novela,
1936); ‘A Evolução Social e Histórica de Patos’ (1938);
‘Palavra’ (palestra, 1939), ‘O Tambiá da Minha Infância’
(memórias, 1942); ‘Sampaio’ (memórias, 1958), além do
verbete ‘Estado da Paraíba’, para o ‘Diccionário
Histórico, Geográfico e Ethonográgico do Brasil’,
publicado pela Imprensa Nacional (Rio, 1922).
De sua lavra, ficaram inéditos, segundo Martins
(1975) os seguintes trabalhos: ‘O Consultório do Dr.
Moilet’ (revista em dois atos, datada de 24 de junho de
1917), ‘A Vingança do Quedra-Kilo’ (drama em três atos,
sem data), ‘Pescando Noivos’ (esboço de revista, em dói
atos, 1921), ‘O Restaurador’ (peça, 1921), ‘Vamos Comer
um Cevado’ (1932), ‘Fechado para o Almoço’ (diálogo,
1933), ‘Aguenta, Chico!’ (revistinha, 1933), ‘A Moça da
Caveira’ (episódio da Revolução de 1817, sem data) e
‘Como se Passa a Festa’ (esboço de revista musical, em
três atos para crianças, sem data).
Pelo demonstrado, Coriolano de Medeiros
deixou uma fecunda produção bibliográfica, de forma que
não se comete nenhum equivoco, quando se afirma que
ele é um dos maiores historiadores da Paraíba. E, que a
história lhe faça um maior juízo.
2.9 Coriolano, o Maçom
Considerado uma das maiores expressões das
letras paraibanas, além de jornalista de renomada escol e
historiador de grande valor, João Rodrigues Coriolano de
Medeiros era maçom. Pertenceu à ‘Loja Padre Azevedo’ e
foi Grão mestre adjunto da ‘Grande Loja Maçônica da
Paraíba’, ambas sediadas na capital paraibana.
Coriolano ingressou na Maçonaria na década de
1920, quando se fundou-se na atual cidade de João
Pessoa, a 'Loja Maçônica Padre Azevedo', em 24 de julho
de 1927. Posteriormente, com a separação do Grande
Oriente do Brasil e a fundação da 'Grande Loja do Estado
da Paraíba', passou a pertencer a essa última, após ter sido
Venerável Mestre da 'Loja Padre Azevedo'.
De acordo com Zenaide (2000, p. 348):
O maçom João Rodrigues Coriolano de Medeiros
foi um dos fundadores do Instituto Histórico e
Geográfico Paraibano, em 7 de setembro de 1905,
e é, ainda hoje, sem dúvida, uma legenda de
glória da Paraíba, como educador e como
historiador. É um dos grandes Beneméritos da
Maçonaria da Paraíba [...].
Por mais de meio século, Coriolano de Medeiros
foi uma figura de grande destaque na cultura paraibana.
Educador por excelência foi responsável pela educação de
várias gerações, sendo, indiscutivelmente, uma das
maiores expressões na história do ensino na Paraíba.
Informa Duarte (1934), que Coriolano foi Grão
mestre adjunto da ‘Grande Loja Maçônica da Paraíba’ e
membro da ‘Loja Padre Azevedo’.
Pedreiro Livre, João Rodrigues Coriolano de
Medeiros também deu grande e importante contribuição à
Maçonaria na Paraíba. Digno de registro é um discurso
por ele proferido no final da década de 1920 e transcrito
no Livro de Atas da Loja Regeneração do Norte, que, sem
dúvida, constitui uma das mais importantes peças da
história da Maçonaria na Paraíba.
3 Considerações Finais
Artista da palavra escrita, Coriolano de Medeiros
deixou ainda valiosa contribuição literária, publicada em
vários jornais e revistas - que ascende a mais de três
centenas de artigos e estudos - lamentavelmente ainda não
reunida em merecidos volumes.
Culto e simples, detentor da ‘Medalha Deodoro
da Fonseca’, o mestre Coriolano possuía uma visão
universalista e soube de forma grandiosa, transmitir às
gerações futuras, magníficos tesouros de sua sabedoria.
Amigo da mocidade, à semelhança de Sócrates, era um
homem sensível às lagrimas e viveu uma vida longa e
tranquila.
Paraibano dos mais ilustres, o maçom João
Coriolano de Medeiros foi também o primeiro
musicólogo, o primeiro folclorista, o primeiro ensaísta, o
7. José Ozildo dos Santos e Patrício Borges Maracajá 14
O Pedreiro Livre (Pombal – PB, Brasil), v. 1, n. 1, p. 8-14, janeiro/junho de 2013
primeiro romancista e o primeiro (e o maior até então)
historiador nascido na capital das Espinharas.
No campo da historiografia, ele deixou
ensinamentos que o projetaram como ‘mestre e autorizado
intérprete’ dos fatos da história paraibana. E, pela
grandeza e dimensão cultural de sua obra, será sempre
lembrado como um dos maiores expoentes das letras de
seu Estado. Pois, seu legado fecundo, constitui uma obra
imortal, tanto quanto ele.
Referências
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dicionário dos escritores/jornalistas da Paraíba do
século XIX: de Antonio da Fonseca a Assis
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João Pessoa-PB, edição de 1 de janeiro de 1957.
CALDAS, Analice. Manaíra. In: ‘A União’, João Pessoa-
PB, edição de 15 de agosto de 1937.
CRUZ, Maria Helena. Memorial do Instituto Histórico
e Geográfico Paraibano. Edição comemorativa dos 90
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DUARTE, Samuel (diretor). Anuário da Paraíba 1934.
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MARIZ, Celso. Figuras e fatos. 2 ed. João Pessoa: A
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_____. Memória da Assembleia Legislativa. 2 ed. João
Pessoa: A União, 1987.
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NÓBREGA, Humberto. Coriolano Medeiros: Notas para
sua biografia. In: Revista do Instituto Histórico e
Geográfico Paraibano, v. 22, p. 33-42, 1979.
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Medeiros: O imortal. A Voz do Povo, Patos-PB, ano IX,
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TARGINO, Itapuan Botto. O educador Coriolano de
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Geográfico Paraibano, v. 22, p. 27-27, 1979.
TAUNAY. Affonso de E. Prefácio. In: MEDEIROS,
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