2. Como Controlar a exposição de
uma Fotografia
Controlando a Luz que incide sobre o que
se quer fotografar
Sobre-exposta Exposição
correta
Sub-exposta
3. Como controlar a abertura do
diafragma
O diafragma é conjunto de laminas que ao
se movimentarem aumentam ou
diminuem um orifício que permite a
passagem da luz através da lente.
Quanto maior o orifício, mais luz entra
pela lente e, portanto mais clara fica a
imagem.
4. Até aqui tudo é bem intuitivo. A coisa fica um pouco
mais confusa quando examinamos os valores que
representam a abertura da lente.
Valores da abertura de uma lente com passo de 1 stop:
2 2.8 4 5.6 8 11 16 22
Números de Aberturas (f-stops) maiores ⇨ Aberturas Menores
⇨ Menos Luz
Números de Aberturas (f-stops) menores ⇨ Aberturas Maiores
⇨ Mais Luz
Pequena Profundidade Grande Profundidade
5. Tempo de exposição ou velocidade
e os seus efeitos na fotografia
A velocidade do obturador ou tempo de exposição, em fotografia, está directamente
relacionada com a quantidade de tempo que o obturador da máquina (câmera)
fotográfica leva para abrir e fechar, deixando passar a luz que irá sensibilizar a película
fotográfica ou o sensor digital CCD/CMOS e formar a imagem.
O tempo de exposição é normalmente dado no formato , em que X representa uma
fracção de tempo em segundos. Os valores comuns são:
1/8000 s
1/4000 s
1/2000 s
1/1000 s
1/500 s
1/250 s
1/125 s
1/60 s
1/30 s
1/15 s
1/8 s
1/4 s
1/2 s
1 s
6. O papel
Papel Brilhante: este tipo de papel é indicado para quem
deseja imprimir fotos com cores bem vivas. O papel
brilhante ressalta os detalhes da imagem, porém, você
deve tomar cuidado na hora de segurar a foto já impressa.
Pela qualidade das cores, este tipo de papel pode
facilmente ser danificado pelas digitais das pessoas. A dica
é deixar a foto descansar algumas horas antes de levá-la
aos porta-retratos ou ao álbum.
Papel Fosco: já ouviu falar deste tipo de papel para
revelar fotos? É um tipo mais indicado para fotografias em
P&B (preto e branco) ou mesmo para garantir um efeito
mais retrô à imagem. Sua utilização para fotografias
coloridas não é uma boa ideia, o resultado não salta aos
olhos como no exemplo anterior. A vantagem,
principalmente para quem é profissional, é que o papel
fosco apresenta um acabamento muito bom.
7. O papel
Papel Semibrilhante: pode ser classificado entre o papel brilhante e o fosco.
Está disponível no mercado com diferentes padrões de qualidade, que podem
ser lustrosas ou acetinadas. Vale a pena consultar imagens na internet ou
mesmo a opinião de fotógrafos na hora de escolher qual o tipo de papel
semibrilhante que irá escolher.
Papel diferenciado: para quem deseja imprimir imagens no formato foto-
tela, o papel diferenciado é o mais indicado. Ele possui uma gramatura bem
diferenciada dos outros tipos e é perfeito para exposições.
Papel fibra (fiber-based papers): o peso do papel fibra é maior devido a
uma camada de gelatina que assegura uma vida útil maior à foto, porém,
possui como desvantagem principal o tempo que leva para secar (pode levar
horas). O uso do papel FB é indicado para profissionais com certa experiência e
que possuem um ambiente específico para revelar as fotografias.
Papel Resinado (resin-coatead papers): é aplicada uma camada plástica
sobre o papel que impede que substâncias químicas atuem sobre ele, ou seja,
apresenta vantagens como impermeabilidade.
8. O papel
Papel Cetim: está classificado entre o papel fosco e o pérola, possuindo uma
superfície que assegura impressões de elevada resistência. Não deixa marcas
de impressões digitais e, inclusive, também previne contra pequenos
arranhões e riscos. Sua textura é leve e o brilho bem suave, sem exageros.
Papel Pérola (pearl): garante imagens moderadamente brilhantes e sua
textura é superior. Entre as vantagens, o papel pérola não reflete tanto assim a
incidência de luz (em comparação ao brilhante) e assegura um contraste mais
evidente do que as impressões feitas em papel do tipo cetim.
Papel tom quente e papel de contraste fixo: são menos populares, mas
com diferenças marcantes. Por exemplo, o papel de tom quente (warmtone) é
fabricado com cloreto de prata e também cloro-brometo de prata, sendo ideais
para imagens com tons como vermelhos, marrons e amarelos. Já o papel de
contraste fixo possui variados números de grau (1 ao 5) para determinar seu
contraste.
Papel de contraste variável: também conhecido como papel multigrade
(MG), permite a sensibilização das camadas que geram contraste na imagem.
Neste caso, por exemplo, quanto mais tons de vermelho no filtro, maior será o
contraste final da fotografia. Com tons de amarelo, o efeito é oposto.
9. Consequências do ISO
Um ISO baixo capta pouca luz, porém
quase não apresenta ruído (aqueles
pontinhos granulados, geralmente nas
áreas mais escuras da foto) e os
contornos ficam mais nítidos. Já um ISO
maior, apesar de permitir fotografar com
pouca luz, gera um ruído perceptível e
prejudica a nitidez dos detalhes, o que
pode arruinar uma boa fotografia.
10. Balanço de branco e temperatura
de cor
A percepção da visão humana faz com que
enxerguemos um papel branco em sua cor natural
sob diferentes condições de iluminação. A maioria
das câmeras fotográficas digitais também faz isso
automaticamente, embora nem sempre
satisfatoriamente.
O balanço de cores é efetuado previamente, tanto na
fotografia com filmes como na fotografia digital. Na
fotografia com filmes a cores, desvios de cores
residuais são corrigidos posteriormente pelo
laboratório fotográfico, já na fotografia digital a
correção de cores no pós-processamento é feito ou
por editores gráficos ou pelo próprio fotógrafo antes
da impressão gráfica ou da revelação digital.
11. Foco e profundidade de campo
Em óptica, profundidade de campo é um efeito
que descreve até que ponto objetos que estão
mais ou menos perto do plano de foco
aparentam estar nítidos. Regra geral, quanto
menor for a abertura do diafragma/íris (maior o
valor f/x), para uma mesma distância do objecto
fotografado, maior será a distância do plano de
foco a que os objetos podem estar enquanto
permanecem nítidos.
Deve-se salientar que só pode existir um ponto
focalizado, e a profundidade de campo gera uma
impressão de focalização nos elementos contidos
em diversos planos.
12. Distância focal (zoom)
A distância focal é, junto com a abertura
do diafragma, uma das mais importantes
características de uma objetiva. É a partir
dela que o usuário (como fotógrafo ou
profissionais que utilizem um microscópio
óptico) define, por exemplo, a maior ou
menor aproximação de uma imagem, ou
ainda escolhe o campo de visão que
deseja trabalhar.