O documento discute desigualdades socioeconômicas em alguns países, mencionando distribuição desigual de renda, pobreza absoluta e relativa, exclusão social, e políticas públicas para combater essas desigualdades. Também aborda como capital econômico, social, cultural e simbólico afetam a desigualdade e como o Brasil tem alta concentração de renda entre os mais ricos.

1. DESIGUALDADES
SOCIOECONÔMICAS EM
ALGUNS PAÍSES

2. Desigualdades ?
• Distribuição de renda; fatores como raça, gênero, classe,
religião e etnia; processos econômicos, históricos e
culturais; intercruzam-se e criam barreiras sociais que reforçam
as desigualdades.
• Pobreza absoluta: necessidades humanas são vistas como as
mesmas, para todos.
• Pobreza relativa- a pobreza não segue padrões universais (ex.
Nos países ricos todos tem acesso ao saneamento básico, nos
pobres não).
• Exclusão social: comportamento de rejeição, de não
identificação/reconhecimento do outro como parte de um grupo.
Pode estar associada a crença, religião, etnias, orientação
sexual, relações assimétricas de poder que convertem-se em
desigualdades, estigmatizando alguns grupos e indivíduos.

3. Políticas públicas:
• Ações desenvolvidas e implementadas pelo Estado para
garantir o bem-estar da população e combater as distorções na
distribuição de recursos pela sociedade.
• Concentram-se nas discussões por melhores salários e de
assistência às pessoas em situação de vulnerabilidade.
• Em alguns países ricos, como a Suíça os impostos variam de
acordo com a renda. Obs. Os 17 países onde se paga menos
imposto no mundo - Época Negócios | Coffee Break
(globo.com)

4. DESIGUALDADES AFETAM
TODOS OS PAISES.
• CAPITAL ECONÔMICO-MEIOS FINANCEIROS E BENS
MATERIAIS.
• CAPITAL SOCIAL- RELAÇÕES QUE PODEM SER
CONVERTIDAS EM RECURSOS DE DOMINAÇÃO E PODER.
• CAPITAL CULTURAL- DOMINIO DE ELEMENTOS DA
EDUCAÇÃO FORMAL, COMPORTAMENTOS SOCIAIS E
ESTILOS DE FALA, QUE JUNTOS ATUAM COMO MARCA DE
ORIGEM E DISTINÇÃO SOCIAL ENTRE OS INDIVÍDUOS.
• CAPITAL SIMBÓLICO- PRESTÍGIO DE INDIVÍDUOS NA
CONVIVÊNCIA SOCIAL.

5. • Apesar de leve melhora, Brasil perde uma posição no ranking
do IDH da ONU
• A concentração da renda no Brasil continua sendo uma das mais
altas do mundo, conforme o Relatório de Desenvolvimento
Humano (RDH) da Organização das Nações Unidas (ONU). O
Brasil está em segundo lugar em má distribuição de renda entre
sua população, atrás apenas do Catar, quando analisados os 1%
mais ricos.
• No Brasil, os 1% mais ricos concentram 28,3% da renda total do
país (no Catar essa proporção é de 29%). Ou seja, quase um terço
da renda está nas mãos dos mais ricos. Já os 10% mais ricos no
Brasil concentram 41,9% da renda total.
• Em terceiro lugar está o Chile, com 23,7% de concentração da
renda total nas mãos da parcela 1% mais rica da população. Entre
outros vizinhos do Brasil, no “top 20” está também a Colômbia,
com 20,5%.

6. • Os Estados Unidos e a Rússia concentram 20,2% da renda total
nas mãos dos 1% mais ricos.
• O relatório considera todos os países para os quais a ONU
tem dados disponíveis no período de 2010 a 2017 e adota a
informação mais recente para cada país. Organizado pelo
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud),
o documento considera uma série de índices, e não apenas a
distribuição de renda, para chegar ao conceito de desigualdade
social.* Texto
disponível em: https://www.contraovento.com.br/2019/12/chupa-
australia/ Acesso em 15 de março de 2023.

7. Ranking da concentração de renda

9. PIB
• O Produto Interno Bruto (PIB) é um indicador
que representa a produção dos bens e
serviços vendida em um certo período na
economia de cada país.
• Para ser comparável entre países podemos
optar pela conversão em uma mesma moeda.
As opções são o dólar pela taxa de câmbio
de mercado, ou em Paridades dos Poderes
de Compra (PPC). Feito isso temos dois
países definidos como as maiores economias
do mundo