Comunicado - REVISÃO DO CONTRATO COLECTIVO DE TRABALHO
1. SINAPSA
REVISÃO DO CCT SEGUROS
Ponto da Situação
Uma negociação é um processo de ajustamento entre vontades diferentes, visando atingir objectivos definidos por cada
uma das partes em negociação. A síntese que vai ser obtida decorrerá de um processo de cedências e de conquistas mútuas
em torno desses objectivos, em função da razão e da força que cada parte manifeste em cada momento. A realidade
resultante da negociação traduzirá um novo equilíbrio, em que cada um tenderá a relativizar quer o que cedeu quer o que
conquistou. Para que este processo seja dinâmico, dialéctico e exequível é fundamental que haja alternativas em confronto,
que se avalie o peso relativo dessas diferentes alternativas e que se negoceie de modo a salvaguardar o que é essencial para
cada um dos intervenientes.
Aos sindicatos cabe o papel fulcral de representar os direitos, as aspirações e o património dos trabalhadores. Às
associações patronais cabe assegurar os mesmos objectivos, relativamente aos accionistas das empresas de seguros. É
desta dupla perspectiva de representatividade, da discussão em torno das diferentes variáveis, com diferentes
combinações, que se negociará um novo quadro regulamentar para o sector de seguros.
Se qualquer uma das partes em negociação - sindicatos ou associações patronais - abdicar de defender os interesses
daqueles que representa, a vitória da outra parte será esmagadora, mas nesse cenário, pese embora a ilusão de ganho a
curto prazo para uma das partes, todos sairão a perder.
Até hoje, nestas negociações, tem havido sintonia Neste momento, encontramo-nos num ponto
entre os nossos parceiros sindicais e a associação crucial das negociações. Em discussão encontram-
patronal, em torno de questões onde os -se matérias tão nucleares como:
interesses são manifestamente díspares:
? patronais propõem terminar
As entidades
?
A Vigência com os Prémios de Antiguidade (PA);
? Geográfica e Funcional
As Mobilidades ?
As entidades patronais propõem o fim dos
Suplementos (SUP);
?
O Banco de Horas ? patronais propõem o fim das
As entidades
... entre outras. Promoções Obrigatórias (PO).
O SINAPSA, com os dados disponíveis, não tem dúvidas do abalo que estas alterações significam no património e no
rendimento dos trabalhadores e está convicto de que uma acção concertada com as restantes estruturas sindicais, com
vista a que este abalo produza o menor impacto possível, é da maior importância.
É dentro deste princípio que daqui nos dirigimos novamente às diferentes estruturas sindicais envolvidas nesta negociação
- que, conjuntamente connosco, representam os trabalhadores de seguros -, convidando-as a uma reflexão em torno
destes domínios da actual negociação, incluindo os que já foram acordados entre si e a APS.
Contudo, o SINAPSA continuará o seu percurso de intervenção e defesa intransigente dos legítimos interesses dos
trabalhadores de seguros para, com eles, construir um CCT que os dignifique.
Relembramos que o actual CCT se mantém em vigor até que seja substituído por um novo e que este processo negocial
ainda não se encontra encerrado.
É neste ponto que nos encontramos.
A negociação prosseguirá no próximo dia 19 de Outubro. Voltaremos à vossa presença com informação mais detalhada.
Porto, 17 de Outubro de 2011
A DIRECÇÃO
Sindicato Nacional dos Profissionais de Seguros e Afins
PORTO - geral@sinapsa.pt LISBOA - lisboa@sinapsa.pt COIMBRA - coimbra@sinapsa.pt
www.sinapsa.pt