O documento discute os desafios e estratégias para psicólogos atuarem em situações de desastre no Brasil. Primeiro, destaca a importância de ação contextualizada e articulada com mecanismos locais de resposta à crise. Segundo, aponta que a intervenção deve ter como pilares a elaboração dos sofrimentos gerados e a construção de autonomia frente a novas crises. Terceiro, ressalta que o papel do psicólogo é de escuta, mapeamento e articulação de ações sustentáveis, não substit
O documento discute intervenção em situações de crise e emergência. Ele define crise e explica que eventos traumáticos podem desencadear crises temporárias ou transtornos de estresse pós-traumático. A intervenção em crise é apresentada como uma abordagem importante para lidar com os impactos psicológicos de emergências e desastres e prevenir problemas de saúde mental.
O documento discute a emergência da prática da psicologia em situações de emergência e desastre. Ele fornece um breve histórico sobre o tema no Brasil e na América Latina e descreve os fundamentos teóricos da intervenção em crise e psicologia positiva que sustentam esta nova abordagem, que tem como foco principal a prevenção do sofrimento psicológico por meio do apoio social. O documento defende que a psicologia deve fornecer assistência para fortalecer as habilidades de enfrentamento em
O documento discute o papel do psicólogo em situações de emergência e desastre, abordando conceitos, como defesa civil e sistemas de defesa civil. Também apresenta as fases de atuação do psicólogo antes, durante e depois de desastres, incluindo prevenção, resposta e reabilitação. Além disso, discute impactos psicológicos de longo prazo e modelos de resposta multicamadas.
1) O documento discute o trabalho de assistentes sociais em situações de calamidade como desastres naturais e pandemias.
2) Ele argumenta que tais situações não são eventos isolados, mas resultado da desigualdade social e exploração do capitalismo.
3) A resposta deve incluir planejamento, defesa dos direitos das populações afetadas, e articulação com movimentos sociais.
O documento discute intervenção em crises, definindo crise como um estado de desequilíbrio emocional onde os recursos habituais de enfrentamento falham. Apresenta os componentes fundamentais da intervenção em crise, como estabelecer contato, analisar o problema, propor soluções e fornecer apoio. Também discute princípios como avaliar recursos e reduzir perigos para ajudar o indivíduo a se recuperar.
O documento discute o plantão psicológico como uma estratégia para atender pessoas em situações de crise emocional. A vida moderna é descrita como um exercício penoso de sobrevivência que pode levar a crises. O plantão psicológico oferece atendimento imediato para lidar com o sofrimento no momento da crise e encaminhar para tratamento futuro.
O documento discute a territorialização como instrumento de planejamento local na atenção básica. Ele explica que a territorialização envolve o reconhecimento do território, incluindo seus aspectos geográficos, demográficos, epidemiológicos, sociais e culturais. Também discute como os riscos à saúde estão distribuídos de forma desigual no território e como isso deve ser considerado no planejamento. Finalmente, explica como a atenção básica deve ser organizada com base na territorialização, atendendo populações específicas dentro de
Intervenção em crise, emergência e catástrofe.pdfylana4
O documento discute modelos de intervenção psicossocial em situações de crise, emergência e catástrofe. Descreve os principais modelos, incluindo suas características e evidências de eficácia. Propõe um Modelo de Intervenção Psicossocial de Continuidade para facilitar a recuperação após incidentes críticos e prevenir problemas relacionados a trauma. A intervenção psicossocial tem demonstrado controlar o impacto de incidentes críticos e prevenir transtornos, mas desafios permanecem em sua implementação e
O documento discute intervenção em situações de crise e emergência. Ele define crise e explica que eventos traumáticos podem desencadear crises temporárias ou transtornos de estresse pós-traumático. A intervenção em crise é apresentada como uma abordagem importante para lidar com os impactos psicológicos de emergências e desastres e prevenir problemas de saúde mental.
O documento discute a emergência da prática da psicologia em situações de emergência e desastre. Ele fornece um breve histórico sobre o tema no Brasil e na América Latina e descreve os fundamentos teóricos da intervenção em crise e psicologia positiva que sustentam esta nova abordagem, que tem como foco principal a prevenção do sofrimento psicológico por meio do apoio social. O documento defende que a psicologia deve fornecer assistência para fortalecer as habilidades de enfrentamento em
O documento discute o papel do psicólogo em situações de emergência e desastre, abordando conceitos, como defesa civil e sistemas de defesa civil. Também apresenta as fases de atuação do psicólogo antes, durante e depois de desastres, incluindo prevenção, resposta e reabilitação. Além disso, discute impactos psicológicos de longo prazo e modelos de resposta multicamadas.
1) O documento discute o trabalho de assistentes sociais em situações de calamidade como desastres naturais e pandemias.
2) Ele argumenta que tais situações não são eventos isolados, mas resultado da desigualdade social e exploração do capitalismo.
3) A resposta deve incluir planejamento, defesa dos direitos das populações afetadas, e articulação com movimentos sociais.
O documento discute intervenção em crises, definindo crise como um estado de desequilíbrio emocional onde os recursos habituais de enfrentamento falham. Apresenta os componentes fundamentais da intervenção em crise, como estabelecer contato, analisar o problema, propor soluções e fornecer apoio. Também discute princípios como avaliar recursos e reduzir perigos para ajudar o indivíduo a se recuperar.
O documento discute o plantão psicológico como uma estratégia para atender pessoas em situações de crise emocional. A vida moderna é descrita como um exercício penoso de sobrevivência que pode levar a crises. O plantão psicológico oferece atendimento imediato para lidar com o sofrimento no momento da crise e encaminhar para tratamento futuro.
O documento discute a territorialização como instrumento de planejamento local na atenção básica. Ele explica que a territorialização envolve o reconhecimento do território, incluindo seus aspectos geográficos, demográficos, epidemiológicos, sociais e culturais. Também discute como os riscos à saúde estão distribuídos de forma desigual no território e como isso deve ser considerado no planejamento. Finalmente, explica como a atenção básica deve ser organizada com base na territorialização, atendendo populações específicas dentro de
Intervenção em crise, emergência e catástrofe.pdfylana4
O documento discute modelos de intervenção psicossocial em situações de crise, emergência e catástrofe. Descreve os principais modelos, incluindo suas características e evidências de eficácia. Propõe um Modelo de Intervenção Psicossocial de Continuidade para facilitar a recuperação após incidentes críticos e prevenir problemas relacionados a trauma. A intervenção psicossocial tem demonstrado controlar o impacto de incidentes críticos e prevenir transtornos, mas desafios permanecem em sua implementação e
O documento discute a importância da subjetividade e da prática clínica no serviço social. Afirma que a formação do assistente social o capacita a lidar com questões biossociais do indivíduo. Também argumenta que a proibição da prática clínica pelo CFESS contradiz os princípios éticos da profissão de garantir autonomia e ampliar o acesso aos direitos.
O documento discute o conceito atual de saúde mental no Brasil e a reforma da lei de saúde mental de 2001. Ele descreve como o modelo de assistência mudou de um foco nos hospitais psiquiátricos para um atendimento comunitário e como isso afetou o papel dos enfermeiros. Também discute os desafios em expandir os serviços de saúde mental e melhorar o atendimento às pessoas com problemas de saúde mental.
O documento discute o conceito atual de saúde mental no Brasil e a reforma da lei de saúde mental de 2001. Ele descreve como o modelo de assistência mudou de um foco nos hospitais psiquiátricos para um atendimento comunitário e como isso afetou o papel dos profissionais de enfermagem. Também discute os desafios em expandir os serviços de saúde mental e melhorar o atendimento para os pacientes.
O documento propõe duas medidas de isolamento social para proteger grupos de risco da Covid-19: um isolamento severo para idosos e doentes, e um isolamento social controlado para idosos saudáveis e doentes. Ao proteger esses grupos responsáveis por 80% das mortes, outros poderiam circular com cuidados, aliviando impactos econômicos.
O documento discute a importância do acolhimento humanizado no atendimento da atenção básica. O acolhimento deve garantir acesso aos usuários, escutá-los e resolver seus problemas ou encaminhá-los. Fatores como estrutura física, sobrecarga de trabalho e falta de apoio podem afetar o acolhimento. Os usuários esperam ser bem atendidos, acolhidos e terem seus problemas esclarecidos. O acolhimento contribui para a democratização e qualidade da assistência à saúde.
Psicologia da Saúde e o novo paradigma: novo paradigma?Marta Elini Borges
1) O documento discute a evolução da Psicologia da Saúde no Brasil e a mudança para um novo paradigma biopsicossocial.
2) Argumenta-se que a Psicologia da Saúde surgiu da necessidade de promover a saúde de forma preventiva e de entender o processo saúde-doença como um fenômeno social e contextual.
3) Defende-se que a formação de psicólogos deve enfatizar a especificidade da ação no contexto da saúde pública brasileira e uma visão crítica do pap
Este documento discute as perspectivas atuais da reabilitação psicossocial para pessoas com esquizofrenia. Ele define conceitos como cronicidade e descreve modelos de reabilitação como o modelo de competências. Também discute as populações-alvo e suas necessidades, enfatizando a importância de um processo terapêutico individualizado e da equipe multidisciplinar.
Somente com a estruturação de uma rede de serviços que ofereça abordagens diferentes para diferentes indivíduos é que será possível aumentar as chances dos
dependentes de reconquistarem sua vida e de a sociedade ganhar de volta seus cidadãos.
Este documento apresenta um resumo de oito módulos sobre Terapia Cognitiva. Os módulos abordam tópicos como introdução à Terapia Cognitiva, intervenção em crise, depressão e suicídio, transtornos de ansiedade, dependência química e transtornos alimentares.
265 gerenciamento do estresse ocupacional uma nova abordagemTharas On Line
1. O documento discute o gerenciamento do estresse ocupacional através da meditação. Aborda as relações entre o estresse e o trabalho e os fatores estressantes no ambiente de trabalho.
2. Ele apresenta a meditação como um programa promissor para gerenciar o estresse no ambiente de trabalho, destacando seus benefícios para a saúde física e emocional dos trabalhadores.
3. A pesquisa teórica, descritiva, analítica e correlacional sobre estresse, meditação e gerenciamento de estresse no trabalho apoiam a vi
Lição 01 - V 1.0 - Psicologia dos Desastres e das Emergências.pdfEmersonRibeiro97
O documento apresenta um curso sobre Psicologia das Emergências e Desastres aplicada às ações da Defesa Civil. O curso é dividido em cinco lições que abordam tópicos como a origem da psicologia de emergências, o medo decorrente da percepção de risco, os comportamentos adaptativos em situações de emergência e a aplicação da psicologia nesses contextos. O objetivo é sistematizar conhecimentos sobre como o medo influencia o comportamento das vítimas e socorristas e orientar as atividades de psicó
O atendimento a crise em saude mental.pdfssuser1a1543
Este documento discute diferentes conceitos de "crise" em saúde mental. Ele explora como a crise foi historicamente entendida de forma negativa e como deve ser ampliada para incluir seu potencial de transformação. Também apresenta definições de crise de diferentes perspectivas teóricas e argumenta que deve ser compreendida subjetivamente para cada indivíduo.
1) O documento discute a saúde mental na atenção básica no Brasil, incluindo a história da reforma psiquiátrica e a política nacional de saúde mental.
2) Ele descreve o papel dos profissionais de saúde na atenção básica no cuidado da saúde mental e algumas ações terapêuticas comuns, como escuta ativa, empatia e acolhimento.
3) O documento também discute a organização dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família e sua função de apoiar
O documento analisa os efeitos psicológicos do rompimento da barragem de Fundão em 2015 nos guardas municipais de Mariana que atuaram no socorro. A pesquisa mostrou que a maioria se sentiu afetada e acredita que o desastre pode causar estresse pós-traumático, mas os gestores não oferecem apoio psicológico. É necessário investir em políticas de saúde mental para esses profissionais.
1) O documento discute cuidados paliativos como política pública no Brasil, com foco na área oncológica.
2) Ele fornece uma visão geral dos desafios, perspectivas e soluções para a área, enfatizando a ligação entre assistência social e saúde.
3) O autor argumenta que é necessário ultrapassar uma visão restrita à cura da doença e direcionar ações que protejam o paciente e respeitem suas decisões.
O impacto psicológico de um acidente químico ambiental com oleo dieselCosmo Palasio
O documento descreve um estudo sobre o impacto psicológico de um acidente ambiental com óleo diesel em uma comunidade no Brasil. O acidente resultou em intoxicação aguda em mais de 50% da população exposta. O estudo avaliou as estratégias de enfrentamento do estresse utilizadas pelas vítimas, observando que a estratégia mais usada foi a fuga e esquiva, enquanto a confrontação foi menos utilizada. O acidente teve um impacto psicossocial significativo na comunidade.
O documento discute a importância da humanização no trabalho de profissionais de saúde e propõe a mediação de emoções como uma alternativa. A mediação visa promover a compreensão entre profissionais e pacientes através do diálogo, permitindo que situações de estresse sejam transformadas em oportunidades de crescimento. Ser um mediador de emoções requer qualidades como empatia, escuta ativa e capacidade de ajudar outros a lidarem com seus sentimentos de forma adaptativa.
O documento discute enfermagem psiquiátrica e saúde mental. Ele descreve enfermagem em saúde mental como uma especialidade centrada no cuidado à saúde mental da pessoa e família em diferentes níveis de assistência. Também discute conceitos de saúde mental e doença mental, além dos papéis do enfermeiro em saúde mental, níveis de atuação e rede de atenção à saúde mental.
Transforme seu corpo com nosso guia profissional para emagrecer: nutrição equilibrada, exercícios estratégicos, suplementos seguros e descanso adequado.
O documento discute a importância da subjetividade e da prática clínica no serviço social. Afirma que a formação do assistente social o capacita a lidar com questões biossociais do indivíduo. Também argumenta que a proibição da prática clínica pelo CFESS contradiz os princípios éticos da profissão de garantir autonomia e ampliar o acesso aos direitos.
O documento discute o conceito atual de saúde mental no Brasil e a reforma da lei de saúde mental de 2001. Ele descreve como o modelo de assistência mudou de um foco nos hospitais psiquiátricos para um atendimento comunitário e como isso afetou o papel dos enfermeiros. Também discute os desafios em expandir os serviços de saúde mental e melhorar o atendimento às pessoas com problemas de saúde mental.
O documento discute o conceito atual de saúde mental no Brasil e a reforma da lei de saúde mental de 2001. Ele descreve como o modelo de assistência mudou de um foco nos hospitais psiquiátricos para um atendimento comunitário e como isso afetou o papel dos profissionais de enfermagem. Também discute os desafios em expandir os serviços de saúde mental e melhorar o atendimento para os pacientes.
O documento propõe duas medidas de isolamento social para proteger grupos de risco da Covid-19: um isolamento severo para idosos e doentes, e um isolamento social controlado para idosos saudáveis e doentes. Ao proteger esses grupos responsáveis por 80% das mortes, outros poderiam circular com cuidados, aliviando impactos econômicos.
O documento discute a importância do acolhimento humanizado no atendimento da atenção básica. O acolhimento deve garantir acesso aos usuários, escutá-los e resolver seus problemas ou encaminhá-los. Fatores como estrutura física, sobrecarga de trabalho e falta de apoio podem afetar o acolhimento. Os usuários esperam ser bem atendidos, acolhidos e terem seus problemas esclarecidos. O acolhimento contribui para a democratização e qualidade da assistência à saúde.
Psicologia da Saúde e o novo paradigma: novo paradigma?Marta Elini Borges
1) O documento discute a evolução da Psicologia da Saúde no Brasil e a mudança para um novo paradigma biopsicossocial.
2) Argumenta-se que a Psicologia da Saúde surgiu da necessidade de promover a saúde de forma preventiva e de entender o processo saúde-doença como um fenômeno social e contextual.
3) Defende-se que a formação de psicólogos deve enfatizar a especificidade da ação no contexto da saúde pública brasileira e uma visão crítica do pap
Este documento discute as perspectivas atuais da reabilitação psicossocial para pessoas com esquizofrenia. Ele define conceitos como cronicidade e descreve modelos de reabilitação como o modelo de competências. Também discute as populações-alvo e suas necessidades, enfatizando a importância de um processo terapêutico individualizado e da equipe multidisciplinar.
Somente com a estruturação de uma rede de serviços que ofereça abordagens diferentes para diferentes indivíduos é que será possível aumentar as chances dos
dependentes de reconquistarem sua vida e de a sociedade ganhar de volta seus cidadãos.
Este documento apresenta um resumo de oito módulos sobre Terapia Cognitiva. Os módulos abordam tópicos como introdução à Terapia Cognitiva, intervenção em crise, depressão e suicídio, transtornos de ansiedade, dependência química e transtornos alimentares.
265 gerenciamento do estresse ocupacional uma nova abordagemTharas On Line
1. O documento discute o gerenciamento do estresse ocupacional através da meditação. Aborda as relações entre o estresse e o trabalho e os fatores estressantes no ambiente de trabalho.
2. Ele apresenta a meditação como um programa promissor para gerenciar o estresse no ambiente de trabalho, destacando seus benefícios para a saúde física e emocional dos trabalhadores.
3. A pesquisa teórica, descritiva, analítica e correlacional sobre estresse, meditação e gerenciamento de estresse no trabalho apoiam a vi
Lição 01 - V 1.0 - Psicologia dos Desastres e das Emergências.pdfEmersonRibeiro97
O documento apresenta um curso sobre Psicologia das Emergências e Desastres aplicada às ações da Defesa Civil. O curso é dividido em cinco lições que abordam tópicos como a origem da psicologia de emergências, o medo decorrente da percepção de risco, os comportamentos adaptativos em situações de emergência e a aplicação da psicologia nesses contextos. O objetivo é sistematizar conhecimentos sobre como o medo influencia o comportamento das vítimas e socorristas e orientar as atividades de psicó
O atendimento a crise em saude mental.pdfssuser1a1543
Este documento discute diferentes conceitos de "crise" em saúde mental. Ele explora como a crise foi historicamente entendida de forma negativa e como deve ser ampliada para incluir seu potencial de transformação. Também apresenta definições de crise de diferentes perspectivas teóricas e argumenta que deve ser compreendida subjetivamente para cada indivíduo.
1) O documento discute a saúde mental na atenção básica no Brasil, incluindo a história da reforma psiquiátrica e a política nacional de saúde mental.
2) Ele descreve o papel dos profissionais de saúde na atenção básica no cuidado da saúde mental e algumas ações terapêuticas comuns, como escuta ativa, empatia e acolhimento.
3) O documento também discute a organização dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família e sua função de apoiar
O documento analisa os efeitos psicológicos do rompimento da barragem de Fundão em 2015 nos guardas municipais de Mariana que atuaram no socorro. A pesquisa mostrou que a maioria se sentiu afetada e acredita que o desastre pode causar estresse pós-traumático, mas os gestores não oferecem apoio psicológico. É necessário investir em políticas de saúde mental para esses profissionais.
1) O documento discute cuidados paliativos como política pública no Brasil, com foco na área oncológica.
2) Ele fornece uma visão geral dos desafios, perspectivas e soluções para a área, enfatizando a ligação entre assistência social e saúde.
3) O autor argumenta que é necessário ultrapassar uma visão restrita à cura da doença e direcionar ações que protejam o paciente e respeitem suas decisões.
O impacto psicológico de um acidente químico ambiental com oleo dieselCosmo Palasio
O documento descreve um estudo sobre o impacto psicológico de um acidente ambiental com óleo diesel em uma comunidade no Brasil. O acidente resultou em intoxicação aguda em mais de 50% da população exposta. O estudo avaliou as estratégias de enfrentamento do estresse utilizadas pelas vítimas, observando que a estratégia mais usada foi a fuga e esquiva, enquanto a confrontação foi menos utilizada. O acidente teve um impacto psicossocial significativo na comunidade.
O documento discute a importância da humanização no trabalho de profissionais de saúde e propõe a mediação de emoções como uma alternativa. A mediação visa promover a compreensão entre profissionais e pacientes através do diálogo, permitindo que situações de estresse sejam transformadas em oportunidades de crescimento. Ser um mediador de emoções requer qualidades como empatia, escuta ativa e capacidade de ajudar outros a lidarem com seus sentimentos de forma adaptativa.
O documento discute enfermagem psiquiátrica e saúde mental. Ele descreve enfermagem em saúde mental como uma especialidade centrada no cuidado à saúde mental da pessoa e família em diferentes níveis de assistência. Também discute conceitos de saúde mental e doença mental, além dos papéis do enfermeiro em saúde mental, níveis de atuação e rede de atenção à saúde mental.
Semelhante a Coluna Psicologia nos Desastres.pdf (20)
Transforme seu corpo com nosso guia profissional para emagrecer: nutrição equilibrada, exercícios estratégicos, suplementos seguros e descanso adequado.
Alberto Pires de Almeida, Doutor Alberto Pires, Doutor Alberto de Almeida, Médico Alberto Pires, Gestor Alberto de Almeida, Alberto de Almeida, Alberto Pires, Alberto Pires de Almeida
1. Emergência ABRIL / 2020
10
PSICOLOGIA NOS DESASTRES
Deslizamentos, enxurradas, inundações.De
novo, o mesmo enredo.Como sempre, como to-
do ano, no verão, o Brasil assistiu estarrecido a
estas tragédias.Desta vez, foi, principalmente,
em Minas Gerais, que deixou mais de 60 mor-
tes, Espírito Santo onde ainda há desabriga-
dos, a região metropolitana de São Paulo que
parou com grandes inundações, e na Baixada
Santista onde vidas foram perdidas, inclusive
de profissionais que estavam envolvidos nas
ações de salvamento.
Junta-se a este dramático enredo o debate
que se encontra em aberto sobre como desen-
volver procedimentos e estratégias específicas
para psicólogos, enquanto profissionais de
saúde mental, no pós-desastre. Encontra-se
aberto, por diversas razões, a saber:as sobre-
posições recorrentes entre o que é nomeado
como “desastre”, “emergência”, “acidente” ou
“crise”; a reflexão ainda incipiente sobre a es-
pecificidade da produção de cuidados nestas
situações; a tentadora sedução de adotar uma
postura assistencialista; e, ainda mais, as difi-
culdades de se enfrentar o desafio da atuação
em rede neste contexto, não apenas na área
da saúde, mas, também, nas articulações com
a assistência social, a educação, a Proteção e
Defesa Civil, entre outros.
Em qualquer um dos continentes, registra-
mos a presença de diferentes tipos de desas-
tres, desde inundações, deslizamentos, secas,
terremotos, conflitos armados e epidemias, em
diferentes intensidades e magnitudes. Os de-
sastres alteram, comprometem e interferem
nos processos de desenvolvimento humano,
podendo afetar de diferentes formas a saúde,
a infraestrutura, as crenças e as perspectivas
de vida. Desastres são, assim, interrupções
graves do funcionamento cotidiano de uma
comunidade, que acarretam perdas humanas/
materiais/econômicas/ambientais, excedendo
a capacidade da sociedade afetada
fazer frente à situação, por meio de
seus próprios recursos.
PÓS-DESASTRE
Os desastres explicitam uma pro-
blemática multifacetada, fazendo-nos
supor que os desastres naturais ape-
nas potencializam desastres huma-
nos, de proporções pouco dimensio-
nadas, em um contexto de rotina e
são,assim,potencialmentemuitomais
danososnasregiõesquejátêmdificul-
dades de verem suas demandas aten-
didas.Em meio à contextualização da
ação de saúde mental em desastres e
também da problematização dos diferentes cam-
pos que a atravessam, destaco brevemente, os
principais pontos estruturais na conformação de
uma intervenção em saúde mental, num contex-
to de desastre no Brasil, de acordo com a minha
compreensão e experiência.
Um primeiro ponto importante é estruturar a
estratégia de intervenção de forma contextuali-
zada e, especialmente no Brasil, articulada com
os mecanismos locais (públicos, essencialmente,
mas também de organizações civis) de manejo
da crise. Isto significa que a ação do psicólogo,
independentemente de onde ela parta, precisa
estar articulada e inserida em uma proposta – que
deve ser criada junto a autoridades locais com-
petentes – mais ampla de ação na emergência.
É de suma relevância que o/a profissional não
aja sozinho, tampouco desconheça a estratégia
a priori, determinada nos níveis social, de saúde
e de educação local, para mitigar a crise gerada
pelo desastre. Em outros termos, em situações
de emergência as necessidades básicas de qual-
quer pessoa – comida, água, abrigo e um mínimo
de conforto físico e emocional – devem estar su-
pridas em primeira instância. Estas são também
ações de saúde mental, ainda que não desem-
penhadas por psicólogos. Um segundo ponto é
que a intervenção deve ter como um de seus pi-
lares fundamentais as propostas de elaboração
dos sofrimentos (coletivos e individuais) gerados
pela situação (não necessariamente realizada só
pelo psicólogo) e também a construção da auto-
nomia (das comunidades, grupos de pessoas e
autoridades envolvidos) frente ao que aconte-
ceu, bem como a possibilidade de novas crises.
O papel do profissional da saúde mental é o
de escutar as demandas, conhecer o local pa-
ra mapear a oferta de serviços, articular e pen-
sar formas de sustentabilidade destas ações,
levando sempre em consideração os fatores já
mencionados da presença – lógica e esperada
– do desespero, da tristeza, da dor e do luto.
Não cabe ao psicólogo o papel de substituto do
serviço de saúde existente – especialmente le-
vando-se em conta os psicólogos voluntários e/
ou membros de organizações não governamen-
tais que se apresentam a agir nestas situações
– pois, esta ação termina apenas por ‘benefi-
ciar’ ao próprio psicólogo e não à comunidade
atingida, uma vez que ao término da interven-
ção deste voluntário, o atingido geralmente não
encontrará uma oferta de suporte sistemático.
O psicólogo pode e deve colaborar com as
ações de prevenção e avaliação da atuação
das entidades (governos, ONGs, grupos) em
situações de emergência. A emergência exige
rapidez de atuação na resposta, portanto, não
é o melhor momento para ser desencadeado
o início de aprendizado: é importante que este
tenha ocorrido em momento anterior ao desas-
tre, como forma de preparação, e deve incluir a
reflexão sobre a saúde mental e seus mecanis-
mos de intervenção.
Em situação de desastres, grande parte da
populaçãoatingidapassaráporsofrimentointen-
so,masencontraráconfortoeapoioemsuases-
tratégias comunitárias e cotidianas.Em seguida,
haverá os casos que poderão ser beneficiados
com projetos terapêuticos singulares, articula-
dos pelo psicólogo e, em muito menor volume,
aparecerão os casos que necessitarão de uma
escuta especializada e, até mesmo, de uma in-
tervenção farmacológica.Vale ressaltar que, em
geral, são aqueles já mais vulneráveis – como
os pacientes psiquiátricos, os morado-
res de rua, os desassistidos crônicos
– que mais sofrem e que são menos
percebidos pelas ações humanitárias
de contenção.Desta forma, levando em
conta o contexto, as redes já existentes,
asredescolocadasempráticaparaatu-
ar no desastre e uma compreensão do
trabalho do psicólogo como muito mais
próximodeumaaçãoinstitucionaleam-
pliada do que individualizada – acredito
ser possível ao profissional desta área
trabalhar para lidar com o sofrimento
dos dramas coletivos, das histórias in-
dividuais, e promover a saúde de pes-
soas afetadas por desastres.
Saúdemental
eresposta
Daniela Lopes - Psicóloga, Diretora da ABRRD
e Tenente-Coronel Reserva do CBMDF.
daniela.lopesdmd@gmail.com
MARINO
AZEVEDO
Desastres afetam a saúde, infraestrutura, crenças e perspectivas de vida