1) O documento discute um levantamento prosopográfico das elites políticas de Minas Gerais durante a Primeira República Brasileira.
2) A autora realizou uma amostragem qualitativa de 50 políticos mineiros para analisar seu comportamento diante de eventos políticos importantes no período.
3) Os resultados indicam diferenças regionais na participação política em Minas Gerais ao longo da Primeira República, com destaque para as regiões da Zona da Mata, Sul e Centro do estado.
Este documento resume um trabalho acadêmico que analisa como os filmes A História Oficial (Argentina, 1985) e Pra Frente Brasil (Brasil, 1983) representam as ditaduras militares na Argentina e no Brasil. O documento discute os períodos ditatoriais em cada país, destacando suas semelhanças e diferenças, e como esses filmes retrataram esse momento histórico em cada nação.
Este documento discute as representações da identidade nacional portuguesa nos séculos XIX-XX, particularmente a divisão entre o Norte e o Sul. Aborda como intelectuais influentes como Basílio Teles viam esta divisão em termos raciais e como projetavam estereótipos sobre cada região. Também examina como historiadores como Oliveira Martins e Alexandre Herculano abordaram a formação da nação portuguesa e a importância dos fatores étnicos, projetando uma divisão Norte-Sul ligada a celtas no Norte e se
O documento compara a crise política e econômica atual do Brasil com a República de Weimar na Alemanha antes da ascensão do nazismo. Afirma que o Brasil, assim como a Alemanha na época, enfrenta uma grave crise que pode levar ao aumento da violência política e ao enfraquecimento das instituições democráticas. Defende a renúncia do atual governo e a formação de um governo provisório para convocar novas eleições e evitar uma possível guerra civil.
Este documento discute o debate sobre desenvolvimento econômico na tradição heterodoxa brasileira. Apresenta as teorias originais da Cepal sobre acumulação e como Celso Furtado contribuiu com sua teoria da estagnação e subdesenvolvimento. Também discute críticas à hipótese da estagnação e como a tradição incorporou o princípio da demanda efetiva, formando a Escola da Unicamp. Por fim, analisa a interação entre distribuição de renda e desenvolvimento segundo diferentes abordagens teóricas.
O documento descreve o programa do curso de Diplomata Português, abrangendo disciplinas como Língua Portuguesa, História do Brasil, História Mundial, Geografia, Política Internacional e Inglês. O foco é no desenvolvimento de habilidades de leitura, produção e tradução de textos, assim como no estudo de temas históricos, geográficos, políticos e econômicos brasileiros e mundiais.
Seminário nacional sobre reforma agrária e desenvolvimento sustentávelGustavo Loureiro
O documento discute os impactos regionais da reforma agrária no Brasil, abordando seus aspectos políticos, econômicos e sociais. Apresenta o significado e dimensão dos assentamentos rurais no país e analisa como a reforma agrária influencia o desenvolvimento regional, gerando impactos na organização social e produtiva, dimensões ambientais/territoriais e alterações demográficas.
Transformação produtiva, urbanização, industrialização e migração noHistoria Line
O documento analisa o processo de urbanização e migração interna na Região Oeste do Paraná entre 1950 e 2000. A urbanização e migração desempenharam um papel importante nas transformações econômicas e sociais da região, que passou por um forte crescimento populacional e econômico concentrado em três grandes centros urbanos. As migrações internas contribuíram significativamente para as transformações estruturais urbanas, econômicas e sociais da região.
Este artigo analisa as principais mudanças políticas ocorridas no Estado brasileiro nas últimas décadas do século XX, focando nos processos de democratização política e liberalização econômica. A crise do Estado desenvolvimentista brasileiro na década de 1980 levou à transição para um Estado democrático e de mercado. A democratização política foi mais importante na década de 1980, enquanto a liberalização econômica destacou-se nos anos 1990 sob o governo de Fernando Henrique Cardoso.
Este documento resume um trabalho acadêmico que analisa como os filmes A História Oficial (Argentina, 1985) e Pra Frente Brasil (Brasil, 1983) representam as ditaduras militares na Argentina e no Brasil. O documento discute os períodos ditatoriais em cada país, destacando suas semelhanças e diferenças, e como esses filmes retrataram esse momento histórico em cada nação.
Este documento discute as representações da identidade nacional portuguesa nos séculos XIX-XX, particularmente a divisão entre o Norte e o Sul. Aborda como intelectuais influentes como Basílio Teles viam esta divisão em termos raciais e como projetavam estereótipos sobre cada região. Também examina como historiadores como Oliveira Martins e Alexandre Herculano abordaram a formação da nação portuguesa e a importância dos fatores étnicos, projetando uma divisão Norte-Sul ligada a celtas no Norte e se
O documento compara a crise política e econômica atual do Brasil com a República de Weimar na Alemanha antes da ascensão do nazismo. Afirma que o Brasil, assim como a Alemanha na época, enfrenta uma grave crise que pode levar ao aumento da violência política e ao enfraquecimento das instituições democráticas. Defende a renúncia do atual governo e a formação de um governo provisório para convocar novas eleições e evitar uma possível guerra civil.
Este documento discute o debate sobre desenvolvimento econômico na tradição heterodoxa brasileira. Apresenta as teorias originais da Cepal sobre acumulação e como Celso Furtado contribuiu com sua teoria da estagnação e subdesenvolvimento. Também discute críticas à hipótese da estagnação e como a tradição incorporou o princípio da demanda efetiva, formando a Escola da Unicamp. Por fim, analisa a interação entre distribuição de renda e desenvolvimento segundo diferentes abordagens teóricas.
O documento descreve o programa do curso de Diplomata Português, abrangendo disciplinas como Língua Portuguesa, História do Brasil, História Mundial, Geografia, Política Internacional e Inglês. O foco é no desenvolvimento de habilidades de leitura, produção e tradução de textos, assim como no estudo de temas históricos, geográficos, políticos e econômicos brasileiros e mundiais.
Seminário nacional sobre reforma agrária e desenvolvimento sustentávelGustavo Loureiro
O documento discute os impactos regionais da reforma agrária no Brasil, abordando seus aspectos políticos, econômicos e sociais. Apresenta o significado e dimensão dos assentamentos rurais no país e analisa como a reforma agrária influencia o desenvolvimento regional, gerando impactos na organização social e produtiva, dimensões ambientais/territoriais e alterações demográficas.
Transformação produtiva, urbanização, industrialização e migração noHistoria Line
O documento analisa o processo de urbanização e migração interna na Região Oeste do Paraná entre 1950 e 2000. A urbanização e migração desempenharam um papel importante nas transformações econômicas e sociais da região, que passou por um forte crescimento populacional e econômico concentrado em três grandes centros urbanos. As migrações internas contribuíram significativamente para as transformações estruturais urbanas, econômicas e sociais da região.
Este artigo analisa as principais mudanças políticas ocorridas no Estado brasileiro nas últimas décadas do século XX, focando nos processos de democratização política e liberalização econômica. A crise do Estado desenvolvimentista brasileiro na década de 1980 levou à transição para um Estado democrático e de mercado. A democratização política foi mais importante na década de 1980, enquanto a liberalização econômica destacou-se nos anos 1990 sob o governo de Fernando Henrique Cardoso.
5º Bloco 4 Historia Do Partido No Brasil Julio VelosoWladimir Crippa
O documento descreve a história do Partido Comunista do Brasil desde sua fundação em 1922 até a década de 1970. Aborda os primeiros anos do partido, o período do tenentismo, a luta antifascista, o período em que se tornou um partido de massas, sua entrada na ilegalidade, a vitória do reformismo e a reorganização do partido durante a ditadura militar.
A esquerda precisa fazer uma autocrítica sobre seu fracasso em promover mudanças sociais através do Estado e seu abandono das teses nacionalistas e revolucionárias. Os governos do PT no Brasil deram continuidade às políticas neoliberais e não promoveram a inclusão social ou o crescimento econômico sustentável. A esquerda precisa apresentar uma nova alternativa política.
O documento discute as principais teorias sobre a industrialização brasileira desde as décadas de 1920 até 1960. Apresenta as visões de intelectuais como Octávio Brandão, Raul Simonsen e Caio Prado Jr. sobre o processo de industrialização no Brasil. Também descreve as três principais teorias defendidas pelas esquerdas brasileiras sobre a economia e industrialização do país: a teoria da CEPAL, a teoria da dependência e a teoria dos ciclos econômicos. Por fim, detalha os principais pontos da teoria da CEPAL
A História Política do Brasil Contemporâneoguest0739d3c
O documento apresenta um resumo da história política do Brasil desde a República Velha até os dias atuais, destacando a fraqueza dos partidos políticos, a influência das elites e dos militares no poder e a dificuldade em estabelecer instituições democráticas que representem a sociedade.
Rômulo almeida mentor da modernização do brasil, do nordeste e da bahia2Fernando Alcoforado
Rômulo Almeida foi um importante mentor da modernização do Brasil, Nordeste e Bahia no século XX. Ele contribuiu para o planejamento econômico brasileiro e criação de instituições como Petrobras e BNB. Na Bahia, elaborou o PLANDEB, o maior plano de desenvolvimento já realizado, que impulsionou a industrialização e urbanização do estado.
Este documento discute o papel da burocracia pública na sociedade brasileira ao longo da história. A burocracia pública desempenhou um papel estratégico associada à burguesia industrial entre 1930 e 1980, período de grande desenvolvimento econômico no Brasil. Nos anos 1960, houve um golpe militar em resposta à Revolução Cubana. Nos anos 1980, uma crise levou ao fim da aliança entre a burocracia pública e a burguesia, e o país adotou políticas neoliberais. Nos anos 2000, o ne
O documento discute a desmoralização da esquerda no Brasil, especialmente o PT. Aponta que o PT e aliados fracassaram em promover mudanças sociais e levaram o país à bancarrota econômica, além de se envolverem em esquemas de corrupção generalizada. Defende a formação de um governo provisório para convocar uma assembleia constituinte e solucionar a crise política e social no país.
Este documento discute a educação popular no Brasil durante a ditadura militar de 1964-1985. Ele descreve como grupos como o Movimento de Cultura Popular usaram atividades culturais e alfabetização para resistir à ditadura e promover a participação popular. O documento também analisa como intelectuais e educadores, como Paulo Freire, desenvolveram métodos de educação popular para empoderar as pessoas, até serem perseguidos após o golpe militar de 1964.
O documento discute a educação popular no Brasil durante a ditadura militar entre 1960-1970. Apresenta como os intelectuais e movimentos de educação popular, como o Movimento de Cultura Popular em Recife, usaram métodos como o de Paulo Freire para alfabetizar e conscientizar o povo sobre questões nacionais. Muitos desses grupos foram reprimidos com a chegada do golpe militar de 1964.
O movimento tenentista surgiu entre militares de baixa patente insatisfeitos com o conservadorismo da República Velha e influenciados pelas classes médias urbanas. Eles defendiam reformas liberais como voto secreto e fim da fraude eleitoral, mas alguns também apoiavam um poder centralizado. Suas revoltas entre 1922-1924 aumentaram a pressão que levou ao golpe de 1930 e ao fim da República Velha sob Getúlio Vargas.
TERRA, PODER E LUTAS SOCIAIS NO CAMPOBRASILEIRO DO GOLPE À APOTEOSE DO AGRONE...FelipeVargas431259
1) O artigo analisa as lutas sociais e políticas no campo brasileiro entre 1964-2014, focando nos processos organizativos, correlação de forças na sociedade civil e ações do Estado para transformar a estrutura agrária.
2) Entre 1940-1964, houve intensa mobilização camponesa por reforma agrária, que convergiu em diversas propostas políticas. O golpe de 1964 instaurou uma ditadura que priorizou a modernização agrícola em detrimento das reivindicações camponesas.
3) A transição democr
As bases políticas da República Oligárquica.pptEly Carlos
A República Oligárquica no Brasil foi caracterizada pelo domínio político das elites rurais em cada estado, especialmente os cafeicultores de São Paulo e Minas Gerais. O poder era mantido através de alianças políticas entre os governadores e o presidente, conhecida como "política dos governadores", que garantia autonomia regional em troca de apoio nacional. A maioria da população permaneceu analfabeta e sujeita ao clientelismo político durante este período.
Formação do estado republicano revolução de 30 e primeira guerra mundialNilberte
1) O documento descreve a origem da palavra República e o contexto que levou à queda da monarquia no Brasil em 1889, dando início à República Velha.
2) O período da República Velha entre 1889-1930 foi marcado pelo domínio político das elites agrárias de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. O Brasil se firmou como exportador de café e a indústria cresceu.
3) A crise da monarquia se deveu à interferência de Dom Pedro II nos assuntos
O documento descreve os movimentos sociais urbanos na República Velha, incluindo os movimentos operários e tenentistas. Os primeiros movimentos operários surgiram no século 19 reivindicando melhores condições de trabalho. Greves em 1917 em São Paulo foram duramente reprimidas. Os tenentes queriam reformas liberais e modernização das forças armadas, levando a movimentos como a Coluna Prestes.
O documento descreve os movimentos sociais urbanos na República Velha, incluindo os movimentos operários e tenentistas. Os primeiros movimentos operários surgiram no século XIX e ganharam força entre 1905-1908, com greves em São Paulo. Os tenentes eram oficiais do exército insatisfeitos com a situação política do país na década de 1920 e organizaram movimentos como os 18 do Forte e a Coluna Prestes para promover reformas.
O documento descreve a evolução histórica do conceito de região no Brasil, desde as primeiras divisões regionais propostas no início do século XX até as divisões atuais. Apresenta diferentes propostas de regionalização do território brasileiro, como as de Lobato Corrêa, Milton Santos e Pedro Pinchas Geiger, que se baseiam em critérios socioeconômicos e históricos para definir grandes regiões com características semelhantes.
Instituição do Policiamento Ambiental paulista condições sociopolíticas e e...Franco Nassaro
1) O documento analisa as condições sociopolíticas e econômicas que levaram à criação do policiamento ambiental em São Paulo entre 1930 e 1949.
2) Nos anos 1930, o Brasil passou por transformações como o fim do domínio das elites rurais e início da industrialização e urbanização. Isso levou a novas leis de proteção dos recursos naturais.
3) Em 1949 foi criado o primeiro pelotão de policiamento florestal em São Paulo, marcando o início da atividade policial especializada em fiscalizar o uso dos
Este plano de curso de História para o 3o ano do Ensino Médio apresenta os seguintes tópicos para serem abordados ao longo do ano letivo de 2023: (1) a construção do Estado Nacional Brasileiro entre 1822-1930, (2) a Primeira e Segunda Guerra Mundial e seus impactos, (3) a crise econômica de 1929 e os regimes totalitários, (4) a Guerra Fria e o mundo bipolar, (5) a ditadura militar no Brasil. Para cada tópico são listadas habilidades
O Declínio Das Oligarquias (1914 30) Conclusãodayanbotelho2
O documento descreve o declínio das oligarquias no Brasil entre 1914 e 1930, levando à Revolução de 1930. Fatores como o crescimento urbano, a imigração, a Primeira Guerra e a formação da classe média e operária enfraqueceram o poder das oligarquias. Vários grupos como tenentes, burguesia industrial e comunistas passaram a desafiá-las. A crise econômica de 1929 também minou o apoio a Washington Luís. Isso levou Getúlio Vargas e aliados como os tenentes a lançarem uma revol
BAENINGER (2012) Rotatividade migratória - Um novo olhar para as migrações in...ssuser4389e2
1) O artigo analisa as migrações internas no Brasil nas últimas décadas e como elas estão relacionadas aos processos de urbanização e redistribuição populacional.
2) Nos últimos 60 anos, os movimentos migratórios foram marcados por intensa mobilidade populacional e inseridos nas transformações econômicas, sociais e políticas do país.
3) O século 21 trouxe novas dinâmicas migratórias, com o crescimento de áreas de rotatividade migratória.
Estado e Ensino Rural no Brasil na Primeira Metade do Século XX: Balanço Hist...Blanco agriCultura
A questão das relações entre grupos dominantes agrários e Estado no Brasil tem sido
objeto de minhas reflexões, sobretudo no que se refere ao âmbito do mundo rural,
embora permanentemente redefinida e ampliada1 como no caso do presente artigo, cujo
objeto é a crítica à historiografia sobre as políticas de Ensino Rural - primário e médio -
no decorrer da primeira metade do século XX.
O tenentismo foi um movimento político-militar na década de 1920 liderado por oficiais juniores do exército insatisfeitos com a situação política, econômica e social do país. Eles defendiam reformas democráticas e o fim do sistema oligárquico da República Velha. A Revolução de 1930 derrubou o governo e inaugurou uma nova fase política, embora o ideal do tenentismo tenha declinado com o tempo.
5º Bloco 4 Historia Do Partido No Brasil Julio VelosoWladimir Crippa
O documento descreve a história do Partido Comunista do Brasil desde sua fundação em 1922 até a década de 1970. Aborda os primeiros anos do partido, o período do tenentismo, a luta antifascista, o período em que se tornou um partido de massas, sua entrada na ilegalidade, a vitória do reformismo e a reorganização do partido durante a ditadura militar.
A esquerda precisa fazer uma autocrítica sobre seu fracasso em promover mudanças sociais através do Estado e seu abandono das teses nacionalistas e revolucionárias. Os governos do PT no Brasil deram continuidade às políticas neoliberais e não promoveram a inclusão social ou o crescimento econômico sustentável. A esquerda precisa apresentar uma nova alternativa política.
O documento discute as principais teorias sobre a industrialização brasileira desde as décadas de 1920 até 1960. Apresenta as visões de intelectuais como Octávio Brandão, Raul Simonsen e Caio Prado Jr. sobre o processo de industrialização no Brasil. Também descreve as três principais teorias defendidas pelas esquerdas brasileiras sobre a economia e industrialização do país: a teoria da CEPAL, a teoria da dependência e a teoria dos ciclos econômicos. Por fim, detalha os principais pontos da teoria da CEPAL
A História Política do Brasil Contemporâneoguest0739d3c
O documento apresenta um resumo da história política do Brasil desde a República Velha até os dias atuais, destacando a fraqueza dos partidos políticos, a influência das elites e dos militares no poder e a dificuldade em estabelecer instituições democráticas que representem a sociedade.
Rômulo almeida mentor da modernização do brasil, do nordeste e da bahia2Fernando Alcoforado
Rômulo Almeida foi um importante mentor da modernização do Brasil, Nordeste e Bahia no século XX. Ele contribuiu para o planejamento econômico brasileiro e criação de instituições como Petrobras e BNB. Na Bahia, elaborou o PLANDEB, o maior plano de desenvolvimento já realizado, que impulsionou a industrialização e urbanização do estado.
Este documento discute o papel da burocracia pública na sociedade brasileira ao longo da história. A burocracia pública desempenhou um papel estratégico associada à burguesia industrial entre 1930 e 1980, período de grande desenvolvimento econômico no Brasil. Nos anos 1960, houve um golpe militar em resposta à Revolução Cubana. Nos anos 1980, uma crise levou ao fim da aliança entre a burocracia pública e a burguesia, e o país adotou políticas neoliberais. Nos anos 2000, o ne
O documento discute a desmoralização da esquerda no Brasil, especialmente o PT. Aponta que o PT e aliados fracassaram em promover mudanças sociais e levaram o país à bancarrota econômica, além de se envolverem em esquemas de corrupção generalizada. Defende a formação de um governo provisório para convocar uma assembleia constituinte e solucionar a crise política e social no país.
Este documento discute a educação popular no Brasil durante a ditadura militar de 1964-1985. Ele descreve como grupos como o Movimento de Cultura Popular usaram atividades culturais e alfabetização para resistir à ditadura e promover a participação popular. O documento também analisa como intelectuais e educadores, como Paulo Freire, desenvolveram métodos de educação popular para empoderar as pessoas, até serem perseguidos após o golpe militar de 1964.
O documento discute a educação popular no Brasil durante a ditadura militar entre 1960-1970. Apresenta como os intelectuais e movimentos de educação popular, como o Movimento de Cultura Popular em Recife, usaram métodos como o de Paulo Freire para alfabetizar e conscientizar o povo sobre questões nacionais. Muitos desses grupos foram reprimidos com a chegada do golpe militar de 1964.
O movimento tenentista surgiu entre militares de baixa patente insatisfeitos com o conservadorismo da República Velha e influenciados pelas classes médias urbanas. Eles defendiam reformas liberais como voto secreto e fim da fraude eleitoral, mas alguns também apoiavam um poder centralizado. Suas revoltas entre 1922-1924 aumentaram a pressão que levou ao golpe de 1930 e ao fim da República Velha sob Getúlio Vargas.
TERRA, PODER E LUTAS SOCIAIS NO CAMPOBRASILEIRO DO GOLPE À APOTEOSE DO AGRONE...FelipeVargas431259
1) O artigo analisa as lutas sociais e políticas no campo brasileiro entre 1964-2014, focando nos processos organizativos, correlação de forças na sociedade civil e ações do Estado para transformar a estrutura agrária.
2) Entre 1940-1964, houve intensa mobilização camponesa por reforma agrária, que convergiu em diversas propostas políticas. O golpe de 1964 instaurou uma ditadura que priorizou a modernização agrícola em detrimento das reivindicações camponesas.
3) A transição democr
As bases políticas da República Oligárquica.pptEly Carlos
A República Oligárquica no Brasil foi caracterizada pelo domínio político das elites rurais em cada estado, especialmente os cafeicultores de São Paulo e Minas Gerais. O poder era mantido através de alianças políticas entre os governadores e o presidente, conhecida como "política dos governadores", que garantia autonomia regional em troca de apoio nacional. A maioria da população permaneceu analfabeta e sujeita ao clientelismo político durante este período.
Formação do estado republicano revolução de 30 e primeira guerra mundialNilberte
1) O documento descreve a origem da palavra República e o contexto que levou à queda da monarquia no Brasil em 1889, dando início à República Velha.
2) O período da República Velha entre 1889-1930 foi marcado pelo domínio político das elites agrárias de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. O Brasil se firmou como exportador de café e a indústria cresceu.
3) A crise da monarquia se deveu à interferência de Dom Pedro II nos assuntos
O documento descreve os movimentos sociais urbanos na República Velha, incluindo os movimentos operários e tenentistas. Os primeiros movimentos operários surgiram no século 19 reivindicando melhores condições de trabalho. Greves em 1917 em São Paulo foram duramente reprimidas. Os tenentes queriam reformas liberais e modernização das forças armadas, levando a movimentos como a Coluna Prestes.
O documento descreve os movimentos sociais urbanos na República Velha, incluindo os movimentos operários e tenentistas. Os primeiros movimentos operários surgiram no século XIX e ganharam força entre 1905-1908, com greves em São Paulo. Os tenentes eram oficiais do exército insatisfeitos com a situação política do país na década de 1920 e organizaram movimentos como os 18 do Forte e a Coluna Prestes para promover reformas.
O documento descreve a evolução histórica do conceito de região no Brasil, desde as primeiras divisões regionais propostas no início do século XX até as divisões atuais. Apresenta diferentes propostas de regionalização do território brasileiro, como as de Lobato Corrêa, Milton Santos e Pedro Pinchas Geiger, que se baseiam em critérios socioeconômicos e históricos para definir grandes regiões com características semelhantes.
Instituição do Policiamento Ambiental paulista condições sociopolíticas e e...Franco Nassaro
1) O documento analisa as condições sociopolíticas e econômicas que levaram à criação do policiamento ambiental em São Paulo entre 1930 e 1949.
2) Nos anos 1930, o Brasil passou por transformações como o fim do domínio das elites rurais e início da industrialização e urbanização. Isso levou a novas leis de proteção dos recursos naturais.
3) Em 1949 foi criado o primeiro pelotão de policiamento florestal em São Paulo, marcando o início da atividade policial especializada em fiscalizar o uso dos
Este plano de curso de História para o 3o ano do Ensino Médio apresenta os seguintes tópicos para serem abordados ao longo do ano letivo de 2023: (1) a construção do Estado Nacional Brasileiro entre 1822-1930, (2) a Primeira e Segunda Guerra Mundial e seus impactos, (3) a crise econômica de 1929 e os regimes totalitários, (4) a Guerra Fria e o mundo bipolar, (5) a ditadura militar no Brasil. Para cada tópico são listadas habilidades
O Declínio Das Oligarquias (1914 30) Conclusãodayanbotelho2
O documento descreve o declínio das oligarquias no Brasil entre 1914 e 1930, levando à Revolução de 1930. Fatores como o crescimento urbano, a imigração, a Primeira Guerra e a formação da classe média e operária enfraqueceram o poder das oligarquias. Vários grupos como tenentes, burguesia industrial e comunistas passaram a desafiá-las. A crise econômica de 1929 também minou o apoio a Washington Luís. Isso levou Getúlio Vargas e aliados como os tenentes a lançarem uma revol
BAENINGER (2012) Rotatividade migratória - Um novo olhar para as migrações in...ssuser4389e2
1) O artigo analisa as migrações internas no Brasil nas últimas décadas e como elas estão relacionadas aos processos de urbanização e redistribuição populacional.
2) Nos últimos 60 anos, os movimentos migratórios foram marcados por intensa mobilidade populacional e inseridos nas transformações econômicas, sociais e políticas do país.
3) O século 21 trouxe novas dinâmicas migratórias, com o crescimento de áreas de rotatividade migratória.
Estado e Ensino Rural no Brasil na Primeira Metade do Século XX: Balanço Hist...Blanco agriCultura
A questão das relações entre grupos dominantes agrários e Estado no Brasil tem sido
objeto de minhas reflexões, sobretudo no que se refere ao âmbito do mundo rural,
embora permanentemente redefinida e ampliada1 como no caso do presente artigo, cujo
objeto é a crítica à historiografia sobre as políticas de Ensino Rural - primário e médio -
no decorrer da primeira metade do século XX.
O tenentismo foi um movimento político-militar na década de 1920 liderado por oficiais juniores do exército insatisfeitos com a situação política, econômica e social do país. Eles defendiam reformas democráticas e o fim do sistema oligárquico da República Velha. A Revolução de 1930 derrubou o governo e inaugurou uma nova fase política, embora o ideal do tenentismo tenha declinado com o tempo.
Os Radicais da República, Suely Robles Reis de Queiroz, Brasiliense. (Jacobismo: ideologia e ação - 1893/1897) Estuda o movimento jacobino através da análise do discurso, no período de 1893 a 1897. Analisa o contexto histórico do complexo período que marca a passagem da Monarquia à República no Brasil.
Roteiro de Aula - Da Era Vargas ao Governo Dilmajosafaslima
A Revolução de 1930 pôs fim à República Velha oligárquica e deu início à Era Vargas. Vargas assumiu o controle do país como chefe de um governo provisório centralizador e nacionalista. Em 1934, uma nova constituição foi promulgada e Vargas foi eleito presidente, dando início ao governo constitucional, marcado por tensões entre integralistas e opositores.
1) O documento descreve o período da Era Vargas no Brasil entre 1930-1945, marcado por uma revolução que levou Getúlio Vargas ao poder e o estabelecimento de um Estado autoritário.
2) Vargas implementou políticas nacionalistas e de bem-estar social, além de controlar a economia e a sociedade por meio de propaganda e repressão a opositores.
3) Apesar dos avanços econômicos, o regime se caracterizou pela censura, ausência de liberdades democráticas e intensa repressão a movimentos de es
O livro analisa as políticas de planejamento econômico no Brasil entre 1930 e 1964, quando ocorreu o golpe militar. O governo Vargas introduziu reformas para desenvolver a indústria brasileira e reduzir a dependência das exportações agrícolas. Seus sucessores adotaram políticas mais liberais e favoráveis ao capital estrangeiro, causando problemas sociais. Getúlio Vargas retornou ao poder com uma agenda nacionalista, mas enfrentou forte oposição de empresas estrangeiras.
O documento descreve o primeiro governo de Getúlio Vargas no Brasil de 1930 a 1945. Resume que Vargas assumiu o poder com apoio militar, implementou políticas de modernização e leis trabalhistas, mas depois decretou o Estado Novo em 1937, centralizando o poder e suprimindo liberdades. Vargas saiu do poder em 1945 após um golpe militar.
1) O documento discute o desenvolvimento da percepção espacial em crianças e a importância de atividades que estimulem essa percepção na educação infantil e ensino fundamental.
2) Há diferentes estágios no desenvolvimento da noção de espaço em crianças, indo do espaço vivido ao percebido e concebido.
3) As relações espaciais topológicas, como dentro, fora e ao lado, são fundamentais e devem ser trabalhadas antes de conceitos mais abstratos.
1) Portugal e Espanha se destacaram nas Grandes Navegações dos séculos XV e XVI devido à posição geográfica favorável de Portugal, seus conhecimentos náuticos e investimentos de burgueses e nobreza em caravelas.
2) O principal objetivo era descobrir uma rota marítima para as Índias para comprar especiarias diretamente e vendê-las na Europa com lucros elevados.
3) Reis, burgueses e integrantes do clero católico financiaram as expedições marítimas, que tiver
O documento descreve os direitos fundamentais do homem e do cidadão de acordo com a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, incluindo a liberdade, igualdade, propriedade e participação política.
O documento discute a importância da ética na perícia contábil. Apresenta breve histórico da ética e da moral, e como a ética é essencial para a conduta profissional do perito contador. Também define perícia contábil como uma atividade que exige amplo conhecimento e ética irrepreensível.
1) A receita combina um bolo de cenoura com um creme de chocolate para formar um pudim, com instruções detalhadas para a massa, calda e recheio.
2) A receita ensina como preparar uma rocambole de kafta recheada com mussarela e presunto, instruindo os passos de preparo da carne e do recheio.
3) A receita explica como fazer pão de queijo na sanduicheira ou waffle, listando os ingredientes e modo de preparo dessa receita simples e popular.
O documento apresenta o calendário acadêmico do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense para os períodos de janeiro a fevereiro de 2014, incluindo datas importantes como matrícula, inscrição em disciplinas, seminários, prazos para entrega de trabalhos, defesas e qualificações. Além disso, define prazos para bolsistas, reuniões dos comitês e calendário de reuniões de colegiado.
1. Elites políticas mineiras na Primeira República Brasileira: um
levantamento prosopográfico.
Cláudia Maria Ribeiro Viscardi (UFJF, Brasil)
No âmbito das discussões metodológicas recentes em torno da “renovação” da História
Política, muito se tem falado acerca das vantagens e desvantagens do uso dos levantamentos
prosopográficos (Levi, 1989). Muito embora a proliferação recente de biografias individuais ou
coletivas seja incontestável, nunca se abandonou este tipo de abordagem no campo de pesquisa em
História Política no Brasil, em que pese o fato da maior parte dos mesmos ter tido por objeto
primordial as elites.
Um exemplo desta constatação encontra-se no conjunto da produção historiográfica
produzida a respeito do estado de Minas Gerais. Sem levar-se em consideração o volume assaz
significativo das biografias de políticos mineiros, produzidas ao longo do século XIX até meados do
presente século, marcadas pela inspiração historicista e positivista e aliada a um caráter pouco
acadêmico, quando as influências da Escola dos Anais fizerem-se sentir em solo mineiro, as
biografias continuaram a ser produzidas, não obstante o “abandono” a que a História Política esteve
relegada. No entanto, tais produções, ao incorporarem os paradigmas franceses do século XX,
acabaram por distinguir-se sobremaneira das biografias anteriores, muito embora seu objeto – a elite
política mineira – permanecesse o mesmo. Além do caráter eminentemente acadêmico de tais
produções, fizeram-se sentir as contribuições metodológicas derivadas das novas parcerias
interdisciplinares da História e, especificamente no caso da historiografia mineira, a autoria
“brasilianista” das produções (Fleischer, 1971 e 1978; Weiner, 1980; Wirth, 1982, Martins,1987).
Em que pese a importante contribuição desses trabalhos na delineação da elite política
mineira da Velha República, a maior parte deles produziu um levantamento biográfico de caráter
quantitativo, sem ter a pretensão de acompanhar a trajetória de seus biografados diante dos
principais eventos políticos nela ocorridos. Tal abordagem resultou na distorção de algumas
informações que só uma pesquisa de caráter qualitativo poderia desvelar.
1
Tal é a intencionalidade reunida neste artigo. A partir de uma amostra coletada com base
em critérios eminentemente qualitativos, acompanhamos a trajetória política de cinquenta membros
da elite política mineira (aproximadamente 10% do total) buscando verificar seu comportamento
diante de eventos políticos previamente delimitados. (Ver Quadro Número 1)
Dos cinquenta atores políticos levantados, vinte e nove pertenceram à primeira geração
republicana e vinte e hum à segunda. Para a delimitação geracional adotamos os critérios de John
Wirth, o qual inclui na primeira geração republicana os nascidos antes de 1869.(Wirth, 1982).
Para a montagem da amostra, incluímos personagens que se destacaram no cenário
político estadual ou federal republicano, que foram capazes, ao longo de sua carreira, de agregar
lealdades políticas, de intervirem sobre o rumo dos acontecimentos de forma mais efetiva e de, ao
mesmo tempo, ocuparem postos chaves na estrutura burocrática estatal. Para a delimitação dos
eventos, optamos por selecionar aqueles que dividiram a elite nacional ao longo da Velha República.
Foram eles: a Proclamação da República (1889); a disputa eleitoral entre Hermes da Fonseca e Rui
2. Barbosa (1910); a disputa eleitoral entre Nilo Peçanha e Rui Barbosa (1922) e a Revolução de 1930.
Muito embora nossa intenção prioritária tenha sido a de acompanhar o comportamento
político deste grupo ao longo do regime oligárquico, não abrimos mão de realizar algumas
abordagens de caráter quantitativo na condição de informações complementares.
Nas análises realizadas buscamos sempre levar em consideração as origens regionais
dos atores incluídos na amostra. Muito embora não seja um exclusivismo mineiro a presença do
comportamento político de base regionalista, Minas Gerais possuía algumas especificidades que
contribuíram para o acirramento das disputas interregionais.
É lugar comum na historiografia mineira caracterizar o estado como um mosaico
composto por sub-regiões muito diferentes entre si. A Zona da Mata e o Sul de Minas eram regiões
produtoras de café, de ocupação tardia, em relação às regiões mais antigas do estado. A partir de
meados do século XIX, com o desenvolvimento de suas economias cafeicultoras, tornaram-se os
principais pólos econômicos de Minas. O Centro do estado, conhecido como Zona Metalúrgica, era
marcado pela decadência econômica. Tivera seu auge no contexto da exploração aurífera, entre os
séculos XVIII e parte do XIX. O Triângulo Mineiro tinha um identidade incerta. Pouco povoado e
pouco representativo na política do estado, dedicava-se às atividades agro-pastoris, voltadas também
para o mercado interno. Vítima da influência paulista, desejava separar-se do estado de Minas
Gerais, unindo-se ao estado vizinho. A região de Campos das Vertentes, cujo auge político e
econômico coincidiu com o do Centro, apresentava igualmente, sinais de decadência. As demais
regiões do estado viviam da diversificação econômica, de caráter endógeno ou constituíam-se em
vazios populacionais. O mapa em anexo permite uma melhor visualização do quadro apresentado.
Estas diferenças foram responsáveis pela geração de identidades sub-regionais, de
caráter cultural, que dificultavam, ainda mais, a união interna do estado. Para Wirth (1982), Minas
teria funcionado, politicamente, como um mini-sistema federal. Cabia aos governos estaduais
administrarem razoavelmente estas diferenças, impedindo que o estado se desagregasse em
unidades territoriais distintas. Muito embora tais divisões não tenham levado à desagregação do
estado - não obstante a ocorrência de movimentos separatistas – elas dificultaram a construção de
uma conciliação interna indispensável para um desempenho político relevante de Minas no cenário
federal. (Viscardi, 1999- B).
1) Esboço de um Levantamento Quantitativo
Muito embora levantamentos quantitativos sobre a elite mineira já tenham sido
realizados, cabe-nos contrapor os resultados obtidos pela nossa pesquisa aos já existentes. Levando-
se em conta a origem regional da amostra que acompanhamos, chegamos à conclusão que foram
três as regiões mineiras mais abastecedoras de quadros para a política, na seguinte proporção: Mata:
36%; Centro: 26%; Sul: 20%; Demais: 18%. (Ver quadro número 2)
Em que pese os índices apresentados pelos demais levantamentos não serem
exatamente iguais, aproximam-se bastante. As três regiões mineiras foram identificadas como as
mais participativas na política em todos os levantamentos realizados. Eram igualmente as mais
1
Este foi o caso específico de Martins (1987) e dos trabalhos que nele se basearam a posteriori.
3. povoadas. O Centro era a sede da primeira capital e acabou por sediar a segunda, por ocasião da
criação de Belo Horizonte (1898). A Mata e o Sul, como se viu, eram de uma dinamicidade
econômica bastante significativa em razão do desenvolvimento da cefeicultura.
Se tomarmos os índices de ocupação do governo do estado de Minas, dividindo o
período da Primeira República em três fases distintas, algumas observações interessantes
contribuem para um melhor entendimento do perfil de ocupação regional do estado. Podemos afirmar
que em um primeiro momento, que vai do início do regime republicano ao estabelecimento da
“política dos estados”, houve uma predominância de políticos do Centro de Minas e da Região das
Vertentes. No segundo momento, que vai do final do século XIX a 1918, tivemos uma hegemonia sul-
mineira, período em que todos os governadores, à exceção de um, vieram desta região. No terceiro e
último momento, houve presença majoritária da Mata sobre as demais regiões. (Ver Quadro Número
3)
Se utilizarmos como parâmetro o pertencimento à Comissão Executiva do Partido
Republicano Mineiro nos três momentos, chegaremos a resultados semelhantes, conforme ilustra o
Quadro Número 4. Na primeira fase, as regiões Central, Mata e Norte controlaram as instâncias
partidárias mineiras. No segundo momento, houve uma consolidada hegemonia sul-mineira com o
consequente esvaziamento do Norte e do Centro do estado. No terceiro momento houve um
equilíbrio entre as três regiões do estado (Mata, Sul e Centro), com ligeiro predomínio da Mata.
Ambos os parâmetros utilizados comprovam trajetórias regionais distintas. A Zona da
Mata, na primeira fase, manteve-se representada no governo de Minas de forma inexpressiva, mas
teve uma participação mais ativa nas hostes do PRM. Na segunda fase, esteve completamente
ausente do governo do estado e secundariamente representada no PRM; Na terceira fase,
predominou um equilíbrio regional de poder, com ligeiro predomínio da Zona da Mata. O Sul de Minas
teve discreta participação política na primeira fase, o que foi mudado radicalmente na segunda fase,
quando chegou a quase monopolizar a presidência do estado e a controlar quase 60% dos cargos da
executiva do PRM. Já o Centro de Minas, que controlaria o executivo estadual na primeira fase, teve
seu poder diminuído significativamente na segunda fase, só o recuperando, em parte, na última fase.
No que diz respeito à composição política da elite mineira por carreira, os levantamentos
previamente realizados apontam para a predominância das profissões jurídicas. Martins fala em um
índice superior a 80%. Na pesquisa que empreendemos chegamos a um total aproximado de
bacharéis, que foi de 74%. (Ver quadro número 5) Interessante observar que a carreira de professor
era a segunda mais ocupada. Em geral, os bacharéis associavam ambas as carreiras.
A presença majoritária de bacharéis na política não foi um componente tipicamente
mineiro, mas nacional. Tal fato se explica pelos reduzido número de oferta de cursos superiores, que
eram, em sua grande maioria, cursos de Direito.
Muito embora a representação de fazendeiros seja pequena, tanto em nossa pesquisa
como nas demais, as conclusões a que chegou especificamente Martins a este respeito nos pareceu
um pouco distorcida da realidade. O autor afirma que o baixo índice de representação dos
fazendeiros na política mineira teria criado uma elite autônoma dos interesses econômicos
predominantes no estado, quais sejam, os da cafeicultura. (Martins,1987). Trata-se de uma distorção
4. derivada da mera análise quantitativa dos resultados. Em trabalho anterior, tivemos a oportunidade
de contestar tal afirmativa, ao analisarmos a participação dos políticos mineiros de forma qualitativa.
Na ocasião, pudemos analisar o comportamento da elite mineira diante da defesa dos interesses dos
cafeicultores, através da análise das políticas de valorização. Muito embora não tenhamos concluído
em direção oposta a dele, qual seja, a de que a elite mineira defendia corporativamente e
exclusivamente os interesses dos cafeicultores, reforçamos teses mais recentes que apontam para a
relativa autonomia do político frente aos interesses econômicos hegemônicos.
2
Feito este mapeamento da composição da amostra selecionada, passemos ao
acompanhamento de seu comportamento diante de eventos previamente selecionados.
2) Elites Mineiras na Proclamação da República
Segundo os estudiosos do tema, o movimento republicano em Minas Gerais foi tardio e
pouco dinâmico, principalmente quando comparado a seus similares em São Paulo, Rio de Janeiro e
Rio Grande do Sul.(Silva, Vera, 1982; Resende, Maria, 1982) O primeiro jornal de propaganda do
novo regime surgiu em 1879 (“Tiradentes”, de Ouro Preto); a construção de um partido se deu às
vésperas da Proclamação (1888) e a proliferação dos clubes ficou reduzida aos centros urbanos das
regiões economicamente mais prósperas, Mata e Sul do estado.
Muito embora as pesquisas tenham apontado para o caráter frágil do republicanismo
mineiro, a adesão ao novo regime foi rápida e significativa. Nosso levantamento confirmou as teses
de que as regiões cafeicultoras do estado (Mata e Sul) foram as mais republicanas e a mais adesista
foi o Centro de Minas. Muitas podem ser as explicações para estas diferenças regionais. Acreditamos
que duas delas sejam as principais. Em primeiro lugar, o Centro de Minas agregava a maior parte da
elite burocrática provincial por ter sido a capital do estado; em segundo lugar, a abolição teve um
impacto negativo sobre as economias cafeicultoras em expansão no Sul e Mata mineiros, acirrando
os descontentamentos dessas elites em relação ao Império.
3
A primeira situação atuaria como
arrefecedora de impulsos renovadores sobre a política; a segunda situação contribuiria para uma
postura oposta.
A exemplo de outros estados brasileiros, Deodoro indicou para o governo de Minas um
político que não fizera parte da propaganda republicana, descontentando parte significativa da elite
mineira, que em relação a ele manteve-se em oposição. A renúncia de Deodoro, associada à
fragilidade de suas bases internas de sustentação, provocou igualmente a renúncia do governador
mineiro.
As divergências da primeira década republicana teriam fértil repercussão em Minas
Gerais, dividindo sua elite em grupos ligados ou ao florianismo (60%) ou ao deodorismo (40%). Ao
final da gestão de Prudente de Morais (1898), a elite mineira encontrava-se majoritariamente
associada ao situacionismo nacional (80%) em oposição à resistência florianista concentrada na Zona
2
Aqui nos referimos aos trabalhos de Fritsch, W. (1989) e Topik, S. (1989). O trabalho de nossa
autoria foi Viscardi, C. (1999-A).
3
Wirth afirma que apenas 6% dos republicanos mineiros eram abolicionistas, o que confirma nossa
afirmação. (Wirth, J. 1982).
5. da Mata Mineira (20%).
4
3) Elites Mineiras na Campanha Civilista
Muito embora a maior parte dos historiadores mineiros contestem a existência de
acirradas disputas intra-elitistas no âmbito da política mineira, após a primeira década republicana,
procuramos em nossas pesquisas, relativizar esta tese, destacando ocasiões em que tais disputas
prejudicaram a intervenção mineira no esquema federal, implantado a partir da “política dos estados”
de Campos Sales (Viscardi, 1999- A). Um dos momentos mais destacados de divisão interna da elite
mineira ocorreu ao longo da gestão presidencial de Afonso Pena, a qual confluiu na colocação de
duas candidaturas presidenciais relativamente competitivas, sobretudo se comparada às anteriores,
qual seja, a que opôs as candidaturas do baiano Rui Barbosa e do militar Hermes da Fonseca.
No levantamento prosopográfico realizado, pudemos aferir que a maior parte dos
políticos mineiros que aderiu à candidatura civilista eram da Zona da Mata e a menor parcela de
civilistas encontrava-se ao Sul de Minas, região que, consequentemente, abrigava a maior parte dos
hermistas. (Ver quadro Número 6)
Estas conclusões diferem significativamente das abordagens até então presentes.
Segundo a maior parte dos historiadores mineiros, o civilismo foi muito pouco significativo em Minas,
o que é parcialmente correto. Nosso levantamento apontou para a presença percentual de 36,11% de
civilistas contra 63,88% de hermistas. Levando-se em consideração que o hermismo representaria a
continuidade mineira no poder, uma vez que a vice-presidência caberia a Minas Gerais, ao contrário
do que afirmou-se, a dissidência torna-se bastante significativa.
Uma outra contraposição que aferimos diz respeito às diferenças intre-regionais. A
quase totalidade de historiadores mineiros que se dedicaram ao tema afirma que a política mineira foi
dominada por uma aliança entre as regiões Mata e Sul, fundamentada em interesses comuns
vinculados à cafeicultura. Nossa pesquisa apontou em direção contrária, mostrando que as regiões
Mata e Sul encontravam-se em posições opostas, na ocasião.
Várias podem ser as razões para o significativo apoio à candidatura de oposição em
Minas Gerais nas eleições de 1910 e para a não coincidência de interesses políticos entre duas
regiões cafeicultoras do estado. Destacaremos as principais. É conhecido o fato que deu origem à
intensa disputa eleitoral em 1910. O veto à candidatura do mineiro David Campista, capaz de agregar
os apoios dos estados de Minas e São Paulo, dividiu as bases de sustentação da presidência Afonso
Pena ( chamado “bloco”) em dois grupos opostos. É natural que as bases de sustentação do nome de
Campista (os políticos ligados ao grupo “jardim da infância”) não se conformassem com a indicação
da candidatura de Hermes e a ela se opusessem. Daí explicar-se a importância e dinamicidade do
civilismo em Minas. No que diz respeito à oposição política entre as duas regiões cafeicultoras
mineiras, ela se funda em dois pilares. O primeiro é muito simples. Os modelos de cafeicultura das
duas regiões eram bastante distintos, dificultando a sedimentação de interesses econômicos
4
Estes dados fazem parte de um outro levantamento cujas conclusões poderão ser encontradas em
VISCARDI, (1999-B).
6. comuns.
5
O segundo mais simples ainda. David Campista era uma das mais destacadas lideranças
políticas da Zona da Mata. E Wenceslau Brás, candidato a vice na chapa de Hermes, era do Sul de
Minas. As duas regiões encontravam-se representadas em lados opostos.
4) Elites Políticas Mineiras e a Reação Republicana
Um terceiro momento propício à divisão nacional ocorreu por ocasião da sucessão de
Epitácio Pessoa à Presidência da República. Opuseram-se duas candidaturas. A de situação,
sustentada pelos estados de Minas e São Paulo, encabeçada por Artur Bernardes; e a de Nilo
Peçanha, sustentada por gaúchos, fluminenses e baianos.
É natural que os mineiros apoiassem maciçamente a candidatura de seu conterrâneo. O
levantamento realizado comprova que apenas 15,78% da elite mineira sustentou a candidatura
oposicionista de Nilo Peçanha. (Ver quadro Número 7). O que nos chamou mais a atenção foi o fato
de que o menor apoio a Bernardes partiu exatamente da região sul-mineira e o maior apoio partiu da
Mata, região de origem do candidato.
Novamente, as duas regiões encontravam-se em pólos opostos. Desta vez, pode ter
atuado como elemento mobilizador da candidatura fluminense de Nilo Peçanha no Sul de Minas
Gerais as mudanças empreendidas por Bernardes no PRM quando esteve à frente do governo de
Minas (1918-1922). Na ocasião, Bernardes provocou mudanças partidárias importantes que
confluíram no afastamento de antigos coronéis (em sua maioria sul-mineiros) do controle da comissão
executiva do partido. Tal comportamento angariou oposições que iriam se manifestar por ocasião de
sua candidatura presidencial, poucos anos mais tarde.
5) Elites Políticas Mineiras e a Revolução de 30
Muito embora seja óbvia a adesão dos políticos mineiros ao projeto revolucionário
encaminhado pelos estados de Minas, Rio Grande e Paraíba, o apoio à candidatura de Júlio Prestes
no estado representou 20% dos políticos que acompanhamos. (Ver Quadro Número 8). Reunidos na
“Concentração Conservadora” estes políticos concentraram-se de forma dispersa no estado,
ganhando prevalência na região central de Minas.
Muito embora uma das mais significativas lideranças revolucionárias fosse do sul de
Minas (Wenceslau Brás), a região foi a que reuniu o menor número de revolucionários. Por oposição,
a Mata foi a região que reuniu o menor número de concentrados, o que confirma nossas afirmações
anteriores, relativas à dispersão de interesses entre as duas regiões.
O apoio da região Central à candidatura situacionista de Júlio Prestes pode ser explicado
pela tentativa da região em reverter o quadro de progressivo esvaziamento político que se dava ao
longo do regime republicano. Ao mesmo tempo, a região concentrava a liderança de Melo Viana,
político emergente da região, que tinha como única forma de acesso ao governo do estado o apoio de
5
O café produzido na Mata, extensão da cafeicultura da Vale do Paraíba Fluminense, era de baixa
qualidade e pagava fretes mais altos. O produzido pelo Sul, extensão da cafeicultura paulista, era de
alta qualidade e pagava fretes mais baixos, por utilizar-se da malha ferroviária e do porto paulistas.
Nos momentos de crise, os cafeicultores da Mata eram responsabilizados pela superprodução e os
7. W. Luiz, por ter sido rejeitado pelo PRM em prol da candidatura de um nome mais tradicional na
política mineira, o de Olegário Maciel.
Apesar do percentual de apoio a Washington Luiz não ter sido desprezível, o fato é que
o projeto revolucionário foi majoritariamente aceito pelas elites mineiras, por todo o estado, o que era
de se esperar.
Nosso levantamento buscou, por fim, perceber se existiria uma lógica presente nas
opções políticas realizadas pela elite mineira, ao longo do regime. Acompanhando as posturas
políticas assumidas, nossa conclusão foi que nossa classe política foi de um discreto republicanismo,
mas majoritariamente adesista ao novo regime; vencidos os arroubos florianistas, converteu-se ao
situacionismo nacional com Campos Sales; muito embora dividida, sustentou a candidatura hermista;
foi fortemente oposta às tentativas oposicionistas da Reação Republicana e por fim, sustentou a
Revolução de 30.
Do ponto de vista regional outras observações podem ser feitas. A Zona da Mata foi
ativa propagandista da República; foi florianista radical, teve dificuldades em associar-se à
hegemonia política paulista capitaneada por Campos Sales e foi civilista, circunstâncias que lhe
renderam um decréscimo em sua inserção política regional, principalmente no que tange à ocupação
de postos executivos estaduais; por fim, foi bernardista e revolucionária. O Sul de Minas, ao
contrário, apesar de republicano, afastou-se do florianismo, aderindo à “política dos estados” e foi
hermista em sua totalidade, o que lhe angariou projeção política interna significativa; foi
discretamente bernardista e revolucionário em sua maioria. Por fim, o Centro de Minas. Foi adesista e
deodorista, o que lhe garantiu consideráveis ganhos na primeira fase da República; aderiu ao pacto
dos estados, mas dividiu-se entre as candidaturas de Hermes e Rui, o que pode ter contribuído para
a sua fragilização no período intermediário; por fim, foi bernardista e revolucionário, muito embora
reunisse a maior parte dos concentrados mineiros.
Após essas análises, torna-se patente a interferência da política nacional sobre as
articulações internas dos estados. As unidades federadas que melhor êxito tiveram sobre o
equacionamento de suas disputas intra-oligárquicas foram as que melhor desempenho nacional
tiveram. Minas Gerais ilustra bem esta constatação. Na primeira fase, assolada por disputas internas,
Minas teve uma participação discreta no cenário nacional. Na segunda fase e terceira fases, ou sob
hegemonia Sul-mineira ou com base no equilíbrio inter-regional, o estado pôde alçar vôos mais altos
em sua trajetória hegemônica sobre o regime.
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WIRTH, John. O fiel da balança: Minas Gerais na federação brasileira (1889-1937), Rio de
Janeiro: Paz e terra, 1982.
9. Quadro Número 1
Composição do Quadro Prosopográfico
NOME ANO DE NASCIMENTO GERAÇÃO
1. Cesário Alvim 1839 Primeira
2. Eduardo Cerqueira 1842 Primeira
3. Carlos Vaz de Mello 1842 Primeira
4. Levindo Lopes 1843 Primeira
5. Feliciano Pena 1845 Primeira
6. Necésio Tavares 1846 Primeira
7. Bias Fortes 1847 Primeira
8. Afonso Pena 1847 Primeira
9. Silviano Brandão 1848 Primeira
10. Fernando Lobo 1851 Primeira
11. Costa e Sena 1852 Primeira
12. Gonçalves Ramos 1853 Primeira
13. Olegário Maciel 1855 Primeira
14. Bernardo Monteiro 1857 Primeira
15. Bueno Brandão 1858 Primeira
16. Francisco Bressane 1859 Primeira
17. Augusto de Lima 1859 Primeira
18. Sabino Barroso 1859 Primeira
19. Antônio Olinto 1860 Primeira
20. João Pinheiro 1860 Primeira
21. David Campista 1863 Primeira
22. Luiz Detsi 1863 Primeira
23. João Ribeiro 1863 Primeira
24. Constantino Paleta 1863 Primeira
25. Francisco Sales 1864 Primeira
26. Astolfo Dutra 1864 Primeira
27. Olinto Magalhães 1867 Primeira
28. Wenceslau Brás 1868 Primeira
29. Delfim Moreira 1868 Segunda
30. Mendes Pimentel 1869 Segunda
31. Edmundo da Veiga 1869 Segunda
10. 32. Melo Franco 1870 Segunda
33. João Luiz Alves 1870 Segunda
34. Pandiá Calógeras 1870 Segunda
35. Estevão Pinto 1870 Segunda
36. Antônio Carlos 1870 Segunda
37. Carlos Peixoto 1871 Segunda
38. Ribeiro Junqueira 1871 Segunda
39. Bueno de Paiva 1871 Segunda
40. Carvalho de Brito 1872 Segunda
41. Artur Bernardes 1875 Segunda
42. Caldeira Brant 1876 Segunda
43. Américo Lopes 1877 Segunda
44. Raul Soares 1877 Segunda
45. Melo Viana 1878 Segunda
46. Pena Júnior 1879 Segunda
47. Penido Filho 1882 Segunda
48. Alaor Prata 1882 Segunda
49. Teodomiro Santiago 1882 Segunda
50. Virgílio de Melo
Franco
1897 Segunda
11. MAPA DAS PRINCIPAIS REGIÕES DE MINAS GERAIS (1889/1930)
FONTE: Adaptação de WIRTH, John. O fiel da balança: Minas
Gerais na federação brasileira (1889-1937), Rio de Janeiro: Paz e
terra, 1982.
12. Quadro Número 2
Elite Mineira por Origem Regional
Região Primeira
Geração
Percentual Segunda
Geração
Percentual Total
Percentual
Mata 11 37,93 7 33,33 36
Sul 8 27,58 2 9,52 20
Centro 6 20,68 7 33,33 26
Vertentes 2 6,89 1 4,76 6
Triângulo 0 0 2 9,52 4
Oeste 1 3,44 2 9,52 6
Norte 1 3,44 0 0 2
Total 29 100 21 100 100
Quadro Número 3
Ocupação Regional da Presidência do Estado de Minas
Regiões 1888-1898 1898-1918 1918-1930
Centro 33,33 16,66 20
Mata 13,33 0 60
Sul 0 83,33 0
Vertentes 33,33 0 0
Oeste 0 0 20
Outros 20 0 0
13. Quadro Número 4
Ocupação Regional da Comissão Executiva do PRM
Regiões 1888-1898 1898-1918 1918-1930
Centro 21,42 0 34,48
Mata 35,71 31,57 36,84
Sul 7,14 57,89 31,03
Vertentes 7,14 5,26 5,26
Oeste 7,14 0 5,26
Triângulo 0 0 5,26
Norte 21,42 5,26 0
Quadro Número 5
Elite Mineira por Profissões
Profissão Primeira
Geração
Percentual Segunda
Geração
Percentual Total
Percentual
Bacharel 19 65,51 18 85,71 74
Professor 11 37,93 8 38,09 38
Jornalista 9 31,03 5 23,80 28
Empresário/
Banqueiro
6 20,68 5 23,80 22
Engenheiro 4 13,79 2 9,52 12
Médico 4 13,79 1 4,76 10
Fazendeiro 4 13,79 1 4,76 10
OBS: O total excede a 100 em razão da existência de carreiras múltiplas.
14. Quadro Número 6
Quadro Sucessório por Região – Sucessão de 1910 (percentuais)
Grupo Mata Sul Centro Outras Total
Hermistas 13,88 25 8,33 16,66 63,87
Civilistas 22,22 0 8,33 5,55 36,1
Quadro Número 7
Quadro Sucessório por Região – Sucessão de 1922 (percentuais)
Grupo Mata Sul Centro Outras Total
Bernadistas 26,31 10,52 26,31 21,05 84,19
Nilistas 5,26 5,26 0 5,26 15,78
Quadro Número 8
Quadro Regional – Revolução de 1930 (percentuais)
Grupo Mata Sul Centro Outras Total
Revolucionários 20 15 20 25 80
Concentrados 0 5 10 5 20