O documento descreve as comemorações do centenário da República Portuguesa, incluindo uma exposição na biblioteca escolar chamada "Rostos da República" que apresentou figuras históricas que marcaram os 100 anos da República. O documento então fornece breves biografias de várias dessas figuras importantes, incluindo os primeiros presidentes da república Manuel de Arriaga e Teófilo Braga, bem como políticos, intelectuais e ativistas como Carolina Michaelis, Bernardino Machado, José Relvas, Adelaide
O documento descreve a história da cidade de Queluz, incluindo sua população há 100 anos, locais importantes como a Fonte dos Arcos e a Estação de Queluz, e ruas relacionadas à República Portuguesa. Breves biografias são fornecidas de figuras proeminentes do movimento republicano como Manuel de Arriaga, Miguel Augusto Bombarda e José Elias Garcia.
Este documento fornece breves biografias de 10 membros importantes da Revolução de 5 de Outubro de 1910 em Portugal que derrubou a monarquia e estabeleceu a república. Inclui detalhes sobre suas carreiras militares, políticas, e papéis na revolução e nos governos republicanos subsequentes.
Este documento apresenta biografias de duas mulheres políticas portuguesas pós-Revolução dos Cravos de 1974: Maria de Lourdes Pintasilgo, a primeira mulher a se tornar primeira-ministra de Portugal, e Mariana Calhau Perdigão, a primeira mulher a se tornar governadora civil em Portugal. O documento fornece detalhes sobre as carreiras políticas de ambas e destaca suas contribuições significativas para a política portuguesa.
Personalidade relevante, com um carácter antidinástico a todos os títulos notável, Manuel de Arriaga procurou esforçadamente, logo após o 5 de Outubro de 1910, a conciliação de todos os portugueses com o novo regime acabado de implantar. A República era encarada, na época, como a «cura de todos os males de que enfermava a Nação», e esse era o ideal, e a esperança, do velho tribuno republicano. «Tendo passado toda a vida a procurar a República foi procurado por ela para seu Procurador», no Verão de 1911, sendo então eleito como primeiro Presidente da República Portuguesa. Era a justa homenagem prestada ao mais ancião dos republicanos. Todavia, a incompreensão dos políticos e o clima de desordem partidária, que se fez sentir com o desmembramento do Partido Republicano Português (PRP), ditaram o seu afastamento da presidência da Nação, depois de ter sido considerado traidor e fora-da-lei por destacados vultos da vida política nacional.
No final do século XIX e início do século XX, várias mulheres portuguesas lutaram pela emancipação feminina e igualdade de direitos, incluindo Domitila de Carvalho, primeira mulher a frequentar a Universidade de Coimbra; Adelaide Cabete, primeira mulher a votar na Constituição Portuguesa; e Maria Veleda, que criou cursos para educar mulheres e prepará-las para participar na vida política.
Manuel José de Arriaga foi o primeiro presidente da República Portuguesa, tendo ocupado o cargo entre 1911 e 1917. Nasceu nos Açores em 1840 e formou-se em direito pela Universidade de Coimbra. Foi um importante político republicano e orador, tendo sido eleito deputado várias vezes. Seu mandato como presidente foi turbulento devido a revoltas monárquicas.
Manuel de Arriaga nasceu em 1840 nos Açores e foi o primeiro presidente da República Portuguesa de 1911 a 1915. Foi um destacado político republicano, deputado e advogado, conhecido pelo seu talento como orador. Seu mandato como presidente foi turbulento devido a investidas monárquicas.
Manuel de Arriaga foi o primeiro presidente eleito da República Portuguesa, exercendo o cargo de 1911 a 1915. Foi um republicano convicto que participou nos movimentos que derrubaram a monarquia e estabeleceram a república em Portugal. Teve de se demitir do cargo em 1915 devido a instabilidade política e social no país.
O documento descreve a história da cidade de Queluz, incluindo sua população há 100 anos, locais importantes como a Fonte dos Arcos e a Estação de Queluz, e ruas relacionadas à República Portuguesa. Breves biografias são fornecidas de figuras proeminentes do movimento republicano como Manuel de Arriaga, Miguel Augusto Bombarda e José Elias Garcia.
Este documento fornece breves biografias de 10 membros importantes da Revolução de 5 de Outubro de 1910 em Portugal que derrubou a monarquia e estabeleceu a república. Inclui detalhes sobre suas carreiras militares, políticas, e papéis na revolução e nos governos republicanos subsequentes.
Este documento apresenta biografias de duas mulheres políticas portuguesas pós-Revolução dos Cravos de 1974: Maria de Lourdes Pintasilgo, a primeira mulher a se tornar primeira-ministra de Portugal, e Mariana Calhau Perdigão, a primeira mulher a se tornar governadora civil em Portugal. O documento fornece detalhes sobre as carreiras políticas de ambas e destaca suas contribuições significativas para a política portuguesa.
Personalidade relevante, com um carácter antidinástico a todos os títulos notável, Manuel de Arriaga procurou esforçadamente, logo após o 5 de Outubro de 1910, a conciliação de todos os portugueses com o novo regime acabado de implantar. A República era encarada, na época, como a «cura de todos os males de que enfermava a Nação», e esse era o ideal, e a esperança, do velho tribuno republicano. «Tendo passado toda a vida a procurar a República foi procurado por ela para seu Procurador», no Verão de 1911, sendo então eleito como primeiro Presidente da República Portuguesa. Era a justa homenagem prestada ao mais ancião dos republicanos. Todavia, a incompreensão dos políticos e o clima de desordem partidária, que se fez sentir com o desmembramento do Partido Republicano Português (PRP), ditaram o seu afastamento da presidência da Nação, depois de ter sido considerado traidor e fora-da-lei por destacados vultos da vida política nacional.
No final do século XIX e início do século XX, várias mulheres portuguesas lutaram pela emancipação feminina e igualdade de direitos, incluindo Domitila de Carvalho, primeira mulher a frequentar a Universidade de Coimbra; Adelaide Cabete, primeira mulher a votar na Constituição Portuguesa; e Maria Veleda, que criou cursos para educar mulheres e prepará-las para participar na vida política.
Manuel José de Arriaga foi o primeiro presidente da República Portuguesa, tendo ocupado o cargo entre 1911 e 1917. Nasceu nos Açores em 1840 e formou-se em direito pela Universidade de Coimbra. Foi um importante político republicano e orador, tendo sido eleito deputado várias vezes. Seu mandato como presidente foi turbulento devido a revoltas monárquicas.
Manuel de Arriaga nasceu em 1840 nos Açores e foi o primeiro presidente da República Portuguesa de 1911 a 1915. Foi um destacado político republicano, deputado e advogado, conhecido pelo seu talento como orador. Seu mandato como presidente foi turbulento devido a investidas monárquicas.
Manuel de Arriaga foi o primeiro presidente eleito da República Portuguesa, exercendo o cargo de 1911 a 1915. Foi um republicano convicto que participou nos movimentos que derrubaram a monarquia e estabeleceram a república em Portugal. Teve de se demitir do cargo em 1915 devido a instabilidade política e social no país.
Teófilo Braga nasceu em 1843 nos Açores. Foi um político e escritor português importante no estabelecimento da República Portuguesa em 1910, servindo como o primeiro Presidente do Governo Provisório e também como Presidente da República entre 1915-1916. Ele teve uma carreira como jornalista, professor universitário e autor prolífico antes de se envolver na política republicana.
Manuel de Arriaga foi o primeiro Presidente da República Portuguesa. Nascido nos Açores, mudou-se para Coimbra onde estudou Direito e aderiu ao republicanismo, o que o levou a ter que sustentar os próprios estudos. Tornou-se uma figura de destaque do Partido Republicano Português, foi deputado e defensor da soberania popular. Foi eleito o primeiro Presidente da República em 1911.
Manuel de Arriaga foi o primeiro presidente da República Portuguesa, tendo nascido em 1840 nos Açores. Estudou direito e foi um proeminente advogado e republicano, defendendo a causa republicana em discursos e como deputado. Foi eleito o primeiro presidente da República em 1911, mas teve um mandato conturbado devido a investidas monárquicas e foi substituído por Teófilo Braga em 1915, falecendo dois anos depois.
Portugal é uma república democrática fundada em 1143 com Lisboa como capital. O documento descreve a história de Portugal desde a fundação da nacionalidade até a atualidade, incluindo a implantação da república em 1910 e o período do Estado Novo sob Salazar entre 1933 e 1974.
Este documento resume as biografias de dois Presidentes de Portugal: Teófilo de Braga, que governou por três meses em 1915, e Óscar Carmona, o primeiro Presidente do Estado Novo que governou de 1926 a 1951.
Teófilo Braga foi o primeiro presidente da República Portuguesa após a implantação da República em 1910. Manuel de Arriaga foi o segundo presidente, sucedendo a Braga. Bernardino Machado foi o terceiro presidente e também ocupou novamente o cargo como oitavo presidente.
Este documento lista os presidentes de Portugal desde 1910, com as suas datas de mandato. Também fornece informações sobre os requisitos para ser presidente e sobre a linha de sucessão presidencial. Finalmente, resume a carreira política de Aníbal Cavaco Silva como primeiro-ministro e atual presidente.
A revolução republicana de 1910 no Portugal foi feita por homens e mulheres que lutaram por ideais patrióticos. Algumas mulheres notáveis que participaram foram Adelaide Cabete, Ana de Castro Osório e Carolina Beatriz Ângelo da Liga Republicana de Mulheres Portuguesas. Embora a República tenha concedido alguns direitos às mulheres, como educação e sufrágio limitado, ela não conferiu plenamente os direitos de cidadania pelos quais essas mulheres lutaram.
Este documento descreve um decreto de 1911 que reorganizou os serviços das Bibliotecas e Arquivos Nacionais portugueses para promover os ideais educativos da nova República. O decreto visava descentralizar os serviços, valorizar o património histórico e cultural de Portugal, e modernizar as bibliotecas para promover a leitura, instrução e progresso do povo português.
Este documento descreve a queda da monarquia em Portugal em 1910 e a implantação da república. Detalha como a república foi proclamada em 5 de outubro na cidade de Lisboa, levando a mudanças na bandeira, hino e moeda do país. Explica também que uma república é uma forma de governo onde um presidente é eleito pelo povo para liderar o país.
À RODA DA NOSSA HISTÓRIA - REPÚBLICA: UM PASSADO...PRESENTE!andreiapgois
Este documento discute a história da República Portuguesa e o papel das mulheres nesse período. Aborda a transição da monarquia para a república, os direitos conquistados pelas mulheres após 1910 e o trabalho de pioneiras feministas como Ana de Castro Osório, Maria Veleda, Carolina Beatriz Ângelo e Adelaide Cabete na luta pelos direitos das mulheres e educação republicana.
As reformas pombalinas da instrução publica - Laerte Ramos de CarvalhoMAURIZIO MARCHETTI
Este documento discute as reformas educacionais promovidas pelo Marquês de Pombal no século XVIII em Portugal. O autor argumenta que as reformas não foram apenas a expressão da vontade de Pombal, mas sim um esforço de integração de diferentes opiniões. As reformas refletiam uma filosofia política mais ampla e marcavam uma mudança significativa na cultura portuguesa da época.
António José de Almeida (1866-1929) foi o sexto Presidente de Portugal, tendo exercido o cargo de 1919 a 1923. Foi médico e exerceu em Angola e São Tomé e Príncipe antes de se envolver na política. Foi ministro do Interior e das Colónias antes de ser eleito Presidente da República.
O documento fornece informações sobre ruas em Lagoa na primeira República Portuguesa, incluindo Rua Afonso Costa, Rua Basílio Teles, Largo 5 de Outubro e Rua Teófilo Braga. Resume as contribuições e biografias breves de figuras importantes na implantação da República como Afonso Costa, Basílio Teles e Teófilo Braga.
O documento resume as principais causas e eventos da Primeira Guerra Mundial, incluindo rivalidades entre potências, nacionalismo, alianças, uso de gás venenoso, participação de mulheres e termos dos tratados de paz.
Este documento es un resumen de 3 oraciones del libro "El 8° Hábito" de Stephen Covey. El libro explora cómo las personas pueden desarrollar su voz auténtica y luego inspirar a otros a encontrar la suya propia. El libro contiene 15 capítulos y varios apéndices sobre temas como el liderazgo, la influencia y la ejecución. El autor expresa su gratitud a las muchas personas que contribuyeron a la creación del libro a lo largo de cinco años.
O documento fornece informações sobre a elaboração de relatórios para projetos sociais. Ele explica que relatórios devem registrar informações relevantes de forma breve e acessível, e disseminar resultados para diferentes públicos por meio de formatos apropriados como relatórios escritos ou apresentações. Também discute a importância da disseminação do projeto durante e após sua conclusão.
Teófilo Braga nasceu em 1843 nos Açores. Foi um político e escritor português importante no estabelecimento da República Portuguesa em 1910, servindo como o primeiro Presidente do Governo Provisório e também como Presidente da República entre 1915-1916. Ele teve uma carreira como jornalista, professor universitário e autor prolífico antes de se envolver na política republicana.
Manuel de Arriaga foi o primeiro Presidente da República Portuguesa. Nascido nos Açores, mudou-se para Coimbra onde estudou Direito e aderiu ao republicanismo, o que o levou a ter que sustentar os próprios estudos. Tornou-se uma figura de destaque do Partido Republicano Português, foi deputado e defensor da soberania popular. Foi eleito o primeiro Presidente da República em 1911.
Manuel de Arriaga foi o primeiro presidente da República Portuguesa, tendo nascido em 1840 nos Açores. Estudou direito e foi um proeminente advogado e republicano, defendendo a causa republicana em discursos e como deputado. Foi eleito o primeiro presidente da República em 1911, mas teve um mandato conturbado devido a investidas monárquicas e foi substituído por Teófilo Braga em 1915, falecendo dois anos depois.
Portugal é uma república democrática fundada em 1143 com Lisboa como capital. O documento descreve a história de Portugal desde a fundação da nacionalidade até a atualidade, incluindo a implantação da república em 1910 e o período do Estado Novo sob Salazar entre 1933 e 1974.
Este documento resume as biografias de dois Presidentes de Portugal: Teófilo de Braga, que governou por três meses em 1915, e Óscar Carmona, o primeiro Presidente do Estado Novo que governou de 1926 a 1951.
Teófilo Braga foi o primeiro presidente da República Portuguesa após a implantação da República em 1910. Manuel de Arriaga foi o segundo presidente, sucedendo a Braga. Bernardino Machado foi o terceiro presidente e também ocupou novamente o cargo como oitavo presidente.
Este documento lista os presidentes de Portugal desde 1910, com as suas datas de mandato. Também fornece informações sobre os requisitos para ser presidente e sobre a linha de sucessão presidencial. Finalmente, resume a carreira política de Aníbal Cavaco Silva como primeiro-ministro e atual presidente.
A revolução republicana de 1910 no Portugal foi feita por homens e mulheres que lutaram por ideais patrióticos. Algumas mulheres notáveis que participaram foram Adelaide Cabete, Ana de Castro Osório e Carolina Beatriz Ângelo da Liga Republicana de Mulheres Portuguesas. Embora a República tenha concedido alguns direitos às mulheres, como educação e sufrágio limitado, ela não conferiu plenamente os direitos de cidadania pelos quais essas mulheres lutaram.
Este documento descreve um decreto de 1911 que reorganizou os serviços das Bibliotecas e Arquivos Nacionais portugueses para promover os ideais educativos da nova República. O decreto visava descentralizar os serviços, valorizar o património histórico e cultural de Portugal, e modernizar as bibliotecas para promover a leitura, instrução e progresso do povo português.
Este documento descreve a queda da monarquia em Portugal em 1910 e a implantação da república. Detalha como a república foi proclamada em 5 de outubro na cidade de Lisboa, levando a mudanças na bandeira, hino e moeda do país. Explica também que uma república é uma forma de governo onde um presidente é eleito pelo povo para liderar o país.
À RODA DA NOSSA HISTÓRIA - REPÚBLICA: UM PASSADO...PRESENTE!andreiapgois
Este documento discute a história da República Portuguesa e o papel das mulheres nesse período. Aborda a transição da monarquia para a república, os direitos conquistados pelas mulheres após 1910 e o trabalho de pioneiras feministas como Ana de Castro Osório, Maria Veleda, Carolina Beatriz Ângelo e Adelaide Cabete na luta pelos direitos das mulheres e educação republicana.
As reformas pombalinas da instrução publica - Laerte Ramos de CarvalhoMAURIZIO MARCHETTI
Este documento discute as reformas educacionais promovidas pelo Marquês de Pombal no século XVIII em Portugal. O autor argumenta que as reformas não foram apenas a expressão da vontade de Pombal, mas sim um esforço de integração de diferentes opiniões. As reformas refletiam uma filosofia política mais ampla e marcavam uma mudança significativa na cultura portuguesa da época.
António José de Almeida (1866-1929) foi o sexto Presidente de Portugal, tendo exercido o cargo de 1919 a 1923. Foi médico e exerceu em Angola e São Tomé e Príncipe antes de se envolver na política. Foi ministro do Interior e das Colónias antes de ser eleito Presidente da República.
O documento fornece informações sobre ruas em Lagoa na primeira República Portuguesa, incluindo Rua Afonso Costa, Rua Basílio Teles, Largo 5 de Outubro e Rua Teófilo Braga. Resume as contribuições e biografias breves de figuras importantes na implantação da República como Afonso Costa, Basílio Teles e Teófilo Braga.
O documento resume as principais causas e eventos da Primeira Guerra Mundial, incluindo rivalidades entre potências, nacionalismo, alianças, uso de gás venenoso, participação de mulheres e termos dos tratados de paz.
Este documento es un resumen de 3 oraciones del libro "El 8° Hábito" de Stephen Covey. El libro explora cómo las personas pueden desarrollar su voz auténtica y luego inspirar a otros a encontrar la suya propia. El libro contiene 15 capítulos y varios apéndices sobre temas como el liderazgo, la influencia y la ejecución. El autor expresa su gratitud a las muchas personas que contribuyeron a la creación del libro a lo largo de cinco años.
O documento fornece informações sobre a elaboração de relatórios para projetos sociais. Ele explica que relatórios devem registrar informações relevantes de forma breve e acessível, e disseminar resultados para diferentes públicos por meio de formatos apropriados como relatórios escritos ou apresentações. Também discute a importância da disseminação do projeto durante e após sua conclusão.
Luiz Sales Rabelo é um especialista brasileiro em crimes cibernéticos com certificações internacionais. O documento discute conceitos básicos de respostas a incidentes cibernéticos e reconhecimento de incidentes segundo a ISO, e explica como a ciência forense digital é aplicada em investigações cibernéticas.
O documento discute como organizações sem fins lucrativos devem projetar seus sites para a era da mídia social. Ele sugere que os sites devem ter menos texto, mais imagens e vídeos, navegação simples, e botões para doações e redes sociais. O documento também fornece 11 exemplos de sites de ONGs que seguem essas diretrizes.
The document discusses the benefits of exercise for mental health. Regular physical activity can help reduce anxiety and depression and improve mood and cognitive functioning. Exercise boosts blood flow, releases endorphins, and promotes changes in the brain which help enhance one's emotional well-being and mental clarity.
Las aves de la misma especie suelen juntarse, este dicho se refiere a que las personas con características o intereses similares tienden a relacionarse, y Leticia Bueno Carrasco es una alumna del 4° grado A.
Este documento é uma carta de um filho para o seu pai onde expressa o amor e a afeição que sente por ele. O filho descreve como gosta de passar tempo com o pai em casa, como o vê como uma figura de autoridade mas também carinhosa. Partilha também alguns detalhes sobre os gostos e preferências do pai. No final, inclui uma receita de "Bolo do Amor de Pai" com ingredientes como amor, carinho e paciência.
O documento descreve a supremacia europeia no mundo no início do século XX, abrangendo o domínio político, econômico e cultural da Europa através de impérios coloniais e conferências como a de Berlim. Também resume os antecedentes e principais fases da Primeira Guerra Mundial, incluindo os tratados de paz que trouxeram novos desdobramentos geopolíticos e a criação da Sociedade das Nações.
O documento descreve recursos de sistemas wiki como o PBworks, incluindo como criar e editar páginas de forma colaborativa, adicionar links e imagens, e convidar outros usuários. O PBworks oferece armazenamento gratuito de até 2GB e funcionalidades como customização da interface.
Este documento apresenta resumos biográficos de seis figuras republicanas portuguesas: António José de Almeida, José Falcão, Bernardino Machado, Teófilo Braga, Pinheiro Chagas e Afonso Costa. Todos desempenharam papéis importantes na implantação e consolidação da República Portuguesa no início do século XX.
Cópia (2) de centenario da republicao versao para dvd impbibliomag
Este documento apresenta resumos biográficos de seis figuras republicanas portuguesas: António José de Almeida, José Falcão, Bernardino Machado, Teófilo Braga, Pinheiro Chagas e Afonso Costa. Todos desempenharam papéis importantes na implantação e consolidação da República Portuguesa no início do século XX.
Este documento descreve aspectos da primeira República Portuguesa, incluindo ruas relacionadas e figuras públicas como Sidónio Pais, Teófilo Braga, António José de Almeida e João do Canto e Castro. Fornece detalhes biográficos sobre essas figuras e seu papel na implantação da república em 1910.
Este documento fornece resumos biográficos de vários poetas, escritores e políticos republicanos portugueses, incluindo Anselmo Braamcamp Freire, Aquilino Ribeiro, Eça de Queiroz, Egas Moniz, Henrique Lopes de Mendonça, Manuel Brito Camacho, Manuel Teixeira Gomes, Miguel Augusto Bombarda e Sebastião de Magalhães Lima.
Manuel Teixeira Gomes (1860-1941) foi um escritor e político português. Frequentou a Faculdade de Medicina em Coimbra, mas abandonou os estudos para se dedicar à literatura. Tornou-se republicano e apoiou a implantação da República em 1910. Trabalhou como embaixador em Londres e Madrid. Foi presidente da República Portuguesa entre 1923-1925, mas renunciou devido à instabilidade política. Exilou-se na Argélia, onde veio a falecer.
1) O documento descreve a história do município de Oeiras, incluindo sua criação e extinção no século XIX.
2) Detalha as figuras importantes e os acontecimentos políticos da Primeira República Portuguesa, como a proclamação da república em 1910.
3) Fornece informações biográficas sobre políticos, escritores e outros atores que desempenharam papéis significativos no período da Primeira República.
1) O documento descreve a história do município de Oeiras, incluindo sua criação, extinção e recriação após a implantação da República Portuguesa.
2) Detalha as figuras importantes associadas ao período republicano em Portugal, como políticos, militares e artistas.
3) Fornece informações biográficas sobre estas figuras e seus papéis na Revolução de 1910 e no desenvolvimento da Primeira República Portuguesa.
O documento apresenta informações sobre os primeiros presidentes da 1a República Portuguesa, incluindo Manuel de Arriaga, o primeiro presidente, Teófilo Braga que assumiu interinamente após Arriaga, e Bernardino Machado que foi presidente por duas vezes.
Este documento resume poetas, escritores e filósofos republicanos portugueses importantes do século XX, incluindo Florbela Espanca, António Sérgio, Teófilo Braga e Sidónio Pais. Dividido em seções sobre cada categoria, fornece breves biografias de figuras literárias e intelectuais que contribuíram para a cultura e pensamento republicanos em Portugal.
Biografia Personalidades RepúBlica NéLia Machado 6 Aricardocostacruz
Este documento fornece um resumo de algumas das principais personalidades políticas e militares que marcaram a 1a República Portuguesa, como o Marquês de Soveral, João Franco, Manuel de Arriaga e Sidónio Pais, bem como figuras nas áreas da aviação, medicina e literatura como Sacadura Cabral, Egas Moniz e Aquilino Ribeiro.
O documento lista as alterações de nomes de ruas em Oeiras após a implantação da República em 1910, substituindo nomes da monarquia por heróis e datas da República. Algumas ruas foram renomeadas para homenagear importantes figuras republicanas como Henrique Lopes de Mendonça, co-autor do hino nacional, e Teófilo Braga, primeiro Presidente da República. A Câmara Municipal esclareceu que a mudança visava glorificar os heróis da República, não humilhar os antigos n
Este documento resume as principais personalidades políticas e militares associadas à Primeira República Portuguesa como o Marquês de Soveral, João Franco, Manuel de Arriaga e Sidónio Pais. Também discute figuras como Afonso Costa, Gomes da Costa e António José de Almeida. Além disso, menciona outras personalidades notáveis durante este período como Sacadura Cabral, Gago Coutinho e Aquilino Ribeiro.
Teófilo Braga foi um político e escritor português que nasceu nos Açores em 1843. Ele trabalhou em jornais quando jovem e estudou Direito na Universidade de Coimbra. Braga tornou-se uma figura proeminente da República Portuguesa, servindo como presidente do governo provisório em 1910 e como presidente da república entre 1915-1916. Ele faleceu em 1924 dedicando seus últimos anos à escrita.
Este documento fornece um resumo biográfico de Afonso Costa, um proeminente político português e líder do Partido Republicano Português que desempenhou um papel fundamental na implantação da República Portuguesa em 1910. O documento detalha sua educação, carreira como advogado e professor universitário, e seu ativismo político contra a monarquia, incluindo a promulgação de leis laicistas e anti-clericais após a implantação da República. Também descreve seu papel de lideran
António de Oliveira Salazar foi um estadista e professor português que governou Portugal como ditador entre 1932 e 1968 através do Estado Novo. Ele saneou as finanças públicas portuguesas e implementou políticas nacionalistas e autoritárias, mantendo Portugal neutro durante a Segunda Guerra Mundial. No final de seu governo, Portugal enfrentou uma guerra colonial e Salazar sofreu um acidente que levou à sua remoção do poder.
Este documento descreve um trabalho escolar sobre a história de Portugal da Primeira República à ditadura militar. Aborda o fim da monarquia, a implantação da república, as principais realizações republicanas e as causas da queda da Primeira República. Também fornece detalhes sobre personagens importantes da época e sobre o hino e a bandeira nacionais portugueses.
Este documento descreve várias mulheres pioneiras na luta pelos direitos das mulheres em Portugal no século XX. Carolina Beatriz Ângelo foi a primeira mulher a votar nas eleições de 1912. A lei de 1913 definiu expressamente que apenas os homens poderiam votar. O direito de voto foi concedido às mulheres em 1931 e 1934 foram eleitas as primeiras mulheres para a Assembleia Nacional.
Destaques Enciclopédia 17-05-2015 a 23-05-2015Umberto Neves
O documento resume vários acontecimentos históricos e biografias de figuras importantes em 17 de maio, incluindo a eleição de papas, casamentos reais, invenções musicais, publicações literárias, canonizações, inaugurações e nascimentos/mortes de artistas renomados como Botticelli, Verdaguer e Valentim Magalhães. O texto também fornece links para biografias completas dessas figuras.
José Relvas nasceu em 1858 na Golegã. Frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e depois o Curso Superior de Letras em Lisboa. Abraçou os ideais republicanos em 1907 e foi ele que proclamou a República de Portugal em 1910 da varanda da Câmara Municipal de Lisboa. Foi Ministro das Finanças do governo Provisório até 1911 e embaixador de Portugal em Espanha até 1914.
Álvaro Cunhal (1913-2005) foi um político e revolucionário português, secretário-geral do Partido Comunista Português por mais de 30 anos. Preso diversas vezes pelo regime ditatorial do Estado Novo, liderou a oposição clandestina ao regime e desempenhou um papel importante na Revolução dos Cravos de 1974.
O documento descreve a evolução da arte portuguesa contemporânea desde as décadas de 1950-1960, quando Portugal se encontrava isolado politicamente, até aos dias atuais. Apesar da censura e repressão na época, surgiram iniciativas culturais importantes como o Salão Artistas Hoje. Após a revolução de 1974, as artes tornaram-se um veículo de crítica e expressão. Nos anos seguintes, proliferaram galerias de arte e museus. Atualmente, destaca-se a pluralidade e internacionalização da arte
O documento descreve a evolução da arte portuguesa contemporânea desde os anos 1950 até aos anos 1990. Aponta como Portugal se manteve isolado culturalmente nas décadas de 1950 e 1960, mas surgiram iniciativas como o Salão Artistas Hoje em 1956. Nos anos seguintes, a Fundação Gulbenkian e outros espaços promoveram a arte moderna. Após a revolução de 1974, as artes tornaram-se um veículo de crítica. O documento também descreve projetos arquitetónicos e artistas visuais portugueses importantes durante este per
Nas décadas de 1950 e 1960, Portugal manteve-se isolado culturalmente devido à Guerra Colonial e à censura. Apesar disso, surgiram iniciativas que perspetivavam mudanças, como o Salão Artistas Hoje e a Fundação Gulbenkian. Com a democracia em 1974, as artes tornaram-se um veículo de crítica e construção cultural. Nos anos seguintes, proliferaram galerias e museus, e artistas portugueses ganharam projeção internacional.
Este documento discute problemas ambientais globais e seus impactos humanos. Ele aborda a modificação dos equilíbrios do planeta devido à destruição da camada de ozônio, aquecimento global, perda de biodiversidade e degradação da terra, levando a preocupações planetárias sobre questões ambientais. Além disso, discute como a rápida urbanização, com metade da população mundial vivendo em áreas urbanas, é uma das principais causas dos atuais problemas ambientais.
O documento descreve e define diferentes recursos expressivos utilizados na literatura, incluindo comparação, personificação, onomatopeia, metáfora, anáfora, aliteração e enumeração. Exemplos ilustram cada um destes recursos.
Este documento resume a história de uma gaivota e de um gato que a ensinou a voar, escrito por Luís Sepúlveda. Uma gaivota recém-nascida pede a um gato chamado Zorbas para ensiná-la a voar. Embora receoso no início, Zorbas concorda em ajudá-la e, após muitos esforços, a gaivota finalmente aprende a voar.
Este documento apresenta poemas de vários autores portugueses sobre o tema do mar. Muitos poemas descrevem a beleza e a força do mar, assim como a nostalgia e a saudade que o mar evoca. Outros poemas refletem sobre a importância histórica do mar para Portugal e sobre as lágrimas derramadas por aqueles que atravessaram o mar.
Fernando Pessoa (1888-1935) foi um poeta, escritor e tradutor português. Nasceu em Lisboa e recebeu educação na África do Sul. Criou vários heterónimos literários e fundou a revista Orpheu que introduziu o modernismo em Portugal. Publicou apenas um livro em vida, Mensagem, que continha poemas sobre a história de Portugal.
António Agostinho Neto nasceu em 1922 em Angola e estudou na escola primária e secundária até 1944. Mudou-se para Portugal para estudar medicina, primeiro em Coimbra e depois em Lisboa, onde se envolveu com atividades políticas e culturais e publicou sua primeira obra literária. Formou-se em medicina em 1958 e casou-se no mesmo ano. Faleceu em 1979 em um hospital em Moscou.
Este documento fornece instruções sobre como utilizar o catálogo coletivo WinLib, que permite pesquisar os recursos das bibliotecas escolares da rede municipal. Inclui explicações sobre como acessar o catálogo online, realizar pesquisas por título, autor ou descritor, visualizar detalhes dos registros bibliográficos e verificar a disponibilidade de documentos. Também fornece um guia passo-a-passo para explorar as funcionalidades do catálogo.
Sherlock holmes -_um_estudo_em_vermelho (tratado)Lucilia Fonseca
Este documento resume o livro "Sherlock Holmes - Um Estudo em Vermelho" de Sir Arthur Conan Doyle. Introduz as personagens principais Sherlock Holmes e John Watson e descreve como se conheceram e começaram a viver juntos. Resume também a história do livro, na qual Sherlock Holmes ajuda a resolver assassinatos cometidos por Jefferson Hope.
Este documento fornece informações sobre o livro "Objetivo Golo" de Nuno Magalhães Guedes. O livro fala sobre um grupo de amigos que gostam de futebol e sobre as ações da Brigada Operacional de Luta Anti-Futebolística (Bola-F) contra eles, incluindo furar a bola de um dos personagens. Durante a investigação, descobre-se que vários alunos poderiam estar envolvidos com a Bola-F, deixando o mistério sem resolução.
A Grécia Antiga situava-se na Península Balcânica e em centenas de ilhas no Mediterrâneo. As cidades-estados gregas expandiram-se pelo Mediterrâneo devido ao aumento populacional e procura de novas terras. Atenas liderou a Liga de Delos após derrotar os persas, exercendo imperialismo marítimo sobre seus aliados.
O documento descreve as sociedades do Paleolítico e do Neolítico, períodos importantes da Pré-História. No Paleolítico, os humanos eram caçadores-coletores nômades, mas o Homo Erectus dominou o fogo. No Neolítico houve transição para a agricultura e vida sedentária, com o surgimento de cultos agrários e monumentos megalíticos como dólmens e menires.
Este documento fornece informações sobre a biblioteca escolar, incluindo sua equipe, horário de funcionamento, missão, objetivos e organização do espaço. A biblioteca tem como objetivo promover serviços de apoio à aprendizagem e livros para a comunidade escolar.
Este documento fornece informações sobre a biblioteca escolar, incluindo a equipe, horário de funcionamento, missão, objetivos, organização do espaço, sistema de classificação, software de gestão e regras para uso. A biblioteca tem como objetivo promover a literacia e apoiar a aprendizagem através de recursos de informação.
O documento descreve as três fases do 5o Concurso Nacional de Leitura, incluindo as datas para cada fase, as obras a serem lidas e um apelo para os alunos participarem inscrevendo-se com seus professores ou na biblioteca da escola.
Análise e comentário crítico à presença de referências às be nos relatórios d...Lucilia Fonseca
1) O documento analisa referências às bibliotecas escolares em relatórios de avaliação externa da IGE para três agrupamentos de escolas.
2) Um relatório fez poucas menções à biblioteca, enquanto dois outros fizeram referências qualitativas positivas ao papel das bibliotecas na promoção da leitura e do sucesso escolar.
3) As bibliotecas destes dois agrupamentos parecem ter-se destacado pelo trabalho desenvolvido e impacto na comunidade escolar, sendo reconhecidas como espaços valios
1) A Europa assumia-se como a primeira potência mundial no início do século XX através do seu domínio político, econômico e cultural sobre outras partes do mundo;
2) A Conferência de Berlim em 1884-1885 regulamentou a ocupação europeia da África e aumentou as rivalidades coloniais;
3) O assassinato do arquiduque da Áustria-Hungria em 1914 por nacionalistas sérvios levou ao início da Primeira Guerra Mundial quando as alianças militares entraram em ação.
1) A Europa assumia-se como a primeira potência mundial no início do século XX através do seu domínio político, econômico e cultural sobre outras partes do mundo;
2) A Conferência de Berlim em 1884-1885 regulamentou a ocupação europeia da África e aumentou as rivalidades coloniais;
3) Os antecedentes da Primeira Guerra Mundial incluíram rivalidades coloniais e uma corrida aos armamentos, culminando no atentado de Sarajevo que levou à guerra em 1914.
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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2. ROSTOS DA REPÚBLICA
Rostos da República , é o resultado de um ano lectivo de trabalho (2009-2010) levado a cabo pelo
grupo de História em colaboração com a Biblioteca Escolar.
A proposta partiu da professora Cláudia Amaral e tinha como objectivo dar a conhecer à
comunidade Educativa e ao público em geral, alguns rostos que tivessem marcado estes Cem
anos da República, bem como formas de viver e mudanças de mentalidade.
Ao longo do ano foram feitas exposições semanais na Biblioteca e ao mesmo tempo esses
trabalhos foram sendo divulgados na página da Biblioteca.
Hoje, quando comemoramos os Cem Anos da República e atravessamos um período difícil na
História de Portugal, é importante reflectir e ao mesmo tempo tentar encontrar soluções.
5. Manuel de Arriaga
Nasceu na cidade da Horta, Faial, a 8 de Julho de 1840, faleceu em Lisboa, a 5 de Março de 1917.
Advogado, político, professor liceal, escritor e poeta.
Manuel de Arriaga Brum da Silveira foi o primeiro presidente da República eleito em
Portugal.
Subiu ao poder em 1911, após as primeiras eleições e demitiu-se em 1915, sem ter
concluído o mandato, prenunciando a instabilidade política que marcaria o período
da 1.ª República.
Manuel de Arriaga destacou-se como advogado e orador, alguns dos seus discursos
políticos marcaram o movimento republicano com o qual se identificou desde cedo,
ainda enquanto aluno na Universidade de Coimbra. Em 1890 foi preso por participar
em manifestações patrióticas contra o ultimato inglês em 1891, aquando da revolta
de 31 de Janeiro, já fazia parte da direcção do Partido Republicano.
A experiência de Manuel de Arriaga como Presidente República foi relatada na sua
última obra, intitulada Na Primeira Presidência da República .
7. Teófilo Braga
Nasceu em Ponta Del gada a 24 de Feverei ro de 1843 e
morreu em Lisboa a 28 de Janeiro de 1924
Professor universitário, escritor e poeta
Joaquim Teófilo Fernandes Braga, foi Presidente do Governo Provi sório
republicano em 1910 e Pres idente da Repúbl ica em substituição de Manuel
de Arriaga, no período compreendi do entre 29 de Mai o de 1915 e 4 de
Agosto do mesmo ano.
A sua formação marca-se por um pos itivismo e anticlericalismo que
determinaram os seus trabalhos teóricos de análise da história da literatura
e da história da cultura portugues as.
9. Carolina Michaelis
Berlim, 15 de Março de 1851 Porto, 22 de Outubro de 192 5
Alemã de nascimento, portuguesa por casamento e devoção
Filóloga, Escritora, Investigadora, Professora e Mãe
Carolina de Vasconcelos notabilizou-se, na Europa, pelos seus estudos de filologia,
publicou várias obras numa époc a em que às mulheres não se permitiam aspirações
intelectuais e tornou-se na 1ª mulher a leccionar numa Universidade Portugues a.
Aos 16-17 anos começou a publicar, em revistas alemãs da especialidade, trabalhos em
filologia românica. Correspondeu-se com romanc istas europeus e com vultos da cultura
portugues a como Teófilo Braga, Alexandre Herc ulano, Joaquim de Vasconcelos,
historiador de Arte e mus icólogo, com quem casou em 1876.
Cancioneiros da Ajuda, História da Literatura Portugues a, Dicionário Etimológico das
Línguas Hispânicas, são alguns exemplos do seu contributo para o conhecimento da
literatura medieval e clássica. Revelou também interesse pela etnografi a, área em que
realizou estudos.
Em 1911 foi convidada para Profes sora da Faculdade de Letras de Lisboa, mas
transferiu-se para Coimbra, sendo a primeira mulher doutorada.
Doutora Honoris Causa pela Universidade de Friburgo (1893), Coi mbra (1916),
Hamburgo (1923). O rei D. Carlos concedeu-lhe a insígnia da Ordem de Santi ago de
Espada em 1923 e a Academia das Ciências de Lisboa, em 1911, admitiu como sócias,
com algumas oposições, as duas primeiras mulheres Carolina Michaelis e Maria
Amália Vaz de Carval ho.
11. Bernardino Machado
Nasceu em 1851 (Rio de Janeiro) e faleceu em 1944 (Porto)
Bernardino Luís Machado Guimarães foi Professor universitário e político. Na monarquia, pertenceu ao
Partido Regenerador, tendo sido deputado, par do Reino e ministro. Em 1903, aderiu ao Partido
Republicano, tornando-se um dos seus mais notáveis líderes. Já na República, foi membro do Governo
Provisório e, em 1914 e 1921, chefiou o Ministério. Derrotado na primeira eleição presidencial, foi por
duas vezes eleito Presidente da República (1915 e 1925), mas nunca cumpriu os mandatos: foi
deposto por Sidónio Pais (1917) e pelo golpe militar de 28 de Maio de 1926. O seu primeiro mandato
ficaria marcado pela intervenção de Portugal na I Guerra Mundial e o segundo pelo golpe que pôs
termo ao parlamentarismo da I República.
Político dos mais notáveis da I República Portuguesa, Bernardino Machado foi um cidadão exemplar
no rigoroso cumprimento dos seus deveres e na defesa intransigente dos seus direitos
Jaime Cortesão elogia-o deste modo: "Ele não foi um manipanço vago e solene, de capacete amarrado
na cabeça. A sua legendária chapelada, que se diria ir do palácio de Belém até ao fundo dos campos
de Portugal, ficou como exemplo democrático do respeito do homem pelo homem".
13. José Relvas
Presidente do Ministério, ministro das Finanças e do Interior
Nasceu a 5 de Março de 1858 e faleceu a 31 de Outubro de 1929
José Mascarenhas Relvas licenciou-se em Direito em 1880, pertenceu ao Directório do Partido
Republicano e foi nessa qualidade que lhe coube a missão de ter proclamado a República, a 5
de Outubro de 1910, da varanda da Câmara Municipal de Lisboa. No Governo Provisório que
então se constituiu, ocupou a pasta das Finanças e foi responsável pela reforma monetária e
pela criação do escudo. Mais tarde, entre Outubro de 1911 e Maio de 1914, foi embaixador em
Espanha. Neste período teve um importante papel no sentido de convencer as potências
estrangeiras a não intervir a favor da reposição da Monarquia em Portugal.
Regressado, afastou-se da política desgostoso com as lutas partidárias em que foi fértil a
Primeira República, voltando apenas, por um curto período, quando após a revolta monárquica
de Janeiro de 1919 aceitou formar Governo, acumulando a Presidência com a pasta do Interior
(27 de Janeiro a 30 de Março de 1919).
Era um amante das artes, em especial da música e da fotografia.
15. Adelaide Cabete
Adelaide Cabete é uma das figuras importantes da história portuguesa do início do século XX.
Nasceu em 25 de Janeiro de 1867, em Alcaçovas, Elvas, morreu a 14 de Setembro de 1935 em
Lisboa.
Republicana convicta, foi médica obstetra, ginecologista, professora, maçon, publicista,
benemérita, pacifista, abolocionista, defensora dos animais e humanista portuguesa.
Republicana militante,participou activamente na propaganda que antecedeu a mudança de regime
em 5 de Outubro de 1910, quando escrevia contra os monárquicos e Jesuítas denotava as suas
ideias republicanas, confirmadas no interior da Liga Republicana das Mulheres, a que esteve
ligada, tinha então ideias progressistas e muito avançadas para a época, de entre estas,
reivindicou para as mulheres o direito a um mês de descanso antes do parto.
Benemérita, defendeu sempre as mulheres grávidas pobres, as crianças, as prostitutas.
Humanista, aplaudiu o encerramento das tabernas e manifestou-se contra a violência das
touradas, o uso de brinquedos bélicos, e outros assuntos, revelando-se uma vanguardista ao
suscitar temas que se mantêm na actualidade.
Alguns factos emolduram a sua vida pública, com actos simbólicos de cidadania, por exemplo, em
1910 com duas companheiras,coseu e bordou a bandeira nacional hasteada na implantação da
República, na rotunda em Lisboa.
Mulher dinâmica,de forte personalidade e grande frontalidade, o seu dinamismo não a deixou
dormir sobre os louros conquistados, a sua acção não se limitou a teorias mas traduziu-se em
realidades práticas, era conhecida pelos seus próximos como carinhosa e bondosa, vestia num
estilo simples e não elaborado, era objectiva e de linguagem clara .
17. Domitília de Carvalho
Nasceu em Travanca da Feira em 10 de Abril de 1871 e fal eceu em Lisboa em 11 de
Novembro de 1966
Médica, Professora , Escritora e Política
Foi a primeira mulher a frequentar a Universidade de Coimbra na qual se licenciou
em Matemática e Filosofia, respectivamente, em 1894 e 1895 e depoi s em Medicina
em 1904.
Trabalhou como médica na ANT (Assistência Nacional aos Tuberculosos). Prestou
serviço no Centro Materno-Infantil que abriu portas na que foi depois a Maternidade
Magalhães Coutinho e exerceu clínica privada num consultório no Rossio.
Optou por ingressar num lugar de Profes sora efectiva no Liceu de D. Maria Pia, a
primeira Escola Secundária criada para o sexo feminino em Portugal . Além de
Professora foi Reitora do Liceu Maria Pia.
Também se dedicou à escrita tendo publicado alguns livros de versos. Realizou
Conferênc ias sobre assuntos literários e de educ ação.
A partir de 1934 e durante duas legislaturas (1934-38 e 1938-41) foi uma das três
primeiras deputadas portugues as à recém-criada Assembleia Nacional do Estado
Novo, juntamente com Maria Guardiola e Cândida Parreira.
A Câmara da Feira prestou-lhe homenagem atribuindo o seu nome a uma rua da
cidade.
19. Sidónio Pais
Nasceu a 1 de Janeiro de 1872, em Caminha, morreu a 14 de Dezembro de 1918 em
Lisboa
Oficial do exército, profes sor universitário e político. Deputado à Constituinte (1911),
ministro nos dois primeiros governos constitucionais (1911-1912), seria nomeado
Ministro de Portugal , em Berlim (1912), cargo que exerceu até à dec laração de guerra
por parte da Alemanha (1916). Em Dezembro de 1917, liderou o golpe militar que o
conduziria ao poder, introduziu uma ruptura constitucional em 1918, sendo eleito
Presidente da Repúbl ica por sufrágio directo. Seria assassinado em Dezembro
seguinte.
O assassinato de Sidónio Pais foi um momento traumático para a Primeira República,
marcando o seu destino: a partir daí qualquer simulacro de estabilidade desapareceu,
instalando-se uma crise permanente que apenas terminou quase oito anos depois com
a Revolução de 28 de Maio de 1926 que pôs termo ao regime.
O funeral de Sidónio Pais reuniu dezenas de milhar de pessoas, num percurso longo e
tumultuoso, interrompi do por múltiplos e violentos incidentes.
22. Ana Castro Osório
Escritora, feminista e activista republicana, nasceu em Mangualde, a 18 de Junho de
1872, e faleceu em Setúbal, a 23 de Março de 1935.
É considerada a fundadora da literatura infantil no nosso país. Escreveu alguns livros que
foram utilizados como manuais escolares e publicou ainda uma obra marcante na sua
época, a colecção Para as Crianças, que lhe ocupou perto de quatro décadas de trabalho.
Traduziu contos dos irmãos Grimm, de Hans Christian Andersen e outros escritores
estrangeiros; escreveu também peças de teatro infantil.
Viveu no Brasil com o marido o poeta Paulino de Oliveira, que foi cônsul de Portugal em
São Paulo de 1911 a 1914; lá exerceu as actividades de professora e escritora, tendo
alguns dos seus livros sido adoptados em escolas brasileiras.
Mas não foi só nesta área que Ana de Castro Osório se distinguiu; tendo nascido durante
a Monarquia, lutou pelos ideais republicanos e também pela defesa dos direitos das
mulheres, tendo fundado a Liga Republicana das Mulheres Portuguesas e sido sub-
inspectora do Trabalho Fem inino. Escreveu livros sobre os problemas das mulheres da
sua época. Escreveu, em 1905, Mulheres Portuguesas , o primeiro manifesto feminista
português. Ana de Castro Osório foi pioneira na luta pela igualdade de direitos. O seu
activismo levou à criação da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas. Colaborou com
Afonso Costa na criação da Lei do Divórcio. Defendeu até à exaustão que as mulheres
não deviam ser meras peças decorativas e que a educação era o passo definitivo para a
libertação feminina .
24. António de Oliveira Salazar
(1889, Santa Comba Dão/ 1970,Lisboa)
Estadista, Político, Professor Universitário
A sua educação foi fortemente marcada pelo catolicismo, chegando mesmo a frequentar um
seminário. Mais tarde estudou na Universidade de Coimbra, onde veio a ser docente de Economia
Política.
Já em plena Ditadura Militar, Salazar foi nomeado para Ministro das Finanças, cargo que exerceu
apenas quatro dias, devido a não lhe terem sido delegados todos os poderes que exigia. Quando
Óscar Carmona chegou a Presidente da República, Salazar regressou à Pasta das Finanças, com
todas as condições exigidas (supervisionar as despesas de todos os Ministérios do Governo).
O sucesso obtido na pasta das Finanças tornou-o em 1932, chefe de governo. Salazar equilibrou
as finanças públicas e criou as condições para o desenvolvimento económico, embora fortemente
controlado pelo Estado.
Dirigiu, de forma ditatorial, os destinos do País durante quatro décadas. Afastou todos os que
tentaram destituí-lo do cargo. Instituiu a censura e a polícia política (PIDE). Criou dois movimentos
paramilitares: a Legião Portuguesa e a Mocidade Portuguesa.
Figura controversa, marcou sem dúvida a história do país, instaurou o Estado Novo, um regime de
carácter ditatorial marcado pela eliminação da oposição e pela censura mas reconhece-se-lhe o
facto de ter evitado a entrada de Portugal na II Guerra Mundial.
Em 1968, por motivos de saúde, foi substituído por Marcello Caetano. O regime que criou, o
Estado Novo, foi deposto com a revolução de 25 de Abril de 1974.
26. António Spínola
Nasceu em 11.04.1910 (Santo André - Estremoz) e fal eceu em 13-08-1996 (Lisboa)
Oficial do Exército. Governador e Comandante -chefe das Forças Armadas na Guiné
(1968-1973). Em Novembro de 1973, regres sado à metrópol e, foi convidado por
Marcello Caetano, para a pas ta do Ultramar, cargo que recusou, por não aceitar a
intransigência governamental face às colónias.
Vice-chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (Janeiro-Março de 1974). Em
Fevereiro, publica o livro Portugal e o Futuro , onde critica a política colonial da
Ditadura.
A 25 de Abril de 1974, como representante do Movimento das Forças Armadas , recebeu
do Presidente do Conselho de Ministros, Marcello Caetano, a rendição do Governo (que
se refugiara no Quartel do Carmo).
Nomeado Presidente da Junta de Salvação Nacional na noite de 25 de Abril de 1974,
será o primeiro Presidente da Repúbl ica da transição. Demitiu-se na sequência do
golpe de 28 de Setembro de 1974.
Não obstante, a sua importânc ia no início da consolidação do novo regi me democrático
foi reconhecida oficialmente em 5 de Feverei ro de 1987, pel o então Pres idente Mário
Soares, que o des ignou chanceler das antigas ordens militares portugues as, tendo-lhe
também condecorado com a Grã-Cruz da Ordem Mi litar da Torre e Espada (a maior
insígnia militar portugues a), pelos «feitos de heroís mo militar e cívico e por ter sido
símbolo da Revolução de Abril e o primeiro Presidente da Repúbl ica após a ditadura».
28. Álvaro Cunhal
(Coimbra, 10 de Novembro de 1913- Lisboa, 13 de Junho de 2005)
Foi um político e escritor português, conhecido por ser um dos mais importantes resistentes ao
Estado Novo, e ter dedicado a vida ao seu ideal comunista.
Devido aos seus ideais comunistas e à sua assumida e militante oposição ao Estado Novo, esteve
preso em 1937, 1940 e 1949-1960, num total de 13 anos, 8 dos quais em completo isolamento. A 3
de Janeiro de 1960, Cunhal, juntamente com outros camaradas, todos quadros destacados do
PCP, protagonizaram a célebre " fuga de Peniche , possível graças a um planeamento muito
rigoroso e a uma grande coordenação entre o exterior e o interior da prisão.
Além das suas funções na direcção partidária, foi romancista e pintor, escrevendo sob o
pseudónimo de Manuel Tiago, o que só revelou em 1995.
Faleceu em 13 de Junho de 2005, em Lisboa, e no seu funeral (a 15 de Junho), participaram mais
de 250.000 pessoas. Por sua vontade, o corpo foi cremado.
Álvaro Cunhal ficou na memória como um revolucionário que nunca abdicou do seu ideal.
30. Mário Soares
Advogado e político, nasceu em Lisboa no dia 7 de Dezembro de 1924.
Concluiu em 1951 a licenciatura em Ciências Histórico-Filosóficas e em 1957 formou-se em
Direito.
Candidatou-se, em 1965 e 1969, a deputado pelas listas da oposição. Entretanto, a sua
intervenção política conduziu-o à prisão pela PIDE, em 1968, sendo deportado para São Tomé e
Príncipe.
Entre 1970 e 1974 esteve exilado em França, onde exerceu a actividade de docente. Regressou a
Portugal em 28 de Abril de 1974 no chamado comboio da liberdade .
Foi Ministro dos Negócios Estrangeiros dos I, II e III governos provisórios e esteve
directamente envolvido nas negociações e acordos de descolonização. Mário Soares foi primeiro-
ministro dos dois primeiros governos constitucionais (1976-1978) e após o derrube do seu
executivo, esteve na oposição entre 1978 e 1983. Nas eleições de 1983 voltou a ocupar o cargo
de primeiro-ministro, dirigindo o governo da coligação PS PSD conhecido como bloco central,
num período de grave crise económica.
Interveio no processo de adesão de Portugal à CEE, cujo tratado assinou em 1985. Em
1986, deu início a um novo período da sua vida política, tornando-se o primeiro civil a ser eleito
presidente da República Portuguesa por sufrágio Universal com 51,2% dos votos. Em 1991,
voltando a recandidatar-se foi de novo eleito presidente da República, com 70,4% dos votos
32. Maria de Lurdes Pintassilgo
Nasceu a 18 de Janeiro de 1930, em Abrantes , no seio de uma famíl ia agnóstica, o que
não impediu de se tornar numa grande cristã. Entre 1952 e 1956, pres idiu à Juventude
Universitária Católica Feminina. Licenciou-se em Engenhari a Químico-Industrial em
1953 e em 1954 j á é chefe do Departamento de Investigação da CUF. Em 1957, funda
em Portugal, com Teresa Santa Clara Gomes , o Graal, movimento de mulheres
católicas e entre 1964 e 1969 torna-se vice-presidente internacional. Em 1969 foi
designada procuradora à Câmara Corporati va e em 1970 passou a liderar o grupo de
trabalho para a Parti cipação da Mulher na Vida Económica e Social. Em 1974/75,
exerceu o cargo de Secretária de Estado de Seguranç a Social, no I Governo Provi sório
e ministra dos Assuntos Sociais nos II e III Governos .
Em Maio de 1975, foi nomeada embaixadora na UNESCO e em 1976 eleita para o
Conselho Executivo. Tornou-se Chefe de Governo do V Governo Cons titucional Julho
de 1979 a Janeiro de 1980. Candidatou-se à presidência da Repúbl ica, em 1986. Em
1987/89 é eleita a eurodeputada pelo partido socialista. Morreu em 2004, em Lisboa, de
ataque cardíaco.
A sua vida foi pautada pela Independênc ia e Humanismo. A sua passagem por este
mudo deixou marcas indeléveis na vida da Soc iedade, da Igreja e da Política.
34. Francisco Sá Carneiro
Político português)
19-7-1934, Porto
4-12-1980, Camarate, Loures
Formou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e exerceu a advocacia no
Porto. Foi um dos fundadores da Cooperativa Cultural Confronto e director da Revista dos
Tribunais. Deputado independente, pertenceu à chamada ala liberal de 1969 a 1973. Após o
golpe militar de 25 de Abril de 1974, foi um dos fundadores do PPD, presidindo aos seus
destinos. Fez parte do primeiro governo provisório como ministro-adjunto. Líder do PSD
(nova denominação do PPD), com o CDS e o PPM constituiu em 1979 a AD (Aliança
Democrática), que venceu as eleições intercalares. Com isso, ascendeu a chefe do Governo.
Obteve a maioria absoluta nas eleições de 5 de Outubro de 1980, vindo a falecer num
acidente aéreo nas vésperas das eleições presidenciais. Entre outras obras, publicou: Uma
Tentativa de Participação Política (1971), Ser ou Não Ser Deputado (1973), Por uma Social-
Democracia (1975), Poder Civil, Autoridade Democrática e Social-Democracia (1975) e Uma
Constituição para os Anos 80: Contribuição para um Projecto de Revisão (1979).
36. Diogo Freitas de Amaral
(Póvoa de Varzim, 21 de Julho de 1941)
Político e professor universitário português
Ingressou aos dezoito anos na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde viria a fazer carreira. Em 1963 licenciou-se em
Direito, em 1964 diplomou-se no Curso Complementar de Ciências Político-Económicas e, em 1967 doutorou-se em Ciências
Jurídico-Políticas. Foi Assistente e Professor de Direito Administrativo, obtendo a Cátedra em 1984. Foi cinco vezes el eito presidente
do Conselho Científico. Em 1996 esteve entre os fundador es da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, onde passou
a ensinar e chegou a presidir à Comissão Instaladora, de 1996 a 1999. No dia 22 de Maio de 2007 leccionou, no grande auditório da
Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, a sua última aula, subordinada ao tema «Alterações do Direito Administrativo
nos últimos 50 anos».
Após a Revolução dos Cravos envolveu-se na fundação do Partido do Centro Democrático Social, tornando-se presidente da
Comissão Política Nacional até 1982 e, de novo, entre 1988 e 1991.
Entre 1974 e 1986 esteve activamente empenhado na vida política portuguesa em defesa da Democracia Cristã, exercendo o cargo
de deputado à Assembleia da República, entre 1975 e 1983 e, novamente, de 1992 a 1993. Com a vitória da Aliança Democrática
nas eleições legislativas de 1980, foi Ministro dos Negócios Estrangeiros e Vice-Primeiro-Ministro do VI Gover no Constitucional.
Após a morte de Francisco Sá Carneiro, no acidente de Camarate, assume funções como Primeiro-Ministro (interino) do mesmo
Governo, durante um mês. Integrou o VIII Governo Constitucional, como Ministro da Defesa Nacional. Candidato presidencial nas
eleições de 1986, obteve o apoio do PSD e do seu CDS, atingindo 48,8% dos votos, próximos, mas insuficientes, face ao resultado
obtido pelo socialista Mário Soares.
Foi presidente da Assembleia-Geral das Nações Unidas na 50ª sessão (1995).
Retirado nos últimos tempos da vida política activa, e declarando-se independente, a sua escolha como Ministro dos Negóci os
Estrangeiros do XVII Governo Constitucional (formado pelo PS) causou surpresa em Março de 2005. Contestou a polémica opção
da administração norte-americana de George W. Bush ao invadir o Iraque, à revelia da Organização das Nações Unidas, posição
criticada pelo centro-direita (PSD) e direita (CDS-PP), que tinham apoiado o conflito. Abandonou o cargo em Junho de 2006, por
razões clínicas.
Escreveu uma biografia do rei Dom Afonso Henriques.
37. A REPÚBLICA EM PORTUGAL 1910 -1926
A República é a forma de governo em que o exercício da soberania pertence ao povo, embora
esteja personalizada por um titular, cuja magistratura é electiva, temporária e responsável.O
Republicanismo repousa na convicção da igualdade social, na ideia de nação e na crença do
progresso económico-social.O triunfo da Revolução Republicana em 5 de Outubro de 1910, foi
favorecido por um conjunto de factores:
-o cansaço que o país evidenciava relativamente à Monarquia e ao monótono rotativismo
burguês;
-a humilhação do Ultimato de 1890;
-os resultados da desastrosa gestão económica dos governos monárquicos;
-os sucessivos escândalos;
-o défice orçamental crónico;
-a inflação incontrolada;
-os sucessivos aumentos dos impostos.
Em consequência, agravaram-se os problemas sociais, pois uma população afectada pela
carestia e pela miséria, dava permanentes sinais de agitação, mobilizando-se para greves e
manifestações.
38. É neste quadro que, em 5 de Outubro de 1910, os Republicanos ascenderam ao poder, propondo-
se resolver os grandes problemas nacionais: a agricultura, a emigração, a situação financeira e as
colónias.
Incapaz de romper com as grandes opções feitas no período final da Monarquia, os problemas do
país, longe de resolvidos, agravavam-se. Em 1925, Portugal continuava a ser um país agrícola,
subdesenvolvido, muito dependente dos países industrializados, apesar de ter um vasto império.
A divisão dos republicanos e do seu partido, a partir de 1911, constitui um mal de graves
consequências. Entre 1910 e 1916 a instabilidade política foi a nota predominante da política
portuguesa, como de 1919 a 1926.
Incapaz de escolher uma nova via de desenvolvimento e de remodelar a estrutura económico-
social, a República decepcionou ao que nela haviam acreditado e fortaleceu o campo daqueles
que sempre a combateram.
O novo clima europeu prenunciando os regimes ditatoriais e a incapacidade dos governos para
resolver os problemas do País explicam o falhanço da Primeira República e o triunfo das forças
conservadoras a partir de 1926.