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Curso:
PÓS GRADUAÇÃO PROFISSIONAL EM
MERCADOS FINANCEIROS
Módulo de GESTÃO DE RISCO
Professora Filomena Maria Pedro
Email: filomariapedro@gmail.com
AGENDA
1 Novas tendências de riscos
2 Gestão de Riscos e Princípios de bom Governo
3 Análise de risco – Exercício
MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 17
. Novas tendências de riscos – Risco ESG
Risco ESG
O acrônimo ESG, do inglês, Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e de Governo), refere-se a um conjunto de
padrões e boas práticas que visa definir se uma empresa é socialmente consciente, sustentável e correctamente gerenciada. Trata-se
de uma forma de medir o desempenho de sustentabilidade de uma organização.
O critério ambiental inclui exigências como:
•A gestão de resíduos;
•A política de desmatamento (caso aplicável);
•O uso de fontes de energia renováveis pela
empresa;
•O posicionamento da empresa em relação a
questões de mudanças climáticas;
Além disso, o critério ambiental pode também
se estender ao controle exercido pela empresa
em terras que possui, se há ações para
melhorar e preservar a biodiversidade, por
exemplo.
Ambiental Social
O critério social inclui exigências como:
•Qual a taxa de rotatividade dos
colaboradores da empresa?
•Há algum tipo de plano de previdência
para os funcionários?
•Qual o nível de envolvimento dos
funcionários com a gestão da empresa?
•Quais os benefícios e vantagens
oferecidos aos funcionários, além do
salário?
•O salário do funcionário é justo — em
relação aos praticados dentro da
empresa e também em relação ao
mercado?
Governo
O critério Governo inclui exigências
como:
•Transparência financeira e contábil
•Relatórios financeiros completos e
honestos
•Remuneração dos accionistas
•A remuneração está atrelada aos
aspectos do índice e vinculada ao valor
de longo prazo
•Viabilidade e lucratividade da empresa
MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 19
Novas tendências de riscos - Risco ESG
MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 19
O acrônimo ESG, do inglês, Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e de Governo), refere-se a um conjunto de
padrões e boas práticas que visa definir se uma empresa é socialmente consciente, sustentável e correctamente gerenciada. Trata-se
de uma forma de medir o desempenho de sustentabilidade de uma organização.
Novas tendências de riscos - Risco ESG
MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 19
MSCI
índice mundial que faz parte da The
Modern Index Strategy, é um amplo
índice de acções global que representa o
desempenho de acções de grande e
média capitalização em 23 países de
mercados desenvolvidos.
Novas tendências de riscos - Risco ESG
MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 19
5. Novas tendências de riscos - Risco ESG
MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 19
AGENDA
1 Novas tendências de riscos
2 Gestão de Riscos e Princípios de bom Governo
3 Análise de risco – Exercício
MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 17
Gestão de Riscos e Princípios de Bom Governo
Os princípios de boa governação de risco estabelecidos quer a nível internacional quer a nível nacional pelo BNA, estabelecem que as
instituições financeiras devem definir um quadro de Apetência pelo Risco, alinhado com o perfil do risco da instituição (Risk Appetite
Statement ou RAS), que se traduz nos tipos e níveis de risco que a instituição está disposta a aceitar para concretizar os objectivos
estratégicos, requisitos regulatórios.
Na definição deste quadro, deve ser tido em consideração os seguintes elementos:
Sistema de
limites Perfil de Risco
Apetite ao
Risco
Capacidade de
assumir o Risco
Sistemas de
informação e
comunicação
MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 21
A definição do perfil de risco visa assegurar o cumprimento dos objectivos estratégicos para a gestão do risco da instituição.
Ao definir o seu perfil de risco, a instituição pode controlar a evolução dos principais indicadores de risco e desta forma,
assegurar a solvabilidade e liquidez da instituição, ao mesmo tempo que protege os depositantes e os investidores, etc, de
eventuais riscos de gestão inadequada dos riscos.
Gestão de Riscos e Princípios de bom Governo
Buffer
Qual deverá ser a diferença óptima
entre a capacidade de assumir risco
e o apetite ao risco?
Capacidade de Assumir Risco
Risco máximo que o Banco consegue
assumir considerando a sua base de
capital, liquidez, requisitos de crédito e
regulamentares
Apetite ao Risco
Dentro da capacidade para assumir
risco, quanto é que o Banco está
disposta a assumir?
Apetite ao
Risco
Buffer
Capacidade de
assumir Risco
A definição do perfil de risco do Banco está resumida na seguinte figura:
MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 22
(mínimo de 6%)
Risco de Crédito – Testes de esforço
MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 39
Tipos de testes de esforço:
1. Análises de sensibilidade
Corresponde a variação de um único factor de risco, nas variáveis da instituição
2. Análises de cenários
Corresponde a variação de vários factores de risco, nas variáveis da instituição.
3. Testes inversos
Corresponde a identificação de um ponto crítico que quebra o rácio de solvabilidade
Impacto ao nível dos
Fundos Próprios e RFP
totais.
São medidos os
impactos ao nível das
diferentes rubricas do
Activo e Passivo.
Impacto ao nível dos
resultados
operacionais e
resultado líquido.
Impacto nos requisitos
de fundos próprios
(RFP) risco de crédito,
mercado e operacional.
Balanço
Requisitos de Fundos
Próprios
Demonstração de
resultados
Rácio de Fundos
Próprios
Regulamentares
(mínimo de 6%)
(mínimo de 4,5%)
Risco de Crédito – Testes de esforço
MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 39
O presente teste de esforço, com um horizonte temporal de 3 anos (2023, 2024 e 2025), tem como objectivo simular os impactos no negócio do BCGA de uma forte
quebra da economia de Angola.
Este teste difere do anterior na medida em que as magnitudes aplicadas são maiores e são aplicáveis mais factores de risco, de forma a simular um cenário mais
extremo.
Assume-se que o mecanismo de impactos se manifesta das seguintes formas:
Queda do Preço do barril de petróleo:
- Aumento da inflação e consequente aumento das taxas de juro;
- Desvalorização do Kwanza;
- Degradação do risco país e consequente registo de imparidade para os títulos da dívida pública.
Os efeitos citados acima serão imediatos e terão uma evolução positiva menos acentuada ao longo dos anos.
Desaceleração do crescimento do PIB
- Diminuição do rendimento disponível e consequente aumento da probabilidade de incumprimento (verifica-se também o Top10 credores, na mesma magnitude, o que
significa que não é necessário aplicar um stress específico para este teste);
- Diminuição de Recursos de Clientes, dado que em resultado da diminuição do rendimento disponível nível de poupança diminui e há uma maior utilização dos
depósitos à ordem efectuados para manter um nível de vida semelhante.
Os efeitos citados acima serão imediatos e terão um impacto crescente com o passar dos anos.
- Aumento da economia paralela e, logo, do branqueamento de capitais;
- Aumento do custo do funding, para incentivar a poupança;
- Desvalorização das garantias reais, nomeadamente de imóveis habitacionais;
Os choques acima referidos apenas terão início no segundo ano e terão um impacto crescente ao longo dos anos.
Exemplo:
14
RESULTADOS
EFEITOS DOS CHOQUES
Neste teste considerou-se a aplicação de choque em simultâneo de vários factores de risco : Aumento da taxa de juro; degradação do risco pais e
desvalorização do kwanza face ao USD e ao EUR .
Cenário 1 _2023
Dez.23
20
Dez.23 ST
-0,67%
+5,02%
-134,31%
-3,18%
-10,98pp
Activo (Balanço): Aumento
— Títulos e valores mobiliários: diminui via registo de imparidade;
— Disponibilidades em bancos centrais: aumentam dado que o ajuste do juro a receber
dos títulos é feito nas disponibilidades em bancos centrais.
1
Passivo (Balanço): Aumento
— Rubricas do activo denominadas em EUR, USD e indexados: aumentam de valor em
resultado da desvalorização do AOA face ao USD e ao EUR.
2
Resultado Líquido (DR): diminuição
— Imparidade de outros activos financeiros: aumenta para reflectir o aumento do risco
associado à contraparte;
— Juros a receber: aumento em resultado do aumento da taxa de juro média implícita.
— Juros a pagar: aumento em resultado do aumento da taxa de juro média implícita.
3
Requisitos de Fundos Próprios: Diminuição
— RWA diminui em resultado da redução das posições no Activo (valor contabilístico);
— Risco de Mercado: aumenta dado que a exposição líquida, tanto em EUR como em
USD (considerando os indexados) é longa e aumenta.
4
Rácio de FPR: diminuição
— Fundos Próprios: diminuem via diminuição do resultado líquido;
— Rácio: diminui em resultado da diminuição do numerador e aumento do
denominador.
5
milhares de AKZ
| Temas Relevantes | Resumo dos Cenários de Stress
Análise de Cenário
Activo
Passivo
Rácio de Fundos Próprios
Regulamentares
Requisitos de Fundos Próprios
Resultados Líquidos
908.681.758,00
902.608.785,00
775.137.430,00
814.019.077,00
33.471.388,00
-11.483.232,00
38.349.259,00
37.130.536,00
34,36%
23,38%
6. Gestão de Riscos e Princípios de bom Governo
Tipo de Risco Indicador
Posição
Data Ref
Tolerância Limite Periodicidade
Solvabilidade 13% 15% > X > 12.75% < 12.75% Mensal
Buffer de Capital Interno 13000 20.100 > X >12.060 < 12.060 Trimestral
Rácio NPL 19.50% 12.7% < X < 17.5% > 17.5% Mensal
Rácio de cobertura NPE 38.40% 35.0 > X > 30.0 < 30.0% Mensal
Angola Investe 38.00% 30% > X > 45% < 45.0% Mensal
Liquidez Imediata 100% 150% > X > 125% < 110% Diário
Liquidez geral 375% 130% > X > 120% < 120% Diário
Rácio de transformação 25% 60% < X < 65% > 65% Mensal
NSFR 204% 120 %> X > 115% < 115% Mensal
ROE 23.00% 19% > X > 15% < 15% Mensal
ROA 3.30% 1.5% > X > 0.75% < 0.75% Mensal
Cost to Income 46.20% 44% < X < 46% > 46% Mensal
Reputacional Nº total de reclamações 10
20 >x > 25 <25
Mensal
Relacionamento com
Supervisores -
Cumprimento das
Obrigações de Reporte
0 4 < x ≤ 7 > 7
Mensal
Prevenção de
Branqueamento de
capitais, Abuso de
Mercado, Sanções e
Embargos
2 2 < x ≤ 4 >4
Mensal
Exposição ao risco
soberano nacional (BT´s
e OT´s - AOA)
170.307 220.000 < X <250.000 >250.000
Mensal
Exposição ao soberano
nacional (Angola -
Exposição Direta e
Indireta sobre Crédito)
33.862 50.000 < X < 55.000 > 55.000
Mensal
Soberano
Solvência
Crédito
Liquidez
Rentabilidade
Compliance
MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 23
Gestão de Riscos e Princípios de bom Governo
Áreas de
suportes
Áreas de Controlo
Área de Risco
CRO
Áreas de
Negócio
CRO = Chief Risck Officer
Princípios de gestão do risco orientam o seguinte Modelo Organizacional:
MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 24
➢ O reforço do modelo de governação
➢ Adequação da estrutura organizativa a uma gestão de risco
➢ Envolver os órgãos de Governo e da Alta Direcção na tomada de decisões
➢ Definir um nível máximo de risco tolerado é um critério a incluir em qualquer processo de tomada de decisão
➢ Independência da função do risco
➢ Separação clara de funções e responsabilidades. A especificação de funções e atribuição de responsabilidades–quem deve ser
informado e quem deve ser consultado – é essencial para definir a estrutura organizativa
➢ Controlo e gestão de riscos integrada através de uma estrutura corporativa que abranja todo tipo de risco, todos os negócios e
toda a geografia.
➢ Dispor de um conjunto de ferramentas, procedimentos, circuitos e controlos internos que configure na “framework de gestão
de risco”
➢ Decisões colegiadas que garantam o contraste de opiniões
➢ Um equipo humano altamente qualificado com cultura de risco
Gestão de Riscos e Princípios de bom Governo
Os Princípios de gestão do risco orientam para:
MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 25
AGENDA
1 Novas tendências de riscos
2 Gestão de Riscos e Princípios de bom Governo
3 Análise de risco – Exercício
MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 17
Quais são os indicadores
que estão em alerta?
Quais são os
indicadores críticos?
Tipo de Risco Indicador
Posição
Data Ref
Tolerância Limite Periodicidade
Solvabilidade 13% 15% > X > 12.75% < 12.75% Mensal
Buffer de Capital Interno 13000 20.100 > X >12.060 < 12.060 Trimestral
Rácio NPL 19.50% 12.7% < X < 17.5% > 17.5% Mensal
Rácio de cobertura NPE 38.40% 35.0 > X > 30.0 < 30.0% Mensal
Angola Investe 38.00% 30% > X > 45% < 45.0% Mensal
Liquidez Imediata 100% 150% > X > 125% < 110% Diário
Liquidez geral 375% 130% > X > 120% < 120% Diário
Rácio de transformação 25% 60% < X < 65% > 65% Mensal
NSFR 204% 120 %> X > 115% < 115% Mensal
ROE 23.00% 19% > X > 15% < 15% Mensal
ROA 3.30% 1.5% > X > 0.75% < 0.75% Mensal
Cost to Income 46.20% 44% < X < 46% > 46% Mensal
Reputacional Nº total de reclamações 10
20 >x > 25 <25
Mensal
Relacionamento com
Supervisores -
Cumprimento das
Obrigações de Reporte
0 4 < x ≤ 7 > 7
Mensal
Prevenção de
Branqueamento de
capitais, Abuso de
Mercado, Sanções e
Embargos
2 2 < x ≤ 4 >4
Mensal
Exposição ao risco
soberano nacional (BT´s
e OT´s - AOA)
170.307 220.000 < X <250.000 >250.000
Mensal
Exposição ao soberano
nacional (Angola -
Exposição Direta e
Indireta sobre Crédito)
33.862 50.000 < X < 55.000 > 55.000
Mensal
Soberano
Solvência
Crédito
Liquidez
Rentabilidade
Compliance
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Análise de risco – Exercício
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  • 1. Curso: PÓS GRADUAÇÃO PROFISSIONAL EM MERCADOS FINANCEIROS
  • 2. Módulo de GESTÃO DE RISCO Professora Filomena Maria Pedro Email: filomariapedro@gmail.com
  • 3. AGENDA 1 Novas tendências de riscos 2 Gestão de Riscos e Princípios de bom Governo 3 Análise de risco – Exercício MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 17
  • 4. . Novas tendências de riscos – Risco ESG Risco ESG O acrônimo ESG, do inglês, Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e de Governo), refere-se a um conjunto de padrões e boas práticas que visa definir se uma empresa é socialmente consciente, sustentável e correctamente gerenciada. Trata-se de uma forma de medir o desempenho de sustentabilidade de uma organização. O critério ambiental inclui exigências como: •A gestão de resíduos; •A política de desmatamento (caso aplicável); •O uso de fontes de energia renováveis pela empresa; •O posicionamento da empresa em relação a questões de mudanças climáticas; Além disso, o critério ambiental pode também se estender ao controle exercido pela empresa em terras que possui, se há ações para melhorar e preservar a biodiversidade, por exemplo. Ambiental Social O critério social inclui exigências como: •Qual a taxa de rotatividade dos colaboradores da empresa? •Há algum tipo de plano de previdência para os funcionários? •Qual o nível de envolvimento dos funcionários com a gestão da empresa? •Quais os benefícios e vantagens oferecidos aos funcionários, além do salário? •O salário do funcionário é justo — em relação aos praticados dentro da empresa e também em relação ao mercado? Governo O critério Governo inclui exigências como: •Transparência financeira e contábil •Relatórios financeiros completos e honestos •Remuneração dos accionistas •A remuneração está atrelada aos aspectos do índice e vinculada ao valor de longo prazo •Viabilidade e lucratividade da empresa MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 19
  • 5. Novas tendências de riscos - Risco ESG MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 19 O acrônimo ESG, do inglês, Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e de Governo), refere-se a um conjunto de padrões e boas práticas que visa definir se uma empresa é socialmente consciente, sustentável e correctamente gerenciada. Trata-se de uma forma de medir o desempenho de sustentabilidade de uma organização.
  • 6. Novas tendências de riscos - Risco ESG MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 19 MSCI índice mundial que faz parte da The Modern Index Strategy, é um amplo índice de acções global que representa o desempenho de acções de grande e média capitalização em 23 países de mercados desenvolvidos.
  • 7. Novas tendências de riscos - Risco ESG MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 19
  • 8. 5. Novas tendências de riscos - Risco ESG MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 19
  • 9. AGENDA 1 Novas tendências de riscos 2 Gestão de Riscos e Princípios de bom Governo 3 Análise de risco – Exercício MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 17
  • 10. Gestão de Riscos e Princípios de Bom Governo Os princípios de boa governação de risco estabelecidos quer a nível internacional quer a nível nacional pelo BNA, estabelecem que as instituições financeiras devem definir um quadro de Apetência pelo Risco, alinhado com o perfil do risco da instituição (Risk Appetite Statement ou RAS), que se traduz nos tipos e níveis de risco que a instituição está disposta a aceitar para concretizar os objectivos estratégicos, requisitos regulatórios. Na definição deste quadro, deve ser tido em consideração os seguintes elementos: Sistema de limites Perfil de Risco Apetite ao Risco Capacidade de assumir o Risco Sistemas de informação e comunicação MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 21
  • 11. A definição do perfil de risco visa assegurar o cumprimento dos objectivos estratégicos para a gestão do risco da instituição. Ao definir o seu perfil de risco, a instituição pode controlar a evolução dos principais indicadores de risco e desta forma, assegurar a solvabilidade e liquidez da instituição, ao mesmo tempo que protege os depositantes e os investidores, etc, de eventuais riscos de gestão inadequada dos riscos. Gestão de Riscos e Princípios de bom Governo Buffer Qual deverá ser a diferença óptima entre a capacidade de assumir risco e o apetite ao risco? Capacidade de Assumir Risco Risco máximo que o Banco consegue assumir considerando a sua base de capital, liquidez, requisitos de crédito e regulamentares Apetite ao Risco Dentro da capacidade para assumir risco, quanto é que o Banco está disposta a assumir? Apetite ao Risco Buffer Capacidade de assumir Risco A definição do perfil de risco do Banco está resumida na seguinte figura: MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 22
  • 12. (mínimo de 6%) Risco de Crédito – Testes de esforço MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 39 Tipos de testes de esforço: 1. Análises de sensibilidade Corresponde a variação de um único factor de risco, nas variáveis da instituição 2. Análises de cenários Corresponde a variação de vários factores de risco, nas variáveis da instituição. 3. Testes inversos Corresponde a identificação de um ponto crítico que quebra o rácio de solvabilidade Impacto ao nível dos Fundos Próprios e RFP totais. São medidos os impactos ao nível das diferentes rubricas do Activo e Passivo. Impacto ao nível dos resultados operacionais e resultado líquido. Impacto nos requisitos de fundos próprios (RFP) risco de crédito, mercado e operacional. Balanço Requisitos de Fundos Próprios Demonstração de resultados Rácio de Fundos Próprios Regulamentares
  • 13. (mínimo de 6%) (mínimo de 4,5%) Risco de Crédito – Testes de esforço MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 39 O presente teste de esforço, com um horizonte temporal de 3 anos (2023, 2024 e 2025), tem como objectivo simular os impactos no negócio do BCGA de uma forte quebra da economia de Angola. Este teste difere do anterior na medida em que as magnitudes aplicadas são maiores e são aplicáveis mais factores de risco, de forma a simular um cenário mais extremo. Assume-se que o mecanismo de impactos se manifesta das seguintes formas: Queda do Preço do barril de petróleo: - Aumento da inflação e consequente aumento das taxas de juro; - Desvalorização do Kwanza; - Degradação do risco país e consequente registo de imparidade para os títulos da dívida pública. Os efeitos citados acima serão imediatos e terão uma evolução positiva menos acentuada ao longo dos anos. Desaceleração do crescimento do PIB - Diminuição do rendimento disponível e consequente aumento da probabilidade de incumprimento (verifica-se também o Top10 credores, na mesma magnitude, o que significa que não é necessário aplicar um stress específico para este teste); - Diminuição de Recursos de Clientes, dado que em resultado da diminuição do rendimento disponível nível de poupança diminui e há uma maior utilização dos depósitos à ordem efectuados para manter um nível de vida semelhante. Os efeitos citados acima serão imediatos e terão um impacto crescente com o passar dos anos. - Aumento da economia paralela e, logo, do branqueamento de capitais; - Aumento do custo do funding, para incentivar a poupança; - Desvalorização das garantias reais, nomeadamente de imóveis habitacionais; Os choques acima referidos apenas terão início no segundo ano e terão um impacto crescente ao longo dos anos. Exemplo:
  • 14. 14 RESULTADOS EFEITOS DOS CHOQUES Neste teste considerou-se a aplicação de choque em simultâneo de vários factores de risco : Aumento da taxa de juro; degradação do risco pais e desvalorização do kwanza face ao USD e ao EUR . Cenário 1 _2023 Dez.23 20 Dez.23 ST -0,67% +5,02% -134,31% -3,18% -10,98pp Activo (Balanço): Aumento — Títulos e valores mobiliários: diminui via registo de imparidade; — Disponibilidades em bancos centrais: aumentam dado que o ajuste do juro a receber dos títulos é feito nas disponibilidades em bancos centrais. 1 Passivo (Balanço): Aumento — Rubricas do activo denominadas em EUR, USD e indexados: aumentam de valor em resultado da desvalorização do AOA face ao USD e ao EUR. 2 Resultado Líquido (DR): diminuição — Imparidade de outros activos financeiros: aumenta para reflectir o aumento do risco associado à contraparte; — Juros a receber: aumento em resultado do aumento da taxa de juro média implícita. — Juros a pagar: aumento em resultado do aumento da taxa de juro média implícita. 3 Requisitos de Fundos Próprios: Diminuição — RWA diminui em resultado da redução das posições no Activo (valor contabilístico); — Risco de Mercado: aumenta dado que a exposição líquida, tanto em EUR como em USD (considerando os indexados) é longa e aumenta. 4 Rácio de FPR: diminuição — Fundos Próprios: diminuem via diminuição do resultado líquido; — Rácio: diminui em resultado da diminuição do numerador e aumento do denominador. 5 milhares de AKZ | Temas Relevantes | Resumo dos Cenários de Stress Análise de Cenário Activo Passivo Rácio de Fundos Próprios Regulamentares Requisitos de Fundos Próprios Resultados Líquidos 908.681.758,00 902.608.785,00 775.137.430,00 814.019.077,00 33.471.388,00 -11.483.232,00 38.349.259,00 37.130.536,00 34,36% 23,38%
  • 15. 6. Gestão de Riscos e Princípios de bom Governo Tipo de Risco Indicador Posição Data Ref Tolerância Limite Periodicidade Solvabilidade 13% 15% > X > 12.75% < 12.75% Mensal Buffer de Capital Interno 13000 20.100 > X >12.060 < 12.060 Trimestral Rácio NPL 19.50% 12.7% < X < 17.5% > 17.5% Mensal Rácio de cobertura NPE 38.40% 35.0 > X > 30.0 < 30.0% Mensal Angola Investe 38.00% 30% > X > 45% < 45.0% Mensal Liquidez Imediata 100% 150% > X > 125% < 110% Diário Liquidez geral 375% 130% > X > 120% < 120% Diário Rácio de transformação 25% 60% < X < 65% > 65% Mensal NSFR 204% 120 %> X > 115% < 115% Mensal ROE 23.00% 19% > X > 15% < 15% Mensal ROA 3.30% 1.5% > X > 0.75% < 0.75% Mensal Cost to Income 46.20% 44% < X < 46% > 46% Mensal Reputacional Nº total de reclamações 10 20 >x > 25 <25 Mensal Relacionamento com Supervisores - Cumprimento das Obrigações de Reporte 0 4 < x ≤ 7 > 7 Mensal Prevenção de Branqueamento de capitais, Abuso de Mercado, Sanções e Embargos 2 2 < x ≤ 4 >4 Mensal Exposição ao risco soberano nacional (BT´s e OT´s - AOA) 170.307 220.000 < X <250.000 >250.000 Mensal Exposição ao soberano nacional (Angola - Exposição Direta e Indireta sobre Crédito) 33.862 50.000 < X < 55.000 > 55.000 Mensal Soberano Solvência Crédito Liquidez Rentabilidade Compliance MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 23
  • 16. Gestão de Riscos e Princípios de bom Governo Áreas de suportes Áreas de Controlo Área de Risco CRO Áreas de Negócio CRO = Chief Risck Officer Princípios de gestão do risco orientam o seguinte Modelo Organizacional: MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 24
  • 17. ➢ O reforço do modelo de governação ➢ Adequação da estrutura organizativa a uma gestão de risco ➢ Envolver os órgãos de Governo e da Alta Direcção na tomada de decisões ➢ Definir um nível máximo de risco tolerado é um critério a incluir em qualquer processo de tomada de decisão ➢ Independência da função do risco ➢ Separação clara de funções e responsabilidades. A especificação de funções e atribuição de responsabilidades–quem deve ser informado e quem deve ser consultado – é essencial para definir a estrutura organizativa ➢ Controlo e gestão de riscos integrada através de uma estrutura corporativa que abranja todo tipo de risco, todos os negócios e toda a geografia. ➢ Dispor de um conjunto de ferramentas, procedimentos, circuitos e controlos internos que configure na “framework de gestão de risco” ➢ Decisões colegiadas que garantam o contraste de opiniões ➢ Um equipo humano altamente qualificado com cultura de risco Gestão de Riscos e Princípios de bom Governo Os Princípios de gestão do risco orientam para: MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 25
  • 18. AGENDA 1 Novas tendências de riscos 2 Gestão de Riscos e Princípios de bom Governo 3 Análise de risco – Exercício MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 17
  • 19. Quais são os indicadores que estão em alerta? Quais são os indicadores críticos? Tipo de Risco Indicador Posição Data Ref Tolerância Limite Periodicidade Solvabilidade 13% 15% > X > 12.75% < 12.75% Mensal Buffer de Capital Interno 13000 20.100 > X >12.060 < 12.060 Trimestral Rácio NPL 19.50% 12.7% < X < 17.5% > 17.5% Mensal Rácio de cobertura NPE 38.40% 35.0 > X > 30.0 < 30.0% Mensal Angola Investe 38.00% 30% > X > 45% < 45.0% Mensal Liquidez Imediata 100% 150% > X > 125% < 110% Diário Liquidez geral 375% 130% > X > 120% < 120% Diário Rácio de transformação 25% 60% < X < 65% > 65% Mensal NSFR 204% 120 %> X > 115% < 115% Mensal ROE 23.00% 19% > X > 15% < 15% Mensal ROA 3.30% 1.5% > X > 0.75% < 0.75% Mensal Cost to Income 46.20% 44% < X < 46% > 46% Mensal Reputacional Nº total de reclamações 10 20 >x > 25 <25 Mensal Relacionamento com Supervisores - Cumprimento das Obrigações de Reporte 0 4 < x ≤ 7 > 7 Mensal Prevenção de Branqueamento de capitais, Abuso de Mercado, Sanções e Embargos 2 2 < x ≤ 4 >4 Mensal Exposição ao risco soberano nacional (BT´s e OT´s - AOA) 170.307 220.000 < X <250.000 >250.000 Mensal Exposição ao soberano nacional (Angola - Exposição Direta e Indireta sobre Crédito) 33.862 50.000 < X < 55.000 > 55.000 Mensal Soberano Solvência Crédito Liquidez Rentabilidade Compliance MÓDULO: GESTÃO DE RISCOS Filomena Maria Pedro 28 Análise de risco – Exercício
  • 20.