Este documento discute a importância da participação nas próximas eleições no Brasil. Argumenta que votar é agora a posição política mais correta para preservar os avanços conquistados sob o governo Lula e aprofundar as reformas com Dilma Rousseff. Também recomenda votar no Partido Socialista Brasileiro e no candidato Carlos Eugênio Clemente para defender esses objetivos no Congresso Nacional.
Vivemos na atualidade no Brasil, uma única catástrofe, como afirmava Walter Benjamin, ensaísta, crítico literário, tradutor, filósofo e sociólogo judeu alemão, associado à Escola de Frankfurt, de que o inferno não é aquilo que chegará, mas sim é essa vida aqui e agora. Estamos vivendo no Brasil uma era cuja principal característica é o aprofundamento da barbárie devido a existência de: 1) um sistema político-institucional corrupto e desmoralizado; 2) um sistema econômico falido; e, 3) uma sociedade em franco processo de desagregação. Urge a eleição de um presidente da República que aglutine a nação em torno de um projeto comum de desenvolvimento nacional e possibilite construir um novo pacto social no Brasil, através de uma Assembleia Nacional Constituinte, para realizar uma profunda reforma política, econômica, do Estado e da Administração Pública no País.
A entrevista discute as mudanças no Brasil e na Europa nos últimos 40 anos. O entrevistado acredita que o Brasil avançou ao reconhecer o racismo e implementar cotas raciais, mas ainda precisa lidar com desigualdades. A crise na Europa mostra que o desenvolvimento não é garantido e que modelos alternativos são necessários. Países emergentes como o Brasil podem ensinar lições sobre democracia participativa e economias solidárias.
1. O documento discute as reformas necessárias no Brasil, focando em três desafios principais: a democracia política, a transformação socioeconômica e a responsabilidade institucional e pessoal.
2. É necessária uma reforma política substancial para fortalecer a democracia participativa e representativa e reduzir a distância entre sociedade civil e classe política.
3. Também é crucial promover um Estado socioeconômico de direito democrático para expandir as liberdades das pessoas e gerar desenvolvimento com dignidade para todos.
O documento descreve a resolução do Partido dos Trabalhadores (PT) sobre o "Socialismo Petista". Ele afirma que o PT sempre teve um compromisso com a democracia e a luta contra o capitalismo, que é visto como injusto e excludente. Embora o PT tenha sido crítico de experiências de "socialismo real" por falta de democracia, ele mantém o objetivo de construir uma sociedade socialista no Brasil que seja radicalmente democrática.
O documento discute a proposta de desmilitarização da polícia militar defendida por partidos de esquerda. Argumenta que, embora compreensível devido à repressão durante a ditadura, o contexto atual é diferente com altos níveis de violência no Brasil. Defende que a polícia militar precisa manter sua estrutura militar para enfrentar os desafios atuais e combater o crime organizado.
Conciliação política ou confronto político no brasil atualFernando Alcoforado
O documento discute a história do Brasil caracterizada por "conciliação pelo alto" entre grupos econômicos dominantes, marginalizando o povo. A situação política atual é a mais radical, com lulopetistas e opositores ameaçando violência. Uma solução é um novo pacto social após a saída de Dilma, mas isso é improvável devido à radicalização.
Este discurso defende uma renovação política em Portugal, argumentando que é necessária maior participação política, credibilização da política e reforma das estruturas partidárias. Defende também a importância da democracia e dos valores socialistas.
O documento discute as oligarquias partidárias brasileiras, a hegemonia econômica e a corrupção no país. Afirma que a elite econômica e política não tem interesse em promover mudanças que beneficiem os pobres, e que a desigualdade e a corrupção mantêm o status quo. Também critica a mídia por criminalizar movimentos sociais legítimos.
Vivemos na atualidade no Brasil, uma única catástrofe, como afirmava Walter Benjamin, ensaísta, crítico literário, tradutor, filósofo e sociólogo judeu alemão, associado à Escola de Frankfurt, de que o inferno não é aquilo que chegará, mas sim é essa vida aqui e agora. Estamos vivendo no Brasil uma era cuja principal característica é o aprofundamento da barbárie devido a existência de: 1) um sistema político-institucional corrupto e desmoralizado; 2) um sistema econômico falido; e, 3) uma sociedade em franco processo de desagregação. Urge a eleição de um presidente da República que aglutine a nação em torno de um projeto comum de desenvolvimento nacional e possibilite construir um novo pacto social no Brasil, através de uma Assembleia Nacional Constituinte, para realizar uma profunda reforma política, econômica, do Estado e da Administração Pública no País.
A entrevista discute as mudanças no Brasil e na Europa nos últimos 40 anos. O entrevistado acredita que o Brasil avançou ao reconhecer o racismo e implementar cotas raciais, mas ainda precisa lidar com desigualdades. A crise na Europa mostra que o desenvolvimento não é garantido e que modelos alternativos são necessários. Países emergentes como o Brasil podem ensinar lições sobre democracia participativa e economias solidárias.
1. O documento discute as reformas necessárias no Brasil, focando em três desafios principais: a democracia política, a transformação socioeconômica e a responsabilidade institucional e pessoal.
2. É necessária uma reforma política substancial para fortalecer a democracia participativa e representativa e reduzir a distância entre sociedade civil e classe política.
3. Também é crucial promover um Estado socioeconômico de direito democrático para expandir as liberdades das pessoas e gerar desenvolvimento com dignidade para todos.
O documento descreve a resolução do Partido dos Trabalhadores (PT) sobre o "Socialismo Petista". Ele afirma que o PT sempre teve um compromisso com a democracia e a luta contra o capitalismo, que é visto como injusto e excludente. Embora o PT tenha sido crítico de experiências de "socialismo real" por falta de democracia, ele mantém o objetivo de construir uma sociedade socialista no Brasil que seja radicalmente democrática.
O documento discute a proposta de desmilitarização da polícia militar defendida por partidos de esquerda. Argumenta que, embora compreensível devido à repressão durante a ditadura, o contexto atual é diferente com altos níveis de violência no Brasil. Defende que a polícia militar precisa manter sua estrutura militar para enfrentar os desafios atuais e combater o crime organizado.
Conciliação política ou confronto político no brasil atualFernando Alcoforado
O documento discute a história do Brasil caracterizada por "conciliação pelo alto" entre grupos econômicos dominantes, marginalizando o povo. A situação política atual é a mais radical, com lulopetistas e opositores ameaçando violência. Uma solução é um novo pacto social após a saída de Dilma, mas isso é improvável devido à radicalização.
Este discurso defende uma renovação política em Portugal, argumentando que é necessária maior participação política, credibilização da política e reforma das estruturas partidárias. Defende também a importância da democracia e dos valores socialistas.
O documento discute as oligarquias partidárias brasileiras, a hegemonia econômica e a corrupção no país. Afirma que a elite econômica e política não tem interesse em promover mudanças que beneficiem os pobres, e que a desigualdade e a corrupção mantêm o status quo. Também critica a mídia por criminalizar movimentos sociais legítimos.
1) O discurso defende a importância de Pernambuco para a história e democracia brasileira, e destaca as realizações do orador como governador de Pernambuco, como a construção de escolas, hospitais e moradias populares.
2) O orador também ressalta seu papel na redemocratização do Brasil após a ditadura militar e sua atuação no Senado em defesa de Pernambuco e da democracia.
3) Ele comenta brevemente também sobre seu período como Ministro da Edu
O documento discute o contexto político das eleições de 2014 no Brasil e no Distrito Federal, com foco no PT. Aponta ataques ideológicos à esquerda e ao PT, e analisa os resultados eleitorais no DF, onde o governador Agnelo Queiroz sofreu oposição, apesar de realizações. Defende que o PT tire lições e construa programa de oposição combatendo desmandos e corrupção.
O documento descreve os direitos de propriedade intelectual dos conteúdos do jornal Público, que pertencem ao Público - Comunicação Social S.A. Os assinantes não podem copiar, alterar ou distribuir os conteúdos sem permissão.
Relatório Anual 2019 da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da ALERJAscomRenata
Este relatório anual da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro discute a segurança pública e os direitos humanos. O relatório apresenta estatísticas alarmantes sobre a violência no Brasil e questiona o modelo atual de segurança pública, focado na repressão e no confronto armado. O relatório defende uma abordagem baseada nos direitos humanos e em políticas públicas de longo prazo.
1) O artigo discute os princípios originais do PT e como o partido se afastou desses princípios ao assumir o poder.
2) Argumenta que o Brasil precisa de lideranças políticas competentes para lidar com os complexos problemas do país.
3) Defende que os cidadãos devem participar ativamente dos partidos políticos para ter mais influência sobre as escolhas dos candidatos.
O documento discute as comemorações do 40o aniversário da Revolução dos Cravos em Alter do Chão. Relata que a Câmara Municipal não organizou nenhuma cerimônia oficial para celebrar a data e focou os eventos de Abril em touradas e cavalos. Critica a falta de investimento no concelho que contribui para o despovoamento.
Ensaio sobre atual crise política do Brasil e os efeitos da mídia.Ancelmonetto
O documento discute a atual conjuntura sociopolítica brasileira e como a mídia tem dado cobertura aos eventos. A crise econômica levou a uma crise política que resultou no processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. O documento argumenta que a grande mídia, especialmente a Rede Globo, tem sua cobertura tendenciosa e manipuladora ao tentar falar por todos e estabelecer verdades.
1) O Brasil está passando por uma grave crise econômica, política e social que ameaça seu futuro. O governo Temer é fraco e incapaz de lidar com a situação.
2) O sistema econômico, político e jurídico do Brasil falhou completamente. Isso levou a população a perder a confiança nas instituições e aumentou o apoio à intervenção militar.
3) Uma nova constituinte é necessária urgentemente para estabelecer um novo contrato social e ordenar os sistemas do país, ou o Brasil corre
O documento analisa os planos econômicos dos candidatos à presidência brasileira em 2014, comparando suas propostas e como elas abordam a desigualdade social. Apesar de discursos semelhantes, os modelos econômicos diferem, e é importante avaliar qual programa melhor atenderá às necessidades do país e quais classes sociais cada um atrai. A desigualdade deve ser o foco da análise para se entender os problemas econômicos brasileiros e escolher a via mais adequada para sua redução.
O documento discute três tópicos principais:
1) A social-democracia na Europa parece condenada devido ao abandono de suas referências programáticas originais em favor do pragmatismo econômico neoliberal.
2) Os programas políticos só são credíveis quando quem os enuncia também o é, mas os exemplos de corrupção e aparelhismo contaminaram os sistemas partidários.
3) É necessária maior abertura e transparência nos partidos, como demonstrado pelas "eleições primárias", para separar competência de comp
1) O documento defende cotas eleitorais para candidatos afrodescendentes de pelo menos 20% para aumentar a participação política desta população.
2) Defende também a reorganização da Secretaria Nacional da Negritude Socialista Brasileira do PSB e outras propostas para fortalecer a representação do segmento negro no partido.
3) Apresenta estas propostas para serem debatidas no III Congresso Nacional do Movimento Negro do PSB.
O documento discute a situação política e econômica do Brasil em 2018. Afirma que as Forças Armadas não pretendem intervir, mas que o atual regime político está condenado devido à corrupção e é insustentável, levando possivelmente a um colapso e caos no país.
O documento descreve 3 cenários possíveis para a crise política no Brasil: 1) Dilma permanece no poder com apoio do Congresso até ser impedida; 2) Dilma sofre impeachment e Temer assume sem condições de resolver a crise; 3) Intervenção militar diante da incapacidade do governo em manter a ordem social.
1) O documento discute o acesso de negros às universidades públicas no Brasil e o movimento por ações afirmativas.
2) Historicamente, as demandas do movimento negro evoluíram de combater o preconceito para combater a discriminação racial e desigualdades.
3) Recentemente, o foco passou a ser pedir ações afirmativas do governo para promover a inclusão de negros no ensino superior, especialmente nas universidades públicas.
Neste documento, Nilo Peçanha discute três tópicos principais: 1) A necessidade de o Brasil desenvolver sua própria identidade e soluções aos seus problemas ao invés de copiar outros países; 2) Os perigos de dar muita liberdade a um povo carente e como a ordem é necessária; 3) Como os movimentos revolucionários no Brasil tendem a ser contraproducentes e dividir o país ao invés de unir o povo para construir o futuro.
O documento discute as seguintes questões: (1) Por que o PT busca tanto o poder político, mesmo arriscando uma candidatura problemática? (2) A força do PT se deve ao seu legado de governos petistas que melhoraram a vida dos brasileiros através de programas sociais. (3) Apesar da corrupção, o povo ainda apoia o PT pelos benefícios recebidos no passado.
A Constituição (CRP) e alguns dos seus princípios oligárquicosGRAZIA TANTA
A CRP conseguiu juntar estimáveis princípios de ordem geral com uma clara preocupação em centralizar a decisão numa classe política, avessa e desconfiada de qualquer forma de poder democrático. Os deméritos da CRP são não ter evitado a rapina dos bens públicos nem ter potenciado o aprofundamento da democracia.
Sumário
1 – Introdução
2 - A soberania
3 - O povo cria o Estado ou é o Estado que cria o povo ?
4 - Quem constitui o povo?
5 - A captura da democracia
6 – A invalidação dos referendos
1) As eleições autárquicas de 2013 em Portugal ocorrerão em um contexto de austeridade, o que pode oferecer uma oportunidade para a revitalização da democracia.
2) Candidaturas independentes podem ser um bom tónico, mas alguns partidos políticos ainda estão presos ao aparelhismo e táticas eleitorais.
3) Em Coimbra, o PS recandidatou alguém que já havia perdido antes, em vez de uma opção mais abrangente, o que pode levar à resignação dos eleitores ou ao surg
Antes da Revolução dos Cravos de 1974, Portugal era uma ditadura fascista com poucas liberdades individuais e desigualdades sociais. A economia era fraca e o regime perseguia opositores políticos. A revolução militar de Abril de 1974 derrubou o regime e restaurou a democracia e as liberdades ao povo português.
El documento describe cómo Dios está formando su iglesia a través de los niños. Señala que los 2 mil millones de niños en el mundo representan una gran responsabilidad para los cristianos de compartir el Evangelio con la próxima generación y ser modelos a seguir. Alienta a los lectores a equiparse para formar discípulos entre los niños y jóvenes.
1) O discurso defende a importância de Pernambuco para a história e democracia brasileira, e destaca as realizações do orador como governador de Pernambuco, como a construção de escolas, hospitais e moradias populares.
2) O orador também ressalta seu papel na redemocratização do Brasil após a ditadura militar e sua atuação no Senado em defesa de Pernambuco e da democracia.
3) Ele comenta brevemente também sobre seu período como Ministro da Edu
O documento discute o contexto político das eleições de 2014 no Brasil e no Distrito Federal, com foco no PT. Aponta ataques ideológicos à esquerda e ao PT, e analisa os resultados eleitorais no DF, onde o governador Agnelo Queiroz sofreu oposição, apesar de realizações. Defende que o PT tire lições e construa programa de oposição combatendo desmandos e corrupção.
O documento descreve os direitos de propriedade intelectual dos conteúdos do jornal Público, que pertencem ao Público - Comunicação Social S.A. Os assinantes não podem copiar, alterar ou distribuir os conteúdos sem permissão.
Relatório Anual 2019 da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da ALERJAscomRenata
Este relatório anual da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro discute a segurança pública e os direitos humanos. O relatório apresenta estatísticas alarmantes sobre a violência no Brasil e questiona o modelo atual de segurança pública, focado na repressão e no confronto armado. O relatório defende uma abordagem baseada nos direitos humanos e em políticas públicas de longo prazo.
1) O artigo discute os princípios originais do PT e como o partido se afastou desses princípios ao assumir o poder.
2) Argumenta que o Brasil precisa de lideranças políticas competentes para lidar com os complexos problemas do país.
3) Defende que os cidadãos devem participar ativamente dos partidos políticos para ter mais influência sobre as escolhas dos candidatos.
O documento discute as comemorações do 40o aniversário da Revolução dos Cravos em Alter do Chão. Relata que a Câmara Municipal não organizou nenhuma cerimônia oficial para celebrar a data e focou os eventos de Abril em touradas e cavalos. Critica a falta de investimento no concelho que contribui para o despovoamento.
Ensaio sobre atual crise política do Brasil e os efeitos da mídia.Ancelmonetto
O documento discute a atual conjuntura sociopolítica brasileira e como a mídia tem dado cobertura aos eventos. A crise econômica levou a uma crise política que resultou no processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. O documento argumenta que a grande mídia, especialmente a Rede Globo, tem sua cobertura tendenciosa e manipuladora ao tentar falar por todos e estabelecer verdades.
1) O Brasil está passando por uma grave crise econômica, política e social que ameaça seu futuro. O governo Temer é fraco e incapaz de lidar com a situação.
2) O sistema econômico, político e jurídico do Brasil falhou completamente. Isso levou a população a perder a confiança nas instituições e aumentou o apoio à intervenção militar.
3) Uma nova constituinte é necessária urgentemente para estabelecer um novo contrato social e ordenar os sistemas do país, ou o Brasil corre
O documento analisa os planos econômicos dos candidatos à presidência brasileira em 2014, comparando suas propostas e como elas abordam a desigualdade social. Apesar de discursos semelhantes, os modelos econômicos diferem, e é importante avaliar qual programa melhor atenderá às necessidades do país e quais classes sociais cada um atrai. A desigualdade deve ser o foco da análise para se entender os problemas econômicos brasileiros e escolher a via mais adequada para sua redução.
O documento discute três tópicos principais:
1) A social-democracia na Europa parece condenada devido ao abandono de suas referências programáticas originais em favor do pragmatismo econômico neoliberal.
2) Os programas políticos só são credíveis quando quem os enuncia também o é, mas os exemplos de corrupção e aparelhismo contaminaram os sistemas partidários.
3) É necessária maior abertura e transparência nos partidos, como demonstrado pelas "eleições primárias", para separar competência de comp
1) O documento defende cotas eleitorais para candidatos afrodescendentes de pelo menos 20% para aumentar a participação política desta população.
2) Defende também a reorganização da Secretaria Nacional da Negritude Socialista Brasileira do PSB e outras propostas para fortalecer a representação do segmento negro no partido.
3) Apresenta estas propostas para serem debatidas no III Congresso Nacional do Movimento Negro do PSB.
O documento discute a situação política e econômica do Brasil em 2018. Afirma que as Forças Armadas não pretendem intervir, mas que o atual regime político está condenado devido à corrupção e é insustentável, levando possivelmente a um colapso e caos no país.
O documento descreve 3 cenários possíveis para a crise política no Brasil: 1) Dilma permanece no poder com apoio do Congresso até ser impedida; 2) Dilma sofre impeachment e Temer assume sem condições de resolver a crise; 3) Intervenção militar diante da incapacidade do governo em manter a ordem social.
1) O documento discute o acesso de negros às universidades públicas no Brasil e o movimento por ações afirmativas.
2) Historicamente, as demandas do movimento negro evoluíram de combater o preconceito para combater a discriminação racial e desigualdades.
3) Recentemente, o foco passou a ser pedir ações afirmativas do governo para promover a inclusão de negros no ensino superior, especialmente nas universidades públicas.
Neste documento, Nilo Peçanha discute três tópicos principais: 1) A necessidade de o Brasil desenvolver sua própria identidade e soluções aos seus problemas ao invés de copiar outros países; 2) Os perigos de dar muita liberdade a um povo carente e como a ordem é necessária; 3) Como os movimentos revolucionários no Brasil tendem a ser contraproducentes e dividir o país ao invés de unir o povo para construir o futuro.
O documento discute as seguintes questões: (1) Por que o PT busca tanto o poder político, mesmo arriscando uma candidatura problemática? (2) A força do PT se deve ao seu legado de governos petistas que melhoraram a vida dos brasileiros através de programas sociais. (3) Apesar da corrupção, o povo ainda apoia o PT pelos benefícios recebidos no passado.
A Constituição (CRP) e alguns dos seus princípios oligárquicosGRAZIA TANTA
A CRP conseguiu juntar estimáveis princípios de ordem geral com uma clara preocupação em centralizar a decisão numa classe política, avessa e desconfiada de qualquer forma de poder democrático. Os deméritos da CRP são não ter evitado a rapina dos bens públicos nem ter potenciado o aprofundamento da democracia.
Sumário
1 – Introdução
2 - A soberania
3 - O povo cria o Estado ou é o Estado que cria o povo ?
4 - Quem constitui o povo?
5 - A captura da democracia
6 – A invalidação dos referendos
1) As eleições autárquicas de 2013 em Portugal ocorrerão em um contexto de austeridade, o que pode oferecer uma oportunidade para a revitalização da democracia.
2) Candidaturas independentes podem ser um bom tónico, mas alguns partidos políticos ainda estão presos ao aparelhismo e táticas eleitorais.
3) Em Coimbra, o PS recandidatou alguém que já havia perdido antes, em vez de uma opção mais abrangente, o que pode levar à resignação dos eleitores ou ao surg
Antes da Revolução dos Cravos de 1974, Portugal era uma ditadura fascista com poucas liberdades individuais e desigualdades sociais. A economia era fraca e o regime perseguia opositores políticos. A revolução militar de Abril de 1974 derrubou o regime e restaurou a democracia e as liberdades ao povo português.
El documento describe cómo Dios está formando su iglesia a través de los niños. Señala que los 2 mil millones de niños en el mundo representan una gran responsabilidad para los cristianos de compartir el Evangelio con la próxima generación y ser modelos a seguir. Alienta a los lectores a equiparse para formar discípulos entre los niños y jóvenes.
Jennifer Baird vivió durante más de 30 años en la isla de Tobago, donde residía como una reclusa en la selva, pintando, meditando y viviendo sin electricidad ni comodidades modernas. Ahora vive en Inglaterra, donde ha estado pintando toda su vida y ha expuesto en Trinidad y Tobago, produciendo una amplia gama de trabajos en los últimos 40 años. Sus pinturas se ven influenciadas por sus experiencias viviendo sola en la naturaleza y pasando horas meditando, así como por muchas culturas y ideas metafísicas.
O documento discute as condições necessárias para o estabelecimento de democracias estáveis na América Latina. Afirma que a região tem um legado histórico que dificulta o progresso democrático, como o patrimonialismo colonial e a desigual distribuição de terra. Argumenta que uma situação socioeconômica mais igualitária é um pressuposto para uma democracia estável, e que a democracia e a igualdade devem se desenvolver mutuamente.
Livro cidadania no brasil josé murilo de carvalhosesouff2014
Este livro discute a evolução histórica da cidadania no Brasil desde a independência em 1822 até a redemocratização após a ditadura militar de 1964-1985. O autor divide a análise em quatro capítulos, discutindo como os direitos civis, políticos e sociais foram conquistados de forma desigual e não linear ao longo do tempo. O caminho brasileiro para a cidadania plena diferiu do modelo inglês em dar ênfase maior aos direitos sociais e em alterar a sequência histórica de aquisição desses dire
1. O documento discute as oligarquias partidárias brasileiras e a corrupção que mantém as desigualdades sociais no país. 2. A classe política e econômica não prioriza políticas públicas para reduzir a pobreza e as mazelas sociais, preferindo manter o status quo. 3. Isso leva a um descrédito generalizado das instituições políticas e à perda de confiança do povo em seus representantes.
O documento discute conceitos fundamentais sobre Estado, democracia e regime de governo. Primeiro, define Estado como o conjunto de instituições que regem a sociedade através da ordem jurídica. Segundo, explica que democracia é o regime no qual o povo exerce soberania através do voto, podendo ser direta ou representativa. Terceiro, diferencia formas de governo (república ou monarquia) de regimes de governo (democrático, autoritário ou totalitário).
HISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA CIDADANIA E DEMOCRACIAAllan Vieira
O documento discute a história da construção da cidadania e sua relação com a democracia no Brasil. Apresenta como a cidadania surgiu na antiguidade, idade média e moderna e como se desenvolveu no Brasil desde a independência em 1822 até a Constituição de 1988. Apesar dos avanços conquistados, ainda há desafios para que os direitos constitucionais se tornem realidade para toda a população e o exercício pleno da cidadania seja alcançado.
O documento discute os conceitos de cidadania e seus direitos civis, políticos e sociais. Apresenta as teorias de Marshall sobre a evolução da cidadania moderna e como os direitos civis, políticos e sociais estão inter-relacionados. Discutem-se também os desafios da cidadania brasileira e a necessidade de luta pelos direitos civis, políticos e sociais no país.
O documento descreve a história da Emenda Dante de Oliveira de 1984, que visava restaurar as eleições diretas para presidente no Brasil após o golpe militar de 1964. Apesar do forte apoio popular ao movimento "Diretas Já", a emenda foi rejeitada pelo Congresso. A Constituição de 1988 eventualmente restaurou as eleições diretas para presidente.
1ª Série_democracia contemporãnea aula 32.pptxCelimaraTiski
O documento discute os conceitos de democracia direta, representativa, parlamentarismo e presidencialismo. Ele explica que a democracia direta é quando todos os cidadãos participam diretamente das decisões políticas, enquanto a democracia representativa envolve a eleição de representantes. O documento também diferencia entre sistemas parlamentaristas, onde o primeiro-ministro é escolhido pelo parlamento, e presidencialistas, onde o presidente é eleito diretamente pelo povo.
Este documento discute a necessidade de uma "Outra Campanha" para além das eleições tradicionais. Propõe a organização e luta popular para conquistar direitos em vez de apenas votar. Defende a democracia direta e a construção do poder popular para enfrentar as desigualdades e a dominação das elites no Brasil.
O documento discute a relação entre democracia e desenvolvimento, argumentando que ambos são processos que se reforçam mutuamente ao longo do tempo e que a democracia é fundamental para promover um desenvolvimento sustentável.
A democracia surgiu na Grécia Antiga com a criação do espaço público da política, separando o poder político dos poderes militar e religioso. Os gregos inventaram a democracia direta e os romanos a república. Essas formas foram destruídas pelos impérios posteriores. Somente na Renascença e nos séculos XVII e XVIII, com revoluções contra a monarquia absoluta, ressurgiram ideias democráticas. A democracia moderna se desenvolveu associada ao capitalismo liberal e industrial,
O documento discute o conceito de cidadania, como surgiu historicamente e como se desenvolveu no Brasil. A cidadania surgiu na Grécia Antiga e estava restrita a homens livres, se expandindo na Idade Moderna com o fim do feudalismo e o surgimento do Estado de Direito. No Brasil, a cidadania enfrentou desafios devido à manutenção de privilégios das elites e repressão de movimentos sociais.
O documento discute os conceitos de democracia e totalitarismo, e como a polarização política, as notícias falsas e a concentração de poder podem representar riscos para a democracia, levando a uma transição lenta para regimes autoritários.
O documento discute as recentes rebeliões sociais lideradas por jovens em todo o mundo. Aponta que, apesar de causas específicas diferentes, as manifestações compartilham insatisfação com desigualdades, precariedade e falta de oportunidades, defendendo um Estado social que promova educação e saúde públicas. Também observa que os protestos expressam uma "luta de classes sem vanguardas" e rejeitam a política institucional, usando redes sociais para mobilização.
1. O documento analisa o livro "O futuro da democracia - uma defesa das regras do jogo" de Norberto Bobbio, que discute os desafios atuais da democracia e a necessidade de seguir certas regras para seu funcionamento.
2. A democracia moderna enfrenta problemas como a dificuldade de participação popular apenas nas eleições, o surgimento de grupos de pressão e o poder invisível de elites sobre decisões políticas.
3. Embora necessária, a democracia representativa não atende perfeitamente
O documento discute a evolução histórica da relação entre sociedade civil e Estado, abordando: 1) as formas de poder patrimonial e racional-legal do Estado; 2) a organização da sociedade civil em movimentos sociais e canais de comunicação com o Estado; 3) os direitos civis, políticos e sociais ao longo do tempo.
Manifestações nas ruas, as eleições em 2014 e a política do Bem X Mal UFPB
O documento discute como a política no Brasil tem sido reduzida a uma visão dicotômica de "esquerda x direita", ignorando a diversidade de movimentos sociais e questões. Também critica como as mídias e redes sociais têm estimulado uma cultura política superficial que não leva a mudanças reais. Defende uma reflexão sobre o tipo de democracia e estado desejado no país.
O documento discute a democratização do Estado brasileiro e a participação popular, apontando problemas no atual sistema político como distorções na representação no Congresso e propondo reformas como financiamento público de campanhas e voto em lista partidária.
Regimes Políticos Contemporâneos:
Mesmo em países democráticos, há diferenças importantes entre os regimes políticos: A principal diferença é entre regimes parlamentaristas e presidencialistas:
Exemplo Parlamento Republicano
Nos regimes presidencialistas, como o brasileiro e o norte-americano, o Poder Legislativo também é eleito pelo povo. A diferença é que o chefe do Poder Executivo é escolhido pelo povo, e não pelos deputados.
Legitimidade e Representatividade
Curiosidades
A Origem Da Moderna Democracia Brasileira
CARACTERÍSTICAS Da real Democracia
1. CARTA-PROGRAMA
POR UM CAMINHO DEMOCRÁTICO EM
DIREÇÃO AO SOCIALISMO DO SÉCULO XXI
Carlos Eugênio Clemente 4019
Combatente da Guerra e da Paz
Em 3 de outubro próximo serão realizadas eleições para a renovação da Câmara Federal, do Senado e das
Assembléias Legislativas, assim como para os Governos Estaduais e a Presidência da República. Na presente quadra
histórica, o problema de participar ou se omitir das eleições assume importância fundamental. Essa carta-programa foi
escrita a dezenas de mãos, os amigos e apoiadores de Carlos Clemente – combatente da guerra e da paz. E é
concluída por uma apresentação do ex-líder estudantil, ex-militante da esquerda armada, músico, escritor, quadro do
PSB e sempre socialista libertário.
VOTAR OU NÃO VOTAR – EIS A QUESTÃO!
O problema de votar, de se abster ou de anular o voto, não deve ser encarado como uma questão de princípios.
Como em todas as questões que dizem respeito à correlação de forças e ao sentido histórico das lutas populares, é
necessário levar em conta as condições concretas existentes no país, analisá-las corretamente e atuar segundo o
interesse público e o bem comum. Em outras palavras, é recomendável que essa decisão, embora de caráter
estritamente individual, seja tomada tendo em vista a implementação de um Plano Estratégico Nacional de
Desenvolvimento, elaborado pelo ângulo dos interesses populares.
Há momentos em que não votar pode ser a posição política mais correta e compatível com a conjuntura, como
ocorria nos pleitos em que a ditadura militar buscava legitimar a usurpação do poder e os assaltantes da soberania
popular tentavam prolongar o período discricionário. Porém, existem situações em que votar e participar efetivamente
do processo político-eleitoral é uma necessidade coerente com as mudanças ocorridas e ainda necessárias no mundo
real. Sabemos que a democracia não se resume a eleições periódicas, nem ao simples ato de digitar um número na
urna eletrônica. Mas sabemos também que sem eleições não existe democracia. Nem toda eleição é democrática ou
capaz de expressar a vontade popular, mas também sabemos que, apesar dos limites dos pleitos periódicos, não é
possível criar um regime representativo sem eleições legítimas.
No caso específico do Brasil atual, acreditamos que as eleições serão um acontecimento ímpar na vida do país.
Em 2010 a decisão de votar se impõe como a mais correta para o eleitor consciente. Pela primeira vez os movimentos
populares têm o que perder – que pode não ser tudo, mas não é pouco. Os avanços conquistados nos últimos anos,
sob o governo do presidente Lula, precisam ser preservados. E podem ser ampliados e aprofundados pelo voto
consciente em Dilma Rousseff!
A companheira Dilma, contudo, para continuar e aprofundar as reformas iniciadas por Lula, precisa que
companheiros leiais, que participaram com ela nos momentos mais difíceis da luta contra a ditadura, estejam presentes
no Congresso Nacional, defendendo as propostas de democratização da sociedade, tornando-a menos dependente de
alianças com setores que se interessam menos em colocar o Estado a serviço da sociedade e mais a seu serviço
pessoal.
Durante a ditadura militar, amplos setores de nossa sociedade recusavam-se a participar das farsas eleitorais,
negando-se a aceitar regras impostas por um jogo de cartas marcadas. Trabalhadores urbanos e rurais, estudantes
secundaristas e universitários, assim como intelectuais, artistas e profissionais liberais decidiram confrontar a ditadura
ilegítima, que estava em guerra contra a sociedade. Contra a força bruta, recorreram à força cívica, pegando em armas
e recorrendo ao direito legítimo de resistência dos povos contra a opressão e a tirania. O enfrentamento armado foi
naquela conjuntura a principal forma de resistência democrática contra o terrorismo de Estado. O alto preço a pagar foi
o sacrifício de toda uma geração de jovens patriotas, que adubou com sangue o caminho para a emergência de novas
formas de luta das camadas populares. Entre essas formas de legítimas de resistência destacam-se pelo menos outras
duas: a crescente resistência eleitoral dos cidadãos descontentes e a dura resistência de massas das camadas
populares. Desde a vitória do MDB nas eleições de 1974, passando pela refundação da União Nacional dos Estudantes
(UNE), bem como pelas greves do novo sindicalismo operário do ABC, até culminar na gigantesca campanha nacional
das “Diretas-Já”.
2. Essas formas de resistência (armada, eleitoral e de massa) abriram caminho para a restauração democrática no
país, com a Constituição de 1988 e a eleição direta para a Presidência da República. A transição política teve como
contrapartida um duro preço a pagar, qual seja a aceitação da enorme divida social e econômica contraída pela
ditadura com todo o povo brasileiro. Esse monstruoso entulho legado pela ditadura só poderá ser resgatado com
reformas econômico-sociais conquistadas pela radicalização da própria democracia política em todos os outros níveis.
Acreditamos que a participação maciça, efetiva e consciente nas próximas eleições parece ser o principal caminho para
a solução desses grandes problemas herdados pelas forças democráticas.
As enormes desigualdades sociais, econômicas, políticas e culturais, embora atenuadas, continuam a constituir
desafios à paz e à estabilidade das instituições. Trata-se de uma realidade que não cala. E a pergunta que não quer
calar é a seguinte: como solucionar esses problemas? O que pode ser feito para sua solução nos marcos do Estado de
Direito e com os instrumentos garantidos pela Constituição? Não temos dúvida a respeito: em 2010 serão decididas a
centralidade da democracia e o aprofundamento dos direitos individuais e coletivos de todos os cidadãos.
PORQUE VOTAR NO PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO (PSB)
O PSB afirma claramente seu compromisso com a continuidade das mudanças e com a candidatura de Dilma
Rousseff à Presidência.
Se escolhemos livremente participar das próximas eleições, resta escolher o partido e os candidatos nos quais
depositaremos nosso voto. Ambos devem enfatizar, na atual conjuntura, aquilo que nos une e fortalece, os pontos em
relação aos quais estamos de acordo e que assumem agora um caráter de máxima prioridade. Por outro lado, tanto o
partido como os candidatos devem colocar de lado aquilo que nos divide e enfraquece, tudo o que nos desvia das
difíceis escolhas que fizermos para eleger os próximos governantes.
Autores dessa Carta-programa, somos do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Temos um passado de lutas que
nos honra e uma longa história em defesa da liberdade, da igualdade e da democracia. Para nós a dicotomia entre
esquerda e direita continua atual, assim como o antagonismo histórico entre ambas no plano nacional e mundial.
Somos de esquerda porque acreditamos que liberdade e igualdade são inseparáveis, ambas devem abranger as
relações econômicas, sociais, políticas e culturais.
Para nós, a dicotomia entre liberalismo e democracia também não perdeu a atualidade. Somos democratas
porque acreditamos que, além de limitar o poder dos governantes, é necessário distribuir este poder entre os
governados, segundo o princípio da soberania popular. Acreditamos também que todo indivíduo é um cidadão e, como
tal, titular de direitos civis, políticos e sociais inalienáveis, conquistados ao longo da história. Para nós, também, a
dicotomia entre capitalismo e socialismo continua existindo e ambos representam concepções de mundo
diametralmente opostas. Somos, enfim, democratas radicais, porque continuamos a lutar pela democratização da
riqueza, do saber e do poder. Para isso, as conquistas imediatas e a ampliação dos direitos são necessárias, mas não
suficientes. No socialismo moderno ambas devem ser acompanhadas de uma democratização da sociedade e do
Estado, da educação e da cultura, além da administração e do governo. Embora o processo possa combinar as três
democratizações de forma assimétrica e desigual, acreditamos que democracia, liberdade, igualdade e socialismo são
consubstanciais e que não podem coexistir plenamente uns sem os demais. A História se desenvolve com avanços e
recuos, altos e baixos, marchas e contramarchas. Aprendemos na própria carne que em política é melhor ser prudente
que afoito e que não dá para fazer tudo imediatamente e de uma única vez.
Em nosso partido coexistem, em debate franco e aberto, duas sucessivas gerações. Uma delas é a geração
mais antiga formada pelos combatentes temperados na luta armada, na vida clandestina, na prisão e no exílio durante
a luta contra a ditadura militar. A outra é a geração mais nova formada pelos jovens militantes que participaram
conosco das campanhas eleitorais e das mobilizações de massa pela restauração do Estado de Direito Democrático.
Ambas as gerações sabem, porque vivenciaram em sua pele, que democracia política foi duramente conquistada sem
que fosse possível, contudo, resgatar de imediato ou no curto prazo a imensa dívida social e econômica herdada do
regime militar. Por isso, é necessário escolher candidatos publicamente comprometidos com o resgate desse débito
com os humilhados e ofendidos, preparados para os duros embates que os esperam no Congresso Nacional.
PORQUE VOTAR EM CARLOS EUGÊNIO CLEMENTE (4019)
Afinal, quem sou eu que, como candidato a Deputado Federal, peço o seu voto? Meu nome é Carlos Eugênio
Sarmento Coêlho da Paz, nascido em Maceió, Alagoas, em 23 de julho de 1950. Vim para o Rio de Janeiro em 1958,
aos sete anos de idade. Estudei no Franco-Brasileiro, no Colégio Andrews e no Pedro II. Sou flamenguista desde
Maceió e um homem de esquerda desde jovem, em 1966. Fui escoteiro no Grupo João Ribeiro dos Santos, vi o Aterro
do Flamengo ser construído, vivi feliz nas ruas do Rio de Janeiro. Aos 17 anos, já amigo do inesquecível Carlos
Marighella, como militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), assumi o codinome Clemente e combati de armas na
mão a ditadura civil-militar, que em 1964 tomou de assalto nosso país. Em 1973 fui obrigado a partir para o exílio na
França, passando oito anos em Paris, sem saborear o doce caviar do exílio. Em compensação estudei música, ciências
3. sociais e fiz novos amigos e companheiros. Voltei ao Brasil em 1981 para assistir a morte de meu pai. Retomei a vida
legal somente depois de ser anistiado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em maio de 1982. Além de militar no PSB,
escrevi dois livros sobre a guerra de guerrilhas e a ditadura militar no Brasil: “Viagem à luta armada“ e “Nas trilhas da
ALN”.
Acabo de completar 60 anos, consciente de que o mundo mudou, o país mudou e eu também mudei. No
passado, com as armas da guerra combati na linha de frente contra a ditadura militar; no presente, com as armas da
paz, quero combater o bom combate em defesa do regime democrático. Como candidato a Deputado Federal (4019),
qual é o meu Programa Mínimo? Quero analisar para compreender, compreender para atuar e atuar para transformar o
Brasil. Minha proposta, em síntese, está baseada seguintes metas:
(1) Lutarei para aprofundar a Democracia como um valor de alcance universal e como único método legítimo de
seleção e escolha dos governantes;
(2) Envidarei esforços para estender a Democracia Política para todas as outras esferas relativas aos poderes
econômico, financeiro, social, educacional, cultural;
(3) Enfrentarei os desafios que as novas realidades do século XXI colocam com vistas à renovação teórica e
prática do Socialismo Real do século XX;
(4) Proporei alternativas viáveis para o processo de Globalização econômica, política e cultural com vistas à
redução das desigualdades baseadas na concentração de renda, no desemprego estrutural e na exclusão social;
(5) Procurarei diagnosticar corretamente a atual conjuntura brasileira visando formular para a próxima década
um Plano Estratégico Nacional de Desenvolvimento;
(6) Combaterei sem quartel todos os tipos de Discriminação e Preconceito sejam eles de cor, de gênero, de
crença, de etnia, de aparência, de ideologia e de opção sexual;
(7) Batalharei sem trégua pelo respeito e ampliação dos Direitos Humanos de primeira, segunda e terceira
gerações (civis, políticos e sociais), exigindo também a incorporação dos novos Direitos de Quarta Geração
(manipulação genética, biodiversidade, biopirataria, etc.)
(8) Defenderei com unhas e dentes a consolidação e a ampliação dos Direitos Especiais de Cidadania tendo
como meta os legítimos interesses e necessidades das Pessoas com Deficiência (PCD);
(9) Finalmente, mas não por último, lutarei com todas as minhas forças pela preservação do Meio-Ambiente,
criação de uma Consciência Ecológica, defesa de um Ecossistema Equilibrado e adoção de uma Economia
Sustentável, com vistas à herança das gerações futuras e à salvação da natureza como patrimônio de toda a
humanidade.
Quero, finalmente, reafirmar com ênfase, em alto e bom som, que os meus objetivos de combatente da
maturidade continuam sendo os mesmos pelos quais dediquei os meus verdes anos de juventude e pelos quais deu a
vida toda uma geração: a Democracia, a Liberdade, a Igualdade e o Socialismo.