O sargento José António Neves Rodrigues escreve uma carta ao Primeiro-Ministro expressando sua profunda tristeza e revolta com a situação política e social de Portugal. Ele critica os políticos por mentirem e traírem o povo, e diz que os militares perderam legitimidade ao serem nomeados por políticos. Ele se recusa a reconhecer a autoridade do Primeiro-Ministro e da Constituição que foi adulterada.
Representação Gráfica de Mapas para Daltônicos: Um Estudo de Caso dos Mapas d...Maia Amanda
Apresentação realizada na Defesa de Mestrado em Design como pré-requisito para obtenção do título de Mestre em Design da Informação. Apresentação realizada no dia 19/02/2013 na UFPR (Reitoria), na sala 800. Banca examinadora: Prof. Dra. Luciene Delazari, Profa. Dra. Lais Licheski e Profa. Dra. Carla Galvão Spinillo (orientadora)
Community Economic Development and the Social Economy: Alternatives for a New...Michael Toye
An introduction to community economic development and the social economy in Canada, presented at the People's Social Forum, in Ottawa, Aug 21, 2014. For more information, visit http://ccednet-rcdec.ca
Slide 23 is supposed to show a video that can be seen here: https://ccednet-rcdec.ca/en/what_is_ced
Representação Gráfica de Mapas para Daltônicos: Um Estudo de Caso dos Mapas d...Maia Amanda
Apresentação realizada na Defesa de Mestrado em Design como pré-requisito para obtenção do título de Mestre em Design da Informação. Apresentação realizada no dia 19/02/2013 na UFPR (Reitoria), na sala 800. Banca examinadora: Prof. Dra. Luciene Delazari, Profa. Dra. Lais Licheski e Profa. Dra. Carla Galvão Spinillo (orientadora)
Community Economic Development and the Social Economy: Alternatives for a New...Michael Toye
An introduction to community economic development and the social economy in Canada, presented at the People's Social Forum, in Ottawa, Aug 21, 2014. For more information, visit http://ccednet-rcdec.ca
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A crônica Corruptores da Miséria é retrato do corporativismo político no Brasil, onde os partidos políticos, corruptos e corruptores sobrevivem da humildade do povo.
O perfeito exemplo de como os magistrados, neste caso o responsável pelo Ministério Público de Peniche, aplicam a seu belo prazer a sua própria (i)moral acima de qualquer lei positivada pelo Legislador. Para gente desta, o Princípio da Separação de Poderes é pura conversa para estudantes de direito do 1º ano, não é para se aplicar na prática! Magistrados destes não acreditam no sistema, e portanto, entendem que se seguirem a lei à letra, nunca se conseguem os resultados que querem... obviamente porque os resultados que eles querem não sejam de todo, os defendidos pelos Estados de Direito Democráticos ocidentais!
Semelhante a Carta de Sargento para o 1º ministro (20)
Queixa crime contra MP Peniche - Calado Lopes - Media
Carta de Sargento para o 1º ministro
1. Carta Registada com Aviso de Recepção
SENHOR PRIMEIRO MINISTRO
Sou prático e pretendo ser sucinto, como tal, vou directo ao que me move.
Tomo esta iniciativa, imbuído de uma profunda tristeza e corrompido por uma revolta
sem controlo que só a muito custo, tento dominar.
Tenho 59 anos, uma vida preenchida de sofrimento e vivências que me obrigam a
denunciar a pouca vergonha que reina neste país.
Quero desde já dizer-lhe que o senhor não me desiludiu politicamente porque sou
apolítico e apartidário.
Por isso, políticos, ou seja, malabaristas da política, chamo malabaristas para não
chamar aldrabões da política e partidos políticos, não me desiludem.
A única vez que votei na minha vida foi na 1ª candidatura do Exmº Senhor General
Ramalho Eanes que foi meu CHEFE e com muito orgulho, é meu Superior Hierárquico
e na História do 25 de Abril foi, em minha opinião, o único Comandante Supremo das
Forças Armadas, por inerência de funções e por direito de posto e Conduta Ética.
Desde há largos anos a esta parte que vejo a minha PÁTRIA, por quem jurei fazer
sacrifícios e dar a minha vida, como o fizeram o Senhor meu Pai, que verteu sangue por
ELA, assim como vários Familiares e Amigos, culminando num primo que lhe ofereceu
o melhor que tem um Ser Humano:- A VIDA.
E o que temos hoje?
Um país hipotecado, sem lei, sem justiça e paulatinamente alienado a preço irrisório.
Assiste-se a um festival de propagandas eleitorais, promovido por aldrabões e gente sem
vergonha, sem decoro, sem ética e sem respeito pelo semelhante, principalmente pelos
idosos e crianças.
Já não falo na Instituição Militar, que não me espanta estar queda e muda, pois os
respectivos chefes perdem toda a legitimidade ao permitirem-se ser nomeados por uns
quaisquer políticos, em vez de serem eleitos pelos seus subordinados, no seio da Família
Castrense.
Assim, sou daqueles que por questão de Ética, se recusam a rever-se nestes chefes assim
nomeados.
Respeito-os hierarquicamente, pois os Regulamentos assim me obrigam, e, nada mais.
2. De facto, a minha PÁTRIA, transformou-se neste país de vilãos e aldrabões políticos
em que o senhor é um deles.
Quer desmentir-me?
Pode perfeitamente insistir nesse teatro mas tenho boa memória e sou inteligente.
Recordo-me de alguns debates políticos em que o senhor foi protagonista, e lembro-me
de promessas que não só não cumpriu, como atraiçoou.
Lembro-me perfeitamente de ter chamado várias vezes, mentiroso, ao senhor Sócrates.
Por acaso, já fez um exame de consciência, se é que a tem!?!
Se o fez, pode facilmente perceber que o adjectivo que usou para definir o senhor
Sócrates, é demasiado lisonjeiro para o catalogar a si.
Sabe? Na Ética Militar diz-se que “ a consciência é o nosso melhor juiz, enquanto não a
assassinarmos”.
O senhor já assassinou a sua com a avalanche de mentiras com que tem presenteado o
Povo Português.
Outra afirmação sua que retenho na memória é de que o senhor disse aos Portugueses,
ser “o candidato mais africano”.
Penso que se referia ao facto de ter casado com uma Senhora Africana!?!
Pois bem, sou Transmontano de nascimento e Africano de crescimento.
Nasci com os géneses da coragem, da lealdade, da verdade, do respeito, da honra e da
solidariedade.
Foram estes valores morais que aprimorei e interiorizei no meu crescimento Africano.
Posso absolutamente garantir-lhe que se o senhor dissesse na Guiné, metade das
mentiras que tem dito neste país, já lhe tinham cortado o pescoço.
Na Guiné, tuga mintroso, cá tá lebsi ginte garande.
Na Guiné, tuga mintroso, cá tem falta di respito pa home e minher garande, nim minino
qui cá tene maldade na coraçon.
Pois é meu caro senhor, se não souber traduzir as frases atrás escritas, peça à sua
Excelentíssima Senhora Esposa que lhe faça esse favor, e desde já, se me permite, com
todo o respeito lhe endereço “mantenhas” e tudo “nha respito” e “consideraçon”.
Já agora, aproveite a oportunidade para ler, estudar e meditar um pouco sobre a
personalidade chamada Amílcar Cabral, para perceber o que é um HOMEM que nasceu
para ser Líder, para libertar o seu POVO e não para o espezinhar e vender a uma
qualquer Troika como o senhor e todos os políticos sem vergonha que o antecederam,
fizeram e fazem.
Mas se o incomoda aprender com um Líder Africano, recorra à história do Senhor Sá
Carneiro que de certeza está incomodadíssimo onde quer que Deus o guarde, por ver
homens sem palavra a fazerem parte de um partido a quem deu credibilidade e o senhor,
bem como outros como o senhor, denigrem e maculam.
3. Senhor Pedro Passos Coelho, saiba que tal como o senhor rasgou as páginas da
Constituição que contêm os artigos que o obrigam a cumprir os seus deveres de
pagamento dos salários, pensões e subsídios, também eu me recuso a cumprir os artigos
dessa mesma Constituição que me possam obrigar a reconhecê-lo como meu 1º
ministro.
Jurei cumprir e fazer cumprir uma Constituição que obriga os políticos, as F.A. e as
Forças de Segurança, a serem o garante da defesa da Pátria e do seu Povo.
Não cumpro nem defendo, uma Constituição adulterada por si e por uma justiça que
fecha os olhos a toda esta vilanice.
Muito teria para lhe dizer mas, prometi ser sucinto.
É muito mais demolidor o sentimento de raiva, de revolta de indignação, do que tudo o
que escrevi.
Para que não fique com a ideia que me acobardo atrás de um qualquer anonimato, quero
dizer-lhe que me chamo José António Neves Rodrigues e que sou com muito orgulho,
ética e muita honra, Sargento do Exército Português e ao serviço de um POVO e de uma
PÁTRIA que se chama PORTUGAL.
Lisboa, 11 de Fevereiro de 2013