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CANGAÇO…
Professor Alan Jones
CONTEXTO:
CANGAÇO
O cangaço
desenvolveu-se no
Nordeste Brasileiro na
primeira metade do
século XX,
principalmente nas
décadas de 1900 e 1940.
O CANGAÇO E BANTISMO
SOCIAL.
01
O surgimento do cangaço
O cangaço foi um movimento
caracterizado como banditismo
social que vigorou entre as últimas
décadas do século XIX e a primeira
metade do século XX pelas áreas do
sertão nordestino brasileiro.
A ação dos cangaceiros no
sertão nordestino
Utilizando a violência, armados com
espingardas, facas e punhais, os
cangaceiros saíam em bandos por
diversos locais do nordeste do país.
Saqueavam fazendas, sequestravam e
matavam fazendeiros, impondo respeito
CAUSAS:
Vale dizer que a prática do cangaço está
associada também a questões econômicas
e sociais que sempre assolaram o
Nordeste do Brasil. A onda
de secas prolongadas pela qual o
Nordeste passou, como a de 1877 e a de
1915, dizimou um número muito grande
de pessoas, além de provocar a migração
de muitas outras e a evolução da miséria
entre os que lá permaneceram. Esse clima
de caos social e econômico levou ao
surgimento, durante a República, das
formas de
política clientelista e coronelista, isto é,
o estabelecimento de relações de
dependência direta entre a população
humilde e miserável com os grandes
OS PRINCIPAIS CANGACEIROS;
Entre as décadas de 1920 e 1930, diversas reações ao
sistema coronelista foram vistas no Nordeste. O cangaço
foi uma delas. Nomes como Virgulino Ferreira da
Silva, o Lampião, Cristino Gomes da Silva Cleto,
o Corisco, e José Ribeiro Filho, Zé Sereno, foram os
principais cangaceiros dessa época. Cada um deles tinha
o seu próprio bando, que atuava em regiões específicas
do sertão.
Os cangaceiros eram exímios conhecedores da caatinga,
das plantas e dos alimentos. Durante muito tempo (1870
a 1940) dominaram o sertão nordestino, sendo que
muitos eram protegidos pelos coronéis, em troca de
favores.
Lampião e Maria Bonita: o mais
famoso casal de cangaceiros.
Lampião foi uma figura revolucionária,
considerado o “Rei do Cangaço” ou
“Senhor do Sertão”. Seu nome era Virgulino
Ferreira da Silva (1897-1938) e nasceu em
Serra Talhada, Pernambuco.
Foi ex-coronel da Guarda Nacional e passou
por quase todos os estados do nordeste
lutando contra a injustiça.
Maria Bonita, mulher de Lampião, ficou
conhecida como a “Rainha do Cangaço”. Seu
nome era Maria Gomes de Oliveira (1911-
1938) e foi um dos ícones do movimento
cangaceiro, sendo a primeira mulher a
participar do grupo, lutando bravamente.
LAMPIÃO;
"Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião, foi
o cangaceiro de maior destaque. Seu apelido surgiu após um
tiroteio noturno com a polícia, no qual Virgulino disparou tantos
tiros que sua espingarda iluminou parte do ambiente, fazendo
uma analogia a um lampião. Esse homem nasceu no dia 7 de
julho de 1897, no sertão pernambucano, sendo um dos nove
filhos de um casal (Maria Lopes e José Ferreira da Silva) muito
pobre. Sua atuação no cangaço foi motivada pela situação
econômica, perda da propriedade da família, além do
assassinato do pai. Lampião liderou um bando que atuou no
sertão nordestino, confrontando coronéis, policiais e bandos
rivais. Perseguido, Lampião acabou sendo assassinado em
1938, na divisa entre os estados da Bahia e de Sergipe. Com a
sua morte, o cangaço perdeu força, no entanto, entrou para a
história como um movimento de revolta contra o descaso dos
órgãos públicos em relação ao sertão nordestino.
A CRISE E O FIM DO CANGAÇO;
Morte e exposição das cabeças do bando de
Lampião
Lampião e Maria Bonita foram brutalmente
assassinados numa emboscada preparada pelas
autoridades, na época governados por Getúlio
Vargas.
Tudo aconteceu quando o casal acampava na
Grota de Angicos, em Poço Redondo (Sergipe),
no dia 27 de julho de 1938.
Após a morte de Lampião, em 1938, no
Sergipe, por tropas do estado, cangaceiros
como Corisco e Zé Sereno houveram por
bem se entregar às forças do Estado Novo
varguista, em prol da absolvição dos
crimes e da anistia.
Cangaço na literatura
Existem diversos livros que falam sobre o cangaço no Brasil.
Alguns deles são:
•Apagando o Lampião ‒ Vida e Morte do Rei do Cangaço –
Frederico Pernambucano de Mello
•Maria Bonita ‒ Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço –
Adriana Negreiros
•Cangaços – Graciliano Ramos
•Lampião: As mulheres e o cangaço – Antônio Amaury Correa
de Araújo
•Lampião e o cangaço – Luiz Wanderley Torres
•O Cangaço – Antônio Carlos Oliveira
•O Cangaço no cinema brasileiro – Marcelo Dídimo
•Na trilha do cangaço: O sertão que Lampião pisou – Márcio
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  • 2. CONTEXTO: CANGAÇO O cangaço desenvolveu-se no Nordeste Brasileiro na primeira metade do século XX, principalmente nas décadas de 1900 e 1940.
  • 3. O CANGAÇO E BANTISMO SOCIAL. 01
  • 4. O surgimento do cangaço O cangaço foi um movimento caracterizado como banditismo social que vigorou entre as últimas décadas do século XIX e a primeira metade do século XX pelas áreas do sertão nordestino brasileiro. A ação dos cangaceiros no sertão nordestino Utilizando a violência, armados com espingardas, facas e punhais, os cangaceiros saíam em bandos por diversos locais do nordeste do país. Saqueavam fazendas, sequestravam e matavam fazendeiros, impondo respeito CAUSAS: Vale dizer que a prática do cangaço está associada também a questões econômicas e sociais que sempre assolaram o Nordeste do Brasil. A onda de secas prolongadas pela qual o Nordeste passou, como a de 1877 e a de 1915, dizimou um número muito grande de pessoas, além de provocar a migração de muitas outras e a evolução da miséria entre os que lá permaneceram. Esse clima de caos social e econômico levou ao surgimento, durante a República, das formas de política clientelista e coronelista, isto é, o estabelecimento de relações de dependência direta entre a população humilde e miserável com os grandes
  • 5. OS PRINCIPAIS CANGACEIROS; Entre as décadas de 1920 e 1930, diversas reações ao sistema coronelista foram vistas no Nordeste. O cangaço foi uma delas. Nomes como Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, Cristino Gomes da Silva Cleto, o Corisco, e José Ribeiro Filho, Zé Sereno, foram os principais cangaceiros dessa época. Cada um deles tinha o seu próprio bando, que atuava em regiões específicas do sertão. Os cangaceiros eram exímios conhecedores da caatinga, das plantas e dos alimentos. Durante muito tempo (1870 a 1940) dominaram o sertão nordestino, sendo que muitos eram protegidos pelos coronéis, em troca de favores.
  • 6. Lampião e Maria Bonita: o mais famoso casal de cangaceiros. Lampião foi uma figura revolucionária, considerado o “Rei do Cangaço” ou “Senhor do Sertão”. Seu nome era Virgulino Ferreira da Silva (1897-1938) e nasceu em Serra Talhada, Pernambuco. Foi ex-coronel da Guarda Nacional e passou por quase todos os estados do nordeste lutando contra a injustiça. Maria Bonita, mulher de Lampião, ficou conhecida como a “Rainha do Cangaço”. Seu nome era Maria Gomes de Oliveira (1911- 1938) e foi um dos ícones do movimento cangaceiro, sendo a primeira mulher a participar do grupo, lutando bravamente.
  • 7. LAMPIÃO; "Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião, foi o cangaceiro de maior destaque. Seu apelido surgiu após um tiroteio noturno com a polícia, no qual Virgulino disparou tantos tiros que sua espingarda iluminou parte do ambiente, fazendo uma analogia a um lampião. Esse homem nasceu no dia 7 de julho de 1897, no sertão pernambucano, sendo um dos nove filhos de um casal (Maria Lopes e José Ferreira da Silva) muito pobre. Sua atuação no cangaço foi motivada pela situação econômica, perda da propriedade da família, além do assassinato do pai. Lampião liderou um bando que atuou no sertão nordestino, confrontando coronéis, policiais e bandos rivais. Perseguido, Lampião acabou sendo assassinado em 1938, na divisa entre os estados da Bahia e de Sergipe. Com a sua morte, o cangaço perdeu força, no entanto, entrou para a história como um movimento de revolta contra o descaso dos órgãos públicos em relação ao sertão nordestino.
  • 8. A CRISE E O FIM DO CANGAÇO; Morte e exposição das cabeças do bando de Lampião Lampião e Maria Bonita foram brutalmente assassinados numa emboscada preparada pelas autoridades, na época governados por Getúlio Vargas. Tudo aconteceu quando o casal acampava na Grota de Angicos, em Poço Redondo (Sergipe), no dia 27 de julho de 1938. Após a morte de Lampião, em 1938, no Sergipe, por tropas do estado, cangaceiros como Corisco e Zé Sereno houveram por bem se entregar às forças do Estado Novo varguista, em prol da absolvição dos crimes e da anistia.
  • 9. Cangaço na literatura Existem diversos livros que falam sobre o cangaço no Brasil. Alguns deles são: •Apagando o Lampião ‒ Vida e Morte do Rei do Cangaço – Frederico Pernambucano de Mello •Maria Bonita ‒ Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço – Adriana Negreiros •Cangaços – Graciliano Ramos •Lampião: As mulheres e o cangaço – Antônio Amaury Correa de Araújo •Lampião e o cangaço – Luiz Wanderley Torres •O Cangaço – Antônio Carlos Oliveira •O Cangaço no cinema brasileiro – Marcelo Dídimo •Na trilha do cangaço: O sertão que Lampião pisou – Márcio Vasconcelos •Dadá: Bordando o cangaço – Lia Zatz