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Bullying
Bullying (anglicismo, bullying, pronuncia-se AFI: [ˈbʊljɪŋ]) é um termo utilizado para descrever
atos de violência física ou psicológica,
intencionais e repetidos, praticados por um
indivíduo (do inglês bully, tiranete ou valentão)
ou grupo de indivíduos causando dor e
angústia, sendo executadas dentro de uma
relação desigual de poder.
[1]
Em 20% dos casos as pessoas são
simultaneamente vítimas e agressoras de
bullying, ou seja, em determinados momentos
cometem agressões, porém também são
vítimas de assédio escolar pela turma. Nas
escolas, a maioria dos atos de bullying ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das
vítimas não reage ou fala sobre a agressão sofrida.
[2]
Caracterização do assédio escolar
Como a maior parte dos alunos não denuncia e alguns adultos negligenciam sua importância, a sensação de
impunidade favorecem a perpetuação do comportamento agressivo.[2]
Acossamento,
[5]
ou "intimidação" ou entre falantes de língua inglesa bullying é um termo
frequentemente usado para descrever uma forma de assédiointerpretado por alguém que está,
de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo
mais fraco.
O cientista sueco - que trabalhou por muito tempo em
Bergen (Noruega) - Dan Olweus define assédio escolar
em três termos essenciais:
[7]
1. o comportamento é agressivo e negativo;
2. o comportamento é executado repetidamente;
3. o comportamento ocorre num relacionamento
onde há um desequilíbrio de poder entre as partes
envolvidas.
O assédio escolar divide-se em duas categorias:
[2]
1. assédio escolar direto;
2. assédio escolar indireto, também conhecido
como agressão social
O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos. A agressão
social ou bullying indireto é a forma mais comum embullies do sexo feminino e crianças
pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido
por meio de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:
espalhar comentários;
recusa em se socializar com a vítima;
intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima;
ridicularizar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a
etnia da vítima, religião, incapacidades etc).
O assédio pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local
de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de
poder é tipicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do
relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima,
que parece estar a maisintimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima
geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de
violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.
Deve-se encorajar os alunos a participarem ativamente da supervisão e intervenção dos atos
de bullying, pois o enfrentamento da situação pelas testemunhas demonstra aos autores do
bullying que eles não terão o apoio do grupo. Uma outra estratégia é a formação de grupos de
apoio, que protegem os alvos e auxiliam na solução das situações de bullying. Alunos que
buscam ajuda tem 75,9% de reduzirem ou cessarem um caso de bullying.
[2]
Os professores devem lidar e resolver efetivamente os casos de bullying, enquanto as escolas
devem aperfeiçoar suas técnicas de intervenção e buscar a cooperação de outras instituições,
como os centros de saúde, conselhos tutelares e redes de apoio social.
Características dos bullies
Em um estudo entre alunos autores de bullying, 51,8% afirmaram que
não receberam nenhum tipo de orientação ou advertência por seus
atos. Provavelmente porque 41,6% dos que admitiram ser alvos de
bullying relataram não ter solicitado ajuda aos colegas, professores ou
família.[8]
Pesquisas
[9]
indicam que adolescentes agressores têm
personalidades autoritárias, combinadas com uma forte
necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido
sugerido
[10]
que uma deficiência em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso
sobre subordinados podem ser particulares fatores de risco. Estudos adicionais
[11]
têm
mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do assédio
escolar, ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies (ou
bulidores)
[6]
sofram de qualquer déficit de autoestima.
[12]
Outros pesquisadores também
identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos
agressivos, o ato de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a
autoimagem e o empenho em ações obsessivas ou rígidas.
[13]
É freqüentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância:
"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se
torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do
assédio escolar durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso
e violência doméstica na idade adulta".
[14]
O assédio escolar não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o
assédio escolar frequentemente funciona por meio de abuso psicológico ou verbal.
Os bullies sempre existiram mas eram (e ainda são) chamados em português de rufias,
esfola-caras, brigões, acossadores, cabriões, avassaladores, valentões e verdugos.

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Os perigos do bullying e como combatê-lo

  • 1. Bullying Bullying (anglicismo, bullying, pronuncia-se AFI: [ˈbʊljɪŋ]) é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, tiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder. [1] Em 20% dos casos as pessoas são simultaneamente vítimas e agressoras de bullying, ou seja, em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de assédio escolar pela turma. Nas escolas, a maioria dos atos de bullying ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou fala sobre a agressão sofrida. [2] Caracterização do assédio escolar Como a maior parte dos alunos não denuncia e alguns adultos negligenciam sua importância, a sensação de impunidade favorecem a perpetuação do comportamento agressivo.[2] Acossamento, [5] ou "intimidação" ou entre falantes de língua inglesa bullying é um termo frequentemente usado para descrever uma forma de assédiointerpretado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco. O cientista sueco - que trabalhou por muito tempo em Bergen (Noruega) - Dan Olweus define assédio escolar em três termos essenciais: [7] 1. o comportamento é agressivo e negativo; 2. o comportamento é executado repetidamente; 3. o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas. O assédio escolar divide-se em duas categorias: [2] 1. assédio escolar direto; 2. assédio escolar indireto, também conhecido como agressão social O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos. A agressão social ou bullying indireto é a forma mais comum embullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido por meio de uma vasta variedade de técnicas, que incluem: espalhar comentários; recusa em se socializar com a vítima; intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima; ridicularizar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc). O assédio pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de
  • 2. poder é tipicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar a maisintimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência. Deve-se encorajar os alunos a participarem ativamente da supervisão e intervenção dos atos de bullying, pois o enfrentamento da situação pelas testemunhas demonstra aos autores do bullying que eles não terão o apoio do grupo. Uma outra estratégia é a formação de grupos de apoio, que protegem os alvos e auxiliam na solução das situações de bullying. Alunos que buscam ajuda tem 75,9% de reduzirem ou cessarem um caso de bullying. [2] Os professores devem lidar e resolver efetivamente os casos de bullying, enquanto as escolas devem aperfeiçoar suas técnicas de intervenção e buscar a cooperação de outras instituições, como os centros de saúde, conselhos tutelares e redes de apoio social. Características dos bullies Em um estudo entre alunos autores de bullying, 51,8% afirmaram que não receberam nenhum tipo de orientação ou advertência por seus atos. Provavelmente porque 41,6% dos que admitiram ser alvos de bullying relataram não ter solicitado ajuda aos colegas, professores ou família.[8] Pesquisas [9] indicam que adolescentes agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido [10] que uma deficiência em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre subordinados podem ser particulares fatores de risco. Estudos adicionais [11] têm mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do assédio escolar, ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies (ou bulidores) [6] sofram de qualquer déficit de autoestima. [12] Outros pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos agressivos, o ato de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a autoimagem e o empenho em ações obsessivas ou rígidas. [13] É freqüentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância: "Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do assédio escolar durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta". [14] O assédio escolar não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o assédio escolar frequentemente funciona por meio de abuso psicológico ou verbal. Os bullies sempre existiram mas eram (e ainda são) chamados em português de rufias, esfola-caras, brigões, acossadores, cabriões, avassaladores, valentões e verdugos.