1) O documento discute a estrutura e estabilidade das micelas de caseína do leite bovino, que são partículas coloidais compostas principalmente por caseínas alfa, beta e nanopartículas de fosfato de cálcio.
2) A κ-caseína está localizada na superfície das micelas e desempenha um papel importante na estabilidade das mesmas.
3) Vários fatores como hidrólise enzimática, temperatura, pH e íons de cálcio podem afetar a estabilidade
Este documento discute as propriedades multifuncionais das proteínas do soro de leite, especialmente no colostro. O colostro contém altas concentrações dessas proteínas, que fornecem imunidade passiva e apoiam o desenvolvimento do sistema gastrointestinal de recém-nascidos. As proteínas do soro também demonstram propriedades imunomoduladoras, antioxidantes e anticancerígenas.
O documento descreve uma pesquisa sobre a frequência do polimorfismo genético da beta caseína em bovinos mestiços leiteiros no Brasil. Os resultados mostraram que a frequência do alelo A2, associado à maior digestibilidade do leite, foi de 0,55, enquanto a frequência do alelo A1 foi de 0,45. Os achados estão de acordo com estudos anteriores e indicam uma maior prevalência da variante A2 da beta caseína em rebanhos bovinos.
O documento avalia a influência do manejo do rebanho, das condições de higiene da ordenha e da fase de lactação na composição química e no perfil de ácidos graxos do leite de cabras Saanen. Foram analisadas amostras de leite coletadas aos 35, 85 e 135 dias de lactação de cabras submetidas a diferentes condições de manejo e higiene. Os resultados mostraram que a produção leiteira foi maior aos 35 dias e decresceu linearmente com o avanço da lactação, enquanto os
Análise sensorial, bromatológica e elaboração de pão hiperproteicoLaura Mascarin
Este documento descreve a análise sensorial, bromatológica e elaboração de um pão hiperproteico como proposta de alimento com alto valor biológico. O autor desenvolveu duas formulações de pão contendo altos teores de proteína e realizou análises sensoriais e bromatológicas para avaliar a aceitação e composição nutricional. O processo de fabricação envolveu a mistura de ingredientes como proteína de soja, leite em pó e clara de ovo para aumentar o teor de proteína total.
ComposiçãO Centesimal Do Leite Humano E CaracterizaçãO Das Propriedades FíSic...Biblioteca Virtual
O documento descreve a composição centesimal e as propriedades físico-químicas do leite humano e de um substituto estruturado da gordura do leite humano chamado Betapol. Os resultados mostraram que a energia estimada pelo crematocrit e calculada pela composição centesimal do leite humano não apresentaram correlação significativa. Além disso, a gordura do leite humano e o Betapol apresentaram propriedades físicas distintas.
O documento discute como os produtores de leite podem alcançar a qualidade necessária para o sistema de pagamento por qualidade, explicando que a qualidade do leite é determinada por fatores como contagem de células somáticas, carga bacteriana, composição nutricional, e sabor. Recomenda práticas como higiene adequada durante a ordenha, detecção e tratamento de mastite, dieta balanceada, e capacitação dos trabalhadores.
1) O estudo caracterizou quimicamente um isolado protéico de soro de leite bovino, um hidrolisado de colágeno bovino e misturas dos dois, avaliando seu valor nutricional em ratos.
2) O isolado de soro de leite atendeu aos requisitos de aminoácidos essenciais, ao contrário do hidrolisado de colágeno que foi deficiente neles.
3) A mistura de 60% isolado de soro e 40% hidrolisado de colágeno mostrou valor nutricional igual ou
O documento discute a composição química do leite, incluindo as principais proteínas, lipídeos, lactose, sais minerais e vitaminas presentes. Também aborda a legislação brasileira sobre padrões de qualidade para o leite, métodos de análise físico-química e como os fatores genéticos, de alimentação e manejo influenciam sua composição.
Este documento discute as propriedades multifuncionais das proteínas do soro de leite, especialmente no colostro. O colostro contém altas concentrações dessas proteínas, que fornecem imunidade passiva e apoiam o desenvolvimento do sistema gastrointestinal de recém-nascidos. As proteínas do soro também demonstram propriedades imunomoduladoras, antioxidantes e anticancerígenas.
O documento descreve uma pesquisa sobre a frequência do polimorfismo genético da beta caseína em bovinos mestiços leiteiros no Brasil. Os resultados mostraram que a frequência do alelo A2, associado à maior digestibilidade do leite, foi de 0,55, enquanto a frequência do alelo A1 foi de 0,45. Os achados estão de acordo com estudos anteriores e indicam uma maior prevalência da variante A2 da beta caseína em rebanhos bovinos.
O documento avalia a influência do manejo do rebanho, das condições de higiene da ordenha e da fase de lactação na composição química e no perfil de ácidos graxos do leite de cabras Saanen. Foram analisadas amostras de leite coletadas aos 35, 85 e 135 dias de lactação de cabras submetidas a diferentes condições de manejo e higiene. Os resultados mostraram que a produção leiteira foi maior aos 35 dias e decresceu linearmente com o avanço da lactação, enquanto os
Análise sensorial, bromatológica e elaboração de pão hiperproteicoLaura Mascarin
Este documento descreve a análise sensorial, bromatológica e elaboração de um pão hiperproteico como proposta de alimento com alto valor biológico. O autor desenvolveu duas formulações de pão contendo altos teores de proteína e realizou análises sensoriais e bromatológicas para avaliar a aceitação e composição nutricional. O processo de fabricação envolveu a mistura de ingredientes como proteína de soja, leite em pó e clara de ovo para aumentar o teor de proteína total.
ComposiçãO Centesimal Do Leite Humano E CaracterizaçãO Das Propriedades FíSic...Biblioteca Virtual
O documento descreve a composição centesimal e as propriedades físico-químicas do leite humano e de um substituto estruturado da gordura do leite humano chamado Betapol. Os resultados mostraram que a energia estimada pelo crematocrit e calculada pela composição centesimal do leite humano não apresentaram correlação significativa. Além disso, a gordura do leite humano e o Betapol apresentaram propriedades físicas distintas.
O documento discute como os produtores de leite podem alcançar a qualidade necessária para o sistema de pagamento por qualidade, explicando que a qualidade do leite é determinada por fatores como contagem de células somáticas, carga bacteriana, composição nutricional, e sabor. Recomenda práticas como higiene adequada durante a ordenha, detecção e tratamento de mastite, dieta balanceada, e capacitação dos trabalhadores.
1) O estudo caracterizou quimicamente um isolado protéico de soro de leite bovino, um hidrolisado de colágeno bovino e misturas dos dois, avaliando seu valor nutricional em ratos.
2) O isolado de soro de leite atendeu aos requisitos de aminoácidos essenciais, ao contrário do hidrolisado de colágeno que foi deficiente neles.
3) A mistura de 60% isolado de soro e 40% hidrolisado de colágeno mostrou valor nutricional igual ou
O documento discute a composição química do leite, incluindo as principais proteínas, lipídeos, lactose, sais minerais e vitaminas presentes. Também aborda a legislação brasileira sobre padrões de qualidade para o leite, métodos de análise físico-química e como os fatores genéticos, de alimentação e manejo influenciam sua composição.
Este documento descreve testes realizados em amostras de leite para detectar possíveis adulterações. Descreve os principais componentes do leite e testes como a prova do álcool para medir acidez, pesquisa de formol para detectar conservantes, e adição de peróxido de hidrogênio para inibir microorganismos. O documento fornece detalhes sobre os métodos experimentais utilizados e os resultados obtidos para a amostra de leite testada.
1. O documento descreve os principais testes realizados no leite para verificar adulteração, incluindo teste de acidez, formol, peróxido de hidrogênio e amido.
2. Ele também detalha os materiais e métodos utilizados nos testes, como prova do álcool para medir acidez e pesquisa de formol.
3. Os resultados dos testes em uma amostra adulterada de leite são apresentados e discutidos, incluindo análise de coliformes e uso de analisador de leite.
A Ciência do Leite e seus derivados: Características, Processamento e tipos d...AngelaGontijo1
O documento discute as propriedades do leite, definindo-o como uma emulsão de gordura em água estabilizada por proteínas. Detalha os principais componentes do leite, incluindo proteínas como caseína e soro, carboidratos como lactose, gordura, minerais como cálcio, enzimas e processos como pasteurização. Também discute nutrientes bioativos e fraudes comuns no leite.
Este documento descreve um estudo sobre a extração de proteínas do soro de leite usando o método de coacervação com carboximetilcelulose (CMC) em diferentes concentrações e pHs. Os autores incorporaram o coacervado de proteínas/CMC em emulsões cosméticas em diferentes concentrações e avaliaram sua estabilidade físico-química e microbiológica. Os resultados mostraram que o método de coacervação foi mais eficiente em pH 3,0 e concentração de CMC de 0,3%, e que as emulsões cosmé
O documento descreve os processos de lactação e produção de leite em mamíferos. Discute a anatomia e função da glândula mamária, a composição do leite, e os processos de lactogênese, galactopoese e síntese dos principais componentes do leite, como lactose, gorduras e proteínas.
O documento discute a importância da qualidade do leite para a indústria e consumidores, destacando que a qualidade é avaliada por parâmetros como teor de gordura e proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana total. Boas práticas de manejo e higiene são essenciais para produzir leite de alta qualidade e agregar valor.
O documento discute a importância da qualidade do leite para a indústria e consumidores, destacando que a qualidade é avaliada por parâmetros como teor de gordura e proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana total. Boas práticas de manejo e higiene são essenciais para produzir leite de alta qualidade.
O documento discute a importância da qualidade do leite para a indústria e consumidores, destacando que a qualidade é avaliada por parâmetros como teor de gordura e proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana total. Boas práticas de manejo e higiene são essenciais para produzir leite de alta qualidade e agregar valor.
1. O documento apresenta os resultados de um experimento sobre análise química de leite realizado por alunas da Universidade Federal de Ouro Preto. 2. Foram determinados o teor de proteínas, densidade e acidez do leite. 3. Os resultados obtidos estavam dentro dos padrões normais para leite, indicando que o leite analisado era próprio para consumo.
1. O documento descreve um projeto sobre a produção de brigadeiros feitos com leite em pó e biomassa de banana verde. 2. O objetivo era criar um produto alimentício saudável que aproveitasse os nutrientes do leite e da banana. 3. As etapas incluíram higienização, pesagem de ingredientes, cozimento das bananas e preparação do brigadeiro.
Este documento descreve as tendências de consumo do leite de cabra e analisa como medidas para melhorar a qualidade do leite de cabra têm levado a um aumento no consumo. Ele define o leite de cabra, compara suas características nutricionais com o leite de vaca, e discute os requisitos ao longo da cadeia produtiva para garantir a qualidade. Também descreve como o leite de cabra é usado na produção de derivados lácteos.
O documento descreve as características gerais do leite, incluindo sua definição, formação e composição química. Discorre sobre o leite normal, colostro e leite de final de lactação, destacando as diferenças em sua composição. Também fornece detalhes sobre a anatomia das glândulas mamárias de diferentes espécies e o processo de formação do leite dentro da glândula.
Produção eficiente de leite em pasto de qualidadeRural Pecuária
O documento discute os requisitos para uma produção eficiente de leite em pasto de qualidade, incluindo: (1) explorar vacas especializadas, ter bom manejo e nutrição, (2) oferecer pasto de boa qualidade é essencial para reduzir custos com ração, (3) manejo de pastagem e fertilização melhoram a qualidade do pasto e eficiência da produção leiteira.
MANEJO NUTRICIONAL PARA A MÁXIMA EFICIÊNCIA NA RECRIA DE NOVILHAS LEITEIRASAgriPoint
1) O documento discute o manejo nutricional para maximizar a eficiência na recria de novilhas leiteiras.
2) É crucial fornecer colostro logo após o nascimento para fornecer anticorpos e proteger contra doenças.
3) A oferta de leite, concentrados e volumosos é importante para o desenvolvimento do rúmen e ganho de peso das novilhas.
Leite materno, de vaca e formulas artificiais maria graciela luongo de matosGraciela Luongo
O documento descreve as principais características do leite humano, leite de vaca e fórmulas artificiais. O leite humano é o alimento ideal para recém-nascidos, fornecendo proteção e nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento. As fórmulas artificiais tentam imitar a composição do leite humano, mas diferem em quantidade e qualidade de nutrientes.
Este estudo analisou os níveis de retinol no leite humano antes e depois do processamento no Banco de Leite Humano. Foi observada uma redução significativa dos níveis de retinol após a pasteurização, com o leite processado fornecendo apenas 45,8% da necessidade diária de retinol para lactentes. O estudo conclui que os níveis de retinol são mais baixos no leite processado termicamente e, nessa concentração, não atingem o requerimento de vitamina A do lactente.
O documento avalia a composição do leite de vacas Holandesas em pastejo de azevém com ou sem o uso de trevo branco como fonte proteica. Foi observado que o leite de vacas que tiveram acesso ao trevo branco teve maior teor de proteína (3,02%), enquanto o leite das vacas que receberam farelo de soja teve maior teor de lactose (4,64%). Não houve diferença entre os grupos nos teores de sólidos totais e contagem de células somáticas no leite
A qualidade do leite é importante para a indústria e consumidores. A empresa Danone exige padrões rígidos de qualidade dos fornecedores, como tanques de resfriamento e vacas vacinadas. Um sistema de pagamento por qualidade avalia parâmetros como gordura, proteína, contagem de células somáticas e bactérias. Produtores devem adotar boas práticas de saúde animal, ordenha e armazenamento para obter melhor preço.
A qualidade do leite é importante para a indústria e consumidores. A empresa Danone exige padrões rígidos de qualidade dos fornecedores, como tanques de resfriamento e vacas vacinadas. Um sistema de pagamento por qualidade avalia parâmetros como gordura, proteína, contagem de células somáticas e bactérias. Produtores devem adotar boas práticas de higiene, saúde animal e nutrição para obter leite de alta qualidade.
O documento descreve os processos de uma usina de processamento de leite e derivados, incluindo: 1) especificações da matéria-prima de leite recebida, 2) recepção, análise e tratamento do leite, 3) processamento de diversos derivados como iogurte, queijos prato e mussarela, manteiga, leite condensado e outros, 4) processamento do soro de leite, 5) tipos de embalagem, e 6) microbiologia do leite e derivados.
Este documento descreve testes realizados em amostras de leite para detectar possíveis adulterações. Descreve os principais componentes do leite e testes como a prova do álcool para medir acidez, pesquisa de formol para detectar conservantes, e adição de peróxido de hidrogênio para inibir microorganismos. O documento fornece detalhes sobre os métodos experimentais utilizados e os resultados obtidos para a amostra de leite testada.
1. O documento descreve os principais testes realizados no leite para verificar adulteração, incluindo teste de acidez, formol, peróxido de hidrogênio e amido.
2. Ele também detalha os materiais e métodos utilizados nos testes, como prova do álcool para medir acidez e pesquisa de formol.
3. Os resultados dos testes em uma amostra adulterada de leite são apresentados e discutidos, incluindo análise de coliformes e uso de analisador de leite.
A Ciência do Leite e seus derivados: Características, Processamento e tipos d...AngelaGontijo1
O documento discute as propriedades do leite, definindo-o como uma emulsão de gordura em água estabilizada por proteínas. Detalha os principais componentes do leite, incluindo proteínas como caseína e soro, carboidratos como lactose, gordura, minerais como cálcio, enzimas e processos como pasteurização. Também discute nutrientes bioativos e fraudes comuns no leite.
Este documento descreve um estudo sobre a extração de proteínas do soro de leite usando o método de coacervação com carboximetilcelulose (CMC) em diferentes concentrações e pHs. Os autores incorporaram o coacervado de proteínas/CMC em emulsões cosméticas em diferentes concentrações e avaliaram sua estabilidade físico-química e microbiológica. Os resultados mostraram que o método de coacervação foi mais eficiente em pH 3,0 e concentração de CMC de 0,3%, e que as emulsões cosmé
O documento descreve os processos de lactação e produção de leite em mamíferos. Discute a anatomia e função da glândula mamária, a composição do leite, e os processos de lactogênese, galactopoese e síntese dos principais componentes do leite, como lactose, gorduras e proteínas.
O documento discute a importância da qualidade do leite para a indústria e consumidores, destacando que a qualidade é avaliada por parâmetros como teor de gordura e proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana total. Boas práticas de manejo e higiene são essenciais para produzir leite de alta qualidade e agregar valor.
O documento discute a importância da qualidade do leite para a indústria e consumidores, destacando que a qualidade é avaliada por parâmetros como teor de gordura e proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana total. Boas práticas de manejo e higiene são essenciais para produzir leite de alta qualidade.
O documento discute a importância da qualidade do leite para a indústria e consumidores, destacando que a qualidade é avaliada por parâmetros como teor de gordura e proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana total. Boas práticas de manejo e higiene são essenciais para produzir leite de alta qualidade e agregar valor.
1. O documento apresenta os resultados de um experimento sobre análise química de leite realizado por alunas da Universidade Federal de Ouro Preto. 2. Foram determinados o teor de proteínas, densidade e acidez do leite. 3. Os resultados obtidos estavam dentro dos padrões normais para leite, indicando que o leite analisado era próprio para consumo.
1. O documento descreve um projeto sobre a produção de brigadeiros feitos com leite em pó e biomassa de banana verde. 2. O objetivo era criar um produto alimentício saudável que aproveitasse os nutrientes do leite e da banana. 3. As etapas incluíram higienização, pesagem de ingredientes, cozimento das bananas e preparação do brigadeiro.
Este documento descreve as tendências de consumo do leite de cabra e analisa como medidas para melhorar a qualidade do leite de cabra têm levado a um aumento no consumo. Ele define o leite de cabra, compara suas características nutricionais com o leite de vaca, e discute os requisitos ao longo da cadeia produtiva para garantir a qualidade. Também descreve como o leite de cabra é usado na produção de derivados lácteos.
O documento descreve as características gerais do leite, incluindo sua definição, formação e composição química. Discorre sobre o leite normal, colostro e leite de final de lactação, destacando as diferenças em sua composição. Também fornece detalhes sobre a anatomia das glândulas mamárias de diferentes espécies e o processo de formação do leite dentro da glândula.
Produção eficiente de leite em pasto de qualidadeRural Pecuária
O documento discute os requisitos para uma produção eficiente de leite em pasto de qualidade, incluindo: (1) explorar vacas especializadas, ter bom manejo e nutrição, (2) oferecer pasto de boa qualidade é essencial para reduzir custos com ração, (3) manejo de pastagem e fertilização melhoram a qualidade do pasto e eficiência da produção leiteira.
MANEJO NUTRICIONAL PARA A MÁXIMA EFICIÊNCIA NA RECRIA DE NOVILHAS LEITEIRASAgriPoint
1) O documento discute o manejo nutricional para maximizar a eficiência na recria de novilhas leiteiras.
2) É crucial fornecer colostro logo após o nascimento para fornecer anticorpos e proteger contra doenças.
3) A oferta de leite, concentrados e volumosos é importante para o desenvolvimento do rúmen e ganho de peso das novilhas.
Leite materno, de vaca e formulas artificiais maria graciela luongo de matosGraciela Luongo
O documento descreve as principais características do leite humano, leite de vaca e fórmulas artificiais. O leite humano é o alimento ideal para recém-nascidos, fornecendo proteção e nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento. As fórmulas artificiais tentam imitar a composição do leite humano, mas diferem em quantidade e qualidade de nutrientes.
Este estudo analisou os níveis de retinol no leite humano antes e depois do processamento no Banco de Leite Humano. Foi observada uma redução significativa dos níveis de retinol após a pasteurização, com o leite processado fornecendo apenas 45,8% da necessidade diária de retinol para lactentes. O estudo conclui que os níveis de retinol são mais baixos no leite processado termicamente e, nessa concentração, não atingem o requerimento de vitamina A do lactente.
O documento avalia a composição do leite de vacas Holandesas em pastejo de azevém com ou sem o uso de trevo branco como fonte proteica. Foi observado que o leite de vacas que tiveram acesso ao trevo branco teve maior teor de proteína (3,02%), enquanto o leite das vacas que receberam farelo de soja teve maior teor de lactose (4,64%). Não houve diferença entre os grupos nos teores de sólidos totais e contagem de células somáticas no leite
A qualidade do leite é importante para a indústria e consumidores. A empresa Danone exige padrões rígidos de qualidade dos fornecedores, como tanques de resfriamento e vacas vacinadas. Um sistema de pagamento por qualidade avalia parâmetros como gordura, proteína, contagem de células somáticas e bactérias. Produtores devem adotar boas práticas de saúde animal, ordenha e armazenamento para obter melhor preço.
A qualidade do leite é importante para a indústria e consumidores. A empresa Danone exige padrões rígidos de qualidade dos fornecedores, como tanques de resfriamento e vacas vacinadas. Um sistema de pagamento por qualidade avalia parâmetros como gordura, proteína, contagem de células somáticas e bactérias. Produtores devem adotar boas práticas de higiene, saúde animal e nutrição para obter leite de alta qualidade.
O documento descreve os processos de uma usina de processamento de leite e derivados, incluindo: 1) especificações da matéria-prima de leite recebida, 2) recepção, análise e tratamento do leite, 3) processamento de diversos derivados como iogurte, queijos prato e mussarela, manteiga, leite condensado e outros, 4) processamento do soro de leite, 5) tipos de embalagem, e 6) microbiologia do leite e derivados.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Brasill_2015_ caseína.pdf
1. Ciência Animal 25 (2): 71-80, 2015
ESTRUTURA E ESTABILIDADE DAS MICELAS DE CASEÍNA DO LEITE BOVINO
(Structure and stability of the casein micelles of bovine milk)
Rafaella Belchior BRASIL1*
, Edmar Soares NICOLAU1
, Jakeline Fernandes CABRAL2,
Marco
Antônio Pereira da SILVA2
1
Universidade Federal de Goiás; 2
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – Campus Rio
Verde - Goiás.
RESUMO
As proteínas do leite são veículos naturais, que fornecem micronutrientes essenciais, aminoácidos, assim
como componentes do sistema imune, além disso, possuem propriedades de fundamental importância
nas características de muitos produtos lácteos. As caseínas são as principais proteínas do leite,
compreendem cerca de 80% das proteínas do leite e consistem de quatro proteínas principais: αs1-, αs2-,
β- e κ-caseína, as quais possuem elevada estabilidade térmica, o que proporciona às indústrias de
laticínio realizar o tratamento do leite a temperaturas elevadas, como o leite Ultra Alta Temperatura
(UAT). No entanto, alguns fatores como a hidrólise enzimática da k-caseína, temperatura, pH, excesso
de Ca2+
e adição de etanol afetam a estabilidade dessas proteínas, que estão em grande parte presentes no
leite na forma de partículas coloidais, conhecidas como micelas. A estrutura interna da micela de caseína
é constituída predominantemente por αs1-, αs2-, β-caseína e de nanopartículas de fosfato de cálcio
coloidal, enquanto que a κ-caseína está localizada preferencialmente na superfície da micela, assumindo
importante papel na estabilidade micelar. O interesse na caseína micelar mantém-se constante ao longo
dos anos, e pesquisas sobre o assunto continuam a ser realizadas, por isso a relevância de se entender a
estrutura e os fatores que afetam a estabilidade micelar.
Palavras-chave: caseína; estabilidade térmica; estrutura micelar; hidrólise; proteínas.
ABSTRACT
Milk proteinsarenatural vehicles, which provides essential micronutrients, amino acids, and
componentsof the immune system, in addition, possess propertiescharacteristicof
fundamentalimportance inmanydairy products.The caseinsare the majormilk proteinscomprise
about80%of milk proteinandconsistsoffourmajor proteins: αs1-, αs2-, β-and κ-casein, which have high
thermal stability, which provides industriesdairymilkperform the treatmentat elevated temperatures, such
as milk UltraHigh Temperature(UHT). However, certainfactors such as theenzymatic hydrolysis ofk-
casein, temperature, pH, excessive addition ofCa2+
andethanolaffectthe stability of theseproteins,
whicharelargelypresent in milkin the form ofcolloidal particles, known as micelles. The internal
structure ofthe caseinmicelleconsists predominantly ofαs1-, αs2-, β-casein, nanoparticlecolloidalcalcium
phosphate, whereas κ-casein ispreferably locatedon the surfaceof the micelle, assuming an important
role inmicellestability. Interest in micellar casein remains constant over the years, and research on the
subject continue to be made, so the relevance of understanding the structure and the factors that affect
the micellar stability.
Key-words: casein;thermal stability; micellar structure; hydrolysis; protein.
INTRODUÇÃO
O leite é um alimento de alto valor
biológico, por conter na sua composição
uma variedade de nutrientes como as
proteínas, os lipídios, os glicídios, os
minerais e as vitaminas.
O leite bovino normal contém
cerca de 3,5% de proteína, que tem como
função natural, fornecer aos mamíferos,
________________________________
*Endereço para correspondência:
rafaellabelchior@hotmail.com
2. 72
Ciência Animal 25 (2): 71-80, 2015
aminoácidos essenciais necessários para o
desenvolvimento, além disso, possuem
propriedades de fundamental importância
nas características de muitos produtos
lácteos, pois determinam o rendimento na
fabricação de queijos e outros produtos,
além de seus benefícios nutricionais e
propriedades estruturais e físico-químicas
únicas (Ye, 2011).
As proteínas, dentre os
componentes do leite são as de maior valor
para a industrialização. A lucratividade das
indústrias depende do rendimento
representado pelo extrato seco total e
eficiência da transformação do leite em co-
produtos e leite fluido, que por sua vez
dependem da qualidade da matéria-prima,
baseada nos parâmetros de sanidade do
rebanho (contagem de células somáticas) e
higiene (contagem bacteriana total).
Os tratamentos de alta temperatura
que o leite é submetido, só é possível
devido à estabilidade elevada ao calor das
principais proteínas do leite, as caseínas
(Fox& Mcsweeney, 1998). No entanto, a
hidrólise enzimática da k-caseína,
temperatura, pH, excesso de Ca2+
e adição
de etanol estão entre os principais fatores
que afetam a estabilidade coloidal das
micelas de caseína (O’Connell et al., 2006).
Diante do exposto, objetivou-se
com esta revisão abordar a importância de
se entender a estrutura das micelas de
caseína e os fatores que controlam e afetam
a estabilidade micelar, que são essenciais no
comportamento funcional de produtos
lácteos e estabilidade do leite.
DESENVOLVIMENTO
Proteínas do leite
O leite, produto da secreção das
glândulas mamárias é um fluido viscoso
constituído de uma fase líquida e partículas
em suspensão, formando uma emulsão
natural, estável em condições normais de
temperatura ou de refrigeração (Sgarbieri,
2004). É composto de água, 87,3%, e
sólidos totais, 12,7%, assim distribuídos:
proteínas totais, 3,3% a 3,5%; gordura,
3,5% a 3,8%; lactose, 4,9%; além de
minerais, 0,7%, e vitaminas (Sgarbieri,
2005).
As proteínas do leite são veículos
naturais, que fornecem micronutrientes
essenciais (cálcio e fósforo), aminoácidos,
assim como componentes do sistema imune
(imunoglobulinas e lactoferrina), para o
recém-nascido (Livney, 2010), essas
proteínas são distribuídas em duas grandes
classes, 80% de caseína e 20% de proteínas
do soro, percentual que pode variar em
função da raça dos animais, da ração
fornecida e do País de origem. As principais
proteínas do leite encontram-se detalhadas
na Tab. 1.
As proteínas do soro são um grupo
de proteínas que permanecem solúveis no
soro do leite após a preciptação da caseína a
pH 4,6 e temperatura de 20°C (Farrell Jr et
al., 2006). A maioria dessas proteínas são
globulares com elevada hidrofobicidade e
cadeias peptídicas densamente dobradas
(Phadungath, 2005). Os dois componentes
principais das proteínas do soro são α-
lactalbumina e β-lactoglobulina.
A β-lactoglobulina é o maior
peptídeo do soro (45% a 57%),
representando, no leite bovino, cerca de
3,2g/L. Apresenta médio peso molecular
(18,4 a 36,8kDa), o que lhe confere
resistência à ação de ácidos e enzimas
proteolíticas presentes no estômago, sendo,
portanto, absorvida no intestino delgado. É
o peptídeo que apresenta maior teor de
aminoácidos de cadeia ramificada, com
cerca de 25,1%, sendo também importante
carreadora de retinol (pró vitamina A)
materno para o filhote (De Wit, 1998).
Já a α-lactalbumina, em termos
quantitativos é o segundo peptídeo do soro
(15% a 25%) do leite bovino (Shannon et
al., 2003), com peso molecular de 14,2kDa,
3. 73
Ciência Animal 25 (2): 71-80, 2015
caracteriza-se por ser de fácil e rápida
digestão. Contém o maior teor de triptofano
(6%) entre todas as fontes protéicas
alimentares, sendo, também, rica em lisina,
leucina, treonina e cistina (Markus et al.,
2002).
A α-lactalbumina é precursora da
biossíntese de lactose no tecido mamário e
possui a capacidade de se ligar a minerais,
como cálcio e zinco, o que pode afetar
positivamente sua absorção (Lönnerdal,
2003).
As demais proteínas do soro são:
albumina, imunoglobulinas, peptonas de
protease e pequenas quantidades de enzimas
e proteínas com funções metabólicas
específicas, como por exemplo a lisozima e
lactoferrina (Walstraet al., 1999).
As proteínas solúveis do soro do
leite apresentam um excelente perfil de
aminoácidos, caracterizando-as como
proteínas de alto valor biológico, e vem
sendo muito utilizadas pelas indústrias de
alimentos em diferentes áreas, além de
serem amplamente disponíveis, de baixo
custo e naturais, matéria-prima de elevado
valor nutricional e boas propriedades
sensoriais.
Caseína
A função biológica das caseínas na
glândula mamaria é transportar cálcio,
fosfato e proteína para o neonato (Kruif&
Holt, 2003), compreendem cerca de 80%
das proteínas do leite e consistem de quatro
proteínas principais: αs1-, αs2-, β- e κ-
caseína, representando cerca de 38%, 10%,
35% e 15%, respectivamente, as quais são
constituídas por 199, 207, 209 e 169
resíduos de aminoácidos, com pesos
moleculares de 23, 25, 24 e 19kDa,
respectivamente (Goff, 2009) e 8% de
fosfato de cálcio coloidal aproximadamente
(Dalgleish, 2011).
A caseína tem atividade anfipática
por possuir regiões hidrofóbicas e
hidrofílicas (De Kruif& Grinberg, 2002). A
conformação das moléculas expõe
consideravelmente os resíduos hidrofóbicos,
o que resulta em forte associação entre as
caseínas e as tornam insolúveis em água
(Goff, 2009).
Possui sequências fosforiladas
através das quais pode interagir com fosfato
de cálcio, o que a torna capaz de sequestrar
fosfato de cálcio, formando minúsculos
agrupamentos de íons circundados por uma
camada de proteína (Holt, 2004).
Segundo Smyth et al. (2004), além
da função nutricional, a caseína é o meio
pelo qual grande quantidade de cálcio pode
passar pelo epitélio mamário sem provocar
problemas de calcificação.
Cerca de 95% das caseínas no leite
estão presentes na forma de partículas
coloidais, conhecidas como micelas, que
são as responsáveis pela estabilidade
térmica do leite (Fox& Brodkorb, 2008).
A estrutura interna da micela de
caseína é constituída predominantemente
por αs1-, αs2-, β-caseína e de nanopartículas
de fosfato de cálcio coloidal, enquanto que
a κ-caseína está localizada
preferencialmente na superfície da micela
(Dalgleish, 2011).
A composição e estrutura das
micelas de caseína têm sido estudadas por
mais de 40 anos, e as descrições disponíveis
são bastante precisas, embora ainda
controversas (Horne, 2006; Qi, 2007).O
consenso é que a estrutura das micelas de
caseína é principalmente estabilizada por
interações hidrofóbicas e iônicas (Holt et
al., 2003).
A caseína αs1 precipita com níveis
de cálcio muito baixos, enquanto a caseína
αs2 é mais sensível à precipitação pelo Ca2+
,
diferentemente das outras caseínas, a κ-
caseína é uma glicoproteína e possui apenas
um grupo fosfoserina, sendo, portanto,
estável na presença de íons de cálcio e
assumindo importante papel na estabilidade
da micela de caseína. Por ser mais
4. 74
Ciência Animal 25 (2): 71-80, 2015
fosforilada que a κ-caseína, a β-caseína é
mais sensível a altas concentrações de sais
de cálcio, embora seja menos sensível a
precipitação com cálcio do que as caseínas
α (Walstra, 1999).
O interesse na caseína micelar
mantém-se constante ao longo dos anos, e
pesquisas sobre o assunto continuam a ser
realizadas em todo o mundo, uma vez que
muitas das propriedades tecnologicamente
importantes do leite, por exemplo, a cor
branca, a estabilidade ao calor, ao etanol e a
coagulação pelo coalho, são devidos às
propriedades das micelas de caseína (Fox&
Brodkorb, 2008). Por isso, tem havido um
incentivo econômico e tecnológico para
caracterizar as propriedades e elucidar sua
estrutura.
Fatores que alteram a estabilidade das
micelas de caseína
Hidrólise enzimática
As micelas podem ser
desestabilizadas por inúmeros fatores,
alguns são industrialmente importantes,
como a hidrólise da κ-caseína por proteases
selecionadas, como os coalhos, que é
explorado na produção da maior parte das
variedades de queijos (Fox& Brodkorb,
2008).
A hidrólise enzimática da caseína é
realizada por endopeptidases, que hidrolisa
a ligação peptídica entre a fenilalanina
(105) e a Metionina (106) da cadeia
peptídica da κ-caseína, eliminando a
capacidade estabilizante e gerando como
produtos uma porção hidrofóbica, (para-κ-
caseína) e uma hidrofílica chamada
glicomacropeptídeo, ou mais
apropriadamente, caseínomacropeptídeo,
provocando a desestabilização da micela
com consequente precipitação da caseína do
leite (Ordoñéz, 2005).
Segundo Panyam& Kilara (1996),
a hidrólise enzimática da proteína resulta
em: diminuição do peso molecular, aumento
do número de grupos ionizáveis e exposição
de grupos hidrofóbicos que estavam
protegidos na estrutura original da proteína.
Leite com alta contagem de células
somáticas (CCS) possui atividade
enzimática elevada, o que contribui para o
aumento da proteólise e lipólise, tanto antes
da ordenha (no úbere) como após a ordenha,
durante o armazenamento (Deeth, 2006).
Os lisossomos dessas células
contêm enzimas proteolíticas, dentre as
quais a catepsina D, que pode produzir
para-κ-caseína e caseínomacropeptídeo a
partir da κ-caseína e, em altas
concentrações, pode causar a coagulação do
leite (Hurley et al., 2000).
Com o armazenamento do leite em
tanques refrigeradores e coleta da matéria-
prima a cada 48 horas, aumentam as
chances de multiplicação de bactérias
psicrotróficas proteolíticas, que se
desenvolvem em baixas temperaturas (0ºC a
15°C), produzindo enzimas termoestáveis
que podem atuar sobre a κ-caseína,
resultando na desestabilização do leite
(Nornberg et al., 2009).
Micro-organismos psicrotróficos,
ao se multiplicarem no leite armazenado em
baixas temperaturas, produzem enzimas
proteolíticas termoestáveis, Tab. 2, a
maioria das quais tem ação sobre a κ-
caseína, resultando na desestabilização das
micelas e coagulação do leite. A ação das
proteases de psicrotróficos é distinta entre
as frações protéicas do leite, sendo a κ-
caseína, mais susceptível à ação dessas
enzimas, enquanto que as proteínas do soro
são resistentes ao ataque das proteases
(Gaucher et al., 2008).
Deste modo, a hidrólise da κ-
caseína desestabiliza as micelas, que
coagulam, e esta alteração bioquímica é
associada à gelatinização do leite Ultra Alta
Temperatura (UAT), que é considerado um
dos principais problemas, que afetam a
qualidade do leite UAT (Nornberg et al.,
2009).
5. 75
Ciência Animal 25 (2): 71-80, 2015
Temperatura e pH
A estabilidade térmica do leite se
refere à resistência aos processamentos com
temperaturas elevadas, sem coagulação
visível ou gelatinização. A coagulação do
leite por aquecimento prolongado a altas
temperaturas é uma consequência da perda
de estabilidade das micelas de caseína,
como resultado de numerosas mudanças
físicas e químicas dos componentes (Singh,
2004).
Em altas temperaturas a quantidade
de fosfato de cálcio associado às micelas
aumenta e ocorre dissociação da κ-caseína,
diminuindo a estabilidade (O’Connell et al.,
2006).
Micelas de caseína de maior
tamanho são menos resistentes ao
aquecimento do que micelas de menor
diâmetro, devido ao menor conteúdo de κ-
caseína, o que as torna mais susceptíveis ao
Ca2+
(O’Connell& Fox, 2000).
Glantz et al. (2010) demonstraram
que coágulos formados a partir de leite com
micelas de caseína de tamanhos menores
foram mais firmes quando comparados com
o coágulo formado a partir de micelas de
caseína de tamanho maior. Em relação ao
tempo de coagulação, para as moléculas de
tamanho reduzido a coagulação foi mais
lenta.
O pH é um fator importante para se
determinar a estabilidade do leite, em pH
abaixo de 6,2 a estabilidade térmica do leite
é mínima, uma vez que a quantidade de
cálcio iônico no leite se eleva, aumentando
a chance de ocorrer a precipitação, essa
acidificação reduz a carga e a hidratação
das proteínas e as ligações que mantêm as
micelas de caseína juntas são mais fracas e
escassas a pH 5,2 ou 5,3 (O’Connell et al.,
2006).
De acordo com Holt (2004), o leite
mastítico e do final da lactação têm três
vezes mais probabilidade de ser instáveis do
que leites de vacas no início ou meio da
lactação, o fator responsável por este efeito
é o aumento no pH do leite, devido à maior
permeabilidade do epitélio mamário a
pequenas partículas e íons, uma vez que a
mastite altera a permeabilidade vascular das
células secretoras de leite, afetando o
equilíbrio salino do leite (Na, Cl, Ca, P e
K).
Concentrações de Ca2+
e etanol
O aumento de Ca2+
no leite
diminui consideravelmente a capacidade da
caseína em manter sua estrutura física,
causando uma desestruturação micelar e
consequente aumento da hidrofobicidade, o
que determina maior agregação das micelas
(Philippe et al., 2003).
O aumento da força iônica ou a
forte ligação de íons específicos a grupos
carregados da proteína pode diminuir a
repulsão eletrostática e favorecer a auto-
associação das proteínas (Mikheeva et al.,
2003).
A prova do álcool pode ser usada
como um método rápido para estimar a
estabilidade das proteínas do leite, esta
prova verifica a estabilidade da caseína,
criando uma situação de estresse à proteína
por meio de uma solução alcoólica que
simula o efeito do aquecimento provocado
pelo processamento térmico (O’Connell et
al., 2001).
A adição de etanol ao leite induz
várias alterações nas micelas de caseína,
como o colapso da camada de κ-caseína, a
redução na carga micelar e a precipitação
do fosfato de cálcio, que colaboram para a
redução da estabilidade micelar da κ-
caseína (O’Connellet al., 2006).
O leite instável ao álcool é
rejeitado pelo laticínio, pois sendo a caseína
instável, o aumento da temperatura durante
o processamento térmico pode promover a
coagulação do leite, trazendo grandes
transtornos à indústria (Silva et al., 2012),
como deposição de proteínas nos
equipamentos, ocasionando maior número
6. 76
Ciência Animal 25 (2): 71-80, 2015
de interrupções do funcionamento para
limpeza dos mesmos, o problema não
inviabiliza o processamento, mas gera
dificuldades e aumento de custos (Marques
et al., 2007).
Para a realização da prova do
álcool, atualmente a graduação mínima
obrigatória é de 72% (v/v) Brasil (2011), no
entanto, graduações de 76%; 78% e até 80%
têm sido praticadas por diversas indústrias,
na expectativa de selecionar leite de melhor
qualidade.
Importância das proteínas do leite para a
indústria
Do ponto de vista da indústria, as
caseínas são os componentes mais
importantes do leite. As propriedades
nutricionais, sensoriais e de textura, dos
principais produtos lácteos, como leite
fluido, queijo e iogurte derivam das
propriedades das caseínas (De Kruif et al.,
2012).
A capacidade do leite em suportar
os tratamentos de alta temperatura sem
perda da estabilidade é bastante singular e
torna possível a produção de muitos
produtos lácteos esterilizados e com vida-
de-prateleira longa (Singh, 2004).
A fabricação de queijos requer
coagulação do leite e desenvolvimento de
sinérese e a capacidade de coagulação do
leite tem recebido atenção das indústrias de
laticínios, principalmente porque a
quantidade de leite utilizado para a
produção de queijo está crescendo em todo
o mundo (International Dairy Federation,
2011).
Na última década, a fração total de
leite destinado à produção de queijo
aumentou em cerca de 10% na União
Européia e na América do Norte (Bittante et
al., 2012).
Cerca de 90% a 95% do volume do
leite usado para a fabricação de queijos
resultam em soro, que contém
aproximadamente metade dos sólidos totais
do leite, incluindo proteínas solúveis, sais e
principalmente lactose (Chaves et al.,
2010).
O soro é a porção aquosa liberada
do coágulo durante a fabricação
convencional de queijos, considerado um
efluente residual que pode acarretar graves
problemas ambientais associados ao alto
teor de matéria orgânica, assim, o
reaproveitamento tem sido estudado e
sugerido para melhorar a eficiência
econômica dos laticínios e minimizar os
impactos ambientais (Bieger& Rinaldi,
2009).
A utilização industrial desse co-
produto tem contribuído para o
enriquecimento e desenvolvimento de
novos produtos alimentícios, a exemplo
cita-se a produção de bebidas lácteas
enriquecidas com proteínas e sais minerais
de soro de leite (Peregrine& Carrasqueira,
2008).
Além de aumentar o volume de
pães e bolos e atuar como veículo anti-
aglutinante em misturas secas (Zavareze et
al., 2010). Nos sorvetes e sobremesas
lácteas, o uso do soro doce é associado à
formação de espumas estáveis e aumento da
aeração do produto (Caldeira et al., 2010)
além de melhoria da textura de doces de
leite (Viotto& Machado, 2007).
As descobertas científicas têm demonstrado
nas últimas décadas as múltiplas e
importantes propriedades funcionais das
proteínas do leite. As aplicabilidades são
variadas e os efeitos fisiológicos altamente
benéficos. As condições que favorecem a
agregação das micelas de caseína são bem
conhecidas, no entanto, os fatores que
promovem a dissociação das micelas de
caseína ainda não são completamente
compreendidos (Ye& Harte, 2013). Sendo
assim, é necessária a continuidade de
pesquisas nesta área.
7. 77
Ciência Animal 25 (2): 71-80, 2015
TABELA 1. Principais proteínas do leite.
Proteínas Quantidade no leite (g/L)
CASEÍNAS 24 – 28
αs1 12–15
αs2 3 – 4
β 9 –11
κ 3 – 4
PROTEÍNAS DO SORO 5 – 7
β-lactoglobulina 2 – 4
α-lactalbumina 1 – 1,5
Albumina sérica 0,1 – 0,4
Imunoglobulinas 0,6 – 1,0
lactoferrina ∼0,1
PROTEÍNA DA MEMBRANA DOS
GLÓBULOS DE GORDURA
∼0,4
Total de proteínas do leite 30 - 35
Fonte: Adaptada de Livney (2010)
TABELA 2. Valores médios de contagens de bactérias psicrotróficas e atividade
proteolítica em leite cru refrigerado obtido de dois laticínios do Estado do Rio Grande do
Sul.
Laticínioa
n
PsicrotróficosTotais
(Log UFC/mL)b
Atividade Proteolítica
(U/mL)c
L1 50 6,43 ± 0,35 12,3 ± 9,1
L2 A 20 6,36 ± 0,78 4,3 ± 7,3
L3 B 20 6,24 ± 0,63 3,3 ± 5,2
a
Foram coletadas 50 amostras do silo de armazenamento do laticínio L1, 20 amostras do tanque isotérmico de
caminhões (A) e 20 amostras do silo de armazenamento (B) do estabelecimento L2. b
Contagens de
psicrotróficos determinadas em placas de PCA incubadas por 10 dias, à 7°C. c
Atividade proteolítica
determinada pela hidrólise de gelatina solúvel.
Fonte: Nornberg et al. (2009).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As proteínas exercem diversas
funções básicas de nutrição, como fonte de
aminoácidos para síntese protéica e de
energia e tecnológicas devido as suas
propriedades funcionais e sensoriais.
Devido à importância comercial, as
proteínas do leite têm sido estudadas
extensivamente e são provavelmente, uma
das melhores fontes de proteína alimentar.
A estabilidade das proteínas do
leite é um fator importante para garantir
adequadas condições de processamento,
aumentar o tempo de prateleira de derivados
lácteos e proporcionar maior qualidade ao
consumidor final, uma vez que a elevada
estabilidade térmica das principais proteínas
8. 72
Ciência Animal 25 (2): 71-80, 2015
do leite, as caseínas, possibilitam a
produção de derivados lácteos submetidos
aos processamentos de alta temperatura. No
entanto, alguns fatores causam a
desestabilização da estrutura micelar, com
consequente precipitação das caseínas do
leite.
Nos trabalhos de pesquisa e análise
não há nenhuma imagem uniforme do que a
caseína micelar é, como sua estrutura é
formada e como ela se comporta. Este fato é
reconhecido e muitas vezes enfatizado em
publicações sobre micelas de caseína.
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