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Pró Mata: Uma Ação de Restauração Florestal para Proteção de Remanescente da Mata Atlântica no Vale
do Paraíba
-Um projeto de muitos caminhos -
O projeto Pró Mata: Uma Ação de Restauração Florestal para Proteção de Remanescente da Mata Atlântica no
Vale do Paraíba é desenvolvido na Reserva da Biosfera da Mata Atlântica – Posto Avançado de Roseira pela ONG
Pátio das Artes, em Roseira-SP.
Há 30 anos a área da RBMA Posto Avançado de Roseira, antiga Fazenda Boa Vista que foi cenário dos ciclos
produtivos dos engenhos de açúcar, do café e do leite, vem sendo preservada e a sua paisagem restaurada. Hoje,
há no local, a Faculdade de Roseira-FARO, onde alunos aprendem sobre Sustentabilidade e Preservação, fazendo
a diferença no mercado de trabalho.
Visando a dar continuidade às ações de recomposição da paisagem da Fazenda Boa Vista, o projeto Pró Mata vem
proporcionar a restauração florestal de 9 hectares de áreas degradadas do entorno da RBMA- Posto Avançado
de Roseira, com financiamento do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – Apoio TFCA por meio do FUNBIO.
O projeto iniciou suas atividades com o Levantamento da Fauna do Solo, nas áreas em que serão aplicadas
diferentes técnicas de restauração florestal. Essa pesquisa visa a quantificar invertebrados edáficos como
indicadores da qualidade ambiental, por meio da metodologia das Armadilhas Pitfall, a qual foi aplicada antes de
qualquer intervenção nas áreas e a segunda será no terceiro ano do projeto, quando o plantio atingir um
desenvolvimento satisfatório, criando novas condições no ambiente.
Visando à proteção e ao enriquecimento da biodiversidade nas áreas da RBMA Posto Avançado de Roseira, foram
adotadas 3 técnicas de Restauração Florestal, aplicadas de acordo com o grau de perturbação das áreas, são
elas Enriquecimento, Nucleação e Plantio Total.
As áreas de plantio serão monitoradas durante os 3 anos de vigência do projeto. O monitoramento consiste no
georreferenciamento, acompanhamento mensal e registro semestral da altura e diâmetro do colo das mudas.
O projeto abre as portas para estagiários e voluntários interessados em aprender, na prática, sobre técnicas de
Restauração de Áreas Degradadas e Pesquisa de Monitoramento da Qualidade Ambiental.
Para mais informações, entre em contato via e-mail: promata.roseira@ceavap.com.br
Executor Financiador Parceiros
RESGATE DE CONHECIMENTOS TRADICIONAIS: PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS NÃO
CONVENCIONAIS
Cristina Maria de Castro; Antonio Carlos Pries Devide(1)
Os hábitos alimentares da população estão se modificando com o crescente consumo de
produtos industrializados. A segurança alimentar, a biodiversidade e o patrimônio cultural estão
ameaçados. Na APTA, Polo Vale do Paraíba, o resgate cultural, a produção e o consumo de
hortaliças não convencionais (HNCs) são focos de projeto de pesquisa. O resgate do
conhecimento popular e a transferência de tecnologia são realizados em dias de campo, visitas
técnicas, oficinas e mutirões, abordando aspectos do cultivo, propriedades nutraceuticas,
elaboração de receitas e degustação de pratos com os participantes. Parcerias com Instituições
como Embrapa Hortaliças- (Brasília/DF), Insituto Plantarum (Nova Odessa/SP), onde ocorre
intercâmbio de material propagativo de espécies tradicionais; com CATI –EDR
Pindamonhangaba, objetivando alcançar maior numero de produtores rurais. Intercâmbio
científico com produção de mudas para projetos de Sistemas Agroflorestais e treinamento de
estudantes de Universidades também são realizados. A metodologia participativa promove a
interação de pesquisadores e o público, constituído por produtores rurais, agentes de saúde,
pacientes em situação de risco alimentar (obesidade, diabetes, etc), educadores e estudantes,
dentre outros, destacando a importância do cultivo e uso de HNCs na alimentação com benefícios
à saúde, preservação da identidade cultural e biodiversidade. A produção ocorre em um sistema
agroecológico em aléias espaçadas de 15 metros, contendo Gliricidia sepium como tutor de ora-
pro-nobis - Pereskia sp., alternadas com bananeiras - Musa spp., taioba - Xanthosoma
sagittifolium e capim cidreira - Cymbopogon citratus. A gliricidia sombreia a área no verão e
produz adubo verde para as bananeiras e HNCs quando podada. Entre as aléias, são cultivadas:
dente-de-leão - Taraxacum officinale, serralha - Sonchus oleraceus, almeirão de árvore -
Cichorium intybus, caruru - Amaranthus sp., capuchinha - Tropaeolum majus, peixinho - Stachys
lanata, major-gomes - Talinum paniculatum, vinagreira - Hibiscus sabdariffae, araruta - Maranta
arundinacea, mangarito - Xanthossoma maffaffa, yacon - Polymnia sonchifolia, açafrão - Curcuma
aromatica, beldroega - Portulaca oleracea, taro - Colocasia esculenta, cará do ar - Dioscorea
bulbifera e azedinha - Rumex acetosa.
V MUTIRÃO AGROFLORESTAL: BIODIVERSIDADE DE SABERES E DE PLANTAS
Antonio Carlos Pries Devide
Pesquisador do Pólo Regional Vale do Paraíba/APTA
antoniodevide@apta.sp.gov.br
Cristina Maria de Castro
Pesquisadora do Pólo Regional Vale do Paraíba/APTA
cristinacastro@apta.sp.gov.br
Aconteceu no dia 11 de abril de 2013, o V Mutirão Agroflorestal, na APTA – Polo
Regional do Vale do Paraíba, com apoio da empresa Guanandi CP4, ONG Mutirão
Agroflorestal e CEAVAP – Centro de Estudos Ambientais do Vale do Paraíba.
A atividade foi desenvolvida no âmbito do planejamento participativo da Rede
Agroflorestal do Vale do Paraíba, com o objetivo de disseminar as tecnologias
agroflorestais na bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul.
A pesquisa em desenvolvimento visa estabelecer um sistema de produção biodiverso,
com foco na geração de renda ao produtor rural e na restauração de matas ciliares.
Foi realizado o manejo agroflorestal de uma área de pupunha convertida em SAF
durante o I Mutirão Agroflorestal, no ano de 2011. Após dois anos do sistema,
obtendo-se a colheita de bananas e palmito em uma área anteriormente degradada, a
vegetação foi podada para aumentar o teor de matéria orgânica do solo realizando
em seguida o plantio de adubação verde de inverno (chícharo e aveia), feijão de
porco e mamona, introduzindo hortaliças não convencionais (taioba, taro e ora pro
nóbis); frutíferas (pitaia, grumixama, cambucá) e árvores nativas diversas.
Participaram do mutirão os membros da Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba, com
destaque para Patrícia Vaz (ONG Mutirão Agroflorestal/Sítio Diversitá) e o produtor
Manejo do sistema agroflorestal.
Imagens: Evandro Teles de Paiva
Equipe da Rede Agroflorestal e
participantes.
Imagens: Evandro Teles de Paiva
José Ferreira (Sítio São José - Paraty/RJ); referências nacionais sobre agrofloresta;
que transmitiram seus conhecimentos aos participantes.
A atividade contou com a presença dos produtores rurais: Patrick Assumpção
(Fazenda Coruputuba) que está convertendo guanandizais em SAFs em áreas de
várzea e terraço fluvial e Laerte Silva (Feira Orgânica) de Pindamonhangaba; Marcos
Marsicano (Sítio Terra de Santa Cruz/Roseira), criador de peixes e restaurador da
mata atlântica com SAFs e que realiza o tratamento de água residual da piscicultura
com filtros de plantas (‘wetland’); João Leite (Taubaté), produtor de bananas em
SAFs e Valdir Martins (MST/São José dos Campos), que está introduzindo os sistemas
agroflorestais no assentamento de reforma agrária Nova Esperança. Também
participaram do Mutirão, pesquisadores e funcionários de campo da APTA, do
Instituto de Botânica (SAFs na Serra da Cantareira), técnico agrícola de Minas Gerais,
extensionista da ONG 5 Elementos (SAFs em Palheireiros); professores e estudantes
da Faculdade de Roseira e da Faculdade Cantareira; a chef Helena Rizzo (Restaurante
Maní), Bruno Zucato (MIE Brazil) e equipe, que juntos estão articulando na capital o
resgate de valores alimentares genuinamente brasileiros como culturas tradicionais
(mandioca e o feijão guandu).
Ao final do mutirão, realizou-se a apresentação e discussão dos indicadores
ambientais dos sistemas agroflorestais, e visita de campo para o conhecimento dos
estágios de outros sistemas agroflorestais, de pesquisas com plantas alimentares não
convencionais, plantio direto de brócolos, resgate de variedades de mandioca de
mesa consorciadas com feijão de porco, culturas de inverno para cobertura do solo
(aveia e chícharo) e a produção de sementes de adubos verdes (flemíngia, tefrósia,
crotalária, chícharo, aveia e feijão de porco).
No dia 26 de abril, retornarão ao Setor de Fitotecnia do Polo Regional 15 produtores
rurais do Assentamento de Reforma Agrária Nova Esperança, de São José dos
Campos, para novo treinamento; e no dia 28 de maio, acontecerá nova reunião
ordinária da Rede Agroflorestal, com mutirão itinerante.
A alimentação foi repleta de novidades produzidas regionalmente:
Café da manhã – café com pão, mel de acácia, taro cozido, banana, fruta do conde
(biribá) e tangerina.
Almoço - macarrão com açafrão e ora-pro-nóbis, inhame e taro, arroz preto, palmito,
taioba, salada de folhosas diversas, tilápias e suco de limão rosa.

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Projeto Pró Mata Restaura 9 Ha Mata Atlântica

  • 1. Pró Mata: Uma Ação de Restauração Florestal para Proteção de Remanescente da Mata Atlântica no Vale do Paraíba -Um projeto de muitos caminhos - O projeto Pró Mata: Uma Ação de Restauração Florestal para Proteção de Remanescente da Mata Atlântica no Vale do Paraíba é desenvolvido na Reserva da Biosfera da Mata Atlântica – Posto Avançado de Roseira pela ONG Pátio das Artes, em Roseira-SP. Há 30 anos a área da RBMA Posto Avançado de Roseira, antiga Fazenda Boa Vista que foi cenário dos ciclos produtivos dos engenhos de açúcar, do café e do leite, vem sendo preservada e a sua paisagem restaurada. Hoje, há no local, a Faculdade de Roseira-FARO, onde alunos aprendem sobre Sustentabilidade e Preservação, fazendo a diferença no mercado de trabalho. Visando a dar continuidade às ações de recomposição da paisagem da Fazenda Boa Vista, o projeto Pró Mata vem proporcionar a restauração florestal de 9 hectares de áreas degradadas do entorno da RBMA- Posto Avançado de Roseira, com financiamento do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – Apoio TFCA por meio do FUNBIO. O projeto iniciou suas atividades com o Levantamento da Fauna do Solo, nas áreas em que serão aplicadas diferentes técnicas de restauração florestal. Essa pesquisa visa a quantificar invertebrados edáficos como indicadores da qualidade ambiental, por meio da metodologia das Armadilhas Pitfall, a qual foi aplicada antes de qualquer intervenção nas áreas e a segunda será no terceiro ano do projeto, quando o plantio atingir um desenvolvimento satisfatório, criando novas condições no ambiente. Visando à proteção e ao enriquecimento da biodiversidade nas áreas da RBMA Posto Avançado de Roseira, foram adotadas 3 técnicas de Restauração Florestal, aplicadas de acordo com o grau de perturbação das áreas, são elas Enriquecimento, Nucleação e Plantio Total. As áreas de plantio serão monitoradas durante os 3 anos de vigência do projeto. O monitoramento consiste no georreferenciamento, acompanhamento mensal e registro semestral da altura e diâmetro do colo das mudas. O projeto abre as portas para estagiários e voluntários interessados em aprender, na prática, sobre técnicas de Restauração de Áreas Degradadas e Pesquisa de Monitoramento da Qualidade Ambiental. Para mais informações, entre em contato via e-mail: promata.roseira@ceavap.com.br Executor Financiador Parceiros
  • 2. RESGATE DE CONHECIMENTOS TRADICIONAIS: PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS NÃO CONVENCIONAIS Cristina Maria de Castro; Antonio Carlos Pries Devide(1) Os hábitos alimentares da população estão se modificando com o crescente consumo de produtos industrializados. A segurança alimentar, a biodiversidade e o patrimônio cultural estão ameaçados. Na APTA, Polo Vale do Paraíba, o resgate cultural, a produção e o consumo de hortaliças não convencionais (HNCs) são focos de projeto de pesquisa. O resgate do conhecimento popular e a transferência de tecnologia são realizados em dias de campo, visitas técnicas, oficinas e mutirões, abordando aspectos do cultivo, propriedades nutraceuticas, elaboração de receitas e degustação de pratos com os participantes. Parcerias com Instituições como Embrapa Hortaliças- (Brasília/DF), Insituto Plantarum (Nova Odessa/SP), onde ocorre intercâmbio de material propagativo de espécies tradicionais; com CATI –EDR Pindamonhangaba, objetivando alcançar maior numero de produtores rurais. Intercâmbio científico com produção de mudas para projetos de Sistemas Agroflorestais e treinamento de estudantes de Universidades também são realizados. A metodologia participativa promove a interação de pesquisadores e o público, constituído por produtores rurais, agentes de saúde, pacientes em situação de risco alimentar (obesidade, diabetes, etc), educadores e estudantes, dentre outros, destacando a importância do cultivo e uso de HNCs na alimentação com benefícios à saúde, preservação da identidade cultural e biodiversidade. A produção ocorre em um sistema agroecológico em aléias espaçadas de 15 metros, contendo Gliricidia sepium como tutor de ora- pro-nobis - Pereskia sp., alternadas com bananeiras - Musa spp., taioba - Xanthosoma sagittifolium e capim cidreira - Cymbopogon citratus. A gliricidia sombreia a área no verão e produz adubo verde para as bananeiras e HNCs quando podada. Entre as aléias, são cultivadas: dente-de-leão - Taraxacum officinale, serralha - Sonchus oleraceus, almeirão de árvore - Cichorium intybus, caruru - Amaranthus sp., capuchinha - Tropaeolum majus, peixinho - Stachys lanata, major-gomes - Talinum paniculatum, vinagreira - Hibiscus sabdariffae, araruta - Maranta arundinacea, mangarito - Xanthossoma maffaffa, yacon - Polymnia sonchifolia, açafrão - Curcuma aromatica, beldroega - Portulaca oleracea, taro - Colocasia esculenta, cará do ar - Dioscorea bulbifera e azedinha - Rumex acetosa.
  • 3. V MUTIRÃO AGROFLORESTAL: BIODIVERSIDADE DE SABERES E DE PLANTAS Antonio Carlos Pries Devide Pesquisador do Pólo Regional Vale do Paraíba/APTA antoniodevide@apta.sp.gov.br Cristina Maria de Castro Pesquisadora do Pólo Regional Vale do Paraíba/APTA cristinacastro@apta.sp.gov.br Aconteceu no dia 11 de abril de 2013, o V Mutirão Agroflorestal, na APTA – Polo Regional do Vale do Paraíba, com apoio da empresa Guanandi CP4, ONG Mutirão Agroflorestal e CEAVAP – Centro de Estudos Ambientais do Vale do Paraíba. A atividade foi desenvolvida no âmbito do planejamento participativo da Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba, com o objetivo de disseminar as tecnologias agroflorestais na bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul. A pesquisa em desenvolvimento visa estabelecer um sistema de produção biodiverso, com foco na geração de renda ao produtor rural e na restauração de matas ciliares. Foi realizado o manejo agroflorestal de uma área de pupunha convertida em SAF durante o I Mutirão Agroflorestal, no ano de 2011. Após dois anos do sistema, obtendo-se a colheita de bananas e palmito em uma área anteriormente degradada, a vegetação foi podada para aumentar o teor de matéria orgânica do solo realizando em seguida o plantio de adubação verde de inverno (chícharo e aveia), feijão de porco e mamona, introduzindo hortaliças não convencionais (taioba, taro e ora pro nóbis); frutíferas (pitaia, grumixama, cambucá) e árvores nativas diversas. Participaram do mutirão os membros da Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba, com destaque para Patrícia Vaz (ONG Mutirão Agroflorestal/Sítio Diversitá) e o produtor Manejo do sistema agroflorestal. Imagens: Evandro Teles de Paiva Equipe da Rede Agroflorestal e participantes. Imagens: Evandro Teles de Paiva
  • 4. José Ferreira (Sítio São José - Paraty/RJ); referências nacionais sobre agrofloresta; que transmitiram seus conhecimentos aos participantes. A atividade contou com a presença dos produtores rurais: Patrick Assumpção (Fazenda Coruputuba) que está convertendo guanandizais em SAFs em áreas de várzea e terraço fluvial e Laerte Silva (Feira Orgânica) de Pindamonhangaba; Marcos Marsicano (Sítio Terra de Santa Cruz/Roseira), criador de peixes e restaurador da mata atlântica com SAFs e que realiza o tratamento de água residual da piscicultura com filtros de plantas (‘wetland’); João Leite (Taubaté), produtor de bananas em SAFs e Valdir Martins (MST/São José dos Campos), que está introduzindo os sistemas agroflorestais no assentamento de reforma agrária Nova Esperança. Também participaram do Mutirão, pesquisadores e funcionários de campo da APTA, do Instituto de Botânica (SAFs na Serra da Cantareira), técnico agrícola de Minas Gerais, extensionista da ONG 5 Elementos (SAFs em Palheireiros); professores e estudantes da Faculdade de Roseira e da Faculdade Cantareira; a chef Helena Rizzo (Restaurante Maní), Bruno Zucato (MIE Brazil) e equipe, que juntos estão articulando na capital o resgate de valores alimentares genuinamente brasileiros como culturas tradicionais (mandioca e o feijão guandu). Ao final do mutirão, realizou-se a apresentação e discussão dos indicadores ambientais dos sistemas agroflorestais, e visita de campo para o conhecimento dos estágios de outros sistemas agroflorestais, de pesquisas com plantas alimentares não convencionais, plantio direto de brócolos, resgate de variedades de mandioca de mesa consorciadas com feijão de porco, culturas de inverno para cobertura do solo (aveia e chícharo) e a produção de sementes de adubos verdes (flemíngia, tefrósia, crotalária, chícharo, aveia e feijão de porco). No dia 26 de abril, retornarão ao Setor de Fitotecnia do Polo Regional 15 produtores rurais do Assentamento de Reforma Agrária Nova Esperança, de São José dos Campos, para novo treinamento; e no dia 28 de maio, acontecerá nova reunião ordinária da Rede Agroflorestal, com mutirão itinerante. A alimentação foi repleta de novidades produzidas regionalmente: Café da manhã – café com pão, mel de acácia, taro cozido, banana, fruta do conde (biribá) e tangerina. Almoço - macarrão com açafrão e ora-pro-nóbis, inhame e taro, arroz preto, palmito, taioba, salada de folhosas diversas, tilápias e suco de limão rosa.