Este documento descreve a biografia e obra do escritor português Alves Redol. Redol nasceu em uma família pobre no meio rural e testemunhou desde cedo as difíceis condições de vida no campo, o que influenciou fortemente sua escrita posterior. Ele se envolveu com o jornalismo e o Partido Comunista Português e se opôs veementemente ao regime autoritário de Salazar. Suas obras criticavam a exploração e a miséria da população rural e urbana durante o Estado Nov
Este documento fornece informações biográficas sobre o escritor português António Alves Redol, incluindo detalhes sobre sua vida, obra e influência no movimento neo-realista português. Alguns de seus principais romances incluem Gaibéus, Marés e Barranco de Cegos, considerado um dos maiores romances sobre Portugal e um valioso documento histórico.
O documento discute o escritor português António Alves Redol e seu papel no movimento neo-realista. Apresenta detalhes biográficos sobre Redol e discute como sua obra literária, particularmente seu primeiro romance "Gaibéus", ajudou a definir o neo-realismo português retratando as dificuldades socioeconômicas dos trabalhadores rurais. Também fornece pistas para explorar temas presentes na obra de Redol, como a vida rural, valores humanos e a natureza.
Alves Redol (1911-1969) foi um escritor português do século XX que escolheu temas ligados ao mundo do campo em suas obras. Ele trabalhou como operário em Angola antes de se dedicar à escrita em Portugal, onde publicou vários livros infantis sobre flores entre 1956 e 1970.
O texto discute a aprendizagem necessária para se tornar um romancista, sugerindo que a vida deve dar "todas as voltas e reviravoltas, amores, sofrimentos, repúdios, sonhos, frustrações, equívocos" antes de alguém poder escrever bem. Também sugere que alguém aprenda uma profissão humilde como sapateiro para desenvolver paciência e perseverança.
O documento descreve o modernismo brasileiro, em especial a segunda geração que surgiu entre 1930-1945. A segunda geração produziu muita poesia e prosa, abordando temas como o destino humano e questões sociais, políticas e espirituais. Os principais autores dessa geração incluem Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinícius de Moraes na poesia, e José Américo de Almeida e Rachel de Queiroz na prosa.
O documento descreve o contexto histórico e artístico do Modernismo brasileiro entre 1922-1930. A Semana de Arte Moderna de 1922 marcou o início do movimento que rompeu com a estética tradicional e valorizou as novas tendências européias. Nesse período, surgiram importantes revistas, manifestos e obras que questionaram a sociedade e cultura brasileira da época.
A primeira geração do modernismo brasileiro (1922-1930) rejeitou o academicismo e valorizou a linguagem coloquial e o verso livre, influenciada pelas vanguardas européias. Promoveu o nacionalismo e a crítica social através de temas do cotidiano, do índio e da condição do negro. Seus principais autores foram Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira.
Este documento fornece informações biográficas sobre o escritor português António Alves Redol, incluindo detalhes sobre sua vida, obra e influência no movimento neo-realista português. Alguns de seus principais romances incluem Gaibéus, Marés e Barranco de Cegos, considerado um dos maiores romances sobre Portugal e um valioso documento histórico.
O documento discute o escritor português António Alves Redol e seu papel no movimento neo-realista. Apresenta detalhes biográficos sobre Redol e discute como sua obra literária, particularmente seu primeiro romance "Gaibéus", ajudou a definir o neo-realismo português retratando as dificuldades socioeconômicas dos trabalhadores rurais. Também fornece pistas para explorar temas presentes na obra de Redol, como a vida rural, valores humanos e a natureza.
Alves Redol (1911-1969) foi um escritor português do século XX que escolheu temas ligados ao mundo do campo em suas obras. Ele trabalhou como operário em Angola antes de se dedicar à escrita em Portugal, onde publicou vários livros infantis sobre flores entre 1956 e 1970.
O texto discute a aprendizagem necessária para se tornar um romancista, sugerindo que a vida deve dar "todas as voltas e reviravoltas, amores, sofrimentos, repúdios, sonhos, frustrações, equívocos" antes de alguém poder escrever bem. Também sugere que alguém aprenda uma profissão humilde como sapateiro para desenvolver paciência e perseverança.
O documento descreve o modernismo brasileiro, em especial a segunda geração que surgiu entre 1930-1945. A segunda geração produziu muita poesia e prosa, abordando temas como o destino humano e questões sociais, políticas e espirituais. Os principais autores dessa geração incluem Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinícius de Moraes na poesia, e José Américo de Almeida e Rachel de Queiroz na prosa.
O documento descreve o contexto histórico e artístico do Modernismo brasileiro entre 1922-1930. A Semana de Arte Moderna de 1922 marcou o início do movimento que rompeu com a estética tradicional e valorizou as novas tendências européias. Nesse período, surgiram importantes revistas, manifestos e obras que questionaram a sociedade e cultura brasileira da época.
A primeira geração do modernismo brasileiro (1922-1930) rejeitou o academicismo e valorizou a linguagem coloquial e o verso livre, influenciada pelas vanguardas européias. Promoveu o nacionalismo e a crítica social através de temas do cotidiano, do índio e da condição do negro. Seus principais autores foram Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira.
O documento apresenta uma biografia e bibliografia do escritor português Aquilino Ribeiro. Detalha sua vida, incluindo seu nascimento em 1885, estudos iniciais para o sacerdócio, atividades políticas revolucionárias e exílios na França devido à perseguição política. Também fornece uma lista de suas principais obras literárias publicadas entre 1909 e 1933.
O documento descreve a artista brasileira Tarsila do Amaral, uma das principais figuras do Modernismo no Brasil. Ela liderou o movimento modernista no país e sua obra Cartão Postal do Brasil, de 1928, mostra a cidade do Rio de Janeiro, incluindo um macaco, animal típico do Brasil.
O documento descreve o modernismo em Portugal, focando-se em três figuras principais: José de Almada Negreiros, fundador da revista Orpheu e importante artista modernista português; Mário de Sá-Carneiro, poeta modernista que se suicidou com apenas 26 anos; e Fernando Pessoa, o grande poeta modernista português que criou vários heterônimos.
Este documento resume a vida e obra do escritor português Aquilino Ribeiro. Inclui detalhes sobre sua educação, carreira como jornalista e professor, e lista muitas de suas obras literárias, como romances, contos e biografias. O documento fornece um resumo conciso da produção literária prolífica de Ribeiro.
O documento descreve o Modernismo em Portugal e a poesia de Fernando Pessoa, abordando o contexto histórico do Modernismo, as três gerações do movimento e as características e principais obras dos heterônimos de Pessoa, como Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos.
Miguel Torga nasceu em 1907 em Trás-os-Montes e tornou-se um famoso escritor português. Formou-se em medicina em 1933 e exerceu a profissão em várias cidades, mas também se dedicou à escrita desde 1928. Publicou diversas obras literárias ao longo de sua carreira e recebeu vários prêmios importantes por sua contribuição à literatura portuguesa.
José de Almada Negreiros foi um artista multidisciplinar português nascido em 1893 em São Tomé e Príncipe. Dedicou-se principalmente às artes plásticas e à escrita, ocupando um papel central na primeira geração de modernistas portugueses.
O documento descreve o movimento modernista em Portugal, liderado pela geração Orpheu no início do século XX. Apresenta os principais artistas deste movimento que rompeu com as tradições académicas da época e introduziu correntes artísticas modernas da Europa, como o futurismo, cubismo e abstracionismo. Destaca Almada Negreiros, Santa-Rita, Amadeu de Souza-Cardoso e Eduardo Viana como pioneiros deste novo estilo em Portugal.
Este documento descreve o Modernismo em Portugal, com foco em Fernando Pessoa e seus heterônimos. O Modernismo português teve início em 1915 com o lançamento da revista Orpheu. Fernando Pessoa criou vários heterônimos, como Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos, cada um com sua personalidade e estilo literário único. Mário de Sá-Carneiro também foi uma figura importante do Modernismo português.
1) O documento resume um resumo de leitura feito por um aluno sobre o livro "Nome de Guerra" de Almada Negreiros.
2) O livro é um romance modernista português que acompanha a jornada de autoconhecimento de um homem chamado Antunes.
3) O aluno ficou muito impressionado com o livro, sentindo como se Almada Negreiros tivesse descoberto os seus próprios segredos mais íntimos através da história de Antunes.
Este documento descreve o período literário Pré-Modernismo no Brasil entre 1902 e 1922. Foi uma fase de transição entre o Realismo/Naturalismo e o Modernismo, caracterizada por obras que denunciaram a realidade social brasileira através de uma linguagem mais conservadora. Destacam-se autores como Euclides da Cunha, Graça Aranha, Lima Barreto e Monteiro Lobato que retrataram os contrastes sociais do Brasil e os problemas do campo e das cidades.
O documento descreve o Modernismo em Portugal entre 1910-1940, dividido em três fases: a primeira geração do Orfismo liderada por Fernando Pessoa e sua técnica da heteronímia; a segunda geração do Presencismo com foco na introspecção; e a terceira geração do Neorrealismo caracterizada pela denúncia de questões sociais.
Este documento resume a história da Geração de Orpheu, um grupo de escritores e artistas portugueses no início do século XX. O grupo publicou duas edições da revista Orpheu que introduziu o modernismo em Portugal. Apesar do sucesso inicial, o grupo enfrentou críticas e separações que levaram ao fim da revista.
O documento descreve Santa-Rita Pintor, um pintor português considerado o iniciador do Futurismo em Portugal. Formou-se em Belas Artes em Lisboa e fixou residência em Paris em 1910, onde contactou com círculos artísticos de vanguarda como Picasso, Marinetti e Max Jacob. Colaborou na revista Orpheu e publicou Portugal Futurista.
José de Almada Negreiros foi um artista português multifacetado do século XX ligado ao modernismo. Nasceu em São Tomé e Príncipe em 1893 e estudou em Lisboa, onde se envolveu no grupo Orpheu. Almada Negreiros produziu pinturas, escritos, poesias e outras obras que exploraram novos estilos artísticos. Ele teve uma longa carreira criativa apoiada pelo regime do Estado Novo.
1) A geração de Orpheu surgiu em 1915 com a publicação da revista literária e artística Orpheu, que tinha como objetivo introduzir o Modernismo em Portugal.
2) A revista contou com contribuições de escritores como Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro e Luís de Montalvor, e artistas como Almada Negreiros e Santa-Rita Pintor.
3) Apesar de ter apenas duas edições devido à Primeira Guerra Mundial e crise em Portugal, Orpheu modernizou a
A primeira geração modernista brasileira, conhecida como "fase heroica", estendeu-se de 1922 a 1930 e caracterizou-se por tentativas de solidificar o movimento modernista e divulgar suas obras e ideias. Autores como Oswaldo de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira e a pintora Tarsila do Amaral foram fundamentais para o modernismo no Brasil nesse período.
O documento descreve a vida e obra do escritor português Miguel Torga, desde sua infância em S. Martinho de Anta até sua morte em 1995. Detalha sua educação no Brasil e Portugal, seu trabalho como médico, e sua longa carreira como um dos mais prolíficos e premiados autores portugueses do século 20.
José Sobral de Almada Negreiros foi um artista português multifacetado nascido em São Tomé e Príncipe em 1893. Foi um dos principais impulsionadores do modernismo em Portugal através de suas obras em vários meios como pintura, desenho, poesia e arquitetura. Ao longo de sua vida, colaborou com diversos movimentos de vanguarda e publicações, sempre buscando inovar e agitar a cena artística portuguesa.
O documento descreve o contexto histórico e literário do modernismo brasileiro entre 1930 e 1945. Apresenta as principais características do período, que incluem o alargamento dos temas abordados na poesia e a mistura de formas tradicionais com o verso livre. Também destaca autores importantes do período como Érico Veríssimo, Graciliano Ramos e Jorge Amado.
O documento descreve o contexto histórico e literário do Brasil entre 1930 e 1945. Houve uma crise econômica global e política no Brasil durante esse período, além do surgimento de novos romancistas e o amadurecimento do modernismo literário, misturando temas cotidianos e sociais. Getúlio Vargas iniciou uma ditadura militar de 1937 a 1945.
O documento apresenta uma biografia e bibliografia do escritor português Aquilino Ribeiro. Detalha sua vida, incluindo seu nascimento em 1885, estudos iniciais para o sacerdócio, atividades políticas revolucionárias e exílios na França devido à perseguição política. Também fornece uma lista de suas principais obras literárias publicadas entre 1909 e 1933.
O documento descreve a artista brasileira Tarsila do Amaral, uma das principais figuras do Modernismo no Brasil. Ela liderou o movimento modernista no país e sua obra Cartão Postal do Brasil, de 1928, mostra a cidade do Rio de Janeiro, incluindo um macaco, animal típico do Brasil.
O documento descreve o modernismo em Portugal, focando-se em três figuras principais: José de Almada Negreiros, fundador da revista Orpheu e importante artista modernista português; Mário de Sá-Carneiro, poeta modernista que se suicidou com apenas 26 anos; e Fernando Pessoa, o grande poeta modernista português que criou vários heterônimos.
Este documento resume a vida e obra do escritor português Aquilino Ribeiro. Inclui detalhes sobre sua educação, carreira como jornalista e professor, e lista muitas de suas obras literárias, como romances, contos e biografias. O documento fornece um resumo conciso da produção literária prolífica de Ribeiro.
O documento descreve o Modernismo em Portugal e a poesia de Fernando Pessoa, abordando o contexto histórico do Modernismo, as três gerações do movimento e as características e principais obras dos heterônimos de Pessoa, como Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos.
Miguel Torga nasceu em 1907 em Trás-os-Montes e tornou-se um famoso escritor português. Formou-se em medicina em 1933 e exerceu a profissão em várias cidades, mas também se dedicou à escrita desde 1928. Publicou diversas obras literárias ao longo de sua carreira e recebeu vários prêmios importantes por sua contribuição à literatura portuguesa.
José de Almada Negreiros foi um artista multidisciplinar português nascido em 1893 em São Tomé e Príncipe. Dedicou-se principalmente às artes plásticas e à escrita, ocupando um papel central na primeira geração de modernistas portugueses.
O documento descreve o movimento modernista em Portugal, liderado pela geração Orpheu no início do século XX. Apresenta os principais artistas deste movimento que rompeu com as tradições académicas da época e introduziu correntes artísticas modernas da Europa, como o futurismo, cubismo e abstracionismo. Destaca Almada Negreiros, Santa-Rita, Amadeu de Souza-Cardoso e Eduardo Viana como pioneiros deste novo estilo em Portugal.
Este documento descreve o Modernismo em Portugal, com foco em Fernando Pessoa e seus heterônimos. O Modernismo português teve início em 1915 com o lançamento da revista Orpheu. Fernando Pessoa criou vários heterônimos, como Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos, cada um com sua personalidade e estilo literário único. Mário de Sá-Carneiro também foi uma figura importante do Modernismo português.
1) O documento resume um resumo de leitura feito por um aluno sobre o livro "Nome de Guerra" de Almada Negreiros.
2) O livro é um romance modernista português que acompanha a jornada de autoconhecimento de um homem chamado Antunes.
3) O aluno ficou muito impressionado com o livro, sentindo como se Almada Negreiros tivesse descoberto os seus próprios segredos mais íntimos através da história de Antunes.
Este documento descreve o período literário Pré-Modernismo no Brasil entre 1902 e 1922. Foi uma fase de transição entre o Realismo/Naturalismo e o Modernismo, caracterizada por obras que denunciaram a realidade social brasileira através de uma linguagem mais conservadora. Destacam-se autores como Euclides da Cunha, Graça Aranha, Lima Barreto e Monteiro Lobato que retrataram os contrastes sociais do Brasil e os problemas do campo e das cidades.
O documento descreve o Modernismo em Portugal entre 1910-1940, dividido em três fases: a primeira geração do Orfismo liderada por Fernando Pessoa e sua técnica da heteronímia; a segunda geração do Presencismo com foco na introspecção; e a terceira geração do Neorrealismo caracterizada pela denúncia de questões sociais.
Este documento resume a história da Geração de Orpheu, um grupo de escritores e artistas portugueses no início do século XX. O grupo publicou duas edições da revista Orpheu que introduziu o modernismo em Portugal. Apesar do sucesso inicial, o grupo enfrentou críticas e separações que levaram ao fim da revista.
O documento descreve Santa-Rita Pintor, um pintor português considerado o iniciador do Futurismo em Portugal. Formou-se em Belas Artes em Lisboa e fixou residência em Paris em 1910, onde contactou com círculos artísticos de vanguarda como Picasso, Marinetti e Max Jacob. Colaborou na revista Orpheu e publicou Portugal Futurista.
José de Almada Negreiros foi um artista português multifacetado do século XX ligado ao modernismo. Nasceu em São Tomé e Príncipe em 1893 e estudou em Lisboa, onde se envolveu no grupo Orpheu. Almada Negreiros produziu pinturas, escritos, poesias e outras obras que exploraram novos estilos artísticos. Ele teve uma longa carreira criativa apoiada pelo regime do Estado Novo.
1) A geração de Orpheu surgiu em 1915 com a publicação da revista literária e artística Orpheu, que tinha como objetivo introduzir o Modernismo em Portugal.
2) A revista contou com contribuições de escritores como Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro e Luís de Montalvor, e artistas como Almada Negreiros e Santa-Rita Pintor.
3) Apesar de ter apenas duas edições devido à Primeira Guerra Mundial e crise em Portugal, Orpheu modernizou a
A primeira geração modernista brasileira, conhecida como "fase heroica", estendeu-se de 1922 a 1930 e caracterizou-se por tentativas de solidificar o movimento modernista e divulgar suas obras e ideias. Autores como Oswaldo de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira e a pintora Tarsila do Amaral foram fundamentais para o modernismo no Brasil nesse período.
O documento descreve a vida e obra do escritor português Miguel Torga, desde sua infância em S. Martinho de Anta até sua morte em 1995. Detalha sua educação no Brasil e Portugal, seu trabalho como médico, e sua longa carreira como um dos mais prolíficos e premiados autores portugueses do século 20.
José Sobral de Almada Negreiros foi um artista português multifacetado nascido em São Tomé e Príncipe em 1893. Foi um dos principais impulsionadores do modernismo em Portugal através de suas obras em vários meios como pintura, desenho, poesia e arquitetura. Ao longo de sua vida, colaborou com diversos movimentos de vanguarda e publicações, sempre buscando inovar e agitar a cena artística portuguesa.
O documento descreve o contexto histórico e literário do modernismo brasileiro entre 1930 e 1945. Apresenta as principais características do período, que incluem o alargamento dos temas abordados na poesia e a mistura de formas tradicionais com o verso livre. Também destaca autores importantes do período como Érico Veríssimo, Graciliano Ramos e Jorge Amado.
O documento descreve o contexto histórico e literário do Brasil entre 1930 e 1945. Houve uma crise econômica global e política no Brasil durante esse período, além do surgimento de novos romancistas e o amadurecimento do modernismo literário, misturando temas cotidianos e sociais. Getúlio Vargas iniciou uma ditadura militar de 1937 a 1945.
O documento descreve o contexto histórico e literário do Brasil entre 1930 e 1945. Houve uma crise econômica global e política no Brasil durante esse período, além do surgimento de novos romancistas e o início da ditadura de Getúlio Vargas. A literatura modernista se consolidou nesse período, abordando novos temas como a realidade cotidiana e questões sociohistóricas.
O documento descreve o período Pré-Modernista da literatura brasileira entre 1902-1922. Este período foi caracterizado por obras que buscavam interpretar a realidade brasileira e posicionar-se sobre problemas socio-políticos da época, embora não tivessem o caráter revolucionário do Modernismo. Alguns dos principais autores deste período foram Euclides da Cunha, Lima Barreto e Monteiro Lobato.
O documento descreve o contexto histórico e as principais características e autores do Modernismo brasileiro entre 1930-1945. Apresenta o período da Grande Depressão e a ditadura de Getúlio Vargas no Brasil. Destaca os romances regionais que misturavam temas sociais e as obras de Érico Veríssimo, Graciliano Ramos e Jorge Amado.
Segunda fase do modernismo . trabalho de portuguesAlenice01
O documento discute a literatura brasileira do período de 1930 a 1945, conhecido como a segunda fase do Modernismo brasileiro. A prosa e a poesia desta época refletem um momento histórico conturbado tanto no Brasil quanto no cenário internacional, com a Grande Depressão, o avanço do nazifascismo e a Segunda Guerra Mundial, assim como a ditadura de Getúlio Vargas no Brasil. As obras literárias passam a incorporar temas relativos ao destino humano e à condição do homem na socied
O capítulo analisa o percurso de escrita de Luigi Pirandello, desde suas primeiras experiências até a maturação de seu estilo único. Destaca as influências iniciais, o processo de desleitura que o levou à autonomia criativa e a temática recorrente da fragmentação da identidade no homem moderno presente em toda sua obra.
O documento descreve o contexto histórico e as características do Modernismo brasileiro na sua segunda fase, entre 1930 e 1945. Apresenta também os principais autores e obras dessa fase, incluindo romances, poemas e prosadores que abordaram temas como a denúncia social e o regionalismo.
O documento descreve o período literário Pré-Modernista no Brasil como um período de transição entre o Simbolismo/Parnasianismo para o Modernismo. Apresenta os principais autores deste período como Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, Lima Barreto e Graça Aranha, e destaca que esta literatura tinha um tom de crítica social, denunciando os conflitos político-sociais do Brasil da época.
O documento descreve o Movimento Literário Realismo no Brasil do século XIX, destacando suas principais características e influências. Apresenta Machado de Assis como o principal representante desse movimento no país, analisando seu estilo de escrita e obras importantes como "Memórias Póstumas de Brás Cubas" e "Dom Casmurro".
O capítulo descreve a literatura e economia da República fictícia de Bruzundanga, satirizando aspectos da sociedade brasileira da época. A "Escola Samoieda" representa a literatura elitista e hermética, enquanto o personagem Felixhimino Ben Karpatoso critica economistas incompetentes. Lima Barreto usa a sátira para criticar a imitação cega dos costumes europeus e a exploração econômica no Brasil.
Graciliano Ramos é considerado um dos mais importantes escritores brasileiros do século XX. Seu romance Vidas Secas, publicado em 1938, retrata de forma realista e impactante a dura realidade dos retirantes nordestinos durante os períodos de seca. A obra critica a desigualdade social e a exploração do homem nordestino, retratando de forma engajada os efeitos devastadores da seca e da pobreza sobre uma família. O estilo enxuto e objetivo de Graciliano transmite de forma poderosa os temas a
Biografias Monteiro Lobato e Machado De Assis - Projeto Livro AbertovaldeniDinamizador
Monteiro Lobato foi um escritor brasileiro nascido em 1882 que revolucionou a literatura infantil com a criação do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Ele criou um universo mágico habitado por personagens como Emília, Visconde de Sabugosa e Saci para delícia de crianças brasileiras. Lobato também foi um importante empresário e jornalista que defendia a industrialização do Brasil.
1) O documento analisa a obra literária "Os Corumbas" de 1933 do escritor Amando Fontes, que descreve a vida difícil de uma família rural que migra para a cidade industrial de Aracaju em Sergipe escapando da seca.
2) A narrativa retrata as condições precárias de trabalho, baixos salários, doenças e acidentes enfrentados pelos trabalhadores nas fábricas, representando a violência da industrialização.
3) A obra gerou debates entre intelectuais da época, sendo vista por alguns como
O documento descreve o período Pré-Modernismo na literatura brasileira entre 1902-1922. Este período foi uma fase de transição entre os estilos literários anteriores como o Realismo e o Romantismo para a ruptura modernista. Os principais traços foram o nacionalismo temático, com obras descrevendo a realidade social e regional do Brasil, muitas vezes de forma crítica, e a inovação estilística rompendo com padrões literários anteriores.
Este documento fornece um resumo biográfico de Lucio Cardoso, escritor brasileiro, e analisa seu estilo e obras literárias. Cardoso nasceu em Minas Gerais e publicou seu primeiro romance, Maleita, em 1934, explorando temas sombrios em contraste com a cultura brasileira mais alegre. Seu segundo romance, Salgueiro, de 1935, usa o morro carioca como protagonista para retratar a miséria. Cardoso é considerado um representante do gótico brasileiro por seu foco nas sombras
O documento descreve o período Pré-Modernista no Brasil, caracterizado por inovações literárias e foco nos problemas reais do país na época. Apresenta os principais autores deste período como Euclides da Cunha, Graça Aranha, Lima Barreto e Monteiro Lobato, conhecido por seus livros infantis e por retratar a realidade rural brasileira.
O documento descreve a literatura brasileira no período de 1930 a 1945, conhecido como a segunda fase do Modernismo brasileiro. A prosa e a poesia desta época buscavam refletir a realidade social e econômica do Brasil, com ênfase no regionalismo e temas como a seca, a migração e os problemas rurais. Autores importantes incluem Jorge Amado, Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos e Érico Verissimo.
Trabalhadores protagonistas do discurso no conto de Machado de Assis "Pai con...LinTrab
O documento apresenta um artigo acadêmico que analisa a participação do trabalhador como personagem protagonista no discurso literário do conto "Pai contra Mãe", de Machado de Assis. O conto retrata as relações de trabalho no Brasil do século XIX, como o ofício de caçador de escravos fugidos. A análise linguística identifica elementos que ilustram as relações de trabalho e dominação da época, como instrumentos de tortura usados em escravos.
1. Jorge Amado nasceu na Bahia em 1912 e foi um escritor e político brasileiro. Publicou seu primeiro romance em 1931 e se casou em 1933.
2. Amado teve uma carreira política no Partido Comunista Brasileiro e precisou se exilar na Argentina e no Uruguai entre 1941-1942 devido à sua militância.
3. Sua obra literária mais famosa foi Capitães da Areia, publicada em 1937, que narra a história de meninos de rua na Bahia da década de 1930 e foi banida pelo regime ditatorial do Estado Nov
O documento discute litíase urinária, incluindo fisiopatologia, tipos de cálculos, localização, abordagem diagnóstica e opções terapêuticas. As opções terapêuticas incluem terapia médica, terapia minimamente invasiva como litotrícia por ondas de choque extracorporais e terapia cirúrgica endoscópica ou aberta. O documento fornece detalhes sobre cada uma dessas abordagens.
G proteção ambiental e desenvolvimento sustentável-geologiabecresforte
→ O documento discute a intervenção humana nos subsistemas terrestres, incluindo a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável. Também aborda os riscos geológicos e medidas para minimizá-los.
Este é o primeiro número do Jornal da A.E., que inclui um artigo sobre Alan Shepard se tornar a primeira pessoa a jogar golfe no espaço e outro sobre cortes na educação que podem prejudicar o futuro de estudantes. O jornal também anuncia novas atividades da associação como snooker e uma competição fotográfica.
O documento resume informações sobre o poeta português Fernando Pessoa, incluindo detalhes sobre sua vida e obra literária, além de listar livros e eventos culturais disponíveis na biblioteca.
Agenda cultu ra al -outubro- publicaçãobecresforte
As Linhas de Torres Vedras foram um conjunto de fortificações construídas em 1809 por ordem de Arthur Wellesley para impedir o avanço do exército francês de Napoleão em direção a Lisboa durante a Guerra Peninsular, forçando sua retirada de Portugal.
A biblioteca escolar disponibiliza livros e recursos de aprendizagem para tornar os estudantes pensadores críticos e usuários efetivos de informações. Ela se conecta com outras bibliotecas de acordo com os princípios do Manifesto da Biblioteca Pública da UNESCO para promover o acesso à informação. Outubro é o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares.
Agenda cultu ra al -outubro- publicaçãobecresforte
As Linhas de Torres Vedras foram um conjunto de fortificações construídas em 1809 por ordem de Arthur Wellesley para impedir o avanço do exército francês de Napoleão em direção a Lisboa durante a Guerra Peninsular, forçando sua retirada de Portugal.
O documento discute as técnicas usadas na produção intensiva de alimentos, incluindo a reprodução seletiva em animais e plantas, o cultivo de plantas e a criação de animais, e o uso de hormonas para desenvolver animais e plantas.
O documento discute os principais tipos e fontes de poluição atmosférica, seus impactos na saúde humana e no meio ambiente. Ele também descreve três dos piores casos de poluição no mundo e seus efeitos nas populações locais.
Este documento discute vários tópicos relacionados à biotecnologia de alimentos, incluindo a conservação de alimentos usando métodos como salga, açúcar, vinagre e refrigeração; produção de novos alimentos através da fermentação microbiana, resultando em produtos como vitaminas, aminoácidos e ácidos orgânicos; e uso de enzimas imobilizadas em processos industriais.
1. Biografia
Redol tem sua origem nos espaços rurais (infância marcada pela pobreza, já que seu pai
era um comerciante de pequeno porte). Em função disso, começou desde cedo a
trabalhar. Presencia, desde essa altura, as péssimas condições de vida do homem rural, o
que, mais tarde, vai se refletir, preponderantemente, em sua escrita.
Inicialmente, almejava ser médico, mas, em decorrência da influência do seu avô, bem
como do contato e da admiração pelos jornalistas e escritores, passa a aspirar ao
ingresso no âmbito da escrita. Inicia-se nessa esfera aos 12 anos. Quando completa 14
anos, inicia sua colaboração na redação de textos para semanários e jornais. Trabalha,
inicialmente, como vendedor de mercearias.
Quando completa 16 anos, em 1928, vai para África (Angola e Luanda), onde exerce,
primeiramente, a função de operário e, após isso, trabalha em uma fazenda, objetivando
conseguir novas/melhores perspectivas de progresso futuro. Contudo, depara, nessa
região, com uma intensa situação de miséria e pobreza.
Quando regressa a Portugal, passa a trabalhar como vendedor de caminhões, carros,
pneus e óleos. Também lecionou Língua Portuguesa. Adere aos ideais do Partido
Comunista Português e do Movimento de Unidade Democrática, contrapondo-se,
veemente, à conjuntura política da época, trazendo à tona diversas questões
“esquecidas”.
Em virtude de sua convivência com as péssimas condições de vida das camadas rurais e
de vivenciar duplamente essas condições (na infância e na juventude), volta seu olhar
para a dimensão social, mais especificamente, para as questões de reivindicação de
mudança social. A essa altura, reafirma a sua vocação para a escrita. Cria a Secção “De
sol a sol”, no jornal O Diabo, em que passa a publicar textos voltados para as tensões
sociais, contrapondo-se, assim, aos ideais de exploração dos regimes totalitários.
Fillus 2002 sinaliza o fato de a crise econômica da década de 1920 ocasionar uma serie
de problemáticas sociais, tais como: desemprego, fome, miséria e, sobretudo, a crise do
capitalismo. Diante dessa quadro, eclodem os Regimes Totalitários (nos solo português,
o Salazarismo), iniciando uma intensa repressão, censura e exploração das classes
minoritárias.
Tendo como pano de fundo esse contexto, surge o Neorrealismo, uma literatura de
cunho político, que se opõe, veemente, à opressão dos regimes totalitários. Eclode,
assim, um novo conceito de arte em uma perspectiva de conscientização, acompanhada
de novo papel social para o artista enquanto defensor da sociedade que busca melhorias
a partir da ampliação da visão de mundo[1].
Isso entra em sintonia com Fillus 2002, pp. 127, que diz que o “movimento neorrealista
corresponde a uma nova tomada de consciência da sociedade portuguesa”. Dentre os
autores que defendem uma criação literária de denuncias das condições de exploração
do povo (em sua grande diversidade), está Alves Redol.
Figueiredo 2005 sinaliza o fato de a obra de Redol estar diretamente ligada às questões
econômicas, políticas, sociais e culturais respeitantes ao mundo do autor. Ou seja, seus
2. escritos se voltam para uma perspectiva de cunho social, primando, sobretudo, pela
crítica ao Regime de Salazar (Estado Novo), transformando suas obras em instrumento
de intervenção social. Um aspecto que ilustra esse viés é o fato de esse autor não se
restringir ao uso de histórias de ficção, mas, acima de tudo, lançar mão de histórias que
focam na realidade social circundante. Algumas dessas temáticas que até então eram
ignoradas.
Em vista disso, Redol sofre repressão da ditadura militar (perseguição política),
chegando até a ser preso e torturado. Ao lançar mão dessa postura de preocupação
social, ele toma como base alguns ideais do marxismo e do socialismo, empregando-os
em sua escrita os pressupostos de autores revolucionários clássicos tais como: Marx,
Engels, Lenine, Lefebvre, Bukiharini e Friedman[2]. E, à luz desses escritores adeptos do
Marxismo e do Socialismo, Redol passa a abordar as condições de vida dos
trabalhadores que viviam à margem da sociedade por conta de uma exploração
desumana. Para tanto, ele retrata os diversos profissionais rurais e urbanos (destacando
seus inúmeros grupos), suas práticas corriqueiras do dia a dia e, sobretudo, suas
péssimas condições de vida em decorrência do capitalismo.
Inúmeros aspectos expostos na obra de Redol refletirem suas vivências particulares.
Partindo desse pressuposto, ele não só apresentava as mazelas a que era submetido esse
povo, mas, sobretudo, evidenciava sua natureza [3]. Com isso, as personagens do
romancista, em geral, são apresentadas, de forma que suas individualidades sejam
expostas. Contudo, refletem um todo na mesma condição. Isso, de certa forma,
evidencia uma dicotomia (individual X coletivo). Em alguns casos, ele até estabelece
comparações entre o animal e o homem, em vista das péssimas condições de vida deste
último. Porém, ao apresentar essa faceta, lança mão de uma crítica e de um discurso
velado, em função da repressão política. Isto é, pelo fato de a literatura estar silenciada
por conta da opressão, eleadéqua sua linguagem, escrevendo de forma não explícita. Em
outras palavras, ele revela sua preocupação social, suas ideologias subjacentes e seu
não-ditos, por intermédio de uma linguagem nem sempre objetiva e direta. Destaca-se,
ainda, o fato de tal autor trabalhar em constante renovação do seu estilo de escrita.
A obra de Redol é amparada por uma perspectiva social, primando pela abordagem de
aspectos sócio-políticos e econômicos, focalizando, em especial, personagens que
refletem a diversidade dos grupos da sociedade portuguesa (rural e urbana). Apesar de
suas obras serem pautadas de uma perspectiva de junção de fatores, elegendo como
objeto de estudo o romance, a dramaturgia, obras voltadas para crianças e jovens,
destaca-se, sobretudo, a temática da preocupação social, evidenciando a desigualdade
intensa na distribuição da rendas[4]. Daí provém sua importância enquanto escrito
neorrealista. Não só por “iniciar uma nova estética literária no século XX” [5], mas,
sobretudo, por voltar seu olhar para o sofrimento do povo [a questão da exploração a
que eram submetidos as pessoas das classes baixas, condições de vida, miséria, fome,
prostituição etc..].
Opiniões sobre Redol
Muitos críticos literários e autores expressaram suas opiniões sobre o autor, entre eles,
Mário Dionísio que prefaciou a obra Barranco de Cegos com os seguintes dizeres:
"...Romance do Ribatejo, sim, e o mais completo livro que se escreveu sobre uma região
que já entusiasmara Garrett e interessara Ramalho. Romance duma família poderosa e
3. dum mundo que em torno dela e sob ela gravita, de campinos, varinos, valadores. Mas
romance também duma época e dum país. Fundamentalmente, de cegos que conduzem
cegos para o barranco, na imagem de S. Mateus, e do esforço mais ou menos cego,
denodado e violento, para evitar -lo em vão.Quem são os cegos? Os políticos dum
governo que cede perante a desordens dos tempos (indústria, caminhos-de-ferro,
liberalismo) em vez de reagir-lhes com dureza, como pensa Diogo Relvas."
A autora de contos e poesias para o público adulto e infantil Matilde Rosa Araújo diz:
“Julgo que toda obra de Alves Redol vive na raiz de um profundo respeito de amor
pelos direitos do Homem. E, necessariamente, pelos direitos da criança.”
Arquimedes da Silva Santos expressa sua opinião sobre Redol: “... a qualidade de uma
outra sua arte, hoje tão raramente cultivada, a da amizade. Sentimo-la, companheiros de
Vila Franca, quando promovia reuniões de leitura e reflexão em sua casa, emprestando-
nos livros, levando-os a colaborar em jornais e revistas, ou organizando sessões
culturais, passeios às lezírias e visitas a museus, aproximando pessoas de diferentes
estratos socioeconómicos, de rurais e citadinos, de embarcadiços ribatejanos a
universitários lisboetas, num convívio de comunhão, ousados nesses tempos de
suspeição.”
Redol sobre si mesmo
Alves Redol recebeu duras críticas pelo fato de sua obra abordar personagens, temas e
situações que não eram explorados pela literatura e de utilizar uma linguagem simples
que incorporava a fala das personagens de acordo com o ambiente em que viviam. Por
isso, na epígrafe de Gaibéus, ele dá o seguinte aviso: “Este romance não pretende ficar
na literatura como obra de arte. Quer ser, antes de tudo, um documentário humano
fixado no Ribatejo. Depois disso, será o que os outros entenderem".
Redol expressa seu orgulho e prazer de exercer sua profissão na declaração a seguir: “Se
algum dia alguém me perguntasse que aprendizagem deveria um jovem fazer para
chegar a romancista, se o ofício se ensinasse, eu diria que enquanto a vida lhe não desse
todas as voltas e reviravoltas, amores, sofrimentos, repúdios, sonhos, frustrações,
equívocos, etc., etc., (...) seria avisado que o mandasse ensinar a sapateiro, não para
saber deitar tombas e meias solas, porque nem para tanto ele usufruirá, às vezes, com a
escrita, mas para que ganhasse o hábito de padecer bem, amarrado ao assunto durante
largos anos, antes que provasse o paladar gostoso de algumas horas de pleno prazer.”
Obras
Romances
Gaibéus (1939)
Marés (1941)
Avieiros (1942)
Fanga (1943)
Anúncio (1945)
Porto Manso (1946)
Ciclo Port-Wine:
4. o Horizonte Cerrado (1949)
o Os Homens e as Sombras (1951)
o Vindima de Sangue (1953)
Olhos de Água (1954)
A Barca dos Sete Lemes (1958)
Uma Fenda na Muralha (1959)
Cavalo Espantado (1960)
Barranco de Cegos (1961)
O Muro Branco (1966)
Os Reinegros (1972)
Teatro
Maria Emília (1945)
Forja (1948)
O Destino Morreu de Repente (1967)
Fronteira Fechada (1972)
Contos
Nasci Com Passaporte de Turista (1940)
Espólio (1943)
Comboio das Seis (1946)
Noite Esquecida (1959)
Constantino, Guardador de Vacas e de Sonhos (1962)
Histórias Afluentes (1963)
Três Contos de Dentes (1968)
Literatura infantil
Vida Mágica da Sementinha (1956)
A Flor Vai Ver o Mar (1968)
A Flor Vai Pescar Num Bote (1968)
Uma Flor Chamada Maria (1969)
Maria Flor Abre o Livro das Surpresas (1970)
Estudos
Glória: Uma Aldeia do Ribatejo (1938)
A França: Da Resistência à Renascença (1949)
Cancioneiro do Ribatejo (1950)
Ribatejo (Em Portugal Maravilhoso) (1952)
Romanceiro Geral do Povo Português (1964)
Conferência
LeRoman de Tage (Edição da UnionFrançaiseUniversitaire, Paris ) (1946)
5. Referências
1. ↑Figueiredo 2005.
2. ↑Figueiredo 2005.
3. ↑Figueiredo 2005.
4. ↑Figueiredo 2005.
5. ↑Fillus 2002, pp. 126
Bibliografia
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