1) A climatologia se baseia na meteorologia e estuda os caracteres da atmosfera em contato com a superfície terrestre e sua distribuição espacial.
2) Existem duas abordagens principais na meteorologia e climatologia: separativa e sintética. A separativa estuda elementos isolados e usa médias, enquanto a sintética analisa o complexo atmosférico como um todo.
3) A abordagem sintética é mais adequada para a climatologia geográfica pois permite entender a dinâmica e sucess
Este documento faz uma revisão da evolução histórica da ciência geomorfológica, desde suas origens até as principais linhas de pensamento atuais. Descreve as escolas anglo-americana e alemã, destacando como a primeira se desenvolveu a partir das ideias de Davis enquanto a segunda defendia uma abordagem mais integrada. Também discute a influência do clima nos processos geomorfológicos e a contribuição da escola francesa.
Este documento fornece uma introdução básica à meteorologia e climatologia, discutindo os principais tópicos como: (1) a definição de meteorologia e seus ramos principais; (2) a definição de climatologia e seus campos; (3) os elementos básicos do tempo como temperatura, pressão e vento. O documento também fornece uma visão geral dos processos físicos envolvidos nestes elementos.
Geografia conceitos e principios metodologicos da geografiaGustavo Soares
O documento discute conceitos e princípios metodológicos da geografia, incluindo definições de geografia, espaço natural, geográfico e ciberespaço. Também aborda contribuições de Comte, Darwin e Ratzel, além dos princípios da extensão, analogia, causalidade, conexidade e atividade.
O documento discute a sistematização da geomorfologia com foco em três importantes contribuidores: James Hutton estabeleceu o princípio do atualismo, base fundamental da geomorfologia; William Morris Davis definiu a geomorfologia estrutural por meio do ciclo geográfico; Walter Penck contribuiu para a geomorfologia climática.
Este documento apresenta uma estrutura para uma apresentação sobre o conhecimento climático, abordando tópicos como a história do conhecimento climático, avanços nessa área como o uso de satélites, conceitos como tempo e clima, diferenças entre meteorologia e climatologia, além de reflexões, dicas e referências bibliográficas sobre o tema.
A climatologia estuda as condições atmosféricas em determinados lugares. Analisa elementos como temperatura, umidade, massas de ar e ventos para classificar os tipos de clima, como o clima tropical do Brasil. A climatologia é estudada na geografia e meteorologia para entender como o clima influencia fenômenos naturais e a vida humana.
1) A ecologia de paisagem é uma ciência que estuda as inter-relações horizontais entre as diversas unidades espaciais de uma paisagem e como a atividade humana influencia sua organização.
2) O documento discute os conceitos-chave da ecologia de paisagem e apresenta métodos para a análise e modelagem da estrutura e dinâmica das paisagens, incluindo índices descritores e o programa de simulação DINAMICA.
3) O texto fornece uma visão integrada entre os aspectos físicos, e
CLIMA URBANO E QUALIDADE AMBIENTAL NA CIDADE DE SÃO PAULO: UM ESTUDO DE CASO ...UNAERP
presente trabalho foca-se na análise qualitativa de como se dispõem o desenho da ilha de calor sob o aspecto da
distribuição espacial do ambiente construído, uma vez que os atributos adotados: rugosidade, uso do solo, vegetação e hipsometria, traduzem uma indicação perceptível
do seu conteúdo. Esta percepção é mais claramente definida na forma de mapas temáticos tendo como pano de fundo a análise interativa das condicionantes
geoecológicas e morfológicos observados nas imagens de satélite do sensor IKONOS II
(20/08/2002) dos distritos que fazem parte do núcleo central da cidade de São Paulo,
como um estudo de caso. As regulamentações municipais nesta área normalmente ainda
se remetem as exigências de projeto para as normas brasileiras, mas que não
contemplam estratégias de adequação climática nas áreas urbanas, por isso da
importância da avaliação da qualidade ambiental setorial como forma de propor
melhores condições ambientais de conforto térmico nas áreas urbanas.
Este documento faz uma revisão da evolução histórica da ciência geomorfológica, desde suas origens até as principais linhas de pensamento atuais. Descreve as escolas anglo-americana e alemã, destacando como a primeira se desenvolveu a partir das ideias de Davis enquanto a segunda defendia uma abordagem mais integrada. Também discute a influência do clima nos processos geomorfológicos e a contribuição da escola francesa.
Este documento fornece uma introdução básica à meteorologia e climatologia, discutindo os principais tópicos como: (1) a definição de meteorologia e seus ramos principais; (2) a definição de climatologia e seus campos; (3) os elementos básicos do tempo como temperatura, pressão e vento. O documento também fornece uma visão geral dos processos físicos envolvidos nestes elementos.
Geografia conceitos e principios metodologicos da geografiaGustavo Soares
O documento discute conceitos e princípios metodológicos da geografia, incluindo definições de geografia, espaço natural, geográfico e ciberespaço. Também aborda contribuições de Comte, Darwin e Ratzel, além dos princípios da extensão, analogia, causalidade, conexidade e atividade.
O documento discute a sistematização da geomorfologia com foco em três importantes contribuidores: James Hutton estabeleceu o princípio do atualismo, base fundamental da geomorfologia; William Morris Davis definiu a geomorfologia estrutural por meio do ciclo geográfico; Walter Penck contribuiu para a geomorfologia climática.
Este documento apresenta uma estrutura para uma apresentação sobre o conhecimento climático, abordando tópicos como a história do conhecimento climático, avanços nessa área como o uso de satélites, conceitos como tempo e clima, diferenças entre meteorologia e climatologia, além de reflexões, dicas e referências bibliográficas sobre o tema.
A climatologia estuda as condições atmosféricas em determinados lugares. Analisa elementos como temperatura, umidade, massas de ar e ventos para classificar os tipos de clima, como o clima tropical do Brasil. A climatologia é estudada na geografia e meteorologia para entender como o clima influencia fenômenos naturais e a vida humana.
1) A ecologia de paisagem é uma ciência que estuda as inter-relações horizontais entre as diversas unidades espaciais de uma paisagem e como a atividade humana influencia sua organização.
2) O documento discute os conceitos-chave da ecologia de paisagem e apresenta métodos para a análise e modelagem da estrutura e dinâmica das paisagens, incluindo índices descritores e o programa de simulação DINAMICA.
3) O texto fornece uma visão integrada entre os aspectos físicos, e
CLIMA URBANO E QUALIDADE AMBIENTAL NA CIDADE DE SÃO PAULO: UM ESTUDO DE CASO ...UNAERP
presente trabalho foca-se na análise qualitativa de como se dispõem o desenho da ilha de calor sob o aspecto da
distribuição espacial do ambiente construído, uma vez que os atributos adotados: rugosidade, uso do solo, vegetação e hipsometria, traduzem uma indicação perceptível
do seu conteúdo. Esta percepção é mais claramente definida na forma de mapas temáticos tendo como pano de fundo a análise interativa das condicionantes
geoecológicas e morfológicos observados nas imagens de satélite do sensor IKONOS II
(20/08/2002) dos distritos que fazem parte do núcleo central da cidade de São Paulo,
como um estudo de caso. As regulamentações municipais nesta área normalmente ainda
se remetem as exigências de projeto para as normas brasileiras, mas que não
contemplam estratégias de adequação climática nas áreas urbanas, por isso da
importância da avaliação da qualidade ambiental setorial como forma de propor
melhores condições ambientais de conforto térmico nas áreas urbanas.
Este documento discute a Geografia Física como parte integrada das ciências da Terra. Apresenta uma abordagem cronológica da Geografia e Geografia Física, definindo-as como o estudo da localização, gênese e evolução espacial de objetos naturais e culturais na superfície terrestre. Também discute os eixos do tempo, espaço e matéria que representam os principais elementos da Geografia Física e como eles interagem.
Um novo olhar na geografia para os conceitos e aplicações deUFRJ
Este documento discute a evolução do conceito de ambiente na Geografia, desde a Geografia Tradicional até a abordagem sistêmica da Nova Geografia. Apresenta como os conceitos de Geossistemas, Sistemas Antrópicos e Sistemas Ambientais podem ser aplicados para analisar a organização espacial de forma holística, superando o paradigma fragmentário. Defende que tais sistemas devem ser estudados considerando as interações entre suas partes e os fluxos de matéria, energia e informação.
O documento discute a disciplina de climatologia, abordando sua evolução histórica, diferenças em relação à meteorologia, e aplicações. Apresenta a climatologia como o estudo científico do clima e suas interações com o meio ambiente e atividades humanas ao longo do tempo.
Qurhruv ta ezlq19mmjvbc21ttle1t1hvtjvdztjbuxljbkttswdltc1in0hgrkv1ulfanetovmt...Eduardo Santos
Este documento descreve a evolução histórica da geomorfologia no Brasil em quatro fases: 1) Primórdios, influenciada pela teoria de Davis; 2) Ruptura nos anos 1950 com a incorporação da teoria da pediplanação; 3) Fase ambiental influenciada pela teoria dos sistemas; 4) Fase atual marcada pelo estudo de questões ambientais e morfotectônicas com influência da teoria da etchplanação.
Indicadores qualidade ambiental na cidade de são pauloUNAERP
1) O documento discute como os aspectos geomorfológicos e de uso do solo afetam o clima urbano e a qualidade ambiental na cidade de São Paulo, usando imagens de satélite e mapeamento temático.
2) É analisada criticamente a legislação municipal sobre planejamento urbano em relação ao clima e uma metodologia é proposta para avaliar a qualidade ambiental nos distritos centrais da cidade baseada em indicadores como desenho de ilha de calor, rugosidade, uso do solo, vegetação e relevo.
Este documento discute como os métodos científicos influenciaram a abordagem ambiental da Geografia Física e sua relação com os principais conceitos geográficos. Abordagens dialéticas e sistêmicas são destacadas por relacionarem a natureza com a sociedade, embora de perspectivas epistemológicas diferentes. Geógrafos tentam tratar a natureza e sociedade de forma holística, discutindo conceitos como espaço geográfico, temporalidades e paisagem.
Este documento discute a natureza e produção da Geografia Física no contexto da ciência geográfica. Analisa trabalhos de encontros de geógrafos e mostra que a maioria aborda questões ambientais, como impactos ambientais. Isso sugere que a Geografia Física precisa ser repensada para incorporar melhor a interface natureza-sociedade.
O documento discute os conceitos fundamentais da hidráulica aplicada, incluindo: (1) as propriedades dos fluidos como densidade, viscosidade e pressão; (2) a hidrostática, que estuda fluidos em repouso e pressão hidrostática; e (3) a hidrodinâmica, que caracteriza as equações da mecânica dos fluidos em movimento.
Este documento discute o Modelo GTP (Geossistema-Território-Paisagem) e sua aplicação na bacia do Ribeirão Santo Antônio no Brasil. O modelo considera como as sociedades constroem sucessivas paisagens e foi aplicado para identificar diferentes unidades de paisagem na área, incluindo áreas de vegetação, pastagens, uso intensivo da terra e unidades em dinâmica progressiva ou regressiva. O documento contribui para a história do pensamento geográfico ao demonstrar a abordagem do modelo na compreensão da interação
O documento discute os principais aspectos considerados no planejamento ambiental, incluindo o uso de múltiplas disciplinas para compreender o território de forma holística. Aborda temas como geologia, clima, geomorfologia, solos, hidrografia, vegetação, fauna, uso da terra e aspectos populacionais que fornecem informações sobre o meio físico e socioeconômico. O objetivo é realizar um diagnóstico global do território para orientar decisões de conservação e uso sustentável dos recursos naturais.
Este documento discute as propriedades e leis dos gases. Explica que a pressão, o volume e a temperatura afetam o comportamento dos gases, e descreve as leis de Boyle, Charles e Gay-Lussac sobre como esses fatores estão relacionados. Também menciona o Princípio de Avogadro sobre o número de moléculas em volumes iguais de gases.
Introdução aos conceitos climatolóticosRodrigo Sousa
O documento discute os conceitos de meteorologia e climatologia, definindo meteorologia como o estudo da atmosfera e climatologia como o estudo das condições meteorológicas a longo prazo. Ele também descreve os diferentes domínios da climatologia como climatologia regional, sinótica e aplicada e discute a importância dos dados meteorológicos para análises climáticas.
Este documento apresenta um resumo introdutório sobre climatologia em três capítulos. O primeiro capítulo descreve a composição e estrutura da atmosfera terrestre. O segundo capítulo aborda noções básicas de cosmografia. O terceiro capítulo define os principais elementos do clima, como radiação solar, temperatura, umidade, pressão atmosférica e ventos.
O documento discute os conceitos de clima e estado do tempo, descrevendo o sistema climático e seus subsistemas. Explica que o clima se refere às condições meteorológicas predominantes em longo prazo, enquanto o estado do tempo descreve as condições instantâneas. Também apresenta exemplos de cartas sinópticas para descrever o estado do tempo e normais climatológicas para caracterizar o clima de uma região.
O documento discute a diferença entre clima e tempo, explicando que clima é a síntese do tempo em longo prazo enquanto tempo refere-se às condições atmosféricas de curto prazo. Também apresenta as escalas espaciais e temporais do clima, desde a macro até a microescala.
1) O documento discute a evolução do conceito de climatologia, desde definições iniciais no século XIX até abordagens modernas.
2) As abordagens tradicionais enxergavam a atmosfera de forma estática, enquanto abordagens dinâmicas consideram sua natureza dinâmica e interações.
3) A climatologia dinâmica analisa os estados atmosféricos e sua sucessão habitual em determinado local, diferentemente da abordagem analítica tradicional baseada em médias.
Dialnet geografia fisicageossistemase-estudosintegradosdapai-2796436Eduardo Santos
Este documento discute a Teoria Geral dos Sistemas e sua aplicação na Geografia Física, especialmente no conceito de geossistema. Aborda como o geossistema fornece uma abordagem sistêmica para estudar a interação entre os componentes físicos, biológicos e humanos da paisagem. Também apresenta uma classificação dos geossistemas com base na escala espacial e temporal.
Geomorfologia Um Conceito de Geomorfologia quaternarioPaulo Orlando
1. O documento descreve três níveis de estudo em geomorfologia: a caracterização da topografia regional e formas de relevo, o estudo da estrutura superficial das paisagens, e o entendimento da fisiologia e dinâmica atual das paisagens.
2. É mais difícil estudar a fisiologia das paisagens, requerendo observações prolongadas dos processos em diferentes condições climáticas.
3. Poucos estudos foram feitos sobre a fisiologia das paisagens no Brasil tropical, requerendo recursos e abordagens interdisciplinares
O documento discute conceitos fundamentais de climatologia, incluindo elementos climáticos como temperatura, pressão atmosférica e umidade. Ele também descreve a estrutura vertical da atmosfera terrestre e suas principais camadas.
O documento apresenta notas de aula sobre meteorologia e climatologia agrícola ministradas por um professor da Universidade Estadual de Maringá para estudantes de engenharia agrícola. O material aborda conceitos básicos como tempo, clima, elementos e fatores climáticos, escalas espaciais dos fenômenos atmosféricos e observações meteorológicas de superfície.
Este documento discute a Geografia Física como parte integrada das ciências da Terra. Apresenta uma abordagem cronológica da Geografia e Geografia Física, definindo-as como o estudo da localização, gênese e evolução espacial de objetos naturais e culturais na superfície terrestre. Também discute os eixos do tempo, espaço e matéria que representam os principais elementos da Geografia Física e como eles interagem.
Um novo olhar na geografia para os conceitos e aplicações deUFRJ
Este documento discute a evolução do conceito de ambiente na Geografia, desde a Geografia Tradicional até a abordagem sistêmica da Nova Geografia. Apresenta como os conceitos de Geossistemas, Sistemas Antrópicos e Sistemas Ambientais podem ser aplicados para analisar a organização espacial de forma holística, superando o paradigma fragmentário. Defende que tais sistemas devem ser estudados considerando as interações entre suas partes e os fluxos de matéria, energia e informação.
O documento discute a disciplina de climatologia, abordando sua evolução histórica, diferenças em relação à meteorologia, e aplicações. Apresenta a climatologia como o estudo científico do clima e suas interações com o meio ambiente e atividades humanas ao longo do tempo.
Qurhruv ta ezlq19mmjvbc21ttle1t1hvtjvdztjbuxljbkttswdltc1in0hgrkv1ulfanetovmt...Eduardo Santos
Este documento descreve a evolução histórica da geomorfologia no Brasil em quatro fases: 1) Primórdios, influenciada pela teoria de Davis; 2) Ruptura nos anos 1950 com a incorporação da teoria da pediplanação; 3) Fase ambiental influenciada pela teoria dos sistemas; 4) Fase atual marcada pelo estudo de questões ambientais e morfotectônicas com influência da teoria da etchplanação.
Indicadores qualidade ambiental na cidade de são pauloUNAERP
1) O documento discute como os aspectos geomorfológicos e de uso do solo afetam o clima urbano e a qualidade ambiental na cidade de São Paulo, usando imagens de satélite e mapeamento temático.
2) É analisada criticamente a legislação municipal sobre planejamento urbano em relação ao clima e uma metodologia é proposta para avaliar a qualidade ambiental nos distritos centrais da cidade baseada em indicadores como desenho de ilha de calor, rugosidade, uso do solo, vegetação e relevo.
Este documento discute como os métodos científicos influenciaram a abordagem ambiental da Geografia Física e sua relação com os principais conceitos geográficos. Abordagens dialéticas e sistêmicas são destacadas por relacionarem a natureza com a sociedade, embora de perspectivas epistemológicas diferentes. Geógrafos tentam tratar a natureza e sociedade de forma holística, discutindo conceitos como espaço geográfico, temporalidades e paisagem.
Este documento discute a natureza e produção da Geografia Física no contexto da ciência geográfica. Analisa trabalhos de encontros de geógrafos e mostra que a maioria aborda questões ambientais, como impactos ambientais. Isso sugere que a Geografia Física precisa ser repensada para incorporar melhor a interface natureza-sociedade.
O documento discute os conceitos fundamentais da hidráulica aplicada, incluindo: (1) as propriedades dos fluidos como densidade, viscosidade e pressão; (2) a hidrostática, que estuda fluidos em repouso e pressão hidrostática; e (3) a hidrodinâmica, que caracteriza as equações da mecânica dos fluidos em movimento.
Este documento discute o Modelo GTP (Geossistema-Território-Paisagem) e sua aplicação na bacia do Ribeirão Santo Antônio no Brasil. O modelo considera como as sociedades constroem sucessivas paisagens e foi aplicado para identificar diferentes unidades de paisagem na área, incluindo áreas de vegetação, pastagens, uso intensivo da terra e unidades em dinâmica progressiva ou regressiva. O documento contribui para a história do pensamento geográfico ao demonstrar a abordagem do modelo na compreensão da interação
O documento discute os principais aspectos considerados no planejamento ambiental, incluindo o uso de múltiplas disciplinas para compreender o território de forma holística. Aborda temas como geologia, clima, geomorfologia, solos, hidrografia, vegetação, fauna, uso da terra e aspectos populacionais que fornecem informações sobre o meio físico e socioeconômico. O objetivo é realizar um diagnóstico global do território para orientar decisões de conservação e uso sustentável dos recursos naturais.
Este documento discute as propriedades e leis dos gases. Explica que a pressão, o volume e a temperatura afetam o comportamento dos gases, e descreve as leis de Boyle, Charles e Gay-Lussac sobre como esses fatores estão relacionados. Também menciona o Princípio de Avogadro sobre o número de moléculas em volumes iguais de gases.
Introdução aos conceitos climatolóticosRodrigo Sousa
O documento discute os conceitos de meteorologia e climatologia, definindo meteorologia como o estudo da atmosfera e climatologia como o estudo das condições meteorológicas a longo prazo. Ele também descreve os diferentes domínios da climatologia como climatologia regional, sinótica e aplicada e discute a importância dos dados meteorológicos para análises climáticas.
Este documento apresenta um resumo introdutório sobre climatologia em três capítulos. O primeiro capítulo descreve a composição e estrutura da atmosfera terrestre. O segundo capítulo aborda noções básicas de cosmografia. O terceiro capítulo define os principais elementos do clima, como radiação solar, temperatura, umidade, pressão atmosférica e ventos.
O documento discute os conceitos de clima e estado do tempo, descrevendo o sistema climático e seus subsistemas. Explica que o clima se refere às condições meteorológicas predominantes em longo prazo, enquanto o estado do tempo descreve as condições instantâneas. Também apresenta exemplos de cartas sinópticas para descrever o estado do tempo e normais climatológicas para caracterizar o clima de uma região.
O documento discute a diferença entre clima e tempo, explicando que clima é a síntese do tempo em longo prazo enquanto tempo refere-se às condições atmosféricas de curto prazo. Também apresenta as escalas espaciais e temporais do clima, desde a macro até a microescala.
1) O documento discute a evolução do conceito de climatologia, desde definições iniciais no século XIX até abordagens modernas.
2) As abordagens tradicionais enxergavam a atmosfera de forma estática, enquanto abordagens dinâmicas consideram sua natureza dinâmica e interações.
3) A climatologia dinâmica analisa os estados atmosféricos e sua sucessão habitual em determinado local, diferentemente da abordagem analítica tradicional baseada em médias.
Dialnet geografia fisicageossistemase-estudosintegradosdapai-2796436Eduardo Santos
Este documento discute a Teoria Geral dos Sistemas e sua aplicação na Geografia Física, especialmente no conceito de geossistema. Aborda como o geossistema fornece uma abordagem sistêmica para estudar a interação entre os componentes físicos, biológicos e humanos da paisagem. Também apresenta uma classificação dos geossistemas com base na escala espacial e temporal.
Geomorfologia Um Conceito de Geomorfologia quaternarioPaulo Orlando
1. O documento descreve três níveis de estudo em geomorfologia: a caracterização da topografia regional e formas de relevo, o estudo da estrutura superficial das paisagens, e o entendimento da fisiologia e dinâmica atual das paisagens.
2. É mais difícil estudar a fisiologia das paisagens, requerendo observações prolongadas dos processos em diferentes condições climáticas.
3. Poucos estudos foram feitos sobre a fisiologia das paisagens no Brasil tropical, requerendo recursos e abordagens interdisciplinares
O documento discute conceitos fundamentais de climatologia, incluindo elementos climáticos como temperatura, pressão atmosférica e umidade. Ele também descreve a estrutura vertical da atmosfera terrestre e suas principais camadas.
O documento apresenta notas de aula sobre meteorologia e climatologia agrícola ministradas por um professor da Universidade Estadual de Maringá para estudantes de engenharia agrícola. O material aborda conceitos básicos como tempo, clima, elementos e fatores climáticos, escalas espaciais dos fenômenos atmosféricos e observações meteorológicas de superfície.
O documento apresenta uma introdução à disciplina de climatologia ministrada pela professora Carolina Corrêa. Aborda os principais tópicos da disciplina incluindo a evolução histórica dos estudos climatológicos, as diferenças entre climatologia e meteorologia e a distinção entre tempo e clima.
O sistema das ciências e o lugar da Geografia - HettnerAntônio Anjos
1) O documento discute o lugar da geografia no sistema das ciências, argumentando que ela deve ser vista como uma ciência corológica que estuda a superfície terrestre e as relações espaciais entre seus diferentes pontos.
2) Ele critica abordagens que veem a geografia apenas como a ciência da terra, argumentando que essa visão é incompleta.
3) Defende que a abordagem corológica é a mais lógica e historicamente fundamentada para entender a geografia e integrá-la ao sistema das ciências.
O documento discute os conceitos de vegetação e clima. Primeiro, define vegetação como a vida vegetal de uma região, incluindo plantas, árvores e estruturas. Em seguida, discute os fatores que influenciam a vegetação, como luz, calor, umidade e solo. Também classifica os tipos de vegetação de acordo com a umidade. Por fim, define clima como um padrão de elementos atmosféricos em uma região ao longo do tempo e discute os fatores que influenciam o clima, como latitude, altitude, maritim
O documento discute sistemas de monitoramento climático. Aborda a meteorologia e climatologia, incluindo variáveis meteorológicas, tempo e clima. Também discute causas naturais e antrópicas de mudanças climáticas e a importância do monitoramento para detecção dessas mudanças.
Construção e analise de permormance de um secador solar directoAlvio2015
Este documento descreve a construção e análise da eficiência de um secador solar direto. O secador foi construído com materiais locais e comparado com a secagem ao ar livre em termos de tempo de secagem, teor de humidade e taxa de secagem. Os resultados indicaram que o secador solar foi mais eficiente, reduzindo o tempo de secagem pela metade e apresentando temperaturas mais elevadas e menores índices de humidade.
Este documento discute a abordagem sistêmica na Geografia Física e seus limites. A análise ambiental baseada em geossistemas tende a naturalizar a sociedade, ignorando tempo e evolução. Isso pode consolidar uma identidade acrítica para a Geografia.
1. A geomorfologia estuda as formas do relevo buscando compreender os processos geológicos passados e atuais que as formaram.
2. Existem duas grandes correntes geomorfológicas, a escola anglo-americana e a escola alemã, que diferem em suas abordagens evolucionista e integradora, respectivamente.
3. A geomorfologia é importante para a geografia ao fornecer subsídios para o planejamento territorial, sendo relevante em três níveis: a compartimentação morfoló
O documento discute a disciplina de climatologia, abordando sua evolução histórica, diferenças em relação à meteorologia, e aplicações. Apresenta a climatologia como o estudo científico do clima e suas interações com a atmosfera e superfície terrestre ao longo do tempo. Também explica como o clima influencia paisagens naturais e atividades humanas como agricultura e indústria.
Semelhante a Bases conceituais em climatologia geográfica (20)
1. DOI: 10.4215/RM2009.0816.0019
w w w.mercator.ufc.br Mercator - Revista de Geografia da UFC, ano 08, número 16, 2009
255
BASES CONCEITUAIS EM CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA
Profa. Dra. Juliana Ramalho Barros
Instituto de Estudos Sócio-Ambientais da UFG
Campus Samambaia, Caixa Postal 131 - CEP: 74.001-970, Goiânia - GO - Brasil
Tel./Fax: (62) 3521-1077 - juliana.ufg@superig.com.br
Prof. Dr. João Afonso Zavattini
zavattini@rc.unesp.br
RESUMO
A Climatologia encontra suas bases na Meteorologia, que estuda a atmosfera e seus fenômenos, e preocupa-se com o
registro e a medição dos mesmos, a fim de que possa determinar as condições físicas sob as quais foram produzidos.
Desta forma, o inevitável confronto entre a Climatologia e a Meteorologia envolve os geógrafos numa discussão - sobre
o uso e a aplicação de cada uma delas – que se deve iniciar, essencialmente, pelas definições de “tempo” e “clima”. O
presente trabalho apresenta uma discussão sobre as bases conceituais da Climatologia e da Meteorologia, apoiando-se
nas várias formas de abordagem de cada uma no intuito de apontar metodologias que mais atendam aos propósitos da
chamada Climatologia Geográfica.
Palavras-chave: Climatologia Geográfica; meteorologia; clima.
ABSTRACT
The climatology is founded on the Weather, who studies the atmosphere and its phenomena, and is concerned with the
registration and measurement of the same, so that it can determine the physical conditions under which they were
produced. Thus, the inevitable clash of Climatology and Meteorology geographers involves a discussion - about the
use and application of each one of them - is due to start, essentially, the definitions of “time” and “climate”. This paper
presents a discussion of the conceptual foundations of climatology and meteorology, relying on ways to approach each
one in order to highlight methods that attend more to the purpose of calling Geographical Climatology.
Keywords: Geographical Climatology; meteorology; climate.
RESUMÉ
La climatologie a sa base dans la météorologie, qui étudie l’atmosphère et de ses phénomènes, et est préoccupé par
l’enregistrement et de mesure de la même manière que peut déterminer les conditions physiques dans lesquelles ils ont
été produits. Ainsi, l’inévitable confrontation entre les géographes de climatologie et de météorologie les mets dans un
débat - à propos de l’utilisation et l’application de chacun -, il devrait commencer, en substance, les définitions de
«temps» et «climat». Cet article présente une analyse de la base conceptuelle de la climatologie et de la météorologie, en
s’appuyant sur plusieurs manières d’aborder chacun d’eux afin d’identifier les méthodes pour répondre aux besoins de
plusieurs appels de climatologie géographique.
Mots- Clés: Climatologie géographique; météorologie; climat.
Introdução
A Meteorologia apresenta dois domínios de pesquisa: a Meteorologia Tradicional e a Meteorologia
Dinâmica. O primeiro deles estuda os elementos atmosféricos separadamente e, por isto mesmo, também
recebe a denominação de Meteorologia Analítico-separativa. Esta forma de abordagem, inicialmente
desintegra a realidade atmosférica, pois estuda cada um de seus elementos de forma separada e, só
depois, tenta reconstruir, laboriosamente, o complexo vivo (ou atmosférico) que a priori destruíra. Já o
segundo, o da Meteorologia Dinâmica considera, em conjunto, todos os estados do meio atmosférico (o
tempo e as massas de ar) e, desta forma, é possível afirmar que ele é sintético e atende melhor às
necessidades da Geografia, ciência que se interessa mais pelas combinações do que por fatos isolados
(PÉDELABORDE, 1970).
Sobre esses dois domínios da Meteorologia, Monteiro (1971, p. 4) chama a atenção para a
“necessidade de se analisar atentamente os conceitos básicos a partir da meteorologia que se aceita como
válida e dá caráter normativo às pesquisas”.
2. 256
A Climatologia, um dos ramos da Geografia Física, segundo Pédelaborde (1970, p. 5), estuda “os
caracteres da atmosfera em contato com a superfície terrestre e a distribuição espacial desses caracteres”.
Para isso, relaciona-se com outras áreas da Geografia Física, da Geografia Humana e da Geografia
Biológica, uma vez que as características do complexo atmosférico encontram-se diretamente ligadas à
existência e à articulação de todas as outras características da superfície terrestre. Entretanto, em função
da natureza dos elementos que analisa, a Climatologia encontra suas bases na Meteorologia, que estuda a
atmosfera e seus fenômenos, e preocupa-se com o registro e a medição destes, a fim de que possa
determinar as condições físicas sob as quais foram produzidos (ZAVATTINI, 2000).
O inevitável confronto entre a Climatologia e a Meteorologia envolve os geógrafos numa discussão
- sobre o uso e a aplicação de cada uma delas – que se deve iniciar, essencialmente, pelas definições de
“tempo” e “clima”. O tempo é uma combinação passageira, efêmera, de curta duração. Já o clima é um
conjunto de tendências - mais ou menos estáveis - que resulta em condições relativamente permanentes,
durante um período de tempo mais extenso, mais longo ou mais duradouro.
Para os meteorologistas o tempo é o “conjunto de valores que, em um dado momento e em um
determinado lugar, caracterizam o estado atmosférico” (BALDIT Apud PÉDELABORDE, 1970, p. 9),
ou seja, é uma combinação que existe num dado momento, porém no instante seguinte já é outra, diferente
da anterior. Desta definição, três idéias podem ser extraídas: a) os elementos do clima não agem
isoladamente; b) as combinações são instantâneas, efêmeras; e, c) tais combinações ocorrem em pontos
precisos da superfície da Terra. Como se vê, trata-se de uma noção de tempo muito restritiva, muitíssimo
estreita.
Aos geógrafos interessa uma noção mais ampla de tempo, motivo pelo qual a mais apropriada seria
a de “tipos de tempo”, que é mais abrangente e se refere, justamente, às combinações que se repetem,
nem sempre idênticas, porém produtoras de sensações fisiológicas semelhantes, ou, conforme Pédelaborde
(1970, p. 10), “quando uma combinação aparece freqüentemente (não exatamente, é claro, mas com os
constituintes muito próximos e produzindo efeitos praticamente iguais), ela constitui um tipo de tempo”.
A partir dos conceitos de “tempo” e “tipos de tempo” pode-se, então, discutir o que vem a ser o
clima, cujo estudo, ao contrário daquele de tempo, requer práticas metódicas e pacientes, para que possa
ser compreendido na sua totalidade.
O clima, assim como o tempo, resulta da combinação de elementos, mas, neste caso, trata-se da
combinação de tendências “dominantes” e “permanentes” dos elementos mais gerais da atmosfera sobre
um lugar (PÉDELABORDE, 1970).
Uma das definições de clima que merece ser examinada é a de Hann (Apud PÉDELABORDE,
1970, p. 19), segundo o qual o clima é “o conjunto de fenômenos meteorológicos que caracterizam o
estado médio da atmosfera em um ponto da superfície terrestre”.
A definição de Hann, aceita pelos geógrafos durante muito tempo, apresenta uma enorme
incompatibilidade com o tipo de estudo do clima capaz de revelar a realidade de forma mais concreta. É
que embora recomende o estudo do conjunto de fenômenos em contato com a superfície terrestre, a
concepção de Hann encara o clima como sendo uma média, transformando-o numa abstração. Portanto,
a noção de tipos de tempo não cabe nesta proposta, que, além do mais, também não leva em conta o
desenrolar dos fenômenos no tempo cronológico, sendo, então, inadequada aos propósitos da Geografia.
A outra definição de clima a ser examinada é a de Sorre (1951). Este autor, baseado nos avanços da
meteorologia dinâmica, realiza uma revisão do conceito de Hann, mantendo a referência à característica
local do complexo climático, mas assumindo uma nova postura no que diz respeito à dinâmica deste
complexo. Desta forma, o clima passa a ser definido como “o ambiente atmosférico constituído pela série
de estados da atmosfera sobre um lugar em sua sucessão habitual” (SORRE, 1951, p. 14).
O conceito sorreano de clima considera os estados da atmosfera em sua totalidade e não o estado
médio, englobando toda a série desses estados, o que significa que não deixa de lado os tipos excepcionais
que as médias mascaram completamente. Além disso, este conceito leva em conta a sucessão dos tipos
de tempo, ou seja, o seu ritmo e a sua duração, o que o torna apropriado para a Climatologia Geográfica,
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já que o estudo da sucessão dos tipos de tempo permite explicar os mecanismos do clima
(PÉDELABORDE, 1970).
Essa breve revisão conceitual tentou deixar claro que a Climatologia está diretamente vinculada à
Meteorologia, enquanto que esta, por seu turno, apresenta duas linhas de abordagem: a Meteorologia
Tradicional e a Meteorologia Dinâmica. Por conseqüência, a Climatologia, que nelas se apoia, também
possui dois métodos para conduzir os seus estudos, cujos nomes são idênticos aos da Meteorologia, ou
sinônimos, conforme explicitados a seguir.
A Climatologia Separativa.
Também conhecida como Climatologia Analítico-separatista (MONTEIRO, 1962), a Climatologia
Separativa tem suas bases na Meteorologia Tradicional e apoia-se no conceito que Hann atribuiu ao
clima.
No método analítico-separatista cada elemento do clima (temperatura, pressão atmosférica, umidade,
precipitações, vento, insolação, nebulosidade, dentre outros) é considerado de forma isolada e, com base
nas observações meteorológicas realizadas, calculam-se médias que são utilizadas para a elaboração de
cartas e gráficos.
Este método, apesar de amplamente empregado nos estudos do clima de diversas regiões do globo,
ao separar os elementos climáticos, isolando-os entre si e transformando-os em médias aritméticas, acaba
por dissolver a realidade, que é constituída pelo conjunto de elementos atuantes, uns através dos outros.
Outro problema deste método refere-se aos valores extremos e aos menos ocasionais, que são
totalmente mascarados pelo uso das médias aritméticas, que colocam os elementos numa situação de
uniformidade que, na verdade, não existe. Por isso, é possível afirmar que o método analítico-separatista
não possibilita a visualização do ritmo climático, uma vez que, segundo Monteiro (1962), a sucessão dos
valores menos ocasionais é um dos indicadores do ritmo próprio da atmosfera sobre um determinado
lugar.
Do ponto de vista geográfico, ainda que tenha sua utilidade, o método tradicional apresenta lacunas,
uma vez que é estático, ou seja, não é capaz de restituir o dinamismo aos fenômenos e suas verdadeiras
sucessões de estados, o que impossibilita a compreensão fiel da realidade.
Assim, já que a abordagem analítico-separatista, baseada em valores médios, não permite o
conhecimento das causas dos fenômenos climáticos, pois destrói a conexão entre eles existente e, também,
com os demais elementos da superfície terrestre, cabe à Geografia buscar e adotar novas abordagens
para o estudo do clima.
A Climatologia Sintética
A Climatologia Sintética está diretamente ligada à Meteorologia Dinâmica, que analisa o complexo
atmosférico em porções individualizadas, isto é, as massas de ar atuantes, preocupando-se, ainda, com os
seus conflitos, ou seja, com os mecanismos frontológicos que elas próprias engendram (MONTEIRO,
1962).
A evolução da Meteorologia Dinâmica e a proposta climática de Sorre (1951) possibilitaram novas
formas de abordagem em Climatologia.
É o caso da proposta do “método sintético das massas de ar e dos tipos de tempo”, de Pédelaborde
(1970), através da qual cada tipo de tempo deve ser analisado a partir de seus elementos constituintes,
mas sem extraí-los do conjunto para fazê-los entrar em cálculos que os isolariam dos demais componentes
do clima.
O mais importante no estudo da realidade climática é compreender a maneira como o complexo se
manifesta, assim como o quadro que ele compõe e a ação fisiológica que ele exerce. Além disso, são
também muito significativas as condições que determinam esse complexo: a origem da massa de ar, quanto
tempo ela permaneceu sobre um determinado lugar, qual trajetória seguiu, quais propriedades físicas ela
4. 258
levou consigo e quais transformações ela sofreu antes de atingir o ponto de observação (PÉDELABORDE,
1970).
Ao estudar os tipos de tempo da Bacia Parisiense, Pédelaborde (1957 Apud ZAVATINI, 1998),
embora atento ao conceito de clima preconizado por Sorre (1951), acabou revelando as limitações de
sua proposta metodológica, pois “produziu apenas uma descrição sumária e sistemática, um catálogo de
tipos de tempo” (ZAVATINI, 1998, p. 10). No entanto, no Brasil, o Professor Carlos Augusto de Figueiredo
Monteiro, ao realizar seus estudos de clima, alcançou uma fiel e lúcida tradução do conceito sorreano de
clima sem, contudo, deixar de usufruir as vantagens do método sintético das massas de ar e dos tipos de
tempo (ZAVATINI, 1998).
A diferença entre a abordagem de Monteiro e aquela de Pédelaborde, refere-se a um paradigma
presente na concepção de Sorre (1951). Enquanto para Pédelaborde (1970) o paradigma é “a totalidade
dos tipos de tempo”, para Monteiro (1976, p. 30), trata-se do “ritmo”, quer dizer, do “encadeamento,
sucessivo e contínuo, dos estados atmosféricos e suas articulações no sentido de retorno aos mesmos
estados”, no que se conecta ao pensamento de Sorre (1951, p. 33), segundo o qual o ritmo “exprime não
mais a distância quantitativa dos valores sucessivos, mas o retorno mais ou menos regular dos mesmos
estados”.
Ciente de que adotar o paradigma do ritmo significa utilizar os recursos da Meteorologia Dinâmica,
Monteiro apoia-se nos trabalhos dos meteorologistas brasileiros Adalberto Serra e Leandro Ratisbonna,
o que lhe possibilitou a formulação dos princípios metodológicos que regeriam a pesquisa em Climatologia
Geográfica no Brasil.
No artigo intitulado “Da necessidade de um caráter genético à classificação climática (Algumas
considerações metodológicas a propósito do estudo do Brasil meridional)”, publicado no ano de 1962,
Monteiro inicia sua caminhada rumo à sistematização dos estudos climáticos à luz do método dinâmico,
dando origem à “escola de climatologia geográfica brasileira”.
Se o novo paradigma climático é o ritmo, como chegar a visualizar e compreender o ritmo climático
de um determinado lugar?
Monteiro (1962, p. 12) acredita “na necessidade de recorrer à dinâmica atmosférica, não apenas
esporadicamente na interpretação de fatos isolados, mas, com a devida ênfase, na própria definição
climática regional”. É que além de possibilitar a compreensão da gênese dos fenômenos, a análise da
circulação atmosférica regional demonstra, ainda, a ineficiência dos valores médios dos elementos do
clima, uma vez que os mesmos ocultam justamente o ritmo.
A preocupação com a ação combinada dos diferentes elementos do clima no seu ritmo de sucessão
habitual, com a utilização das seqüências de cartas sinóticas do tempo e com a necessidade de
aperfeiçoamento da classificação genética dos climas em termos regionais, levaram Monteiro a conceber
a técnica batizada de “análise rítmica”, que consiste na representação do ritmo climático através de gráficos
que são “longas faixas de representação diária concomitante de todos os atributos atmosféricos mensuráveis
(e possíveis de obter) sobre um lugar, acompanhados da informação sobre o sistema meteorológico
atuante em cada dia” (MONTEIRO, 1976, p. 30).
Desses gráficos diários, cujas possibilidades de representação prática do ritmo são excelentes,
Monteiro (1964) extrai os índices de participação das massas de ar e os aplica na classificação climática
que, por sua vez, passa a ter uma base genética. Revela-se, então, a importância do caráter regional
quando se estuda o clima à luz da metodologia dinâmica.
A análise rítmica é apropriada para a investigação da realidade do clima, na perspectiva geográfica,
tanto por suas possibilidades de representação das variações cronológicas dos elementos atmosféricos
num dado espaço (ou lugar) como, ainda, pela premissa que encerra, isto é, de que “apenas a partir da
escala diária é possível associar a variação dos elementos do clima com os tipos de tempo que se sucedem
segundo os mecanismos da circulação regional” (MONTEIRO, 1971, p. 9).
Na prática da análise rítmica em climatologia é conveniente a utilização de anos-padrão (ou períodos-padrão),
conforme propôs Monteiro (1973), pois são amostras verdadeiras dos diferentes tipos de tempo
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ocorridos sobre um dado local (ou região) e revelam os encadeamentos rítmicos que os diversos sistemas
atmosféricos ali engendram. Como em nosso país as características climáticas predominantes são do tipo
tropical ou subtropical, é compreensível que a chuva seja o elemento climático com melhor capacidade de
traduzir as variações rítmicas presentes num dado ano, ou as que se alternam de um ano para outro, seja
ele um ano civil, agrícola, ou relativo a qualquer outra convenção periódica. Explica-se, assim, a
preponderância de temas ligados à pluviosidade na maioria dos estudos de climatologia geográfica realizados
no Brasil. Porém, como lembra Monteiro (1971), a fim de manter o caráter geográfico da análise, a
caracterização de um ano-padrão (ou período-padrão) não pode estar presa somente às informações
quantitativas (meros totais anuais ou mensais, por exemplo), devendo também considerar certos critérios
qualitativos, especialmente aqueles ligados ao ritmo de sucessão dos estados atmosféricos ou, em outras
palavras, à variação diária do tempo meteorológico num ponto da superfície terrestre.
Tendo em vista que Monteiro, ao adotar o conceito sorreano de clima, tanto reconhece a necessidade
de mudança do paradigma climático então em vigor como busca dar um caráter verdadeiramente geográfico
à Climatologia, o mesmo deveria ser considerado, como bem lembra Zavatini (1998), o responsável pela
criação de uma “escola brasileira de climatologia geográfica” ou “escola de climatologia dinâmica brasileira”.
A Climatologia Separativa e a Climatologia Sintética: abordagens excludentes ou
complementares?
Com base neste breve apanhado sobre as bases conceituais em Climatologia Geográfica, é possível
afirmar que, de maneira geral, a Climatologia Separativa (ou Tradicional) se utiliza de dados reais e os
transforma em abstratos, já que os mesmos são convertidos em valores médios e, portanto, tornam-se
desprovidos de seu significado real. Já a Climatologia Sintética (ou Dinâmica) procura analisar as variações
dos elementos do clima através de dados concretos, preferencialmente diários, na tentativa de alcançar as
seqüências rítmicas que explicam tais variações. Assim, a perspectiva da Climatologia Geográfica é dinâmica
e parece não haver dúvida que o seu paradigma é o ritmo. Entretanto, a abordagem da Climatologia
Dinâmica não exclui a da Climatologia Tradicional.
Por um lado, a abordagem tradicional quantitativa demanda longos períodos de observação e de
registro dos fenômenos meteorológicos, ao passo que o tratamento dinâmico qualitativo usa amostras
cronológicas do tempo atmosférico que melhor representem a realidade climática (episódios, períodos,
“anos-padrão”). Por outro lado, os valores médios de longas séries temporais são capazes de apontar as
tendências, as freqüências e as amplitudes dos diversos elementos climáticos no espaço geográfico.
No que se refere à perspectiva espacial, ainda que as médias de longas séries temporais se afastem
da realidade, a maior ou menor eficiência dos estudos climáticos executados à luz da metodologia tradicional
irá depender, fundamentalmente, da densidade da rede de observações meteorológicas. Somente uma
distribuição espacial homogênea de postos e estações possibilitará resultados confiáveis. Já no caso da
abordagem dinâmica, Monteiro (1969) lembra que a projeção espacial pode ser alcançada através de
análises realizadas ao longo de eixos (ou transetos), desde que os mesmos sejam capazes de refletir os
mecanismos “habituais” e “excepcionais” da dinâmica atmosférica regional, mesmo que as observações
meteorológicas ao longo desses transetos não apresentem longas séries de dados, embora um número
maior de observações sempre aprimore a análise climática.
Porém, a verdadeira compreensão do ritmo climático só será possível se os valores médios forem
deixados de lado, para que os extremos sejam visualizados e considerados como parte integrante da
realidade climática de um lugar. Por esta razão, o que de fato importa é qual será o tratamento estatístico
a ser aplicado aos elementos climáticos observados, coletados e armazenados pela rede meteorológica
de uma dada região. Também é importante a maneira pela qual os resultados obtidos serão analisados,
pois a retirada de amostras em Climatologia Geográfica vai além de uma mera análise quantitativa. Ela
depende, sempre, da capacidade do pesquisador em definir, do ponto de vista rítmico, o que é habitual e
o que é excepcional na sua área de estudo. E, tal definição, está diretamente ligada à sucessão dos
6. 260
estados atmosféricos, ou seja, ao conceito climático de Sorre (1951).
Uma vasta rede de observatórios meteorológicos, bem distribuída e com dados confiáveis, seria o
ideal para um estudo de clima. Entretanto, já que a realidade é bem diferente daquela que seria a ideal, é
necessário buscar métodos que sejam capazes de fornecer a maior aproximação possível, mesmo quando
as condições de pesquisa são adversas.
O tratamento dinâmico não invalida nem substitui o tradicional, mas representa, sim, um complemento
necessário ao aprofundamento dos conhecimentos climatológicos da Terra, uma vez que “as duas técnicas
de análise, que devem andar juntas, assumem atitudes diferentes em suas projeções no tempo e no espaço”
(MONTEIRO, 1969, p. 14).
Considerações Finais
Para que os fenômenos atmosféricos fossem plenamente explicados as atenções deveriam estar
voltadas para o ritmo, pois ele é a essência do fato climático. Porém, os estudos de uma esfera tão
dinâmica como a atmosfera, nem sempre buscaram alcançar o equilíbrio entre a forma tradicional de
abordagem (analítico-separativa) e aquela sintética. Afinal, cada um desses dois tratamentos, por mais
adequados que possam parecer, sozinhos são incapazes de desvendar, por completo, o quadro climático
de um dado espaço geográfico.
É certo que a aplicação de técnicas estatísticas que mascarem o comportamento real dos elementos
climáticos deve ser evitada ao máximo. Entretanto, mesmo a abordagem dinâmica utiliza índices de
participação das massas de ar e das frentes atuantes sobre diferentes áreas do globo terrestre, com vistas
à classificação climática de base genética. E assim fez Monteiro (1973), ao analisar a distribuição das
chuvas no Estado de São Paulo, ao longo de diferentes “anos-padrão”, representativos do ritmo atmosférico
“habitual” e “excepcional” e, por conseqüência, de gênese pluvial também diversas.
Muitos anos mais tarde, Barros (2003) também lançou mão da combinação das duas abordagens
metodológicas para descrever e analisar o regime pluviométrico na área do Distrito Federal, bem como
explicar episódios de caráter excepcional.
Isso revela que, na verdade, a individualidade climática só pode ser alcançada quando, num mesmo
estudo, à representação qualitativa da sucessão dos tipos de tempo (ou encadeamento dos estados
atmosféricos) associamos as variações quantitativas dos principais elementos do clima (pressão, umidade,
nebulosidade, temperatura, chuva, vento, etc.). Afinal, cada trecho do nosso planeta apresenta uma realidade
geográfica própria, motivo pelo qual Monteiro (1971) adverte que a aplicação dessas análises, tanto a
qualitativa quanto a quantitativa, deve estar integrada ao espaço regional, e que os parâmetros admitidos
como válidos para uma dada área podem não o ser para outra.
Assim, com relação às duas abordagens, aqui enfocadas, pode-se concluir que uma complementa a
outra, e que vislumbrar e compreender o verdadeiro quadro climático significa, também, saber equilibrá-las
nas investigações a que se propõe realizar.
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Trabalho enviado em junho de 2009
Trabalho aceito em agosto de 2009