Este documento discute as barreiras urbanas, fronteiras e impermeabilidade na cidade. Ele explica que barreiras como muros, rios e estradas impedem a conectividade entre pessoas e limitam o uso do espaço urbano. O documento também descreve vários tipos de barreiras como físicas, de comunicação e atitudinais e sugere formas de tornar as cidades mais permeáveis e acessíveis a todos.
2. RESUMO.
O trabalho no seu conteúdo geral explica sobre a existência de impedimentos das conectividades
entre pessoas, e outros usuários em geral do tecido urbano. Neste sentido e lançado o desafio
barreiras urbanas no contexto urbano e variou métodos em que como urbanistas podemos adota-
las para facilitar a vida diário dos moradores no tecido urbano. Neste contesto o trabalho
evidencia que as barreiras independentemente da sua escala impede a conectividade, e
permeabilidade no espaço urbano e monstra também o poder dos vários elementos para atacar as
barreiras no sentido de facilitar movimentos no tecido urbano.
Abstract.
This research in general content is about the existence of impediments in connectivity between
people, and other users of the urban space. It regard to launch the challenges of urban
barriers in the urban life and various methods in which as planners can adopt them to
facilitate the daily life of residents in the urban space. In this contest the text show that the
barriers irrespective of its range, prevents connectivity and permeability in urban space and
also demonstrates the power of the various elements to attack barriers in order to facilitate
movements within the urban space.
3. INTRODUÇÃO.
Segundo a existência de barreiras faz como que a vida do espaço seja limitada. Embora num
outro sentido as barreiras e estabelecida para garantir a segurança dum espaço (privatização),
ainda podemos estabelecer a permeabilidade dum espaço por tratar os caminhos intermediário,
minimizar os becos e garantir a permeabilidade visual no tecido urbano sem por em risco o tal
espaço (na consideração adequada de segurança).
Revisão da literatura.
O efeito barreira estuda as relações de qualquer elemento natural, instalado ou edificado que
impeça a plena acessibilidade de rota, espaço, mobiliário ou equipamento urbano, sendo assim,
uma barreira arquitetónica, urbanística ou ambiental (referência o livro: Desenho Universal –
Caminhos da Acessibilidade no Brasil).
Permeabilidade urbana se refere à ligação, a circulação, a conectividade e densidade das redes
dentro de um ambiente urbano. Uma rede altamente permeável tem muitas ligações curtas,
inúmeros cruzamentos e mínimos becos sem saída. A permeabilidade é o número de vias
alternativas através de um ambiente. Um ambiente permeável permite que as pessoas se deslocar
com maior facilidade e com mais opções de rotas.
Geralmente, permeabilidade, especialmente para os peões, parece ter sido dada uma prioridade
baixa em desenvolvimento muito recente, incluindo o de locais significativos. As redes de
circulação existentes na cidade precisa ser complementado e ampliado pelo novo
desenvolvimento, de modo a aumentar as opções de movimento.
“Acessibilidade” é definido como a possibilidade e condição de alcance, perceção e
entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário,
equipamento urbano e elementos. E conceitua que, para ser “acessível”, o espaço, edificação,
mobiliário, equipamento urbano ou elemento tem que permitir o alcance, acionamento, uso e
vivência por qualquer pessoa, inclusive por aquelas com mobilidade reduzida. O termo
“acessível” implica tanto acessibilidade física como de comunicação.
4. Objetivos do trabalho.
Este trabalho tem como objetive de clarificar e lembrar os urbanistas que a dominância das
atividades humana são que definem o espaço urbano no seu contexto em geral, é um conceito
que precisa a ser integrado com muito cuidado nos projetos urbanos enquanto ainda são
conceitos.
Objetivos específicos.
Abordar as técnicas de resolver problemas de segurança sem impedir a circulação
humana no contexto urbano para os projetistas
Evidenciar a relevância de atividades humana no sentido de definir o espaço urbano
segundo seus movimentos em que faca o projetista levar a questão de impermeabilidade
urbana como um problema a ser resolvida duma maneira relevante.
Através das pesquisas realizadas foi-se possível compreender como um fator viária
(pedonais) pode se melhorar o problema de impermeabilidade urbana que afeta a
circulação em geral.
CLASSIFICAÇÃO DE BARREIRAS URBANAS.
Barreira de grande escala,
Barreira de escala menor.
Barreira de grande escala, pode ser considerada com um elemento arquitetónico ou
ambiental tal como social que o seu impedimento abrange grande área de circulação no
contexto urbano.
As barreiras da escala maior pode ser, fronteiras entre países, e grandes rios. Alguns
exemplos dessas barreiras são fachada de Gaza que proíbe circulação entre Israelitas e
palestianos,o antigo faixa de Berlin que dividia Alemanha de oeste e de leste.
5. Barreira de escala menor, temos as barreiras arquitetónica, urbanística ou ambiental, que são
qualquer elemento natural, instalado ou edificado que impeça a aproximação, transferência ou
circulação no espaço, mobiliário ou equipamento urbano e abrange pequena área de circulação.
Pensando nestes conceitos, vamos nos aprofundar nas definições de “barreira” utilizando como
As barreiras pode ser categorizada segundo os seus tipos de elementos instalados, a finalidade da
barreira e segundo da sua área de abrangência.
Sendo assim podemos apresentar vários tipos de barreira e como se pode ser tratada para ser mais
permeável no contexto urbano.
Barreira Física ou Arquitetónica: Obstáculos para o uso adequado do meio, geralmente
originados pela morfologia de edifícios ou áreas urbanas. Por exemplo nos Edifícios de faculdade
de arquitetura e planeamento físico registra umas escadas não associada as rampas ou algum
equipamento eletromecânico. Esta barreira arquitetónica impede que o cadeirante tenha acesso ao
piso superior do estabelecimento.
Também podemos citar como exemplo calçadas com degraus (dificultando a circulação de
pedestres), portas estreitas, rampas com inclinação exagerada, dentre tantos outros que
infelizmente ainda encontramos em nossas cidades.
Barreira Comunicacional: Dificuldade gerada pela falta de informações a respeito do local, em
função dos sistemas de comunicação disponíveis (ou não) em seu entorno, quer sejam visuais
(inclusive em braille), lumínicos e/ou auditivos.
Podemos notar isso nos muitos corredores dos alguns centro comerciais com uma placa suspensa
contendo informações apenas visuais (ressaltando que este local não possui mapa tátil). Além
disso, a placa possui baixo contraste, onde os símbolos e textos são de cor branca pintados sobre
um fundo imitando madeira clara. Assim, a legibilidade fica prejudicada.
Também são barreiras comunicacionais a falta de sinalização urbana, deficiência nas sinalizações
internas dos edifícios, ausência de legendas e Audi descrição na TV, entre outras.
6. Barreira Social: Relativa aos processos de inclusão/exclusão social de grupos ou categorias de
pessoas, especialmente no que se refere às chamadas “minorias”, como grupos étnicos,
homossexuais, pessoas com deficiência e outros.
Barreira Atitudinal: Gerada pelas atitudes e comportamento dos indivíduos, impedindo o
acesso de outras pessoas a algum local, quer isso aconteça de modo intencional ou não.
A circulação na nossa cidade de Maputo por exemplo demonstra uma barreira altitudinal,
infelizmente muito comum. São carros estacionados na calçada que, além de impedirem a
passagem dos pedestres, estão bloqueando o piso tátil direcional.
Outras barreiras altitudinais: uso indevido de vagas reservadas para pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida, obstrução de rebaixamentos de guia, os diversos tipos de preconceito,
desrespeito com os idosos e vários outros exemplos.
Barreiras acústicas
Devido ao aumento substancial do ruído ambiental produzido pelas atividades humanas
principalmente devido aos meios de transporte, quer rodoviário, ferroviário e aéreo, como
também devido às zonas industriais, tornou-se necessário criar barreiras entre estes locais e as
zonas urbanas por forma a garantir a comodidade dos seus habitantes.
Assim nas proximidades destes locais são colocadas barreiras verticais que se interponham entre
o foco emissor e o foco recetor, com o objetivo de diminuir o ruído que chega a este último.
A Farcimar tem desenvolvido diversas soluções com diferentes materiais, proporcionando assim
uma gama de produtos com uma composição e geometria especialmente desenhada para reduzir
os níveis de ruído ambiental.
São dois os tipos de Barreiras acústicas produzidas e comercializadas pela Farcimar, as
Barreiras acústicas Refletoras e as Absorventes. As barreiras refletoras são compostas por um
painel em betão armado com acabamento normalmente liso, já as barreiras absorventes são
compostas por um painel de betão estrutural e outro de betão poroso com capacidade absorvente
com uma geometria “dentada” o que aumenta o seu desempenho pois permite melhorar
as características de absorção sonora.
7. IMAGENS SOBRE BARREIRAS E PERMEABILIDADE URBANA.
ARREIR AS ACÚSTICAS
S
Fonte da foto: Projeto Cisne Negro .A foto
mostra uma criança isolada do grupo
principal, demonstrando sua exclusão.
(Barreira Social)
Barreira
arquitotenica
Barreira Atitudinal
E se o "muro da cidade"
forem quebradas, haveria
mais curtos, e
interessantes rotas das
viagens na cidade.
Faixa/Moro de
Berlim-Almanha.
Faixa/Parede de Gaza-
Israel e Palestina.
barreiras acústicas Ciclistas protestando
imprudência no trânsito
8. IMPORTÂNCIA DA ACESSIBILIDADE URBANA.
Acessibilidade visa proporcionar a todas as pessoas as condições de acesso seguro e
autónomo a espaços de uso público e/ou coletivo, uso do mobiliário urbano e utilização
dos serviços públicos.
A acessibilidade para todos tem como objetivo garantir e assegurar os direitos de
acessibilidade das pessoas com necessidades especiais, ou seja, pessoas que se
confrontam com barreiras ambientais, impeditivas de uma participação cívica ativa e
integral, resultantes de fatores permanentes ou temporários, de deficiências de ordem
intelectual, emocional, sensorial, física ou comunicacional.
Do conjunto das pessoas com necessidades especiais fazem parte pessoas com
mobilidade temporária ou permanentemente condicionada, isto é, pessoas em cadeiras de
rodas, pessoas incapazes de andar ou que não conseguem percorrer grandes distâncias,
pessoas com dificuldades sensoriais, tais como as pessoas cegas ou surdas, e ainda
aquelas que, em virtude do seu percurso de vida, se apresentam transitoriamente
condicionadas, como as grávidas, as crianças e os idosos.
A acessibilidade é a facilidade com que cada pessoa, em um dado ponto, pode ter acesso,
via sistema de transporte, a todos os outros lugares em uma área definida, levando em
consideração as variações de atividades e o custo percebido para atingi-los. O aumento na
acessibilidade implica uma diminuição do isolamento de determinado local. Este sistema
ou subsistema de transportes pode ser considerado como os próprios pés, um carro, um
transporte coletivo, uma cadeira de rodas ou o passeio.
Para que a mobilidade urbana aconteça de forma eficiente, é necessário uma
infraestrutura na circulação urbana, motorizada ou não motorizada das pessoas e das
mercadorias, é importante incluir a boa condição dos passeios, passarelas, rampas,
ciclovias, terminais de autocarros, estacionamentos públicos, pistas, viadutos, túneis e
qualquer outro tipo de elementos físicos.
Segundo Pereira, s/d citando Wright (2001), um passeio construído segundo os critérios
de acessibilidade e de acordo com os princípios de desenho universal atende às
necessidades de todos, de crianças e idosos, inclusive pessoas com mobilidade reduzida.
A acessibilidade é um direito de todos os cidadãos incluindo para pessoas com
mobilidade reduzida. Quando se trata da questão da mobilidade e acessibilidade urbana, é
9. necessário que o poder público tome algumas ações como prioritárias, caso contrário não
será possível que a cidade ou vila seja acessível a todos, como por exemplo: é necessário
que essas questões sejam trabalhadas e tratadas em conjunto, ou seja, estejam ligadas
diretamente, como o planeamento urbano, a gestão do uso do solo, a implantação de
sistema viário, a gestão do sistema viário e dos serviços de transporte coletivo, a gestão
monitorada do trânsito, a gestão do uso dos passeios e outras atividades inter-
relacionadas com as condições de circulação.
As consequências causadas por barreiras urbanas.
As principais consequências causadas por estas barreiras são a redução da interação social e do
uso do espaço público, uma vez que o elevado nível de tráfego inibe ou impede a interação social
e o uso das formas de locomoção não motorizadas.
As crianças e os jovens são especialmente afetados, pois eles assumem que aqueles espaços não
pertencem a eles, mas aos veículos motorizados, incorporando assim um padrão de
comportamento que vai durar toda a vida.
É sabido que quanto maior o nível de tráfego nas vias urbanas menor é o nível de relações
humanas. Sendo que tal impacto vem sendo identificado nos principais centros urbanos e
consequentemente nas relações humanas cada vez mais focadas no mundo digital. Atualmente, é
comum encontrar pessoas que têm amigos em diversos lugares do mundo, entretanto não sabem
quem são os seus vizinhos de bairro.
Vale lembrar que se o tráfego de veículos elevado é incompatível com o uso da via para lazer,
descanso ou socialização. As pessoas naturalmente se retraem e, quando possível, evitam tais
locais ou até mesmo o abandonam. Com o passar do tempo, os imóveis vão se transformando,
assumindo funções comerciais ou serviços, adotando assim um comportamento “sem vida”.
10. CONCLUSÃO.
A inserção social é indispensável para que todo homem seja aceito como um integrante
participativo na sociedade. Ter livre acesso ao espaço urbano é de fundamental importância para
toda população.
Disso depende o seu crescimento pessoal, político e social. A simples constatação de que existem
barreiras arquitetónicas e ambientais já limita por si só, assim dificulta o movimento da
população no espaço urbano e faz como que as atividades relevante para vida da cidade fica
limitada.
Para concluir este trabalho, deve-se aprofundar um estudo mais detalhado da cidade em relação
as suas barreiras arquitetónicas a fim de integrar os movimentos eficiente da população, sem
impedimentos, e é necessário também uma conscientização geral da sociedade, mudar o seu
modo de pensar, para aceitar a necessária convivência destas infraestrutura para que tenha uma
conectividade bem facilitada a garantir suas atividades o ocorrer com muita facilidade.
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http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=23&Cod=803
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