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Português - 9º ano
Auto da Barca do Inferno

A. Identificação do Grupo

Elementos do grupo
Francisca, Hugo Carvalho, Hugo Severino e Matilde
Porta-voz
Hugo Carvalho

B. Análise da cena

Personagens
Corregedor- juiz / Procurador- advogado

Percurso cénico
Cais -> Barca do Diabo -> Barca do Anjo -> Barca do Diabo -> Embarca

Caracterização das personagens
Corruptos, altivos (nobres), injustos, mentirosos, desonestos e falsos religiosos

Símbolos cénicos e respetivo significado:
Processos/vara/livros- simbolizavam a atividade profissional (manipulação da justiça) e os pecados

Argumentos de Acusação

Provas textuais

Não foi parcial nas suas sentenças

Linha 6 e linhas 52-53

Não temeu a Deus e enriqueceu com o trabalho dos
lavradores

Linhas 59-60-61-62

A carga de papéis que trazem nos processos
representava o suborno, a corrupção e a injustiça

Linhas 116-117

Ana Isabel Moura
Argumentos de Defesa

Provas textuais

Não tem ar de quem se deixa subornar

Linhas 8-9

Defende-se respondendo que os pecados eram da
sua mulher

Linhas 55-56-57

Nunca se deixou corromper e desempenhou bem o
seu papel

Linhas 50-51

Cómico

Exemplos da cena

de situação

“Remareis um remo destes. Fazê conta que nascestes pera nosso companheiro.”

de carácter

“Como? À terra dos demos há-de ir um corregedor?”

de linguagem

“Oh amador de perdiz, gentil carrega trâzes”/ “…mijais nos campanairos.”

Recursos Expressivos mais interessantes
Antítese - “Há-de ir um corregedor?”
Eufemismo - “Ireis ao lago dos cães”/ “E na terra dos danados.”
Ironia - “Santo descorregedor”/ “Como vindes preciosos, sendo filhos da ciência.”

Sentença
Inferno

C. Apreciação Crítica

Comentários / Apreciação do grupo sobre a cena
Gil Vicente pretendia denunciar o fanatismo religioso dos Judeus e apego ao dinheiro. Também pretendia
condenar a teimosia de todos os judeus que recusavam em aceitar a salvação representada em Jesus Cristo.

D. Preparação da Leitura Dramatizada

Ana Isabel Moura

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Auto da barca do inferno - análise em grupo

  • 1. Português - 9º ano Auto da Barca do Inferno A. Identificação do Grupo Elementos do grupo Francisca, Hugo Carvalho, Hugo Severino e Matilde Porta-voz Hugo Carvalho B. Análise da cena Personagens Corregedor- juiz / Procurador- advogado Percurso cénico Cais -> Barca do Diabo -> Barca do Anjo -> Barca do Diabo -> Embarca Caracterização das personagens Corruptos, altivos (nobres), injustos, mentirosos, desonestos e falsos religiosos Símbolos cénicos e respetivo significado: Processos/vara/livros- simbolizavam a atividade profissional (manipulação da justiça) e os pecados Argumentos de Acusação Provas textuais Não foi parcial nas suas sentenças Linha 6 e linhas 52-53 Não temeu a Deus e enriqueceu com o trabalho dos lavradores Linhas 59-60-61-62 A carga de papéis que trazem nos processos representava o suborno, a corrupção e a injustiça Linhas 116-117 Ana Isabel Moura
  • 2. Argumentos de Defesa Provas textuais Não tem ar de quem se deixa subornar Linhas 8-9 Defende-se respondendo que os pecados eram da sua mulher Linhas 55-56-57 Nunca se deixou corromper e desempenhou bem o seu papel Linhas 50-51 Cómico Exemplos da cena de situação “Remareis um remo destes. Fazê conta que nascestes pera nosso companheiro.” de carácter “Como? À terra dos demos há-de ir um corregedor?” de linguagem “Oh amador de perdiz, gentil carrega trâzes”/ “…mijais nos campanairos.” Recursos Expressivos mais interessantes Antítese - “Há-de ir um corregedor?” Eufemismo - “Ireis ao lago dos cães”/ “E na terra dos danados.” Ironia - “Santo descorregedor”/ “Como vindes preciosos, sendo filhos da ciência.” Sentença Inferno C. Apreciação Crítica Comentários / Apreciação do grupo sobre a cena Gil Vicente pretendia denunciar o fanatismo religioso dos Judeus e apego ao dinheiro. Também pretendia condenar a teimosia de todos os judeus que recusavam em aceitar a salvação representada em Jesus Cristo. D. Preparação da Leitura Dramatizada Ana Isabel Moura