1. O documento discute os principais receptores sensoriais musculares como o fuso muscular e o órgão tendinoso de Golgi, e como eles fornecem informações sobre o comprimento e tensão muscular.
2. Explica como o treinamento afeta as aferências e eferências neurológicas, com adaptações nos fusos musculares e órgãos tendinosos de Golgi que afetam a flexibilidade muscular.
3. Detalha os diferentes tipos de treinamento de flexibilidade, como alongamento ativo vs passivo, e estático
O sistema nervoso humano divide-se em:
•Sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal)
•Sistema nervoso periférico (nervos que transmitem informação para e a partir do sistema nervoso central)
O sistema nervoso humano divide-se em:
•Sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal)
•Sistema nervoso periférico (nervos que transmitem informação para e a partir do sistema nervoso central)
guia prático sobre flexibildade e alogamento, e seu desenvolvimento na qualidade de vida, bem como o uso do termo propriocepção indicando a posição dos movimento do corpo e suas partes, assim como a força e a pressão que sofrem, sendo essa sensação do movimento.
guia prático sobre flexibildade e alogamento, e seu desenvolvimento na qualidade de vida, bem como o uso do termo propriocepção indicando a posição dos movimento do corpo e suas partes, assim como a força e a pressão que sofrem, sendo essa sensação do movimento.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. 2
Sistema Muscular
– Sumário –
Receptores Sensoriais.
Bibliografia Consultada.
• Fuso Muscular;
• Órgão Tendinoso de Golgi;
• Outros receptores.
Efeito do Treinamento nas Aferências e Eferências
Neurológicas.
• Flexibilidade;
• Força;
• Treinamento Pliométrico.
3. 3
Receptores Sensoriais
Fuso Muscular:
• Localiza-se em cápsulas tecido conjuntivo dentro do
músculo, envolvido por fibras musculares e paralelo a
estas fibras.
• Possui fibras musculares (INTRAFUSAIS) e filamentos
de actina e miosina que podem se contrair.
• Fornecem informações sobre alteração no
comprimento muscular.
• Função básica: responder à distensão do músculo e
iniciar contração muscular para reduzir esta
distensão.
5. 5
Receptores Sensoriais
Fuso Muscular:
• O número de fusos musculares varia de músculo para
músculo. ↑Densidade nos músculos do pescoço e das
mãos
• O número de fibras por fuso pode chegar a 12 fibras
intrafusais.
• Dois tipos diferentes de fibras musculares são
encontradas dentro dos fusos.
Fibras em cadeia nuclear. (dinâmica)
Fibras em saco nuclear. (estática)
6. 6
Receptores Sensoriais
Fuso Muscular:
• Região Polar
• Extremidades das fibras intrafusais.
• Contem filamentos de actina e miosina e, portanto,
podem se contrair para auxiliar no controle do
movimento.
• Região Equatorial
• Região central das fibras intrafusais.
• Não contem filamentos de actina e miosina.
• Contem terminações nervosas aferentes que
respondem ao estiramento das fibras intrafusais.
8. 8
Receptores Sensoriais
Fuso Muscular:
• Neurônios Sensoriais Aferentes Primários do Tipo Ia
• Terminações espiraladas.
• Sensíveis ao alongamento e à velocidade de
alongamento.
• Limiar de ativação mais baixo.
• Freqüência de disparo mais alta.
• Velocidade de transmissão maior (120 m/s).
9. 9
Receptores Sensoriais
Fuso Muscular:
• Neurônios Sensoriais Aferentes Primários do Tipo Ia
• Quando há pausa no alongamento, há
diminuição na freqüência de disparo.
• Informação vai a medula, cerebelo e córtex
sensorial.
• Reflexo miotático (estiramento muscular).
• Conexões destes neurônios causam inibição
do antagonista e ativação de outros agonistas
(acessórios).
10. 10
Receptores Sensoriais
Fuso Muscular:
• Neurônios Sensoriais Aferentes Primários do Tipo II
• Terminações em trepadeira.
• Sensíveis somente ao alongamento.
• Limiar de ativação mais alto.
• Freqüência de disparo mais baixa.
• Velocidade de transmissão menor (20 a 60 m/s).
11. 11
Receptores Sensoriais
Fuso Muscular:
• Neurônios Sensoriais Aferentes Primários do Tipo II
• Informa sobre o comprimento real do músculo
pois impulsos não diminuem quando o músculo
é mantido em posição estacionaria.
• Respostas aumentam com aumento do
comprimento do músculo.
12. 12
Receptores Sensoriais
Fuso Muscular:
Inervação das Fibras Intrafusais
– Motoneurônio Gama –
• Inervam os miofilamentos nas extremidades das
fibras (Região Polar).
• Ativadas pelos centros superiores do SNC.
• Proporcionam o mecanismo destinado a manter
o fuso em funcionamento máximo para todos os
comprimentos do músculo. Com isso altera a
resposta do fuso.
13. 13
Receptores Sensoriais
Fuso Muscular:
• Não permite que o disparo do fuso cesse quando
o músculo esta encurtado.
• Cria contração nas pontas das fibras do fuso da
mesma maneira que faria um alongamento
externo do músculo (reajuste do fuso muscular).
Inervação das Fibras Intrafusais
– Motoneurônio Gama –
14. 14
Receptores Sensoriais
Fuso Muscular:
• Ativa as fibras intrafusais, regulando seu
comprimento e sua sensibilidade, independente do
comprimento global do músculo.
Inervação das Fibras Intrafusais
– Motoneurônio Gama –
Este mecanismo prepara o fuso para outras ações de
alongamento que possam ocorrer, mesmo que o músculo
esteja contraído. Isto permite monitorar continuamente o
comprimento do músculo.
• Soma-se aos impulsos das vias alfa, altera o ganho
e aumenta o potencial para ativação completa do
músculos pelas vias alfa.
15. 15
Receptores Sensoriais
Órgão Tendinoso de Golgi:
• Localiza-se próximo à junção musculotendíneas e fica
em série entre as fibras musculares e seu ponto de
ligação.
• Fornecem informações sobre as alterações na tensão
gerada pelo músculo ativo.
• Função básica: responder à tensão gerada pelo músculo
durante contrações ou alongamentos musculares e, por
meio de ativação reflexa, estimular o relaxamento do
músculo.
16. 16
Receptores Sensoriais
Órgão Tendinoso de Golgi:
Protege o músculo, seu
envoltório de tecido
conjuntivo e os ossos
contra possíveis lesões
induzidas por uma carga
excessiva.
17. 17
Receptores Sensoriais
Órgão Tendinoso de Golgi:
• Não possuem motoneurônios, apenas neurônios
sensoriais.
• Neurônios Sensoriais Aferentes Primários do Tipo Ib
• Sensíveis à compressão do tecido colágeno
causada por um alongamento ou contração
muscular.
• Cria impulso nervoso proporcional à
quantidade de deformação.
18. 18
Receptores Sensoriais
Órgão Tendinoso de Golgi:
• Neurônios Sensoriais Aferentes Primários do Tipo Ib
• Limiar mais baixo quando há contração do que
quando há alongamento.
• Velocidade de transmissão maior (igual ao
neurônio aferente primário tipo Ia – 120 m/s).
19. 19
Receptores Sensoriais
Órgão Tendinoso de Golgi:
• Reflexo de Estiramento Inverso
• Quando estimulados por tensão excessiva, os
receptores dos OTGs conduzem seus sinais
rapidamente para medula a fim de desencadear uma
inibição reflexa dos músculos por ele inervados.
• OTGs funcionam como um mecanismo protetor que
impede uma aplicação de tensão excessiva do
músculo sobre os ossos.
Exceção para situações extremas.
22. 22
Receptores Sensoriais
Outros Receptores:
• Terminações de Ruffini:
• Localizam-se na cápsula articular e nas camadas
profundas da pele.
• Respondem à mudança na posição articular e à
velocidade do movimento articular.
• Mecanorreceptores Ligamentares:
• Localizam-se nos ligamentos.
• Informam sobre o grau de distensão ou alongamento
do ligamento.
23. 23
Receptores Sensoriais
Outros Receptores:
• Corpúsculos de Paccini:
• Localizam-se na cápsula articular e nas camadas
profundas da pele.
• Respondem à mudança na pressão exercida por agentes
externos ou pelos músculos sobre as articulações.
• Respondem à vibração na pele.
• Nociceptores:
• Localizam-se em todos os tipos de tecidos.
• Fornecem informação de dor causada por alguma lesão
tecidual.
24. 24
Efeitos do Treinamento nas Aferências
e Eferências Neurológicas
Adaptações Neurais com o Treinamento de Flexibilidade:
• A flexibilidade pode ser influenciada por diversos
fatores:
• Estrutura articular (tamanho, formato);
• Tecidos moles (músculos, tendões, gordura) ao redor da
articulação;
• Extensibilidade dos ligamentos, dos CEP e CES dos
músculos.
• Fatores Neurológicos.
Principais Fatores
25. 25
Efeitos do Treinamento nas Aferências
e Eferências Neurológicas
Restrições Neurológicas ao Alongamento Muscular:
• Fuso Muscular:
• Neurônio sensorial Tipo Ia inicia o reflexo de
estiramento quando o músculo é alongado, o que
aumenta a resistência do músculo ao
alongamento;
Portanto, para minimizar os efeitos restritivos...
• Sua resposta é proporcional à velocidade de
alongamento;
26. 26
Efeitos do Treinamento nas Aferências
e Eferências Neurológicas
Restrições Neurológicas ao Alongamento Muscular:
• Fuso Muscular:
• Quando o alongamento está completo (máxima
ADM), os neurônios sensoriais Tipo Ia reduzem a
freqüência de disparo e reduzem o nível de
ativação dos motoneurônios; Os do Tipo II
continuam disparando.
Conseqüentemente, reduz a resistência
dos músculos ao alongamento.
27. 27
Efeitos do Treinamento nas Aferências
e Eferências Neurológicas
Restrições Neurológicas ao Alongamento Muscular:
• Órgão Tendinoso de Golgi:
• Neurônio sensorial Tipo Ib inicia o reflexo de
estiramento inverso.
• Dependendo do tipo de alongamento, ele pode ter
diferentes efeitos:
Se alongamento provocado por contração
muscular...
Se alongamento passivo...
28. 28
Efeitos do Treinamento nas Aferências
e Eferências Neurológicas
Restrições Neurológicas ao Alongamento Muscular:
• Portanto:
Para que o treinamento de flexibilidade
tenha um resultado efetivo, é necessário:
• Inibir a atuação dos fusos musculares –
fibra tipo I
• Possibilitar a atuação dos OTGs
29. 29
Efeitos do Treinamento nas Aferências
e Eferências Neurológicas
Restrições Estruturais ao Alongamento Muscular:
• Restrição primária ao alongamento é encontrada no
tecido conjuntivo elástico e tendões dentro e ao
redor do músculo.
• Curva Estresse – Deformação X Alongamento
30. 30
Efeitos do Treinamento nas Aferências
e Eferências Neurológicas
Restrições Estruturais ao Alongamento Muscular:
• Curva Estresse – Deformação X Alongamento
• Para haver mudanças permanentes no
comprimento do tecido elástico o alongamento
deve levar a deformações plásticas nestes
tecidos.
31. 31
Efeitos do Treinamento nas Aferências
e Eferências Neurológicas
Restrições Estruturais ao Alongamento Muscular:
• Curva Estresse – Deformação X Alongamento
• Alongamento por tempo reduzido (5–10s) leva
apenas a deformações elásticas que têm efeito a
curto prazo.
Diminuição da rigidez do músculo
possibilitando movimentos mais efetivos.
• Alongamento por tempo extenso (≥30s) na
posição terminal da articulação leva a mudanças
plásticas que são permanentes.
Aumento do comprimento dos tecidos elásticos.
32. 32
Efeitos do Treinamento nas Aferências
e Eferências Neurológicas
Restrições Estruturais ao Alongamento Muscular:
• Curva Estresse – Deformação X Alongamento
• Treinamento de flexibilidade deve ser precedido por
atividades que aqueçam os músculos.
• Treinamento de flexibilidade não deve ser realizado
antes de treinamento de força ou de qualquer outra
atividade vigorosa pois:
Reduz capacidade do músculo gerar força.
Reduz capacidade de responder a sobrecarga
Lesões de estruturas articulares e músculos
33. 33
Efeitos do Treinamento nas Aferências
e Eferências Neurológicas
Tipos de Treinamento de Flexibilidade:
• Alongamento Ativo X Alongamento Passivo
• Ativo: Causado pela contração dos músculos
contrários ao músculo que está sendo alongado. Tem
o efeito limitador do OTG, que inibe a contração maior
deste músculo.
• Passivo: Envolve o uso de forças externas
(gravitacional, aplicada por outro segmento, por outro
companheiro) para movimentar um segmento corporal
até o final da ADM.
34. 34
Efeitos do Treinamento nas Aferências
e Eferências Neurológicas
Tipos de Treinamento de Flexibilidade:
• Alongamento Ativo X Alongamento Passivo
• Ativo: Exercita os músculos utilizados para
desenvolver força para o alongamento.
• Passivo: Possibilita um movimento articular muito
maior que o conseguido pelo alongamento ativo.
Vantagens:
35. 35
Efeitos do Treinamento nas Aferências
e Eferências Neurológicas
Tipos de Treinamento de Flexibilidade:
• Alongamento Balístico X Alongamento Estático
• Balístico: É uma série de alongamentos rápido e
repetitivos até ou além da ADM.
• Estático: Tem um movimento lento e, quando a
posição articular desejada é alcançada, ela é
mantida por cerca de 30–60s.
36. 36
Efeitos do Treinamento nas Aferências
e Eferências Neurológicas
Tipos de Treinamento de Flexibilidade:
• Alongamento Balístico X Alongamento Estático
• Balístico: Ativa o reflexo de estiramento que resulta em
imediata tensão no músculo que está sendo alongado.
• Estático: Há tempo suficiente para que os impulsos dos
OTGs sejam maiores que os dos Fusos, o que causa maior
relaxamento do músculo alongado e diminuição da
resistência.
Mecanismo:
Por ir além da ADM, há maior risco de lesão.
Para melhora da flexibilidade...
37. 37
Efeitos do Treinamento nas Aferências
e Eferências Neurológicas
Tipos de Treinamento de Flexibilidade:
• Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva
• Também conhecido como Método 3S – Scientific
Stretching Sports.
• Envolve padrões de contração e relaxamento
alternados do músculo que será alongado.
38. 38
Efeitos do Treinamento nas Aferências
e Eferências Neurológicas
• Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva
Existem 3 técnicas de FNP:
1. Alongamento tipo manter contrapor e relaxar:
Músculo é alongado ao máximo, realiza contração isométrica
máxima, relaxa e é alongado além do comprimento original.
2. Alongamento com contração do agonista:
Músculo é alongado ao máximo, agonista contrai auxiliando o
alongamento iniciado por outra pessoa.
3. Alongamento manter contrapor e relaxar com contração
do agonista:
Músculo é alongado ao máximo, realiza contração isométrica
máxima, relaxa, é alongado além do comprimento original e, neste
momento, agonista contrai auxiliando o alongamento.
39. 39
Efeitos do Treinamento nas Aferências
e Eferências Neurológicas
Tipos de Treinamento de Flexibilidade:
• Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva
• Aumenta a ADM devido a redução dos impulsos
aferentes do fuso muscular do Tipo Ia.
O fuso é recalibrado a cada ciclo devido ao aumento dos
impulsos aferentes dos OTGs que relaxam os músculos
que estão sendo alongados.
• Técnica utilizada por atletas e em indivíduos com
flexibilidade limitada.
40. 40
Efeitos do Treinamento nas Aferências
e Eferências Neurológicas
Adaptações Neurais com o Treinamento de Força:
• Ocorrem nas primeiras semanas do treinamento;
Hipertrofia X Adaptação neural
• Aprendizagem do movimento:
• Aumento do número de UMs recrutadas e sincronização para gerar
grandes quantidades de força;
• Melhoria na coordenação da ativação das UMs no caso de
atividades que não exigem força máxima;
• Menor co-ativação dos antagonistas em função de uma maior
inibição dos antagonistas por parte dos centros superiores do
SNC. Esta co-ativação diminui a capacidade do agonista executar
força máxima.
41. 41
Efeitos do Treinamento nas Aferências
e Eferências Neurológicas
Treinamento Pliométrico:
• Objetivo: Aumentar a potência muscular por meio de
uma seqüência excêntrica – concêntrica de contração
muscular;
• Consiste em alongar rapidamente e imediatamente
contrair o músculo concentricamente. Isto é
facilitado pelo reflexo de estiramento em função da
atuação dos fusos (20–25%).
• Restituição de energia elástica é conseguida com o
alongamento do músculo (70 a 75%).
42. 42
Efeitos do Treinamento nas Aferências
e Eferências Neurológicas
Treinamento Pliométrico:
• Exemplos de Pliométricos:
Membros Inferiores
43. 43
Efeitos do Treinamento nas Aferências
e Eferências Neurológicas
Treinamento Pliométrico:
• Exemplos de Pliométricos:
Membros
Superiores
44. 44
Efeitos do Treinamento nas Aferências
e Eferências Neurológicas
Treinamento Pliométrico:
• Considerações Importantes:
• Exercícios devem ser específicos para determinado
esporte.
• Deve ser cuidadosamente aplicado.
• Deve ser aplicado em pessoas com boa condição
física.
• Saltos em profundidade devem ser aplicados apenas
em atletas com excelente preparo atlético.
45. 45
Efeitos do Treinamento nas Aferências
e Eferências Neurológicas
Treinamento Pliométrico:
• Considerações Importantes:
• Não deve ser realizado em dias consecutivos pois
exigem muito dos músculos e articulações.
• Não deve ser realizado em atletas em estado de
fadiga. Deve haver tempo para recuperação completa
entre as séries.
• Tênis e piso devem absorver os choques.
• Realizar aquecimento antes dos exercícios
pliométricos.
46. 46
Bibliografia Consultada
HALL, S.J. Biomecânica básica. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2005.
HAMILL, J.; KNUTZEN, K.M. Bases biomecânicas do
movimento humano. São Paulo: Manole, 1999.
BEAR, F. M.; CONNORS, B. W.; PARADISO, M. A. Neurociência:
desvendando o sistema nervosos. Porto Alegre: Artmed, 2006.
NETFIT. Plyometrics. Disponível em:
<http://www.netfit.co.uk/plyometrics-web.htm>. Acesso em: 13 mar
2006.