As ações para prevenção do câncer do colo do útero ocorrem por meio de ações de educação em saúde, vacinação de grupos indicados e detecção precoce do câncer e de suas lesões precursoras por meio de seu rastreamento.
O método de rastreamento do câncer do colo do útero e de suas lesões precursoras é o exame citopatológico.
População alvo: mulheres de 25 a 64 anos.
Periodicidade: a cada três anos, após dois exames anuais sem anormalidade.
Cobertura: todas as mulheres em idade de rastreamento devem realizar o exame segundo a periodicidade recomendada.
Material de 20 de julho de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
1768-L - Resenha da luta contra o câncer no Brasil - Documentáriobibliotecasaude
Esta publicação, não possuindo caráter propriamente científico, constitui, entretanto, um repertório dos principais fatos ocorrências de interesse informativo e educacional, no setor da luta contra o câncer no Brasil.
As ações para prevenção do câncer do colo do útero ocorrem por meio de ações de educação em saúde, vacinação de grupos indicados e detecção precoce do câncer e de suas lesões precursoras por meio de seu rastreamento.
O método de rastreamento do câncer do colo do útero e de suas lesões precursoras é o exame citopatológico.
População alvo: mulheres de 25 a 64 anos.
Periodicidade: a cada três anos, após dois exames anuais sem anormalidade.
Cobertura: todas as mulheres em idade de rastreamento devem realizar o exame segundo a periodicidade recomendada.
Material de 20 de julho de 2018
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Eixo: Atenção às Mulheres
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1768-L - Resenha da luta contra o câncer no Brasil - Documentáriobibliotecasaude
Esta publicação, não possuindo caráter propriamente científico, constitui, entretanto, um repertório dos principais fatos ocorrências de interesse informativo e educacional, no setor da luta contra o câncer no Brasil.
Pesquisas do Oncoguia mostra visão sobre câncer por quem mora na favelaOncoguia
Sem assistência e informação, população tem ‘muito medo’ da doença; 13o Fórum Nacional Oncoguia debate os desafios para reduzir desigualdades e ampliar acesso à saúde
Redução de espera: Tratar câncer em 60 dias é obrigatórioMinistério da Saúde
Pacientes com câncer deverão ter o início de seu tratamento assegurado em no máximo 60 dias após a inclusão da doença em seu prontuário. Prevista na Lei 12.732/12, sancionada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, a medida, que entra em vigor no próximo dia 23, teve sua regulamentação detalhada nesta quinta-feira (15) pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
ERRATA: Na página 7, os dados corretos das regiões Norte e Nordeste são:
Norte - 9
Nordeste - 51
Devem surgir 576.580 novos casos de câncer no Brasil em 2014. A previsão é que o tumor de pele não melanoma, o mais frequente na população feminina e masculina, atinja 182 mil pessoas no próximo ano, equivalente a 31,5% do total. Depois desse, o que mais acomete homens é o câncer de próstata (68,8 mil), que responde por 33,7% da incidência nesse público quando se exclui o de pele. Em relação às mulheres, o segundo de maior ocorrência é o de mama (57,1 mil), responsável por 30% dos casos em relação aos demais tipos. Saiba mais:
O Câncer do colo do útero, apesar de prevenível e tratável, ainda é o responsável pela morte de cerca de 5 mil mulheres por ano no Brasil. Causado por uma infecção persistente pelo papiloma vírus humano (HPV), adquirida por contato sexual, ele atinge mulheres em idade produtiva e, principalmente, aquelas com menor acesso aos serviços de saúde. As regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste são as que concentram as maiores taxas de incidência e mortalidade do país.
Material de 18 de abril de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
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1770-L - Rede Câncer nº 9 - Ações de controle do câncer de mama e do colo do ...bibliotecasaude
A Revista Rede Câncer é uma publicação trimestral do Instituto Nacional de Câncer. Veículo jornalístico que promove a discussão de assuntos relacionados à saúde e a gestão da Rede de Atenção Oncológica...
Programa Saúde em Rede - ed. Montenegro 2014.
Enfrentamento do Câncer de Colo do Útero e do Câncer de Mama.
Aula sobre formação de redes, câncer de colo de útero.
Debate em Saúde: A mamografia na prevenção do câncer de mama: qual a idade id...Silvio Bromberg
A medicina está longe de ser uma ciência exata. Tal qual uma partitura musical que permite várias interpretações, lidar com doentes e doenças também permite diferentes opções, ainda que solidamente embasadas em conhecimentos técnico-científicos. Dessa diversidade de abordagem surge a idéia desta subseção, na qual áreas da medicina são abordadas e discutidas em diferentes ângulos, por renomados especialistas.
Pesquisas do Oncoguia mostra visão sobre câncer por quem mora na favelaOncoguia
Sem assistência e informação, população tem ‘muito medo’ da doença; 13o Fórum Nacional Oncoguia debate os desafios para reduzir desigualdades e ampliar acesso à saúde
Redução de espera: Tratar câncer em 60 dias é obrigatórioMinistério da Saúde
Pacientes com câncer deverão ter o início de seu tratamento assegurado em no máximo 60 dias após a inclusão da doença em seu prontuário. Prevista na Lei 12.732/12, sancionada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, a medida, que entra em vigor no próximo dia 23, teve sua regulamentação detalhada nesta quinta-feira (15) pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
ERRATA: Na página 7, os dados corretos das regiões Norte e Nordeste são:
Norte - 9
Nordeste - 51
Devem surgir 576.580 novos casos de câncer no Brasil em 2014. A previsão é que o tumor de pele não melanoma, o mais frequente na população feminina e masculina, atinja 182 mil pessoas no próximo ano, equivalente a 31,5% do total. Depois desse, o que mais acomete homens é o câncer de próstata (68,8 mil), que responde por 33,7% da incidência nesse público quando se exclui o de pele. Em relação às mulheres, o segundo de maior ocorrência é o de mama (57,1 mil), responsável por 30% dos casos em relação aos demais tipos. Saiba mais:
O Câncer do colo do útero, apesar de prevenível e tratável, ainda é o responsável pela morte de cerca de 5 mil mulheres por ano no Brasil. Causado por uma infecção persistente pelo papiloma vírus humano (HPV), adquirida por contato sexual, ele atinge mulheres em idade produtiva e, principalmente, aquelas com menor acesso aos serviços de saúde. As regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste são as que concentram as maiores taxas de incidência e mortalidade do país.
Material de 18 de abril de 2018
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Eixo: Atenção às Mulheres
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1770-L - Rede Câncer nº 9 - Ações de controle do câncer de mama e do colo do ...bibliotecasaude
A Revista Rede Câncer é uma publicação trimestral do Instituto Nacional de Câncer. Veículo jornalístico que promove a discussão de assuntos relacionados à saúde e a gestão da Rede de Atenção Oncológica...
Programa Saúde em Rede - ed. Montenegro 2014.
Enfrentamento do Câncer de Colo do Útero e do Câncer de Mama.
Aula sobre formação de redes, câncer de colo de útero.
Debate em Saúde: A mamografia na prevenção do câncer de mama: qual a idade id...Silvio Bromberg
A medicina está longe de ser uma ciência exata. Tal qual uma partitura musical que permite várias interpretações, lidar com doentes e doenças também permite diferentes opções, ainda que solidamente embasadas em conhecimentos técnico-científicos. Dessa diversidade de abordagem surge a idéia desta subseção, na qual áreas da medicina são abordadas e discutidas em diferentes ângulos, por renomados especialistas.
Semelhante a AULA ONCOlogia para inicianates em medicina e esaude (20)
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
3. REVISÃO DO TEMA ANTERIOR
• oncogens
• protooncogenes
• Genes supressores
• Estabilidades e satelites
• Teorias Biologicas
• Teorias Quimicas e Fisicas
• Imunologicas e Inflamatorias
• Comportamentais e Prevenção
4.
5. • as estimativas de câncer são fundamentais para
o planejamento das ações de controle.
•O controle do câncer hoje é entendido como um
continuum de ações que têm início:
• no controle das exposições aos fatores de risco,
na detecção precoce da doença e nos cuidados
paliativos
6.
7. CANCER NO MUNDO
• Estima-se que houve 20 milhões de novos casos de câncer e 9,7
milhões de mortes em 2022.
• O número estimado de pessoas vivas dentro de 5 anos após o
diagnóstico de câncer foi de 53,5 milhões.
• Cerca de 1 em cada 5 pessoas desenvolverá câncer durante a vida;
cerca de 1 em cada 9 homens e 1 em cada 12 mulheres morrerão da
doença.
• 39% dos países participantes cobriram aspectos básicos do
tratamento do câncer
8.
9. CAUSAS
• O envelhecimento e a mudança de comportamento e do ambiente,
• incluindo mudanças estruturais, que têm impacto na mobilidade, na
recreação, na dieta
• na exposição a poluentes ambientais, favorecem o aumento da
incidência e da mortalidadepor câncer (WILD; WEIDERPASS;
STEWART, 2020).
10.
11.
12.
13.
14. • Os dez principais tipos de câncer representam mais de 60% do total
de casos novos
• O câncer de mama feminina é o mais incidente no mundo, com 2,3
milhões (11,7%) de casos novos, seguido pelo câncer de pulmão, com
2,2 milhões (11,4%); cólon e reto , com 1,9 milhão (10,0%); próstata,
com 1,4 milhão (7,3%); e pele não melanoma, com 1,2 milhão (6,2%)
de casos novos
15. • O câncer de pulmão é o mais frequente em homens,
• com 1,4 milhão (14,3%) dos casos novos,
• seguido dos cânceres de próstata, com 1,4 milhão (14,1%); cólon e
reto, com 1 milhão (10,6%);
• pele não melanoma, com 722 mil (7,2%);
• e estômago, com 719 mil (7,1%)
16. • Nas mulheres, o câncer de mama é o mais incidente, com
2,3 milhões(24,5%) de casos novos,
seguido pelos cânceres de cólon e reto, com 865 mil
(9,4%); pulmão,com 771 mil (8,4%);
colo do útero, com 604 mil (6,5%);
e pele não melanoma, com 475 mil(5,2%) casos novos no
mundo (FERLAY et al., 2020; SUNG et al., 2021).
17. • REFERÊNCIA:
• Sung H, Ferlay J, Siegel R, et al. Global cancer statistics 2020:
GLOBOCAN estimates of incidence and mortality worldwide for 36
cancers in 185 countries. CA: A Cancer Journal for Clinicians, (2021).
18. • Nos países com alto IDH, o câncer mais incidente é o de pulmão (39,0
por 100mil), seguido
• pelos cânceres de próstata (37,5 por 100 mil) e de cólon e reto (29,0
por 100mil),
• enquanto, nos países com baixo ou médio IDH, há uma inversão entre
o primeiro e o segundo, sendo próstata o mais incidente (11,3 por
100 mil), seguido do câncer de pulmão (10,3 por 100 mil).
• O terceiro câncer mais incidente em países com baixo ou médio IDH é
o de lábio e cavidade oral3 (10,2 por 100 mil)
19. • Nas mulheres, as taxas ajustadas de incidência de câncer de mama
são as maiores tanto em países com alto IDH (55,9 por 100 mil)
quanto naqueles com baixo ou médio IDH (29,7 por 100 mil).
• O segundo mais incidente nos países com alto IDH são os cânceres de
cólon e reto (20,0 por 100 mil),
• enquanto, nos países com baixo ou médio IDH, o segundo mais
incidente é o câncer do colo do útero (18,8 por 100 mil) (SUNG et al.,
2021).
21. Para o Brasil, a estimativa para o triênio de 2023 a 2025 aponta
que ocorrerão 704 mil
casos novos de câncer, 483 mil se excluídos os casos de câncer
de pele não melanoma. Este é
estimado como o mais incidente, com 220 mil casos novos
(31,3%), seguido pelos cânceres
de mama, com 74 mil (10,5%); próstata, com 72 mil (10,2%);
cólon e reto, com 46 mil (6,5%);
pulmão, com 32 mil (4,6%); e estômago, com 21 mil (3,1%)
casos novos.
22. • mais frequentes em homens serão pele não melanoma, com 102 mil
(29,9%) casos novos;
• próstata, com 72 mil (21,0%);
• cólon e reto, com 22 mil (6,4%);
• pulmão, com 18mil (5,3%);
• estômago, com 13 mil (3,9%);
• cavidade oral, com 11 mil (3,2%)
23. • Nas mulheres, os cânceres de pele não melanoma, com 118 mil
(32,7%);
• mama, com 74 mil (20,3%);
• Cólon e reto, com 24 mil (6,5%);
• colo do útero, com 17 mil (4,7%);
• pulmão, com 15 mil (4,0%);
• tireoide, com 14 mil (3,9%) casos novos
24.
25. Câncer no Brasil
• Apenas nos últimos anos da década de
1940 essa situação começaria a se
transformar, com o progressivo
desenvolvimento do Serviço Nacional do
Câncer (SNC) e de seu Instituto de Câncer
• A Inspetoria de Profilaxia da Lepra e das
Doenças Venéreas deveria estabelecer
estatísticas sobre óbitos de câncer,
possibilitando um conhecimento mais
apurado acerca dos níveis de incidência
da doença.
• A possibilidade de ser um mal contagioso
levou seus criadores incluir, entre suas
atividades, a desinfecção nos domicílios
onde tivesse havido óbito de câncer
26. • Carlos Chagas, responsável pelo
projeto de criação e primeiro
diretor do DNSP, começou, junto
com Eduardo Rabello, a negociar
com o industrial e filantropo
Guilherme Guinle o financiamento
para a construção e instalação de
um grande hospital antivenéreo no
Rio de Janeiro
• Trata-se do Hospital Gaffreé e
Guinle, inaugurado no bairro da
Tijuca em 1929
27. • 1922 foi fundado, na capital do
estado de Minas Gerais, o Instituto
do Radium de Belo Horizonte, que
funcionava em associação com a
Faculdade de Medicina do estado.
• Em 1929 outra instituição do
mesmo perfil foi inaugurada em
São Paulo. O Instituto Dr. Arnaldo
era mantido por uma instituição
filantrópica e funcionava nas
instalações do Hospital Central da
Santa Casa da Misericórdia de São
Paulo
28. • Caberia ao cirurgião gaúcho Mario Kroeff
papel de destaque na divulgação da
eletrocirurgia. Personagem central na
história subsequente do controle do
câncer no país – por sua atuação na
criação de espaços relacionados ao
tratamento da doença no Distrito Federal
e na formatação de uma política nacional
para o setor –, seu trabalho, ao mesmo
tempo que popularizava e criava
demanda para a nova técnica, favorecia a
ampliação das preocupações sociais com
o câncer. Esse reforço recíproco foi
determinante na institucionalização das
ações contra o câncer, nas décadas
seguintes
29. Mário Kroeff
Personagem central em todo o processo de desenvolvimento
de uma política de controle do câncer no País entre o final dos
anos 1920 e a década de 1950, Mário Kroeff buscou criar uma
rede de instituições que tratasse os doentes, implementasse
campanhas em relação à necessidade de diagnóstico precoce e
que também pudesse oferecer cuidados paliativos para os
desprovidos de recursos
30.
31. • O processo de valorização da
eletro cirurgia navegava na
contramão do que ocorria nos
principais centros de medicina
da Europa e dos EUA, onde, no
período que antecedeu a
Segunda Guerra Mundial, a
radioterapia assumiu diferentes
configurações em relação à
organização dos profissionais do
câncer
32. No Brasil, embora não houvesse discordâncias sobre o valor da
radioterapia, a grande dificuldade de aquisição de rádio pela iniciativa
privada e filantrópica e o desinteresse do Estado em financiá-lo
favoreciam a valorização da cirurgia, em especial da eletrocirurgia,no
tratamento da doença.
33. • A criação do Centro de Cancerologia do Distrito Federal, em 1937,
seria a coroação dos esforços de Kroeff nesse sentido.
• Além do reconhecimento profissional que obteve, em virtude de sua
atuação com a eletrocirurgia, a tomada do poder pelo gaúcho Getúlio
• Vargas, em 1930, ampliara consideravelmente sua capacidade de
ação, pois mantinha ótima relação com seus conterrâneos que agora
ocupavam cargos importantes no Executivo federal
34. • Em 1931 conseguiu que o governo
incluísse, no orçamento federal,
• uma verba especial para a construção de
um pavilhão de cancerologia no Rio de
Janeiro, que, embora tenha sido
construído, acabou destinado para outro
fim (Kroeff, 1947).
• Em 1936, depois de vários apelos ao
Executivo federal, foram-lhe facultados
novos recursos para construir um novo
centro de cancerologia no Hospital
Estácio de Sá, inaugurado em 1938.
Contava com quarenta leitos, um
ambulatório, salas de cirurgia,
aparelhagem de radiodiagnóstico e
radiologia
35. • O Centro de Cancerologia se caracterizava como um serviço médico
especializado para o atendimento de doentes do Distrito Federal, de
acordo com a perspectiva de ampliação das ações da medicina
curativa de base urbana, valorizadas pela política de assistência
médica do governo Vargas.
• No entanto, apesar de sua atuação geograficamente limitada e
das dificuldades orçamentárias que por muitos anos restringiu suas
atividades, ele seria o alicerce sobre o qual se construiu um serviço
nacional de controle do câncer
36. • O decreto que criou o Serviço Nacional do Câncer lhe conferia a
responsabilidade de orientar e controlar, em todo o país, uma
campanha permanente contra a doença, a Campanha Nacional
Contra o Câncer.
• Sua atuação teria como eixos a pesquisa sobre a etiologia, a
epidemiologia, a profilaxia, o diagnóstico e a terapêutica; as ações
preventivas; a
• propaganda dos exames de saúde periódicos e da importância do
diagnóstico precoce; o tratamento e a vigilância dos recuperados; e o
internamento dos cancerosos necessitados
37. • Uma semana após a criação do SNC, Mario Kroeff foi
• nomeado seu diretor, e as atividades do novo órgão passaram a ter
como base o Centro de
• Cancerologia que ele dirigia, no Hospital da Estácio de Sá.15
38. • Para o Instituto de Câncer, esse foi um período de extrema
produtividade.
• Em 1945 sua direção arrendou um setor do Hospital Gaffreé e
Guinle, transformando-o em sua nova sede, que passou a contar com
condições adequadas ao desenvolvimento de suas atividades.
• Além do aumento no número de leitos, as novas instalações
possibilitaram a criação de novos serviços clínicos e cirúrgicos e a
expansão dos cursos de especialização
39. • No âmbito mais geral de atuação do SNC, o final da década de 1940 marca a ampliação
• da rede de instituições locais filiadas à Campanha Nacional Contra o Câncer. Em 1946
• quatro instituições compunham sua estrutura; em 1950 já existiam 16 instituições a ela
• vinculadas, totalizando 530 leitos inteiramente dedicados aos doentes de câncer em
todo
• o país. Embora a oferta de leitos ainda fosse considerada muito pequena – o próprio
• Kroeff (1951) estimava haver, no país, cerca de 109 mil doentes e a necessidade de seis
mil
• leitos para atendê-los –, ela mostra a progressiva ampliação geográfica da ação da saúde
• pública em relação à doença.
40. • A política nacional de prevenção do
câncer, até então prevista numa
portaria do Ministério da Saúde, tem
como objetivos: diminuir sua
incidência; garantir acesso ao cuidado
integral; contribuir para a melhoria da
qualidade de vida dos diagnosticados
• A política nacional de prevenção do
câncer, até então prevista numa
portaria do Ministério da Saúde, tem
como objetivos:diminuir sua
incidência;garantir acesso ao cuidado
integral;contribuir para a melhoria da
qualidade de vida dos diagnosticados;
ereduzir a mortalidade e a
incapacidade causadas pelo câncer.
41. • PrincípiosO texto estabelece
também uma série de princípios
e diretrizes para a política,
como:organização em redes
regionalizadas;atendimento
multiprofissional;fortalecimento
do complexo industrial de saúde;
ehumanização do atendimento.
• Fonte: Agência Câmara de
Notícias
42. • A rede de atenção às pessoas com doenças
crônicas no eixo temático do câncer é
constituída pelos seguintes componentes:
• Atenção Básica, Atenção Domiciliar, Atenção
Especializada Ambulatorial, Atenção
Especializada Hospitalar - CACON (Centro de
Assistência de Alta Complexidade em
Oncologia), UNACON (Unidade de Assistência
de Alta Complexidade em Oncologia) e
Complexos - Hospital Geral com Cirurgia de
Câncer de Complexo Hospitalar, Serviço de
Radioterapia de Complexo Hospitalar,
Sistemas de Apoio, Regulação, dos Sistemas
Logísticos e Governança, descritos nas
Portarias nº 252/GM/MS, de 19 de fevereiro
de 2013 e na Portaria nº 874/GM/MS, de 16
de maio de 2013.
43. • Todos os cidadãos brasileiros que usam o
Sistema Único de Saúde (SUS) para iniciar
um tratamento oncológico, precisam
passar pelos serviços de saúde dos
diferentes níveis de atenção até serem
encaminhados para os estabelecimentos
habilitados em oncologia, onde o
tratamento será realizado.
• Inicialmente, esse indivíduo deve buscar
atendimento na Unidade Básica de Saúde
(UBS) mais próxima da sua casa. A UBS faz
parte da atenção básica (ou primária) e é
conhecida como a ‘’porta de entrada’’ dos
usuários no sistema público de saúde.
44. • Após avaliação inicial e solicitação de exames por um clínico
geral, esse paciente será encaminhado para uma consulta
com um especialista (atenção secundária), que poderá pedir
exames complementares, incluindo a biópsia do tecido ou
órgão onde o câncer está sendo investigado, para confirmar a
presença da doença.
• De acordo com a Lei nº 13.896 de 2019, se a principal
hipótese diagnóstica for a de neoplasia maligna, os exames
solicitados pelo médico responsável deverão ser realizados
no prazo máximo de 30 (trinta) dias (Lei dos 30 dias).
• Confirmado o diagnóstico de câncer, esse paciente deverá ser
encaminhado para algum estabelecimento de saúde
habilitado em oncologia pelo SUS, seja um Cacon (Centro de
Assistência de Alta Complexidade em Oncologia) ou Unacon
(Unidade de Assistência de Alta Complexidade em
Oncologia), para dar início ao tratamento.
•
45. • Geralmente, o encaminhamento leva em consideração a
disponibilidade de vaga, a proximidade com o local de
residência do paciente e a complexidade do caso.
•
• A lei nº 12.732 de 2012 determina que o paciente deve
receber o tratamento inicial em até 60 (sessenta) dias,
contados a partir da liberação do laudo patológico. Esse prazo
pode ser menor desde que o médico registre a necessidade
terapêutica em prontuário.
•
• Após a definição do plano terapêutico, o paciente será
conduzido para o tratamento com os profissionais
adequados, como cirurgião oncológico, enfermeiros e outros
que compõem a equipe multidisciplinar.