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Técnico em
Enfermagem
Módulo I
ANATOMIA E
FISIOLOGIA
SISTEMA
DIGESTÓRIO
O que é a digestão?
Anatomia e Fisiologia do
Sistema Digestório
Os alimentos só podem ser absorvidos pelo organismo uma vez
sofram modificações químicas que possibilitem sua absorção
pela corrente circulatória.
O aparelho digestivo processa estes alimentos.
Anatomia e Fisiologia do
Sistema Digestório
Na digestão, as grandes moléculas
orgânicas presentes são quebradas
em moléculas menores;
Estas enzimas diferem entre si pela
substância que irão digerir
(substrato), locais de atuação ao
longo do tubo digestivo e
condições de acidez (pH) ideais
para seu funcionamento.
Composição do Tubo Digestivo
O tubo digestivo é constituído pela
boca, faringe, esôfago, estômago,
intestino delgado, intestino grosso,
ampola retal ou reto e ânus;
Órgãos anexos: o pâncreas, a
vesícula biliar e o fígado.
Os órgãos digestivos são revestidos
por células epiteliais.
Tubo digestivo
Composição do Tubo Digestivo
A abertura pela qual o
alimento entra no tubo
digestivo é a boca.
Composição do Tubo Digestivo
A abertura pela qual o
alimento entra no tubo
digestivo é a boca.
Composição do Tubo Digestivo
A abertura pela qual o
alimento entra no tubo
digestivo é a boca.
Composição do Tubo Digestivo
Boca
Composição do Tubo Digestivo
Glândulas salivares
Composição do Tubo Digestivo
O alimento é triturado pelos dentes com o auxílio da língua e
posteriormente empurrado em direção à faringe, num processo
denominado de deglutição.
Composição do Tubo Digestivo
Ainda na boca, além da trituração, o alimento começa a sofrer a
atuação de uma enzima liberada pelas glândulas salivares,
chamadas amilase salivar ou ptialina, que tem a função de
começar a digerir o amido e os carboidratos do bolo alimentar.
Composição do Tubo Digestivo
Os dentes são estruturas duras, calcificadas, presas ao maxilar
superior e mandíbula, tendo a mastigação como atividade
principal.
Estrutura dos dentes
Composição do Tubo Digestivo
A glândula parótida está
situada lateralmente na
face, anterior ao pavilhão
auricular. O ducto
parotídico, que é seu canal
excretor, se abre no
vestíbulo da boca ao nível
do segundo molar superior.
Composição do Tubo Digestivo
A glândula submandibular
está situada anteriormente
à parte mais inferior da
parótida. Seu ducto
submandibular se abre no
assoalho da boca, abaixo da
língua.
A glândula sublingual está
situada lateralmente e
inferiormente à língua.
Composição do Tubo Digestivo
A língua exerce importantes funções
na mastigação, na deglutição, como
órgão gustativo e na articulação das
palavras.
A língua é dividida em duas porções:
o corpo, parte anterior, e a raiz, parte
posterior. Esta divisão é feita pelo
sulco terminal.
A língua
Composição do Tubo Digestivo
Na mucosa que reveste a língua é
possível identificar uma série de
projeções, as papilas linguais, que
são de vários tipos.
As maiores são denominadas papilas
valadas que se localizam nos
receptores gustativos.
A língua
Composição do Tubo Digestivo
A língua
Composição do Tubo Digestivo
Durante a deglutição, o alimento passa
por uma válvula denominada epiglote –
responsável, a partir de mecanismos
reflexos, pelo fechamento da laringe,
impedindo, desse modo, que o bolo
alimentar penetre nas vias aéreas.
Posteriormente, passará pela faringe,
situada no final da cavidade bucal.
Composição do Tubo Digestivo
Composição do Tubo Digestivo
O esôfago é o canal que liga a faringe ao
estômago.
Localiza-se entre os pulmões, atrás do coração, e
atravessa o músculo diafragma, que separa o
tórax do abdômen.
Possui três porções: cervical, torácica e
abdominal.
O esôfago
Composição do Tubo Digestivo
O esôfago
Composição do Tubo Digestivo
A porção torácica é a maior delas e situa-se
ventralmente a coluna vertebral e
dorsalmente a traqueia.
O bolo alimentar leva de 5 a 10 segundos
para percorrê-lo.
Ao se dirigir ao estômago o alimento ainda
passa por outra válvula denominada cárdia,
cuja função é impedir o refluxo do bolo
alimentar para o esôfago. Em crianças
Composição do Tubo Digestivo
Composição do Tubo Digestivo
O estômago é um órgão que digere os
alimentos e secreta hormônios.
Tem como principal função continuar a
digestão;
Transformar os alimentos ingeridos,
mediante contração muscular, em uma
massa semilíquida e altamente ácida,
de nome quimo.
O estômago
Composição do Tubo Digestivo
O estômago divide-se em:
○ fundo, que é uma região superior que se projeta para o
diafragma;
○ corpo, a sua maior parte;
○ antro pilórico, que é a parte final que se comunica com o
duodeno e que se abre e fecha alternadamente, liberando
pequenas quantidades de quimo para intestino delgado.
Composição do Tubo Digestivo
O estômago possui dois esfíncteres:
○ sendo o superior a cárdia, que se comunica com o esôfago;
○ inferior, que é o piloro, é a parte que se comunica com o
duodeno e que se abre e fecha alternadamente, liberando
pequenas quantidades de quimo para intestino delgado.
Composição do Tubo Digestivo
Composição do Tubo Digestivo
Composição do Tubo Digestivo
No estômago, o bolo alimentar
sofre a ação de uma secreção
estomacal denominada suco
gástrico, rica em ácido clorídrico
e em duas enzimas, a pepsina e
a renina, secretadas pela
mucosa estomacal.
Composição do Tubo Digestivo
Uma vez que passa pelo estômago, o alimento alcança o
intestino delgado, um tubo com pouco mais de 6m de
comprimento por 4cm de diâmetro, e que é dividido em três
regiões:
○ duodeno se inicia no óstio pilórico e termina na flexura
duodeno jejunal;
○ Jejuno e Íleo (cerca de 1,5cm).
Composição do Tubo Digestivo
O duodeno é a primeira porção do
intestino delgado, que se inicia no óstio
pilórico e termina na flexura duodeno
jejunal.
Ele recebe este nome por ter seu
comprimento aproximadamente igual à
largura de doze dedos (25cm).
É a única porção do intestino delgado
que é fixa. Não possui mesentério.
Composição do Tubo Digestivo
No duodeno o bolo alimentar é neutralizado pelo bicarbonato
de cálcio liberado pela mucosa intestinal, induzido por um
hormônio denominado secretina; nesse momento, já
neutralizada sua acidez, o bolo alimentar recebe o nome de
quilo.
Composição do Tubo Digestivo
Duodeno
tripsina e
quimiotripsina, que irão
digerir as proteínas;
lipase pancreática, que
digere lipídios;
amilase pancreática, que
continuará a digerir o
amido não digerido na
boca pela ptialina.
Composição do Tubo Digestivo
Composição do Tubo Digestivo
Jejuno é a parte do intestino delgado
que faz continuação ao duodeno,
recebe este nome porque sempre que
é aberto se apresenta vazio.
É mais largo (aproximadamente 5cm),
sua parede é mais espessa, mais
vascular e de cor mais forte que o íleo.
Composição do Tubo Digestivo
Íleo: recebe este nome por possuir relação anatômica com o
osso ilíaco. É mais estreito e suas túnicas são mais finas e menos
vascularizadas que o jejuno.
Distalmente, o íleo desemboca no intestino grosso, num orifício
que recebe o nome de óstio ileocecal.
Composição do Tubo Digestivo
Juntos, o jejuno e o íleo
medem 6 a 7 metros de
comprimento.
A maior parte do jejuno
situa-se no quadrante superior
esquerdo;
A maior parte do íleo situa-se
no quadrante inferior direito.
O jejuno e o íleo, ao contrário
do duodeno, são móveis.
Composição do Tubo Digestivo
A superfície do intestino delgado é coberta por projeções
em forma de dedo com 0.5 a 1.5mm, chamadas vilosidades
que, por sua vez, são cobertas por microscópicas
microvilosidades.
A digestão do quimo ocorre predominantemente no
duodeno e nas primeiras porções do jejuno.
Composição do Tubo Digestivo
Composição do Tubo Digestivo
O intestino grosso pode ser comparado com uma ferradura,
aberta para baixo. Mede cerca de 6,5cm de diâmetro e 1,5m de
comprimento.
Composição do Tubo Digestivo
O intestino grosso absorve a água com tanta rapidez que, em
cerca de 14 horas, o material alimentar toma a consistência
típica do bolo fecal.
Composição do Tubo Digestivo
Intestino grosso
Composição do Tubo Digestivo
O intestino grosso é mais calibroso que o intestino delgado, por
isso recebe o nome de grosso.
O calibre vai gradativamente afinando, conforme vai chegando
ao canal anal.
Composição do Tubo Digestivo
A tênias do cólon (fitas longitudinais)
são três faixas de aproximadamente 1cm
de largura, que percorrem o intestino
grosso em toda sua extensão;
Composição do Tubo Digestivo
Os haustros do cólon (saculações) são
abaulamentos ampulares separados por sulcos
transversais.
Os apêndices epiploicos são pequenos
pingentes amarelados constituídos por tecido
conjuntivo rico em gordura. Aparecem
principalmente no cólon sigmoide.
Composição do Tubo Digestivo
a) colo ascendente: é a segunda
parte do intestino grosso. Passa
para cima do lado direito do
abdome, a partir do ceco para o
lobo direito do fígado, onde se
curva para a esquerda na flexura
direita do colo (flexura hepática);
Composição do Tubo Digestivo
b) colo transverso: é a parte
mais larga e mais móvel do
intestino grosso. Ele cruza o
abdome a partir da flexura
direita do colo até a sua flexura
esquerda, onde se curva
inferiormente para tornar-se
colo descendente.
Composição do Tubo Digestivo
c) colo descendente: passa
retroperitonealmente a partir da
flexura esquerda do colo para a
fossa ilíaca esquerda, onde ele é
contínuo com o colo sigmoide;
Composição do Tubo Digestivo
d) colo sigmoide: é
caracterizado pela sua alça em
forma de “S”, de comprimento
variável. O colo sigmoide une o
colo descendente ao reto.
Junção reto-sigmoide;
Composição do Tubo Digestivo
e) flexura hepática: entre o
cólon ascendente e o cólon
transverso;
f) flexura esplênica: entre o
cólon transverso e o cólon
descendente.
Composição do Tubo Digestivo
Composição do Tubo Digestivo
O reto recebe este nome por ser quase retilíneo;
Este segmento do intestino grosso termina ao perfurar o
diafragma da pelve, passando a se chamar de canal anal;
O canal anal, apesar de bastante curto (3 cm de comprimento),
é importante para o funcionamento intestinal, das quais
citam-se os esfíncteres anais.
Composição do Tubo Digestivo
O esfíncter anal interno é o mais
profundo, e resulta de um
espessamento de fibras musculares
lisas circulares.
O esfíncter anal externo é
constituído por fibras musculares
estriadas, que se dispõem
circularmente em torno do esfíncter
anal interno.
Composição do Tubo Digestivo
O Pâncreas um órgão achatado, no sentido anteroposterior, que
apresenta uma face anterior e outra posterior, com uma borda
superior e inferior, e sua localização é posterior ao estômago.
O comprimento varia de
12,5 a 15cm e seu peso
na mulher é de 14,95g,
e no homem 16,08g.
Pâncreas
Composição do Tubo Digestivo
Funções do pâncreas:
a) dissolver carboidrato (amilase pancreática);
b) dissolver proteínas (tripsina, quimotripsina,
carboxipeptidase e elastase);
c) dissolver triglicerídeos nos adultos (lípase pancreática);
d) dissolver ácido nucleicos (ribonuclease e
desoxirribonuclease).
Fígado
O fígado é a maior glândula do organismo, e
é também a mais volumosa víscera
abdominal.
Sua localização é na região superior do
abdômen, logo abaixo do diafragma, ficando
mais à direita.
Fígado
O fígado apresenta duas faces: diafragmática e visceral.
○ A face diafragmática (anterossuperior) é convexa e lisa,
relacionando-se com a cúpula diafragmática.
○ A face visceral (posteroinferior) é irregularmente côncava
pela presença de impressões viscerais.
Fígado
Fígado
Fígado
A função digestiva do fígado é produzir a bile, uma secreção
verde amarelada, que é transportada para o duodeno.
A bile é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar,
que a libera quando gorduras entram no duodeno.
○ A bile emulsiona a gordura e a distribui para a parte distal
do intestino, a fim de colaborar na digestão e absorção dos
nutrientes.
Fígado
Além das citadas acima, o fígado tem as seguintes funções:
a) metabolismo dos carboidratos;
b) metabolismo dos lipídios;
c) metabolismo das proteínas;
d) processamento de fármacos e hormônios;
e) excreção da bilirrubina;
f) excreção de sais biliares;
g) armazenagem;
h) fagocitose;
i) ativação da vitamina D.
Bile
A vesícula biliar (7 – 10cm de
comprimento) situa-se na fossa da
vesícula biliar, na face visceral do fígado.
A relação da vesícula biliar com o
duodeno é tão íntima que a parte
superior do duodeno normalmente é
manchada com bile no cadáver. A vesícula
biliar tem capacidade para até 50ml de
bile.
SISTEMA
URINÁRIO
Anatomia e Fisiologia do
Sistema Urinário
O sistema urinário é
formado pelos órgãos
responsáveis pela formação
da urina;
Os órgãos que compõem
esse sistema são: os rins, os
ureteres, a bexiga urinária e
a uretra.
Anatomia e Fisiologia do
Sistema Urinário
Sua função é realizar a manutenção do balanço interno
(homeostase):
○ a ureia, o ácido úrico e a creatinina.
Anatomia e Fisiologia do
Sistema Urinário
Além de produzir o hormônio:
○ eritropoietina, responsável por estimular a produção dos
eritrócitos do sangue.
Regulação da composição e do pH do líquido intersticial, isso
acontece através da seleção dos rins.
Rim
Localizados na região retro
peritoneal, esses dois órgãos
estão fixados na parede posterior
da cavidade abdominal localizados
à direita e à esquerda da coluna
vertebral.
Na anatomia externa dos rins podemos visualizar:
• Faces
Anterior e posterior.
• Polos
Superior (glândula
suprarrenal) e inferior.
• Bordas
Medial e lateral.
Rim
Anatomia Externa do Rim
Rim
Anatomia Externa do Rim
Camadas de revestimento
Formada por cápsula fibrosa, cápsula
adiposa e fáscia renal. A borda medial do
rim apresenta uma fissura vertical
chamada hilo renal:
○ ureter, a artéria e a veia renal,
linfáticos e nervos que em conjunto
constituem o pedículo renal.
Camadas de revestimento
Camadas de revestimento
Dentro do rim, o hilo se expande
em uma cavidade central
denominada seio renal que
funciona como alojamento para a
pelve renal que na verdade é a
porção dilatada do ureter.
Camadas de revestimento
Camadas de revestimento
Já na anatomia interna do rim pode-se observar:
○ Córtex
○ Medula
O córtex renal se projeta na medula renal dividindo estruturas
chamadas de pirâmides renais.
As pirâmides renais tem os ápices voltados para a pelve renal,
enquanto suas bases são envolvidas pelo córtex renal, estando
portanto, voltadas para a superfície do órgão.
Camadas de revestimento
Camadas de revestimento
A pelve renal por sua vez, está dividida em dois ou três tubos
curtos e largos, os cálices renais maiores que se subdividem em
números variável de cálices renais menores.
Camadas de revestimento
Cada um destes últimos oferecem um encaixe em forma de taça,
para receber o ápice das pirâmides renais. Este ápice
denomina-se papila renal.
Um exame cuidadoso da medula renal mostra a presença de
estriações, os raios medulares
Camadas de revestimento
Camadas de revestimento
Anatomia Interna do Rim
Camadas de revestimento
Os rins são sustentados pela artéria renal, que tem sua origem
na aorta.
A artéria renal é subdividida no hilo em um ramo anterior e um
ramo posterior.
Estes ramos se subdividem em várias artérias segmentares que
irão irrigar os vários segmentos do rim.
Camadas de revestimento
Anatomia Interna do Rim
Camadas de revestimento
Dessas artérias surgem as arteríolas
aferentes, as quais sofrem divisão
formando os capilares dos
glomérulos, que em seguida,
confluem-se para forma a arteríola
eferente.
Camadas de revestimento
O néfron é formado por duas regiões principais:
○ o glomérulo e o túbulo renal.
Camadas de revestimento
Anatomia do Tecido Renal
Camadas de revestimento
O sangue arterial é conduzido nos capilares do glomérulo sob
uma pressão de 70 a 80 mmHg, que faz com que parte do
plasma seja transportado para a cápsula de Bowman;
○ esse processo é denominado filtração.
Anatomia Renal
Camadas de revestimento
Essas substâncias extravasadas para a cápsula de Bowman
formam o filtrado glomerular.
Na sequência, O filtrado glomerular vai para o túbulo
contorcido proximal, que possui uma parede formada por
células adaptadas ao transporte ativo. Nesse túbulo, acontece a
reabsorção ativa de sódio.
Camadas de revestimento
Depois, o líquido percorre o ramo descendente da alça de
Henle, ocorrendo a passagem de água por osmose do líquido
tubular (hipotônico) para os capilares sanguíneos (hipertônicos)
– esse processo é denominado reabsorção.
Camadas de revestimento
Camadas de revestimento
Esse líquido muito concentrado passa então a percorrer o ramo
ascendente da alça de Henle, que é formado por células
impermeáveis à água e que estão adaptadas ao transporte ativo
de sais.
Anatomia Renal
Camadas de revestimento
Ao passar pelo túbulo contorcido distal, que é permeável à
água, ocorre reabsorção por osmose para os capilares
sanguíneos. Ao sair do néfron, a urina entra nos dutos coletores,
onde ocorre a reabsorção final de água.
Camadas de revestimento
Em 24 horas são filtrados aproximadamente 180 litros de fluido
do plasma; no entanto apenas 1 a 2 litros de urina são formados
por dia, ou seja, aproximadamente 99% do filtrado glomerular é
reabsorvido.
Componetes da urina:
Água 95%
Cloreto de sódio 1%
Uréia 2%
Ácido úrico 0,5%
Camadas de revestimento
Reter água no interior do corpo, a urina fica mais concentrada
em função da maior reabsorção de água;
Já se houver excesso de água no corpo a urina fica menos
concentrada causando uma menor reabsorção de água.
Camadas de revestimento
Bexiga
Armazenamento de
urina.
Bexiga
Bexiga
Uretra
Ureter, Bexiga e Uretra
Uretra
É o canal condutor da urina constituindo o último segmento das
vias urinárias.
Em ambos os sexos tem a função de estabelecer a comunicação
entre a bexiga urinaria e o meio exterior.
No homem ela mede 20cm e funciona como uma via comum
para a passagem da micção e ejaculação. No sexo feminino, a
uretra é menor, possui aproximadamente 4 cm de comprimento
e localiza-se anteriormente a vagina.
Uretra Masculina
A uretra masculina é composta por quatro porções:
• Intramural
Que é circundada por musculatura lisa da bexiga, musculatura esta
que apresenta fibras circulares que constituirão o esfíncter interno
da uretra. Enquanto na mulher, serve apenas a excreção da urina.
• Prostática
Atravessa longitudinalmente a próstata.
• Membranácea
Atravessa o diafragma urogenital.
Uretra Masculina
A uretra masculina é composta por quatro porções:
• Esponjosa
É a maior das porções uretrais, localizada do diafragma urogenital
até o óstio externo da uretra. Dentro da glande fica a fossa
navicular da uretra, que é uma dilatação que diminui a pressão de
chegada da urina minimizando a possibilidade de ocorrência de
micro lesões nas paredes que se seguem.
Uretra Masculina
Uretra Masculina
Uretra Feminina
A uretra feminina é composta por apenas duas porções:
• Intramural
Que é circundada por musculatura lisa da bexiga, musculatura esta
que apresenta fibras circulares que constituirão o esfíncter interno
da uretra, enquanto na mulher, serve apenas a excreção da urina.
• Membranácea
Atravessa o diafragma urogenital.
Uretra Feminina
A uretra feminina é composta por apenas duas porções:
• Intramural
Que é circundada por musculatura lisa da bexiga, musculatura esta
que apresenta fibras circulares que constituirão o esfíncter interno
da uretra, enquanto na mulher, serve apenas a excreção da urina.
• Membranácea
Atravessa o diafragma urogenital.
Uretra Feminina
SISTEMA
ENDÓCRINO
Anatomia e Fisiologia do
Sistema Endócrino
Há no organismo algumas glândulas das quais a função é
essencial para a vida.
A secreção se verifica mediante glândulas diferenciadas, as
quais podem ser exócrinas (de secreção externa) ou
endócrinas (de secreção interna).
Estas glândulas não têm, portanto, um ducto excretor, mas são
os próprios vasos sanguíneos que, capilarizando-se nelas,
recolhem as secreções.
Anatomia e Fisiologia do
Sistema Endócrino
Chamamos glândulas exócrinas as que são providas de um
conduto;
E as glândulas endócrinas são aquelas que carecem de um
conduto excretor;
Existem além disso, as mistas que produzem secreções internas
e externas, como ocorre com o pâncreas (que produz suco
pancreático e insulina).
Anatomia e Fisiologia do
Sistema Endócrino
As glândulas endócrinas secretam substâncias
particulares que provocam no organismo funções
biológicas de alta importância: os hormônios;
As principais glândulas endócrinas do organismo são:
○ o pâncreas,
○ a tireoide,
○ as paratireoides,
○ a pinel,
○ as cápsulas suprarrenais,
○ a hipófise, as gônadas.
Anatomia e Fisiologia do
Sistema Endócrino
Hormônio
É uma substância secretada
por células de uma parte do
corpo que passa a outra
parte, onde atua pouca
concentração regulando o
crescimento ou a atividade
das células.
Hormônio
Quanto aos hormônios, destacamos:
• Glandulares
São elaborados pelas glândulas endócrinas e vertidos por estas
diretamente ao sangue, que as distribui a todos os órgãos,
onde logo exercem suas funções. Subdividem-se em dois
grupos, conforme realizam uma ação excitante ou moderadora
sobre a função dos órgãos sobre os quais influem.
• Hormônios esteroides
Aos que pertencem às cortico/suprarrenais e sexuais.
Hormônio
• Tissulares ou aglandulares
São formados em órgãos distintos e sem correlação nem
interdependência entre eles: sua ação é exclusivamente local.
Hormônio
• Hipófise ou pituitária
• É a mais importante do corpo, pois comanda o
funcionamento de outras glândulas, como tireoide,
suprarrenais e sexuais.
■ metabolismo de proteínas (hormônio somatotrófico);
■ contração do útero (hormônio ocitocina);
■ controle da quantidade de água no organismo
(hormônio antidiurético - ADH);
■ estímulo das glândulas tireoide (hormônio tireotrófico -
TSH);
■ supra-adrenais (hormônio adrenocorticotrófico ou
corticotrofina – ACTH).
Hormônio Gonadotróficos
• Os três tipos de hormônios gonadotróficos atuam no
desenvolvimento de glândulas e órgãos sexuais,
interferindo nos processos de menstruação, ovulação,
gravidez e lactação.
■ o hormônio folículo estimulante (FSH);
■ o hormônio luteinizante (LH);
■ a prolactina.
Hormônio
• Pineal
■ A pineal ou epífise localiza-se no diencéfalo, presa por
uma haste à parte posterior do teto do terceiro
ventrículo.
■ Contém serotonina, precursora da melatonina.
■ Responde à luminosidade, sendo mais ativa à noite,
quando a produção de serotonina é maior que durante
o dia.
Hormônio
• Pineal
Hormônio
• Tireoide
■ Esta glândula - sob controle do hormônio hipofisário
TSH (hormônio tireotrófico);
■ localiza-se no pescoço (abaixo da laringe e na frente da
traqueia): T3 e T4.
Hormônio
• Paratireoide
Estas quatro glândulas localizam-se, duas a duas, ao lado das
tireoides. Secretam um hormônio denominado paratormônio,
que também regula a quantidade de cálcio e fosfato no sangue.
Hormônio
• Suprarrenais - Adrenal:
■ Estas duas glândulas localizam-se
sobre cada rim e possuem duas
partes: a externa, chamada de
córtex (aldosterona) e a interna, de
medula.
■ Outro hormônio é o cistrol,
cortisona ou hidrocortisona, que
estimula a utilização de gorduras e
proteínas como fonte energética.
Hormônio
• Suprarrenais - Adrenal:
produz e libera a
adrenalina e
noradrenalina
Hormônio
• Pâncreas
■ Esta glândula localiza-se na cavidade abdominal e
possui duas funções: uma exócrina e outra endócrina.
■ Na função endócrina, produz dois hormônios: a
insulina e o glucagon.
Hormônio
• Pâncreas
Hormônio
• Ovários
■ Os ovários são duas glândulas, uma
de cada lado do corpo, que
integram o aparelho reprodutor
feminino e localizam-se abaixo da
cavidade abdominal, em uma
região denominada pelvis ou
cavidade pélvica.,
■ Ligam-se ao útero através de dois
ligamentos denominados
ligamentos do ovário.
Hormônio
Hormônio
Hormônio
• Ovários
■ Os ovários são
responsáveis pela
produção e liberação de
dois hormônios, o
estrogênio ou hormônio
folicular e a progesterona.
Hormônio
• Testículos
■ Em número de dois, localizam-se
na pélvis e fazem parte do
aparelho reprodutor masculino.
■ Protegidos bolsa escrotal ou
escroto;
■ Testosterona.
■ Além da produção de hormônio,
os são também responsáveis pela
produção dos espermatozoides.
Hormônio
• Testículos
Hormônio
Glândulas Endócrinas
SISTEMA
REPRODUTOR
Anatomia e Fisiologia do
Sistema Reprodutor
O aparelho reprodutor tem como principal função perpetuar a
espécie através da reprodução.
O sistema reprodutor feminino é um pouco mais complexo pelo
fato de possuir um órgão a mais: o útero;
Sistema reprodutor masculino
O sistema reprodutor masculino é formado pelos:
○ testículos (gônadas masculinas);
○ sistema de ductos (ducto deferente, ducto ejaculatório e
uretra);
○ glândulas sexuais acessórias (próstata, glândula
bulbouretral e vesículas seminais) e diversas estruturas de
suporte, incluindo o escroto e o pênis.
Pênis
O pênis é o órgão erétil e copulador masculino, quando penetra
nas vias genitais femininas lança os espermatozoides. É
constituído de tecido flácido, formado por:
• Dois corpos cavernosos são fixados ao osso da bacia através
dos ramos do pênis – extremidades posteriores.
• Um corpo esponjoso, apresentando duas dilatações: glande
(anterior) e bulbo (posterior).
Pênis
Pênis
Sêmen
O sêmen é um líquido constituído basicamente por
espermatozoides e fluido seminal.
É composto por: secreções da próstata (30%) e vesículas
seminais (70%).
O fluido seminal é formado de: água, muco, açúcar, bases e
prostaglandinas.
Escroto
O escroto é um saco
musculocutâneo frouxo e
enrugado, dividido em dois
compartimentos que contêm os
testículos:
• os epidídimos e a parte
mais proximal dos cordões
espermáticos.
Escroto
Escroto
Testículos
O testículo é um órgão par (direito e
esquerdo) também chamado de
gônadas sexuais masculinas.
Cada testículo tem forma ovoide,
possui eixo quase vertical, e
levemente achatado no sentido
lateromedial, apresentando duas
faces, duas bordas e duas
extremidades.
Testículos
Nos lóbulos dos testículos encontramos em uma larga escala os
túbulos seminíferos contorcidos que são ductos longos e
sinuosos de calibre quase capilar; neste local são formados os
espermatozoides.
Testículos
Testículos
Testículos
Testículos
No mediastino, os túbulos seminíferos retos desembocam nos
ductos eferentes, que se dirigem desde o testículos até o
epidídimo.
A temperatura ideal para produção e armazenamento de
espermatozoides é de 35o C, isso nos faz compreender a razão
pela qual os testículos não se localizam no interior do corpo
humano.
Vias Espermáticas
As vias espermáticas, que conduzem os espermatozoides, são
compostas pelo:
○ epidídimo, ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra.
É no epidídimo que os espermatozoides sofrem a maturação
durante seu desenvolvimento, que ocorre aproximadamente em
2 meses.
Vias Espermáticas
Vias Espermáticas
Próstata
É uma glândula acessória composta de
musculatura lisa, tecido fibroso e
glândulas.
Fica localizada sob a bexiga
(proporcionando assim, a sua palpação
pelo toque retal), atrás da sínfise pubiana
e abaixo das vesículas seminais.
Órgãos Genitais Masculino
Órgãos Genitais Masculino
Fisiologia do Sistema
Reprodutor Masculino
O ato sexual masculino é iniciado pela ereção, que acontece por
meio de fenômenos vasculares que proporcionam uma
congestão sanguínea nos tecidos eréteis do pênis, tornando-o
ereto, rígido e com maior volume.
Fisiologia do Sistema
Reprodutor Masculino
Logo após a emissão ocorre a ejaculação, onde
aproximadamente 3,5 a 5 ml de sêmen são expelidos para o
exterior do aparelho masculino. Este volume de sêmen contém
cerca de 200 a 400 milhões de espermatozoides.
O líquido prostático neutraliza a acidez da vagina, possibilitando
o movimento dos espermatozoides no interior do aparelho
reprodutor feminino.
Sistema reprodutor feminino
Útero, Tuba Uterina, Ovários
Ovários
Localiza-se na parte inferior da
cavidade abdominal, um de
cada lado do útero. Possui
aproximadamente 3cm de
comprimento, 2cm de largura e
1,5cm de espessura.
Ovários
Durante a puberdade os ovários começam a produzir os
hormônios sexuais, estrógeno e progesterona.
O estrógeno é produzido pelas células dos folículos maduros, já
o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e
pouco estrógeno.
Ovários
Tuba uterina
Tuba uterina são dois tubos localizados no ângulo superior de
cada lado do útero; apresenta um calibre irregular medindo
cerca de 10 cm de comprimento.
Conforme se afasta do útero vai se dilatando, por um funil de
borda franjada.
É subdividida em 4 regiões: parte uterina, istmo, ampola e
infundíbulo.
Tuba uterina
Tuba uterina
Útero
É um órgão oco que possui formato de pêra invertida e se situa
entre a bexiga urinaria e o reto. Comunica-se por um lado com a
tuba uterina e por outro com a vagina.
É dividido em quatro partes:
• Corpo do útero
• Fundo do útero
• Istmo
• Colo do útero
Útero
E possui uma estrutura dividida em três camadas:
Útero
Vagina
Vagina e Vulva
Clitóris
É um órgão de formato
alongado e erétil, fica
localizado na parte posterior da
vulva, apresenta uma porção
oculta entre os lábios maiores e
outra livre, que termina numa
extremidade chamada glande.
Grandes lábios, pequenos lábios
e monte púbico
Os grandes lábios são duas dobras cutâneas, alongadas, que
possuem uma fenda entre elas. No período da puberdade
começam a aparecer pelos na parte externa, em seu interior
permanecem lisas.
Os pequenos lábios, também chamados de ninfas, são duas
dobras cutâneas pequenas localizadas medialmente aos lábios
maiores.
Monte púbico é uma pequena elevação formada basicamente
de tecido adiposo
Grandes lábios,
pequenos lábios
e monte púbico
Mamas
São dois órgãos formados por um conjunto de glândulas que
tem como principal função produzir o leite materno durante o
período de lactação da mulher.
Mamas
Fisiologia do Sistema
Reprodutor Feminino
Na conclusão do desenvolvimento embrionário de uma menina,
ela já possui todas as células necessárias para serem
transformadas no final do desenvolvimento embrionário;
Fisiologia do Sistema
Reprodutor Feminino
A partir da menarca a menina passa a ser capaz de gerar uma
nova vida, além disso, ocorre o desenvolvimento dos caracteres
sexuais secundários;
Durante a vida fértil da mulher, amadurece normalmente
apenas um folículo a cada 28-30 dias produzindo um óvulo fértil,
que cai na tuba uterina, onde poderá ser fecundado ou não.
Fisiologia do Sistema
Reprodutor Feminino
No ponto de ruptura do folículo, na parede do ovário, as células
foliculares formam um tecido de cicatrização de função
endócrina, o chamado corpo lúteo (ou amarelo).
Se não houver fecundação, o corpo lúteo degenera após 10
dias.
Ciclo menstrual
Compreende um período de 28 a 30 dias, durante o qual se
origina um óvulo que, não fecundado, será expulso junto com
secreções, sangue e restos do endométrio.
Nos primeiros 14 dias do ciclo, a hipófise, produzindo FSH
(Hormônio Folículo Estimulante), estimula a maturação de um
folículo ovariano. Este produz estrógenos, que, chegam ao útero
promovendo o crescimento do endométrio.
Ciclo menstrual
No 14° dia ocorre a ovulação e nos 14 dias finais do ciclo a
hipófise produz alta taxa de LH (hormônio luteinizante), que
estimula o desenvolvimento do corpo amarelo.
O corpo amarelo degenera, cai a taxa de progesterona e ocorre
o desprendimento do endométrio, eliminado como fluxo
menstrual.
Ciclo menstrual
Ciclo Menstrual
Gravidez
Menopausa
Depois de uns 400 ciclos menstruais completos, ou menos,
sobrevém o declínio sexual da mulher (CLIMATÉRIO);
A menopausa, ou interrupção permanente da menstruação, não
é o climatério em si, mas uma das manifestações desse período.

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  • 4. O que é a digestão?
  • 5. Anatomia e Fisiologia do Sistema Digestório Os alimentos só podem ser absorvidos pelo organismo uma vez sofram modificações químicas que possibilitem sua absorção pela corrente circulatória. O aparelho digestivo processa estes alimentos.
  • 6. Anatomia e Fisiologia do Sistema Digestório Na digestão, as grandes moléculas orgânicas presentes são quebradas em moléculas menores; Estas enzimas diferem entre si pela substância que irão digerir (substrato), locais de atuação ao longo do tubo digestivo e condições de acidez (pH) ideais para seu funcionamento.
  • 7. Composição do Tubo Digestivo O tubo digestivo é constituído pela boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, ampola retal ou reto e ânus; Órgãos anexos: o pâncreas, a vesícula biliar e o fígado. Os órgãos digestivos são revestidos por células epiteliais. Tubo digestivo
  • 8. Composição do Tubo Digestivo A abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo é a boca.
  • 9. Composição do Tubo Digestivo A abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo é a boca.
  • 10. Composição do Tubo Digestivo A abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo é a boca.
  • 11. Composição do Tubo Digestivo Boca
  • 12. Composição do Tubo Digestivo Glândulas salivares
  • 13. Composição do Tubo Digestivo O alimento é triturado pelos dentes com o auxílio da língua e posteriormente empurrado em direção à faringe, num processo denominado de deglutição.
  • 14. Composição do Tubo Digestivo Ainda na boca, além da trituração, o alimento começa a sofrer a atuação de uma enzima liberada pelas glândulas salivares, chamadas amilase salivar ou ptialina, que tem a função de começar a digerir o amido e os carboidratos do bolo alimentar.
  • 15. Composição do Tubo Digestivo Os dentes são estruturas duras, calcificadas, presas ao maxilar superior e mandíbula, tendo a mastigação como atividade principal. Estrutura dos dentes
  • 16. Composição do Tubo Digestivo A glândula parótida está situada lateralmente na face, anterior ao pavilhão auricular. O ducto parotídico, que é seu canal excretor, se abre no vestíbulo da boca ao nível do segundo molar superior.
  • 17. Composição do Tubo Digestivo A glândula submandibular está situada anteriormente à parte mais inferior da parótida. Seu ducto submandibular se abre no assoalho da boca, abaixo da língua. A glândula sublingual está situada lateralmente e inferiormente à língua.
  • 18. Composição do Tubo Digestivo A língua exerce importantes funções na mastigação, na deglutição, como órgão gustativo e na articulação das palavras. A língua é dividida em duas porções: o corpo, parte anterior, e a raiz, parte posterior. Esta divisão é feita pelo sulco terminal. A língua
  • 19. Composição do Tubo Digestivo Na mucosa que reveste a língua é possível identificar uma série de projeções, as papilas linguais, que são de vários tipos. As maiores são denominadas papilas valadas que se localizam nos receptores gustativos. A língua
  • 20. Composição do Tubo Digestivo A língua
  • 21. Composição do Tubo Digestivo Durante a deglutição, o alimento passa por uma válvula denominada epiglote – responsável, a partir de mecanismos reflexos, pelo fechamento da laringe, impedindo, desse modo, que o bolo alimentar penetre nas vias aéreas. Posteriormente, passará pela faringe, situada no final da cavidade bucal.
  • 22. Composição do Tubo Digestivo
  • 23. Composição do Tubo Digestivo O esôfago é o canal que liga a faringe ao estômago. Localiza-se entre os pulmões, atrás do coração, e atravessa o músculo diafragma, que separa o tórax do abdômen. Possui três porções: cervical, torácica e abdominal. O esôfago
  • 24. Composição do Tubo Digestivo O esôfago
  • 25. Composição do Tubo Digestivo A porção torácica é a maior delas e situa-se ventralmente a coluna vertebral e dorsalmente a traqueia. O bolo alimentar leva de 5 a 10 segundos para percorrê-lo. Ao se dirigir ao estômago o alimento ainda passa por outra válvula denominada cárdia, cuja função é impedir o refluxo do bolo alimentar para o esôfago. Em crianças
  • 26. Composição do Tubo Digestivo
  • 27. Composição do Tubo Digestivo O estômago é um órgão que digere os alimentos e secreta hormônios. Tem como principal função continuar a digestão; Transformar os alimentos ingeridos, mediante contração muscular, em uma massa semilíquida e altamente ácida, de nome quimo. O estômago
  • 28. Composição do Tubo Digestivo O estômago divide-se em: ○ fundo, que é uma região superior que se projeta para o diafragma; ○ corpo, a sua maior parte; ○ antro pilórico, que é a parte final que se comunica com o duodeno e que se abre e fecha alternadamente, liberando pequenas quantidades de quimo para intestino delgado.
  • 29. Composição do Tubo Digestivo O estômago possui dois esfíncteres: ○ sendo o superior a cárdia, que se comunica com o esôfago; ○ inferior, que é o piloro, é a parte que se comunica com o duodeno e que se abre e fecha alternadamente, liberando pequenas quantidades de quimo para intestino delgado.
  • 30. Composição do Tubo Digestivo
  • 31. Composição do Tubo Digestivo
  • 32. Composição do Tubo Digestivo No estômago, o bolo alimentar sofre a ação de uma secreção estomacal denominada suco gástrico, rica em ácido clorídrico e em duas enzimas, a pepsina e a renina, secretadas pela mucosa estomacal.
  • 33. Composição do Tubo Digestivo Uma vez que passa pelo estômago, o alimento alcança o intestino delgado, um tubo com pouco mais de 6m de comprimento por 4cm de diâmetro, e que é dividido em três regiões: ○ duodeno se inicia no óstio pilórico e termina na flexura duodeno jejunal; ○ Jejuno e Íleo (cerca de 1,5cm).
  • 34. Composição do Tubo Digestivo O duodeno é a primeira porção do intestino delgado, que se inicia no óstio pilórico e termina na flexura duodeno jejunal. Ele recebe este nome por ter seu comprimento aproximadamente igual à largura de doze dedos (25cm). É a única porção do intestino delgado que é fixa. Não possui mesentério.
  • 35. Composição do Tubo Digestivo No duodeno o bolo alimentar é neutralizado pelo bicarbonato de cálcio liberado pela mucosa intestinal, induzido por um hormônio denominado secretina; nesse momento, já neutralizada sua acidez, o bolo alimentar recebe o nome de quilo.
  • 36. Composição do Tubo Digestivo Duodeno tripsina e quimiotripsina, que irão digerir as proteínas; lipase pancreática, que digere lipídios; amilase pancreática, que continuará a digerir o amido não digerido na boca pela ptialina.
  • 37. Composição do Tubo Digestivo
  • 38. Composição do Tubo Digestivo Jejuno é a parte do intestino delgado que faz continuação ao duodeno, recebe este nome porque sempre que é aberto se apresenta vazio. É mais largo (aproximadamente 5cm), sua parede é mais espessa, mais vascular e de cor mais forte que o íleo.
  • 39. Composição do Tubo Digestivo Íleo: recebe este nome por possuir relação anatômica com o osso ilíaco. É mais estreito e suas túnicas são mais finas e menos vascularizadas que o jejuno. Distalmente, o íleo desemboca no intestino grosso, num orifício que recebe o nome de óstio ileocecal.
  • 40. Composição do Tubo Digestivo Juntos, o jejuno e o íleo medem 6 a 7 metros de comprimento. A maior parte do jejuno situa-se no quadrante superior esquerdo; A maior parte do íleo situa-se no quadrante inferior direito. O jejuno e o íleo, ao contrário do duodeno, são móveis.
  • 41. Composição do Tubo Digestivo A superfície do intestino delgado é coberta por projeções em forma de dedo com 0.5 a 1.5mm, chamadas vilosidades que, por sua vez, são cobertas por microscópicas microvilosidades. A digestão do quimo ocorre predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno.
  • 42. Composição do Tubo Digestivo
  • 43. Composição do Tubo Digestivo O intestino grosso pode ser comparado com uma ferradura, aberta para baixo. Mede cerca de 6,5cm de diâmetro e 1,5m de comprimento.
  • 44. Composição do Tubo Digestivo O intestino grosso absorve a água com tanta rapidez que, em cerca de 14 horas, o material alimentar toma a consistência típica do bolo fecal.
  • 45. Composição do Tubo Digestivo Intestino grosso
  • 46. Composição do Tubo Digestivo O intestino grosso é mais calibroso que o intestino delgado, por isso recebe o nome de grosso. O calibre vai gradativamente afinando, conforme vai chegando ao canal anal.
  • 47. Composição do Tubo Digestivo A tênias do cólon (fitas longitudinais) são três faixas de aproximadamente 1cm de largura, que percorrem o intestino grosso em toda sua extensão;
  • 48. Composição do Tubo Digestivo Os haustros do cólon (saculações) são abaulamentos ampulares separados por sulcos transversais. Os apêndices epiploicos são pequenos pingentes amarelados constituídos por tecido conjuntivo rico em gordura. Aparecem principalmente no cólon sigmoide.
  • 49. Composição do Tubo Digestivo a) colo ascendente: é a segunda parte do intestino grosso. Passa para cima do lado direito do abdome, a partir do ceco para o lobo direito do fígado, onde se curva para a esquerda na flexura direita do colo (flexura hepática);
  • 50. Composição do Tubo Digestivo b) colo transverso: é a parte mais larga e mais móvel do intestino grosso. Ele cruza o abdome a partir da flexura direita do colo até a sua flexura esquerda, onde se curva inferiormente para tornar-se colo descendente.
  • 51. Composição do Tubo Digestivo c) colo descendente: passa retroperitonealmente a partir da flexura esquerda do colo para a fossa ilíaca esquerda, onde ele é contínuo com o colo sigmoide;
  • 52. Composição do Tubo Digestivo d) colo sigmoide: é caracterizado pela sua alça em forma de “S”, de comprimento variável. O colo sigmoide une o colo descendente ao reto. Junção reto-sigmoide;
  • 53. Composição do Tubo Digestivo e) flexura hepática: entre o cólon ascendente e o cólon transverso; f) flexura esplênica: entre o cólon transverso e o cólon descendente.
  • 54. Composição do Tubo Digestivo
  • 55.
  • 56. Composição do Tubo Digestivo O reto recebe este nome por ser quase retilíneo; Este segmento do intestino grosso termina ao perfurar o diafragma da pelve, passando a se chamar de canal anal; O canal anal, apesar de bastante curto (3 cm de comprimento), é importante para o funcionamento intestinal, das quais citam-se os esfíncteres anais.
  • 57. Composição do Tubo Digestivo O esfíncter anal interno é o mais profundo, e resulta de um espessamento de fibras musculares lisas circulares. O esfíncter anal externo é constituído por fibras musculares estriadas, que se dispõem circularmente em torno do esfíncter anal interno.
  • 58. Composição do Tubo Digestivo O Pâncreas um órgão achatado, no sentido anteroposterior, que apresenta uma face anterior e outra posterior, com uma borda superior e inferior, e sua localização é posterior ao estômago. O comprimento varia de 12,5 a 15cm e seu peso na mulher é de 14,95g, e no homem 16,08g. Pâncreas
  • 59. Composição do Tubo Digestivo Funções do pâncreas: a) dissolver carboidrato (amilase pancreática); b) dissolver proteínas (tripsina, quimotripsina, carboxipeptidase e elastase); c) dissolver triglicerídeos nos adultos (lípase pancreática); d) dissolver ácido nucleicos (ribonuclease e desoxirribonuclease).
  • 60. Fígado O fígado é a maior glândula do organismo, e é também a mais volumosa víscera abdominal. Sua localização é na região superior do abdômen, logo abaixo do diafragma, ficando mais à direita.
  • 61. Fígado O fígado apresenta duas faces: diafragmática e visceral. ○ A face diafragmática (anterossuperior) é convexa e lisa, relacionando-se com a cúpula diafragmática. ○ A face visceral (posteroinferior) é irregularmente côncava pela presença de impressões viscerais.
  • 63. Fígado A função digestiva do fígado é produzir a bile, uma secreção verde amarelada, que é transportada para o duodeno. A bile é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar, que a libera quando gorduras entram no duodeno. ○ A bile emulsiona a gordura e a distribui para a parte distal do intestino, a fim de colaborar na digestão e absorção dos nutrientes.
  • 64. Fígado Além das citadas acima, o fígado tem as seguintes funções: a) metabolismo dos carboidratos; b) metabolismo dos lipídios; c) metabolismo das proteínas; d) processamento de fármacos e hormônios; e) excreção da bilirrubina; f) excreção de sais biliares; g) armazenagem; h) fagocitose; i) ativação da vitamina D.
  • 65. Bile A vesícula biliar (7 – 10cm de comprimento) situa-se na fossa da vesícula biliar, na face visceral do fígado. A relação da vesícula biliar com o duodeno é tão íntima que a parte superior do duodeno normalmente é manchada com bile no cadáver. A vesícula biliar tem capacidade para até 50ml de bile.
  • 66.
  • 67.
  • 68.
  • 69.
  • 71. Anatomia e Fisiologia do Sistema Urinário O sistema urinário é formado pelos órgãos responsáveis pela formação da urina; Os órgãos que compõem esse sistema são: os rins, os ureteres, a bexiga urinária e a uretra.
  • 72. Anatomia e Fisiologia do Sistema Urinário Sua função é realizar a manutenção do balanço interno (homeostase): ○ a ureia, o ácido úrico e a creatinina.
  • 73. Anatomia e Fisiologia do Sistema Urinário Além de produzir o hormônio: ○ eritropoietina, responsável por estimular a produção dos eritrócitos do sangue. Regulação da composição e do pH do líquido intersticial, isso acontece através da seleção dos rins.
  • 74. Rim Localizados na região retro peritoneal, esses dois órgãos estão fixados na parede posterior da cavidade abdominal localizados à direita e à esquerda da coluna vertebral.
  • 75. Na anatomia externa dos rins podemos visualizar: • Faces Anterior e posterior. • Polos Superior (glândula suprarrenal) e inferior. • Bordas Medial e lateral. Rim Anatomia Externa do Rim
  • 77. Camadas de revestimento Formada por cápsula fibrosa, cápsula adiposa e fáscia renal. A borda medial do rim apresenta uma fissura vertical chamada hilo renal: ○ ureter, a artéria e a veia renal, linfáticos e nervos que em conjunto constituem o pedículo renal.
  • 79. Camadas de revestimento Dentro do rim, o hilo se expande em uma cavidade central denominada seio renal que funciona como alojamento para a pelve renal que na verdade é a porção dilatada do ureter.
  • 81. Camadas de revestimento Já na anatomia interna do rim pode-se observar: ○ Córtex ○ Medula O córtex renal se projeta na medula renal dividindo estruturas chamadas de pirâmides renais. As pirâmides renais tem os ápices voltados para a pelve renal, enquanto suas bases são envolvidas pelo córtex renal, estando portanto, voltadas para a superfície do órgão.
  • 83. Camadas de revestimento A pelve renal por sua vez, está dividida em dois ou três tubos curtos e largos, os cálices renais maiores que se subdividem em números variável de cálices renais menores.
  • 84. Camadas de revestimento Cada um destes últimos oferecem um encaixe em forma de taça, para receber o ápice das pirâmides renais. Este ápice denomina-se papila renal. Um exame cuidadoso da medula renal mostra a presença de estriações, os raios medulares
  • 87. Camadas de revestimento Os rins são sustentados pela artéria renal, que tem sua origem na aorta. A artéria renal é subdividida no hilo em um ramo anterior e um ramo posterior. Estes ramos se subdividem em várias artérias segmentares que irão irrigar os vários segmentos do rim.
  • 89. Camadas de revestimento Dessas artérias surgem as arteríolas aferentes, as quais sofrem divisão formando os capilares dos glomérulos, que em seguida, confluem-se para forma a arteríola eferente.
  • 90. Camadas de revestimento O néfron é formado por duas regiões principais: ○ o glomérulo e o túbulo renal.
  • 92. Camadas de revestimento O sangue arterial é conduzido nos capilares do glomérulo sob uma pressão de 70 a 80 mmHg, que faz com que parte do plasma seja transportado para a cápsula de Bowman; ○ esse processo é denominado filtração.
  • 94. Camadas de revestimento Essas substâncias extravasadas para a cápsula de Bowman formam o filtrado glomerular. Na sequência, O filtrado glomerular vai para o túbulo contorcido proximal, que possui uma parede formada por células adaptadas ao transporte ativo. Nesse túbulo, acontece a reabsorção ativa de sódio.
  • 95.
  • 96. Camadas de revestimento Depois, o líquido percorre o ramo descendente da alça de Henle, ocorrendo a passagem de água por osmose do líquido tubular (hipotônico) para os capilares sanguíneos (hipertônicos) – esse processo é denominado reabsorção.
  • 98. Camadas de revestimento Esse líquido muito concentrado passa então a percorrer o ramo ascendente da alça de Henle, que é formado por células impermeáveis à água e que estão adaptadas ao transporte ativo de sais.
  • 100. Camadas de revestimento Ao passar pelo túbulo contorcido distal, que é permeável à água, ocorre reabsorção por osmose para os capilares sanguíneos. Ao sair do néfron, a urina entra nos dutos coletores, onde ocorre a reabsorção final de água.
  • 101. Camadas de revestimento Em 24 horas são filtrados aproximadamente 180 litros de fluido do plasma; no entanto apenas 1 a 2 litros de urina são formados por dia, ou seja, aproximadamente 99% do filtrado glomerular é reabsorvido. Componetes da urina: Água 95% Cloreto de sódio 1% Uréia 2% Ácido úrico 0,5%
  • 102. Camadas de revestimento Reter água no interior do corpo, a urina fica mais concentrada em função da maior reabsorção de água; Já se houver excesso de água no corpo a urina fica menos concentrada causando uma menor reabsorção de água.
  • 103.
  • 106. Bexiga
  • 107. Bexiga
  • 109. Uretra É o canal condutor da urina constituindo o último segmento das vias urinárias. Em ambos os sexos tem a função de estabelecer a comunicação entre a bexiga urinaria e o meio exterior. No homem ela mede 20cm e funciona como uma via comum para a passagem da micção e ejaculação. No sexo feminino, a uretra é menor, possui aproximadamente 4 cm de comprimento e localiza-se anteriormente a vagina.
  • 110. Uretra Masculina A uretra masculina é composta por quatro porções: • Intramural Que é circundada por musculatura lisa da bexiga, musculatura esta que apresenta fibras circulares que constituirão o esfíncter interno da uretra. Enquanto na mulher, serve apenas a excreção da urina. • Prostática Atravessa longitudinalmente a próstata. • Membranácea Atravessa o diafragma urogenital.
  • 111. Uretra Masculina A uretra masculina é composta por quatro porções: • Esponjosa É a maior das porções uretrais, localizada do diafragma urogenital até o óstio externo da uretra. Dentro da glande fica a fossa navicular da uretra, que é uma dilatação que diminui a pressão de chegada da urina minimizando a possibilidade de ocorrência de micro lesões nas paredes que se seguem.
  • 114. Uretra Feminina A uretra feminina é composta por apenas duas porções: • Intramural Que é circundada por musculatura lisa da bexiga, musculatura esta que apresenta fibras circulares que constituirão o esfíncter interno da uretra, enquanto na mulher, serve apenas a excreção da urina. • Membranácea Atravessa o diafragma urogenital.
  • 115. Uretra Feminina A uretra feminina é composta por apenas duas porções: • Intramural Que é circundada por musculatura lisa da bexiga, musculatura esta que apresenta fibras circulares que constituirão o esfíncter interno da uretra, enquanto na mulher, serve apenas a excreção da urina. • Membranácea Atravessa o diafragma urogenital.
  • 117.
  • 118.
  • 119.
  • 121. Anatomia e Fisiologia do Sistema Endócrino Há no organismo algumas glândulas das quais a função é essencial para a vida. A secreção se verifica mediante glândulas diferenciadas, as quais podem ser exócrinas (de secreção externa) ou endócrinas (de secreção interna). Estas glândulas não têm, portanto, um ducto excretor, mas são os próprios vasos sanguíneos que, capilarizando-se nelas, recolhem as secreções.
  • 122. Anatomia e Fisiologia do Sistema Endócrino Chamamos glândulas exócrinas as que são providas de um conduto; E as glândulas endócrinas são aquelas que carecem de um conduto excretor; Existem além disso, as mistas que produzem secreções internas e externas, como ocorre com o pâncreas (que produz suco pancreático e insulina).
  • 123. Anatomia e Fisiologia do Sistema Endócrino As glândulas endócrinas secretam substâncias particulares que provocam no organismo funções biológicas de alta importância: os hormônios; As principais glândulas endócrinas do organismo são: ○ o pâncreas, ○ a tireoide, ○ as paratireoides, ○ a pinel, ○ as cápsulas suprarrenais, ○ a hipófise, as gônadas.
  • 124. Anatomia e Fisiologia do Sistema Endócrino
  • 125. Hormônio É uma substância secretada por células de uma parte do corpo que passa a outra parte, onde atua pouca concentração regulando o crescimento ou a atividade das células.
  • 126. Hormônio Quanto aos hormônios, destacamos: • Glandulares São elaborados pelas glândulas endócrinas e vertidos por estas diretamente ao sangue, que as distribui a todos os órgãos, onde logo exercem suas funções. Subdividem-se em dois grupos, conforme realizam uma ação excitante ou moderadora sobre a função dos órgãos sobre os quais influem. • Hormônios esteroides Aos que pertencem às cortico/suprarrenais e sexuais.
  • 127. Hormônio • Tissulares ou aglandulares São formados em órgãos distintos e sem correlação nem interdependência entre eles: sua ação é exclusivamente local.
  • 128. Hormônio • Hipófise ou pituitária • É a mais importante do corpo, pois comanda o funcionamento de outras glândulas, como tireoide, suprarrenais e sexuais. ■ metabolismo de proteínas (hormônio somatotrófico); ■ contração do útero (hormônio ocitocina); ■ controle da quantidade de água no organismo (hormônio antidiurético - ADH); ■ estímulo das glândulas tireoide (hormônio tireotrófico - TSH); ■ supra-adrenais (hormônio adrenocorticotrófico ou corticotrofina – ACTH).
  • 129. Hormônio Gonadotróficos • Os três tipos de hormônios gonadotróficos atuam no desenvolvimento de glândulas e órgãos sexuais, interferindo nos processos de menstruação, ovulação, gravidez e lactação. ■ o hormônio folículo estimulante (FSH); ■ o hormônio luteinizante (LH); ■ a prolactina.
  • 130. Hormônio • Pineal ■ A pineal ou epífise localiza-se no diencéfalo, presa por uma haste à parte posterior do teto do terceiro ventrículo. ■ Contém serotonina, precursora da melatonina. ■ Responde à luminosidade, sendo mais ativa à noite, quando a produção de serotonina é maior que durante o dia.
  • 132. Hormônio • Tireoide ■ Esta glândula - sob controle do hormônio hipofisário TSH (hormônio tireotrófico); ■ localiza-se no pescoço (abaixo da laringe e na frente da traqueia): T3 e T4.
  • 133. Hormônio • Paratireoide Estas quatro glândulas localizam-se, duas a duas, ao lado das tireoides. Secretam um hormônio denominado paratormônio, que também regula a quantidade de cálcio e fosfato no sangue.
  • 134. Hormônio • Suprarrenais - Adrenal: ■ Estas duas glândulas localizam-se sobre cada rim e possuem duas partes: a externa, chamada de córtex (aldosterona) e a interna, de medula. ■ Outro hormônio é o cistrol, cortisona ou hidrocortisona, que estimula a utilização de gorduras e proteínas como fonte energética.
  • 135. Hormônio • Suprarrenais - Adrenal: produz e libera a adrenalina e noradrenalina
  • 136. Hormônio • Pâncreas ■ Esta glândula localiza-se na cavidade abdominal e possui duas funções: uma exócrina e outra endócrina. ■ Na função endócrina, produz dois hormônios: a insulina e o glucagon.
  • 138. Hormônio • Ovários ■ Os ovários são duas glândulas, uma de cada lado do corpo, que integram o aparelho reprodutor feminino e localizam-se abaixo da cavidade abdominal, em uma região denominada pelvis ou cavidade pélvica., ■ Ligam-se ao útero através de dois ligamentos denominados ligamentos do ovário.
  • 141. Hormônio • Ovários ■ Os ovários são responsáveis pela produção e liberação de dois hormônios, o estrogênio ou hormônio folicular e a progesterona.
  • 142. Hormônio • Testículos ■ Em número de dois, localizam-se na pélvis e fazem parte do aparelho reprodutor masculino. ■ Protegidos bolsa escrotal ou escroto; ■ Testosterona. ■ Além da produção de hormônio, os são também responsáveis pela produção dos espermatozoides.
  • 146. Anatomia e Fisiologia do Sistema Reprodutor O aparelho reprodutor tem como principal função perpetuar a espécie através da reprodução. O sistema reprodutor feminino é um pouco mais complexo pelo fato de possuir um órgão a mais: o útero;
  • 147. Sistema reprodutor masculino O sistema reprodutor masculino é formado pelos: ○ testículos (gônadas masculinas); ○ sistema de ductos (ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra); ○ glândulas sexuais acessórias (próstata, glândula bulbouretral e vesículas seminais) e diversas estruturas de suporte, incluindo o escroto e o pênis.
  • 148. Pênis O pênis é o órgão erétil e copulador masculino, quando penetra nas vias genitais femininas lança os espermatozoides. É constituído de tecido flácido, formado por: • Dois corpos cavernosos são fixados ao osso da bacia através dos ramos do pênis – extremidades posteriores. • Um corpo esponjoso, apresentando duas dilatações: glande (anterior) e bulbo (posterior).
  • 150. Sêmen O sêmen é um líquido constituído basicamente por espermatozoides e fluido seminal. É composto por: secreções da próstata (30%) e vesículas seminais (70%). O fluido seminal é formado de: água, muco, açúcar, bases e prostaglandinas.
  • 151. Escroto O escroto é um saco musculocutâneo frouxo e enrugado, dividido em dois compartimentos que contêm os testículos: • os epidídimos e a parte mais proximal dos cordões espermáticos.
  • 153. Testículos O testículo é um órgão par (direito e esquerdo) também chamado de gônadas sexuais masculinas. Cada testículo tem forma ovoide, possui eixo quase vertical, e levemente achatado no sentido lateromedial, apresentando duas faces, duas bordas e duas extremidades.
  • 154. Testículos Nos lóbulos dos testículos encontramos em uma larga escala os túbulos seminíferos contorcidos que são ductos longos e sinuosos de calibre quase capilar; neste local são formados os espermatozoides.
  • 157. Testículos No mediastino, os túbulos seminíferos retos desembocam nos ductos eferentes, que se dirigem desde o testículos até o epidídimo. A temperatura ideal para produção e armazenamento de espermatozoides é de 35o C, isso nos faz compreender a razão pela qual os testículos não se localizam no interior do corpo humano.
  • 158. Vias Espermáticas As vias espermáticas, que conduzem os espermatozoides, são compostas pelo: ○ epidídimo, ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra. É no epidídimo que os espermatozoides sofrem a maturação durante seu desenvolvimento, que ocorre aproximadamente em 2 meses.
  • 161. Próstata É uma glândula acessória composta de musculatura lisa, tecido fibroso e glândulas. Fica localizada sob a bexiga (proporcionando assim, a sua palpação pelo toque retal), atrás da sínfise pubiana e abaixo das vesículas seminais.
  • 164. Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino O ato sexual masculino é iniciado pela ereção, que acontece por meio de fenômenos vasculares que proporcionam uma congestão sanguínea nos tecidos eréteis do pênis, tornando-o ereto, rígido e com maior volume.
  • 165.
  • 166. Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino Logo após a emissão ocorre a ejaculação, onde aproximadamente 3,5 a 5 ml de sêmen são expelidos para o exterior do aparelho masculino. Este volume de sêmen contém cerca de 200 a 400 milhões de espermatozoides. O líquido prostático neutraliza a acidez da vagina, possibilitando o movimento dos espermatozoides no interior do aparelho reprodutor feminino.
  • 167. Sistema reprodutor feminino Útero, Tuba Uterina, Ovários
  • 168. Ovários Localiza-se na parte inferior da cavidade abdominal, um de cada lado do útero. Possui aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura.
  • 169. Ovários Durante a puberdade os ovários começam a produzir os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. O estrógeno é produzido pelas células dos folículos maduros, já o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
  • 171. Tuba uterina Tuba uterina são dois tubos localizados no ângulo superior de cada lado do útero; apresenta um calibre irregular medindo cerca de 10 cm de comprimento. Conforme se afasta do útero vai se dilatando, por um funil de borda franjada. É subdividida em 4 regiões: parte uterina, istmo, ampola e infundíbulo.
  • 174. Útero É um órgão oco que possui formato de pêra invertida e se situa entre a bexiga urinaria e o reto. Comunica-se por um lado com a tuba uterina e por outro com a vagina. É dividido em quatro partes: • Corpo do útero • Fundo do útero • Istmo • Colo do útero
  • 175. Útero E possui uma estrutura dividida em três camadas:
  • 176. Útero
  • 178. Clitóris É um órgão de formato alongado e erétil, fica localizado na parte posterior da vulva, apresenta uma porção oculta entre os lábios maiores e outra livre, que termina numa extremidade chamada glande.
  • 179. Grandes lábios, pequenos lábios e monte púbico Os grandes lábios são duas dobras cutâneas, alongadas, que possuem uma fenda entre elas. No período da puberdade começam a aparecer pelos na parte externa, em seu interior permanecem lisas. Os pequenos lábios, também chamados de ninfas, são duas dobras cutâneas pequenas localizadas medialmente aos lábios maiores. Monte púbico é uma pequena elevação formada basicamente de tecido adiposo
  • 181. Mamas São dois órgãos formados por um conjunto de glândulas que tem como principal função produzir o leite materno durante o período de lactação da mulher.
  • 182. Mamas
  • 183. Fisiologia do Sistema Reprodutor Feminino Na conclusão do desenvolvimento embrionário de uma menina, ela já possui todas as células necessárias para serem transformadas no final do desenvolvimento embrionário;
  • 184. Fisiologia do Sistema Reprodutor Feminino A partir da menarca a menina passa a ser capaz de gerar uma nova vida, além disso, ocorre o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários; Durante a vida fértil da mulher, amadurece normalmente apenas um folículo a cada 28-30 dias produzindo um óvulo fértil, que cai na tuba uterina, onde poderá ser fecundado ou não.
  • 185. Fisiologia do Sistema Reprodutor Feminino No ponto de ruptura do folículo, na parede do ovário, as células foliculares formam um tecido de cicatrização de função endócrina, o chamado corpo lúteo (ou amarelo). Se não houver fecundação, o corpo lúteo degenera após 10 dias.
  • 186. Ciclo menstrual Compreende um período de 28 a 30 dias, durante o qual se origina um óvulo que, não fecundado, será expulso junto com secreções, sangue e restos do endométrio. Nos primeiros 14 dias do ciclo, a hipófise, produzindo FSH (Hormônio Folículo Estimulante), estimula a maturação de um folículo ovariano. Este produz estrógenos, que, chegam ao útero promovendo o crescimento do endométrio.
  • 187. Ciclo menstrual No 14° dia ocorre a ovulação e nos 14 dias finais do ciclo a hipófise produz alta taxa de LH (hormônio luteinizante), que estimula o desenvolvimento do corpo amarelo. O corpo amarelo degenera, cai a taxa de progesterona e ocorre o desprendimento do endométrio, eliminado como fluxo menstrual.
  • 190. Menopausa Depois de uns 400 ciclos menstruais completos, ou menos, sobrevém o declínio sexual da mulher (CLIMATÉRIO); A menopausa, ou interrupção permanente da menstruação, não é o climatério em si, mas uma das manifestações desse período.