O documento discute a jornada de Leí e sua família da Jerusalém antiga até a Terra Prometida. Detalha as paradas e desafios enfrentados, incluindo Nahom no Iêmen onde Ismael faleceu, e o deserto da Arábia onde passaram fome antes de chegar à Terra da Abundância.

1. SEJAM BEM VINDOS AO INSTITUTO

2. LIVRO DE MÓRMON

3. Comentários
Mórmon, na função de compilar os textos do Livro
de Mórmon, enfrentou grandes dificuldades para decidir o
que incluir nesse registro resumido. Suas escolhas
pautaram-se por pelo menos dois critérios: Primeiro, o
Senhor disse a Mórmon que escrevesse “as coisas que
foram ordenadas” (3 Néfi 26:12). Segundo, Mórmon viu
nossos dias e as condições em que viveríamos (ver
Mórmon 8:34–35). Vemos assim que, quando tomava
decisões quanto ao conteúdo a ser incluído, Mórmon tinha
sempre em mente esses dois fatores

4. 1 Néfi 1:1. Muitas Aflições, Mas Altamente
Favorecido
Néfi relatou “muitas aflições”, mas também reconheceu
que recebeu muitas bênçãos do Senhor. Ele relatou muitas
provações enfrentadas por ele mesmo ou por outros
membros de sua família, mas mesmo enquanto as
enfrentavam, eles permaneceram fiéis e gratos ao Senhor.
Néfi considerava-se altamente favorecido porque veio a
conhecer muito bem a bondade de Deus ( 1 Néfi 2:16) e
por ter sido amparado, graças à confiança que tinha no
braço Divino ( 2 Néfi 4:19–26). A compreensão do plano
de Deus colocava as aflições de Néfi no devido contexto

5. 1 Néfi 1:2. A “Língua dos Egípcios”
O versículo 2 do capítulo 1 de 1 Néfi, indica que
Leí e Néfi usaram a “língua dos egípcios” para registrar
sua história nas placas de ouro. Quatrocentos e setenta
anos depois, o rei Benjamim ensinou a seus filhos o
“idioma dos egípcios”, que não só era a língua em que
as placas de ouro foram escritas, mas também a das
placas de latão (Mosias 1:1–4). No Livro de Mórmon,
o termo “egípcio reformado” só aparece em Mórmon
9:32. Aparentemente, “egípcio reformado” é um termo
usado para indicar a existência de uma variação do
idioma egípcio conforme empregado por Leí e Néfi.

6. A Babilônia dominou o mundo e conquistou o
controle sobre o reino de Judá por volta do ano
605 a.C., quando Jeoiaquim era rei de Judá. Esse rei
tentou iniciar uma rebelião contra a Babilônia que,
por sua vez, sitiou Jerusalém com seus exércitos.
Jeoiaquim foi morto ou capturado e a Babilônia
colocou Zedequias, tio de Jeoiaquim, para reinar
em seu lugar. Essa foi uma época de grande
iniquidade entre o povo de Judá; a imoralidade e a
corrupção eram generalizadas. Esse é o contexto
histórico em que Leí viveu. Pouco depois de Leí ter
deixado aquela área, Zedequias tentou levantar
outra revolta contra a Babilônia, o que resultou em
nova destruição de Jerusalém, dessa vez muito pior
que as anteriores, por volta do ano 587 a.C. Muitas
pessoas morreram e quase todo o restante dos
judeus foram levados em cativeiro para a Babilônia,
onde permaneceram por 70 anos. Com isso,
cumpriram-se as
profecias de Judá de que se eles não se
arrependessem seriam destruídos.

7. 1 Néfi 1:16–17. Dois Conjuntos de Registros
Néfi escreveu seus registros cerca de 30 anos
depois de a família de Leí ter deixado Jerusalém e
ido para a terra prometida ( 1 Néfi 19:1–5; 2 Néfi
5:28–31). Seu registro começa com um resumo dos
escritos de seu pai que vai do capítulo 1 ao 8 de 1
Néfi. O resumo que Mórmon fez do registro de
Leí estava nas 116 páginas perdidas do manuscrito
que continham a tradução da parte das placas
chamada de “Livro de Leí” ( D&C 10, introdução
da seção.

8. 1 Néfi 1:20. “As Ternas Misericórdias do Senhor”
As ternas misericórdias do Senhor são bênçãos
muito pessoais e individuais. Elas são: força,
proteção, segurança, orientação, ternura, consolo,
apoio e dons espirituais que recebemos do Senhor
Jesus Cristo, por causa Dele e por Seu intermédio.
Verdadeiramente, o Senhor molda ‘suas
misericórdias às condições dos filhos dos homens’
(D&C 46:15).

9. 1 Néfi 2:5–10. Leí Foi de Jerusalém até as
Margens do Mar Vermelho

11. É Bem possível que Nefi tenha
aprendido e
Trabalhado com as técnicas de
fundição de metais, de onde veio então
sua habilidade para fundir metais para
fazer as placas e gravar nas mesmas.
Não existe dúvidas de que Nefi
admirava os trabalhos finos de metal,
essa foi a primeira coisa que notou na
Liahona, que era esmeradamente
trabalhada.
Ele também nos descreve com
perfeição a espada de Labão.
Tanto admirava como sabia como
trabalhar os metais, pois assim que
chegaram no novo mundo, Nefi
fabricou espadas usando a espada de
Labão como modelo.

12. Leí demonstrou que era grato ao Senhor por sua
orientação e proteção logo na primeira coisa que
fez após armar sua tenda: “E aconteceu que
construiu um altar de pedras e fez uma oferta ao
Senhor e rendeu graças ao Senhor nosso Deus” (1
Néfi 2:7).
Foi aqui nesse lugar que Leí descobriu que era
descendente de José e se emociona Quando lhe
são entregues as placas de bronze.
Também foi daqui que Néfi e seus irmãos
partiram de volta á Jerusalém para buscar a
Família de Ismael a fim de se casarem com suas
filhas.
Foi nesse local que receberam do Senhor a
Liahona.
E foi daqui deste mesmo lugar que atravessaram
o rio Lamã para nunca mais voltar a Jerusalém

13. Leí, sua família e a
família de Ismael
seguem a rota
conhecida como rota
do incenso rumo a
Arábia, devido aos
manaciais de água que
existiam no caminho.

14. Acredita-se que tenham levado cerca
de um ano desde seu primeiro
acampamento até Nahom, pois foi aqui
que Néfi menciona o nascimento dos
primeiros filhos.
Foi nesse local que Ismael faleceu e foi
enterrado, provocando assim todo
lamento de sua família.
Esse nome Nahom aparece pela
primeira vez em 1 Néfi 16 mas já era
conhecido por Néfi e seus familiares,
pois não foram eles que deram nome
ao lugar.
O cemiterio de Nahom foi descoberto
em 1994 e muitas múmias se
encontram hoje no museu
arqueológico do Iemem

15. Nefi cita em seus registros
que ao partir de Nahom
seguiram rumo ao leste,
provavelmente passaram por
Marib em busca de provisões.
Essa era uma das cidades mais
importantes naquela época na
chamada rota do incenso.

16. Timna era a capital das caravanas
Da rota do incenso e única cidade
Mais próxima onde poderiam
Obter água para continuar a jornada.
É mais provavél que tenham seguido
Por essa rota.

17. Shabwah era o último paraíso verdejante
antes de continuar a jornada rumo ao leste
segundo os registros de Néfi.
É muito provável que Leí e sua família
tenham parado nessa cidade para recobrar as
energias e obter provisões.

18. O DESERTO DA ARÁBIA

19. Foi no deserto da Arábia que Néfi teve seu caráter moldado;
Foi aqui que ele reconheceu e registrou a coragem das mulheres que
com o grupo viajavam.
Foi aqui onde as mulheres deram a luz algumas crianças;
Foi aqui que tiveram que comer carne crua, pois o Senhor não os
permitiu fazer fogo;
Foi aqui que Néfi relata em seus registros que o Senhor tornou a carne
crua, doce para eles.
Existe um ditado que diz “A parte mais escura da noite é um pouco
antes do amanhecer”.
Pois foi depois de todas as provações que passaram no deserto, que
chegaram a um lugar onde chamaram de terra da Abundância.

20. Local chamado por Néfi como
Terra da Abundância

21. Foto do satélite da região de Dofar No Omã, exatamente ao
Leste de Nahom.
Se reparar-mos bem, não existe nenhum outro local onde podemos
Encontrar vegetação.

22. MUITO OBRIGADO
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