1) O modelo neoliberal adotado desde os anos 90 fracassou e é necessário repensar o Brasil de longo prazo.
2) São propostos novos modelos que enfatizam o crescimento econômico sustentável, redução da desigualdade e intervenção estratégica do Estado.
3) Há divergências sobre o papel do Estado, abertura comercial, distribuição de renda e priorização do mercado interno ou externo.
O brasil não superará a crise atual sem o abandono do modelo econômico neolib...Fernando Alcoforado
Foi o receituário neoliberal implantado em 1990 que levou a economia brasileira à bancarrota durante o governo Dilma Rousseff. A prática vem demonstrando a inviabilidade do modelo econômico neoliberal no Brasil inaugurado pelo presidente Fernando Collor em 1990 e mantido pelos presidentes Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Roussef. O baixíssimo crescimento econômico do Brasil, a acentuada desindustrialização do País, a elevação desmesurada da dívida pública federal, a falência generalizada de empresas, a volta da inflação de dois dígitos e o desemprego em massa durante o governo Dilma Roussef demonstram a inviabilidade do modelo neoliberal implantado no País. Diante da herança econômica maldita dos governos do PT, sobretudo do governo Dilma Rousseff, a equipe econômica do governo Michel Temer pretende adotar, de imediato, medidas voltadas para a busca do equilíbrio das contas públicas para fazer frente à insolvência da União e, em seguida, dar continuidade ao fracassado modelo econômico neoliberal. Trata-se de uma irracionalidade tentar ressuscitar o falido modelo econômico neoliberal quando deveria reestruturar a economia brasileira se inspirando na experiência desenvolvimentista dos bem sucedidos países asiáticos como o Japão, Coreia do Sul, Taiwan e China.
Como superar a crise e retomar o desenvolvimento no brasilFernando Alcoforado
Os dirigentes governamentais no Brasil precisam entender que em uma situação excepcional como a atual há a necessidade imperiosa de planejar o desenvolvimento nacional para retomar o desenvolvimento do País. O governo brasileiro deveria elaborar um plano econômico que contribua para a retomada do desenvolvimento do Brasil que acene para a população e para os setores produtivos uma perspectiva de superação da crise atual e de retomada do crescimento econômico. É a inexistência de um plano de desenvolvimento um dos fatores que levam à imobilidade do setor privado na realização de investimentos no Brasil levando-o a uma verdadeira paralisia. O plano de desenvolvimento deve orientar e coordenar as empresas do país que, organizadas em redes, e ajudadas com políticas de comércio, tecnologia e crédito possam competir com sucesso na economia nacional e mundial.
O brasil não superará a crise atual sem o abandono do modelo econômico neolib...Fernando Alcoforado
Foi o receituário neoliberal implantado em 1990 que levou a economia brasileira à bancarrota durante o governo Dilma Rousseff. A prática vem demonstrando a inviabilidade do modelo econômico neoliberal no Brasil inaugurado pelo presidente Fernando Collor em 1990 e mantido pelos presidentes Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Roussef. O baixíssimo crescimento econômico do Brasil, a acentuada desindustrialização do País, a elevação desmesurada da dívida pública federal, a falência generalizada de empresas, a volta da inflação de dois dígitos e o desemprego em massa durante o governo Dilma Roussef demonstram a inviabilidade do modelo neoliberal implantado no País. Diante da herança econômica maldita dos governos do PT, sobretudo do governo Dilma Rousseff, a equipe econômica do governo Michel Temer pretende adotar, de imediato, medidas voltadas para a busca do equilíbrio das contas públicas para fazer frente à insolvência da União e, em seguida, dar continuidade ao fracassado modelo econômico neoliberal. Trata-se de uma irracionalidade tentar ressuscitar o falido modelo econômico neoliberal quando deveria reestruturar a economia brasileira se inspirando na experiência desenvolvimentista dos bem sucedidos países asiáticos como o Japão, Coreia do Sul, Taiwan e China.
Como superar a crise e retomar o desenvolvimento no brasilFernando Alcoforado
Os dirigentes governamentais no Brasil precisam entender que em uma situação excepcional como a atual há a necessidade imperiosa de planejar o desenvolvimento nacional para retomar o desenvolvimento do País. O governo brasileiro deveria elaborar um plano econômico que contribua para a retomada do desenvolvimento do Brasil que acene para a população e para os setores produtivos uma perspectiva de superação da crise atual e de retomada do crescimento econômico. É a inexistência de um plano de desenvolvimento um dos fatores que levam à imobilidade do setor privado na realização de investimentos no Brasil levando-o a uma verdadeira paralisia. O plano de desenvolvimento deve orientar e coordenar as empresas do país que, organizadas em redes, e ajudadas com políticas de comércio, tecnologia e crédito possam competir com sucesso na economia nacional e mundial.
Como a Globalização mudou radicalmente as regras do jogo dos negócios em todo o mundo, fazendo com que a concorrência se torne um desafio global, ao invés de um simples problema local, como ocorria a alguns anos atrás. Neste cenário onde o consumidor pode comprar um produto da China, por 3 vezes menos e receber em sua porta, a diferenciação fica por conta dos serviços e na qualidade do pós venda.
Este artigo tem como propósito mostrar como 3 países da Ásia (Japão, Coreia do Sul e China) promoveram seu desenvolvimento e, desta forma, demonstrar a absurda política econômica neoliberal do governo Michel Temer que busca congelar o gasto público nos próximos 20 anos para criar o ambiente econômico necessário à atração do investidor privado e, em consequência, alavancar o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Na prática, o governo Temer acredita que as forças do mercado privado são mais capazes do que o papel desenvolvimentista que seu governo realizasse para alavancar a economia brasileira. A política econômica do governo Temer é diametralmente oposta às adotadas pelo Japão, Coreia do Sul e China que tiveram no Estado papel primordial no desenvolvimento desses países na segunda metade do século 20.
Para consolidar-se como a organização líder na promoção do crescimento e da competividade da indústria no Brasil, atuando como agente desse desenvolvimento, a CNI há mais de 10 anos atua para aumentar sua influência na implementação de políticas industriais junto ao governo, de forma a definir um marco de diálogo e de reflexão mais ordenado sobre temas estratégicos de médio e longo prazo.
Como a Globalização mudou radicalmente as regras do jogo dos negócios em todo o mundo, fazendo com que a concorrência se torne um desafio global, ao invés de um simples problema local, como ocorria a alguns anos atrás. Neste cenário onde o consumidor pode comprar um produto da China, por 3 vezes menos e receber em sua porta, a diferenciação fica por conta dos serviços e na qualidade do pós venda.
Este artigo tem como propósito mostrar como 3 países da Ásia (Japão, Coreia do Sul e China) promoveram seu desenvolvimento e, desta forma, demonstrar a absurda política econômica neoliberal do governo Michel Temer que busca congelar o gasto público nos próximos 20 anos para criar o ambiente econômico necessário à atração do investidor privado e, em consequência, alavancar o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Na prática, o governo Temer acredita que as forças do mercado privado são mais capazes do que o papel desenvolvimentista que seu governo realizasse para alavancar a economia brasileira. A política econômica do governo Temer é diametralmente oposta às adotadas pelo Japão, Coreia do Sul e China que tiveram no Estado papel primordial no desenvolvimento desses países na segunda metade do século 20.
Para consolidar-se como a organização líder na promoção do crescimento e da competividade da indústria no Brasil, atuando como agente desse desenvolvimento, a CNI há mais de 10 anos atua para aumentar sua influência na implementação de políticas industriais junto ao governo, de forma a definir um marco de diálogo e de reflexão mais ordenado sobre temas estratégicos de médio e longo prazo.
COMO O GOVERNO LULA PODERÁ REINDUSTRIALIZAR O BRASIL.pdfFaga1939
Este artigo tem por objetivo demonstrar como o governo Lula poderá reverter o processo de desindustrialização do Brasil que acontece desde a década de 1980 do século XX. A desindustrialização do Brasil ocorreu graças à abertura econômica adotada pelos diversos governos do País desde 1990 que fez com que o mercado brasileiro sofresse a invasão de insumos e produtos importados de baixíssimos preços, principalmente da China, que levou muitas indústrias brasileiras à falência por enfrentar a competição predatória de insumos e produtos importados. Para reindustrializar o Brasil, a primeira providência consistiria em o governo Lula abandonar o modelo econômico neoliberal adotado no Brasil desde 1990 que promoveu a impatriótica abertura do mercado brasileiro aos produtos importados. A reindustrialização do Brasil só acontecerá se o Brasil abandonar o modelo econômico neoliberal ainda em curso com sua substituição pelo modelo econômico nacional desenvolvimentista que foi responsável pelo maior crescimento econômico da história do País com base no processo de industrialização substitutiva de importações ocorridas de 1930 a 1980, quando o Estado brasileiro atuou como indutor do desenvolvimento econômico e social que é a condição para sustar a desindustrialização do País.
Crescimento e Desenvolvimento Econômico Greice Araldi
Crescimento e Desenvolvimento Econômico
Abordando os principais temas, como: Crescimento e Desenvolvimento, Fontes de Crescimento: Capital humano e Capital físico, Estágios de Desenvolvimento, Financiamento do Desenvolvimento Econômico, Um modelo de Crescimento Econômico e A Internacionalização da Economia: O Processo de Globalização.
Faculdade São Luiz, Brusque SC
E-mail: greicearaldi@hotmail.com e crisfehma@gmail.com
Qualquer dúvida ou sugestão envie uma mensagem para nós!
Em recente palestra proferida num seminário promovido pela Comissão de
Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal em homenagem a Werner
Baer, o Prof. Edmar Bacha declarou: "Todas as grandes economias mundiais são
abertas, mas o Brasil não. […] Somos um gigante de 3% do PIB global, mas um anão
com apenas 1,5% das exportações."
Bacha reintroduz, um quarto de século após o seu lançamento original, a
noção de que a abertura comercial permitirá ao Brasil ganhar produtividade:
"O encaminhamento das medidas fiscais vai tirar o fantasma fiscal que existe hoje, e
posteriormente poderemos enfrentar a falta de produtividade com a abertura da economia.
[…] Essa é a medida para elevar a produtividade"
O brasil falido com o governo neoliberal de michel temer Fernando Alcoforado
De acordo com o banco Credit Suisse, a recente adoção de um teto para limitar a expansão dos gastos do governo brasileiro e a possível aprovação da reforma da Previdência serão insuficientes para evitar o cenário de rombo nas contas do setor público brasileiro que só perderá para o déficit da Venezuela entre 2015 e 2018.. O quadro descrito pelo banco Credit Suisse revela a tendência ao aprofundamento da recessão provocada pelo neoliberalismo que possibilita traçar a conexão causal entre estagnação, crise social, conflitos sociais e a erosão da democracia. No Brasil, estamos vivenciando a estagnação econômica com recessão profunda com a falência generalizada de inúmeras empresas e dos governos estaduais e municipais e com a crise social com 12,5 milhões de desempregados. Os conflitos sociais deverão crescer nos próximos meses diante da incapacidade do governo Michel Temer de oferecer respostas para a crise econômica e também para a crise social. Esta situação abrirá caminho para o caos no ambiente político de consequências imprevisíveis colocando em xeque não apenas este governo que está a serviço da banca financeira, mas a própria democracia no Brasil.
Após a devastação econômica, social e político-institucional promovida pelos governos do PT de Lula e Dilma Rousseff, qualquer novo governo efetivamente comprometido com o progresso do Brasil, que venha a exercer o poder após o impeachment de Dilma Rousseff, só terá condições de exercer com efetividade a governabilidade se realizar políticas públicas que atendam os interesses da grande maioria da nação brasileira. É importante destacar que governabilidade expressa a possibilidade do governo de uma nação realizar políticas públicas resultantes da convergência entre as várias instâncias do Estado nacional entre si e deste com a Sociedade Civil. A primeira medida a ser adotada pelo novo governo consistiria em montar um gabinete de crise composto por pessoas da mais alta competência e do mais alto gabarito e respeitabilidade ética e moral para obter o respeito da nação e assegurar a governabilidade. Para obter a confiança da população e exercer a governabilidade, o futuro governo terá que adotar medidas urgentes que contribuam para sustar o colapso do sistema econômico e do sistema político-institucional do Brasil.
Neste artigo já publicado em 31/03/2016 são apresentadas as medidas capazes de sustar o colapso econômico e político-institucional do Brasil após o impeachment de Dilma Rousseff. Sem elas, o Brasil terá seu futuro comprometido. Não basta, portanto, a substituição de Dilma Rousseff pelo vice-presidente Michel Temer que deverá ocorrer com o impeachment da atual presidente. É preciso que sejam adotadas as medidas aqui propostas para impedir o colapso dos sistemas econômico e político-institucional do Brasil.
Política Industrial, Desenvolvimento e os Grandes Desafios NacionaisLilianMilena
Artigo de Carlos Augusto Grabois Gadelha procura avançar no enfoque desenvolvido na saúde. "A ideia central é nortear a política de desenvolvimento pelos desafios nacionais que mobilizam sistemas produtivos e de inovação (saúde, energia, educação, mobilidade, questão urbana, alimentação, defesa e sustentabilidade). Com isto, se sairia de uma lógica setorial e se colocaria a política industrial como política nacional de Estado e não como simples lócus de representação de interesses de curto prazo dos empresários. Seria uma forma de ação pública para puxar um diálogo com as indústrias (e também serviços de alto valor) e com a sociedade em torno de uma estratégia de desenvolvimento que fosse além dos objetivos imediatos muitas vezes pautados pela lógica financeira de curto prazo. Tendo uma estratégia o empresariado vem. Foi assim na Coréia, Japão, além dos casos clássicos com Alemanha (atualmente líder nas indústrias de suporte à revolução 4.0, às cidades inteligentes, etc) e o próprio EUA (neste caso na política de defesa). Com esta perspectiva, inverte-se a equação medíocre de se o Estado de bem-estar cabe no PIB. O bem estar se torna um caminho para o desenvolvimento e a inovação, passível de indução pelo Estado e de angariar apoio da socieda" propõe o economista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e coordenador das Ações de Prospecção da Presidencia da Fiocruz.
A política econômica está baseada em três pilares: gestão fiscal austera, estabilidade macroeconômica e foco nas exportações. A volatilidade do mercado é compatível com o seu nível de risco
2. O fracasso do modelo neoliberal, adotado desde o início da
década de 90, provocou a necessidade de se repensar o Brasil
numa perspectiva de longo prazo. A trajetória de instabilidade
pela qual passa o país marca a gravidade de uma situação em que
processos como desestabilização macroeconômica, degradação
do aparelho produtivo, esgarçamento do tecido social, má
governança, deterioração política e degradação institucional
ocorrem simultaneamente.
3. Antônio Dias Leite : “Crescimento Econômico. Experiência
Histórica do Brasil e Estratégias para o Século XXI”
João Paulo de Almeida Magalhães : “Estratégia de Longo
Prazo para o Brasil”
João Paulo dos Reis Velloso : “O Modelo de Especializações
Avançadas: Um Projeto para o Brasil do Século XXI”
Roberto Mangabeira Unger : “A Segunda Via: Presente e
Futuro do Brasil”
4. Aumento da renda como prioridade de longo prazo.
Aplicabilidade do liberalismo econômico é limitada em
países em desenvolvimento.
Iniciativa privada e livre exercício das leis de mercado
não possibilita desenvolvimento material de forma
socialmente satisfatória e equilibrada.
5. Ritmo elevado de crescimento econômico (7 ou 8 % ao ano)
Controle da inflação
Redução da vulnerabilidade externa
Redução da miséria e da desigualdade na distribuição da renda
Exportações
6. Déficit da Previdência Social
Dívida interna, sendo esta um componente do déficit publico
indefinidamente crescente a médio prazo
1) Retomada do crescimento
2) Desenvolvimento Sustentável
Interpretação Possível: nova versão da estratégia de “primeiro
crescer o bolo para depois dividí-lo.”
7. Intervenção do Estado orientada para a mobilização da iniciativa
privada.
Ausência da expansão do mercado interno de consumo de massa
como prioridade.
Distribuição da riqueza e da renda não são tratados diretamente pelo
autor, sendo vistas apenas como resultante do crescimento
econômico.
Ausência de temas como a modernização da relação capital-
trabalho, garantia dos direitos sociais do trabalho como fator do
desenvolvimento e reforma do sistema financeiro.
Autor não questiona explicitamente liberalização comercial,
financeira, monetária, tecnológica e produtiva-real realizada nos
últimos anos.
8. Expansão das exportações seria motor principal de crescimento da
produção e renda, restando ao mercado interno papel complementar.
Principal agente do modelo:
Grande empresa privada nacional
Funções do Estado nesse modelo:
Realizar investimentos em educação
Financiar e dar subsídios às exportações
Se necessário garantir reservas de mercado interno para empresas
privadas nacionais
9. Implementar políticas setoriais ativas, orientadas para a
incorporação de progresso técnico e a defesa da concorrência, dando
ênfase às políticas industrial e tecnológica. Prioridade deve ser dada
a setores e produtos de tecnologia madura, com base na relação
custo/benefício.
Política Comercial:
Exportações : atividades de elevado valor agregado por trabalhador e
que se situem em setores de rápido crescimento no mercado externo
devem ser beneficiadas.
Importações: reversão do processo de abertura realizado nos últimos
anos.
Objetivo : aumento do valor das exportações acima da média
mundial.
10. Autor vê empresas multinacionais como incapazes em representar o
setor de ponta da economia, já que este papel representaria choque
frontal entre subsidiárias e suas matrizes nos grandes mercados
internacionais.
Problema Central: Não há no Brasil grandes empresas privadas
nacionais orientadas para a exportação.
Solução: Estado deve se associar aos capitalistas nacionais. Porém, o
controle destas novas empresas deve ficar com o capital privado,
evitando assim a crítica de que o modelo é estatizante.
Uma inserção ativa do Brasil na economia mundial também
exigiria redução da vulnerabilidade externa financeira. Para isso, a
poupança externa deveria ser minimizada, inclusive por meio de
rígidos controles sobre o capital de curto prazo.
11. Para o autor a geração de emprego decorre do próprio crescimento
acelerado da economia, estando portanto subordinada à acumulação
de capital.
A distribuição de renda está atrelada ao crescimento econômico,
por meio da demanda crescente de mão-de-obra, sendo a
desconcentração de renda conseqüência direta do desenvolvimento.
O autor prioriza o crescimento do PIB sobre a estabilidade de
preços.
12. Expansão do mercado interno seria visto como vagão atrelado à
locomotiva das exportações. Modelo ignora que potencial de
crescimento do mercado interno é superior ao do mercado
internacional.
Modelo proposto exigiria longo período de transição para sua
efetivação, dado que empresas estrangeiras controlam parcela
expressiva da produção industrial e da exportação de manufaturados.
Estado deve ter política relativamente passiva com relação à
distribuição de riqueza e da renda.
Política de “campeões nacionais”, protegidos e favorecidos pelo
Estado significa risco deste ser capturado pelos grandes grupos
privados nacionais, e que, portanto, o Estado seja forçado a manter
privilégios a esses grupos às custas do resto da sociedade.
13. Aumento das exportações promove, simultaneamente, expansão da
demanda agregada e afrouxamento das restrições do balanço de
pagamentos do país.
Estratégia baseada nas exportações de produtos de alta tecnologia.
Upgrading contínuo do padrão de comércio exterior do país.
Ênfase na produção de bens com alta elasticidade-renda no
mercado mundial, rápido progresso tecnológico e crescimento
significativo da produtividade.
Objetivo Final do Modelo: Construção de uma economia
internacionalmente competitiva.
14. 1. Desenvolvimento acelerado do capital humano, via aumento dos
investimentos em educação e a gestão mais eficiente desses
recursos.
2. Modernização das atividades agrícola,florestal e mineral através
do uso de técnicas mais intensivas em capital e maior aplicação
de ciência e tecnologia nos processos e produtos.
3. Maior integração entre universidade e setor produtivo com
objetivo de desenvolver tecnologia.
15. 1. Financiamento às empresas para que possam se integrar ao novo
paradigma.
2. Concessão de incentivos fiscais e financeiros à pesquisa e
desenvolvimento.
3. Promoção das exportações de pequenas e médias empresas.
16. Modelo fortemente privatista. Autor propõe extinção dos
investimentos estatais no setor produtivo.
Autor não propõe reversão do processo de liberalização comercial,
cambial e financeira. Pelo contrário, propõe abertura ainda maior da
economia brasileira, na medida em que espera que o dinamismo das
exportações proteja o país de choques externos.
Autor não prioriza empresas privadas de capital nacional em
setores tecnologicamente dinâmicos, defendendo que a entrada de
empresas estrangeiras permitirá ao país incorporar tecnologias. Autor
não menciona a importância do comércio intrafirma nos fluxos
internacionais de bens e serviços.
17. Autor negligencia que parte expressiva e crescente das exportações
de produtos agrícolas brasileiros tem sido controlada por empresas
estrangeiras atuando no país, o que dificulta a decisão pelo aumento do
valor agregado e pela maior sofisticação tecnológica desses produtos.
Autor desconsidera o potencial de crescimento do mercado interno.
Autor relega a segundo plano temas como distribuição de renda e
riqueza, defendendo que estes se resolvem via mecanismo de mercado.
18. Melhores condições de financiamento do setor público e do setor
privado.
Redução da dependência financeira externa.
Maior poder aquisitivo da população.
19. Renegociação forçada, porém seletiva, da dívida pública interna,
com a utilização de controles das entradas e saídas de capitais.
Reforma tributária centrada num imposto sobre valor agregado, o
qual envolve regressividade.
Estímulo a mecanismos do tipo venture capital a pequenas e
médias empresas, com objetivo de ampliar a oferta de crédito.
Recursos poderiam ser obtidos por meio da poupança privada
compulsória associada ao sistema de previdência.
20. Aumento do poder aquisitivo ocorreria em decorrência da
participação dos trabalhadores nos lucros das empresas e pelo aumento
do salário mínimo, desde que este não repercuta sobre as
aposentadorias.
Investimento maciço em obras públicas, em função do seu efeito
multiplicador de renda e emprego, é visto como mecanismo de
ampliação da demanda agregada.
Implementação de programas de renda mínima.
21. Estado fortemente intervencionista, promovendo inovações
institucionais assentadas na cooperação entre trabalhadores e
proprietários de capital, e entre os próprios capitalistas. Esta visão do
Estado exigiria uma burocracia com alto nível de qualificação
profissional, na visão do autor, imune à influência da elite econômica.
Estado deve combater práticas oportunistas, predatórias e ilegais por
parte das elites econômicas brasileiras. Esta estratégia seria apoiada
pelo pequeno e médio empresariado e pela classe média.
22. Autor não se posiciona a respeito do processo de privatização,
sendo a revisão desse processo de fundamental importância para a
recuperação do poder de intervenção do Estado brasileiro.
Autor não trata diretamente da questão da vulnerabilidade externa
da economia brasileira.
Autor propõe Estado forte no front interno. No cenário
internacional o autor aceita um Estado frágil, na medida em que seu
modelo não altera a configuração básica de vulnerabilidade externa
do país.