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Laboratório de Eletrônica Industrial e
Energias Renováveis
Research Group
Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017
Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017
Thiago Rocha 1
Sistema de controle
•Professor: Thiago de Oliveira Alves Rocha
•Email: thiago.rocha@ct.ufrn.br
Controle e Eletrônica Industrial
Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis
Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 2
Resposta no Domínio do Tempo
 Pólos, Zeros e Resposta do Sistema: Definições
• Resposta do sistema: soma da resposta forçada + resposta natural
1. Resposta forçada é também chamada de resposta estacionária
(ou solução particular);
2. Resposta natural é também chamada de solução homogênea.
• Pólos de uma Função de Transferência:
Os valores da variável, s, da transformada de Laplace que fazem com a FT se
torne infinita.
• Zeros de uma Função de Transferência:
Os valores da variável, s, da transformada de Laplace que fazem com a FT se
torne igual a zero.
 Pólos, Zeros e Resposta do Sistema de Primeira Ordem
Seja a Função de Transferência G(s) dada por:
5
2
)
(



s
s
s
G
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Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 3
Resposta no Domínio do Tempo
Admitindo-se uma entrada degrau unitário:
5
5
/
3
5
/
2
5
)
5
(
2
)
(









s
s
s
B
s
A
s
s
s
s
C
 Com base neste desenvolvimento:
1. O pólo da função de entrada gera a
forma da resposta forçada.
2. O pólo da FT gera a forma da resposta
natural.
3. Um pólo no eixo real gera uma resposta
exponencial e-at.
4. Pólos e zeros determinam as amplitudes
de ambas as respostas.
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Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas de Primeira Ordem
a
s
a
s
G


)
(
Considere os sistema cuja FT é dada por:
Aplicando a transformada inversa de Laplace, obtém-se que:
Se a entrada for um degrau unitário, R(s)=1/s, então
at
n
f e
t
c
t
c
t
c 



 1
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
a
s
s
a
s
G
s
R
S
C



1
)
( 
t
cf
em que e at
n e
t
c 


)
(
 Parâmetro que descreve a resposta transitória (a):
seja: 37
.
0
1
/
1

 


e
e
a
t
at ou 63
.
0
1
1
)
( 1
/
1
/
1




 



e
e
t
c
a
t
at
a
t
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Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas de Primeira Ordem - Especificações
Três especificações de desempenho da resposta transitória:
1. Denomina-se 1/a de
constante de tempo da
resposta.
2. O tempo de subida (Tr) é o
tempo necessário para o
sistema vá de 0.1 até 0.9
do valor final.
3. Tempo de regime (Ts) é o
tempo necessário para que
o sistema alcance 2% do
valor final.
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Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas de Primeira Ordem - Especificações
Seja a FT de primeira ordem obtidas experimentalmente:
Considere um sistema de primeira ordem
dado por:
a
s
K
s
G


)
(
a
s
a
K
s
a
K
a
s
s
K
s
C





/
/
)
(
)
(
A constante de tempo (63%) pode ser
obtida como:
45
.
0
72
.
0
63
.
0
)
( 


a
t
c
7
.
7
13
.
0
/
1
13
.
0 


 a
s
t
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Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas de Primeira Ordem - Especificações
 Especificações da FT de primeira ordem obtidas experimentalmente:
A transformada inversa de Laplace da resposta ao degrau é
a
t
e
a
K
a
K
t
c /
)
/
(
/
)
( 


O que significa que em regime permanente o sistema converge para K/a, assim:
72
.
0
/ 
a
K como: 54
.
5
72
.
0
7
.
7
7
.
7 



 K
a
Desta forma, a função de transferência do sistema é dada por:
7
.
7
54
.
5
)
(


s
s
G
É importante observar que o gráfico analisado, foi gerado por:
7
5
)
(


s
s
G
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• Considere o circuito RC abaixo:
Temos que:
𝑣 𝑡 − 𝑅𝑖 𝑡 − 𝑣𝑐 𝑡 = 0
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 Sistemas de Primeira Ordem - Especificações
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A corrente do capacitor é dada por;
𝑖 𝑡 = 𝐶
𝑑𝑣𝑐(𝑡)
𝑑𝑡
𝑣 𝑡 − 𝑅𝐶
𝑑𝑣𝑐(𝑡)
𝑑𝑡
− 𝑣𝑐 𝑡 = 0
Realizando a transformada de Laplace, considerando CI=0.
𝑉 𝑠 − 𝑅𝐶𝑠𝑉
𝑐(𝑠) − 𝑉
𝑐(𝑠) = 0
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 Sistemas de Primeira Ordem - Especificações
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𝑉 𝑠 = 𝑉
𝑐 𝑠 𝑅𝐶𝑠 + 1
𝑉
𝑐 𝑠
𝑉 𝑠
=
1
𝑅𝐶𝑠 + 1
=
ൗ
1
𝑅𝐶
𝑠 + ൗ
1
𝑅𝐶
=
𝑘
𝑠 + 𝑝
𝑝𝑜𝑙𝑜 = 𝑝 = Τ
1
𝑅𝐶
𝜏 = ൗ
1
𝑝𝑜𝑙𝑜 = ൗ
1
𝑝 = 𝑅𝐶
𝐺𝑎𝑛ℎ𝑜 = 𝑘
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 Sistemas de Primeira Ordem - Especificações
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Considerando uma tensão v(t) do tipo degrau com amplitude
igual a 1.
𝑉
𝑐 𝑠 = 𝑉 𝑠
𝑘
𝑠 + 𝑝
𝑉
𝑐 𝑠 =
1
𝑠
𝑘
𝑠 + 𝑝
Realizando frações parciais;
𝑉
𝑐 𝑠 =
𝐴
𝑠
+
𝐵
𝑠 + 𝑝
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 Sistemas de Primeira Ordem - Especificações
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1
𝑠
𝑘
𝑠 + 𝑝
=
𝐴
𝑠
+
𝐵
𝑠 + 𝑝
𝑠 + 𝑝 𝐴 + 𝑠𝐵 = 𝑘
𝑠 𝐴 + 𝐵 + 𝐴𝑝 = 𝑘
𝐴 + 𝐵 = 0
𝐴 = 𝑘/𝑝
𝐵 = −𝑘/𝑝
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𝑉
𝑐 𝑠 =
𝑘/𝑝
𝑠
−
𝑘/𝑝
𝑠 + 𝑝
Aplicando a transformada inversa;
𝑣𝑐(𝑡) =
𝑘
𝑃
μ(t) −
𝑘
𝑃
𝑒−𝑝𝑡
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 Sistemas de Primeira Ordem - Especificações
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Considere R = 1ohm e C = 1mF
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Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas de Primeira Ordem - Especificações
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Variando o valor de R.
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 Sistemas de Primeira Ordem - Especificações
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• Os sistemas de segunda ordem possuem dois polos, que podem
ser reais e iguais, reais e distintos ou complexos.
𝐺 𝑠 =
𝜔𝑛
2
𝑠2 + 2ξ𝜔𝑛𝑠 + 𝜔𝑛
2
A dinâmica dos sistemas de segunda ordem é determinada pelos
parâmetros ξ e 𝜔𝑛. O ξ é o coeficiente de amortecimento e o 𝜔𝑛 é
a frequência natural não amortecida.
Os polos do sistema são dados por:
𝑠1,2 = −ξ𝜔𝑛 ± 𝜔𝑛 ξ2 − 1
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 Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas
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Os sistemas de segunda ordem são divididos em quatro tipos;
1 – Se 0 < ξ < 1 os polos são complexos conjugados e o sistema
é dito subamortecido;
2 – Se ξ > 1 os polos são reais e distintos e o sistema é
sobreamotercido;
3 – Se ξ = 1 os polos são reais e iguais e o sistema é dito
criticamente amortecido;
4 – Se ξ = 0 os polos são imaginários puros e o sistema é
oscilatório.
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 Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas
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1 - Sistema Subamortecido 𝟎 < ξ < 1
- Estes sistemas possuem oscilação. A oscilação será
determinada pelo valor de ξ. Quanto menor o ξ, mais oscilatório é
o sistema.
𝜔𝑑 = 𝜔𝑛 1 − ξ2
β = cos−1
ξ
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 Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas
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2 - Sistema Sobreamotercido ξ > 1
- Estes sistemas não possuem oscilação.
−𝜔𝑛(ξ − ξ2 − 1)
−𝜔𝑛(ξ + ξ2 − 1)
Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas
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3 - Sistema criticamente amortecido ξ = 1
- Este tipo sistema possui um amortecimento mínimo para que
não haja oscilação.
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 Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas
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4 - Sistema oscilatório ξ = 0
- Este tipo de sistema só possui oscilação.
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 Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas
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• Em muitos casos as características de desempenho desejadas
nos sistemas, especialmente nos sistemas de controle a
realimentação, são resumidos em termos de alguns indicadores
que são medidos nas respostas.
• Este indicadores são usados com especificações de projeto de
sistemas de controle.
• Um tecnólogo em energias renováveis necessita ter
conhecimento destes parâmetros para compreender a dinâmica
dos sistemas.
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 Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas
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Os indicadores usados para a dinâmica de sistemas de segunda
ordem são:
1 – Tempo de atraso 𝑡𝑑 (delay time);
2 – Tempo de subida 𝑡𝑟 (rise time);
3 – Tempo de pico 𝑡𝑝 (peak time);
4 – Tempo de acomodação 𝑡𝑠 (settling time);
5 – Sobressinal máximo 𝑀𝑝 (overshoot ou maximum peak);
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 Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas
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1 – Tempo de acomodação: 𝒕𝒔
- O 𝑡𝑠 é o tempo necessário para que a resposta ao degrau passe a
permanecer dentro de um taxa de tolerância ±𝜀 (±2% ou ±5%).
- Para uma tolerância de ±5%:
𝑡𝑠 =
3
ξ𝜔𝑛
- Para uma tolerância de ±2%:
𝑡𝑠 =
4
ξ𝜔𝑛
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2 – Porcentagem de Overshoot: 𝑴𝒑(%)
- O 𝑀𝑝 % é o definido como o valor máximo de pico da
resposta menos o seu valor final em porcentagem do seu valor
final, ou seja:
𝑀𝑝 % =
𝑦 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 − 𝑦 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙
𝑦 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙
100%
𝑀𝑝 % = 𝑒
−
ξ𝜋
1−ξ2
100%
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 Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas
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2 – Porcentagem de Overshoot: 𝑴𝒑(%)
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 Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas
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 Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas
Sobreamortecido
Subamortecido
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 Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas
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 Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas
• Componentes da resposta ao
degrau de sistemas de segunda
ordem.
1. Decaimento exponencial
gerado pela parte real do par de
pólos complexos.
2. Oscilação senoidal gerada pela
parte imaginária do par de pólos
complexos.
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Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas de Segunda Ordem – Formatação geral
• Formulação geral
2
2
2
2
)
(
n
n
n
s
s
s
G






onde:
• n é freqüência de oscilação do sistema sem amortecimento.
• ζ é o coeficiente de amortecimento do sistema, definido como:
n


 
ou seja, considere:
b
as
s
b
s
G


 2
)
(
Sem amortecimento, a Eq. acima se reduz a:
b
s
b
s
G

 2
)
(
Define-se  como,
em que:
•  é a freqüência exponencial de decaimento (rad/s).
em que: 2
n
n b
b 
 


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Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas Subamortecido – Caracterização analítica
Considere a resposta ao degrau de um sistema genérico, dado por:
2
2
3
2
1
2
2
2
2
)
2
(
)
(
n
n
n
n
n
s
s
K
s
K
s
K
s
s
s
s
C













Como ζ <1, em frações parciais, C(s) pode ser dado por:
)
1
(
)
(
1
1
)
(
1
)
( 2
2
2
2
2

















n
n
n
n
s
s
s
s
C
Aplicando-se a transformada inversa de Laplace, obtém-se que:













 
t
t
e
t
c n
n
t
n 2
2
2
1
sin
1
1
cos
1
)
( 






ou seja:  









 
t
e
t
c n
t
n 2
2
1
cos
1
1
1
)
(
com )
1
/
( 2
1


 
 
tg
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Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas Subamortecido – Especificações
• Respostas do sistema de 2ª ordem em função da coeficiente de amortecimento.
• Especificações:
1. Instante de pico, Tp;
2. Ultrapassagem percentual,
%UP;
3. Tempo de assentamento
(regime permanente), Ts;
4. Tempo de subida, Ts.
 Cálculo de Tp

 )
(
)]
(
[ s
sC
t
c
L 
)
1
(
)
(
2 2
2
2
2
2
2
2














n
n
n
n
n
n
s
s
s
Considere:
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Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas Subamortecido – Especificações
)
1
(
)
(
1
1
2
2
2
2
2













n
n
n
n
s
Ou seja:
 Cálculo de Tp
Portanto:
 
t
e
t
c n
t
n n 2
2
1
sin
1
)
( 


 


 

Igualando a zero,
2
1 





n
p
n
T
t
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Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas Subamortecido – Especificações
 Cálculo de %UP
O percentual de sobre-sinal pode ser dado por:
100
%
max



final
final
c
c
c
UP
O termo cmax é obtido calculando-se c(Tp), assim
)
1
/
(
2
)
1
/
(
max
2
2
1
sin
1
cos
1
)
( 






 

















 e
e
T
c
c p
como cfinal = 1, então:
100
% )
1
/
( 2

 
 

e
UP
O inverso da expressão acima permite o cálculo de ζ como:
)
100
/
(%
ln
)
100
/
ln(%
2
2
UP
UP





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Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas Subamortecido – Especificações
Admitindo-se que Ts ocorre
quando o sistema atinge 2% do
valor de regime:
Assim pode-se determinar Ts por:
 Cálculo de Ts:
02
,
0
1
1
2




 t
n
e
n
s
T

 )
1
02
,
0
ln( 2



Ultrapassagem percentual em
função da relação de
amortecimento (overshoot).
Pode-se também determinar Ts como:
n
s
T

4

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Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas Subamortecido – Especificações
Não é possível determinar uma relação analítica de Tr em função do
coeficiente de amortecimento
 Cálculo de Tr:
O tempo de subida pode ser
então obtido como segue:
1. Com base no valor de ,
localiza-se na tabela ou no
gráfico, o valor normalizado de
Tr.
2. O valor real de Tr é obtido
dividindo-se Tr(norm) pelo valor
de n.
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Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas Subamortecido – Análise Gráfica
A partir do diagrama de pólos é também possível identificar a planta:
Em que:
1. d é a freqüência amortecida
de oscilação.
2. d é a freqüência exponencial
amortecida.
3. Por Pitagoras,
d
n
s
T


4
4



 cos

4. Tp pode ser dado por,
d
n
p
T








2
1
5. Ts é definido como:
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Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas Subamortecido – Análise Gráfica
Linhas de valores constantes para o tempo de pico, de assentamento de
ultrapassagem percentual
Em que:
1
2 s
s T
T 
1
2 p
p T
T 
2
1 UP
UP 
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Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas Subamortecido – Análise Gráfica
Respostas ao degrau em função da movimentação dos pólos
1. Parte real constante:
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Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas Subamortecido – Análise Gráfica
Respostas ao degrau em função da movimentação dos pólos
2. Parte imaginária constante:
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Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas Subamortecido – Análise Gráfica
Respostas ao degrau em função da movimentação dos pólos
3. Com relação de amortecimento constante:
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Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas Subamortecido – Pólos Adicionais
Resposta do sistema com a adição de um pólo ao sistema subamortecido.
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Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas Subamortecido – Zeros
A inclusão de um zero na planta de
controle altera basicamente a
amplitude da ultrapassagem
(overshoot)
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1 - Sistema Subamortecido 𝟎 < ξ < 1 EXEMPLO Vin = 1V
𝑉
𝑐(𝑠)
𝑉𝑖𝑛(𝑠)
=
ൗ
1
𝐿𝐶
𝑠2 + ൗ
𝑅
𝐿 𝑠 + ൗ
1
𝐿𝐶
𝑉
𝑐(𝑠)
𝑉𝑖𝑛(𝑠)
=
𝜔𝑛
2
𝑠2 + 2ξ𝜔𝑛𝑠 + 𝜔𝑛
2
𝜔𝑛
2 = ൗ
1
𝐿𝐶 𝜔𝑛 = ൗ
1
𝐿𝐶 = 1000 𝑟𝑎𝑑/𝑠
2ξ𝜔𝑛 = Τ
𝑅
𝐿 ξ = ൗ
𝑅
𝐿2𝜔𝑛
= 0,5
𝜔𝑑 = 1000 1 − ξ2 = 870 𝑟𝑎𝑑/𝑠
𝛽 = arccos(ξ) =1,05 rad = 600
Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas
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1 - Sistema Subamortecido 𝟎 < ξ < 1 - EXEMPLO
Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas
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2 - Sistema Sobreamotercido ξ > 1 – EXEMPLO Vin = 1V
𝑉
𝑐(𝑠)
𝑉𝑖𝑛(𝑠)
=
ൗ
1
𝐿𝐶
𝑠2 + ൗ
𝑅
𝐿 𝑠 + ൗ
1
𝐿𝐶
𝑉
𝑐(𝑠)
𝑉𝑖𝑛(𝑠)
=
𝜔𝑛
2
𝑠2 + 2ξ𝜔𝑛𝑠 + 𝜔𝑛
2
𝜔𝑛
2 = Τ
1
𝐿𝐶 𝜔𝑛 = Τ
1
𝐿𝐶 = 447,21 𝑟𝑎𝑑/𝑠
2ξ𝜔𝑛 = Τ
𝑅
𝐿 ξ = ൗ
𝑅
𝐿2𝜔𝑛
= 1,12
−𝜔𝑛(ξ + ξ2 − 1) = -726,1
−𝜔𝑛(ξ − ξ2 − 1) = -275,18
Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas
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2 - Sistema Sobreamotercido ξ > 1 - EXEMPLO
Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas
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3 Sistema criticamente amortecido ξ = 1 EXEMPLO Vin = 1V
𝑉
𝑐(𝑠)
𝑉𝑖𝑛(𝑠)
=
ൗ
1
𝐿𝐶
𝑠2 + ൗ
𝑅
𝐿 𝑠 + ൗ
1
𝐿𝐶
𝑉
𝑐(𝑠)
𝑉𝑖𝑛(𝑠)
=
𝜔𝑛
2
𝑠2 + 2ξ𝜔𝑛𝑠 + 𝜔𝑛
2
𝜔𝑛
2 = ൗ
1
𝐿𝐶 𝜔𝑛 = ൗ
1
𝐿𝐶 = 500 𝑟𝑎𝑑/𝑠
2ξ𝜔𝑛 = Τ
𝑅
𝐿 ξ = ൗ
𝑅
𝐿2𝜔𝑛
= 1
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3 - Sistema criticamente amortecido ξ = 1 - EXEMPLO
Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas
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4 - Sistema oscilatório ξ = 0 – EXEMPLO Vin = 1V
𝑉
𝑐(𝑠)
𝑉𝑖𝑛(𝑠)
=
ൗ
1
𝐿𝐶
𝑠2 + ൗ
𝑅
𝐿 𝑠 + ൗ
1
𝐿𝐶
𝑉
𝑐(𝑠)
𝑉𝑖𝑛(𝑠)
=
𝜔𝑛
2
𝑠2 + 2ξ𝜔𝑛𝑠 + 𝜔𝑛
2
𝜔𝑛
2 = ൗ
1
𝐿𝐶 𝜔𝑛 = ൗ
1
𝐿𝐶 = 1000 𝑟𝑎𝑑/𝑠
2ξ𝜔𝑛 = Τ
𝑅
𝐿 ξ = ൗ
𝑅
𝐿2𝜔𝑛
= 0
Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas
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4 - Sistema oscilatório ξ = 0 - EXEMPLO
Resposta no Domínio do Tempo
 Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas
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Resposta no Domínio do Tempo
 Solução das Equações de Estado
 Utilizando a Transformada de Laplace
Considere a equação de estado e de saída,
Bu
Ax
x 


Du
Cx
y 

Aplicando a transformada de Laplace na primeira, resulta em:
)
(
)
0
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
0
(
)
( s
s
s
s
s
s
s BU
x
X
A
I
BU
AX
x
X 






Resolvendo para X(s), obtém-se que:
)]
(
)
0
(
[
)
det(
)
adj(
)
(
)
(
)
0
(
)
(
)
( 1
1
s
s
s
s
s
s
s BU
x
A
I
A
I
BU
A
I
x
A
I
X 






 

Por Laplace, a saída é dada por:
)
(
)
(
)
( s
s
s DU
CX
Y 

Considerando, condições iniciais nulas
)
det(
)
det(
)
adj(
)
det(
)
adj(
)
(
)
(
A
I
A
I
D
A
I
C
D
B
A
I
A
I
C
U
Y















s
s
s
s
s
s
s
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Resposta no Domínio do Tempo
 Solução das Equações de Estado
 Autovalores e pólos da Função de Transferência
Por definição, os autovalores da matriz A é dado por
Assim, os autovalores da expressão anterior correspondem aos pólos da
função de transferência Y(s)/U(s)
0
)
det( 
 A
I
s
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• Quais são os objetivos da utilização de um
controlador? Como dimensionar?
Controlador PID
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• O controlador PID (Proporcional Integral Derivativo) é
constituído por meio da junção das três ações de
controle:
• Ação Proporcional;
• Ação Integral;
• Ação Derivativa.
Controlador PID
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• Diagrama de blocos de um sistema de controle com
um controlador PID:
Controlador PID
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• Para analisar a influência das ações de controle será
utilizada a função de transferência de uma planta
genérica de segunda ordem:
2
1
( )
2 4
G s
s s

 
0.5
2
n




Sistema subamortecido
Controlador PID
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• Ação Proporcional:
Ação em que o sinal de controle (sinal de saída do
controlador) é proporcional ao sinal de erro (sinal
de entrada do controlado).
Controlador PID
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Controlador PID – Ação Proporcional
61
• A função dessa ação de controle é dada por:
• Logo a função de transferência do controlador P:
( )
( )
( )
P P
U s
G s K
E s
 
( ) ( )
P
u t K e t

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62
• Diagrama de blocos do sistema com o controlador P:
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Controlador PID – Ação Proporcional
63
• Análise da saída da planta para alguns valores de KP:
0 1 2 3 4 5 6
0
0.5
1
1.5
2
Tempo (s)
Amplitude
da
saída
y(t)
0 1 2 3 4 5 6
0
0.5
1
1.5
2
Tempo (s)
Amplitude
da
saída
y(t)
KP = 1
0 1 2 3 4 5 6
0
0.5
1
1.5
2
Tempo (s)
Amplitude
da
saída
y(t)
KP = 1
KP = 10
0 1 2 3 4 5 6
0
0.5
1
1.5
2
Tempo (s)
Amplitude
da
saída
y(t)
KP = 1
KP = 10
KP = 100
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Controlador PID – Ação Proporcional
64
• Análise do sinal de controle para alguns valores de KP:
0 1 2 3 4 5 6
-100
-50
0
50
100
Tempo (s)
Sinal
de
controle
u(t)
KP = 1
0 1 2 3 4 5 6
-100
-50
0
50
100
Tempo (s)
Sinal
de
controle
u(t)
KP = 10
KP = 1
0 1 2 3 4 5 6
-100
-50
0
50
100
Tempo (s)
Sinal
de
controle
u(t)
4 5 6
0
5
10
KP = 100
KP = 10
KP = 1
✗
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Controlador PID – Ação Proporcional
65
• Nas situações em que o sinal de controle encontra-se
fora da região de atuação do atuador, diz-se que o
sinal de controle está saturado.
• Como consequência, o sinal emitido pelo controlador
fica, temporariamente, com um valor diferente do
sinal que realmente atua na planta.
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Controlador PID – Ação Proporcional
66
• Esse fenômeno é conhecido como saturação do
atuador.
• Para representar o sistema de forma adequada:
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Controlador PID – Ação Proporcional
67
• Características:
• O aumento do ganho do controlador diminui o erro de
regime;
• Em geral, o aumento do ganho torna o sistema mais
oscilatório;
• Melhora o regime e piora o transitório do sistema, sendo
bastante limitado.
• Pode estabilizar sistemas instáveis em malha aberta.
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Controlador PID – Ação Integral
68
• Ação Integral:
• Utilização do controlador PI.
Ação em que o sinal de controle é proporcional a
integral do sinal de erro.
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Controlador PID – Ação Integral
69
• A função desse controlador é dada por:
• Logo a função de transferência do controlador PI:
0
1
( ) ( ) ( )
t
P
I
u t K e t e t dt
T
 
 
 
 

( ) 1
( ) 1
( )
PI P
I
U s
G s K
E s T s
 
  
 
 
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Controlador PID – Ação Integral
70
• Diagrama de blocos do sistema com o controlador PI:
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Controlador PID – Ação Integral
71
• Análise da saída do sistema para alguns valores de TI:
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0
0.5
1
1.5
Tempo (s)
Amplitude
da
saída
y(t)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0
0.5
1
1.5
Tempo (s)
Amplitude
da
saída
y(t)
TI = 4
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0
0.5
1
1.5
Tempo (s)
Amplitude
da
saída
y(t)
TI = 5
TI = 4
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0
0.5
1
1.5
Tempo (s)
Amplitude
da
saída
y(t)
TI = 6
TI = 5
TI = 4
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Controlador PID – Ação Integral
72
• Análise do sinal de controle para alguns valores de TI:
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0
1
2
3
4
5
Tempo (s)
Sinal
de
controle
u(t)
TI = 4
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0
1
2
3
4
5
Tempo (s)
Sinal
de
controle
u(t)
TI = 5
TI = 4
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0
1
2
3
4
5
Tempo (s)
Sinal
de
controle
u(t)
TI = 6
TI = 5
TI = 4
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Controlador PID – Ação Integral
73
• Características:
• Tende a anular o erro em regime permanente;
• É utilizado quando o transitório é aceitável e o regime é
insatisfatório;
• Torna o sistema mais lento;
• Pode provocar instabilidade no sistema.
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Controlador PID – Ação Derivativa
74
• Ação Derivativa:
• Utilização do controlador PD.
Ação em que o sinal de controle é proporcional a
derivada do sinal de erro.
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Controlador PID – Ação Derivativa
75
• A função dessa ação de controle é dada por:
• Logo a função de transferência do controlador PD:
( )
( ) ( )
P D
de t
u t K e t T
dt
 
 
 
 
 
( )
( ) 1
( )
PD P D
U s
G s K T s
E s
  
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Controlador PID – Ação Derivativa
76
• Diagrama de blocos do sistema com o controlador PD:
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Controlador PID – Ação Derivativa
77
• Análise da saída do sistema para alguns valores de TD:
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0
0.5
1
1.5
2
Tempo (s)
Amplitude
da
saída
y(t)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0
0.5
1
1.5
2
Tempo (s)
Amplitude
da
saída
y(t)
TD = 1
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0
0.5
1
1.5
2
Tempo (s)
Amplitude
da
saída
y(t)
TD = 1
TD = 2.5
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0
0.5
1
1.5
2
Tempo (s)
Amplitude
da
saída
y(t)
TD = 5
TD = 1
TD = 2.5
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Controlador PID – Ação Derivativa
78
• Características:
• Melhora a porcentagem de sobressinal e tempo de
acomodação;
• É utilizado quando o transitório é insatisfatório e o regime
é aceitável;
• Amplifica o ruído do sistema.
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Tempo de subida Sobressinal
Tempo de
acomodação
Erro de regime
KP Pouco varia
TI Elimina*
TD Pouco varia Pouco varia
Controlador PID
79
• Para a planta escolhida como exemplo observa-se
que:
• Obs.(*): Depende da entrada.
2
1
( )
2 4
G s
s s

 
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Controlador PID
80
• Função de transferência dos controladores PID:
1
( ) 1
PID P D
I
sp
G s K T
T s s p
 
  
 

 
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Controlador PID
81
• Análise da saída do sistema para o controlador PID:
0 1 2 3 4 5 6
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Tempo (s)
Amplitude
da
saída
y(t)
0 1 2 3 4 5 6
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Tempo (s)
Amplitude
da
saída
y(t)
Thiago Rocha MPEE – 2019.1

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Aula 00 - Sistemas de Controle - Thiago Rocha 2019.1.pdf

  • 1. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Research Group Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 Thiago Rocha 1 Sistema de controle •Professor: Thiago de Oliveira Alves Rocha •Email: thiago.rocha@ct.ufrn.br Controle e Eletrônica Industrial
  • 2. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 2 Resposta no Domínio do Tempo  Pólos, Zeros e Resposta do Sistema: Definições • Resposta do sistema: soma da resposta forçada + resposta natural 1. Resposta forçada é também chamada de resposta estacionária (ou solução particular); 2. Resposta natural é também chamada de solução homogênea. • Pólos de uma Função de Transferência: Os valores da variável, s, da transformada de Laplace que fazem com a FT se torne infinita. • Zeros de uma Função de Transferência: Os valores da variável, s, da transformada de Laplace que fazem com a FT se torne igual a zero.  Pólos, Zeros e Resposta do Sistema de Primeira Ordem Seja a Função de Transferência G(s) dada por: 5 2 ) (    s s s G Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 3. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 3 Resposta no Domínio do Tempo Admitindo-se uma entrada degrau unitário: 5 5 / 3 5 / 2 5 ) 5 ( 2 ) (          s s s B s A s s s s C  Com base neste desenvolvimento: 1. O pólo da função de entrada gera a forma da resposta forçada. 2. O pólo da FT gera a forma da resposta natural. 3. Um pólo no eixo real gera uma resposta exponencial e-at. 4. Pólos e zeros determinam as amplitudes de ambas as respostas. Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 4. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 4 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Primeira Ordem a s a s G   ) ( Considere os sistema cuja FT é dada por: Aplicando a transformada inversa de Laplace, obtém-se que: Se a entrada for um degrau unitário, R(s)=1/s, então at n f e t c t c t c      1 ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( a s s a s G s R S C    1 ) (  t cf em que e at n e t c    ) (  Parâmetro que descreve a resposta transitória (a): seja: 37 . 0 1 / 1      e e a t at ou 63 . 0 1 1 ) ( 1 / 1 / 1          e e t c a t at a t Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 5. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 5 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Primeira Ordem - Especificações Três especificações de desempenho da resposta transitória: 1. Denomina-se 1/a de constante de tempo da resposta. 2. O tempo de subida (Tr) é o tempo necessário para o sistema vá de 0.1 até 0.9 do valor final. 3. Tempo de regime (Ts) é o tempo necessário para que o sistema alcance 2% do valor final. Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 6. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 6 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Primeira Ordem - Especificações Seja a FT de primeira ordem obtidas experimentalmente: Considere um sistema de primeira ordem dado por: a s K s G   ) ( a s a K s a K a s s K s C      / / ) ( ) ( A constante de tempo (63%) pode ser obtida como: 45 . 0 72 . 0 63 . 0 ) (    a t c 7 . 7 13 . 0 / 1 13 . 0     a s t Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 7. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 7 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Primeira Ordem - Especificações  Especificações da FT de primeira ordem obtidas experimentalmente: A transformada inversa de Laplace da resposta ao degrau é a t e a K a K t c / ) / ( / ) (    O que significa que em regime permanente o sistema converge para K/a, assim: 72 . 0 /  a K como: 54 . 5 72 . 0 7 . 7 7 . 7      K a Desta forma, a função de transferência do sistema é dada por: 7 . 7 54 . 5 ) (   s s G É importante observar que o gráfico analisado, foi gerado por: 7 5 ) (   s s G Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 8. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 8 • Considere o circuito RC abaixo: Temos que: 𝑣 𝑡 − 𝑅𝑖 𝑡 − 𝑣𝑐 𝑡 = 0 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Primeira Ordem - Especificações Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 9. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 9 A corrente do capacitor é dada por; 𝑖 𝑡 = 𝐶 𝑑𝑣𝑐(𝑡) 𝑑𝑡 𝑣 𝑡 − 𝑅𝐶 𝑑𝑣𝑐(𝑡) 𝑑𝑡 − 𝑣𝑐 𝑡 = 0 Realizando a transformada de Laplace, considerando CI=0. 𝑉 𝑠 − 𝑅𝐶𝑠𝑉 𝑐(𝑠) − 𝑉 𝑐(𝑠) = 0 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Primeira Ordem - Especificações Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 10. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 10 𝑉 𝑠 = 𝑉 𝑐 𝑠 𝑅𝐶𝑠 + 1 𝑉 𝑐 𝑠 𝑉 𝑠 = 1 𝑅𝐶𝑠 + 1 = ൗ 1 𝑅𝐶 𝑠 + ൗ 1 𝑅𝐶 = 𝑘 𝑠 + 𝑝 𝑝𝑜𝑙𝑜 = 𝑝 = Τ 1 𝑅𝐶 𝜏 = ൗ 1 𝑝𝑜𝑙𝑜 = ൗ 1 𝑝 = 𝑅𝐶 𝐺𝑎𝑛ℎ𝑜 = 𝑘 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Primeira Ordem - Especificações Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 11. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 11 Considerando uma tensão v(t) do tipo degrau com amplitude igual a 1. 𝑉 𝑐 𝑠 = 𝑉 𝑠 𝑘 𝑠 + 𝑝 𝑉 𝑐 𝑠 = 1 𝑠 𝑘 𝑠 + 𝑝 Realizando frações parciais; 𝑉 𝑐 𝑠 = 𝐴 𝑠 + 𝐵 𝑠 + 𝑝 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Primeira Ordem - Especificações Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 12. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 12 1 𝑠 𝑘 𝑠 + 𝑝 = 𝐴 𝑠 + 𝐵 𝑠 + 𝑝 𝑠 + 𝑝 𝐴 + 𝑠𝐵 = 𝑘 𝑠 𝐴 + 𝐵 + 𝐴𝑝 = 𝑘 𝐴 + 𝐵 = 0 𝐴 = 𝑘/𝑝 𝐵 = −𝑘/𝑝 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Primeira Ordem - Especificações Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 13. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 13 𝑉 𝑐 𝑠 = 𝑘/𝑝 𝑠 − 𝑘/𝑝 𝑠 + 𝑝 Aplicando a transformada inversa; 𝑣𝑐(𝑡) = 𝑘 𝑃 μ(t) − 𝑘 𝑃 𝑒−𝑝𝑡 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Primeira Ordem - Especificações Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 14. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 14 Considere R = 1ohm e C = 1mF Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Primeira Ordem - Especificações Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 15. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 15 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Primeira Ordem - Especificações Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 16. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 16 Variando o valor de R. Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Primeira Ordem - Especificações Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 17. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 17 • Os sistemas de segunda ordem possuem dois polos, que podem ser reais e iguais, reais e distintos ou complexos. 𝐺 𝑠 = 𝜔𝑛 2 𝑠2 + 2ξ𝜔𝑛𝑠 + 𝜔𝑛 2 A dinâmica dos sistemas de segunda ordem é determinada pelos parâmetros ξ e 𝜔𝑛. O ξ é o coeficiente de amortecimento e o 𝜔𝑛 é a frequência natural não amortecida. Os polos do sistema são dados por: 𝑠1,2 = −ξ𝜔𝑛 ± 𝜔𝑛 ξ2 − 1 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 18. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 18 Os sistemas de segunda ordem são divididos em quatro tipos; 1 – Se 0 < ξ < 1 os polos são complexos conjugados e o sistema é dito subamortecido; 2 – Se ξ > 1 os polos são reais e distintos e o sistema é sobreamotercido; 3 – Se ξ = 1 os polos são reais e iguais e o sistema é dito criticamente amortecido; 4 – Se ξ = 0 os polos são imaginários puros e o sistema é oscilatório. Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 19. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 19 1 - Sistema Subamortecido 𝟎 < ξ < 1 - Estes sistemas possuem oscilação. A oscilação será determinada pelo valor de ξ. Quanto menor o ξ, mais oscilatório é o sistema. 𝜔𝑑 = 𝜔𝑛 1 − ξ2 β = cos−1 ξ Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 20. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 20 2 - Sistema Sobreamotercido ξ > 1 - Estes sistemas não possuem oscilação. −𝜔𝑛(ξ − ξ2 − 1) −𝜔𝑛(ξ + ξ2 − 1) Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 21. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 21 3 - Sistema criticamente amortecido ξ = 1 - Este tipo sistema possui um amortecimento mínimo para que não haja oscilação. Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 22. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 22 4 - Sistema oscilatório ξ = 0 - Este tipo de sistema só possui oscilação. Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 23. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 23 • Em muitos casos as características de desempenho desejadas nos sistemas, especialmente nos sistemas de controle a realimentação, são resumidos em termos de alguns indicadores que são medidos nas respostas. • Este indicadores são usados com especificações de projeto de sistemas de controle. • Um tecnólogo em energias renováveis necessita ter conhecimento destes parâmetros para compreender a dinâmica dos sistemas. Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 24. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 24 Os indicadores usados para a dinâmica de sistemas de segunda ordem são: 1 – Tempo de atraso 𝑡𝑑 (delay time); 2 – Tempo de subida 𝑡𝑟 (rise time); 3 – Tempo de pico 𝑡𝑝 (peak time); 4 – Tempo de acomodação 𝑡𝑠 (settling time); 5 – Sobressinal máximo 𝑀𝑝 (overshoot ou maximum peak); Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 25. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 25 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 26. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 26 1 – Tempo de acomodação: 𝒕𝒔 - O 𝑡𝑠 é o tempo necessário para que a resposta ao degrau passe a permanecer dentro de um taxa de tolerância ±𝜀 (±2% ou ±5%). - Para uma tolerância de ±5%: 𝑡𝑠 = 3 ξ𝜔𝑛 - Para uma tolerância de ±2%: 𝑡𝑠 = 4 ξ𝜔𝑛 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 27. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 27 2 – Porcentagem de Overshoot: 𝑴𝒑(%) - O 𝑀𝑝 % é o definido como o valor máximo de pico da resposta menos o seu valor final em porcentagem do seu valor final, ou seja: 𝑀𝑝 % = 𝑦 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 − 𝑦 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑦 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 100% 𝑀𝑝 % = 𝑒 − ξ𝜋 1−ξ2 100% Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 28. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 28 2 – Porcentagem de Overshoot: 𝑴𝒑(%) Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 29. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 29 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas Sobreamortecido Subamortecido Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 30. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 30 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 31. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 31 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas • Componentes da resposta ao degrau de sistemas de segunda ordem. 1. Decaimento exponencial gerado pela parte real do par de pólos complexos. 2. Oscilação senoidal gerada pela parte imaginária do par de pólos complexos. Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 32. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 32 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Segunda Ordem – Formatação geral • Formulação geral 2 2 2 2 ) ( n n n s s s G       onde: • n é freqüência de oscilação do sistema sem amortecimento. • ζ é o coeficiente de amortecimento do sistema, definido como: n     ou seja, considere: b as s b s G    2 ) ( Sem amortecimento, a Eq. acima se reduz a: b s b s G   2 ) ( Define-se  como, em que: •  é a freqüência exponencial de decaimento (rad/s). em que: 2 n n b b      Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 33. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 33 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas Subamortecido – Caracterização analítica Considere a resposta ao degrau de um sistema genérico, dado por: 2 2 3 2 1 2 2 2 2 ) 2 ( ) ( n n n n n s s K s K s K s s s s C              Como ζ <1, em frações parciais, C(s) pode ser dado por: ) 1 ( ) ( 1 1 ) ( 1 ) ( 2 2 2 2 2                  n n n n s s s s C Aplicando-se a transformada inversa de Laplace, obtém-se que:                t t e t c n n t n 2 2 2 1 sin 1 1 cos 1 ) (        ou seja:              t e t c n t n 2 2 1 cos 1 1 1 ) ( com ) 1 / ( 2 1       tg Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 34. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 34 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas Subamortecido – Especificações • Respostas do sistema de 2ª ordem em função da coeficiente de amortecimento. • Especificações: 1. Instante de pico, Tp; 2. Ultrapassagem percentual, %UP; 3. Tempo de assentamento (regime permanente), Ts; 4. Tempo de subida, Ts.  Cálculo de Tp   ) ( )] ( [ s sC t c L  ) 1 ( ) ( 2 2 2 2 2 2 2 2               n n n n n n s s s Considere: Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 35. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 35 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas Subamortecido – Especificações ) 1 ( ) ( 1 1 2 2 2 2 2              n n n n s Ou seja:  Cálculo de Tp Portanto:   t e t c n t n n 2 2 1 sin 1 ) (           Igualando a zero, 2 1       n p n T t Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 36. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 36 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas Subamortecido – Especificações  Cálculo de %UP O percentual de sobre-sinal pode ser dado por: 100 % max    final final c c c UP O termo cmax é obtido calculando-se c(Tp), assim ) 1 / ( 2 ) 1 / ( max 2 2 1 sin 1 cos 1 ) (                            e e T c c p como cfinal = 1, então: 100 % ) 1 / ( 2       e UP O inverso da expressão acima permite o cálculo de ζ como: ) 100 / (% ln ) 100 / ln(% 2 2 UP UP      Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 37. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 37 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas Subamortecido – Especificações Admitindo-se que Ts ocorre quando o sistema atinge 2% do valor de regime: Assim pode-se determinar Ts por:  Cálculo de Ts: 02 , 0 1 1 2      t n e n s T   ) 1 02 , 0 ln( 2    Ultrapassagem percentual em função da relação de amortecimento (overshoot). Pode-se também determinar Ts como: n s T  4  Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 38. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 38 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas Subamortecido – Especificações Não é possível determinar uma relação analítica de Tr em função do coeficiente de amortecimento  Cálculo de Tr: O tempo de subida pode ser então obtido como segue: 1. Com base no valor de , localiza-se na tabela ou no gráfico, o valor normalizado de Tr. 2. O valor real de Tr é obtido dividindo-se Tr(norm) pelo valor de n. Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 39. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 39 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas Subamortecido – Análise Gráfica A partir do diagrama de pólos é também possível identificar a planta: Em que: 1. d é a freqüência amortecida de oscilação. 2. d é a freqüência exponencial amortecida. 3. Por Pitagoras, d n s T   4 4     cos  4. Tp pode ser dado por, d n p T         2 1 5. Ts é definido como: Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 40. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 40 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas Subamortecido – Análise Gráfica Linhas de valores constantes para o tempo de pico, de assentamento de ultrapassagem percentual Em que: 1 2 s s T T  1 2 p p T T  2 1 UP UP  Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 41. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 41 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas Subamortecido – Análise Gráfica Respostas ao degrau em função da movimentação dos pólos 1. Parte real constante: Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 42. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 42 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas Subamortecido – Análise Gráfica Respostas ao degrau em função da movimentação dos pólos 2. Parte imaginária constante: Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 43. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 43 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas Subamortecido – Análise Gráfica Respostas ao degrau em função da movimentação dos pólos 3. Com relação de amortecimento constante: Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 44. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 44 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas Subamortecido – Pólos Adicionais Resposta do sistema com a adição de um pólo ao sistema subamortecido. Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 45. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 45 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas Subamortecido – Zeros A inclusão de um zero na planta de controle altera basicamente a amplitude da ultrapassagem (overshoot) Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 46. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 46 1 - Sistema Subamortecido 𝟎 < ξ < 1 EXEMPLO Vin = 1V 𝑉 𝑐(𝑠) 𝑉𝑖𝑛(𝑠) = ൗ 1 𝐿𝐶 𝑠2 + ൗ 𝑅 𝐿 𝑠 + ൗ 1 𝐿𝐶 𝑉 𝑐(𝑠) 𝑉𝑖𝑛(𝑠) = 𝜔𝑛 2 𝑠2 + 2ξ𝜔𝑛𝑠 + 𝜔𝑛 2 𝜔𝑛 2 = ൗ 1 𝐿𝐶 𝜔𝑛 = ൗ 1 𝐿𝐶 = 1000 𝑟𝑎𝑑/𝑠 2ξ𝜔𝑛 = Τ 𝑅 𝐿 ξ = ൗ 𝑅 𝐿2𝜔𝑛 = 0,5 𝜔𝑑 = 1000 1 − ξ2 = 870 𝑟𝑎𝑑/𝑠 𝛽 = arccos(ξ) =1,05 rad = 600 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 47. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 47 1 - Sistema Subamortecido 𝟎 < ξ < 1 - EXEMPLO Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 48. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 48 2 - Sistema Sobreamotercido ξ > 1 – EXEMPLO Vin = 1V 𝑉 𝑐(𝑠) 𝑉𝑖𝑛(𝑠) = ൗ 1 𝐿𝐶 𝑠2 + ൗ 𝑅 𝐿 𝑠 + ൗ 1 𝐿𝐶 𝑉 𝑐(𝑠) 𝑉𝑖𝑛(𝑠) = 𝜔𝑛 2 𝑠2 + 2ξ𝜔𝑛𝑠 + 𝜔𝑛 2 𝜔𝑛 2 = Τ 1 𝐿𝐶 𝜔𝑛 = Τ 1 𝐿𝐶 = 447,21 𝑟𝑎𝑑/𝑠 2ξ𝜔𝑛 = Τ 𝑅 𝐿 ξ = ൗ 𝑅 𝐿2𝜔𝑛 = 1,12 −𝜔𝑛(ξ + ξ2 − 1) = -726,1 −𝜔𝑛(ξ − ξ2 − 1) = -275,18 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 49. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 49 2 - Sistema Sobreamotercido ξ > 1 - EXEMPLO Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 50. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 50 3 Sistema criticamente amortecido ξ = 1 EXEMPLO Vin = 1V 𝑉 𝑐(𝑠) 𝑉𝑖𝑛(𝑠) = ൗ 1 𝐿𝐶 𝑠2 + ൗ 𝑅 𝐿 𝑠 + ൗ 1 𝐿𝐶 𝑉 𝑐(𝑠) 𝑉𝑖𝑛(𝑠) = 𝜔𝑛 2 𝑠2 + 2ξ𝜔𝑛𝑠 + 𝜔𝑛 2 𝜔𝑛 2 = ൗ 1 𝐿𝐶 𝜔𝑛 = ൗ 1 𝐿𝐶 = 500 𝑟𝑎𝑑/𝑠 2ξ𝜔𝑛 = Τ 𝑅 𝐿 ξ = ൗ 𝑅 𝐿2𝜔𝑛 = 1 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 51. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 51 3 - Sistema criticamente amortecido ξ = 1 - EXEMPLO Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 52. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 52 4 - Sistema oscilatório ξ = 0 – EXEMPLO Vin = 1V 𝑉 𝑐(𝑠) 𝑉𝑖𝑛(𝑠) = ൗ 1 𝐿𝐶 𝑠2 + ൗ 𝑅 𝐿 𝑠 + ൗ 1 𝐿𝐶 𝑉 𝑐(𝑠) 𝑉𝑖𝑛(𝑠) = 𝜔𝑛 2 𝑠2 + 2ξ𝜔𝑛𝑠 + 𝜔𝑛 2 𝜔𝑛 2 = ൗ 1 𝐿𝐶 𝜔𝑛 = ൗ 1 𝐿𝐶 = 1000 𝑟𝑎𝑑/𝑠 2ξ𝜔𝑛 = Τ 𝑅 𝐿 ξ = ൗ 𝑅 𝐿2𝜔𝑛 = 0 Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 53. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 53 4 - Sistema oscilatório ξ = 0 - EXEMPLO Resposta no Domínio do Tempo  Sistemas de Segunda Ordem – Tipos de respostas Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 54. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 54 Resposta no Domínio do Tempo  Solução das Equações de Estado  Utilizando a Transformada de Laplace Considere a equação de estado e de saída, Bu Ax x    Du Cx y   Aplicando a transformada de Laplace na primeira, resulta em: ) ( ) 0 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 0 ( ) ( s s s s s s s BU x X A I BU AX x X        Resolvendo para X(s), obtém-se que: )] ( ) 0 ( [ ) det( ) adj( ) ( ) ( ) 0 ( ) ( ) ( 1 1 s s s s s s s BU x A I A I BU A I x A I X           Por Laplace, a saída é dada por: ) ( ) ( ) ( s s s DU CX Y   Considerando, condições iniciais nulas ) det( ) det( ) adj( ) det( ) adj( ) ( ) ( A I A I D A I C D B A I A I C U Y                s s s s s s s Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 55. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 55 Resposta no Domínio do Tempo  Solução das Equações de Estado  Autovalores e pólos da Função de Transferência Por definição, os autovalores da matriz A é dado por Assim, os autovalores da expressão anterior correspondem aos pólos da função de transferência Y(s)/U(s) 0 ) det(   A I s Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 56. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 56 • Quais são os objetivos da utilização de um controlador? Como dimensionar? Controlador PID Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 57. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 57 • O controlador PID (Proporcional Integral Derivativo) é constituído por meio da junção das três ações de controle: • Ação Proporcional; • Ação Integral; • Ação Derivativa. Controlador PID Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 58. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 58 • Diagrama de blocos de um sistema de controle com um controlador PID: Controlador PID Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 59. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 59 • Para analisar a influência das ações de controle será utilizada a função de transferência de uma planta genérica de segunda ordem: 2 1 ( ) 2 4 G s s s    0.5 2 n     Sistema subamortecido Controlador PID Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 60. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 60 • Ação Proporcional: Ação em que o sinal de controle (sinal de saída do controlador) é proporcional ao sinal de erro (sinal de entrada do controlado). Controlador PID Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 61. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 Controlador PID – Ação Proporcional 61 • A função dessa ação de controle é dada por: • Logo a função de transferência do controlador P: ( ) ( ) ( ) P P U s G s K E s   ( ) ( ) P u t K e t  Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 62. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 Controlador PID – Ação Proporcional 62 • Diagrama de blocos do sistema com o controlador P: Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 63. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 Controlador PID – Ação Proporcional 63 • Análise da saída da planta para alguns valores de KP: 0 1 2 3 4 5 6 0 0.5 1 1.5 2 Tempo (s) Amplitude da saída y(t) 0 1 2 3 4 5 6 0 0.5 1 1.5 2 Tempo (s) Amplitude da saída y(t) KP = 1 0 1 2 3 4 5 6 0 0.5 1 1.5 2 Tempo (s) Amplitude da saída y(t) KP = 1 KP = 10 0 1 2 3 4 5 6 0 0.5 1 1.5 2 Tempo (s) Amplitude da saída y(t) KP = 1 KP = 10 KP = 100 Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 64. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 Controlador PID – Ação Proporcional 64 • Análise do sinal de controle para alguns valores de KP: 0 1 2 3 4 5 6 -100 -50 0 50 100 Tempo (s) Sinal de controle u(t) KP = 1 0 1 2 3 4 5 6 -100 -50 0 50 100 Tempo (s) Sinal de controle u(t) KP = 10 KP = 1 0 1 2 3 4 5 6 -100 -50 0 50 100 Tempo (s) Sinal de controle u(t) 4 5 6 0 5 10 KP = 100 KP = 10 KP = 1 ✗ Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 65. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 Controlador PID – Ação Proporcional 65 • Nas situações em que o sinal de controle encontra-se fora da região de atuação do atuador, diz-se que o sinal de controle está saturado. • Como consequência, o sinal emitido pelo controlador fica, temporariamente, com um valor diferente do sinal que realmente atua na planta. Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 66. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 Controlador PID – Ação Proporcional 66 • Esse fenômeno é conhecido como saturação do atuador. • Para representar o sistema de forma adequada: Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 67. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 Controlador PID – Ação Proporcional 67 • Características: • O aumento do ganho do controlador diminui o erro de regime; • Em geral, o aumento do ganho torna o sistema mais oscilatório; • Melhora o regime e piora o transitório do sistema, sendo bastante limitado. • Pode estabilizar sistemas instáveis em malha aberta. Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 68. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 Controlador PID – Ação Integral 68 • Ação Integral: • Utilização do controlador PI. Ação em que o sinal de controle é proporcional a integral do sinal de erro. Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 69. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 Controlador PID – Ação Integral 69 • A função desse controlador é dada por: • Logo a função de transferência do controlador PI: 0 1 ( ) ( ) ( ) t P I u t K e t e t dt T          ( ) 1 ( ) 1 ( ) PI P I U s G s K E s T s          Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 70. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 Controlador PID – Ação Integral 70 • Diagrama de blocos do sistema com o controlador PI: Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 71. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 Controlador PID – Ação Integral 71 • Análise da saída do sistema para alguns valores de TI: 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 0.5 1 1.5 Tempo (s) Amplitude da saída y(t) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 0.5 1 1.5 Tempo (s) Amplitude da saída y(t) TI = 4 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 0.5 1 1.5 Tempo (s) Amplitude da saída y(t) TI = 5 TI = 4 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 0.5 1 1.5 Tempo (s) Amplitude da saída y(t) TI = 6 TI = 5 TI = 4 Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 72. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 Controlador PID – Ação Integral 72 • Análise do sinal de controle para alguns valores de TI: 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 Tempo (s) Sinal de controle u(t) TI = 4 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 Tempo (s) Sinal de controle u(t) TI = 5 TI = 4 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 Tempo (s) Sinal de controle u(t) TI = 6 TI = 5 TI = 4 Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 73. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 Controlador PID – Ação Integral 73 • Características: • Tende a anular o erro em regime permanente; • É utilizado quando o transitório é aceitável e o regime é insatisfatório; • Torna o sistema mais lento; • Pode provocar instabilidade no sistema. Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 74. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 Controlador PID – Ação Derivativa 74 • Ação Derivativa: • Utilização do controlador PD. Ação em que o sinal de controle é proporcional a derivada do sinal de erro. Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 75. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 Controlador PID – Ação Derivativa 75 • A função dessa ação de controle é dada por: • Logo a função de transferência do controlador PD: ( ) ( ) ( ) P D de t u t K e t T dt           ( ) ( ) 1 ( ) PD P D U s G s K T s E s    Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 76. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 Controlador PID – Ação Derivativa 76 • Diagrama de blocos do sistema com o controlador PD: Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 77. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 Controlador PID – Ação Derivativa 77 • Análise da saída do sistema para alguns valores de TD: 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 0.5 1 1.5 2 Tempo (s) Amplitude da saída y(t) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 0.5 1 1.5 2 Tempo (s) Amplitude da saída y(t) TD = 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 0.5 1 1.5 2 Tempo (s) Amplitude da saída y(t) TD = 1 TD = 2.5 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 0.5 1 1.5 2 Tempo (s) Amplitude da saída y(t) TD = 5 TD = 1 TD = 2.5 Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 78. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 Controlador PID – Ação Derivativa 78 • Características: • Melhora a porcentagem de sobressinal e tempo de acomodação; • É utilizado quando o transitório é insatisfatório e o regime é aceitável; • Amplifica o ruído do sistema. Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 79. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 Tempo de subida Sobressinal Tempo de acomodação Erro de regime KP Pouco varia TI Elimina* TD Pouco varia Pouco varia Controlador PID 79 • Para a planta escolhida como exemplo observa-se que: • Obs.(*): Depende da entrada. 2 1 ( ) 2 4 G s s s    Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 80. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 Controlador PID 80 • Função de transferência dos controladores PID: 1 ( ) 1 PID P D I sp G s K T T s s p           Thiago Rocha MPEE – 2019.1
  • 81. Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis Prof. Ricardo Lúcio Março / 2017 Controlador PID 81 • Análise da saída do sistema para o controlador PID: 0 1 2 3 4 5 6 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 Tempo (s) Amplitude da saída y(t) 0 1 2 3 4 5 6 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 Tempo (s) Amplitude da saída y(t) Thiago Rocha MPEE – 2019.1