SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 42
Baixar para ler offline
Curso de Astrofísica I
Tema 02: Gravitação
Prof. Alexandre Zabot
Índice
Leis de Kepler
Mecânica de Newton
Lei da gravitação de Newton
Entendendo as órbitas
Velocidade de escape
Efeitos de maré
1 | 40
Índice
Leis de Kepler
Mecânica de Newton
Lei da gravitação de Newton
Entendendo as órbitas
Velocidade de escape
Efeitos de maré
2 | 40
Geocentrismo
§ Geocentrismo era o modelo mais
aceito na época de Kepler
§ Matematizado por Ptolomeu no
Almagesto („100 dC).
§ Órbitas circulares
§ Epiciclos
§ Explicava os dados e era
consistente com a filosofia
Sistema Geocêntrico de Ptolomeu.
3 | 40
Johannes Kepler
§ 27/12/1571 – 15/11/1630
§ Mysterium Cosmographicum (1596)
§ Defendeu o heliocentrismo de Copérnico
(1543).
§ 1600: Trabalho com Tycho Brahe
§ 1609: Astronomia Nova
§ Trabalho com dados de Brahe (†1601)
§ Duas primeiras leis
§ 1619: Harmonices Mundi
§ Terceira lei
§ Muito ignorado por contemporâneos, como
Galileu e Descartes. Kepler em 1610.
4 | 40
Elipse
Como desenhar uma elipse. Definição geométrica.
5 | 40
Leis de Kepler
1ª lei
Todos os planetas se movem em órbitas elípticas com o Sol em um dos focos.
Primeira lei de Kepler.
6 | 40
Leis de Kepler
2ª lei
Uma linha ligando qualquer planeta ao Sol varre áreas iguais em tempos iguais.
Segunda lei de Kepler.
7 | 40
Leis de Kepler
3ª lei
O quadrado do período de qualquer planeta é proporcional ao cubo do semi-eixo
maior de sua órbita: ˆ
P1
P2
˙2
“
ˆ
a1
a2
˙3
Terceira lei de Kepler aplicada ao Sistema Solar.
8 | 40
Índice
Leis de Kepler
Mecânica de Newton
Lei da gravitação de Newton
Entendendo as órbitas
Velocidade de escape
Efeitos de maré
9 | 40
Isaac Newton
§ 25/12/1642 – 20/03/1727
§ Philosophiæ Naturalis Principia
Mathematica (1687)
§ Livro mais importante da história da
ciência
§ Base de toda mecânica dos próximos 200
anos!
§ Leis da mecânica
§ Leis da gravitação
§ Dedução das leis de Kepler
Retrato de Isaac Newton em
1689 (46 anos) por
Godfrey Kneller.
10 | 40
Isaac Newton
“Se vi mais longe foi por estar de pé sobre ombros de gigantes.”
Isaac Newton, carta a Robert Hooke – 5/2/1676
11 | 40
Leis da Mecânica
1ª Lei: Princípio da Inércia
Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em uma
linha reta, a menos que seja forçado a mudar aquele estado por forças aplicadas
sobre ele
Exemplo de aplicação da 1ª Lei de Newton.
12 | 40
Referencial Inercial
Referencial onde a 1ª Lei é válida. Ou seja, se uma partícula não está sujeita a
forças, então está parada ou se movimentando em linha reta e com velocidade
constante.
Exemplo de Referencial Inercial e Não-Inercial.
13 | 40
Leis da Mecânica
2ª Lei: Princípio fundamental da dinâmica
ÿ
⃗
F “ m⃗
a
14 | 40
Leis da Mecânica
3ª Lei: Lei da ação e reação
Quando dois corpos interagem entre si, a força ⃗
FBA exercida pelo corpo B sobre o
corpo A tem a mesma magnitude e o sentido oposto ao da força ⃗
FAB exercida pelo
corpo A sobre o corpo B.
15 | 40
Índice
Leis de Kepler
Mecânica de Newton
Lei da gravitação de Newton
Entendendo as órbitas
Velocidade de escape
Efeitos de maré
16 | 40
Lei da Gravitação Universal
⃗
F12 “ ´
Gm1m2
r2
12
r̂12
§ Ação e reação
§ Forças iguais nos dois
corpos
§ Forças na linha que une os
corpos
§ Ação universal, na Terra
(maçã) e espaço (Lua)
17 | 40
Evolução das ideias
As leis de Kepler são empíricas, uma descrição dos dados de Brahe. Newton propôs um paradigma. Ele
deduziu as leis de Kepler a partir da sua Mecânica e Gravitação.
18 | 40
Teorema das cascas
A lei de Newton está enunciada para uma massa pontual. Mas podemos aplicá-la a massas extensas. O
Teorema das Cascas é fundamental em Astrofísica.
19 | 40
Índice
Leis de Kepler
Mecânica de Newton
Lei da gravitação de Newton
Entendendo as órbitas
Velocidade de escape
Efeitos de maré
20 | 40
Movimento orbital
Órbitas possíveis
21 | 40
Lua em queda
Newton mostrou que a forma de entender a órbita da Lua é vê-la como um objeto em contínua queda.
22 | 40
Imponderabilidade
A força gravitacional na ISS é apenas 12% menor que no solo. Os astronautas estão em contínua queda,
numa situação chamada de imponderabilidade. Parece que estão flutuando, mas na verdade estão caindo!
23 | 40
Mudanças de órbitas
Para um objeto mudar de órbita, é preciso sofrer ação de alguma força, como atração gravitacional de
outro corpo, atrito, ou então propulsão (foguetes).
24 | 40
Centro de Massa
Corpos binários (ou múltiplos) orbitam o Centro de Massa do Sistema (abrir os
gifs).
25 | 40
Sistemas múltiplos
§ São conhecidos sistemas de até 7 estrelas!
§ Há várias distribuições possíveis
Estrelas binárias de Tatooine, no filme Stars Wars.
Diagrama de Móbile mostrando
esquemas de sistemas múltiplos.
26 | 40
Sistemas múltiplos
Ilustração de HD 98800, um sistema quádruplo composto por 4 estrelas T tauri (estrelas jovens). Há um
disco de poeira indicando um sistema planetário em formação. É possível que haja exoplanetas já formados
no sistema.
27 | 40
Lobo de Roche
O lobo de Roche define os locais no espaço onde domina a atração gravitacional de cada estrela, levando
em consideração a rotação do sistema.
28 | 40
Posições de equilíbrio gravitacional
Variáveis cataclísmicas são sistemas onde uma das estrelas preenche o Lobo de Roche e seu material cai
sobre a outra estrela.
https://www.youtube.com/watch?v=774B8-9B4Ow
29 | 40
James Webb
O Telescópio Espacial James Webb está no Ponto Lagrangeano 2 do Sistema Terra-Sol. Isso traz muitas
vantagens para observação.
https://www.youtube.com/watch?v=774B8-9B4Ow
30 | 40
Índice
Leis de Kepler
Mecânica de Newton
Lei da gravitação de Newton
Entendendo as órbitas
Velocidade de escape
Efeitos de maré
31 | 40
Velocidade de escape
É preciso atingir uma velocidade mínima para escapar da atração
gravitacional de um objeto.
§ Terra: 11.2 km/s
§ Lua: 2.38 km/s
§ Marte: 5.0 km/s
§ Júpiter: 60.2 km/s
§ Sol: 617.5 km/s
§ Via Láctea: 550 km/s
§ Buraco Negro: 300000
km/s
32 | 40
Previsão Teórica
Karl Schwarzschild encontrou previu os Buracos Negros em 1915.
33 | 40
Índice
Leis de Kepler
Mecânica de Newton
Lei da gravitação de Newton
Entendendo as órbitas
Velocidade de escape
Efeitos de maré
34 | 40
Causas das marés
As marés são causadas pela força gravitacional entre a Lua e a Terra e pelo movimento de rotação da Terra
em torno do centro do sistema.
35 | 40
Causas das marés
A gravidade do Sol também causa marés, mas como ele está muito longe, o efeito dele é apenas metade do
efeito da Lua.
36 | 40
Atrito
As forças de maré geram atritos na Terra e na Lua, que freiam suas rotações em torno do próprio eixo e
diminuem as órbitas.
37 | 40
Consequências
§ Lua se afasta (3.8 cm por ano)
§ Duração do dia aumenta
§ Aprox 23h na época dos dinossauros
§ Dias mais curtos, anos com mais dias
§ Aprox 400 dias na época dos dinossauros
§ A Lua tem a mesma face voltada para nós
38 | 40
Limite de Roche
O limite de Roche é a distância mínima do
centro do planeta que um satélite pode
chegar sem se tornar instável frente a
rompimento por maré.
Édouard Roche, 17/10/1820
– 27/04/1883.
39 | 40
Limite de Roche
d “ C 3
c
ρp
ρs
Rp
A distância mínima (d) depende da
densidade do Planeta (ρp) e do
satélite (ρs), do raio do satélite (Rs) e
da constante de Roche, que varia com
o tipo de corpo (C “ 2.44 para
satélites líquidos e C “ 1.38 para
satélites rochosos). Satélite destruído por forças de maré
quando ultrapassa o limite de Roche.
40 | 40
astro1.02.pdf

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a astro1.02.pdf

Semelhante a astro1.02.pdf (20)

Cosmologia
CosmologiaCosmologia
Cosmologia
 
Gravitação universal
Gravitação universalGravitação universal
Gravitação universal
 
Buraco negro
Buraco negroBuraco negro
Buraco negro
 
Física - Gravitação universal -
Física - Gravitação universal -Física - Gravitação universal -
Física - Gravitação universal -
 
Tema 01 Cosmologia.pptx
Tema 01 Cosmologia.pptxTema 01 Cosmologia.pptx
Tema 01 Cosmologia.pptx
 
Andre ondas grav
Andre ondas gravAndre ondas grav
Andre ondas grav
 
Física moderna
Física modernaFísica moderna
Física moderna
 
Gravitação e satelites
Gravitação e satelitesGravitação e satelites
Gravitação e satelites
 
Arquiteturadouniverso
ArquiteturadouniversoArquiteturadouniverso
Arquiteturadouniverso
 
Física expansionismo2
Física expansionismo2Física expansionismo2
Física expansionismo2
 
Física - Leis de Kepler, Geocentrismo, Heliocentrismo
Física - Leis de Kepler, Geocentrismo, HeliocentrismoFísica - Leis de Kepler, Geocentrismo, Heliocentrismo
Física - Leis de Kepler, Geocentrismo, Heliocentrismo
 
Cosmologia palestra
Cosmologia palestraCosmologia palestra
Cosmologia palestra
 
O nascimento da ciencia experimental
O nascimento da ciencia experimentalO nascimento da ciencia experimental
O nascimento da ciencia experimental
 
A natureza da luz
A natureza da luzA natureza da luz
A natureza da luz
 
Raios Cosmicos
Raios CosmicosRaios Cosmicos
Raios Cosmicos
 
O futuro do universo e da humanidade
O futuro do universo e da humanidadeO futuro do universo e da humanidade
O futuro do universo e da humanidade
 
Gravidade Universal Ezequiel
Gravidade Universal EzequielGravidade Universal Ezequiel
Gravidade Universal Ezequiel
 
Optica Geometrica
Optica GeometricaOptica Geometrica
Optica Geometrica
 
Os movimentos do sol
Os movimentos do solOs movimentos do sol
Os movimentos do sol
 
Gravitação universal
Gravitação universalGravitação universal
Gravitação universal
 

astro1.02.pdf

  • 1. Curso de Astrofísica I Tema 02: Gravitação Prof. Alexandre Zabot
  • 2. Índice Leis de Kepler Mecânica de Newton Lei da gravitação de Newton Entendendo as órbitas Velocidade de escape Efeitos de maré 1 | 40
  • 3. Índice Leis de Kepler Mecânica de Newton Lei da gravitação de Newton Entendendo as órbitas Velocidade de escape Efeitos de maré 2 | 40
  • 4. Geocentrismo § Geocentrismo era o modelo mais aceito na época de Kepler § Matematizado por Ptolomeu no Almagesto („100 dC). § Órbitas circulares § Epiciclos § Explicava os dados e era consistente com a filosofia Sistema Geocêntrico de Ptolomeu. 3 | 40
  • 5. Johannes Kepler § 27/12/1571 – 15/11/1630 § Mysterium Cosmographicum (1596) § Defendeu o heliocentrismo de Copérnico (1543). § 1600: Trabalho com Tycho Brahe § 1609: Astronomia Nova § Trabalho com dados de Brahe (†1601) § Duas primeiras leis § 1619: Harmonices Mundi § Terceira lei § Muito ignorado por contemporâneos, como Galileu e Descartes. Kepler em 1610. 4 | 40
  • 6. Elipse Como desenhar uma elipse. Definição geométrica. 5 | 40
  • 7. Leis de Kepler 1ª lei Todos os planetas se movem em órbitas elípticas com o Sol em um dos focos. Primeira lei de Kepler. 6 | 40
  • 8. Leis de Kepler 2ª lei Uma linha ligando qualquer planeta ao Sol varre áreas iguais em tempos iguais. Segunda lei de Kepler. 7 | 40
  • 9. Leis de Kepler 3ª lei O quadrado do período de qualquer planeta é proporcional ao cubo do semi-eixo maior de sua órbita: ˆ P1 P2 ˙2 “ ˆ a1 a2 ˙3 Terceira lei de Kepler aplicada ao Sistema Solar. 8 | 40
  • 10. Índice Leis de Kepler Mecânica de Newton Lei da gravitação de Newton Entendendo as órbitas Velocidade de escape Efeitos de maré 9 | 40
  • 11. Isaac Newton § 25/12/1642 – 20/03/1727 § Philosophiæ Naturalis Principia Mathematica (1687) § Livro mais importante da história da ciência § Base de toda mecânica dos próximos 200 anos! § Leis da mecânica § Leis da gravitação § Dedução das leis de Kepler Retrato de Isaac Newton em 1689 (46 anos) por Godfrey Kneller. 10 | 40
  • 12. Isaac Newton “Se vi mais longe foi por estar de pé sobre ombros de gigantes.” Isaac Newton, carta a Robert Hooke – 5/2/1676 11 | 40
  • 13. Leis da Mecânica 1ª Lei: Princípio da Inércia Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em uma linha reta, a menos que seja forçado a mudar aquele estado por forças aplicadas sobre ele Exemplo de aplicação da 1ª Lei de Newton. 12 | 40
  • 14. Referencial Inercial Referencial onde a 1ª Lei é válida. Ou seja, se uma partícula não está sujeita a forças, então está parada ou se movimentando em linha reta e com velocidade constante. Exemplo de Referencial Inercial e Não-Inercial. 13 | 40
  • 15. Leis da Mecânica 2ª Lei: Princípio fundamental da dinâmica ÿ ⃗ F “ m⃗ a 14 | 40
  • 16. Leis da Mecânica 3ª Lei: Lei da ação e reação Quando dois corpos interagem entre si, a força ⃗ FBA exercida pelo corpo B sobre o corpo A tem a mesma magnitude e o sentido oposto ao da força ⃗ FAB exercida pelo corpo A sobre o corpo B. 15 | 40
  • 17. Índice Leis de Kepler Mecânica de Newton Lei da gravitação de Newton Entendendo as órbitas Velocidade de escape Efeitos de maré 16 | 40
  • 18. Lei da Gravitação Universal ⃗ F12 “ ´ Gm1m2 r2 12 r̂12 § Ação e reação § Forças iguais nos dois corpos § Forças na linha que une os corpos § Ação universal, na Terra (maçã) e espaço (Lua) 17 | 40
  • 19. Evolução das ideias As leis de Kepler são empíricas, uma descrição dos dados de Brahe. Newton propôs um paradigma. Ele deduziu as leis de Kepler a partir da sua Mecânica e Gravitação. 18 | 40
  • 20. Teorema das cascas A lei de Newton está enunciada para uma massa pontual. Mas podemos aplicá-la a massas extensas. O Teorema das Cascas é fundamental em Astrofísica. 19 | 40
  • 21. Índice Leis de Kepler Mecânica de Newton Lei da gravitação de Newton Entendendo as órbitas Velocidade de escape Efeitos de maré 20 | 40
  • 23. Lua em queda Newton mostrou que a forma de entender a órbita da Lua é vê-la como um objeto em contínua queda. 22 | 40
  • 24. Imponderabilidade A força gravitacional na ISS é apenas 12% menor que no solo. Os astronautas estão em contínua queda, numa situação chamada de imponderabilidade. Parece que estão flutuando, mas na verdade estão caindo! 23 | 40
  • 25. Mudanças de órbitas Para um objeto mudar de órbita, é preciso sofrer ação de alguma força, como atração gravitacional de outro corpo, atrito, ou então propulsão (foguetes). 24 | 40
  • 26. Centro de Massa Corpos binários (ou múltiplos) orbitam o Centro de Massa do Sistema (abrir os gifs). 25 | 40
  • 27. Sistemas múltiplos § São conhecidos sistemas de até 7 estrelas! § Há várias distribuições possíveis Estrelas binárias de Tatooine, no filme Stars Wars. Diagrama de Móbile mostrando esquemas de sistemas múltiplos. 26 | 40
  • 28. Sistemas múltiplos Ilustração de HD 98800, um sistema quádruplo composto por 4 estrelas T tauri (estrelas jovens). Há um disco de poeira indicando um sistema planetário em formação. É possível que haja exoplanetas já formados no sistema. 27 | 40
  • 29. Lobo de Roche O lobo de Roche define os locais no espaço onde domina a atração gravitacional de cada estrela, levando em consideração a rotação do sistema. 28 | 40
  • 30. Posições de equilíbrio gravitacional Variáveis cataclísmicas são sistemas onde uma das estrelas preenche o Lobo de Roche e seu material cai sobre a outra estrela. https://www.youtube.com/watch?v=774B8-9B4Ow 29 | 40
  • 31. James Webb O Telescópio Espacial James Webb está no Ponto Lagrangeano 2 do Sistema Terra-Sol. Isso traz muitas vantagens para observação. https://www.youtube.com/watch?v=774B8-9B4Ow 30 | 40
  • 32. Índice Leis de Kepler Mecânica de Newton Lei da gravitação de Newton Entendendo as órbitas Velocidade de escape Efeitos de maré 31 | 40
  • 33. Velocidade de escape É preciso atingir uma velocidade mínima para escapar da atração gravitacional de um objeto. § Terra: 11.2 km/s § Lua: 2.38 km/s § Marte: 5.0 km/s § Júpiter: 60.2 km/s § Sol: 617.5 km/s § Via Láctea: 550 km/s § Buraco Negro: 300000 km/s 32 | 40
  • 34. Previsão Teórica Karl Schwarzschild encontrou previu os Buracos Negros em 1915. 33 | 40
  • 35. Índice Leis de Kepler Mecânica de Newton Lei da gravitação de Newton Entendendo as órbitas Velocidade de escape Efeitos de maré 34 | 40
  • 36. Causas das marés As marés são causadas pela força gravitacional entre a Lua e a Terra e pelo movimento de rotação da Terra em torno do centro do sistema. 35 | 40
  • 37. Causas das marés A gravidade do Sol também causa marés, mas como ele está muito longe, o efeito dele é apenas metade do efeito da Lua. 36 | 40
  • 38. Atrito As forças de maré geram atritos na Terra e na Lua, que freiam suas rotações em torno do próprio eixo e diminuem as órbitas. 37 | 40
  • 39. Consequências § Lua se afasta (3.8 cm por ano) § Duração do dia aumenta § Aprox 23h na época dos dinossauros § Dias mais curtos, anos com mais dias § Aprox 400 dias na época dos dinossauros § A Lua tem a mesma face voltada para nós 38 | 40
  • 40. Limite de Roche O limite de Roche é a distância mínima do centro do planeta que um satélite pode chegar sem se tornar instável frente a rompimento por maré. Édouard Roche, 17/10/1820 – 27/04/1883. 39 | 40
  • 41. Limite de Roche d “ C 3 c ρp ρs Rp A distância mínima (d) depende da densidade do Planeta (ρp) e do satélite (ρs), do raio do satélite (Rs) e da constante de Roche, que varia com o tipo de corpo (C “ 2.44 para satélites líquidos e C “ 1.38 para satélites rochosos). Satélite destruído por forças de maré quando ultrapassa o limite de Roche. 40 | 40